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Catarina Ferreira
Healthier and Happier Schools Project
“O educador
se eterniza
em cada ser
Paulo Freire
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Healthier and Happier Schools Project
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Healthier and Happier Schools Project
Índice
I. Introdução...................................................................................................................... 6
II. Breve Conceptualização Teórica ............................................................................... 9
2.1. Psicologia Positiva ................................................................................................. 9
2.1.1. Forças de Assinatura e Fluxo.......................................................................... 9
2.2. Mindfulness (Atenção Plena) ............................................................................... 11
2.2.1. Atenção interna e externa ............................................................................. 12
2.2.2. Atitudes Mindfulness .................................................................................... 12
2.2.3. Amabilidade e Auto- Compaixão ................................................................. 12
III. HHSP 4-7 anos ........................................................................................................ 14
3.1. Objetivos Gerais e Específicos ............................................................................ 16
3.2. Enredo das Sessões .............................................................................................. 18
3.3. Planificação Geral das Sessões ............................................................................ 19
3.4. Descrição Detalhada das Sessões......................................................................... 21
3.5. Material Necessário ............................................................................................. 40
IV. HHSP 8-12 anos ...................................................................................................... 42
4.1. Objetivos Gerais e Específicos ............................................................................ 45
4.2. Enredo das Sessões .............................................................................................. 47
4.3. Planificação Geral das Sessões ............................................................................ 48
4.4. Histórias relativas às Forças de Assinatura e respetiva sugestão de Atividades.. 53
4.5. Aspetos a ter em conta na observação, por parte do grupo, para atribuição dos
autocolantes..................................................................................................................... 94
4.6. Exemplo de possível desenvolvimento das Sessões – Descrição Detalhada ..... 103
4.7. Material necessário ............................................................................................ 125
4.8. Anexos ............................................................................................................... 128
V. HHSP 13-17 anos ...................................................................................................... 129
5.1. Objetivos Gerais e Específicos .......................................................................... 132
5.2. Enredo das Sessões ............................................................................................ 133
5.3. Planificação geral das sessões ............................................................................ 134
5.4. Descrição detalhada das sessões ........................................................................ 136
5.5. Material necessário ............................................................................................ 149
5.6. Exemplo de mensagens (enviadas ao longo do programa) para os participantes
Erro! Marcador não definido.
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I. Introdução
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2.1.Psicologia Positiva
As últimas duas décadas dentro da Psicologia, aportaram uma nova visão sobre esta,
mais abrangente e completa, promotora de campos de investigação e de intervenção
direcionados para a potenciação da excelência, da resiliência e da saúde psicológica
(Hawley & Deham, 1996; Cameron, Dutton & Quinn, 2003). Inverteu-se o foco centrado
nas fragilidades, no défice, nas limitações e no negativo, para o estudo e desenvolvimento
das forças e das virtudes (Seligman, 2002; Peterson & Seligman, 2004; Seligman &
Csikszentmihalyi, 2000).
Procurando compreender e otimizar a excelência humana, pretende-se melhorar a
qualidade de vida, aos níveis subjetivo, individual e grupal (Csikszentmihaly, 2006;
Seligman, Stenn, Park & Peterson, 2005). Este movimento chamado Psicologia Positiva
(Seligman & Csikszentmihalyi, 2000) tem-se debruçado nos últimos anos de investigação
em tópicos como: felicidade (Balancho, 2010; Diener & Biswas, 2008; Diener &
Seligman, 2009; Myers & Diener, 1995; Seligman, 2002); esperança (Snyder, 2000;
Snyder, Rand & Sigmon, 2002; Marques, Ribeiro & Lopez, 2010); otimismo (Carver &
Scheier, 2002; Boman, Furlong, Shochet, Lillies & Jones, 2009); bem-estar subjetivo
(Diener, Lucas & Scollon, 2009; Diener, Lucas & Oishi, 2002; Vásquez & Hérvaz, 2009);
sentido de humor (Jáuregui & Fernández, 2008; Larrauri, 2006; Lefcourt, 2002); flow
(Csikszentmihalyi, 1990; Nakura & Csikszentmihalyi, 2002); espiritualidade (Giacalone
& Jurkiewicz, 2003; Pargament & Mahoney, 2002); gratidão (Emmons, 2004; Emmons &
Shelton, 2002).; altruísmo (Batson, Ahmad, Lishner, & Tsang, 2002); amor (Endrick &
Endrick, 2002); humildade (Tangney, 2002); compaixão (Cassell, 2002); e outros temas,
quer no campo pessoal e interpessoal, como no campo das instituições positivas, isto é,
das organizações orientadas ao sucesso e potencial humano (Fredrickson & Losada, 2005;
Park & Peterson, 2007; Seligman & Csikszentmihalyi, 2000; Peterson & Seligman, 2004;
Snyder & Lopez, 2002). Mais recentemente têm surgido estudos comunitários, sociais e
culturais (Hupert, 2006; Verducci & Gardner, 2006).
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Esta prática ancestral tem demonstrando resultados em diversas áreas, quer se fale
de um contexto reabilitativo ou de prevenção, sendo o seu contributo à educação já
amplamente estudado (Zenner, 2014).
Esta prática procura, para além do já referido, a abertura mental aos feitos e
experiências, o não julgamento, a confiança, a paciência, a gratidão, a generosidade e a
tentativa de não controle (Kabat-Zinn, 1990). Não se pretende atingir relaxamento ou um
estado mental de paz diferente daquele que existe no momento, mas sim assentar na
experiência atual de forma relaxada, vigilante e sincera (Germer, 2005).
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HHSP
- Healthier and Happier Schools Project -
(4-7 anos)
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Philip Zimbardo
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Gerais:
Específicos:
atenção à emocional).
respiração
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Existe uma girafa que semanalmente escreve cartas aos seus pequenos heróis, que
participam na missão de salvamento da floresta. Para isso eles têm que ir superando os
desafios que ela lhes vai lançando e só assim poderão colocar as peças no puzzle (que
culminará numa floresta muito feliz) e abrir o tesouro da recompensa.
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- Cada sessão durará em média uma hora e será realizada em formato semanal;
- A educadora fixa do grupo deverá realizar, diariamente, em dois momentos distintos, uma
atividade de atenção com o grupo, levando-os a concentrarem-me por um minuto no som de um
sino e nas suas respirações.
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Sessão 1 Respiração e - Leitura da carta da senhora Girafa;
Amabilidade - Construção e apresentação do seu super-herói e respetivos poderes;
- Respiração com bola e mola;
- Elogio ao colega;
- Caça da peça do puzzle;
- Colocação da peça no puzzle.
Sessão 2 Respiração e - Leitura da carta da senhora Girafa;
Pensamentos - Apresentação e treino da Rã;
- Construção e exploração do frasquinho da calma;
- Construção da banda desenhada;
- Jogo do passarinho;
- Caça da peça do puzzle;
- Colocação da peça no puzzle.
Sessão 3 Emoções - Leitura da carta da senhora Girafa;
- Expressar desejos ao colega;
- Cartões de reconhecimento emocional;
- Emoções no frasquinho da calma;
- Treino da canção das emoções;
- Caça da peça do puzzle;
- Colocação da peça no puzzle.
Sessão 4 Emoções - Leitura da carta da senhora Girafa;
- Treino da canção das emoções;
- Cartões com situações e respetivo reconhecimento emocional;
- Apresentação e treino da Tartaruga;
- Apresentação e treino do Semáforo;
- Caça da peça do puzzle;
- Colocação da peça no puzzle.
Sessão 5 Amabilidade e Auto - Leitura da carta da senhora Girafa;
Compaixão - Apresentação e exploração das “duas maçãs”;
- Elogio ao colega;
- Carícias ao colega;
- Atividade do espelho;
- Caça da peça do puzzle;
- Colocação da peça no puzzle.
Sessão 6 Sensações Corporais - Leitura da carta da senhora Girafa;
- Respiração com mola;
- Exploração do corpo;
- Jogo da bola de ping pong mágica;
- Pintar as cores do meu corpo;
- Caça da peça do puzzle;
- Colocação da peça no puzzle.
Sessão 7 Cinco sentidos - Leitura da carta da senhora Girafa;
- Exploração dos cinco sentidos;
- Construção do cubo;
- Caça da peça do puzzle;
- Colocação da peça no puzzle.
Sessão 8 Agradecimento e Auto - Leitura da carta da senhora Girafa;
Compaixão - Uso dos dedos de uma mão para expressar agradecimento;
- Abraços de formiga, de urso e de gigante;
- Caça da peça do puzzle;
- Término do puzzle e exploração da mensagem que este contém;
- Abertura do baú do tesouro/recompensa.
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Sessão 1
- A sessão começa com a explicação de que Eu sou uma ajudante da senhora Girafa, que
aparentemente está com um grande problema e a precisar muito da ajuda de todos.
- Abre-se um pouco o diálogo, passando a ideia de que esta missão requer forças muito
especiais, e que ela jamais teria sido dada a meninos que não sejam eles mesmo uns
heróis, capazes de resolver problemas difíceis. Diz-se ainda que Eu também me considero
um herói e passo a apresentar quem sou, como me chamo e quais são os meus poderes.
Posteriormente convida-se as crianças a desenharem-se enquanto heróis/heroínas
(distribui-se uma folha, por cada um, e lápis de cor), dando um nome à sua figura e
atribuindo-lhe poderes. Todos mostram o seu desenho e se apresentam, encarnando o
personagem.
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- De seguida, explica-se que uma das armas secretas de todos os super-heróis é saberem
acalmar-se. Os heróis também têm medo e também ficam irritados às vezes, mas é pela
sua capacidade de gerir bem estas emoções, que eles conseguem enfrentar todos os seus
desafios. Um super herói, quando tem medo ou está zangado, concentra-se na sua barriga,
que sobe e desce quando ele respira. Na barriga não há preocupações nem chatices, na
barriga só há ar. E, por isso, todos os heróis prestam muita atenção à respiração. Abre-se o
diálogo, perguntando se eles sabem respirar bem, se costumam prestar atenção à
respiração e se a consideram importante.
- Pede-se que exemplifiquem se sabem respirar bem. Um a um, vão-se sentando no Meu
colo e, com a ajuda de uma bola que abre e fecha, vamos treinar o ritmo da respiração.
Todos observam e fazem igual.
- De seguida, e para comprovar que de facto sabem respirar muito bem, Eu irei colocar
música e pedir-lhes que se deitem no chão. Aleatoriamente, irei colocar um amuleto nas
suas barrigas e o objetivo é que se concentrem no movimento deste, que sobe e desce com
a respiração. Pedir-lhes-ei que a façam movimentar-se mais devagar, mais rápido, a um
ritmo normal.
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- Apresentarei o exercício que a educadora do grupo irá realizar com eles, diariamente, em
que, duas vezes por dia, a educadora fará um minuto de respiração com o grupo para que
treinem a sua calma, usando um sino.
- Termina-se com a caça da peça do puzzle (pode escolher-se somente 2 ou 3 crianças para
a procura e ir rodando) e com a sua colocação na moldura. Agradece-se pelo contributo e
empenho na missão.
Sessão 2
“ Olá ajudantes super-heróis! Parabéns por terem conseguido superar todos os desafios
da última semana! Saber respirar, saber ser bom e saber estar atento são qualidades
muito importantes de qualquer super-herói.
Enquanto vocês praticam com a ajudante Catarina, eu também tenho praticado aqui com
os animais da floresta! Se eles aprenderem estas coisas tão importantes, eu acredito que
podemos todos juntos voltar a transformar a floresta num sítio feliz!
Esta semana esperam-vos mais desafios.
Estejam atentos e completem-nos para receberem a próxima peça do puzzle.
Obrigado companheiros! Vamos à nossa missão!
Da vossa amiga,
Senhora Girafa. “
- Explica-se que se irá apresentar um animal também muito especial, que os ajudará a
recordarem-se da importância de estar atentos. Apresenta-se a Rã. A Rã consegue dar
saltos muito altos mas também tem a capacidade de estar sentadinha, sossegada, com os
olhos bem atentos a tudo o que a rodeia. Lançar o desafio: será que eles são capazes?
Explicar que também as Rãs, ao início, têm dificuldade em estar sentadas assim, mas
quanto mais elas praticam, melhores elas se tornam. As pernas estão sossegadinhas, os
braços estão sossegadinhos, a única coisa que pode mexer enquanto se está na posição de
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Rã é a barriga, porque ela nunca pára... Está sempre a subir e a descer, enquanto o ar entra
e sai (deixa-se que permaneçam assim por um momento). E recorda-se, mais uma vez, a
importância de se estar atento quando se é um super-herói.
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- Explicar de seguida que, por vezes, há pensamentos que teimam em não ir embora. E
que isso pode ser um problema para os super-heróis. Uma técnica que eles usam muito é a
construção de uma banda desenhada, para assim poderem tirar o pensamento da cabeça e
o colocarem no papel. Apresenta-se a banda desenhada que Eu fiz, respeitante aos meus
pensamentos mais teimosos: “medo do escuro, distração sobre brincar em casa,...”, com a
particularidade que todas as bandas desenhadas (dá-se um pedaço de papel com algumas
quadrículas e lápis de cor às crianças, para que desenhem) devem ter um final engraçado.
No fim, todas as crianças partilham os seus pensamentos mais persistentes, com um toque
de humor.
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música estiver a tocar, voem. Assim que a música pára, devem parar de voar. O
movimento dos braços deve estar de acordo com o ritmo da respiração.
- Para terminar, eleger dois ajudantes para a procura da peça do puzzle. Procede-se à
colocação da peça na moldura e agradece-se o empenho nos desafios.
Sessão 3
- Antes de partir para o tema das emoções, dizer que se quer que eles exemplifiquem
como se estão a tornar verdadeiros super-heróis que prestam muita atenção à sua
respiração. Iremos utilizar, de novo, a bola, para respirar em conjunto.
- De seguida, iremos passar a bola ao colega, desta vez expressando desejos positivos para
este (porque os super-heróis gostam de ser bons). Poderei Eu exemplificar: “desejo que
sejas feliz”, “desejo que brinques muito”... Pode, posteriormente, inverter-se a ordem ou
trocar lugares.
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- Posteriormente procede-se ao treino de uma canção sobre emoções, com gestos. Crê-se
que qualquer canção alusiva a este tema poderia ser considerada, contudo sugere-se a
seguinte canção original do programa (com música de atirei o pau ao gato):
Adivinha o que sin_to_to
Quando alguém_guém_guém
Me trata mal mal mal
Sinto tristeza
Sinto tristeza
Sinto tristeza, a tristeza, a tristeza
Quando alguém_guém_guém
Não toma ba_nho_nho
Sinto asco
Sinto asco
Sinto asco, o asco, o asco
Sessão 4
“Yu-uh companheiros!
Esta missão vai de vento em popa, não concordam?
As coisas aqui na floresta estão cada vez melhores. O sol já começa a espreitar, as flores
têm crescido saudáveis e os animais saem mais das suas tocas e falam mais uns com os
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outros. Já não se ouvem tantas discussões nem tantos choros. Tudo está mais calmo e
tranquilo...
Parece que as coisas estão a mudar e isto é graças a vocês e ao vosso exemplo. De cada
vez que cumprem um desafio, ensinam-nos que é possível sermos mais calmos e mais
bondosos. De cada vez que um de vocês é amigo do seu colega, um animal aqui na
floresta torna-se amigo de outro animal.
Obrigado pelo que têm feito...
A minha amiga tartaruga disse-me que hoje vos ia fazer uma visita para vos dar uma dica
importante sobre as emoções. Escutem-na bem!
Até à próxima heróis! E boa missão,
Senhora Girafa.”
- Continua-se o treino da canção das emoções, iniciado na sessão anterior. Esta canção por
si mesma já identifica as emoções principais e de que situação podem advir.
- Apresenta-se, de seguida, a dona Tartaruga, um animal também ele muito especial por
ter a particularidade de trazer sempre a sua carapaça consigo. A carapaça serve-lhe de casa
mas não só. Sempre que a dona tartaruga sente uma emoção muito forte, que pode ser de
medo, de raiva ou de tristeza, em vez de responder ou agir muito depressa, ela coloca-se
dentro da carapaça. A carapaça serve-lhe de travão. Lá dentro ela conta até dez e só depois
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Sessão 5
“Olá super-heróis!
Parabéns por tudo o que já superaram até aqui.
Aprenderam a importância de estar calmo e atento, aprenderam a conhecer e cuidar das
vossas emoções, aprenderam a pensar antes de agir... e tudo isso teve um reflexo no que
acontece aqui na floresta.
Graças a vocês todos os animais se sentem muito mais felizes e animados. O sol já brilha
de novo e as flores já mandam o seu adorável perfume para o ar.
Hoje a vossa missão será descobrir o significado e a importância de ser amável.
Vocês sabem que os super heróis são boas pessoas, que combatem o mal e não deixam
que ninguém se sinta triste ou magoado. Os super heróis praticam o bem... tal como eu
desejo que os animais da floresta façam.
Estou confiante que com o vosso exemplo e com os desafios que hoje terão de superar,
tudo aos poucos voltará ao seu lugar...
Todos juntos podemos fazer com que a floresta seja um lugar lindo, outra vez!
Boa sorte e boa missão,
Senhora Girafa.”
- Esta atividade exige uma pequena preparação antes da sessão em si. Para a sessão
utilizar-se-ão duas maçãs, porém antes da sessão iniciar há que se fazer um “tratamento
especial” a uma delas, que obviamente será um segredo sobre a qual as crianças não
podem desconfiar. Antes de começar a sessão, uma das maçãs deve ser repetidamente
atirada ao chão, porém com a força calculada de forma a que não fique danificada por fora
– as duas maçãs devem parecer exteriormente idênticas. Começada a sessão, apresenta-se
as duas maçãs e pede-se que as descrevam. Deverão dizer que têm mais ou menos a
mesma cor, o mesmo formato, enfim que se parecem bastante. Poderemos dizer que estas
maçãs foram enviadas diretamente da floresta pela senhora Girafa, para que fizéssemos
esta experiência. Depois disto, informa-se que uma das maçãs não é querida por mim (a
maçã que previamente havia sido atirada ao chão) e que portanto a devemos tratar mal.
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Devemos dizer-lhe coisas feias, talvéz coisas que já nos tenham dito a nós e que não
gostámos de ouvir. A maçã em questão deve ser passada de mão em mão, proferindo
críticas feias à maçã, tais como “és feia”, “não gosto de ti”, “não gosto de jogar contigo”...
De seguida, pega-se na outra maçã (que não foi atirada previamente ao chão) e sobre esta
devem ser proferidas coisas bonitas, como “és linda”, “gosto de estar ao pé de ti”,
acariciando-a... No final, pede-se que voltem a descrever as maçãs, que deverão ainda
parecer idênticas. Com uma faca, corta-se ao meio ambas as maçãs, para observar como
estão por dentro. A maçã que foi atirada ao chão estará bastante danificada, com um
aspeto podre, enquanto que a maçã que não foi atirada para o chão estará com um aspeto
saudável e brilhante. Utilizaremos este facto como metáfora, explicando que isto é o que
acontece quando tratamos mal alguém: embora, por fora, possa parecer que a pessoa está
bem, por dentro ela estará muito magoada. Estaremos a fazer-lhe muito mal. Abre-se o
diálogo para que possam partilhar o que pensam sobre a experiência.
- De seguida, já tendo refletido sobre a importância de ser amável, vamos com a bolinha
respirar e elogiar o colega do lado (pode inverter-se o sentido ou trocar lugares), repetindo
o exercício algumas vezes.
- Posteriormente, coloca-se música e pede-se que as crianças se agrupem por pares, sendo
que um deve ficar em frente ao outro. Deve levar-se as crianças a acariciar o cabelo do
colega que está à sua frente, deve fazer massagens, dar festinhas na cara, nos braços, dar
beijinhos, abraçar... e logo trocar de posições e depois de par.
- Logo, passa-se à atividade do espelho. Com um espelho grande, um a um, pede-se que as
crianças se desloquem ao espelho e profiram elogios a si mesmas. Tal como têm feito com
os amigos, devem fazer em relação a si mesmas. Pode-se ajudar, se se mostrarem
resistentes de início.
- Elegem-se dois heróis para a caça da peça do puzzle e coloca-se esta na moldura.
Agradece-se pelo excelente trabalho do dia, incentivando-os a serem amáveis também em
casa.
Sessão 6
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Os animais da floresta têm aprendido muitas coisas desde que começámos a nossa
aventura... Agora todos são amigos! Todos cantam! Todos sorriem! Tudo é colorido e
feliz...
Muito obrigada companheiros!
Creio que falta só trabalhar algumas coisinhas... por exemplo, a atenção ao corpo.
O que é que acham? Acham que os super-heróis têm muita atenção ao seu corpo?
É claro que têm! É através do corpo que eles conseguem chegar a tantos sítios, ter força,
vencer desafios, perceber se estão cansados ou motivados, e inclusive perceber se estão
tristes ou alegres.
O corpo pode ser um grande aliado, tanto para os heróis como para os animais!
E é por isso que hoje vos proponho que explorem o vosso corpo... e que pensem como
seria utilizar o corpo aqui na floresta.
Acho que vai ser muito divertido.
Até à próxima pessoas especiais,
Um forte abraço da vossa amiga senhora Girafa.”
- Coloca-se uma música e convida-se as crianças a deitar no chão, de barriga para cima.
Será colocada uma mola em cima da barriga de cada criança (recordando-lhes que as
molas podem ser grandes amuletos de sorte para os super-heróis). O objetivo é que se
concentrem no movimento da mola, que sobe e desce com a respiração. Pedir-lhes-ei que
a façam movimentar-se mais devagar, mais rápido, a um ritmo normal.
- De seguida, ainda deitados no chão, vou pedir que se concentrem no corpo e no que lhes
vou pedir que imaginem. Vou explicar que vamos fantasiar que estamos na floresta, de
que tantas vezes falamos nas cartas. Como seria a sensação de estar na floresta? No meio
dos animais? No meio das árvores? A sentir o vento e o cheiro das plantas, da terra. A
sentir o sol que bate na nossa cara. E logo, caminhando pela floresta...
1. “Vamos imaginar que temos uma laranja na mão direita. Vamos todos apertar a nossa
laranja com muita força para espremer todo o sumo. Apertando, apertando... o sumo já
escorre... e agora vamos largar. Vamos prestar atenção aos músculos da nossa mão quando
estão relaxados e já não estão a fazer força. E agora vamos imaginar que pegamos em
duas laranjas, uma em cada mão. E que de novo as vamos espremer para sair todo o sumo
de dentro delas. Têm que fazer muita força nas duas mãos para espremer o sumo. Têm que
sentir os vossos braços e as vossas mãos a fazer muita força. E já está, larguem as
laranjas... muito bem... Sintam como as vossas mãos e os vossos braços se sentem bem
quando não estão a fazer força.”
2. “Agora vamos imaginar que pegámos num fruto que nem sabemos bem o que é e o
colocámos na boca. Queremos mastigá-lo, mas para isso temos que fazer muita força.
Temos que trincá-lo com força. A boca, o pescoço e até a testa têm que ajudar... e já está,
já conseguimos. Engolimos. Relaxem, deixem o queixo cair. Reparem como é agradável
não fazer força com o queixo. E agora de novo, mais um bocadinho do fruto. Mastiguem,
trinquem com força, mastiguem-no bem... e já está, já podemos engolir. Que bom sentir a
boca relaxada, verdade?”
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3. “Agora, o pior, vem aí uma mosca muito chata, a querer poisar no vosso nariz e vocês
têm as mãos todas sujas, não podem usar as mãos. Enxotem-nas sem usar as mãos, só com
o nariz. Enruguem bem o nariz. Isso. Já está, parece que já foi embora... Oh não, outra
vez, aí vem ela. Enruguem o nariz, enxotem-na com o nariz. Muito bem, já foi embora
outra vez. Reparem como é bom quando o nariz fica relaxado, sem fazer força.”
4. “Isto cansou-vos, têm que parar para descansar um bocadinho. Oh não, mas vem lá um
elefante bebé que não vos está a ver. Ai que ele está quase a pisar a vossa barriga.
Depressa, não se mexam, ponham a barriga muito dura, façam força com a barriga. Força,
aguentem... Ah não, parece que ele vai por outro caminho, podem relaxar... Que bom
relaxar a barriga... Oh não, aí vem ele! Preparem-se, barriga dura! Ah, não, já vai
embora... uffa...”
5. “Oh mas que engraçado, fomos pôr-nos mesmo ao pé de uma poça de lama. Vamos
tentar afundar os pés na poça de lama? Vamos tentar enterrar os pés bem lá no fundo.
Força! Estiquem-se! Estiquem os dedos dos pés. Isso... Ok, relaxem, podem tirar os pés de
dentro da lama... Que bom que é relaxar os pés...”
6. “E não sei se o estão a ver mas ali ao fundo está um gato. Um gato muito pachorrento,
que se espreguiça muito. Vamos sentar-nos e imitá-lo? Vamos sentaditos fazer como o
gato da floresta. Vamos esticar os braços para a frente, para cima da cabeça, para trás, e
agora vamos deixá-los cair.. Outra vez, para cima, para a frente, para trás, e agora vamos
deixá-los cair. Muito bem, que bom relaxar, não é?”
- Com as crianças sentadas, já mais relaxadas, vou pedir que fechem os olhos e que
joguem comigo ao jogo da bola de ping pong mágica.
“Esta bola vai saltando pelo nosso corpo... Primeiro ela salta nas nossas pernas... na perna
direita... na perna esquerda... salta para o nosso pé esquerdo... salta para o nosso pé
direito... Conseguem senti-la? Têm que prestar muita atenção à bolinha... E aí vai ela a
saltar para o nosso braço direito... para a nossa mão direita... para o nosso ombro direito...
aí vai ela a deslizar pelo nosso pescoço até ao ombro esquerdo... esta a cair para o braço
esquerdo... salta para a mão esquerda... oh e parece que vai embora a bolinha”.
- Para terminar, pergunto-lhes sobre o Ar. Se o têm sentido. Convido-os a respirar fundo e
a perceber se ele chega a todas as partes do corpo, ou se haverá partes em que ele tem
mais dificuldade a passar, pergunto-lhes de que cor é o ar que entra no corpo deles, e de
que cor será o corpo deles por dentro, se lá estará alguma emoção e de que cor é essa
emoção no corpo deles.
- Convido-os a desenharem a experiência. Entrego a cada um uma folha (já com uma
silhueta humana desenhada) e peço-lhes que pintem os seus corpos, tal como pensaram no
exercício anterior (cor da respiração, cor das emoções...).
- Procede-se à apresentação dos desenhos de cada um, abrindo o diálogo sobre as cores
escolhidas e as emoções presentes.
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Sessão 7
- Lançar o diálogo sobre os cinco sentidos. Se sabem o que é, quais são os cinco sentidos e
para que servem (é através deles que compreendemos e interpretamos o que está à nossa
volta). Explicar que são como uma bussola que nos orienta e que temos sempre presente,
pronta a ser usada.
