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02.07.2010
Transformadores de potência
Parte 5: Capacidade de resistir a
curtos-circuitos
Power transformers
Part 5: Ability to withstand short circuit
em 28/11/2011
Impresso por RAFAEL ALVES DA SILVA
ICS 29.180
ISBN 978-85-07-00877-4
Número de referência
ABNT NBR 5356-5:2007
18 páginas
©ABNT 2007
NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
© ABNT 2007
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Impresso no Brasil
Sumário Página
Prefácio.......................................................................................................................................................................iv
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Requisitos com relação à capacidade para resistir a curtos-circuitos ...................................................2
3.1 Geral................................................................................................................................................................2
3.2 Condições de sobrecorrente........................................................................................................................2
3.2.1 Considerações gerais ...................................................................................................................................2
3.2.2 Transformadores com dois enrolamentos separados ..............................................................................2
3.2.3 Transformadores com mais de dois enrolamentos e autotransformadores...........................................4
3.2.4 Transformadores de reforço (série).............................................................................................................5
3.2.5 Transformadores diretamente associados a outros equipamentos ........................................................5
3.2.6 Transformadores especiais e transformadores para serem instalados em sistemas caracterizados
por uma alta taxa de falta .............................................................................................................................5
3.2.7 Comutadores de derivação...........................................................................................................................5
3.2.8 Terminal de neutro ........................................................................................................................................5
4 Demonstração da capacidade para resistir a curto-circuito.....................................................................5
4.1 Capacidade térmica de resistir a curtos-circuitos .....................................................................................6
4.1.1 Geral................................................................................................................................................................6
4.1.2 Valor da corrente de curto-circuito simétrico I ..........................................................................................6
4.1.3 Duração da corrente de curto-circuito ........................................................................................................7
em 28/11/2011
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 5356-5 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo
de Transformadores de Potência (CE-03:014.01). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 06, de 01.06.2006, com o número de Projeto ABNT NBR 5356-5. O seu 2º Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 23.06.2007 a 23.07.2007, com o número de
2º Projeto ABNT NBR 5356-5.
A ABNT NBR 5356, sob o título geral “Transformadores de potência”, tem previsão de conter as seguintes partes:
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Parte 1: Generalidades;
Parte 2: Aquecimento;
Parte 4: Guia para ensaios de impulso atmosférico e de manobra para transformadores e reatores;
Parte 6: Reatores;
Esta primeira edição da ABNT NBR 5356-5 cancela e substitui a primeira edição da ABNT NBR 5356:1993,
a qual foi tecnicamente revisada e desmembrada em partes.
Transformadores de potência
Parte 5: Capacidade de resistir a curtos-circuitos
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR 5356 especifica a capacidade de transformadores trifásicos e monofásicos (inclusive
autotransformadores) de resistir a curtos-circuitos, excetuando-se certas categorias de pequenos transformadores
e transformadores especiais, tais como:
e) transformadores de partida;
f) transformadores de ensaios;
g) transformadores de solda.
Quando não existirem Normas Brasileiras para estas categorias de transformadores, todas as partes da
ABNT NBR 5356 podem ainda ser aplicadas como um todo ou em partes.
Para aquelas categorias de transformadores de potência e reatores que dispõem de uma Norma Brasileira
específica, estas partes são aplicáveis unicamente na medida em que é feita referência explícita em outra norma.
Em vários locais destas partes, é prescrito ou recomendado que um acordo deve ser obtido no que concerne
a soluções técnicas ou procedimentos adicionais. Tal acordo é estabelecido entre o fabricante e o comprador.
É recomendado que estas questões sejam levantadas suficientemente cedo e os acordos sejam incluídos
na especificação do contrato.
Impresso por RAFAEL ALVES DA SILVA
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes
do referido documento (incluindo emendas).
3.1 Geral
Transformadores, junto com todos os equipamentos e acessórios, devem ser projetados e construídos para resistir,
sem danos, aos efeitos térmicos e dinâmicos das correntes de curtos-circuito externos, nas condições
especificadas em 3.2.
Curtos-circuitos externos não são restritos a curtos trifásicos. Incluem faltas fase-fase, fase-fase-terra e fase-terra.
