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TraNSPor SENAD MJSP Modulo 2
TraNSPor SENAD MJSP Modulo 2
HISTÓRICO INTERNACIONAL
DAS NOVAS SUBSTÂNCIAS
PSICOATIVAS
EXPEDIENTE
GOVERNO FEDERAL
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA
SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS
E GESTÃO DE ATIVOS
SECRETÁRIO NACIONAL
Luiz Roberto Beggiora
PLANEJAMENTO
Carlos Timo Brito
Eurides Branquinho da Silva
CONTEUDISTAS
José Luiz da Costa
Luíza Nicolau Brandão Caldas
Mônica Paulo de Souza
REVISÃO DE CONTEÚDO
Fernanda Flávia Rios dos Santos
Maria de Fátima de Moura Barros
APOIO
Kathyn Rebeca Rodrigues Lima
Maria Aparecida Alves Dias
BY NC ND
labSEAD
COORDENAÇÃO GERAL
Luciano Patrício Souza de Castro
FINANCEIRO
Fernando Machado Wolf
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO
Francielli Schuelter
COORDENAÇÃO DE AVEA
Andreia Mara Fiala
SECRETARIA
Elson Rodrigues Natario Junior
Maria Eduarda dos Santos Teixeira
DESIGN INSTRUCIONAL
Supervisão: Milene Silva de Castro
Gabriel de Melo Cardoso
Marielly Agatha Machado
DESIGN GRÁFICO
Supervisão: Carlos Alexandre Alves
Juliana Jacinto Teixeira
Luana Pillmann de Barros
Mariane Ronsani Patricio
Vinicius Alves Jacob Simões
REVISÃO TEXTUAL
Cleusa Iracema Pereira Raimundo
PROGRAMAÇÃO
Supervisão: Alexandre Dal Fabbro
Thiago Assi
AUDIOVISUAL
Supervisão: Rafael Poletto Dutra
Fabíola de Andrade Borges
Luiz Felipe Moreira Silva Oliveira
Robner Domenici Esprocati
TÉCNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Dalmo Tsuyoshi Venturieri
Wilton Jose Pimentel Filho
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 5
REFERÊNCIAS 34
MÓDULO 2
APRESENTAÇÃO
Olá, cursista!
OBJETIVOS DO MÓDULO
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UNIDADE 1
“DESIGNER DRUGS”: ANÁLOGOS
DA FENTANILA, DERIVADOS DE
FENILETILAMINAS E DE TRIPTAMINAS
CONTEXTUALIZANDO
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Foto: © [Nomad_Soul] / Adobe Stock.
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Podcast transcrito
Em março de 1984, foi identificada a 3-metilfentanila
em amostras de pó encontradas perto de uma provável
vítima de overdose de drogas (HENDERSON, 1988).
O aparecimento deste análogo de fentanila em particular
foi ainda outra surpresa, pois, embora a estrutura de
3-metilfentanila fosse notavelmente semelhante aos
análogos anteriores, era muito mais potente. Na verdade,
a 3-metilfentanila é um dos análogos mais potentes
da série da fentanila, sendo 1.000 a 7.000 vezes mais
potente do que a morfina. Nesse período, o número de
casos de overdose por fentanila e análogos aumentou
drasticamente nos EUA.
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ESTRUTURA QUÍMICA
O O
N N N N
O O
N N N N
PARA FIXAR
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Antes disso, ainda na década de 1960, ocorreram casos isolados
relacionados a feniletilaminas. Um exemplo aconteceu em 1967,
quando foram relatados pela imprensa britânica casos referentes a
uma droga nova e perigosa que circulava nos EUA e no Canadá sob o
nome de "STP" – sigla em inglês para serenity, tranquility and peace
(serenidade, tranquilidade e paz) (PHILLIPS; MESLEY, 1969).
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ESTRUTURA QUÍMICA
R2 Rβ Rn
NH2 R3 N
R
Rα
R4 R6
R5
O O
NH2 NH2
O O
H
NH2 O N
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SAIBA MAIS
Podcast transcrito
A segunda seção do livro, “The Chemical Story”
(A história química), não é uma história, mas descrições
de feniletilaminas, que incluem o passo a passo para a
síntese, junto com as dosagens recomendadas, duração
da ação e comentários subjetivos, como o exemplo a
seguir, no qual são relatadas sensações após o consumo
de 24 miligramas da substância 2C-B: “Estou totalmente
dentro do meu corpo. Estou ciente de todos os músculos
e nervos do meu corpo. A noite é extraordinária – lua
cheia. Incrivelmente erótico, tranquilo e requintado, quase
insuportável. Não posso começar a desvendar as imagens que
se impõem durante a descoberta de um orgasmo. Tentando
entender a fusão física/espiritual na natureza” (SHULGIN;
SHULGIN, 1991, p. 504-505).
