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Introdução

O presente trabalho em que será abordado e subordinado ao tema osteoporose,


mastalgia e mastite, Osteoporose é a doença metabólica óssea mais comum, tendo uma
elevada taxa de morbilidade. É considerado um grave problema de saúde pública, sendo
uma das mais importantes doenças associadas com o envelhecimento. A doença
progride lentamente e raramente apresenta sintomas durante a evolução. É uma doença
que se caracteriza por alterações esqueléticas que comprometem a resistência óssea,
predispondo o indivíduo à fracturas.

No que diz respeito a organização do trabalho, a primeira parte reservado a introdução,


que vem seguida da problematização, justificativa e dos objectivos gerais e específicos,
a segunda esta patente a revisão bibliográfica onde estão desenvolvidos os conteúdos do
tema e a terceira e última parte esta a conclusão que posteriormente é seguida da
referências bibliográficas.

Como qualquer obra, esta sujeita a erros e falhas. Desde já esperamos a compreensão do
leitor.

Objetivos

Objetivo geral

 Compreender osteoporose, mastalgia e mastite.

Objetivos específicos

 Conhecer tipos de transtornos ansiosos;


 Descrever Principais sintomas dos transtornos de ansiedade;
 Conhecer a base principal para o tratamento dos transtornos ansiosos.
Metodologia

Segundo Rodrigues (2007) metodologia é um conjunto de abordagens, técnicas e


processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição
objectiva do conhecimento, de uma maneira sistemática. No âmbito de trabalho
científico o investigador deve explicar de forma detalhada o tipo de pesquisa, as
técnicas usadas para obter os dados a serem apresentados e analisados no trabalho.

Para a realização do presente trabalho, foi usado o método de estudo bibliográfico que
consiste a partir de material já publicado constituído principalmente de Manuais,
artigos, documentos fornecido por OMS.
Osteoporose

A osteoporose é uma condição mais comum em mulheres acima dos 45 anos que deixa
os ossos frágeis e porosos. À medida que vai progredindo com o avançar da idade, a
doença aumenta o risco de fraturas, especialmente do quadril, da costela e colo do
fêmur.

A estrutura do nosso esqueleto vive em constante renovação. Ganhamos massa óssea até
os 20 anos de perdemos com maior velocidade depois dos 40. Dois tipos de células – os
osteoclastos e os osteoblastos – estão envolvidos no ciclo de renovação dos ossos. Os
osteoclastos promovem a absorção de minerais, eliminando áreas de tecido ósseo e
criando umas cavidades.

Epidemiologia:

A osteoporose acomete preferencialmente indivíduos idosos, mais frequentemente


mulheres acima de 45 anos de idade, embora o sexo masculino também possa ser
acometido. Indivíduos da raça negra são menos predispostos a sofrerem de osteoporose
do que brancos e asiáticos.

Fisiopatologia

A perda de massa óssea é uma consequência inevitável do processo de envelhecimento,


contudo nestes pacientes, verificam-se alterações ósseas quantitativas que consistem na
redução da densidade óssea (determinada por uma aquisição deficiente do pico de massa
óssea na adolescência e do aumento do grau de perda óssea ao longo da vida) e
qualitativas que consistem na desestruturação da sua micro arquitectura.

Etiologia:

 Deficiência hormonal relacionada com idade avançada: estrógenos (mulher na


pós menopausa) e andrógenos (homem)
 Doenças hormonais (ex: hiperparatiroidismo, hipertiroidismo, Diabetes
Mellitus)
 Doenças gastrointestinais (ex: síndromes de má absorção)
 Medicamentos: tratamento prolongado com corticosteróides, barbitúricos e
anticonvulsionantes; excesso de Vitamina D e A
 Estilo de vida: sedentarismo, tabagismo e alcoolismo
 Neoplasias (ex: leucemia, linfoma)
 Factores genéticos e hereditariedade: filhas de mães ou pais com osteoporose,
têm maior predisposição à desenvolver a doença
 Miscelânea: infecçã por HIV, AR, Desnutrição calórica-protéica, doenças do
tecido conjuntivo, deficiência de vitamina C

Quadro clínico:

 Geralmente assintomática até a fractura ocorrer, contudo, o doente pode referir


dor na região lombar. As fracturas ocorrem espontaneamente ou após
traumatismos mínimos e afectam geralmente os seguintes segmentos ósseos:
 Coluna vertebral (fractura ou colapso) – manifesta-se por dor ou
deformidade óssea, e ou perda da altura (por cifose ou colapso vertebral)
 Anca (cabeça e colo do fémur)
 Antebraço ou punho.