As correntes que resultam destas condições nos enrolamentos são chamadas de sobrecorrentes nesta parte
da ABNT NBR 5356.
transformadores reguladores com valor muito baixo de impedância e que dependem de impedâncias
de dispositivos diretamente ligados para limitar sobrecorrentes;
transformadores elevadores suscetíveis a altas sobrecorrentes produzidas pela conexão fora de sincronismo
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do gerador ao sistema;
transformadores especiais e transformadores instalados em sistemas caracterizados por altas taxas de faltas
(ver 3.2.6);
tensão de operação mais alta que a nominal, sustentada nos terminais não submetidos a falta, durante
a condição de falta.
e o comprador devem acordar quanto à máxima sobrecorrente permitida. O valor da corrente de curto-circuito
não deve exceder 25 vezes o valor da corrente nominal do enrolamento considerado. Se este valor for excedido,
medidas devem ser tomadas pelo comprador para limitar as correntes de curto-circuito à máxima sobrecorrente
informada pelo fabricante, e estes valores devem ser incluídos na placa de identificação.
3.2.2.1 Para a finalidade desta parte da ABNT NBR 5356, três categorias de potência nominal para
transformadores trifásicos ou bancos trifásicos são estabelecidas:
Para transformadores da categoria I, a impedância do sistema deve ser desprezada no cálculo da corrente
de curto-circuito, se esta impedância for igual ou menor do que 5 % do valor da impedância de curto-circuito
do transformador.
3.2.2.4 A potência aparente de curto-circuito do sistema no local de instalação do transformador pode ser
especificada pelo comprador, a fim de obter-se o valor da corrente de curto-circuito simétrica a ser utilizada
no projeto e ensaios.
Se o nível de curto-circuito não for especificado, os valores da Tabela 2 devem ser usados.
3.2.2.5 Para transformadores com dois enrolamentos separados, normalmente só a corrente de curto-circuito
trifásica é levada em conta, considerando-se que este caso cobre os outros possíveis tipos de falta (exceção
é feita ao caso especial considerado em 3.2.5).
NOTA No caso de enrolamento em ligação ziguezague, a corrente de falta monofásica pode alcançar valores superiores
ao de curto trifásico. Porém, estes valores elevados estão limitados, nas duas colunas consideradas, a uma metade da bobina
e, além disso, as correntes no outro enrolamento ligado em estrela são menores do que no curto-circuito trifásico.
Os danos eletrodinâmicos ao arranjo dos enrolamentos podem ser maiores para curtos trifásicos, bifásicos ou monofásicos,
dependendo do projeto dos enrolamentos. O fabricante e o comprador devem acordar o tipo de curto-circuito a ser considerado.
entre fases), associadas às condições de aterramento do sistema e do transformador (ver IEC 60076-8).
As características de cada sistema (pelo menos a potência aparente de curto-circuito e a razão entre impedância
de seqüência zero e a impedância de seqüência positiva) devem ser especificadas pelo comprador no pedido.
Enrolamentos de estabilização de transformadores trifásicos ligados em triângulo devem ser capazes de resistir
às sobrecorrentes resultantes dos diferentes tipos de faltas no sistema que podem surgir em serviço, associadas
às condições de aterramento do sistema.
No caso de transformadores monofásicos ligados para formar um banco trifásico, o enrolamento de estabilização
deve ser capaz de resistir a um curto-circuito em seus terminais, a menos que o comprador especifique que
cuidados especiais são tomados para evitar o risco de curto-circuito.
NOTA Pode não ser econômico projetar enrolamentos auxiliares para resistir a curtos-circuitos em seus terminais. Em tais
casos, o valor de sobrecorrente tem que ser limitado por meios apropriados, tais como reatores série ou, em alguns casos,
fusíveis. Devem ser tomadas precauções contra faltas na região entre o transformador e o dispositivo de proteção.
A impedância de um transformador pode ser muito baixa e, por isso, as sobrecorrentes nos enrolamentos
são principalmente determinadas pelas características do sistema no local de instalação do transformador.
Estas características devem ser especificadas pelo comprador em seu pedido.
Quando um transformador estiver diretamente associado a outro equipamento cuja impedância limita a corrente
de curto-circuito, a soma das impedâncias do transformador, do sistema e do equipamento diretamente associado
pode, por acordo entre o fabricante e o comprador, ser levada em consideração.
Isto se aplica, por exemplo, a transformadores elevadores, se a conexão entre o gerador e o transformador
for construída de tal modo que a possibilidade de faltas fase-fase ou fase-fase-terra seja desprezível neste trecho.
NOTA Se a conexão entre o gerador e o transformador for construída desta maneira, as condições mais severas de
curto-circuito podem ocorrer, no caso de transformador elevador triângulo-estrela com neutro aterrado, quando uma falta
fase-terra ocorrer no sistema ligado ao enrolamento ligado em estrela, ou no caso de sincronização fora-de-fase (falha de
sincronização).