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De fato, por meio de PiHKAL,
o casal Shulgin garantiu que Um objetivo consistente com
suas descobertas escapassem suas crenças declaradas de
dos limites dos laboratórios que as drogas psicodélicas
de pesquisa profissionais e seriam ferramentas valiosas
encontrassem seu caminho para a autoexploração.
para o público.
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Confira, a seguir, as estruturas químicas de substâncias do grupo
das triptaminas.
ESTRUTURA QUÍMICA
OH
NH2 NH2
HN
HN
N N
HN HN
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Foto: © [John] / Adobe Stock.
PARA FIXAR
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UNIDADE 2
FAILED PHARMACEUTICALS E LEGAL HIGHS:
DERIVADOS DE PIPERAZINA, DA CATINONA
E CANABINOIDES SINTÉTICOS
CONTEXTUALIZANDO
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Em 1999, a benzilpiperazina foi adicionada ao
“Sistema de Alerta Rápido” da União Europeia,
sistema projetado para monitorar os padrões de uso
de potenciais novas drogas de abuso. Apesar das
preocupações das autoridades, o uso recreativo de
benzilpiperazina permaneceu muito limitado nos EUA
e na Europa, embora tenham sido registrados
incidentes isolados de sua posse.
Podcast transcrito
O empresário Matt Bowden é tido como o responsável
por apresentar em festas pílulas contendo a substância
benzilpiperazina como um produto comercial.
Anteriormente viciado em metanfetamina, Bowden,
com a ajuda de um neurofarmacologista não identificado,
percebeu que o derivado de piperazina poderia ser um
possível substituto de "baixo risco" para a metanfetamina
(BOWDEN, 2004; SHERIDAN, 2007).
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Nos anos seguintes, a benzilpiperazina se tornou popular entre os jovens
na cena dance/rave como um potente estimulante com propriedades
eufóricas, e o marketing da droga se expandiu rapidamente. À medida
que o consumo de benzilpiperazina foi aumentando, o produto químico
foi sendo combinado, na formulação de pílulas, com a 1-(3-trifluoro-
metil-fenil) piperazina (TFMPP), outra piperazina que, em combinação
com a benzilpiperazina, demonstrou produzir efeitos semelhantes ao
MDMA em camundongos (BAUMANN, 2005).
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Confira, a seguir, as estruturas químicas de substâncias do grupo de
piperazinas encontradas na Nova Zelândia e na Europa nos anos 2000.
ESTRUTURA QUÍMICA
HN N Cl
HN
N
N CF3
N
HN
O mCPP tinha uso industrial, sendo usado como matéria-prima para a síntese de vários
medicamentos antidepressivos.
Logo, não pôde ser submetido a uma avaliação de risco formal e controle de novas
substâncias psicoativas na época.
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RA Além de mCPP, a próxima piperazina substituída mais comumente
encontrada foi a TFMPP, embora quase sempre tenha sido vista em
Enquadre no seu celular
ou tablet o código de combinação com a benzilpiperazina (EMCDDA, 2009).
REALIDADE AUMENTADA
do aplicativo Zappar
Em 2008, diferentes misturas de derivados da piperazina tornaram-se
para assistir ao vídeo
de animação sobre um comuns, mas a maioria consistia em variações de benzilpiperazina,
Novo Paradigma na TFMPP, mCPP e dibenzilpiperazina, às vezes misturadas com outras
Comercialização das Novas substâncias como anfetaminas, cocaína, cetamina e MDMA.
Substâncias Psicoativas.
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2.2 DERIVADOS DE CATINONA
SAIBA MAIS
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Confira, a seguir, as estruturas químicas das substâncias catinona e
anfetamina e identifique as semelhanças entre as estruturas.
