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Nas próximas páginas estão condensados, de forma bastante resumida, os principais temas básicos da pediatria. Todos eles são
recorrentes nas provas e têm que estar na ponta da língua ou, melhor dizendo, na ponta da caneta. Carregue-os com você e só
pare quando todos estiverem completamente memorizados!

DOENÇAS EXANTEMÁTICAS

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INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS

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ALIMENTAÇÃO INFANTIL

ALEITAMENTO – DEFINIÇÕES
Aleitamento materno exclusivo Somente leite materno (ou leite humano de outra fonte).
Pode receber remédios e suplementos vitamínicos ou
minerais.

Aleitamento materno predominante Leite materno + outros líquidos (água ou bebidas à base de
água, sucos de frutas e fluidos rituais).

Aleitamento materno complementado Leite materno + alimentos sólidos ou semissólidos.

Aleitamento materno misto ou parcial Leite materno + outros tipos de leite.

Aleitamento materno deve ser exclusivo por seis meses e complementado até dois anos ou mais.

COMPOSIÇÃO DO LEITE HUMANO


Leite Humano Leite de Vaca

Leite humano tem mais gordura, mais lactose. Leite Leite de vaca tem mais eletrólitos, mais minerais, mais
humano tem ferro com mais biodisponibilidade. proteínas.

COMPOSIÇÃO DO LEITE HUMANO


Leite Mães de Prematuro

Mais proteína, gordura e caloria. Menos lactose.

COMPOSIÇÃO DO LEITE HUMANO


Modificações no Leite Humano

Colostro: mais eletrólitos e mais proteínas.

Leite maduro: mais lactose e mais gordura.

Leite posterior tem mais gordura que leite anterior.

TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO
Posicionamento Pega

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Bebê bem apoiado. •
Boca bem aberta.


Bebê com cabeça e tronco alinhados (pescoço não •
Mais aréola visível acima da boca do bebê.
torcido).

Lábio inferior virado para fora.

Corpo do bebê próximo ao da mãe.

Queixo tocando a mama.

Rosto do bebê de frente para a mama, com nariz na
altura do mamilo.

ALEITAMENTO – CONTRAINDICAÇÕES E CUIDADOS ESPECIAIS

ABSOLUTAS

Doença do RN Doença Materna

Galactosemia HIV e HTLV.

CUIDADOS ESPECIAIS

Doença do RN Doença Materna

Fenilcetonúria Herpes: se lesão mamária, oferecer apenas a mama sadia.


Hepatite B aguda: RN recebe vacina e imunoglobulina e
pode ser amamentado.

Citomegalovirose aguda: risco para RN prematuro com <


30-32 semanas. Tuberculose: não contraindica. RN não
recebe BCG e recebe isoniazida ou rifampicina.

Doença de Chagas: interrupção temporária na fase aguda


da doença ou quando houver lesão mamilar com
sangramento.

PROFILAXIA PARA ANEMIA FERROPRIVA RECOMENDAÇÕES SBP



Nascidos AT, com peso de nascimento > 2.500 g:

→ 1 mg/kg/dia de ferro elementar de 3 meses até 2 anos.

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Nascidos PMT ou com peso < 2.500 g: iniciar suplementação com um mês de vida.

→ Dose no 1º ano de vida:

- Peso < 2.500 g: 2 mg/kg/dia de ferro elementar;

- Peso < 1.500 g: 3 mg/kg/dia;

- Peso < 1.000 g: 4 mg/kg/dia.

→ Dose no 2º ano de vida:

- 1 mg/kg/dia de ferro elementar.

NEONATOLOGIA

DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS

Doença da Membrana Hialina (Síndrome do Desconforto Respiratório)



Fator de risco: prematuridade, asfixia, diabetes materno, sexo masculino.


Prevenção: corticoide antenatal.


Radiografia: padrão reticulogranular difuso; imagem em vidro moído ou padrão de vidro fosco.


Tratamento: suporte ventilatório e nutricional; surfactante terapêutico para os quadros graves.

Pneumonia/Sepse Neonatal

Sepse precoce (< 48 horas): estreptococo do grupo B (Streptococcus agalactiae) e enterobactérias.