Complicações

As complicações da osteoporose resultam da fragilidade óssea. Sendo assim, podemos


ter:

 Fracturas (vértebras, anca, antebraço, punho)


 Atraso na consolidação de fracturas ou pseudoartrose
 Compressão da medula por colapso de corpos vertebrais
 Imobilidade prolongada e suas consequências (trombose venosa profunda,
embolia pulmonar, pneumonia de estase…)

Exames auxiliares e Diagnóstico

O diagnóstico é baseado na clínica, com o suporte dos exames auxiliares. Deve-se


suspeitar sempre que se apresentar um paciente idoso (> 50 anos) com:

 Dor ou deformidade óssea


 História de fractura por trauma ligeiro ou mesmo sem história de trauma
 Atraso de consolidação de uma fractura.

Exames auxiliares

Não há um padrão típico que se espera no resultado das análises e tudo depende da
causa da osteoporose. Ao nível distrital, poucas análises estão disponíveis para um
estudo completo da osteoporose, portanto o TMG deve ter em conta as seguintes:
 Hemograma e VS – pode auxiliar no diagnóstico de algumas condições
associadas à osteoporose como por exemplo a leucocitose e anemia na
leucemia, e a anemia na desnutrição.
 Bioquímica: cálcio, fósforo, creatinina, fosfatase alcalina, transaminases,
albumina
 Hipoalbuminémia, com cálcio e fósforo baixo, e anemia sugere
desnutrição, quer primária (deficit nutricional) ou secundária (doenças
crónicas, síndrome de má absorção)
 Hipercalcémia pode fazer pensar em hiperparatiroidismo primário
 Creatinina elevada, hiperfosfatémia, hipocalcémia pode fazer pensar em
hiperparatiroidismo secundário
 Radiografia: o radiologia é de baixa sensibilidade e mostra sinais de
perda da massa óssea (osteopenia) apenas quando esta perda for superior
a 30 – 50%, contudo pode ilustrar achados evidentes como:
 Fracturas
 Diminuição do contraste radiológico entre os ossos e tecidos adjacentes
(indicando osteopenia)
 Deformidades vertebrais (colapso dos espaços vertebrais, desvios anormais da
coluna)

Diagnóstico Diferencial:

 Osteomalácia – manifesta-se por dor esquelética difusa e fraqueza muscular. A


dor é de baixa intensidade e aumenta com a actividade, é mais proeminente
nos quadris, resultando em marcha antiálgica. As fracturas ósseas também
podem ocorrer e levar à deformidades. Bioquímica pode revelar fosfatase
alcalina elevada e hipocalcémia.
 Tumores ósseos (primários ou metastáticos) – tratam-se quase de neoplasia
malignas que cursam com sintomas constitucionais inespecíficos como
emagrecimento, astenia, anorexia. Nos metastáticos, geralmente estão
presentes as manifestações do tumor primário.

Conduta

Não farmacológica:
 Dieta com elevado teor calórico contendo Vitamina D e cálcio (banana, leite,
ovos, peixe, gergelim, fígado).
 Exposição diária ao sol (para síntese de vitamina D) por meia hora por dia nas
pessoas de pele clara e uma hora nas pessoas de pele escura.
 Exercícos (caminhada por pelo menos 30 minutos, 3 vezes por semana).
 Retirar ou reduzir factores de risco modificáveis (tabagismo, corticosteróides,
alcoolismo)
 Considerar terapia de reposição hormonal em mulheres pós menopáusica

Farmacológica:

O tratamento farmacológico varia de acordo com a causa e deve ser manejado por um
médico experiente. Perante suspeita destes casos, procure estabilizar eventuais
intercorrências e refira ou transfira o paciente para beneficiar de seguimento mais
especializado

A prevenção

 Seguir uma dieta balanceada, com as quantidades adequadas de cálcio e


vitamina D
 Evitar o consumo de álcool em excesso
 Não fumar
 Praticar exercícios regularmente
 Fazer a reposição hormonal quando indicado
 Fazer a densitometria óssea anualmente a partir dos 50 anos.

