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OBJETIVO
Estabelecer diretrizes e práticas recomendadas
para preparação, montagem e solda de
equipamentos de tubulações refrigeradas. Capuz, saia, calhas de fundentes, lanças, sub-lanças, etc....

2 – CAMPO DE APLICAÇÃO
Este procedimento é aplicável à engenharia de processo, gerencia de produção e setor de controle da
qualidade.

3 – CONDIÇÕES GERAIS
Durante a fabricação todo o processo deverá ser acompanhado pelo responsável do setor, na fase
pertinente a este. O setor da fase anterior deve
atender todos os requisitos de qualidade, não interferindo na qualidade da fase seguinte (política
de cliente interno). Para garantir tais requisitos de qualidade os setores devem-se interagir durante a
fabricação buscando resultados comuns.
Os setores deverão seguir as orientações da instrução de fabricação, desenhos, croquis e/ou
procedimento de soldagem, fazendo análise critica
fase a fase. Caso a documentação técnica de fabricação se
divergir da real necessidade da fabrica, esta deverá ser discutida em âmbito de reunião, para
estabelecer procedimentos comuns aos setores de
fabricação.

4 – METODOLOGIA
4.1 – Todos os montadores devem ser orientados e capacitados a trabalhar na montagem dos
equipamentos de tubulação refrigerada.
4.2- A limpeza em toda tubulação é fundamental para a performance do equipamento.
4.3 – Os ponteadores devem ser capacitados a pontear, conforme requisitos de qualidade
aplicável.
4.4 – Os soldadores devem ser qualificados e certificados em conformidade com o padrão
operacional.

4.5 – Os supervisores devem ter pleno


conhecimento das fases de montagem e solda e acompanharem toda esta seqüência; zelando pela boa
execução das atividades em conformidade
com procedimentos e normas aplicáveis.

4.5 – PREPARAÇÃO DAS JUNTAS

4.5.1 – As juntas a serem soldadas devem ser preparadas, conforme previsto na instrução de
fabricação, desenhos, croquis e/ou procedimentos
de soldagem. Compete ao controle de qualidade em conjunto com o setor de montagem a verificação
e liberação da junta a ser soldada.
4.5.2 – Para limpeza da superfície a ser soldada, devem ser utilizados discos de desbaste, de corte,
escova rotativa, ponta montada, escova manual

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e/ou picadeira.
4.5.3 – Para juntas que serão soldadas pelo processo GTAW, a limpeza deve ser feita ao metal
brilhante numa faixa de 10mm de cada lado
(interno e externo).
As regiões ligação das aletas com os tubos e tubos
com o distribuidor, devem estar isentas de:
· Óleo
· Graxa
· Óxidos
· Proteção superficial
· Tintas
· Poeira
· Carepa
· Resíduos de liquido penetrante

4.6 – TECNICA DE MONTAGEM

4.6.1 – O montador deverá analisar o


desenho/instrução e sua respectiva montagem de forma critica, avaliando passo a passo o conjunto.
NOTA: Durante o inicio da montagem usar nível ótico e/ou teodolito, para o nivelamento do
conjunto.
4.6.2 – Os pontos de solda para fixação dos itens, devem ser executados de forma e maneira
padronizada sob orientação do montador.
4.6.3 – A dimensão do ponto de solda para fixação não deverá ser maior que a dimensão da solda
final do conjunto.
4.6.4 – Após cada ponto de solda este deve ser limpo e inspecionado visualmente, devendo estar
livre de:
· Mordedura
· Sobreposição
· Concavidade excessiva
· Trincas
· Poros
· Respingos
4.6.5 – O ponteador deve-se posicionar de forma que permita o completo controle do alicate de solda
em relação à junta.
4.6.6 – Aberturas excessivas não são
permitidas. As aberturas na junta a ser soldada devem ser aquelas definidas na instrução de
fabricação, desenhos, croquis e/ou procedimento de soldagem.
4.6.7 – O montador deve atentar para locais de difícil acesso. Estes todas as vezes que existirem
devem ser analisados de forma critica em

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conjunto com a supervisão de montagem e solda,


definido os seguintes itens:
· Seqüência de montagem
· Local e forma de ponteamento

4.6.8 – A regulagem da maquina de solda deve estar de acordo com a posição a ser soldada (plana,
horizontal, vertical e sobre cabeça).
4.6.9 – Não são permitidas aberturas de arco fora da região a ser soldada. Caso ocorram aberturas de
arco no material de base, estas devem ser esmerilhadas imediatamente.
4.6.10 – Os dispositivos auxiliares de montagem e/ou de elevação devem ser previstos na instrução
de fabricação. Quando houver necessidade de
dispositivos não previstos o montador não deverá fixá-los sem previa autorização da supervisão e/ou
engenharia de processo.