Quando forem fornecidos, os equipamentos para comutação devem ser capazes de resistir às mesmas
sobrecorrentes devido a curtos-circuitos, da mesma maneira que os enrolamentos. Porém, comutadores sob carga
não necessitam ter a capacidade de comutar a corrente de curto-circuito.
Os terminais de neutro de enrolamentos em estrela ou em ziguezague devem ser projetados para a máxima
sobrecorrente que possa circular por eles.
4.1.1 Geral
De acordo com esta parte da ABNT NBR 5356, a capacidade térmica para suportar curto-circuito deve ser
demonstrada através de cálculo. Estes cálculos devem ser executados de acordo com os requisitos de
4.1.2 a 4.1.5.
Para transformadores com dois enrolamentos separados, o valor eficaz da corrente de curto-circuito simétrico I
é calculado, para transformadores trifásicos, como segue:
U
I em kA ...(1)
3 x Zt Zs
onde
Us2
Zs em ohms por fase (ligação estrela equivalente) ...(2)
S
1)
Aqui os símbolos Zt e zt são usados em vez de Z e z, respectivamente, os quais são usados para as mesmas quantidades
ABNT NBR 5356-1, para manter a coerência com relação ao conteúdo de 4.2.3.
2)
Para definição de tensão de derivação, ver 6.2 da ABNT NBR 5356-1.
Para transformadores que têm mais de dois enrolamentos, autotransformadores, transformadores de reforço
(série) e transformadores diretamente associados a outro equipamento, as sobrecorrentes são calculadas
de acordo com 3.2.3, 3.2.4 ou 3.2.5, como apropriado.
Para todos os transformadores, com exceção dos casos dados em 3.2.2.2, o efeito da impedância de curto-circuito
do sistema deve ser levado em consideração.
NOTA Para enrolamentos ligados em ziguezague, a corrente de curto-circuito para uma falta fase-terra pode ser
consideravelmente mais alta do que para faltas trifásicas. Este aumento na corrente deve ser levado em conta quando do
cálculo da elevação de temperatura do enrolamento ziguezague.
A duração da corrente I a ser usada para o cálculo da capacidade térmica de suportar curtos-circuitos é de 2 s,
a menos que uma duração diferente seja especificada.
NOTA Para autotransformadores e para transformadores com corrente de curto-circuito que excedam 25 vezes a corrente
nominal, pode ser adotada uma duração para a corrente de curto-circuito inferior a 2 s, mediante acordo entre o fabricante
e o comprador.
A temperatura média 1 de cada enrolamento, depois de conduzir uma corrente de curto-circuito simétrico I,
com valor e duração especificados em 4.1.2 e 4.1.3, respectivamente, não deve exceder o valor máximo
informado na Tabela 3, em qualquer derivação.
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A temperatura inicial do enrolamento 0 a ser utilizada nas equações (4) e (5) deve corresponder à soma
da máxima temperatura ambiente admissível com a elevação de temperatura do enrolamento nas condições
nominais, medida pelo método de variação da resistência. Se elevação de temperatura medida não for disponível,
então a temperatura inicial do enrolamento 0 deve corresponder à soma da máxima temperatura ambiente
admissível com a elevação de temperatura permitida pela isolação do enrolamento.
A temperatura média 1 atingida pelo enrolamento após o curto-circuito pode ser calculada pela fórmula:
2 xθ0 235
θ1 θ0 (cobre) ...(4)
106000
1
J 2t
2 xθ0 225
θ1 θ0 (alumínio) ...(5)
45700
1
J 2t
Onde:
NOTA As equações (4) e (5) são baseadas em condições adiabáticas e são válidas apenas por pouco tempo de duração,
não excedendo 10 s. Os coeficientes estão baseados nas propriedades dos materiais:
4.2.1 Geral
Se solicitado pelo comprador, a capacidade de transformadores de força em resistir aos efeitos dinâmicos
de curto-circuito deve ser demonstrada:
através de ensaios; ou
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A escolha do método a ser usado deve ser objeto de acordo entre o comprador e o fabricante antes da colocação
do pedido.
Quando um ensaio de curto-circuito for solicitado, ele deve ser considerado um ensaio especial (ver 4.11.3
da ABNT NBR 5356-1) e deve ser especificado antes da colocação do pedido. O ensaio deve ser executado
conforme os requisitos de 4.2.2 a 4.2.7.
Algumas vezes, transformadores de grande potência não podem ser ensaiados de acordo com esta parte
da ABNT NBR 5356 devido, por exemplo, a limitações de ensaios. Nestes casos, as condições de ensaio devem
ser acordadas entre o comprador e o fabricante.
Quando cálculo e considerações de projeto forem solicitados, é necessária uma comprovação através da
comparação com ensaios previamente executados em transformadores similares ou ensaios em modelos
representativos, se existirem. No Anexo A é apresentado um guia para a identificação de transformadores
similares.
4.2.2.1 A menos que de outra forma acordado, os ensaios devem ser feitos em um transformador novo pronto
para serviço. Acessórios de proteção, tais como relé Buchholz e válvula de alívio de pressão, devem estar
montados no transformador durante o ensaio.
NOTA A montagem de acessórios que não tenham nenhuma influência no comportamento durante o curto-circuito
(por exemplo, equipamento de resfriamento removível) não é requerida.
4.2.2.2 Antes do ensaio de curto-circuito, o transformador deve ser submetido aos ensaios de rotina
especificados na ABNT NBR 5356-1, com exceção do ensaio de impulso que pode ser executado posteriormente
de acordo com 4.2.7.4.
Se os enrolamentos forem providos de derivação, a reatância e, se requerido, a resistência devem ser medidas na
derivação na qual o ensaio de curto-circuito é executado.
A precisão das medições da resistência e reatância deve ter uma repetibilidade melhor do que ± 0,2 %.
Um relatório com o resultado dos ensaios de rotina deve estar disponível antes do início do ensaio de
curto-circuito.
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4.2.2.3 Antes do início do ensaio de curto-circuito, a temperatura média dos enrolamentos deve estar,
preferencialmente, entre 10 °C e 40 °C (ver 11.1 da ABNT NBR 5356-1).
O ensaio deve ser executado com a corrente mantida com o máximo de assimetria na fase sob ensaio.
î I k 2 ...(6)
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Quando a impedância de curto-circuito do sistema for incluída no cálculo da corrente de falta, a relação de X/R
do sistema, se não especificada, deve ser assumida igual à do transformador. A Tabela 4 especifica o valor para o
fator de crista como função da relação X/R a ser usado para fins práticos 3) .
3)
A Tabela 4 é baseada na seguinte expressão para o fator de crista: kx 2 (1 ( e ( / 2 )R / X )sen )x 2
Onde: e é a base do logaritmo natural e é o ângulo de fase que é igual ao arctan X/R, em radianos.
X/R 1 1,5 2 3 4 5 6 8 10 14
k 2 1,51 1,64 1,76 1,95 2,09 2,19 2,27 2,38 2,46 2,55
NOTA Para outros valores de X/R entre 1 e 14, o fator k 2 pode ser determinado através de interpolação
linear.
NOTA Quando Zs < 0,05 Zt, podem ser usados Xt e Rt, em ohms, em vez de xt e rt, para a derivação principal, onde:
Se não especificado em contrário, no caso de X/R > 14, o fator k 2 é assumido igual a:
4.2.4 Tolerância no valor de crista assimétrico e eficaz simétrico, da corrente de ensaio de curto-circuito
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A corrente assimétrica que tem amplitude da primeira crista î (ver 4.2.3) muda, se a duração do ensaio de
curto-circuito for suficientemente longa, para a corrente simétrica I (ver 4.1.2).
O valor de crista da corrente obtida no ensaio não deve divergir em mais que 5 % e a corrente simétrica por mais
que 10 % do valor especificado.
4.2.5.1 A fim de obter a corrente de ensaio de acordo com 4.2.4, a tensão em vazio da fonte pode ser mais
alta que a tensão nominal do enrolamento correspondente. O curto-circuito dos terminais do enrolamento pode
suceder (pós-curto-circuito) ou preceder (pré-curto-circuito) a aplicação da tensão no outro enrolamento
do transformador4).
Se o pós-curto-circuito for usado, a tensão não deve exceder 1,15 vez a tensão nominal do enrolamento, a menos
que seja acordado de modo diferente entre o fabricante e o comprador.
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Se um pré-curto-circuito for utilizado para transformadores com enrolamentos concêntricos simples, a alimentação
deve ser conectada ao enrolamento mais afastado do núcleo, sendo curto-circuitado o enrolamento mais próximo
do núcleo, a fim de evitar-se a saturação do núcleo magnético, o que poderia resultar em uma circulação
excessiva da corrente de magnetização superposta à corrente de curto-circuito durante os primeiros ciclos.
Quando as instalações de ensaio disponíveis exigirem que a fonte seja conectada ao enrolamento mais interno,
precauções especiais devem ser tomadas, tal como uma desmagnetização preliminar do núcleo, para evitar
a corrente de energização de partida (inrush current).