Mastalgia

Mastalgia é o termo que utilizamos para descrever o sintoma de dor nas mamas. É um
sintoma frequente, já que cerca de 60 a 70% das mulheres ao longo da vida reprodutiva
apresentarão esta queixa, mas apenas 10 a 20% das pacientes experimentarão uma
mastalgia severa.

É motivo frequente de consulta ao mastologista, seja pelo medo da associação com o


câncer de mama ou pela intensidade da dor que pode causar diminuição da qualidade de
vida.

O médico mastologista tem a responsabilidade de assegurar à paciente que o sintoma


não tem nenhuma relação com o câncer de mama, através do exame físico das mamas e
exames complementares como mamografia e ultrassom de acordo com a necessidade de
cada caso.

Classificação (tipos de mastalgia)

 Cíclica

É o tipo mais comum de dor nas mamas, acomete principalmente mulheres na faixa dos
30 aos 40 anos.

Como o nome diz, ela ocorre em ciclos, em geral 1 a 2 semanas antes do período
menstrual, é de caráter bilateral e difusa, podendo irradiar para axila e braço. Costuma
melhorar espontaneamente após a menstruação.

 Não cíclica

Este tipo de mastalgia ocorre mais em mulheres na faixa etária dos 40 aos 50 anos, em
geral é unilateral e mais localizada, e parece estar relacionada ao período do climatério.
Em 50% dos casos a dor pode ter resolução espontânea, mas nos casos refratários o
alivio da dor tem baixa resposta aos tratamentos.

 Dor de origem extra-mamária

Neste tipo de dor há relato de sintoma na mama mas a origem é de outro local ou órgão.
A etiologia mais comum deste tipo de dor é osteomuscular. Outros exemplos são:
angina pectoris, colelitíase (cálculos biliares), espondilite cervical, herpes zoster.

Etiologia

Dor mamária localizada geralmente é causada por uma massa, como cisto mamário ou
uma infeção (p. ex., mastite, abscesso). A maioria dos cânceres de mama não causa dor.

Dor difusa bilateral pode ser causada por alterações fibrocísticas ou, menos comumente,
mastite bilateral difusa. Entretanto, dor difusa bilateral é muito comum em mulheres
sem anormalidades mamárias. As causas mais comuns nessas mulheres são

Alterações hormonais que causam proliferação do tecido mamário (p. ex., fase lútea,
início da gestação, mulheres em uso de estrogênio ou progesterona)

Grandes mamas pendulares e estiramento dos ligamentos suspensores de Coopera


avaliação
Existem causas muito bem estabelecidas, mas evidencias apontam para uma interação
entre fatores hormonais, metabólicos e emocionais. A única causa hormonal bem
estabelecida é a hiperprolactinemia.

Exames

Deve-se realizar um teste de gestação se a dor não tiver causa aparente e se iniciou há
poucos meses, particularmente se outros sinais forem compatíveis com gestação.

Outros exames são raramente indicados—apenas se os achados físicos de outro


problema indicarem sua necessidade.

Tratamento

Tratamento

Para mastalgia relacionada à menstruação, paracetamol ou anti-inflamatórios não


esteroides (AINEs) são eficazes. Se a dor é intensa, um ciclo curto de danazol ou
tamoxifeno pode ser ministrado. Esses fármacos inibem o estrogênio e a progesterona.
Se estrogênio ou progesterona estão sendo usados, a interrupção pode ser necessária.

Para dor relacionada à gestação, o uso de um sutiã firme e o uso de paracetamol, ou


ambos, pode ajudar.

A maioria dos casos não há necessidade de tratamentos medicamentosos, já que uma


consulta com o mastologista pode ser muito tranquilizadora para o paciente. Algumas
medidas não medicamentosas (comportamentais) também podem ser úteis e serão
descritas ao final deste artigo.

Apenas os casos de mastalgia muito intensa e que causam um prejuízo para a vida
pessoal e social é que devem ser tratados com medicamentos (Ex. tamoxifeno), e que
serão escolhidos pelo profissional de acordo com o tipo de mastalgia, idade e
preferencia do próprio paciente, uma vez que algumas medicações podem apresentar
efeitos colaterais indesejáveis.

comportamentais para pacientes com mastalgia:

Evite usar sutiã muito apertado, especialmente aqueles que tem aro de metal para dar
sustentação. Evite dormir com sutiã apertado, e caso já esteja acostumada, dê
preferencia para tops esportivos não muito apertados;
Evite a ingestão de alimentos ou líquidos que tenham xantinas (ex. café, chás,
chocolates, refrigerantes.);

Converse com seu médico sobre o uso de algumas vitaminas e produtos naturais. Apesar
dos estudos clínicos não terem demonstrado uma eficácia significativa, algumas
mulheres apresentam alívio da dor utilizando estas substancias. (Ex. vitamina E, óleo de
prímula). Caso não observe melhora após alguns meses de uso, interrompa a medicação;

Se você está na menopausa e faz terapia de reposição hormonal, considere a


possibilidade de reduzir a dose do hormônio utilizado ou intercalar o uso em dias
alternados. Em ultimo caso pode ser necessário a interrupção da terapia hormonal caso a
mastalgia seja muito severa.

Mastite

A mastite é um processo inflamatório de um ou mais segmentos da mama caracterizado


principalmente pela dor. Dependendo do caso, ela pode ou não se tornar uma infecção
bacteriana.

Sintomas

Começa com dor, pode haver vermelhidão na pele e sensação de calor na mama ao tocá-
la. Em alguns casos, a mulher pode ter náusea e até uma febrícula, como na gripe.

Fatores podem desencadear o problema

Grande parte dos casos de mastite ocorre durante a amamentação, normalmente duas ou
três semanas após o parto. Um dos principais fatores que podem desencadear a
inflamação é a pega incorreta do bebê. A sucção errada pode fazer com que surjam
fissuras no tecido do mamilo que acabam se tornando porta de entrada para as bactérias.
Bebês com freio de língua curto e que usam mamadeiras ou chupetas estão mais
propensos a ter pega incorreta.

Há uma terceira fase da mastite que ocorre quando tem bolsas de pus dentro da mama
que não conseguem sair. É uma situação grave e, às vezes, é preciso fazer uma cirurgia
de drenagem. Se o procedimento não for feito e o pus ficar acumulado por muito tempo,
pode ocorrer uma infecção generalizada, chamada sepse, que pode levar até a óbito.
Não, de forma alguma. Ela precisa ser tratada e cuidada, mas não impede que a mãe
amamente. Já existem remédios específicos que não passam pelo leite e não afetam o
bebê.

Tratamento

Geralmente se é uma mastite que você percebe bem no início, o tratamento consiste em
cuidados locais, como compressas frias e ordenhas, que costumam ter bom resultados.
Em alguns casos, o médico pode até receitar um analgésico. Agora, se for uma mastite
já instalada com secreção e pus é necessário o uso de antibióticos. Porém, só um
especialista vai poder fazer essa avaliação para prescrever a medicação, caso seja
necessário. Prevenção

Uma das medidas que ajuda a prevenir a mastite é limpar a mama antes e após as
mamadas com um pano com água, além de estar sempre com as mãos limpas. Quando
há uma quantidade de leite muito grande no peito e a mama está inchada, surge um
ambiente mais propício para a bactéria se proliferar. Se o leite não estiver circulando,
fica como um meio de cultura para a bactéria. Essa é outra causa de abscesso da mama e
a mastite. Então, se esse for o caso, é recomendado fazer uma ordenha manual do leite
em excesso para aliviar a mama. Você pode congelar e doar também!
Conclusão
Bibliografia

1. Harrison, MANUAL DE MEDICINA, 15ª edição, McGraw-Hill, 2002


2. Jr, Lawrence M. Tierney; McPhee, Stephen J.; Papadakis, Maxine A.; CMDT –
CURRENT MEDICAL DIAGNOSIS & TREATMENT. 44a edition, McGraw-
Hill, 2005
3. Ministério da Saúde de Moçambique, MONOGRAFIAS - ARTOSE, Editor
Conselho Interhospitalar de Cooperação, 2003
4. Goldam L., Ausiello D., Cecil Medicina, 23ª edição, Elsevier Editora Ltda, 2009

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