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(UNOCHAPECÓ)
1 OBJETIVOS
− O Manual de Boas Práticas de Manipulação em Farmácias requer sistema de
gestão da qualidade sendo totalmente baseado em procedimentos escritos e registros
das atividades envolvidas na manipulação. Isso permite que indicadores da qualidade
sejam estabelecidos e que possam servir de avaliação da qualificação do pessoal e
propor treinamentos.
− Estabelecer os requisitos mínimos de Boas Práticas de Manipulação em Farmácias
(BPMF) a serem observados na manipulação, conservação e dispensação de
preparações magistrais, oficinais, bem como para aquisição de matérias-primas e
materiais de embalagem.
− Descrever as condições adotadas pela empresa para atender aos requisitos relativos
à higiene pessoal, incluindo condições de saúde e comportamento no trabalho;
− Definir as regras a serem seguidas pelos visitantes;
− Estabelecer o Programa de Capacitação Técnica.
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
− Resolução: RDC nº 33, de 19 de abril de 2000 da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA): que aprova o regulamento técnico sobre Boas Práticas de
Manipulação (BPM) de medicamentos.
3 DEFINIÇÕES
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4 DESCRIÇÃO
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4.1 Estabelecimento;
4.1.1 A farmácia destinada à manipulação de produtos magistrais e oficinais deve ser
localizada, projetada, construída ou adaptada, contando com uma infra-estrutura
adequada às operações desenvolvidas, para assegurar a qualidade das preparações,
possuindo, no mínimo:
a) área ou local de armazenamento;
b) área de manipulação;
c) área de dispensação;
d) área ou local para as atividades administrativas;
e) área ou local de controle de qualidade;
f) vestiário
g) sanitário.
4.1.2 Os ambientes de armazenamento, manipulação e do controle da qualidade devem
ser protegidos contra a entrada de aves, animais, insetos, roedores e poeiras.
4.1.3 A farmácia deve dispor de programa de desratização e desinsetização mantendo-se
os respectivos registros.
4.1.4 Os ambientes devem possuir superfícies internas (pisos, paredes e teto) lisas e
impermeáveis, sem rachaduras, resistentes aos agentes sanitizantes e facilmente
laváveis.
4.1.5 As áreas e instalações devem ser adequadas e suficientes ao desenvolvimento das
operações, dispondo de todos os equipamentos e materiais de forma organizada e
racional, objetivando evitar os riscos de contaminação, misturas de componentes e
garantir a seqüência das operações.
4.1.6 Os ralos devem ser sifonados e fechados.
4.2 Ventilação;
A iluminação e ventilação devem ser compatíveis com as operações e com os
materiais manuseados.
VENTILAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO:
4.2.1 Ventilação e circulação de ar capazes de garantir o conforto térmico e o ambiente
livre de fungos, gases, fumaça, pós, partículas em suspensão e condensação de vapores
sem causar danos à produção.
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4.3 Iluminação;
Iluminação e instalação elétrica:
4.3.1 Natural ou artificial adequada à atividade desenvolvida, sem ofuscamento, reflexos
fortes, sombras e contrastes excessivos.
4.3.2 Luminárias com proteção adequada contra quebras e em adequado estado de
conservação.
4.3.3 Instalações elétricas embutidas ou quando exteriores revestidas por tubulações
isolantes e presas a paredes e tetos.
4.4 Armazenagem;
4.4.1 A área ou local de armazenamento deve ter capacidade suficiente para assegurar a
estocagem ordenada das diversas categorias de matérias-primas e materiais de
embalagem.
4.4.2 Quando são exigidas condições especiais de armazenamento, quanto à temperatura
e umidade, tais condições devem ser providenciadas e monitoradas sistematicamente,
mantendo-se os seus registros.
4.4.3 Dispor de área ou local segregado ou sistema para estocagem de matérias primas,
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4.5.3 Não manter conversações desnecessárias, fumar, comer, beber, mascar chicletes.
4.5.4 Não manter plantas, alimentos, bebidas, fumo, medicamentos e objetos pessoais na
área de manipulação.
