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Mapa cronológico da evolução das definições ácido-base: um potencial

material de apoio didático para contextualização histórica no meio da química -


2016/10/30.
Felipe de Moura Souza¹// Eliana Maria Aricó²
¹Laboratório de Eletroquímica e Materiais Nano estruturados, Centro de Ciências Naturais e Humanas,
Universidade Federal do ABC, Santo André, SP, Brasil.

² Diretoria de Ciências e Matemática DCM-Química, Instituto Federal de Educação, Ciência e


Tecnologia, São Paulo, SP, Brasil

Uma breve revisão bibliográfica das teorias ácido-base.

Há uma ideia generalizada em que os estudos científicos são vistos como


complexos e objetivos, onde apenas os resultados de determinado assunto são
valorizados, as bases que os livros didáticos nos fornecem no ensino médio,
por exemplo, são objetivas e lineares, explicam o caminho a se percorrer para
alcançar tal conclusão x e y. Porém, se for feita a seguinte pergunta, “como foi
o processo para chegar a esta maneira?” saberíamos responder? O artigo do
qual iremos falar nos da uma breve ilustração do processo para que surgissem
as teorias de ácido base que são utilizadas nos dias atuais.
A crítica ou simplesmente abordagem do texto é voltada ao ensino sucinto e
mecânico, que por consequência, geram um aprendizado voltado para a função
automática e repassado desta mesma forma, como resultado um círculo vicioso
e superficial diante do estudo científico é mantido.
Vale ressaltar, que o ensino dado não está incorreto, somente está superficial
e ligeiramente acomodado quando o princípio do estudo científico é a
curiosidade e a ânsia pela compreensão dos problemas no universo, daí sua
beleza apaixonante e não tão linear.
“A tendência de uma nova definição não é de se contrapor às definições
anteriores, mas de ampliá-la.” Neste trecho os autores chamam a atenção para
o entendimento errôneo de que uma definição nova se sobrepõe a outra, a
deixando obsoleta, porém não há sentido pensar desta maneira, já que as
coisas não surgem do nada.
O mais interessante no artigo é como os autores nos levam a indagar sobre
nossos conhecimentos, sobre como aprendemos e como poderíamos melhorar
este aprendizado, para que possamos por um fim no círculo vicioso da busca
somente por resultados.
É importante manter o legado das mentes que se viram admiradas e curiosas
sobre o universo científico, que buscaram se inspiração em seus antecessores
e contribuíram com seus conhecimentos para os que aprendem hoje e os que
irão aprender futuramente.
Há uma empolgação ao fim da leitura, pois é revigorante pensar na riqueza que
é o mundo científico, a valorização na tentativa e erro nos leva a muitas
histórias, nos mostra que mesmo que não tenha sucesso agora, amanhã
servirá de norte para o desenvolvimento de outros mais a frente, ou até mesmo
um acerto hoje, pode levar a outro no futuro aumentando ainda mais sua
precisão.
Podemos entender que o estudo apresentado pelos autores tem grande
potencial para se trabalhar a natureza da ciência, neste caso em particular, nas
disciplinas de química.

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