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UNIVERSIDADE SALGADO DE GOIANIA

ALUNO: EULER FERREIRA DA SILVA FILHO


MATRÍCULA: 600111733
CURSO: DIREITO
MATERIA: DIREITO PROCESSUAL PENAL I – 1935S N1

1-Qual a diferença entre denúncia e queixa-crime? Quais os seus prazos?

R: A denúncia é interposta para os crimes que devem ser processados por meio de ação penal pública,
cuja o titular é o representante do Ministério Público. A queixa-crime é utilizada para os casos de
ação penal privada e é apresentada em juízo pelo próprio ofendido ou representante legal, por meio
de um advogado.

2-Quais os requisitos obrigatórios da denúncia ou queixa?

R: Seus requisitos estão contidos no artigo 41 do Código de Processo Penal, são


eles:
 Descrição do fato em todas suas circunstâncias.
 Qualificação do acusado ou fornecimento de dados que possibilitem sua
identificação.
 Classificação jurídica do fato.
 Rol de testemunhas (se houver)
 Pedido de condenação.
 Endereçamento da petição.

3-Da rejeição da denúncia ou queixa cabe recurso? Justifique!

R: O recurso contra a rejeição da denúncia é cabível o recurso em sentido estrito. OLHA SÓ! Se a
rejeição da denúncia for em um processo que tramita no Juizado Especial Criminal será a apelação

4-Quais os prazos para o oferecimento da denúncia?

R: O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em
que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver
solto ou afiançado.

5-O que você entende por aditamento da queixa?

R: O conceito de aditamento é simples, vem da própria nomenclatura: aditar significa acrescentar,


emendar, complementar fatos, sujeitos ou circunstâncias novas que não faziam parte da peça
acusatória, sempre obedecendo ao devido processo legal formal.

1-Quais os princípios da ação penal pública incondicionada?

R: A ação penal pública incondicionada rege-se pelos seguintes princípios: oficialidade.


indisponibilidade. legalidade ou obrigatoriedade.
2-O querelante uma vez exercendo o seu direito de queixa pode dela desistir?

R: Disponibilidade: O querelante poderá desistir da ação penal, isso porque a ação penal privada é
disponível. A disponibilidade da ação penal privada manifesta-se na possibilidade de renúncia ao
direito de queixa (CP, art. 104 e CPP, art.

3-Comente acerca do princípio da (in)divisibilidade da ação penal pública incondicionada.

R: O denominado princípio da indivisibilidade é inerente à ação penal privada e consiste na


necessidade de o querelante oferecer queixa contra todos os autores do fato, sob pena de extinção de
punibilidade se houver renúncia com relação a algum deles.

4-É possível ingressar com queixa-crime em crimes de ação penal publica? Justifique!

R: A denúncia é interposta para os crimes que devem ser processados por meio de ação penal pública,
cuja o titular é o representante do Ministério Público. A queixa-crime é utilizada para os casos de
ação penal privada e é apresentada em juízo pelo próprio ofendido ou representante legal, por meio
de um advogado.

5-Cabe perdão ou perempção na ação penal subsidiária da pública?

R: A perempção também possui natureza jurídica de extinção da punibilidade, constituindo punição


à inércia do querelante em um processo que envolva alguma das ações penais privadas, exceto no
caso da ação penal privada subsidiária da pública.

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