4.6.11 – A retirada do dispositivo auxiliar de montagem e/ou elevação deve ser feita por meio de
corte a carvão ou oxi-acetilenica, de forma que
o dispositivo depois de cortado fique numa altura de 3mm, para posterior esmerilhamento. Durante o
esmerilhamento não deve haver redução na espessura.

4.6.12 – Os pontos de solda do dispositivo auxiliar de montagem interna dos tubos, comuns a todos
os equipamentos de tubulações refrigeradas, devem ter as menores dimensões possíveis, para evitar
esmerilhamento excessivo durante a sua
retirada, após a soldagem do conjunto.

4.6.13 – É prudente que durante a fabricação acúmulos de profissionais (montadores e soldadores)


seja evitado para evitar risco de acidente.

4.6.14 – Ao termino da jornada e/ou da peça o montador deve relatar ao supervisor, os serviços
executados.
NOTA: Durante todo o processo de montagem, a supervisão deverá ser efetiva para garantir o
cumprimento de todas as fases.

4.7 – TECNICA DE SOLDAGEM


4.7.1 – A soldagem deve ser executadas por soldadores qualificados atuando sob orientação da
supervisão de solda e/ou inspetor de solda.

4.7.2 – Antes de iniciar a soldagem do


equipamento de tubulação refrigerada, deverá ser reforçado todos os pontos de solda (comprimento
mínimo de 50mm), para evitar o rompimento dos pontos de fixação e conseqüentemente o empeno
das aletas.

4.7.3 – Durante a soldagem das juntas de topo pelo processo GTAW, deve ser definido o padrão
pelas primeiras soldas executadas, devendo as demais seguir o mesmo método.

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4.7.4 – As soldas executadas em passes de raiz pelo processo GTAW devem ser conferidas quanto a
sua penetração antes de sue termino,
através de inspeção visual realizada com luminária e/ou lanterna, sendo esta inspeção acompanhada
pelo supervisor e/ou inspetor de solda.

4.7.5 – Passes de raiz executado por processo GTAW devem ser reforçado imediatamente
(passe de reforço da raiz).
NOTA: As juntas preparadas para serem soldadas pelo processo GTAW, que não forem soldadas
imediatamente, devem ser protegidas com verniz,
apropriado para este tipo de aplicação.

4.7.6 – Para soldas executadas pelo processo SMAW, o Soldador deve estar posicionado de forma
que permita o pleno controle dos passes de
solda. Após cada passe de solda deve ser feita à limpeza e uma verificação visual do cordão, para
garantir a ausência de descontinuidades.
NOTA: O supervisor de solda deve estar atento às soldas feitas pelo processo SMAW, que
normalmente são em locais de difícil acesso. Tais soldas deverão ser consideradas como criticas e
devem ser feitas por soldador qualificado.

4.7.7 – È expressamente proibido ao soldador pontear e/ou soldar dispositivos na estrutura das
peças, salvo pela permissão da engenharia e/ou supervisão se solda.

4.7.8 – Todos os parâmetros de soldagem devem estar definidos na especificação de procedimento


de soldagem (EPS). Ao inicio da soldagem os parâmetros devem ser verificados pela supervisão
e/ou inspetor de solda e de forma aleatória durante a jornada de trabalho.

4.7.9 – As regiões de difícil acesso deverão ser analisadas antes do inicio da soldagem e definidas de
forma que garantam os requisitos de qualidade.
4.7.10 – Para soldagem das aletas deve ser preparada uma amostra padrão nas posições que forem ser
usadas; o objetivo é orientar visualmente o soldador.

4.7.11 – A limpeza deve ser executada pelo soldador e aleatoriamente inspecionada pela supervisão
e/ou inspetor de solda.

4.7.12 – Após a conclusão da soldagem o soldador deve fazer a inspeção do cordão de solda,
observando os seguintes aspectos:
· Mordedura
· Porosidade
· Sobreposição
· Convexidade excessiva
· Respingos
· Trincas
NOTA: Toda descontinuidade inaceitável deve ser imediatamente recuperada.