4)
Um outro procedimento de ensaio consiste em aplicar simultaneamente duas tensões com fases opostas
aos dois enrolamentos sob ensaio. Os dois enrolamentos podem ser alimentados pela mesma fonte de tensão ou por duas
fontes separadas e sincronizadas. Este método é vantajoso na prevenção de qualquer saturação do núcleo e reduz a potência
necessária da fonte.
A fim de evitar um sobreaquecimento prejudicial, um intervalo de tempo apropriado deve ser mantido entre
sucessivas aplicações da corrente de curto-circuito. Este intervalo de tempo deve ser definido em comum acordo
entre o comprador e fabricante.
NOTA Quando se ensaiam transformadores da categoria I, pode ser necessário considerar a mudança de fator X/R
causada pelo aumento da temperatura durante o ensaio, e isto deve ser compensado no circuito de ensaio.
4.2.5.2 Para se obter o valor de crista inicial da corrente (ver 4.2.3) no enrolamento da fase sob ensaio,
o instante do chaveamento deve ser ajustado por meio de uma chave síncrona.
A fim de conferir os valores de crista î e eficaz I das correntes de ensaio, registros oscilográficos devem sempre
ser feitos (ver Figura 1).
Para obter a máxima assimetria da corrente em um dos enrolamentos de fase, o chaveamento deve acontecer
no momento em que a tensão deste enrolamento passa pelo zero.
NOTA 1 Para enrolamentos ligados em estrela, a máxima assimetria é obtida efetuando-se o chaveamento no instante
em que a tensão da fase passa pelo zero. O fator k do valor de crista î pode ser determinado dos oscilogramas das correntes
de linha. Para ensaios trifásicos em enrolamentos ligados em triângulo, esta condição é obtida efetuando-se o chaveamento
no momento em que a tensão fase-fase passa pelo zero. Um dos métodos para determinar o fator k é pelo chaveamento
durante os ensaios de ajuste preliminares para a máxima tensão de fase-fase. Neste caso o fator k é encontrado
nos oscilogramas das correntes de linha.
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Outro método para determinar a corrente de fase em um enrolamento ligado em triângulo é através de uma adequada conexão
dos enrolamentos secundários dos transformadores de corrente que medem as correntes de linha. Oscilogramas podem ser
feitos para registrar as correntes de fase.
NOTA 2 Para transformadores com ligação estrela-ziguezague que pertençam à categoria I e com variação de tensão de
fluxo constante, tendo valor por xt/rt 3, ver 4.2.3, as três fases são chaveadas simultaneamente sem o uso de chave síncrona.
Para outros transformadores com ligação estrela-ziguezague, o método de chaveamento deve ser objeto de acordo entre
o fabricante e o comprador.
4.2.5.3 A freqüência da fonte de ensaio deve ser, em princípio, a freqüência nominal do transformador. Não
obstante, se acordado entre fabricante e o comprador, é permitido ensaiar transformadores de 60 Hz com uma
fonte de 50 Hz, desde que os valores da corrente de curto-circuito prescritos, como requerido em 4.2.3 e 4.2.4,
sejam obtidos.
Este procedimento requer que a tensão da fonte de ensaio seja ajustada adequadamente ao valor correspondente
da tensão nominal do transformador.
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4.2.5.4 Transformadores trifásicos devem ser alimentados por uma fonte trifásica, contanto que possam ser
satisfeitas as exigências de 4.2.4. Se isto não for possível, uma alimentação monofásica, como descrita abaixo,
pode ser usada. Para enrolamentos ligados em triângulo, a alimentação monofásica deve ser conectada entre
os dois vértices do triângulo e a tensão durante o ensaio tem que ser igual à tensão entre fases durante um ensaio
trifásico. Para enrolamentos ligados em estrela, a tensão monofásica é aplicada entre um terminal de linha
e os outros dois terminais de linha interligados.
A tensão monofásica durante o ensaio tem que ser igual a 3 /2 vezes a tensão entre fases para o ensaio trifásico.
Exemplos de dois possíveis arranjos de ensaios monofásicos que simulam o ensaio trifásico são dados nas
Figuras 2 e 3.
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NOTA 1 Ensaios com alimentação monofásica são utilizados principalmente em transformadores das categorias II ou lll
e raramente são utilizados em transformadores da categoria I.
NOTA 2 Para enrolamentos ligados em estrela com isolamento progressivo (não uniforme), é necessário verificar se
o isolamento do neutro é ou não suficiente para o ensaio monofásico.
