Moléstias – Aula 1 – 03.03.
22 7- Suspensão da importação de aves, ovos
Programa Nacional de Sanidade Avícola
– PNSA (MAPA).
- Aves ornamentais, residentes e migratórias.
- Estrutiocultura: Criação de avestruzes.
- Avicultura industrial.
- Avicultura de subsistência.
Objetivos do PNSA:
- Ações que possibilitem a certificação sanitária de
plantéis avícolas.
- Estimular a criação de produtos avícolas mais
saudáveis para o mercado.
PNSA – Atuação:
1- Vigilância epidemiológica e sanitária das
principais doenças aviárias – Vigilância
Oficial:
 Doença de NewCastle (DNC)
 Influenza aviária (IA)
 Salmoneloses: S. gallinarum, S. pullorum, S.
enteritidis e S. typhimurium.
 Micoplasmoses: M. gallisepticum, M.
synoviae, M. malleagridis.
2- Assistência e erradicação dos focos das
doenças de controle oficial.
3- Padronização das medidas de biosseguridade
e de desinfecção.
4- Realização de inquérito epidemiológico local.
5- Vigilância sanitária realizada pelo VIGIAGRO
nos pontos de ingresso de material genético
(portos, aeroportos e postos de fronteira).
6- Controle e fiscalização do trânsito de
animais:
GTA: Guia de trânsito animal.
Nome do profissional responsável pela
emissão da guia.
Indicar a quantidade de machos e fêmeas OU
a quantidade total de animais.
Dados de vacinação contra doença de
Newcastle realizada no plantel de origem.
Dados da unidade local em que o
estabelecimento de origem está cadastrado.
Med. Vet. Oficial ou habilitado pelo mapa.
Cópia do certificado sanitário de origem em
anexol.
férteis, produtos e subprodutos avícolas
procedentes dos países onde foram
notificadas as ocorrências de influenza
aviária.
8- Impossibilidade da importação de aves vivas
de companhia: Reestruturação da estação
quarentenária.
9- Monitoramento de todo material genético
avícola de ingresso no país.
10- Capacitação dos médicos veterinários oficiais;
treinar o serviço oficial em detecção de
doenças avícolas de controle oficial.
Definições:
ESTABELECIMENTOS AVÍCOLAS DE CONTROLES
PERMANENTES:
Granjas de seleção genética de reprodutoras
primárias (linhas puras), granjas bisavoseiras, granjas
avoseiras, granjas matrizeiras, granjas de aves
reprodutoras livres de patógenos específicos (SPF) e
os incubatórios destes estabelecimentos.
ESTABELECIMENTOS AVÍCOLAS DE CONTROLES
EVENTUAIS:
Estabelecimentos avícolas produtores de ovos
comerciais, frango de corte, exploração de outras aves
silvestres, e/ou ornamentais, e/ou exóticas ou não, e
os incubatórios destes estabelecimentos.
MICOPLASMOSES:
Micoplasma é uma das principais doenças aviárias na
indústria avícola no Brasil.
São enfermidades que causam, principalmente,
problemas respiratórios, urogenitais e articulatórios
nas aves.
Transmissão:
- Forma horizontal: Aerossóis, acasalamentos e
inseminações artificiais.
- Forma direta / indireta: Contato direto com
secreções respiratórias.
- Forma vertical: Infecção do ovo.
Existem três micoplasmas de importância econômica
na produção avícola, o Mycoplasma gallisepticum,
Mycoplasma synoviae, Mycoplasma
meleagridis, sendo que todos esses agentes podem
causar enfermidade subclínica ou clínica nas aves.
As formas clássicas dessas infecções são as seguintes:
 Doença crônica respiratória das galinhas (DCR)
 Sinusite infecciosa dos perus
 Sinovite infecciosa
 Aerossaculite das aves
A disseminação horizontal da infecção é em geral
muito rápida entre as aves de um mesmo galpão
alcançando 100% das mesmas em poucas semanas. A
transmissão vertical em aves comerciais é uma das
principais razões pela dificuldade em controlar e
erradicar a enfermidade.
Diagnóstico:
O diagnóstico epidemiológico em frangos de corte em
idade de abate pode ser realizado por monitoramento
sorológico e etiológico.
- Testes sorológicos: Soroaglutinação em placa (SAR),
a inibição da hemaglutinação (HI) e o ELISA são testes
baratos e fáceis de desenvolver.
- Biologia molecular: PCR.
O estabelecimento avícola participante do PNSA não
poderá utilizar:
- Vacina de qualquer natureza contra a micoplasmose
aviária, em estabelecimentos de controles
permanentes;
- Qualquer vacina preparada com adjuvante oleoso,
durante as quatro semanas que antecedem as provas
laboratoriais;
- Qualquer droga, para a qual exista evidência
científica, que possa interferir nos resultados dos
testes sorológicos ou dificultar o isolamento dos
micoplasmas, no período de três semanas
antecedentes às provas laboratoriais;.
- Somente poderão ser utilizadas outras provas
laboratoriais quando devidamente aprovadas pelo
PNSA.
- Os estabelecimentos avícolas deverão fornecer
mensalmente um calendário de colheitas que será
encaminhado a DFA do Estado onde se localiza, com
cronograma de nascimentos, de importação e as
datas das colheitas rotineiras de material, realizadas
pelo responsável técnico, visando a fiscalização e a
supervisão do serviço oficial.
DOENÇA DE NEWCASTLE E INFLUENZA
AVIÁRIA (viral):
INFLUENZA: Exótica no Brasil – nunca detectada.
Suspeita:
- Notificação obrigatória em casos de suspeita de DNC
ou I.A. com envio de amostras (material de lesão
sugestivo da doença) para um laboratório oficial ou
credenciado pelo MAPA.
- O lote suspeito não pode ser comercializado, mas
pode ser mantido em quarentena ou abatido e
descartado.
- Sequestro de carnes e ovos produzidos durante o
período de incubação da doença.
- Registro de todas as aves, indicando o núm de
mortas com e sem sinais clínicos.
- Constatando a doença, suspender abates até
concluir os trabalhos de limpeza e desinfecção e
realizada a comunicação imediata ao serviço oficial.
CONSTATAÇÃO DA DOENÇA ->
DISGNÓSTICO/CONFIRMAÇÃO DA DOENÇA ->
DESINFECÇÃO E LIMPEZA COM ABATE DO PLANTEL.
Vacinação:
DOENÇA DE NEW CASTLE:
- Estados da federação: Facultativa, observando-se a
situação epidemiológica local
- Estabelecimentos de controle permanente ou
eventuais: Obrigatória quando determinado pelo
MAPA.
- Pequenos produtores podem vacinar sem notificar o
MAPA.
- Granjas de produção podem solicitar a vacinação
caso haja algum caso suspeito dentro ou no entorno
da propriedade.
INFLUENZA AVIÁRIA:
- Só poderá ser realizada com autorização do MAPA
após comprovação da ocorrência da doença, avaliação
de risco e análise epidemiológica.
Confirmação:
Vazio sanitário de 21 dias.
Limpeza e desinfecção completa.
Eliminação de carne e ovos, ração, cama, fezes,
fômites, aves vivas e mortas.
Busca ativa:
- Em caso de uma propriedade ter casos confirmados
dessas doenças, as granjas em um raio de 3km de
distância deverão fazer testes por amostragem. Caso
não façam serão notificadas.
- Granjas em um raio de 7km de distância deverão
fazer uma investigação epidemiológica, avaliar as
suspeitas e o controle das aves.
SALMONELOSES (bactéria):
- Mais comum no Brasil e possui um calendário de
vacinação fixo e pré-organizado.
- Propriedades certificadas possuem um calendário
específico para mandarem relatórios de controle da
doença, devendo fazer testes recorrentes durante o
ano, não podendo vacinar os animais para nenhuma
doença até 4 semanas antes do teste e não utilizar
drogas que possam interferir nos testes até 3
semanas antes (ex.: antibiótico de nenhuma
espécie).
- As empresas deverão encaminhar um calendário
mensal com cronograma de nascimento, importação e
as datas das colheitas rotineiras de material para
harmonizar com as datas de colheitas oficiais e
fiscalização/supervisão no estabelecimento.

