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Manaus – AM
Abril de 2023
REBECA MIRANDA MACEDO - 03329137
MATHEUS BERNARDO DA SILVA – 03102450
ANDERSON SILVA OLIVEIRA – 03325813
ROSINALDO RODRIGUES JÚNIOR - 03104338
ANDRÉ FIGUEIRA NEVES - 03107799
FRANK LINDOSO DA SILVA- 03171031
Manaus – AM
Abril de 2023
Introdução
Nossas habilidades de escuta foram aprimoradas ainda mais após nossa chegada
no local, pois os residentes trazem demandas a todo momento e somos liberados pela
equipe para atuar com eles. Tudo sendo supervisionado e corrigido quando houve
necessidade.
2. Matheus Bernardo da Silva
Foi uma troca bem legal, continha muita informação, no entanto fomos
absorvendo e entendendo a setorização a partir do momento que iniciamos o tour pelo
crqd, conhecemos os setores de enfermaria, auditório, refeitório, dormitórios, área de
lazer, horta, quadra entre outros. fiquei surpreso com a estrutura pois é bem ampla e
atende bastante pessoas, estava em ótimo estado de conservação, além de que os
inquilinos são bem disciplinados no local tanto com seu compromisso, quanto com as
atividades que eram impostas.
Desde o primeiro dia no (CRDQ), com a integração feita pela diretora Fábia
Ileana, nos apresentando o Campos, e com participação da coordenadora Izabel
Hernandes, nos informando sobre as leis, regras que a clínica rege e segue, para um bom
desenvolvimento. Apresentaram a equipe, e as funções de cada setor, e funcionários.
Tenho a plena percepção que será um estágio onde realmente nos permite como
futuros profissionais docente a capacidade de analisar a atuação, conhecer a realidade
do psicólogo em seus ambientes de trabalho e a realidade dos internos, e toda sua
recuperação no seu dia a dia na clínica. A plena certeza, que vai ser de muita
aprendizagem cada dia passado na clínica, com toda a equipe composta, que nos ajudam
da melhor forma, ensinando passo a passo de como atuar da melhor forma, sendo muito
acolhedora, sempre dando conselhos do que fazer, de como se comportar na clínica, e
diante os internos, nos dando permissão para analisar todo o espaço que iremos atuar.
1. Atendimento Psicoterapêutico
3. Palestras
4. Intervenções
Intervenção é uma ação cujo objetivo é influir sobre algum objeto ou indivíduo
em um ambiente específico, tem como objetivo a tentativa de influenciar uma mudança
no comportamento, pode acontecer de forma incisiva ou pacífica.
A intervenção psicossocial tem o mesmo intuito, no entanto em um viés
psicológico com caráter científico, segundo Rosane Azevedo(2021, p.146) acerca da
intervenção como ferramenta metodológica “Ela procura desvencilhar os saberes
históricos da órbita de um discurso cientificista. Trata-se, portanto, de uma insurreição
contra o modo pelo qual tradicionalmente se produz o conhecimento. Intervir,
investigar, entender e tratar e buscar meios e métodos que podem influenciar a mudança
daquele comportamento, o maior de grupo de pesquisa geralmente é o social pois é a
partir dele que o indivíduo é influenciado.
Segundo Sarriera (2000, p.34) pontua que para uma elaboração de intervenção é
necessário avaliar a realidade imposta pelo sujeito e discutir sobre os possíveis métodos
que podem ser aplicados previamente para aquela resolução de um problema específico.
5. Psicoeducação
Foi dado uma breve explicação sobre os procedimentos a serem seguidos dentro
da instituição, também sobre o processo de internação e como é feito a captação e
recebimento de novos residentes, sobre as visitas familiares aos residentes e as
atividades realizadas em cada dia da semana e a organização destas
Segundo Bárbara Leal psicóloga e escritora do livro que apresenta e ensina como
utilizar a ferramenta, ela descreve como:
No encontro do dia dos residentes não fizeram nenhuma atividade voltada para a
arte em si, foi mais um momento de conversa e escuta, onde os residentes contaram sua
percepção sobre a palestra do dia anterior, que contou com a participação de ex-
residentes, onde contaram suas experiências sobre o tratamento feito no CRDQ. Os
residentes na roda de conversa falaram sobre suas histórias, suas angústias, suas
expectativas em relação ao tratamento e sobre como estavam se sentindo no dia.