4.7 Uniformes
4.6.1 Após utilização dos sanitários, lavar as mãos com água e sabonete líquido anti-
séptico; Secar as mãos com toalhas de papel descartáveis;
4.6.2 Na sala de paramentação, colocar o gorro/touca, arrumando todo cabelo para que
não fiquem fios para fora e retirar os possíveis fios que caiam sobre a roupa;
4.6.3 Colocar jaleco de manga longa e EPI’s na sala de paramentação;
4.6.4 Não arregaçar as mangas do jaleco;
4.6.5 Quando passar do vestiário para a sala de paramentação calçar os calçados
exclusivos para a área de manipulação. Os calçados devem ser fechados;
4.6.6 Lavar as mãos e antebraços com água e sabonete líquido anti-séptico. Secar as
mãos na secadora de mãos;
4.6.7 Aplique a solução ou gel sanitizante nas mãos (ex. álcool etílico 70°GL);
4.6.8 Deixe as mãos secarem antes de calçar as luvas.
4.6.9 Vestir as luvas de látex descartáveis. Quando estiver usando as luvas não é
permitido: Levar as mãos à boca; coçar a cabeça, olhos, ouvidos, nariz, cabeça; pegar
objetos do chão, telefone, nada que não esteja ligado ao produto;
4.6.10 Para sair do laboratório:
4.6.11 Retirar os EPI’s e vestimentas exclusivas da manipulação na sala de
paramentação.
4.6.12 No vestiário, trocar o uniforme pela roupa normal.
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4.9.2 Todo o pessoal, inclusive de limpeza e manutenção, deve ser motivado e receber
treinamento inicial e continuado, incluindo instruções de higiene, saúde, conduta e
elementos básicos em microbiologia, relevantes para a manutenção dos padrões de
limpeza ambiental e qualidade dos produtos. Todo o pessoal envolvido nas atividades da
farmácia deve estar incluído em um programa de treinamento, elaborado com base em
um levantamento de necessidades e os registros devem dispor no mínimo das seguintes
informações:
a) documentação sobre as atividades de capacitação realizadas;
b) data da realização e carga horária;
c) conteúdo ministrado;
d) trabalhadores treinados e suas respectivas assinaturas;
e) identificação da equipe que os treinou em cada atividade específica.
4.9.3 Toda farmácia deve contar com pessoal qualificado e em quantidade suficiente para
o desempenho de todas as atividades.
4.9.4 As atribuições e responsabilidades individuais devem estar formalmente descritas e
perfeitamente compreendidas pelos envolvidos, que devem possuir autoridade suficiente
para desempenhá-las.
4.9.5 Visitantes e pessoas não treinadas somente devem ter acesso às salas de
manipulação quando estritamente necessário e se previamente
informadas sobre a conduta, higiene pessoal e uso de vestimentas protetoras, além de
acompanhadas obrigatoriamente por pessoal autorizado.
Treinamento:
4.9.6 Realizar um planejamento anual de treinamentos que serão ministrados no período
e registrar no Registro de Qualidade. Nos treinamentos devem ser incluídos:
procedimentos a serem adotados em caso de acidente ou incidente; informações quanto
à existência de riscos no desenvolvimento das atividades, suas causas e medidas
preventivas apropriadas.
4.9.7 A cada ano, refazer o planejamento, para os treinamentos periódicos.
4.9.8 Avaliar, de acordo com o organograma da empresa, quais treinamentos serão
necessários para cada setor.
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4.9.9 Verificar a forma de treinamento mais adequada para cada setor (aulas expositivas,
cursos externos, treinamento in loco, entre outros).
4.9.10 Ministrar os treinamentos, conforme item 4.9.7.
4.9.11 Registrar os treinamentos, conforme o Registro da Qualidade.
4.9.12 Avaliar o desempenho dos funcionários após treinamento. Esta avaliação deverá
ser feita pelos coordenadores de cada setor, verificando se o treinamento realmente
contribuiu para um aprendizado maior.
4.10 Monitoramento
Registros da Qualidade
RQ nº XX
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Carga horária:
Forma de Treinamento: