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CRIAÇÃO DE POLÍTICA
E PLANO DE RISCO
VISÃO GERAL
Em linhas gerais, a gestão de risco é a avaliação da probabilidade e do
impacto financeiro de eventos que possam ocorrer ponham em perigo a
actividade da seguradora, é também a capacidade de prevenir a ocorrência
desses eventos e mitigar o impacto dos mesmo caso ocorram. Neste sentido o
equilíbrio adequado entre aproveitar as oportunidades de ganhos e a
minimização de perdas é objectivo da gestão de risco.
OBJECTIVOS
O objetivo desta diretriz é garantir que as seguradoras sejam administradas de
maneira sólida e prudente, por meio de sistemas capazes de identificar,
avaliar, monitorar e mitigar os riscos que afe ctam a capacidade da seguradora
em cumprir suas obrigações para com os segurados. Os objetivos da emissão
desta diretriz são:
3.1. Assegurar a gestão sã e prudente das seguradoras supervisionadas .
Após a avaliação dos riscos, a seguradora deve escolher a melhor opção para
eliminar ou mitigar riscos inaceitáveis. As opções de tratamento de risco não
são necessariamente mutuamente exclusivas ou apropriadas em todas as
circunstâncias. As opções podem ser:
Escala de Probabilidade
Descrição Nível Frequência Descrição
Média 3 Entre 10% e menor que 20% Evento esperado, mas de frequência reduzida
Alta 4 Entre 20% e menor que 30% Evento usual, com histórico de ocorrência conhecido
A gestão de risco deve incluir ainda uma escala para o impacto que os riscos
possam representar para a actividade e sobrevivência seguradora.
Rating do Risco
Nível do Risco
0 Muito Baixo Sem Impacto
1 Baixo Impacto Minimo
2 Moderado Moderado
3 Alto Sinificativo
4 Extremo Muito Significativo
SEVERIDADE
A B C D E
irrelevante baixo moderado alto extremo
1
1A 1B 1C 1D 1E
raro
PROBABILIDADE
2
2A 2B 2C 2D 2E
improvável
3
3A 3B 3C 3D 3E
provável
4
muito 4A 4B 4C 4D 4E
provável
5
5A 5B 5C 5D 5E
quase certo
Risco Resumido
Tipo de Risco Pontuação do risco Áreas de preocupação
Solvência
Performance Financeira
Seguros (Sinistros e Provisões)
Seguros (Precificação e Subscrição)
Seguros (Resseguro)
Crédito
Liquidez
Mercado
Operacional
Estratégico
Legal e Regulatório
(…)
(…)
5.4 Avaliação de risco
5.5 Tratamento/Mitigação
Políticas e procedimentos
6.5 PRECIFICAÇÃO
Deve haver documentação clara de que a taxa básica foi aprovada no nível de
autoridade necessário. A taxa de prémio que a entidade eventualmente cobrar
pode ser diferente da taxa básica aprovada após levar em consideração as
especificidades do mercado e a concorrência, caso em que a autorização
apropriada deve ser obtida e documentada.
6.6 SUBSCRIÇÃO
A subscrição é o processo pelo qual uma Seguradora faz uma avaliação dos
riscos a serem aceitos e determina os termos em que os riscos seriam
aceitáveis. O processo de subscrição geralmente envolve a obtenção e gestão
de informações essenciais de subscrição sobre os riscos, avaliação e aceitação
de riscos de acordo com as directrizes de subscrição e níveis de autoridade e
monitoramento e revisão dos riscos aceites. A entidade deve envolver
actuários na avaliação e prestação de consultoria em questões de subscrição.
A seguradora deve definir reservas com precisão para cada sinistro em tempo
hábil. Os componentes das reservas para cada caso deve ter detalhes
suficientes para fornecer estatísticas úteis para uma análise aprofundada.
6.8 RESSEGURO
Uma seguradora deve analisar seu perfil de risco para decidir quais e quantos
riscos devem ser retidos, levando em consideração seu apetite de risco,
disponibilidades e custo do resseguro. Eles também devem estar atentos a
possíveis lacunas no programa de resseguro, resultando na retenção de mais
riscos do que o pretendido.
Em termos gerais, as reservas são calculadas como o valor presente das saídas
futuras esperadas para sinistros e despesas relacionadas, menos o valor
presente das entradas futuras esperadas de prémios em relação ao período de
cobertura de seguro relacionado. O objectivo principal ao estabelecer reservas
é garantir que elas reconheçam adequadamente a extensão das obrigações da
seguradora para com os segurados. Caso contrário, e as provisões técnicas se
revelarem inadequadas, a seguradora poderá eventualmente encontrar-se com
bens insuficientes para cumprir as suas obrigações e, assim, tornar-se
insolvente. Também é desejável que as reservas sejam estimativas bastante
realistas das obrigações potenciais. Isso facilitará a análise do balanço
patrimonial da seguradora e das tendências de sua lucratividade.
9.3. Com base em seu perfil de risco e no nível de risco de mercado que está
disposto e/ou capaz de assumir, a seguradora deve desenvolver uma
estratégia para gerir o seu risco de mercado.
11. EXECUÇÃO