3.7 Psicoeducação
Como forma de contribuir com disseminação de conhecimento e deixar sempre a
vista as informações acerca da instituição e sobre as atividades desenvolvidas pelo
CRDQ, elaborei um folder com informações relevantes e pertinentes acerca da
instituição. A ideia surgiu após uma conversa com a Fábia Ileanna Gondim Rosa,
diretora geral do CRDQ. Ela comentou sobre a necessidade de se fazer um folder que
esteja disponível a serviço da comunidade e dos residentes.
Orientado pela diretora Fábia, sobre como fazer e quais informações deveriam
constar, e que seria uma atividade psicoeducação, o projeto semifinal do folder ficou
conforme apresentado abaixo:
8. Observação
ESTUDO DE CASO
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Nome: F.M.S.D.M
Fundamental Católico
F.M.S.D.M narra que sua relação com pai é conflituosa, pela ausência paterna. O pai
usuário de álcool, o mesmo interrompe a narrativa sobre sua relação com o pai. Deixou claro que
não é um assunto agradável até o momento. Portanto, já traz o histórico de álcool na família.
Traz a informação que a mãe estudou muito para passar no concurso para sustentar ele e o
irmão. Ela não apresenta nenhuma doença mental ou problemas com dependência química. Ele
reconhece que mesmo aos 49 anos a mãe ainda é presente na vida dele, busca meios para mudar
seus atos, ou seja, deixar de consumir álcool e outras drogas.
F.M.S.D.M é interno do CRDQ, sendo sua primeira internação, na minha quinzena, já passou pelo
atendimento psicológico tendo como sua principal queixa que isola da família após o uso das
drogas. Em seus pensamentos se sente culpado por não conseguir se controlar, com isso causando
conflitos familiares. O fato de não trabalhar de acordo com ele o conduz para as drogas. Ele afirma
que fez acompanhamento psicoterápico há cerca de 5 anos.
Em sua fala fica claro que a infância do paciente ganha um caráter de destaque mediante toda sua
história de vida, em relação a ausência do pai. Outro fato marcante é a mudança do interior para a
capital. Este fato ocasionou o abandono da escola e o afastamento da mãe. Iniciou trabalho e
começou a usar as drogas.
O encontro entre terapeuta e cliente é muito valorizado e o foco principal passa a ser o
acolhimento das pessoas e a elaboração das questões que mobilizaram a busca de ajuda
psicológica. O profissional, nessa perspectiva, não realiza uma sessão devolutiva como
acontece nas triagens tradicionais, mas comunica sua compreensão, compartilha suas
impressões a partir do que está ouvindo e vendo (Rocha, 2011, p. 127).
Para sabermos o motivo de ele está ali nesse momento crucial de sua vida, como anda
sua relação com sua família, há quanto tempo ele usa, ou está limpo, diante o uso de
substâncias.
Qual o principal objetivo do seu tratamento, buscamos saber um pouco do início da sua
vida, como foi a gestação do paciente, se foi parto normal, se teve complicações na
gestação, sua infância,sua adolescência e sua vida adulta, informações relevantes sobre
a escolaridade, se passou por traumas, ou qualquer dificuldade. Sua relação com sua
mãe, seu filho, com o pai. Durante o acolhimento, ele é informado sobre as normas e
regras do CRDQ, que ele tem que cumprir e seguir, durante todo o tratamento, sobre o
atendimento o paciente ficou bem lúcido, aflito, e empolgado para o início do
tratamento.
Após esse trâmite, ele é indicado para um alojamento, tendo um psicólogo de referência
e um terapeuta, e também uma atividade inicial, há qual ele fará parte.u
Psicoterapia breve na abordagem psicanalítica
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Nome: W. S. E.
Orientação Sexual:
Idade: 18 Gênero: Masculino
Hétero.
Escolaridade/Profissão:
Estado Civil: Solteira Ensino Médio Religião: Adventista
Incompleto/Desempregado
Doenças e/ou
Já fez Faz uso de medicamentos? Se sim, transtornos mentais
acompanhamento quais? identificados
Psicológico antes? Somente de uso período para alívio anteriormente? Casos
Não da abstinência. de internação?
Não
História Social (vida social, hábitos de lazer, relações interpessoais):
W., nascido no município de Prainha - PA, morava na cidade de Barcelos - AM, irmão caçula
de uma família de 4 irmãos, pais separados na infância, motivo da separação atrelado a
dependência química do pai. O mesmo parou na 1º ano do Ensino Médio, levava uma vida
de pescador, viajando para interiores para trabalhar e retornar a sua cidade de moradia.
