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TRABALHO DE INTERVENÇÃO:
Saúde Mental”
Junho, 2007
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 3
ANEXOS..................................................................................................................20
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DEDICATÓRIA
aprimoramento profissional.
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AGRADECIMENTOS
realização deste CESM. Em especial a Sra. Elaine Maria Covre, diretora do CAIS-SR,
Ao CAIS-SR
Enfim, a todos que de alguma maneira puderam contribuir para esta conquista do
grupo.
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I. INTRODUÇÃO
envolvidas, em que no decorrer de nossos trabalhos diários, temos nos deparado com
usuários que atendemos, pela existência de uma rede de atenção à saúde mental precária
e ineficiente.
casos, pois sabemos que os municípios não possuem atendimento em Saúde Mental.
Isso nos faz manter os usuários sob os nossos cuidados, na tentativa de uma melhor
formação da rede.
atendimento aos usuários, com a ampliação da clínica na forma de acolher e cuidar das
nosso local de trabalho, mas em toda a rede, partindo dos profissionais que agora se
especializam no apoio matricial para os serviços do CAIS e da rede de saúde, para que
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Desta forma, este estudo teve por objetivos implementar a formação da rede de
Apoio Matricial.
I. 1 JUSTIFICATIVA:
oferecidos pelos serviços dos CAIS-SR e pelos municípios de Santa Rita, Porto Ferreira
outro dentro do CAIS-SR, bem como dos serviços da comunidade; na priorização das
e promoção da saúde. Isso leva ao deslocamento do sujeito para fora do foco principal
de protocolos do que com as necessidades dos pacientes. Essa lógica dificulta que os
grupo de Santa Rita do Passa Quatro, justifica-se que este sub-grupo fique responsável
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pela intervenção na rede de saúde mental da micro-região, por serem os profissionais
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II. 1 O CAPS E A REDE ATENÇÃO EM SAÚDE
pacientes com transtornos mentais, estimular sua integração social e familiar, apoiá-los
mental. A atenção em saúde mental deve ser feita dentro de uma rede de cuidados.
de lazer, entre outros. Deve ser um serviço que resgate as potencialidades dos recursos
comunitários à sua volta, pois todos esses recursos devem ser incluídos nos cuidados em
saúde mental. A reinserção social pode se dar a partir do CAPS mas sempre em direção
à comunidade.
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II. 2. A Saúde Mental e a Atenção Básica
demonstra que, cotidianamente, elas se deparam com problemas de “saúde mental”. Por
álcool, drogas e diversas formas de sofrimento psíquico. Nesse sentido, será sempre
Psiquiátrica. (M.S.2004).
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II. 3. Clínica Ampliada, Apoio Matricial e Equipes de Referência
ênfase da atenção seja o Sujeito concreto e seu contexto (CAMPOS, 1997) e não mais a
risco, não somente epidemiológico, mas também social e subjetivo do usuário, ou grupo
discutir casos comuns aos serviços, considerando as questões subjetivas, para a partir
Matricial, segundo os autores Campos & Domitti (2007), tem como proposta oferecer
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Campos & Domitti (2007) definem o apoiador matricial como sendo um
especialista que tem um núcleo de saber e um perfil distintos daqueles dos profissionais
que compõem as equipes de referência, mas que pode agregar conhecimentos e mesmo
alguns casos com a equipe de saúde local. Esse compartilhamento se produz em forma
vínculo e confiança entre equipe e apoiadores. Para tanto, há que se ter um trabalho
sistemático e contínuo.
organizar e ampliar a oferta de ações em saúde, que lança mão de saberes e práticas
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prazo, promovendo o vínculo e a responsabilização e, portanto, quebrando a lógica dos
vida.
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profissional contribua para o enriquecimento do campo comum de competência a partir
de conhecimentos oriundos de seu núcleo de responsabilidade.