NOTA 3 Se, para enrolamentos ligados em estrela, a fonte for insuficiente para o ensaio monofásico descrito acima
e o neutro for acessível, o fabricante e o comprador podem acordar no uso de alimentação monofásica entre o terminal de linha
e o neutro, desde que o neutro seja capaz de conduzir a corrente de ensaio. Com este arranjo de ensaio, pode ser conveniente
conectar os terminais correspondentes das fases não submetidos a ensaio, a fim de melhor controlar sua tensão, desde que
isto seja possível e o circuito permita.
Componentes:
Componentes:
de 70 % da corrente especificada para verificar o funcionamento adequado do circuito de ensaio com respeito
ao momento de chaveamento, o ajuste da corrente, o amortecimento e a duração.
Para transformadores monofásicos das categorias I e II, devem ser feitos três ensaios. A menos que de outra
forma especificado, os três ensaios em transformadores monofásicos que possuam derivações são feitos em
posições diferentes do comutador, isto é, um ensaio na posição que corresponde à mais alta relação de tensão,
um ensaio na derivação principal e um ensaio na posição que corresponde à menor relação de tensão.
Para transformadores trifásicos das categorias I e II, o número total de ensaios é nove, isto é, três ensaios em
cada fase. A menos que de outra forma especificado, os nove ensaios em transformadores trifásicos com
derivações são feitos em posições diferentes do comutador, isto é, três ensaios na derivação que corresponde
à mais alta relação de tensão de uma das fases externas, três ensaios na derivação principal da fase central
e três ensaios na posição que corresponde à menor relação de tensão na outra fase externa.
Para transformadores da categoria lll, o número de ensaios e a posição do comutador devem ser objeto de acordo
entre o fabricante e o comprador. Porém, a fim de simular da melhor maneira possível os efeitos de repetidos
curtos-circuitos prováveis de acontecer em serviço, para permitir um monitoramento melhor do comportamento da
unidade sob ensaio e para permitir um significativo julgamento com relação a possíveis variações da impedância
de curto-circuito medida, é recomendado que o número de ensaios seja como a seguir:
Com relação à posição do comutador e seqüência de ensaio, é recomendado o mesmo procedimento descrito
para transformadores das categorias I e II.
4.2.6 Procedimento para ensaio de curto-circuito em transformadores com mais de dois enrolamentos e
autotransformadores
Várias condições de falta podem ser consideradas para transformadores com mais de dois enrolamentos
e autotransformadores (ver 3.2.3). Em geral, tais condições são de natureza mais complexa se comparada com
o curto-circuito trifásico, que é considerado a referência para transformadores com dois enrolamentos (ver 3.2.2.5).
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Circuitos de ensaios especiais são freqüentemente necessários para reproduzir algumas das faltas por meio
de ensaios. A escolha dos ensaios a serem executados deve ser feita, como regra, com base na análise
dos resultados de cálculos das forças eletrodinâmicas que ocorrem em todas as possíveis faltas.
Os circuitos de ensaio, os valores de corrente, a seqüência e o número de ensaios sempre são sujeitos a acordo
entre o fabricante e o comprador.
É recomendado que a tolerância da corrente de ensaio acordada e a duração do ensaio estejam em linha com
aquelas prescritas para transformadores de dois enrolamentos e que a seqüência de ensaio seja selecionada de
acordo com o esperado aumento das forças eletrodinâmicas.
4.2.7.1 Antes da execução do ensaio de curto-circuito, medições e ensaios devem ser feitos de acordo com
4.2.2 e o relé de gás (se existir) deve ser inspecionado. Estas medições e ensaios servem como referência para
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a detecção de falhas.
4.2.7.2 Durante cada ensaio (inclusive ensaios preliminares), registros de oscilogramas devem ser feitos da:
tensão aplicada;
Além disso, a superfície externa do transformador sob ensaio deve ser observada visualmente e continuamente
registrada em vídeo.
NOTA 1 Podem ser usados meios adicionais de detecção para adquirir informação e melhorar a avaliação do ensaio,
tais como registro da corrente entre o tanque (isolado) e terra, registros do ruído e vibrações, registro das variações da pressão
do óleo que ocorrem em diferentes locais dentro do tanque durante a circulação da corrente de curto-circuito etc.
NOTA 2 Eventuais atuações do relé de gás podem acontecer durante o ensaio devido à vibração. Esta circunstância
não é significativa para a capacidade do transformador em resistir a curto-circuito, a menos que seja encontrado gás
combustível no relé.