Atualmente sua mãe está casada com outro homem e os irmãos já constituíram família. O
mesmo é dependente químico e encontra-se em estado de internação no CRDQ. Sua história
de vida foram cheias de rejeições causadas pelo descaso familiar e influência paterna a
drogas, bem como o paciente tem baixa tolerância a frustração.
W., é um jovem cheio de expectativas quanto as pessoas e seus papéis em sua vida, a
procura por atendimento veio primeiramente por chacotas feitas a respeito da sua estatura.
O mesmo convive no CRDQ no alojamento Tucumã, destinados aos adultos, porém ele foi
resistente quanto ao convívio justamente pelas brincadeiras destinadas a sua aparência
física. Após este episódio, o paciente procurou mais vezes o atendimento psicoterapêutico
afim de trabalhar questões voltadas a família, a maior questão era referente a atenção que a
mãe não prestava ao mesmo, bem como sentia saudades de conviver com o pai. Existia uma
frustração que ia de encontro com os relacionamentos anteriores, aos quais ele destinava
suas expectativas futuras, bem como o paciente transferiu sentimentos à equipe do local,
após as intervenções feitas e atendimentos individuais. Vale ressaltar que o mesmo praticou
automutilação dentro do CRDQ 3 (três) vezes em 3 (três) finais de semana seguidos.
Afetividade:
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA
Sinais e Sintomas
Hipótese Diagnóstica
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
MANEJO CLÍNICO
Meta
2.1.2. Resultados
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Nome: B.M.S
Orientação Sexual:
Idade: 29 Gênero: Masculino
Hétero.
Escolaridade/Profissão: Ensino
Estado Civil: Casado Religião: Católica
Fundamental Incompleto
Doenças e/ou
Já fez transtornos mentais
Faz uso de medicamentos? Se sim,
acompanhamento identificados
quais?
Psicológico antes? anteriormente? Casos
Não
Não de internação?
Não
História Social (vida social, hábitos de lazer, relações interpessoais):
O paciente considera que a infância e adolescência foram fases boas, onde aproveitou e
aprendeu bastante. Uma das coisas que mais gostava de fazer era ir ao igarapé para tomar
banho e pescar. Na escola sempre teve boa relação com os colegas e professores, porém
não tinha interesse em estudar, quase sempre fugia, e após repetir o 3° ano do ensino
fundamental, desistiu de vez dos estudos. Suas amizades tiveram influência negativa em sua
vida e colaboraram para o seu envolvimento com substâncias. Atualmente mora com sua
esposa, estuda o 8° ano (EJA) e de vez em quando realiza alguns serviços voltados para a
agricultura. É sua primeira internação em um centro de reabilitação, e o mesmo demonstra
estar disposto ao tratamento.
Histórico de doença mental na família? O paciente relata que não há histórico de doença
mental na família.
Sua relação com os familiares sempre foi estável, sem grandes problemas.
Sendo essa sua primeira internação no CRDQ, o paciente se mostra interessado em seu
tratamento. Tendo em vista o sofrimento gerado por conta do vício, o mesmo busca um
controle maior sobre si mesmo e acredita que através de seu empenho alcançará esse
objetivo.
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA
Sinais e Sintomas
Hipótese Diagnóstica
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
MANEJO CLÍNICO
Meta
2.1.2. Resultados
Considerações Finais
Conclui-se que por meio das práticas que estão sendo realizadas no local de
estágio, estamos evoluindo como profissionais em um local rico em conhecimento
prático, contribuindo de forma positiva na rotina do CRDQ tanto dos internos quanto da
equipe em particular. Acreditamos que desenvolvemos um trabalho proveitoso que
refletirá em nossas carreiras.
Nossas práticas foram adaptadas para os dias que havia disponíveis para nós,
bem como a facilitação de construir novas alternativas de proporcionar o melhor
tratamento para todos os residentes. Podemos clarificar que todos os passos que demos
foram cuidadosamente supervisionados e avaliados pelos responsáveis, bem como
corrigidos quando era necessária.
Referencial Bibliográfico
VARGAS, H. S., Nunes, S. V., & Vargas, H. O. (1993). Prevenção geral das drogas São
Paulo, SP: Ícone.
LEAL, Barbara. RODRIGUES, Luciana Santos. Oficina das Emoções: teoria e prática.
Jacareí, SP. APMC, 2019.
TAVARES, Claudia Mara de Melo. O papel da arte nos centros de atenção psicossocial
– CAPS. Rio de Janeiro: Scielo, 2012. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/reben/a/vr6xdKqxm7SgZkzcxj8qnSF/?lang=pt#
ANEXOS
Figura 1. Palestra