Segundo Campos e Domitti, para o estabelecimento da relação entre Apoio
DOMITTI, 2007).
sim pedirá apoio. Os serviços de referência/especialidades que darão apoio terão sob
sua responsabilidade o próprio serviço para o qual faz o matriciamento, além dos
projetos terapêuticos dos pacientes que são tratados por ambas as equipes, e ajuda as
Nesse sentido, Figueiredo (2006, p.29) aponta que o Apoio Matricial “só é
III. MÉTODO
Santa Rita do Passa Quatro, com população estimada em 120 mil habitantes.
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Geral e Pediatria. Como o serviço de Porto Ferreira é muito fragmentado o SERCOM só
tem retaguarda do Ambulatório de Saúde Mental, que é formado por uma Assistente
Social, dois Psicólogos e uma Médica Psiquiatra que atende duas vezes por semana. A
de Trabalho).
com duas Psicólogas, uma Assistente Social e uma Enfermeira, não possui médico
Psiquiatra no momento. Conta também com a Casa do Adolescente, que possui duas
ajuda.
O município de Santa Rita do Passa Quatro conta com dois Postos de Saúde e
um PSF. O Ambulatório de Saúde Mental é formado por uma Psicóloga, uma Assistente
III. 2 . Procedimentos
Vale ressaltar que houve uma conciliação entre as demandas institucionais (momento de
alguns conceitos que temos tido contato através das aulas e leituras em vários fóruns
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dos quais fazemos parte (reuniões de equipe do CAPS e NOTT, reuniões com outras
dinâmica de aquecimento: “Nem o meu, nem o seu, o nosso” em que cada participante
ia se juntando a outro, dançando no mesmo ritmo, formando grupos até que todos
rever e avaliar o que deveria ser mantido e/ou alterado, bem como, as ações propostas
Cada subgrupo apresentou sua produção que foi colocada para apreciação do
coletivo.
nesse dia e com a data marcada para a próxima etapa, que contaria com a participação
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A consolidação da produção dos subgrupos foi organizada pelos gerentes dos
abaixo mostra as ações selecionadas e seus objetivos, podem auxiliar nesse processo de
cronograma não foram cumpridas. O quadro abaixo ilustra as datas atualizadas, estando
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OBJETIVOS AÇÕES CRONOGRAMA DE AÇÕES
1. Promover 1.1. Efetivar a Em Santa Rita do Passa Quatro, Cláudia está
a inclusão participação dos participando do Conselho Municipal de Saúde como
social e a Serviços representante do CAIS; Em Porto Ferreira, no dia
articulação Comunitários e 19/03 ocorreu uma reunião com a Secretária de Saúde
da rede Assistentes Técnicos na qual participaram Cláudia e Elaine (Diretora do
assistencial de Direção nas CAIS) para negociar a participação de um
no âmbito do reuniões dos representante do CAIS no Conselho.
SUS da conselhos de saúde Em Descalvado a reunião para negociar a participação
micro região dos três municípios no Conselho foi realizada em 14/05/2007, sendo que
(Porto Ferreira, Andrea será a representante do SERCOM no Conselho.
Descalvado e Santa
Rita do Passa Quatro)
1.2 Reativar o Serão enviados convites para os serviços de saúde dos
colegiado de municípios para a 1ª. reunião, a realizar-se no próximo
trabalhadores dos semestre, com o objetivo de reativar o Colegiado dos
serviços dos trabalhadores de saúde da micro-região. Haverá a
municípios da micro participação dos quatro membros do grupo para
região organizar a reunião.