Clínica e padrão radiográfico = doença da membrana hialina.


Pensar na presença de fatores de risco: bolsa rota prolongada, corioamnionite, prematuridade, colonização materna
por GBS.
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Tratamento: ampicilina + aminoglicosídeo. vi deo
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Taquipneia Transitória do Recém-Nascido (“Pulmão Úmido”)
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Retardo na absorção do líquido pulmonar. Fator de risco: cesariana eletiva.


Radiografia: hiperinsuflação, aumento da trama vascular, cardiomegalia, derrame.


Quadro transitório, que se resolve em até 72 horas. Necessita de baixas concentrações de O2 (até 40%).

Síndrome de Aspiração Meconial



Radiografia: infiltrados grosseiros, barotrauma.

REANIMAÇÃO NEONATAL

Pontos Principais

→ Três perguntas iniciais:

Gestação a termo? RN está chorando ou respirando? RN tem bom tônus?

RN AT e com boas condições de vitalidade para o colo materno.

→ Cuidados iniciais:

Aquecer → posicionar → aspirar, se necessário (1º boca; 2º narinas) → secar.

→ Ventilação com pressão positiva:

40-60x/min;

IG ≥ 34 semanas: ar ambiente;

IG < 34 semanas: FiO2 30%.

→ Relação compressão-ventilação na reanimação neonatal:

3 compressões: 1 ventilação.

ICTERÍCIA NEONATAL

Quando Pensar que Não é Fisiológica?

1as 24-36 horas de vida; acúmulo de bilirrubina > 5 mg/dl nas 24h; níveis elevados de bilirrubina; icterícia persistente;
aumento na bilirrubina direta; presença de outras alterações clínicas.

Icterícias Relacionadas à Amamentação



Icterícia do aleitamento materno: mais precoce; má alimentação com perda ponderal excessiva e aumento da
circulação êntero-hepática.
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Icterícia do leite materno: mais tardia (2ª semana de vida). Fator no leite humano que “prolonga” avicterícia
id e fisiológica.
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Se bilirrubina muito elevada, suspender temporariamente a amamentação. / /
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Icterícia Precoce

→ Investigar doença hemolítica.


Anemia hemolítica por incompatibilidade materno-fetal: Incomp. Rh → mãe Rh negativo com Coombs indireto positivo /
RN Rh positivo com Coombs direto positivo. Incomp. ABO → mãe O (mais comum) / RN A ou B com Coombs direto
positivo ou negativo e esferócitos no sangue periférico.

Icterícia por Aumento da BD

→ Investigar atresia de vias biliares: icterícia, colúria, acolia. RN em bom estado geral. Diagnóstico urgente para realização
de portoenterostomia (Kasai).

INFECÇÕES CONGÊNITAS (DISSEMINAÇÃO HEMATOGÊNICA TRANSPLACENTÁRIA)

Sífilis

Sífilis precoce (< 2 anos): rinite sifilítica, pênfigo palmoplantar, placas mucosas, osteocondrite (pseudoparalisia de
Parrot), periostite.


Sífilis tardia (> 2 anos): nariz em sela, fronte olímpica, tíbia em sabre, dentes de Hutchinson, molar em amora, ceratite
intersticial, articulação de Clutton.

→ CONDUTA NO RN DE MÃE NÃO TRATADA OU INADEQUADAMENTE TRATADA:

Colher VDRL sangue periférico, hemograma, liquor e solicitar radiografia de ossos longos.


Liquor alterado (VDRL reagente, proteína > 150 mg/dl ou celularidade > 25 cel/mm³): penicilina cristalina IV por 10 dias.


Liquor normal e qualquer outra alteração clínica ou nos exames: penicilina cristalina IV ou, preferencialmente, procaína
IM por 10 dias.


Assintomático + todos os exames normais (incluindo VDRL não reagente): penicilina benzatina IM em dose única.

Toxoplasmose Congênita

Coriorretinite + hidrocefalia + calcificações intracranianas difusas.


Tratamento com sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico por 12 meses.