DIAGNÓSTICO:
- Teste sempre executados por fiscais ou veterinários
credenciados ou sob a supervisão de um deles –
laboratório oficial e/ou credenciado pelo mapa.

SOROLOGIA ESPECÍFICA E PCR.

OBS: DNC E I.A. NÃO FAZEM SOROLOGIA POIS NÃO

DETECTAM ANTICORPOS NAS DOENÇAS VIRAIS,
PODENDO DAR FALSO POSITIVO, SOMENTE PCR.

MEDIDAS DE BIOSEGURANÇA E CONTROLE

SANITÁRIO:
- Aves ou ovos férteis de linhas puras, bisavós e avós
importadas ou nascidas no Brasil, positivas para
salmoneloses deve ser feito o abate do núcleo e
eliminação de todos os ovos incubados ou não,
provenientes dos núcleos afetados.

- Matrizes positivas para S. gallinarum e S. pullorum:

Abate do núcleo e eliminação de todos os os ovos
incubados ou não, dele provenientes.

- Em estabelecimentos com matrizes positivas para S.

enteritidis e S. typhimurium haverá cancelamento da
certificação de livre e passará a ser considerado
controlado, desde que:
- Suspenda a incubação dos ovos até obter resultados
negativos.
- Novas provas 5 dias após termino da
antibioticoterapia.
- Após 2 testes negativos – Certificado como
controlado para S. enteritidis e S. typhimurium.

AVE DE PRODUÇÃO NÃO SE TRATA, PARTE LOGO

PARA O ABATE PARA EVITAR CUSTOS
DESNECESSÁRIOS.