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nos aconteça. Assim, todos em conjunto, devem fazer silêncio e nomear os sons que estão
presentes.
3. O terceiro sentido a ser explorado será o olfato. Explica-se que na floresta é importante
desenvolver o olfato para escolher que plantas podem ser comidas, para saber se há algum
animal perigoso por perto,... Assim, com os olhos tapados, escolhem-se alguns voluntários
para virem descobrir cheiros. Previamente prepara-se uma caixinha com alguns itens
como casca de laranja, terra, algodão embebido em perfume, limão, etc, tapando essa
caixa para que não seja visível ao grupo.
4. O quarto sentido a ser explorado será o tato. Explica-se que é importante ter atenção a
onde se coloca as mãos e os pés, na floresta, para não nos aleijarmos. Ou como é
importante escolher bem o pedaço de terra fofinha onde nos podemos deitar para dormir
uma sesta. Assim, da mesma forma que no exercício anterior, prepara-se previamente uma
caixa com alguns itens como casca de laranja, terra, algodão, folhas, sal, etc para que
alguns voluntários, de olhos vendados, adivinhem de que textura se trata.
5. O último sentido a ser explorado será o do paladar. Explica-se que o paladar é um
sentido maravilhoso, uma vez que para chegar a ele podemos primeiro explorar todos os
outros. Explica-se que é importante sabermos o gosto daquilo que comemos, e que através
dele podemos ter sensações muito boas. Assim, pegando num pedacinho de maçã e num
pedacinho de chocolate, à vez, pedimos que olhem para o item como se nunca o tivessem
visto antes, notando na sua cor, no seu brilho, na sua forma, e logo que o cheirem, depois
que lhe toquem, notando a textura, e por fim que o coloquem na boca, sentindo a sensação
de ambos a desfazerem-se na boca, antes de o engolir, sem pressa. Explica-se que este
exercício, esta forma de comer, pode e deve ser praticada às horas de refeição.
- De seguida e na continuação disto, pede-se que um a um, mencione um cheiro que o faça
feliz (por exemplo, o cheiro a chocolate, o cheiro da mãe depois de um dia sem a ver, o
cheiro do shampoo,...), uma textura que o faça feliz (por exemplo, a almofada fofinha à
noite, o cachecol quentinho,...), um som que o faça feliz (por exemplo, ouvir o ladrar do
cão ao chegar a casa, ouvir a música do desenho animado preferido,...), uma imagem que
o faça feliz (por exemplo, o desenho animado preferido, ver o pai no fim do dia, ver os
seus amigos quando chega à escola,...), e um gosto que o faça feliz (por exemplo, a sua
comida preferida,...). A ideia é partilhar, em conjunto.
- Depois procede-se à construção do cubo dos cinco sentidos. Entrega-se a cada criança
uma folha com a planificação de um cubo (que será posteriormente cortado e colado), e
em cada face deve desenhar o seu som preferido, a sua imagem preferida, a sua textura
preferida, o seu gosto preferido e cheiro preferido. Como o cubo tem seis faces, numa das
faces a criança deverá escrever o seu nome. Podem apresentar os seus cubos, no fim.
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Sessão 8
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Mostraram-me a mim e a todos os animais da floresta que estas coisas são possíveis de
fazer!
Que todos juntos podemos transformar a floresta num sítio mais bonito, onde todos
estejam contentes e tranquilos...
A gratidão é uma coisa muito especial!
O último desafio que vos deixo é este: será que vocês se sentem agradecidos?
Se o superarem, terão acesso à última peça para montarmos o nosso puzzle.
Será que sabem explicar tudo o que está no puzzle?
Se sim, no final, terão uma recompensa no baú do tesouro.
Um abraço muito grande e muito apertado,
Da para sempre vossa amiga,
Senhora Girafa.”
- De seguida, usando os dedos de uma mão, vamos apontar cinco coisas que nos façam
felizes, pelas quais somos agradecidos. Como pode ser um pouco difícil de início, Eu
posso exemplificar (“sou feliz por ter amigos, sou feliz pela minha almofada fofinha,
cãezinhos fazem-me feliz, faz-me feliz cantar, faz-me feliz desenhar”). Todos devem, um
a um, fazer o exercício. Explica-se que este exercício tão giro pode ser feito em casa, por
exemplo, antes de dormir (para que logo se sonhe com todas essas coisas boas).
- Depois abre-se o diálogo sobre a importância de sermos amáveis, não só para os outros,
mas também para nós mesmos. Indica-se que podemos dizer coisas bonitas a nós mesmos
e podemos inclusive abraçar-nos, se nos apetecer. E exemplifica-se o abraço de
formiguinha (com pouquinha força), o abraço de urso e o abraço de gigante (com muita
força, muito apertado).
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3.5.Material Necessário
Sessão 1 - Carta;
- Moldura do puzzle;
- Peça do puzzle;
- Papel;
- Lápis de cor;
- O meu próprio herói;
- Bola;
- Molas;
- Música (cd + aparelho musical);
- Sino.
Sessão 2 - Carta;
- Moldura do puzzle;
- Peça do puzzle;
- Cartão com a imagem da Rã;
- Frasco de vidro;
- Glicerina;
- Água;
- Purpurina de uma só cor;
- Folhas de papel já com quadrados de banda desenhada;
- A minha própria banda desenhada;
- Lápis de cor;
- Música (cd + aparelho musical).
Sessão 3 - Carta;
- Moldura do puzzle;
- Peça do puzzle;
- Cartões com as diversas emoções;
- Frasco já iniciado anteriormente;
- Purpurinas de várias cores;
- Música (cd + aparelho musical).
Sessão 4 - Carta;
- Moldura do puzzle;
- Peça do puzzle;
- Cartões com situações;
- Cartão com a figura da tartaruga;
- Cartão com a figura do semáforo;
- Música (cd + aparelho musical).
Sessão 5 - Carta;
- Moldura do puzzle;
- Peça do puzzle;
- 2 maçãs idênticas;
- Faca;
- Bola;
- Espelho grande;
- Música (cd + aparelho musical).
Sessão 6 - Carta;
- Moldura do puzzle;
- Peça do puzzle;
- Molas;
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HHSP
- Healthier and Happier Schools Project -
(8-12 anos)
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from engaging
with authenticity.”
Martin Seligman
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ROTEIRO
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Gerais:
Específicos:
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Virtudinário
Pretende-se construir um Virtudinário, um dicionário das Virtudes.
Para isso, semanalmente, o grupo é exposto a uma das vinte e quatro forças de assinatura
(que no total compõem as seis virtudes), através de uma história* e de atividade(s) que a
potenciem. Com a história pretende-se que a criança se identifique com a força e através
da(s) atividade(s) pretende-se que ela a coloque em uso.
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- Cada sessão durará em média uma hora e será realizada em formato bissemanal;
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Amor
Existe um zoo, aqui bem perto de nós, que não gosta de ter os animais separados.
Todos os dias, uma hora por dia, as portas são abertas e os macacos misturam-se com as
girafas, as girafas com os patos, os patos com as avestruzes… e todos brincam e riem
juntos.
Esta política do zoo tem tanto de bom como de mau, especialmente para o Camilo,
um coelho branco e pequeno que, nestas misturas, acabou por se apaixonar por um outro
animal belíssimo mas muito diferente dele.
Quando o Camilo viu a girafa Georgina passar, sentiu que tudo no seu corpo se
transformava em gelatina, sentiu as pernas tremerem e a voz ficar presa, sentiu um tambor
no lugar do coração e podia jurar ter ouvido sinos tocaram assim ao longe. Ele nunca tinha
sentido estas coisas mas foi o mocho quem lhe disse que eram tudo sintomas de amor.
Esta história poderia ser uma história feliz, não fosse a Georgina ser tão, mas tão
alta e o Camilo ser tão, mas tão pequenino.
Depois de noites sem dormir a pensar no que fazer para compensar a distância que
literalmente os separava, o Camilo saiu-se com a ideia de usar um ramo ou dois daquele
onde os macacos se costumam balançar, para construir umas andas e assim chegar à altura
da Georgina.
Caiu algumas vezes mas lá aprendeu como se equilibrar e, num dia em que se
sentia inspirado, escreveu um poema que declamou à sua amada em cima das suas novas
andas.
“Georgina querida
Doce como um pastel de Belém
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Sugestões
1. Escolher três pessoas por quem sintam amor, desenhando-as e escrevendo o porquê de
serem importantes.
4. Construção de objetos que possam ser oferecidos às pessoas cuja relação consideram
mais importante.
Amabilidade
Há muitos anos atrás, quando eu era ainda pequenina, perto da minha casa,
existia um hospital muito especial. Especial porque dentro dele os médicos eram
especiais e os remédios também. Especial porque ali não se davam injeções nem
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Sugestões
2. Criar uma cartolina com os pontos fortes de cada aluno com respeito às tarefas
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3. Fomentar a prática de uma boa ação semanal, podendo até redigir um jornal
semanal para falar sobre as mesmas.
5. Redigir poemas com expressões como “Obrigado”, “Se faz favor” , ...
Inteligência Social
Sugestões
1. Debate sobre o que é uma emoção e a sua função (a alegria faz-nos valorizar o
momento e querer repetí-lo, aproximando-nos dos outros; a tristeza quebra a
nossa energia permitindo - nos reorganizar as ideias; o medo faz-nos escapar,
permitindo-nos sobreviver; a surpresa orienta-nos para aquela que será uma
situação nova; a raiva incita-nos a defender os nossos direitos; juntas as emoções
são polícias sinaleiros que nos fazem prestar uma atenção redobrada ao momento
presente).
5. Reflexão sobre alguns contos infantis onde estejam presentes diversas emoções.
Criatividade
flores do bosque para lhes arrancar algumas pétalas, ora vermelhas, ora amarelas, ora
azuis, verdes e roxas. Quando já tinha pétalas suficientes, foi-se sentar numa pedra,
arregaçou as mangas e meteu mãos à obra!
De sorriso no rosto e brilho no olhar, a Camila pegou numa pétala, encheu-a de
mel e colou-a num cantinho de uma das suas asas. Depois pegou noutra pétala, de
outra cor, espalhou o mel, e colou-a ao lado da primeira, na sua asa. E assim fez até
cobrir as duas asas com todas as pétalas que havia recolhido.
Quando terminou com o coração a bater forte de tanta alegria, levantou-se e
voou.
- Camila! Estás tão colorida! – gritaram os animais do bosque…
A Camila deu uma grande gargalhada, olhou em frente e voou
horas e horas pelo céu a fora.
Sugestões
1. Deitados no solo ou sentados, pedir que observem as nuvens do céu e, em voz alta,
tentar compará-las a algum objeto, animal, ou outra qualquer figura, elaborando
um trabalho manual sobre a mesma.
2. Pedir que pensem num objeto e lhe deem uma funcionalidade que não é a
destinada ao mesmo, escrevendo-o numa composição ou desenhando-o.
3. Criar, em conjunto, uma história, partindo da frase que o colega anterior declarou;
posterior elaboração de um livro artesanal.
4. Criar uma assembleia de grupo, com exposição de alguns problemas atuais, para os
quais cada aluno tem que criar uma solução.
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Curiosidade
Sugestões
2. Sempre que possível, incluir temas diversificados e que causem algum fator surpresa.
3. Promover entrevistas, ainda que apenas entre colegas, para que possam ter oportunidade
de descobrir coisas sobre estes que desconheciam.
Abertura Mental
A dona Ana, que havia passado por ali para espreitar a tal casa de banho que
ninguém tinha se não o Frederico, achou que não era nada má ideia acrescentar ali uma
dispensa para se guardarem as batatas e as cenouras que se cultivavam no campo.
- Olha que até é capaz de ser bem pensado! – disse o Frederico. Juntaram mais uns
blocos, um bocado de cimento, e quando terminaram tinham ali uma dispensa e uma casa
de banho bem úteis.
Os agricultores que ali iam deixar os seus vegetais, tiveram uma outra ideia: - E se
juntássemos aqui um quarto, com uma caminha, para podermos descansar depois dos dias
de trabalho no campo?
- Boa ideia! – disse o Frederico. E alguns dias depois, já tinha o quarto pronto.
Estava ele deitado a fazer uma sesta quando a sua vizinha Amélia lhe vem dizer,
em jeito de conselho, que lhe doem muito as costas por ter que jantar sempre sentada no
chão. – Se pudesse juntar aqui umas mesas e umas cadeiras, até vinha aqui jantar consigo
algumas vezes e aposto que estas dores nas costas desapareciam...
- Não se preocupe dona Amélia, que eu trato disso! E construiu uma cozinha
para juntar à casa de banho, à dispensa e ao quarto que já tinha.
Dizem por aí que a sala foi ideia do seu filho Tomás por precisar de um sítio
para jogar playstation... Não sabemos.
Sabe-se sim que foi assim que surgiram as casas, como as que temos nós
também! Se não fosse a abertura do Frederico que o fez ouvir e considerar as ideias
de todos, tinha-se ficado apenas pela casa de banho, e ainda hoje dormiríamos por
terra, sem sítio para ver televisão ou fazer uma sandes.
Sugestões
1. Criar finais diferentes para contos infantis que eles já conheçam, como por
exemplo o Capuchinho Vermelho ou o Pinóquio.
2. Projetar uma imagem um pouco ambígua e pedir que cada aluno escreva sobre o
que lhe parece a imagem. Refletir posteriormente, em conjunto, sobre os
diferentes pontos de vista.
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4. Criar uma situação de compra imaginária, por exemplo, uma máquina fotográfica
“que serviria para fotografar a próxima visita de estudo”, aportando mais que um
modelo, para que devessem equacionar os prós e contras de comprar cada uma das
máquinas, tomando em atenção cada um dos pontos de vista.
Amor à Aprendizagem
Sugestões
Perspetiva
Era uma vez uma selva muito engraçada, cheia de vida e magia. Quem por lá
passava deleitava-se com os espetáculos que ali aconteciam, como os concertos das
avestruz Marta, os truques de magia do macaco Zé e, em dias de sorte, poderia até receber
uma pintura feita pela gata Ana, que sempre teve muito talento para o desenho.
Por ser esta uma comunidade assim tão brilhante, um dia, surgiu uma ideia.
- E que tal se fizéssemos um concurso de talentos?
Todos os animais adoraram e se dedicaram, ora à preparação dos seus próprios
espetáculos, ora à montagem do palco e afins. Não demorou muito até estar tudo pronto e,
em menos de nada, o grande dia havia chegado.
A Marta, cantora, tinha passado os últimos dias a ensaiar cada uma das notas
musicais, certificando-se que a sua canção saíria na perfeição. Só que, quando chegou a
sua hora, azar dos azares, o microfone não funcionava.
A comissão organizadora tentou de tudo. Mudaram-se- lhe as pilhas, deram-se-lhe
umas palmadas... Mas o microfone simplesmente não trabalhava.
A avestruz Marta sentiu-se um pouco nervosa mas decidiu que não haveria de ser
este pequeno problema técnico a arruinar- lhe a noite.
Subiu para uma das colunas, tossiu um pouco para preparar a voz e, por fim,
soltou-a o mais alto que pôde, fazendo-se ouvir até ao último animal do público e
deliciando-os com o seu dom.
- Bravo Marta, bravo! – gritavam eles, no meio de muitas palmas.
O seguinte a atuar foi o macaco Zé, mágico desde tenra idade, habituadíssimo
ao seu baralho de cartas e a truques com chapéu.
- Zé, faz aí um truque em que faças aparecer chocolates.
- Isso, chocolates! – reforçaram os demais.
Mas o Zé não vinha pronto para isso. Havia preparado tudo para fazer um
espetáculo de cartas...
Acabou por sair do palco... triste por não lhes puder agradar,,, mas prometendo que
prepararia um espetáculo onde iria fazer aparecer fontes que lançavam rios de chocolate!
Quanto aos restantes artistas, como a pintora Ana, apresentaram os seus talentos
com alguns percalços, porém, vitoriosamente.
Não cheguei a perceber qual o talento que ganhou o concurso. É provável que
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Sugestões
3. Criação de uma melodia ou mural, onde se referem erros que cada um já tenha
cometido e em que a ideia-chave seja “Faz parte errar; é o que fazemos e
aprendemos após o erro que nos define”.
Cidadania
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[Ser capaz de trabalhar dentro de um grupo. Ser-lhe fiel. Cumprir as tarefas dentro
do grupo. ]
A história que vos vou contar é uma história verdadeira, não a inventei nem
exagerei. E é sobre formigas.
Imagino que já todos vocês viram uma formiguita. Aquele pequeno ser negro,
caminhante, que parece tão frágil e sempre tão apressado. O que nunca vos terá passado
pela cabeça é que as formigas são animais extremamente organizados. São verdadeiros
exemplos do que é viver em cidadania dentro de um grupo.
Para começar, deixem- me que vos explique que existem diferentes tipos de
formiga. Existe a formiga rainha, os pais formiga, a formiga soldado e a formiga operária.
Cada uma com funções muito específicas, que permitem que o formigueiro funcione e
todos vivam felizes.
A formiga rainha, para além de ser a chefe do formigueiro, tem a função de
procriar, ou seja, de namorar muito com os pais formiga para poderem ter muitas
formiguinhas.
As formigas operárias são as que procuram água e alimento para todo o grupo.
São elas também que cuidam das formigas bebé e que limpam o formigueiro.
As formigas soldado, um pouco mais destemidas, são as que se mantêm à porta,
protegendo as outras formigas de possíveis ataques.
Como veem cada formiga cumpre a sua função, dando o seu melhor para benefício
do grupo. O formigueiro seria um caos se assim não fosse.
Sugestões
1. Criar um mural com as regras da sala e possíveis sanções para quem não as
cumpra.
3. Pedir que reflitam sobre as atividades que realizam em casa e como poderiam ser
uma mais-valia para os pais ou irmãos realizando, talvez, outro tipo de tarefas.
Justiça
Sugestões
2. Elaborar um poema ou uma canção sobre como todos os meninos em aula são
diferentes.
Liderança
Quando acabou o tempo que o rei tinha dado para construir as duas pontes, só a
ponte entre Buda e Peste estava terminada. O primeiro chefe disse ao rei que o mérito era
todo dos seus funcionários, ótimos trabalhadores, ao passo que o segundo chefe se
lamentava dizendo que a culpa não era sua mas sim dos incompetentes que o rei lhe tinha
arranjado.
Na Hungria, estas duas cidades estão agora unidas por uma só ponte, já que a
segunda ainda está em construção. É graças a este ótimo chefe que hoje, esta nova cidade,
se chama BudaPeste e não PesteBuda. Recebe, todos os anos, milhares e milhares de
turistas que a visitam e nela tiram fotos, enquanto comentam “que ponte tão bela, que
ponte tão bela...”.
Sugestões
2. Por forma a eleger o chefe da semana, poderia realizar-se uma votação, antecedida
da exposição individual de cartolinas onde cada um expõe as suas qualidades de
líder.
3. Incumbir cada aluno da preparação dos primeiros dez minutos de aula, em que
devem orientar uma atividade aos demais colegas ou somente partilhar um livro ou
jogo que gostem muito.
Valentia
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Era uma vez uma menina muito, muito bela, de caracóis loiros e olhos azuis,
muito doce e inteligente, que vivia numa aldeia com os seus pais e irmãos.
Nessa mesma aldeia, vivia um rapazinho recém-chegado e a sua família, vindos de
uma outra parte distante. Este rapaz tinha feições estranhas, um cabelo não muito
brilhante e engasgava-se um bocadinho quando falava. Era também muito envergonhado,
ao contrário da menina que era alegre e extrovertida.
Um dia, estava a caracolinhos a ajudar a família na banca de fruta, quando por ali
passa o menino que fazia um recado à sua mãe. Ela olhou-o com atenção. Havia algo nele
que ela gostava. Ele pareceu- lhe simpático mas não trocaram muitas palavras.
No dia seguinte, ele voltou a passar na banca, e no dia depois também e no outro, e
no outro a seguir... e quando se deram conta do quanto gostavam de conversar um com o
outro, perceberam que estavam apaixonados!
Quando a menina decidiu contar aos seus pais, eles nem queriam acreditar.
- A minha filha, tão bonita e sorridente, com aquele rapaz estranho, que
nenhuma outra menina quereria? Nem pensar!
E o mesmo se passou na escola e nas ruas da aldeia, onde todos eram contra
este amor. Os dois tiveram que ouvir muitos comentários feios e assistir a muita risota.
Era uma situação difícil, mas a menina nunca permitiu que a opinião dos
outros fizesse mudar a sua. Ela gostava muito dele. Ele fazia-a feliz. E isso era o
mais importante.
Um dia, enquanto passeavam, ela começou a reparar que ele estava
envolto numa luz muito brilhante. Era uma luz amarela, fortíssima.
- O que é que se passa? Não estou a perceber... – dizia admirada, a menina.
E, do nada, a luz envolveu o rapaz, girando-o no ar e fazendo-o transformar-se
num príncipe
de olhos azuis, cabelos brilhantes, com uma voz muito suave.
- Sabes... eu tinha que certificar- me que encontrava a princesa ideal para mim.
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Alguém que gostasse de mim pelo que eu sou. E por isso quis que me lançassem este
feitiço. Tu nunca ligaste ao que diziam, defendeste o que sentias e, por isso, sei que és a
rapariga certa para mim.
Abraçaram-se num abraço que nunca mais terminava e a menina que outrora
vendia fruta numa banca da aldeia transformou-se, ao lado do seu par, na próxima
princesa.
Sugestões
Perseverança
Numa triste noite, duas rãs, por azar do destino, foram cair exatamente dentro de
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uma bacia de leite. Viviam numa quinta, com porcos, galinhas e vacas e, aquele leite,
havia sido ordenhado pelo agricultor algumas horas antes. O cheiro atraia-as.
Aproximaram-se… aproximaram-se só mais um bocadinho… e acabaram lá dentro!
Naquele alguidar tão fundo sem, aparentemente, nenhuma hipótese de conseguir sair.
A rã Maria desatou num pranto. Chorava e chorava… lamentando-se da sua
pouca sorte. Uma rã tão jovem não deveria terminar afogada em leite.
A segunda rã, a rã Joana, ainda que triste, nunca deixou de bater as suas patinhas
para manter-se à tona. Também chorou mas não se deixou desistir. Sabia que se o fizesse
acabaria sem vida naquela bacia.
A rã Maria, exausta de tanto chorar, e já aceitando o que o destino lhe havia
reservado, entregou-se ao azar e parou de bater as pernas.
A rã Joana, essa, bateu as suas patitas sem nunca cessar. Bateu, bateu, bateu e
continuou a bater até vir a noite e, mais tarde, até se levantar o sol.
Quando avistou os primeiros raios de claridade, pela manhã, sentiu que
tocava qualquer coisa dura.
- Estarei a sonhar? – Perguntou-se.
A rã Joana, de tanto bater as suas patas sem nunca desistir, havia transformado
o leite em manteiga. De um saltou, pulou da bacia e veio cair em terra firme, sã e
salva.
Sugestões
2. Distribuir cargos por cada um, incentivando-os a cumprir as suas funções (por
exemplo, repartir o material, recolher as folhas, abrir as janelas, etc.).
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Honestidade
Era uma vez um passarinho azul que vivia com a sua mamã e os
seus irmãos maiores num ninho, bem no alto de um carvalho.
Como qualquer passarinho jovem, o nosso amigo não aprendeu a voar de um dia
para o outro. Primeiro teve que alimentar-se bem para ter força suficiente. Depois teve
que fazer alguns agachamentos para ganhar músculo nas patitas. Teve que ler alguns
livros e ver alguns vídeos sobre técnicas de voo. E, por fim, começou a praticar,
primeiramente acompanhado pela mãe ou pelos irmãos e, mais tarde, sozinho.
De cada vez que o passarinho saltava do ninho, a sua mãe ficava de coração nas
mãos com medo que lhe acontecesse alguma coisa. Estava sempre muito atenta, não
fosse ele precisar de ajuda.
E um dia precisou mesmo.
- Mãeeeee. – gritou. – Socorrooooo!
A mãe ao ouvir os seus gritos, largou tudo o que estava a fazer, e de um só salto
voou a toda a velocidade para apanhar o passarinho antes que ele tocasse o chão.
- Ahahahahah – riu-se o malandro. – Estava a brincar mãe. E continuou a rir.
A mãe não achou piada nenhuma à brincadeira e virou- lhe as costas, aborrecida.
No dia seguinte, o passarito azul repetiu a partida, e a sua mãe voltou
a cair na tramela. Mais uma vez, saiu a voar e quando o apanhou no ar, este
desatou a rir.
Ao terceiro dia, e porque não há duas sem três, a história repete-se só
que, desta vez, ele precisava realmente de ajuda. – Socorro mãeeee!.
Mas a mãe não foi em seu auxílio. E o passarinho caiu, acabando por se aleijar
numa pata.
Em lágrimas, compreendeu que a culpa tinha sido toda sua. As mães odeiam
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mentiras. A coxear lá foi ele à procura de um enfermeiro que lhe curasse a ferida,
enquanto pensava que nunca mais iria fazer alguém acreditar em algo que não fosse
verdade.
Sugestões
1. Em grupo, o primeiro deve dizer algo que seja verdade (“o sol é uma estrela”),
o segundo deve dizer uma mentira (“a areia é verde”) e o terceiro deve dizer
ou verdade ou mentira, à sua escolha. Os restantes devem adivinhar.
Vitalidade
Era uma vez duas ondas, muito diferentes entre si. Uma era forte e ativa e outra era
pequenina e tranquila, e ambas viviam num mar que banhava uma praia bastante visitada
por turistas no Verão.
As duas ondas vinham até à costa, em dias de muito calor, mas havia uma de quem
as pessoas pareciam não gostar muito.
A onda pequenina era a preferida, tanto dos pais como das crianças. Aparecia
sempre devagar, sem causar medo, para os refrescar e molhar ao de leve. Quando ela
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estava presente os pais sorriam, descansados, e as crianças brincavam dentro dela com
bolas e raquetes.
Momentos diversos eram aqueles quando aparecia a onda grande. Quando ela
chegava os sorrisos davam lugar a caras de preocupação, as crianças fugiam da água e
algumas bolas acabavam por se perder no meio da sua força.
A onda grande era muito potente e cheia de energia, varria toda a costa de uma só
vez e divertia-se muito a faze- lo... até ouvir os comentários dos turistas, que ameaçavam
não voltar mais àquela praia se a onda não se fosse embora.
- Eu não tenho culpa. – dizia ela. – Eu sou assim.
E, embora não querendo, foi deixando que aquilo que ouvia a afetasse, de tal
forma que começou a aparecer cada vez menos, deixando que a tristeza tomasse conta de
si.
Até ao dia em que tudo mudou.