NOTA 3 Descargas elétricas temporárias nas juntas do tanque podem acontecer na energização (chaveamento)
e descargas internas nas junções dos elementos estruturais na energização e no estágio de curto-circuito.
4.2.7.3 Depois de cada ensaio deve-se conferir os oscilogramas tomados durante o ensaio, inspecionar o relé
de gás e medir a reatância de curto-circuito e a resistência dos enrolamentos. Para transformadores trifásicos,
a reatância e a resistência medidas devem ser avaliadas por fase, seja pela medição direta da reatância
e resistência fase-neutro no caso de um enrolamento em estrela, ou derivada de uma configuração
do enrolamento em triângulo, por um método adequado.
NOTA 1 Meios adicionais de avaliação podem ser usados para analisar o resultado do ensaio, como medição da resistência
do enrolamento, ensaio de impulso à baixa tensão (para comparação entre os oscilogramas obtidos originalmente e os depois
do ensaio), análise da resposta em freqüência, análise da função de transferência, medição da corrente em vazio
e comparação dos resultados da análise de gases dissolvidos antes e após o ensaio.
NOTA 2 Qualquer diferença entre os resultados das medições feitas antes e depois do ensaio pode ser usada como um
critério para a determinação de possíveis defeitos. É particularmente importante observar, durante ensaios sucessivos,
possíveis mudanças na reatância de curto-circuito medida depois de cada ensaio, que possam indicar variação progressiva ou
tendência ao desaparecimento.
NOTA 3 A fim de detectar falhas entre espiras, é aconselhável fazer medições da reatância de curto-circuito tanto no lado
de AT como no de BT.
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4.2.7.4 Depois do término do ensaio, a superfície externa do transformador e o relé de gás (se existir) devem
ser inspecionados. Os resultados das medições das reatâncias de curto-circuito e os oscilogramas tomados
durante as diferentes fases dos ensaios devem ser examinados para indicação de possíveis anormalidades
durante os ensaios, especialmente qualquer indicação de alteração na reatância de curto-circuito.
NOTA 1 Ao término dos ensaios, se os enrolamentos possuírem derivações, a reatância deve ser medida para todas
as posições de derivação nas quais os ensaios de curto-circuito foram realizados.
NOTA 2 Geralmente variações da reatância de curto-circuito devem mostrar uma tendência a diminuir durante os ensaios.
Também podem ocorrer certas mudanças da reatância com o tempo após os ensaios. Conseqüentemente, se houver uma
variação da reatância que exceda os limites prescritos, baseada nas medições feitas imediatamente após os ensaios, pode ser
prudente repetir as medições depois de um intervalo para verificar se a variação é mantida. É aceito o último valor da reatância
como valor final quando se verificar o atendimento aos requisitos desta Norma.
Procedimentos diferentes são seguidos nesta fase para transformadores das categorias I, II e III.
Estes procedimentos e os limites das reatâncias são dados a seguir:
Impresso por RAFAEL ALVES DA SILVA
A menos que de outra maneira acordada, a parte ativa deve ser removida do tanque para inspeção do núcleo
e enrolamentos, e comparados com seu estado antes do ensaio para verificar possíveis defeitos visíveis, tais
como mudanças de posição de ligações e deslocamentos etc., os quais podem colocar em perigo a operação
segura do transformador, embora este tenha suportado os ensaios de rotina.
Todos os ensaios de rotina, incluindo os ensaios dielétricos a 100 % do valor de ensaio, devem então ser
repetidos. Se um ensaio de impulso atmosférico for especificado, ele deve ser realizado neste estágio.
Entretanto, em transformadores da categoria I a repetição dos ensaios de rotina pode ser omitida,
com exceção dos ensaios dielétricos.
Para o transformador ser considerado aprovado no ensaio de curto-circuito, as seguintes condições devem ser
satisfeitas:
2) os ensaios dielétricos e outros ensaios de rotina, quando aplicáveis, foram repetidos de forma satisfatória;
e o ensaio de impulso atmosférico, se especificado, foi realizado satisfatoriamente;
3) na inspeção da parte ativa fora do tanque não devem ser constatados defeitos significativos, como
deslocamentos, deformação dos enrolamentos, deslocamentos das chapas, conexões ou estruturas
suporte, que poderiam colocar em risco a operação segura do transformador;
5) o valor da reatância de curto-circuito, em ohms, medida para cada fase no término dos ensaios, não
deve diferir dos valores originais em:
7,5 % para transformadores com enrolamentos não circulares, concêntricos que possuam uma
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impedância de curto-circuito maior ou igual a 3 %. O valor de 7,5 % pode ser reduzido por acordo
entre o fabricante e o comprador, mas não para valores abaixo de 4 %.
NOTA 1 Para transformadores com enrolamentos não circulares e concêntricos que têm uma impedância de
curto-circuito menor do que 3 %, a variação máxima da reatância não pode ser especificada de maneira geral.
Conhecimento prático de certos tipos de construção conduz na aceitação, para tais transformadores, de uma variação de
até (22,5 - 5zt) %, sendo zt a impedância de curto-circuito em percentual.
NOTA 2 Transformadores no limite máximo da categoria II e com tensão máxima do equipamento, Um, menor que
52 kV merecem atenção particular e podem requerer um ajuste no limite de variação acima, para a reatância.
Se quaisquer das condições acima não forem atendidas, a unidade deve ser desmontada até onde for necessário
para estabelecer a causa da variação das condições;
A parte ativa deve ser deixada à vista para inspeção do núcleo e enrolamentos, e deve ser comparada com
seu estado anterior ao ensaio, para verificar possíveis defeitos visíveis, tais como mudanças de posição de
ligações e deslocamentos etc., os quais podem colocar em perigo a operação segura do transformador,
embora este tenha suportado os ensaios de rotina.
Todos os ensaios de rotina, inclusive os dielétricos a 100 % do valor de ensaio especificado, devem ser
repetidos. Se um ensaio de impulso atmosférico for especificado, ele deve ser realizado neste estágio.
5)
Enrolamentos circulares incluem todas as bobinas enroladas em uma forma cilíndrica, mesmo que, por exemplo, devido
à presença de cabos de saída em enrolamentos de lâminas de metal, possa haver desvios localizados da forma cilíndrica.
Para o transformador ser considerado aprovado no ensaio de curto-circuito, as seguintes condições devem ser
satisfeitas:
2) os ensaios de rotina devem ser repetidos de forma satisfatória e o ensaio de impulso atmosférico,
se especificado, deve ser realizado satisfatoriamente;
3) na inspeção da parte ativa fora do tanque não devem ser constatados defeitos significativos, como
deslocamentos, deformação dos enrolamentos, deslocamentos das chapas, conexões ou estruturas
suporte, que poderiam colocar em risco a operação segura do transformador;
5) o valor da reatância de curto-circuito, em ohms, medida para cada fase no término dos ensaios, não deve
diferir dos valores originais de 1 %.
Se a variação da reatância estiver na faixa de 1 % a 2 %, a aceitação está sujeita a acordo entre o comprador
e o fabricante. Neste caso, um exame mais detalhado pode ser requerido, incluindo a desmontagem da unidade
do que for necessário para estabelecer as causas das variações. Porém, é sugerido que antes da desmontagem
meios de diagnóstico adicionais sejam aplicados (ver nota 1 de 4.2.7.3).
NOTA Devido ao custo de um transformador da categoria III e à implicação de custo de qualquer inspeção visual
detalhada estendida às partes internas da unidade, recomenda-se que várias fotografias sejam tomadas das posições
dos condutores terminais dos enrolamentos, derivações, alinhamento dos espaçadores e configuração dos componentes
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de isolamento das extremidades dos enrolamentos etc., para permitir uma comparação precisa destas partes antes e depois
dos ensaios. Neste contexto, uma verificação da compressão axial dos enrolamentos pode ser útil, ficando sujeita ao acordo
mútuo entre o comprador e o fabricante a aceitação da existência de pequenos deslocamentos e alterações, contanto que
a confiabilidade de operação do transformador não seja afetada.
Impresso por RAFAEL ALVES DA SILVA
Anexo A
(informativo)
mesmo tipo de operação, por exemplo, transformador elevador, distribuição, transformador de interconexão;
mesmo conceito de projeto, por exemplo, transformador a seco, imerso em óleo, tipo núcleo envolvido core
type com enrolamentos concêntricos, tipo núcleo envolvente shell type, enrolamentos circulares,
enrolamentos não circulares;
mesmo tipo de condutores dos enrolamentos, por exemplo, alumínio, liga de alumínio, cobre recozido
ou endurecido, lâmina de metal, fio circular, condutor chato, cabo transposto e resina epóxi, se usado;
mesmo tipo de enrolamentos principais, por exemplo, helicoidal, disco, camada, panqueca;
forças axiais e solicitações mecânicas nos enrolamentos (relação de tensão atual para tensão crítica)
no curto-circuito, não excedendo 110 % daquelas da unidade de referência;