Rubéola Congênita

Microcefalia + surdez + catarata (ausência do refl exo vermelho) + cardiopatia (PCA ou estenose de ramo de pulmonar).


Aumento no risco de diabetes.

Citomegalia Congênita

Calcificações intracranianas periventriculares + surdez.
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DERMATOSES BENIGNAS DO PERÍODO NEONATAL
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Eritema tóxico 2º dia de vida. Lesões maculopapulares e pústulas.

“Picadas de inseto!”. Eosinófilos.

Melanose pustulosa neonatal Presente no nascimento. Pústulas. Colarete descamativo.

Lesões hiperpigmentadas.

Miliária Obstrução dos ductos de suor. Cristalina (mais superficial).

Rubra (mais profunda).

Pérolas de Epstein Pápulas esbranquiçadas na junção palato mole e duro.

Milia Cisto de retenção de queratina.

Mancha mongólica Manchas cinzas/azuladas. Região lombossacra, nádegas.

TRIAGEM NEONATAL – NÃO ESQUECER DE…


Triagem metabólica (MS) – coleta entre 3º e 5º dia de Fenilcetonúria.
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Hipotireoidismo congênito.

Hemoglobinopatias.

Fibrose cística.

Hiperplasia adrenal congênita.

Deficiência de biotinidase.

Toxoplasmose congênita.

Teste do coraçãozinho Entre 24 e 48 horas de vida. Avaliar SatO2 no MSD e em MI.

Normal: SatO2 ≥ 95% em ambas as medidas. Diferença < 3%


entre MSD e MI. Se alterado: repetir em 1 hora, alteração
confi rmada: ecocardiograma em até 24 horas.

DIARREIA

DIARREIA AGUDA

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DIARREIA CRÔNICA – NÃO ESQUECER DE…
Doença celíaca •
Início após introdução da alimentação complementar.


Diarreia + desnutrição + irritabilidade + anemia
ferropriva refratária ao tratamento.


Diagnóstico: avaliação sorológica (anticorpo
antitransglutaminase tecidual usado no rastreamento) +
confi rmação pela biópsia.

Fibrose cística •
Diarreia + sintomas respiratórios (infecções respiratórias
de repetição) + desnutrição.


Pólipos nasais.


Radiografia com bronquiectasias na doença mais
avançada.


Diagnóstico: cloro aumentado no teste do suor.

Alergia à proteína do leite de vaca •


Proctite: fezes com sangue (mesmo em criança com
AME).


Enterocolite e enteropatia: diarreia crônica.
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Tratamento: fórmula extensamente hidrolisada.
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CRESCIMENTO

DESNUTRIÇÃO GRAVE

Marasmo Kwashiorkor

Deficiência de energia + proteínas. •
Deficiência de proteínas de alto valor.


Atrofia muscular, perda de tecido subcutâneo, fácies •
Edema, hepatomegalia, alterações nos cabelos,
senil. alterações cutâneas.

CARÊNCIA DE MICRONUTRIENTES

Vitamina A •
Manifestações oculares: XEROFTALMIA – cegueira
noturna, ceratomalácia, manchas de Bitot.

Vitamina D •
Raquitismo: craniotabes, bossas frontais, rosário
raquítico, alargamento punhos e tornozelos.

Vitamina E •
Anemia hemolítica em nascidos prematuros.

Vitamina K •
Doença hemorrágica do RN.

Vitamina C •
Escorbuto: manifestações hemorrágicas, pseudoparalisia
nos membros, rosário escorbútico.

Vitamina B1 (tiamina) •
Beribéri. Fator de risco – dieta rica em arroz polido.

Vitamina B3 (niacina) •
Pelagra: diarreia + dermatite + demência.

Vitamina B6 (piridoxina) •
Convulsões em lactentes.

Vitamina B9 (ácido fólico) •


Leite de cabra é pobre em folato. Anemia
megaloblástica.

Vitamina B12 (cianocobalamina) •


Dieta vegan estrita é fator de risco. Anemia
megaloblástica.

Zinco •
Acrodermatite enteropática: lesões diversas com
distribuição periorifi ciais e com distribuição acral.