ESTRUTURA QUÍMICA
NH2 NH2
ESTRUTURA QUÍMICA
O O
R1
R3 R5
NH2 N
β
α R2
R4
O O
H H
N N
O
O
H O N
O N
O O
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O uso abusivo das catinonas sintéticas teve início com a metcatinona
na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) nas décadas de
1970 e 1980 (KELLY, 2011). A fabricação clandestina de metcatinona
apareceu pela primeira vez nos Estados Unidos, em Michigan, em 1991,
e foi seguida por problemas significativos de abuso no início dos anos
1990, o que provocou a inclusão da metcatinona na Lista I da Convenção
das Nações Unidas sobre Substâncias Psicotrópicas em 1995.
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que o produto se tratava de uma substância psicoativa, ludibriando,
assim, a fiscalização dos órgãos de saúde e segurança pública.
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Uma preocupação crescente sobre os riscos à saúde pública que po-
deriam ser causados pela mefedrona e outros derivados de catinona
levou os países onde seu uso era predominante a criarem uma série
de restrições. Um exemplo foi a decisão do governo do Reino Unido,
em abril de 2010, de controlar derivados de catinona como um grupo
coletivo (classe estrutural).
PARA FIXAR
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Em fóruns na internet, usuários de drogas relatavam efeitos se-
melhantes aos da Cannabis (maconha) após fumar as misturas.
Apesar disso, os testes de drogas comumente usados nos laborató-
rios forenses não eram capazes de detectar quais eram as substâncias
presentes no material. Finalmente, em dezembro de 2008, grupos
de peritos e pesquisadores austríacos e alemães detectaram cana-
binoides sintéticos entre seus princípios ativos (AUWARTER, 2009;
UCHIYAMA, 2009; EMCDDA, 2009; STEUP, 2008).
Podcast transcrito
Em um experimento de autoadministração, pesquisadores
alemães ficaram surpresos com a potência da erva do tipo
‘Spice’ testada (AUWARTER, 2009). No entanto, a análise
química detalhada não conseguiu encontrar nenhuma das
substâncias esperadas com base nas plantas descritas na
rotulagem do produto.
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No final de 2008, alguns laboratórios identificaram os aditivos sin-
téticos presentes em produtos do tipo ‘Spice’. Os compostos encon-
trados na primeira geração de produtos ‘Spice’ foram o homólogo C8
do canabinoide CP-47497 (UCHIYAMA, 2009).
(y)
Quantidade de canabinoides
sintéticos
(x)
Tempo
ESTRUTURA QUÍMICA
OH O
OH OH
OH
OH
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É importante destacar que o ‘Spice’ era composto por ervas secas
acrescidas de ingredientes psicoativos que não estavam descritos
nas embalagens do produto, não eram controlados e, em sua maioria,
não foram testados.
PARA FIXAR
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UNIDADE 3
ADOÇÃO DO TERMO “NOVAS
SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS (NSP)”
E O CENÁRIO ATUAL
CONTEXTUALIZANDO
Podcast transcrito
O aparecimento da mCPP mostrou que as pessoas
envolvidas na produção de drogas procuram inovar
constantemente, criando novas substâncias químicas
que possam ser introduzidas no mercado. Esse processo
de inovação recorrente de novas substâncias exigia
uma resposta rápida, pois cada nova substância
desenvolvida poderia gerar efeitos ainda desconhecidos,
mas potencialmente danosos à saúde humana.
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3.1 A DEFINIÇÃO DE NOVAS SUBSTÂNCIAS
PSICOATIVAS
legal
highs
research designer
chemicals drugs
Outras
designações
das novas
substâncias
psicoativas
herbal failed
highs pharmaceuticals
party
pills
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Decisão 2005/387/JAI do Conselho,
de 10 de maio de 2005
Definições
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de drogas e não são controladas pelas leis internacionais sobre drogas.
Incluem estimulantes, canabinoides sintéticos, benzodiazepinas,
opiáceos, alucinógenos e dissociativos.
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
0 20 40 60 80 100
Catinonas Canabidioides Fenetilaminas Opiáceos Triptaminas Benzodiazepinas Piperazinas
Arilalquilaminas Aminoindanos Plantas e extratos Piperidinas e pirrolidinas Arilciclohexilaminas Outras substâncias
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
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REFERÊNCIAS
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BOSSONG, M.; DIJK, J. V.; NIESINK, R. Methylone and mCPP, two new
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KING, L. A. New phenethylamines in Europe. Drug Testing and
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STEUP, C. Untersuchung des Handelsproduktes “Spice”. THC Pharm
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37
REALIZAÇÃO