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4.7.13 – O esmerilhamento das emendas de solda devem ser de forma suave, para não produzir
entalhes nas soldas e/ou no tubo.
4.7.14 – É prudente que durante a soldagem seja mantida uma distancia mínima entre soldadores, a
ser definido pelo supervisor ou pelo inspetor de
solda.
NOTA: È aconselhável que durante a fabricação esforços repetitivos sejam evitados.
4.7.15 – O ambiente interno e os locais de difícil acesso devem dispor de iluminação auxiliar, para
permitir a perfeita visão da junta a ser soldada.

4.7.16 – As juntas a serem soldadas devem estar livres de:


· Óleo
· Graxa
· Óxidos
· Proteção superficial
· Tintas
· Poeira
· Carepa
· Resíduos de liquido penetrante
NOTA: Após ensaio por liquido penetrante o
inspetor deverá remover da superfície todos os resíduos derivados do ensaio.

4.7.17 – Os supervisores deverão definir


juntamente com inspetor de solda e engenharia de processo, a melhor seqüência de soldagem.
NOTA: È recomendável que seja mantida a seqüência de soldagem definida até o termino do
conjunto. Caso aja necessidade de alteração esta deve ser feita novamente com o envolvimento dos
responsáveis pela execução do trabalho.

4.7.18 – Durante toda soldagem das aletas a tubulação deve estar sendo refrigerada de forma
continua.
4.7.19 – Vazamentos nas conexões de entrada e
saída da água não são permitidos. Caso ajam vazamentos a soldagem deverá ser interrompida e o
setor de manutenção deve ser informado para fazer o reparo.

4.7.20 – Vazamentos no corpo dos tubos e/ou nas juntas já soldadas não são permitidos. Caso ajam
vazamentos a soldagem deve ser interrompida e o
vazamento recuperado.
NOTA: Ao realizar as sodas estanques, o soldador deve ser conscientizado, sobre a importância da
mesma, para que possíveis vazamentos sejam evitados. Cabe ao supervisor e/ou inspetor de solda a
perfeita orientação do soldador.

4.7.21 – REPAROS

4.7.21.1 – Reparos de solda devem ser


recuperados pelos mesmos procedimentos usados na soldagem do conjunto.

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4.7.21.2 – O local a ser recuperado deve ser goivado e esmerilhado de forma que todo o defeito seja
retirado. Antes da solda de recuperação deve ser feita uma inspeção visual no local e caberá ao
inspetor a liberação para executar a soldagem.
NOTA: A região a ser reparada deve estar completamente livre de qualquer umidade.

4.7.22 – Todos os serviços (soldas) terceirizados devem ser acompanhados pelo supervisor e/ou
inspetor de solda.

4.8 – MATERIAIS NECESSARIO A


MONTAGEM
· Marreta
· Esquadro
· Giz
· Linha
· Nível ótico
· Porta-eletrodo
· Estufa portátil
· Maquita
· Lixadeira
· Biseladeira
· Prumo
· Verniz protetor
4.9 – MATERIAIS NECESSARIO A SOLDA
· Alicate de corte
· Talhadeira
· Martelo de bola
· Ponta montada
· Maquita
· Tipo
· Luminárias
· Lixadeira
· Porta-eletrodo
· Tocha mig/mag
· Estufa portátil
· Calafate de talhadeira
· Anti-respingo
4.10 – ENGENHARIA DE PROCESSO
È dever da engenharia de processo fornecer toda
a documentação técnica aplicável à fabricação dos
equipamentos de tubulação refrigerada, bem como dirimir duvidas relacionadas às atividades no chão
de fabrica.
NOTA: È aconselhável que antes do inicio da fabricação a engenharia de processo (coordenador
responsável) e produção (supervisores e controle
de qualidade) façam uma reunião de apresentação do projeto. Esta reunião deve ser registrada em ata.

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4.11 – ACABAMENTO
Durante as fases de acabamento o esmerilhador deve ser orientado, quanto à forma correta e a técnica
de esmerilhamento para que não aja
redução na espessura do metal base proveniente de esmerilhamento excessivo.

NOTA: Evitar, porém se ocorrer : redução na espessura do metal base deve ser recuperada por
meio de solda; e após a soldagem ser ensaiada por liquido penetrante.
A retirada do dispositivo interno de montagem não deve ser feita por meio de impacto.

4.12 – ENSAIOS
Os ensaios não destrutivos devem ser feitos conforme PIT.

5 – REFERENCIAS

Este procedimento é baseado nas experiências dos profissionais do setor de produção (supervisores,
montagem, solda, Engenharia......)

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