Do nada, apareceu uma empresa de energias renováveis na praia. As empresas de
energias renováveis usam o sol, o vento e a água para criar eletricidade e assim podermos
ter luz nas nossas casas. Esta tinha o objetivo de encontrar uma onda muito forte, capaz
de girar as alavancas das máquinas e gerar luz.
Era o trabalho ideal para a nossa amiga, que prontamente se candidatou ao lugar,
para o qual foi aceite de imediato.
Durante o dia, a onda grande canaliza toda a sua energia para um fim muito
importante: iluminar a casa e as famílias de todos aqueles que a visitavam. Estes, por sua
vez, começaram a vir até à praia, admira- la e vê- la trabalhar. Os comentários alteraram-
se. E a onda sente-se mais contente que nunca.
Sugestões
1. Criação de uma lista com atividades que gostem muito de realizar e, após partilha,
definir quando a poderão colocar em ação (por exemplo, “gosto de cozinhar com a
minha mãe e irei pratica- lo ao fim de semana”).
3. Recolha de frases sobre a Vida, como por exemplo A vida são dois dias, há que
aproveitar, e posterior ornamentação de um mural.
Era uma vez um senhor muito vermelho, transpirado e nervoso. Chamavam- lhe
Senhor Nervoso porque, na verdade, tudo nele se tornava uma grande agitação.
Levantava-se, de manhã, já nervoso com o toque do despertador que se ouvia
desde a casa ao lado. Ia para o chuveiro a barafustar com o pouco que havia dormido.
Comia as suas panquecas, sem as saborear, sempre a olhar para o relógio. Corria para
apanhar o autocarro que quase nunca passava, ou passava atrasado, ou chegava cheio de
gente e nunca havia um lugar sentado livre – era aí que ele ficava com as bochechas
muito vermelhas e com muito calor, o que resultava em alguns pingos de suor. Chegava
ao trabalho muito chateado e sem paciência para ninguém, por isso, sempre que lhe
falavam respondia com um som feio “Uhgmm” e, os outros, sem perceberem, deixavam-
no ir.
O Senhor Nervoso sabia que não podia continuar assim por muito mais tempo.
Estava a ficar sem amigos. E ele sabia que o seu pobre coração não poderia aguentar tanta
tensão. Tinha ouvido no programa da Júlia que as pessoas mais stressadas vivem menos
anos e, foi aí, que ele decidiu que algo tinha de mudar.
Decidiu começar a alterar pequenas coisas na sua vida. Um passinho de cada vez.
Começou a deitar-se mais cedo para poder acordar também mais cedo. E foi assim que,
um dia, o Senhor Nervoso conseguiu entrar no chuveiro sem barafustar, dedicado a
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saborear a água quente que escorria pela sua pele e o odor maravilhoso do seu gel de
banho. Conseguiu não pensar em mais nada e apenas aproveitar o momento.
No dia seguinte, para além do banho, ele conseguiu disfrutar das panquecas.
Nunca se havia apercebido do quanto eram fofinhas e saborosas! Teve tempo para as
observar, cheirar e fazer derreter na sua boca antes de as mastigar, sentindo-se muito
agradecido por aquele pequeno prazer.
Ao terceiro dia, o Senhor Já Menos Nervoso, conseguiu deitar-se cedo e
acordar ainda mais cedo para não ter que apanhar o autocarro. Ele queria ir a pé. E lá
foi ele, sentindo o cheiro maravilhoso dos jardins, das flores e da terra, típico de
quando nasce a manhã. Pela primeira vez ele caminhou a olhar também o céu, e
impressionou-se com a beleza do sol que se elevava acima de si.
Aquele dia, no trabalho, foi também um dia feliz. Sentou-se a conversar com os
colegas, sentindo-se emocionado com as suas palavras, as suas ideias e com o quanto
que, parando para os ouvir, se podia aprender.
Adormeceu contente e, no dia seguinte, decidiu passar por uma loja de música
e comprar um cd de jazz. Ouvia-o sempre que tinha que apanhar o autocarro e a beleza
daquelas músicas preenchiam- no tanto que não tinha tempo para se aborrecer por não
ter um lugar sentado.
Todas estas coisas estavam à volta dele... só que ele nunca tinha parado para as
apreciar. Desde que o Senhor Um dia Nervoso passou a saborear o mundo a seu redor,
começou a sentir-se mais em paz, a ter mais amigos e a sentir-se mais feliz.
Há mudanças que valem realmente a pena...
Sugestões
1. No recreio da escola, pedir que cada um explore o espaço e escolha algo que lhe
pareça belo e o faça sentir bem, comentando-o posteriormente em sala de aula.
3. Lançar a pergunta sobre o que é para eles “uma pessoa boa”, e após menção de
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algumas características da mesma, pedir que pensem em alguém que reúna essas
qualidades, fazendo uma composição sobre a mesma por forma a apreciar a
excelência desse ser.
4. Apreciar a beleza das quatro estações, com as devidas diferenças, através de uma
representação plástica.
8. Elaboração de um álbum de recortes sobre notícias positivas (às quais, por norma,
prestamos menos atenção).
Gratidão
Era uma vez um rapazinho chamado Miguel que um dia teve um sonho
inesperado. Ir dormir é sempre um grande mistério. Nunca sabemos o que pode acontecer
nos nossos sonhos – se vai ser um sonho bom ou mau, ou até mesmo um sonho que nos
mude para sempre, como foi o caso do Miguel naquela noite.
Havia sido um dia particularmente desagradável. O Miguel tinha ficado triste com
a sua mãe porque, mais uma vez, ela havia feito o bacalhau cozido que ele tanto odeia.
Ainda por cima o computador dele passou a tarde toda a dar erro. E, como se não
bastasse, o Luís, o seu colega de turma, tinha aparecido na escola com o último modelo de
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sapatilhas Nike, aquelas que o Miguel tanto queria e que os pais diziam sempre não poder
comprar.
Quando se deitou na cama sentia-se zangado… mas, ainda que a custo, lá
adormeceu.
Quando fechou os olhos e começou a sonhar, viu-se a ele mesmo já velhinho.
Tinha o cabelo branco, as costas curvadas e pouca força nas pernas. Assustado, começou
a gritar pela mãe.
Mas a mãe não vinha… No seu sonho, a mãe já não vivia com ele. Estava sozinho e, pela
primeira vez, sentiu a angústia de não ter os pais por perto. Levantou-se para ir beber
água… mas, não havia torneiras na casa. Ele nunca tinha visto uma casa como esta. Era
feita de barro, daquele material que se usa para fazer canecas e esculturas no dia do pai.
Não tinha água, mas também não tinha comida, nem cozinha, nem uma sala, nem uma
televisão, nem um computador… nem sequer o seu computador que sempre dá erro. E
agora como é que ele ia falar com os amigos? Ou jogar? Decidiu sair à rua, mas sentia-se
sem forças. A dor nas costas não ajudava.
E foi no meio daquela tristeza que o Miguel acordou.
Abriu os olhos devagar – tinha muito medo que não fosse só um sonho. Mas era! A
sua vida estava de volta! A chorar mas agora de felicidade, correu para os braços dos pais
e abraçou-os com muita força. Abriu a porta, viu o sol e o seu amigo Tomé ao fundo da
rua, e um sorriso aberto nasceu no seu rosto. Viu que tinha comida, água, uma casa tão
confortável e já não sentia dores, afinal ele era um jovem ainda. Sentiu-se tão feliz!
Este sonho mudou, para sempre, a vida do Miguel. Ele é um rapazinho muito feliz
porque ele sabe que é uma enorme sorte poder ter as coisas que todos nós temos,
diariamente. Todas as manhãs, o Miguel, agradece ter saúde, uma família que o ama e está
presente, amigos, casa e comida. Ele sabe que damos estas coisas como certas e não
devíamos. Aprendeu, sonhando, que era já um menino que tinha tudo para ser feliz antes
dele mesmo se ter apercebido disso.
Sugestões
1. Em dias pontuais, pedir que escrevam num papel alguns aspetos que
gostassem de agradecer sobre os seus dias. Convida- los a partilhar com os
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demais, aproveitando para refletir sobre a bênção de ter uma família, de ter
uma casa, de ir à escola, etc. (para esta atividade, podemos decorar caixas de
cartão ou garrafas, que eles vão enchendo com os seus papelinhos).
Esperança
Esta é a história de um casulo de borboletas que vive muito, muito longe. Chama
-se casulo Nido e alberga pelo menos umas cem que nascem a cada Primavera, para
alegrar e colorir a paisagem dos turistas que por ali passam.
O problema é que as borboletas, antes de serem verdadeiramente borboletas,
passam por um longo processo de transformação, que nem sempre é bonito.
Vocês sabem como funciona?
A borboleta começa por ser um bichinho cinzento, pequeno, com muitas patas,
classificável como um bocadinho asqueroso. Fica assim por alguns dias, antes de se
tornar uma espécie de bolinha de algodão. E é quando esta bolinha de algodão está pronta
a ser rota que, de dentro dela, nasce uma bela borboleta.
É um processo para o qual serve paciência... mas sobretudo esperança,
principalmente nos dias em que elas não se sentem assim tão bonitas.
A esperança é uma luz que vive dentro das borboletas e se acende quando elas
não acreditam serem capazes de esperar mais. Muitas borboletas não sabem que têm esta
luz, e sentem-se tão feias, que morrem de tristeza antes mesmo de se tornarem aquilo que
nasceram para ser: os insetos voadores mais lindos do céu.
Sabias que no casulo Nido, em cada Primavera, só algumas dezenas sobrevivem?
Todas as outras não sabem como descobrir a sua luz de esperança. E eu gostava muito de
um dia fazer uma viagem para ir lá ensina- las...
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Sugestões
Humor
Era uma vez uma cidade tão triste, tão triste, que as pessoas não levantavam as
cabeças na rua, as flores não tinham vontade de abrir, as andorinhas não migravam, não
se ouviam crianças, o sol brilhava pouco e os adultos não davam os bons dias uns com os
outros.
Isto acontecia porque, naquela cidade, nunca tinha passado nenhum comerciante de
sorrisos.
Os sorrisos são muito importantes e há muitos diferentes. Há as gargalhadas “AHAHAH”,
há os risos envergonhados “ihihih”, há os risos gigantes que vão desde as bochechas até à
dor na barriga e, apesar de distintos, todos eles têm uma coisa em comum: são
contagiosos.
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Bastava que um vendedor de sorrisos passasse por ali, alguém comprasse apenas
um, para que toda a cidade se tornasse mais feliz.
Ora, num dia cinzento como todos os outros, algo inesperado aconteceu. De um
autocarro que por ali passava cheio de alunos que estavam a fazer uma visita de estudo,
cai pela janela um sorriso no meio do passeio, mesmo aos pés da senhora padeira que
vende pãezinhos no centro da cidade.
- Ahahaha – ria ela, enquanto fazia os trocos.
E o seu riso contagiou a professora que ali comprava pão, que desatou a rir, e que
passou o seu riso aos alunos da sua escola.
- Ahahahahah – riam eles, no caminho para casa.
E riam as flores que os ouviam passar, as árvores e os
pássaros que, voando, levaram o sorriso até ao sol que passou a
brilhar duas vezes mais.
Riam os pais em casa. E faziam rir os patrões nos seus trabalhos.
De um sorriso ao outro, a cidade tornou- se mais colorida, os jardins
floridos, as ruas movimentadas e as pessoas... mais felizes!
Sugestões
3. Em grupo pedir que, um a um, vão fazendo uma cara divertida (criando um
ambiente de humor, em conjunto).
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Espiritualidade
Era uma vez um senhor que viva sozinho numa casinha no meio da montanha.
Levava uma vida um pouco aborrecida e solitária. Quase não tinha amigos e todos
os seus dias eram passados a olhar o monte e o rio lá em baixo, cada vez mais e mais
poluído, sem ter grande coisa para fazer.
Ultimamente sentia-se ainda mais deprimido, porque o rio em que tanto ele havia
brincado quando criança, estava sujo, cheirava mal e já nenhuma criança gostava de ir
para ali.
Pensativo e tentando encontrar algo que fazer com a sua vida, este senhor foi
iluminado por uma grande ideia. Tinha sempre sido um homem muito criativo, capaz de
construir a sua própria casa, com móveis fora do habitual e, por vezes, até pintava
quadros da paisagem.
Decidiu que tinha que utilizar esta sua característica! Arregaçou as mangas, desceu
a colina, recolheu todo o lixo que encontrou no rio para dentro de alguns sacos de plástico,
trouxe-o para casa, misturou- lhe água e cola e, daquele monte de porcaria, o senhor fez
papel. Isso mesmo, papel reciclado!
Com o papel já sequinho, debaixo do braço, tornou a descer a montanha, e foi
oferece- lo aos meninos da escola, para que o pudessem utilizar nas suas cópias e contas.
As crianças, por vezes, subiam até casa do senhor para ver como ele fazia a
reciclagem do lixo, entregavam- lhe desenhos e faziam- lhe companhia.
Ele encontrou uma forma de dar sentido à sua vida, pondo a sua
criatividade em jogo para seu bem e bem dos demais. Tornou-se, desde esse dia,
um homem muito feliz.
Sugestões
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1. Debate e reflexão sobre o que é ser feliz, sob o ponto de vista de cada um.
Perdão
A Jacinta é uma galinha pequena mas muito responsável. Apesar de ser muito
jovem, adora ajudar nas tarefas do galinheiro, ouve com muita atenção as instruções das
galinhas mais velhas e nunca se deixa ficar mal em nenhum compromisso.
Bem, até ao dia… até ao dia em que a Jacinta, que estava um bocadinho cansada,
adormeceu em cima dos ovos por tanto tempo, mas tanto tempo, que os transformou em
ovos cozidos!
Quando se apercebeu do sucedido, tentou rapidamente enterrar os ovos para que
nenhuma galinha se apercebesse do sucedido, mas a Dulce, uma galinha que a Jacinta até
considerava sua amiga, vendo o que havia acontecido, começou a gritar muito alto:
-Venham ver, venham ver! A Jacinta fez ovos cozidos!
E todos começaram a rir, deixando a Jacinta muito envergonhada.
A Jacinta e a Dulce têm, mais ou menos, a mesma idade. Sempre brincaram juntas,
sempre debicaram as mesmas folhas de alface e a Jacinta sempre confidenciou à Dulce as
suas paixonetas pelos galos das outras capoeiras.
A atitude da Dulce deixou-a muito triste e, por isso, decidiu que dali para a frente
não lhe falava mais.
Só que a vida na capoeira, sem a Dulce, não era a mesma coisa. A Jacinta passava
os dias na capoeira sem ninguém para rir, conversar ou jogar. E a Dulce, a sentir-se cada
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vez mais culpada, passava os dias de cabecita baixa, triste, sem vontade sequer de
cacarejar, como era habitual pelas manhãs.
- Jacinta, desculpa. – disse a Dulce. – Eu não fiz por mal. Não sei o que me deu.
Tenho tantas saudades tuas! Perdoa-me e volta a ser minha amiga…
A Jacinta sorriu. É claro que a perdoava. É certo que a Dulce erro u, mas todos nós
erramos. Estarem chateadas só lhes fazia pesar o coração. Aliás, tinham ambas os
corações tão pesados que
os cantos da boca estavam sempre virados para baixo.
- Eu perdoo-te Dulce! Já passou.
E correram uma para a outra, num grande abraço.
Nessa tarde, na capoeira, o ambiente esteve muito animado. As duas amigas
cantavam e riam, mais que nunca. Estavam felizes. E pela hora de jantar, já cansadas e
famintas, a Jacinta decidiu preparar uns ovos cozidos para matar a fome das duas.
- Ovos cozidos? – disse a Dulce – És tão engraçada Jacinta!
E desataram as duas a rir-se.
Sugestões
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Humildade
Guardada na minha gaveta, vive uma caixa de lápis de cor, bem colorida e
brilhante como manda a lei. Volta e meia, quando pego nos lápis vejo que,
inexplicavelmente, alguns estão sem bico.
Eles explicaram- me, um dia, que isto acontecia porque na escuridão da
gaveta existiam grandes zangas entre os lápis que, ao discutir, acabavam por
partir os bicos uns dos outros.
- Mas discutem porquê? – Perguntei- lhes.
O primeiro a chegar-se à frente para me explicar o que se passava foi o
Vermelho, o que não me admirou Todos sabemos quanto pode ser forte esta cor na
branquidão de uma folha de papel.
- Discutimos porque, como é lógico, eu sou o lápis mais bonito e importante desta
caixa. Comigo se pintam o sangue, os lábios, os morangos e até os corações, símbolo do
amor.
- Não. – disse o Azul. – o mais importante sou eu! Sirvo para pintar as duas coisas
que mais fascinam os humanos: o céu e o mar.
A Amarela riu-se e apressou-se a comentar. – Sem sol, o céu não tem sentido. A
minha linda cor amarela, cor do sol, dos malmequeres e da areia, é a cor mais bonita de
toda esta caixa de lápis.
E assim foram argumentando, cor atrás de cor, batendo com os bicos uns nos
outros. Cada lápis de cor pensava ser mais especial que o outro.
Eu sabia que isto não era verdade e, por isso, peguei na minha caixa e levei-os a
dar um passeio. Com um cestinho de piquenique, parámos primeiramente na praia.
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Estendi a toalha branca e vermelha, na areia amarela, para que comêssemos as laranjas e
as peras verdes que havia trazido, enquanto olhávamos o mar azul. Já de barriguinha
cheia, levei os meus lápis de cor até à montanha, para observarmos os montes castanhos,
os pássaros cor-de-rosa e o belo arco íris colorido que ali, entretanto, se foi formando. De
regresso, viajámos no comboio cinzento que era cheio de pessoas vestidas das mais
diversas cores.
Enquanto olhávamos a paisagem pela janela, perguntei- lhes se haviam mudado de
opinião… e eles olharam-se muito envergonhados, com olhos de arrependimento, pelo
tempo que perderam a discutir, achando-se cada um deles mais especial que o outro.
- Os desenhos mais bonitos são aqueles mais coloridos. E, para isso, servem todos
vocês. Cada um é importante à sua maneira.
Desde aquele dia, sempre que abro a caixa, não voltei a ver nenhum lápis de bico
partido. É certo que não posso jurar que não discutem, mas honestamente, se tivesse que
apostar, diria que não. Diria que desde aquele passeio os meus lápis são os mais felizes,
afinal de contas, aprenderam a misturar cores, carinho e importância.
Sugestões
4. Promover o elogio ao colega, sempre que este faça uma boa ação, tenha
uma boa prestação ou diga algo significativo.
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Prudência
verão na praia, sem pensar no que as ondas de Inverno poderiam fazer à sua casa, mas o
resultado teria sido, também ela, ter ficado sem a sua.
Enquanto ela está no quentinho, as outras duas andam ao frio a arranjar o que a
água destruiu, pagando as consequências de não se terem prevenido antes.
Sugestões
1. Eleger algumas frases negativas que habitualmente utilizamos, como por exemplo,
Não gosto de brincar com ele porque ele joga mal, Hoje não estou com vontade
de te ouvir, O teu trabalho está feio, e pedir- lhes que transformem as frases,
passando a mesma mensagem, de uma forma mais contida e positiva.
Autocontrolo
Decidi que hoje é o dia em que vos vou contar um grande e importante segredo.
Dentro da minha cabeça vive um menino. Chama-se AC e nós conversamos a toda
a hora. Quando acordo, enquanto tomo o pequeno-almoço, no caminho para a escola e
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dentro da sala de aula, o AC fala comigo e dá- me conselhos sobre o que fazer e como me
comportar.
No outro dia, enquanto voltava para casa, vi na rua um cão, que não sabia se me
poderia fazer mal ou não. Assumi que sim e isto acontece- me desde que um cão me
assustou. Vivo com medo que outros cães possam fazer- me o mesmo e, por isto, já estava
pronta a fugir, quando o AC me disse que isso não fazia sentido. Eu estava a fugir de quê?
O cão nem se tinha aproximado de mim.
Uma outra vez, para sobremesa, a minha mãe fez um bolo de chocolate delicioso.
A minha vontade era de o comer inteirinho! Mas o AC recordou- me que comer muito
chocolate faz mal e foi graças a ele que não tive uma grande dor de barriga.
O meu amigo também me ajuda quando estou mais triste. Diz- me para
pensar em coisas felizes e isso ajuda-me a sorrir.
E até na escola ele me aconselha. Quando me sinto mais nervoso ou
ansioso, por exemplo na hora de fazer um teste, ele pede- me para respirar fundo
e pensar que sou capaz.
Nunca me deixa dizer ou fazer algo de que me possa arrepender muito depois.
Sabem, o segredo que eu tinha para vos contar não tem a ver com o facto de
que dentro de mim vive este menino. O segredo é que dentro de cada um de vós
também vive um AC!
Se o tentarem procurar e se pararem para o ouvir, se chegarem a dar-lhe essa
oportunidade, vão ver que ele fala convosco. Pode chegar a ser um grande amigo.
Experimentem.
E shiu... Isto fica só entre nós.
Sugestões
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4.5.Aspetos a ter em conta na observação, por parte do grupo, para atribuição dos
autocolantes
Criatividade
- Tem imaginação.
Curiosidade
- É atento às notícias.
- Gosta de explorar o espaço no recreio trazendo consigo, com frequência, objetos que descobre.
Amor à Aprendizagem
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Abertura Mental
Perspetiva
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Valentia
Perseverança
Honestidade
- Admite os erros.
- Pauta-se sempre pela verdade, ainda que esta lhe cause danos.
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Vitalidade
- É muito alegre.
Amor
- Valoriza, mais que nada, as relações que lhe são mais próximas.
-Sabe que tem pessoas, na sua vida, que o querem muito, referindo-se às mesmas
frequentemente.
Amabilidade
- É gentil.
-Fica tão entusiasmado com a felicidade dos outros como com a sua, contribuindo para a
mesma.
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Inteligência Social
- É eficaz na compreensão das emoções dos demais, sabendo como agir na presença das
mesmas.
Cidadania
- Não hesita em sacrificar os seus próprios interesses em benefício do grupo onde está inserido.
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Sentido de Justiça
Liderança
Perdão
Humildade
- Se nota que alguém não teve ainda oportunidade de “brilhar”, prescinde da sua vez de o fazer.
Gosta de ser reconhecido pelos seus feitos, sem falar sobre os mesmos.
Prudência
Auto-Controle
- Demonstra sentir admiração por indivíduos, por arte, ciências e/ou natureza.
Gratidão
- Demonstra sentir-se sortudo por tudo o que é, tem e vive, mencionando-o com emoção.
- Reflete, frequentemente, sobre as bênçãos da sua vida.
Esperança
-Acredita que depende somente de si a construção de um futuro melhor e tende a vê- lo de uma
forma positiva.
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Humor
- Tem um sentido de oportunidade muito peculiar, dizendo a piada certa no momento certo.
Espiritualidade
- Crê existir um sentido/propósito muito forte para a sua vida e dos demais.
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Sessão 1
- A sessão inicia abrindo o diálogo sobre o que é uma Virtude, para que serve, quantas e quais
existem e quais consideram ser as suas virtudes mais vincadas.
- Explica-se que, nas semanas seguintes, se tentará construir um dicionário sobre as Virtudes, a que
chamaremos Virtudinário. Diz-se que será lida uma história e que posteriormente, as reflexões,
desenhos e atividades que serão realizadas, serão colocadas neste livro que o grupo realizará.
- Procede-se à construção da capa do Virtudinário, podendo utilizar para o efeito as dedadas de cada
um dos elementos do grupo, colagens, escrita de frases, etc.
Sessão 2
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
- Realiza-se a seguinte atividade: distribuem-se folhas e lápis de cor e pede-se que reflitam sobre
três pessoas por quem sintam Amor. Pede-se que realizem um desenho destas pessoas,
apontando o porquê de as considerarem, assim, importantes. No fim, pede-se que apresentem
e falem um bocadinho sobre as razões que os levam a amar essas pessoas, partilhando-o com o
grupo.
103
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- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 3
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
- Realiza-se a seguinte atividade: em círculo, com o auxílio de uma bola, cada um deve apontar
qualidades ao colega do lado, dando-lhe posteriormente um abraço ou um beijinho. A ordem
pode ser invertida e alguns lugares podem ser trocados, por forma a alongar a atividade.
- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 4
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
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- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
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- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
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- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 5
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
- Realiza-se a seguinte atividade: para começar, um dos alunos inicia uma história, dizendo uma
só frase e o seguinte deve completar com outra frase, prolongando-o a todo o grupo, até todos
os indivíduos se terem manifestado. De seguida, pede-se que cada um deles atente a um objeto
que esteja presente na sala de aula e que se mantenha em silêncio para não influenciar os
colegas. Distribuem-se folhas e lápis de cor e pede-se que dêem uma nova função ao objeto
escolhido, diferente daquela que ele normalmente tem (ex. a afiadeira que pode ser um abrigo
para formigas, ou o lápis que pode servir para apanhar o cabelo,...). Todos devem apresentar
os seus trabalhos ao grupo.
- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 6
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
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- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
- Realiza-se a seguinte atividade: primeiramente, todos devem escrever numa folha algumas
características pessoais (por exemplo, se têm irmãos, como se chama o animal de estimação, de
que clube são, que medos têm, qual a comida preferida, etc.). Depois, juntando as crianças em
grupos de 2, devem realizar entrevistas aos colegas por forma a obterem esta informação. Os
grupos podem ir sendo alternados, convém que tenham apenas dois ou três minutos com cada
colega, para poderem alternar o mais possível. Por fim, a educadora lê as características
escritas em cada folha e o grupo deve adivinhar a que colega pertencem.
- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 7
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
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Healthier and Happier Schools Project
- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 8
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
- Realiza-se a seguinte atividade: todos, individualmente, devem pensar em algo que tenham
aprendido, na escola ou fora de aula, que achem muito interessante. Devem posteriormente
apresentá-lo/explicá-lo à turma.
- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 9
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- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
- Realiza-se a seguinte atividade: deve abrir-se o diálogo sobre o que eles entendem por
conselho, aportando as características que um bom conselho deve ter. De seguida, pegando
numa cartolina, desenha-se uma árvore e pede-se que cada criança desenhe, numa folha
branca, uma folha de árvore, escrevendo nesta um bom conselho (que pode ser relacionado
com a escola, com a família, com os amigos,...). Todos devem apresentar o seu bom conselho e
colá-lo na árvore dos bons conselhos, que pode permanecer afixada na sala de aula.
- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 10
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
supermercado, campo de jogos,...) e qual a sua utilidade. Distribuem-se as crianças por grupos
e cada grupo fica encarregue de um dos serviços que existam no bairro, pelo que devem
desenhá-lo o melhor que puderem, podendo recorrer a recortes de revistas. No final, colam-se
os diversos serviços numa cartolina, construindo o mapa do bairro. Antes de terminar a
atividade, abre-se o diálogo sobre a importância de colaborar no grupo que é a nossa família e
a nossa turma, pedindo-lhes que pensem de que forma poderiam ser melhores companheiros.
- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 11
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
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- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 12
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
- Realiza-se a seguinte atividade: as crianças são convidadas a elaborar um cartaz (que pode ser
feito a partir de uma folha branca, recortes e lápis de cor) onde explicitem o porquê dos
restantes deverem votar nesta para líder, fazendo algumas promessas quanto ao que realizaria
se fosse a eleita. Posteriormente, um a um, todos devem defender-se/fazer campanha enquanto
líderes. No final, procede-se a uma votação. A criança eleita pode ficar responsável por ajudar
primordialmente todas as outras, tal como um bom líder faz.
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Healthier and Happier Schools Project
- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 13
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
A mãe do João leva-o pela mão, enquanto fazem as compras da semana no supermercado.
O João vê um carrinho que ele gostava muito que a mãe lhe comprasse. Mas a mãe diz-lhe que não.
O João começa a chorar e a gritar. Toda a gente se volta para olhar para o João e para a mãe.
O que deveria fazer a mãe do João?
O Miguel adora usar camisolas cor de rosa mas todos os colegas se riem e dizem que essa é uma cor de menina. O que
deveria fazer o Miguel?
A Laura gostava de oferecer um presente à sua professora de inglês porque é a sua professora preferida, mas tem
medo do que os colegas possam pensar a seu respeito. Ela não quer que lhe digam que é “graxista”. O que deveria
fazer a Laura?
- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
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Healthier and Happier Schools Project
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 14
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 15
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
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Healthier and Happier Schools Project
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
- Realiza-se a seguinte atividade: em grupo, cada criança deve dizer algo que pode ser verdade
ou mentira, deixando os restantes colegas adivinhar. A ideia é que compreendam que é
simples descobrir quando alguém está a mentir. De seguida e, se o espaço permitir, pode
incentivar-se as crianças a fazer uma pesquisa sobre provérbios associados à mentira.
- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 16
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
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Healthier and Happier Schools Project
com a ajuda de cola e tesoura, sendo que estes podem ser colocados (ou não) numa espécie de
“espanta-espíritos” que pode permanecer na sala de aula.
- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 17
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
prepara-se previamente uma caixa com alguns itens como casca de laranja, terra, algodão,
folhas, sal, etc para que alguns voluntários, de olhos vendados, adivinhem de que textura se
trata. O último sentido a ser explorado será o do paladar. Pegando num pedacinho de maçã e
num pedacinho de chocolate, à vez, pedimos que olhem para o item como se nunca o tivessem
visto antes, notando na sua cor, no seu brilho, na sua forma, e logo que o cheirem, depois que
lhe toquem, notando a textura, e por fim que o coloquem na boca, sentindo a sensação de
ambos a desfazerem-se na boca, antes de o engolir, sem pressa. Explica-se que este exercício,
esta forma de comer, pode e deve ser praticada às horas de refeição.
- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 18
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
- Realiza-se a seguinte atividade: um pouco à semelhança do que já vem sendo praticado nas
sessões prévias, o objetivo seria despertá-los para a quantidade enorme de coisas que temos
como garantidas e que, provavelmente, se lhes dedicássemos um pouco mais de atenção,
poderiam contribuir para um maior bem-estar. Assim, distribuem-se algumas garrafas
plásticas recicladas ou, em alternativa, alguns copos de plásticos que possam ser cobertos com
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- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 19
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
- Realiza-se a seguinte atividade: previamente, preparam-se cartões com algumas situações que
são conotadas, à partida, como negativas. Pede-se ao grupo que apontem, em conjunto, o lado
positivo de cada situação.
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- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 20
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
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- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 21
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 22
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
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- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
- Realiza-se a seguinte atividade: abre-se o diálogo sobre a realidade de que todos nós erramos,
mais tarde ou mais cedo, em algum momento. É necessário tentar ser o mais consciente
possível na hora de agir mas é igualmente necessário saber perdoar os outros e, para isso, é
necessário sabermos colocar-nos no lugar deles. Assim, todos devem apontar numa folha um
momento em que já tenham cometido um erro, sendo desculpados por isso, e um momento em
que já tenham desculpado o erro de alguém. Devem, no fim, partilhar esses momentos com o
grupo, refletindo nas perspetivas de ambas as pessoas envolvidas na situação.
- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 23
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
- Realiza-se a seguinte atividade: prepara-se, previamente, alguns temas para discurso. Devem
ser coisas simples, talvez somente palavras soltas (por exemplo, batata, planeta terra, ursos do
pólo norte,...). À sorte, cada criança deve retirar um papel, sabendo assim o tema que lhe toca
discursar. Devem ser dados alguns minutos e, de seguida, um a um, serão convidados a subir a
uma mesa e a discursar sobre a importância do tema que lhe calhou (o objetivo desta força
não seria diminuir ninguém, mas sim fazer brilhar cada um deles).
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- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 24
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
8h- 9h- 10h- 11h- 12h- 13h- 14h- 15h- 16h- 17h- 18h- 19h- 20h- 21h-
9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 20h 21h 22h
Segunda-
feira
Terça-
feira
Quarta-
feira
Quinta-
feira
Sexta-
feira
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Sábado
Domingo
- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 25
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Procede-se a uma reflexão sobre a própria história, procurando entender que conceitos
compreenderam da história e de que forma estes se podem aplicar às suas vidas;
- Alerta-se para que, durante os próximos dias, até à próxima sessão, estejam atentos a quem coloca
em ação esta força de assinatura (explicando que coisa devem ter em conta, segundo o que está
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mencionado neste documento no ponto anterior). Se forem capaz de nomear algum colega, ou este a
si mesmo, aportando exemplos, recebe um autocolante da respetiva força, como recompensa.
- Pede-se que, como trabalho de casa do dia, criem uma ilustração ou escrevam algo sobre a força
de assinatura trabalhada na sessão, para se colocar no Virtudinário.
Sessão 26
- A sessão inicia com a partilha da experiência e entrega dos autocolantes aos alunos que provaram
merecê-lo;
- Questiona-se sobre as atividades que mais gostaram de realizar e as histórias com que mais se
identificaram;
- Entrega-se, como prendinha final, uma pulseira alusiva ao programa;
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Healthier and Happier Schools Project
4.7.Material necessário
126
Healthier and Happier Schools Project
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Healthier and Happier Schools Project
4.8.Anexos
Inteligência
Social
Amor Amabilidade Criatividade
Amor à
Abertura Mental Aprendizagem
Cidadania
Curiosidade
Apreciação da
beleza e
Gratidão
Vitalidade excelência
Honestidade
Justiça
Humildade Prudência Autocontrolo
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Healthier and Happier Schools Project
HHSP
- Healthier and Happier Schools Project -
(13-17 anos)
130
Healthier and Happier Schools Project
“Music is
because
Plato
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Healthier and Happier Schools Project
Gerais:
- Aumento do bem-estar.
Específicos:
132
Healthier and Happier Schools Project
As sessões deste programa pretendem falar a mesma língua dos adolescentes a quem este se
dirige. Nesse sentido, pretende-se desbravar uma banda sonora ao longo das sessões, partindo de
canções que lhes são familiares para ir abordando os diversos temas e práticas.
133
Healthier and Happier Schools Project
- O programa é composto de 10 sessões semanais e cada sessão durará entre 45 minutos a 1 hora.
- Os participantes terão ainda acesso a uma página de youtube com meditações guiadas e deverão
ainda instalar uma app de Mindfulness nos seus telemóveis.
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Healthier and Happier Schools Project
Sessão 1
- A sessão inicia com a apresentação do programa, explicando que será um programa que pretende
ajudá-los no contornar das suas dificuldades.
- Lança-se assim o diálogo aberto sobre as principais dificuldades que estarão a atravessar (stress,
ansiedade com as avaliações, pressão, aborrecimento, conflitos, …).
- Introduz-se a música Stressed Out, de 21 pilots, com som e letra (e tradução em português),
abrindo posteriormente o diálogo sobre o que é, para eles, o stresse e quais as suas consequências.
Explicar os efeitos do stress no acesso aos recursos cognitivos. Explicar como este surge do
discurso mental que cada um de nós vai gerando (dar exemplos engraçados). Esta atividade pode ser
feita em grupos, com partilha ao grande grupo à posteriori.
- Explica-se, de seguida, que o Mindfulness pode ser uma técnica muito valiosa no contornar desta
questão, sublinhando que se trata de algo tão simples como prestar atenção ao momento presente,
ao que acontece dentro e fora de mim, sem estar permanentemente a viver dentro da minha mente.
- Desmistifica-se aquilo que não é esperado deles: eles vão distrair-se e está tudo bem pois é o que a
mente faz; não há certo nem errado, tudo é prática; eles não vão esvaziar a mente porque isso não é
possível; eles vão somente aprender a trazer a atenção até onde querem, no momento presente.
- Introduz-se a música Living in the moment de Jason Mraz, com som e letra (e tradução em
português).
-Explica-se que há muitas formas de prestar atenção ao presente, introduzindo duas técnicas na
sessão: a primeira, um exercício de mindful eating (por exemplo com chocolate ou uma batata frita)
e o segundo através de uma pausa de 1 ou 2 minutos para prestar atenção à respiração (orientando-
os, dizendo que podem focar-se no ar que entra e sai pelo nariz… ou no abdómen que enche e
esvazia à medida que o ar entra e sai), com o auxílio de um sino.
- Apresenta-se a página de youtube do programa com meditações guiadas, que eles podem
experimentar fora das sessões.
- Por fim, pede-se que todos instalem uma das aplicações de Mindfulness para treino semanal.
136
Healthier and Happier Schools Project
Sessão 2
- A sessão inicia com a partilha da experiência, durante a semana, aquando da prática de atenção
plena.
- Distribui-se uma grelha para que anotem algumas atividades que realizam no dia-a-dia,
pontuando-as em termos do quanto estão atentos enquanto as realizam.
- Introduz-se uma outra prática de atenção plena, fazendo o uso de creme hidratante e apelando a
que notem o odor, a temperatura, a textura, etc. Incentiva-se a que escolham uma atividade diária da
rotina de higiene para realizar em atenção plena e que a parilhem ao grande grupo. Pode até
apontar-se numa folha qual o compromisso que cada um apresentou.
Pode ser que te apareça uma preocupação, uma recordação, uma imagem
E perderás a tua atenção na respiração
É normal
Talvez te ajude imaginar que os pensamentos são como ondas do teu mar, que veem e vão embora
Podes concentrar-te na pequena pausa que existe entre expulsar o ar (pausa) inspirar o ar (pausa) expulsar
o ar (pausa) inspirar o ar (pausa) e assim sucessivamente
Alerta-se que, durante a tentativa de prestar atenção ao presente, certamente surgirão pensamentos
que serão distratores. Sublinha-se que é normal e que o objetivo nem sequer é conseguirem estar
permanentemente focados na respiração, mas sim atentos ao aparecimento de pensamentos e
portando, de novo, a atenção até ao exercício.
Pede-se que partilhem como se sentiram, tentando explorar a partir das partilhas deles os benefícios
desta prática.
Como te queres sentir? O que estás a fazer para te sentires como queres?
- Introduz-se, para exploração, a música Sun is shining, de Axwell. com som e letra (e tradução em
português).
Sessão 3
- A sessão inicia com a partilha da experiência, durante a semana, aquando da prática de atenção
plena.
- Explica-se que uma outra forma de prestar atenção ao momento presente é prestando atenção às
sensações físicas do corpo.
- Realiza-se a seguinte experiência: “Vamos colocar toda a atenção focada no pé esquerdo... Mais
precisamente no dedo maior do pé... E, se puderem, notem também o dedo mais pequenino do pé.
Sem os mexerem... Percebam só se conseguem sentir alguma sensação nesses dois dedos.” O
objectivo não é alarmar os participantes mas sim despertá-los para a realidade de que, a maioria,
terá dificuldade em realizar a experiência.
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-Explica-se que tendemos a crer que corpo e mente vivem desconectados e que isso não é verdade.
O que pensamos influencia o nosso corpo e o nosso corpo também influencia o que pensamos, o
que pode ser libertador se alterarmos a relação que temos com este.
- De seguida, realiza-se a seguinte experiência: pede-se que, de olhos fechados, recordem uma
situação em que viveram o pior momento do trabalho que hoje realizam. Deverá ser o momento
mais triste, ou revoltante, ou o mais angustiante. Dá-se alguns momentos de pausa e pede-se que
façam a experiência inversa, recordando o momento em contexto de trabalho mais feliz, que poderá
ter sido com um colega, com uma criança... Porque alguém lhes fez um elogio, ou porque algo que
fizeram lhes saiu muito bem, ou porque foram reconhecidos por alguma capacidade. De seguida,
pede-se que abram os olhos e que reflitam sobre as diferenças existentes entre as duas situações, em
termos de como estava a expressão facial deles, o posicionamento do corpo, que emoções estavam
presentes e, onde estavam presentes no seu corpo?
- Distribuindo folhas, pincéis e aguarelas, pede-se que pintem na silhueta a parte do corpo onde
sentem as ditas emoções negativas. Deverão depois partilhar com o grupo.
- Introduz-se, para exploração, a música A minha casinha, dos Xutos e Pontapés. com som e letra
(e tradução em português), por estar na hora de “voltar a casa”.
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- Seguidamente, realiza-se a seguinte meditação body scanner com alusão a uma bola de ping pong
mágica:
Imagina agora que uma pequena bola de ping pong, saltitante, vai percorrer o teu corpo, neste momento
Tenta prestar atenção a como ela saltita, ora na mão esquerda, ora na mão direita, ora na mão esquerda,
ora na mão direita, durante um momento
Que se move,
conforme o ar entra e sai do teu corpo
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Sessão 4
- A sessão inicia com a partilha da experiência, durante a semana, aquando da prática de atenção
plena.