OBESIDADE

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OBESIDADE

Critérios Diagnósticos de SM em Crianças e Adolescentes (10-16 Anos)

Cintura abdominal maior ou igual ao p90, e, no mínimo, mais dois dos seguintes.

Hipertrigliceridemia ≥ 150 mg/dl.

Baixo HDL < 40 mg/dl.

Hipertensão arterial PAS ≥ 130 mmHg/PAD ≥ 85 mmHg.

Intolerância à glicose Glicemia de jejum ≥ 100 mg/dl (recomendado o teste de


tolerância oral à glicose) ou diabetes mellitus tipo 2.

PUBERDADE
Sexo Feminino (Normal: 8-13 Anos) Sexo Masculino (Normal: 9-14 Anos)

1º. Telarca (broto mamário) – estágio M2 de Tanner. 1º. Aumento do volume testicular (> 3 ml de volume ou >
2,5 cm no maior diâmetro).
2º. Pubarca (pilifi cação pubiana).
2º. Crescimento do pênis (primeiro em comprimento – G3 –
3º. Estirão puberal (pico da VC) – estágio M3.
e depois em diâmetro – G4) e pubarca (pilifi cação
4º. Menarca – estágio M4, época de desaceleração do pubiana).
crescimento.
3º. Pelos axilares.

4º. Estirão puberal (pico da VC) – estágio G4 de Tanner.

5º. Pelos faciais – estágio G4-5.

6º. Mudanças na voz – estágio G5.

PUBERDADE
Puberdade Precoce

CENTRAL OU VERDADEIRA PERIFÉRICA OU PSEUDOPUBERDADE PRECOCE



LH aumentado. •
LH e FSH pré-puberais.


Mais comum em meninas (idiopática é a mais comum). •
Doenças gonadais / doença adrenal (hiperplasia adrenal
congênita; tumores de adrenal.

Nos meninos: avaliar sempre alteração no SNC
(hamartoma hipotalâmico é o mais comum). •
Em meninas: síndrome de McCune Albright (puberdade
precoce + displasia fi brosa + manchas café com leite).

Sempre isossexual.

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CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA d vi deo
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HIPERTENSÃO ARTERIAL

CARDIOPATIA ADQUIRIDA – FEBRE REUMÁTICA

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
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Cianóticas s.tec
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Tetralogia de Fallot Estenose pulmonar + CIV + dextroposição da aorta +
hipertrofi a do VD.

RX: HIPOFLUXO pulmonar. Sinal do tamanco holandês.

Cianose pode surgir apenas após semanas/meses.

Crise hipercianótica: tratar com posição de cócoras


(genupeitoral) + morfi na + betabloqueador.

Transposição dos grandes vasos Aorta emerge do ventrículo direito. Artéria pulmonar
emerge do ventrículo esquerdo. Cianose precoce com o
fechamento do canal arterial.

RX: HIPERFLUXO pulmonar. Coração em ovo deitado.

Truncus arteriosus Artéria única para circulação sistêmica, pulmonar e


coronariana.

Drenagem anômala total das veias pulmonares Veias pulmonares drenam para o átrio direito ou veia
sistêmica.

RX: imagem em boneco de neve.

Anomalia de Ebstein Malformação da valva tricúspide. Com ou sem cianose


(depende do grau de regurgitação tricúspide e do shunt
direita-esquerda).

Acianóticas

CIV Cardiopatia congênita mais comum.

Assintomática ou quadro de insuficiência cardíaca.

CIA Desdobramento amplo e fixo de B2.

PCA Sopro contínuo (em maquinária). Pulsos amplos.

No prematuro: fechamento farmacológico com


indometacina ou ibuprofeno.

Defeito no septo atrioventricular Insuficiência cardíaca.

É a cardiopatia congênita mais comum na síndrome de


Down.

Coarctação da aorta Hipertensão arterial. Pulsos diminuídos nos membros


inferiores.

Formas mais graves: choque no período neonatal.

Lembrar associação com síndrome de Turner.


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EMERGÊNCIAS htt
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SUPORTE BÁSICO DE VIDA

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SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

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