1.3 Elaborar proposta Na reunião acima referida será proposto a divisão dos
de capacitação para profissionais do SER-COM para apoio matricial dos
os trabalhadores do serviços dos 3 municípios e também a capacitação dos
SerCom trabalhadores. Dos membros do grupo: Cláudia será
referência do município de Santa Rita do Passa Quatro,
Taís do município de Porto Ferreira e Rosilene de
Descalvado
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através de parcerias propor o início da parceria entre Saúde e Educação. Em
intersetoriais. 20/03 será estabelecido um acordo formal das ações a
serem realizadas e a inserção dos usuários no Projeto
Escola da Família. São responsáveis por esta ação as
pessoas acima citadas e de Rosilene.
programar a carga horária para encontros semanais e formas de contato para demandas
inesperadas ou intercorrências. Ainda não foi possível este trabalho mais sistematizado,
tendo sido realizado o apoio a partir dos casos que vieram para o CAPS, mas a
sistematização será organizada, por entendermos ser esta a forma mais adequada para a
apoio matricial de Saúde mental do CAIS-SR e dos demais serviços, estes profissionais
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d) Fomentar ações que visem a difusão de uma cultura de assistência não
da articulação intersetorial;
saúde mental , que podem ser desenvolvidas nas unidades de saúde, bem como
na comunidade;
garantia do transporte em horário adequado para que o usuário possa freqüentar o CAPS
equipe do SERCOM pudesse se trabalhar junto com as outras equipes de saúde mental
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dos Serviços Comunitários do CAIS-SR (CAPS/NOTT/ NAD), bem como, o projeto de
Santa Rita, Porto Ferreira e Descalvado. Houve boa receptividade, sendo solicitado pela
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Ferreira, foi apresentado o plano de trabalho dos Serviços Comunitários do CAIS-SR
21/05/2007, mas apontamos que gostaríamos que esta decisão fosse levada ao Conselho
junho.
ocorreram entre trabalhadores dos três municípios e a importância de reativar este fórum
compatibilizar agenda.
prevista uma nova reunião para 20/03, para que as propostas fossem formalizadas, mas
por motivo de licença da diretora da escola esta reunião não ocorreu. O grupo envolvido
nesta ação pretende: incluir os usuários que fazem parte do grupo de jornal nas aulas de
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informática oferecidas pelo Projeto Escola da Família; utilizar o espaço do ginásio da
escola para trabalhos psicomotores, que serão realizados pela terapeuta ocupacional
informática e os outros membros ainda estão se organizando para formar um grupo para
nenhuma atividade.
em Descalvado.
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Ocorreram discussões de casos com as equipes do PSF de Descalvado
PSF de Santa Rita. Este processo se deu da seguinte maneira: Andrea realizou a
discussão técnica com o poder judiciário, para que estes entendessem as reais
necessidades da paciente encaminhada e que, o NOTT não seria indicado para a mesma.
Em seguida, capacitou uma das terapeutas ocupacionais do NOTT para que fizesse o
apoio matricial ao CRAS e ao PSF. Fizemos, então, discussão do caso com os dois
trabalho que será feito, a princípio em 6 semanas. A T.O. iniciou o apoio matricial em
comunitária semanalmente.
V. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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No decorrer deste trabalho deixamos de promover discussões com as equipes
operacionalização das ações propostas, não utilizando nenhuma estratégia para mantê-
las em foco.
parcerias importantes na condução dos casos que até então não haviam sido utilizadas.
intervenção realizada disparou outras ações não previstas inicialmente, no que se refere
usuário do CAPS, por profissionais da UBS, após negociação e discussão do caso. Esse
complexidade do caso.
consegue sair de casa e possui frágil suporte familiar. Observa-se nas interações
CAPS e também para que um usuário pudesse permanecer mais tempo em Santa Rita,
melhor manejo do quadro apresentado por um idoso que foi encaminhado ao CAPS. Foi
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realizada uma parceria entre o CAPS e a equipe de geriatria do CAIS-SR para o
saber: CAPS de Santa Rita, CEME (Centro de Especialidade Médica), APAE, PSF e
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doenças já instaladas, oferecendo pouco ou nenhum trabalho de reabilitação
da conclusão formal deste trabalho, visto que hoje nos sentimos mais
despercebidos.
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BIBLIOGRAFIA
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