- Faculta-se um email, ou cria-se um grupo Facebook, para que eles partilhem durante a semana de
que forma colocaram em prática as atitudes e qual o impacto neles e eventualmente nos outros.
- Termina-se a sessão agradecendo o empenho, fazendo uma pequena pausa de atenção à respiração
por 1 a 2 minutos e pedindo que continuem as práticas durante a semana.
Sessão 5
- A sessão inicia com a partilha da experiência, durante a semana, aquando da prática de atenção
plena e das atitudes.
- Introduz-se, para exploração, duas músicas, com som e letra (e tradução em português):
Perfect, de Pink.
- Explora-se, assim, a atitude de Não Julgamento, procurando entender o que é para eles Julgar.
- Lançam-se perguntas sobre se durante as últimas sessões foram passando pela cabeça deles
pensamentos como “não consigo prestar atenção, sou tão mau nisto!”, ou “não sei se isto me serve
para alguma coisa” ou até “uau que bem que me concentrei nesta meditação”. Explica-se que isto
são julgamentos. Que a maior parte das vezes nem reparamos que os fazemos constantemente, por
ser algo tão intrínseco à nossa existência, na medida em que desde novos estamos habituados a
categorizar tudo em polos (bom/mau, correto/incorreto, feio/bonito, agradável/desagradável). As
categorizações que fazemos permanecem armazenadas na memória (faz parte de um dos muitos
mecanismos de sobrevivência que possuímos), para que quando vivamos algo semelhante,
possamos ainda que inconscientemente, gerar um juízo sobre o que está a acontecer.
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- Questiona-se qual será o efeito negativo primordial deste mecanismo, esperando à partida que se
chegue à conclusão de que existe o risco de distorcer os factos, podendo ser difícil separá-los
daquilo que é a nossa interpretação.
- Reflete-se um pouco sobre possíveis consequências diretas do Julgamento, tais como a autocrítica;
O julgamento das emoções negativas; e o Julgamento das situações que se espelha na forma como
comunicamos.
- Assim, explicitar que existe uma diferença entre Observar e Julgar. Realiza-se um pequeno quiz
para testar se conseguem perceber a diferença, devendo os participantes dizer se as frases abaixo
correspondem a uma Observação ou a um Julgamento:
- Pede-se que escrevam em post its situações em que tenham existido conflitos com outras pessoas
(não sendo necessário serem muito específicos nos nomes das pessoas envolvidas). Pede-se que, em
grupos, tentem traduzir a situação para observações, sem julgamento. Lê-se em grande grupo,
reflete-se em conjunto sobre como comunicar a partir de observações.
- Realiza-se a seguinte meditação guiada da respiração, pedindo que não julguem os pensamentos
que vão surgindo mas sim que lhes dêm um nome como “preocupações” ou “distrações”:
142
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Sessão 6
- A sessão inicia com a partilha da experiência, durante a semana, aquando da prática de atenção
plena.
- Lança-se o debate sobre o que é, para eles, a Amabilidade (podem escrever-se algumas definições
no quadro).
este exercício em grande grupo, com a ajuda de todos. Logo, pegando nos post its escritos na última
sessão com conflitos, procura-se separar o comportamento presente das necessidades e emoções.
Treina-se, em grupo, como formular o discurso atendendo às necessidades, emoções e observando
em vez de julgar.
- Introduz-se, para exploração, a música Imagine, do John Lennon. com som e letra (e tradução em
português), para reflexão sobre o impacto da forma como comunicamos na relação com os outros e
na “construção de um mundo ideal”.
- Termina-se a sessão agradecendo o empenho e pedindo que coloquem em prática o que viram na
sessão, bem como as práticas de atenção plena.
Sessão 7
- A sessão inicia com a partilha da experiência, durante a semana, aquando da prática de atenção
plena.
- Introduz-se, para exploração, a música One love, de Bob Marley. com som e letra (e tradução em
português).
- Pretende-se que grupo chegue a ponto de se referir a este conceito como necessário também verso
si mesmo e não só para com os outros.
Agora deixa que outra pessoa, presente nesta sala, que seja para ti neutra, ou indiferente, ou quiçá alguém
com quem não te dás bem, convida essa pessoa até ao espaço da tua mente
Observa que essa pessoa, tal como tu, tal como as pessoas a quem queres bem, deseja igualmente ser feliz
E de cada vez que soltes o ar, deseja-lhe bem
Com o desejo que ela, tal como tu, esteja bem e seja feliz
Que se possa ver livre de sofrimento
Que essa pessoa e tu possam descobrir que todos os seres são iguais
- Procede-se à escrita das cartas de Amabilidade, onde o objetivo é escrever uma carta a si mesmo,
amavelmente, como se uma terceira pessoa o estivesse a fazer, apontando as qualidades, as
conquistas, dando algum ânimo (pode colocar-se música ambiente para o efeito).
- Pede-se ainda que, depois de se ter colado uma folha branca nas costas dos colegas, possam
caminhar pela sala escrevendo desejos positivos aos colegas.
Sessão 8
- A sessão inicia com a partilha da experiência, durante a semana, aquando da prática de atenção
plena e amabilidade.
- Introduz-se, para exploração, a música Feeling Good, de Nina, com som e letra (e tradução em
português).
145
Healthier and Happier Schools Project
- Sublinha-se que uma outra forma de prestar atenção ao momento presente é prestando atenção aos
cinco sentidos, meio pelo qual se recebe informação sobre o mundo que nos rodeia. Na
impossibilidade de se realizar uma caminhada fora da sala, pode fazer-se a seguinte meditação:
Esta prática irá servir para explorarmos o que nos rodeia, através dos cinco sentidos, mantendo uma atitude
de não julgamento
De forma tranquila e relaxada
Começa por colocar a tua atenção nas partes do teu corpo que estão em contacto com a cadeira e com o
chão
Sente o peso do teu corpo sobre a cadeira e sobre o chão
Sente a planta dos teus pés apoiada no chão
Sente as tuas mãos apoiadas sobre as tuas pernas
Tenta perceber se consegues sentir a tua pele em contacto com as tuas roupas
Ou os teus pés em contacto com o teu calçado
Disfruta, por um instante, destas sensações
Leva agora a tua atenção até aos odores ou até ao odor que consegues sentir neste momento
Não o tentes classificar em bom ou mau, agradável ou desagradável
Sente apenas todos os aromas presentes
Inspirando e expirando
Quando estiveres pronto, podes começar a mover as tuas mãos e os teus pés
E a abrir os teus olhos, assim que o desejares
146
Healthier and Happier Schools Project
- De seguida, com música previamente definida, pedir que dancem livremente pela sala, em
silêncio, lançando diferentes motes para cada música: Dancem como se quisessem muito agradecer
aos colegas por todas as coisas boas que eles vos fazem sentir; Dancem agora como irmãos que não
se vêm há muito tempo; Dancem como se pudessem sentir dentro de vocês uma alegria e uma paz
imensas.
- Reflete-se por fim sobre a vivência, sobre o que significou estar em silêncio, sobre o que significa
levar a atenção até aos movimentos do corpo e como isso pode contribuir ao nosso bem estar.
Sessão 9
- Esta sessão inicia de um modo diferente das restantes. Antes de mais, pede-se que cada um dos
participantes escreva numa folha uma situação que tenha sido complicada, uma dificuldade que
tenham tido e como deram a volta por cima, solucionando-a. Os papéis devem ser anónimos. Todos
entregam o papel e este fica reservado para usar mais tarde.
- Faz-se então partilha da experiência, durante a semana, aquando da prática de atenção plena.
- De seguida, procede-se à explicação da teoria das Forças de Assinatura, de Martin Seligman. Esta
teoria diz-nos que, na nossa personalidade, existem 24 forças de assinatura, algumas mais
proeminentes que outras, divididas por 6 virtudes. Estas forças, ou características positivas, quando
identificadas e potenciadas, portam-nos até estados de fluxo e contribuem imensamente para o
nosso nível estável de felicidade.
Faz-se uma breve apresentação de cada uma destas forças (existe uma descrição bem como atitudes
típicas de cada uma das forças anteriormente neste manual, aquando do programa HHSP 8-12
anos):
- Depois de apresentadas as forças de assinatura, pega-se nos papéis com as dificuldades escritas
pelos alunos e lê-se um a um para que seja o grupo a identificar a força de assinatura que a pessoa
em questão utilizou para solucionar o problema, segundo o que ela escreveu.
147
Healthier and Happier Schools Project
- De seguida, pede-se ao grupo que aponte quais as forças que atribui a cada um dos participantes.
Pode pedir-se um primeiro voluntário, este levanta-se e todos dizem as força que lhe atribuem e
porquê, atribuindo exemplos. É importante terminar as atividades deixando a ideia de que todos os
participantes têm estas características dentro de si, ferramentas que podem e devem utilizar no seu
dia-a-dia.
Sessão 10
- A sessão inicia com a partilha da experiência, durante a semana, aquando da prática de atenção
plena.
- De seguida, dado que é a última sessão do programa, pede-se que em grupos escolham uma
música que defina para eles o que foi este programa. Ouve-se um pouco das músicas e ouve-se as
suas explicações.
- De seguida, depois de distribuídas algumas folhas brancas, pede-se que desenhem o contorno de
uma das suas mãos e que em cada dedo escrevam algo pelo qual se sintam gratos. Pretende-se que
exista a partilha depois com o grupo. Sublinha-se o impacto da gratidão, enquanto uma das atitudes
Mindfulness a ter presente no dia a dia.
- Distribui-se um cd com a banda sonora das sessões, ou disponibiliza-se as mesmas num link
online. Estas músicas deverão ser âncoras para eles. Pede-se que continuem as boas práticas e
sublinha-se que o programa não termina aqui, que este é o início do resto do tanto que deverão fazer
para se manterem Mindful.
148
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5.5.Material necessário
Sessão 1 - Computador;
- Música (colunas);
- Alimento (chocolate, batata frita,...);
- Post its, folhas, canetas.
Sessão 2 - Computador;
- Música (colunas);
- Grelha sobre a percentagem de atenção dedicada às atividades.
Sessão 3 - Computador;
- Música (colunas);
- Folhas com silhueta do corpo;
- Tintas.
Sessão 4 - Computador;
- Música (colunas).
Sessão 5 - Computador;
- Música (colunas);
- Powerpoint com o quiz sobre observação e julgamento;
- Post its e canetas.
Sessão 6 - Computador;
- Música (colunas);
- Post its e canetas.
Sessão 7 - Computador;
- Música (colunas);
- Folhas brancas (para as cartas de amabilidade).
Sessão 8 - Computador;
- Música (colunas).
Sessão 9 - Computador;
- Música (colunas);
- Powerpoint com forças de assinatura.
Sessão 10 - Computador;
- Música (colunas);
- Folhas brancas (para desenho da mão);
- Lápis de cor;
- Cd’s com a banda sonora (tantos quanto os participantes).
149
Healthier and Happier Schools Project
- Mindfulness App
- Lojong
150
Healthier and Happier Schools Project
Living in the moment de Jason Mraz – para explorar o conceito de prestar atenção ao momento
presente.
Sun is shining, de Axwell – para explorar o conceito de prestar atenção ao momento presente.
A minha casinha, de Xutos e Pontapés – para explorar o conceito de atenção às sensações internas,
sendo o regresso a casa a metáfora ao corpo.
Everyday people, de Sly & the family store – para explorar a atitude de não julgamento.
Feeling Good, de Nina Simone – para explorar a atenção aos cinco sentidos.
151
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Estatísticas
N Váli
16 16 16 16 16 16 15 15 15 15 15 15
do
Aus
ent 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1
e
Média 25,375 23,187 29,687 22,500 20,750 121,50 31,000 26,666 27,733 25,333 23,133 133,86
0 5 5 0 0 00 0 7 3 3 3 67
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Healthier and Happier Schools Project
Estatísticas
N Válido 16 16 16 15 15 15
Ausente 0 0 0 1 1 1
Média 5,0625 3,5625 3,3125 3,8000 1,7333 2,0667
Estatísticas
M1_SWLS_TOT M2_SWLS_TOT
AL AL
N Válido 16 15
Ausente 0 1
Média 15,0000 18,4667
Estatísticas
N Válido 16 16 16 16 15 15 15 15
Ausen
0 0 0 0 1 1 1 1
te
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Healthier and Happier Schools Project
Estatísticas
M1_UWES_TO M2_UWES_TO
TAL TAL
N Válido 16 15
Ausente 0 1
Média 85,3125 87,8667
Resultados:
Pares M DP t p
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Pares M DP t p
Resultados:
Existem alterações significativas no grupo experimental, do tempo 1 para o tempo 2, nas dimensões
Teste da Barragem, Afecto Positivo, Ansiedade e Evitamento.
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159
Healthier and Happier Schools Project
Será, portanto, correto atribuir importância a este tipo de programas em contexto educativo,
nomeadamente munindo os professores de ferramentas que lhes permitam promover ambientes
positivos e saudáveis, dentro de projetos coerentes.
Os resultados são ainda concordantes com a avaliação qualitativa realizada pelos alunos e
educadores aquando do término dos programas, tendo esta sido muito positiva, com expressões tais
como as que passo a citar: “estas sessões mudaram a minha vida e eu estava a precisar muito de
ajuda” , “aprendi a gostar mais de mim mesmo, a ter confiança e a controlar-me melhor”, “já não
fico nervoso antes dos testes”, “aprendi a valorizar as coisas importantes da vida”.
160
Healthier and Happier Schools Project
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