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LEI Nº 1692/2003

"INSTITUI FUNDAÇÃO MUNICIPAL DO


MEIO AMBIENTE".

O Prefeito do Município de Palhoça, faz saber a todos os habitantes deste Município, que a
Câmara aprovou a seguinte, Lei:

Fica criada na estrutura administrativa do Poder Executivo a Fundação Municipal do


Art. 1º
Meio Ambiente, entidade pública, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica, própria,
com sede e foro no Município de Palhoça.

Art. 2º O prazo de duração da Fundação Municipal do Meio Ambiente é indeterminado.

Art. 3ºA Fundação Municipal de Meio Ambiente terá por objetivo a execução da política
ambiental do Município de Palhoça.

Art. 4ºA Fundação Municipal do Meio Ambiente é um órgão da Administração indireta,


com autonomia própria, e tem por finalidade básica:

I- articular-se com organismos Municipais, Estaduais, Federais, Internacionais e privados,


visando obter recursos financeiros e tecnológicos, visando desenvolver programas de
proteção ao meio ambiente;

II - celebrar contrato, acordos, ajustes e termos de compromissos ou protocolos com


pessoas e entidades públicas ou privadas, inclusive estrangeiras, visando desenvolver a
política de recursos da Fundação;

III - assessorar a Administração Municipal em todos os aspectos relativos ao meio


ambiente, assegurando a preservação, a recuperação e a exploração racional dos recursos
naturais do Município;

IV - elaborar, implantar e administrar projetos específicos de defesa, preservação e


recuperação do meio ambiente, visando o controle da poluição e preservação dos recursos
naturais municipais, incentivando a criação e absorção de tecnologias compatíveis com a
sustentabilidade de sua utilização;

V - promover a conscientização política para a proteção do meio ambiente, criando


instrumentos adequados para a educação ambiental como processo permanente, integrado
e multidisciplinar em todos os níveis de ensino, incluindo a criação de espaços formais e
informais para a construção de uma cidadania ambiental, especialmente, em crianças e
adolescestes;

VI - Promover campanhas educacionais e de treinamento, destinadas a sensibilizar a


população para os problemas da não preservação do meio ambiente;

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VII - propor normas ambientais destinadas a disciplinar as atividades dos setores


produtivos que operem no município, visando a sustentabilidade da utilização dos recursos
naturais;

VIII - fiscalizar e controlar todas as formas de agressão e poluição ao meio ambiente,


orientando sua recuperação, aplicando as penalidades previstas na legislação vigente;

IX -controlar os padrões de qualidade ambiental relativos à poluição atmosférica, hídrica,


acústica e visual, e a contaminação dos solos, incluindo o monitoramento da balneabilidade
das águas costeiras e interiores;

X - participar na fiscalização das atividades utilizadoras de tecnologia nuclear, assim como


de quaisquer outras substancias perigosas, em suas diversas formas, controlando o uso,
armazenagem, transporte e destinação de resíduos, garantindo medidas de proteção às
populações envolvidas;

XI - vetar e interditar projetos e obras no âmbito do Município que firam a legislação do


meio ambiente, bem como autuar e ajuizar ações contra os infratores junto às autoridades
competentes;

XII- analisar e aprovar os projetos de extensão dos serviços públicos de estrutura básica
com repercussão ambiental;

XIII- analisar e aprovar os projetos hidro-sanitários encaminhados a PMP;

XIV - licenciar as atividades potencialmente poluidoras no âmbito do Município;

XV -licenciar o uso dos recursos naturais do Município, de acordo com a legislação vigente;

XVI - implantar, fiscalizar e administrar unidades de conservação municipais, áreas


especialmente protegidas voltadas para a preservação dos recursos naturais e cênicos do
Município;

XVII - fiscalizar áreas protegidas por Lei no âmbito do Município, tais como, matas nativas,
dunas, restingas, manguezais, encostas, recursos hídricos, visando à preservação destes
ecossistemas naturais, sua flora e fauna, seus recursos genéticos, bem como outros bens
de interesse ambiental;

XVIII- propor normas referentes à proteção do patrimônio paisagístico natural do Município,


bem como o estabelecimento de critérios para a colocação de propaganda em logradouros
públicos, particulares, em prédios e terrenos;

XIX - implantar, coordenar e operacionalizar hortos municipais, com a finalidade de


executar reflorestamentos, projetos paisagísticos, serviços de jardinagem e arborização
nas áreas públicas e de lazer do Município;

XX- colaborar na proteção dos animais selvagens e domésticos e na discisplinação e

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fiscalização de qualquer atividade de pesca, caça e de esportes náuticos no Município;

XXI- disciplinar, licenciar e fiscalizar a utilização turística dos recursos naturais e atributos
cênicos do Município, incentivando o turismo ecológico consciente;

XXII- contribuir na definição da política de limpeza urbana, em relação à coleta, reciclagem


e deposição de lixo;

XXIII- operacionalizar a participação comunitária no planejamento, execução e vigilância


das atividades que visem à proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável municipal;

XXIV- colaborar, tecnicamente, sempre que possível, com os respectivos proprietários na


conservação de áreas de vegetação declaradas de preservação permanente, assim como
incentivar o desenvolvimento de matas e pequenos reflorestamentos com espécimes
nativas, fora destas áreas protegidas;

XXV- colaborar, tecnicamente, sempre que possível, com os respectivos proprietários no


cultivo de jardins, plantas medicinais, hortas, pomares e outras culturas, sem a utilização
de agrotóxico e espécie trangênicas;

XXVI - apoiar com recursos próprios disponíveis, bem como procurar apoio externo para
toda e qualquer iniciativa de desenvolvimento sustentável, assim como os
empreendimentos voltados à preservação dos diferentes ecossistemas no âmbito do
município;

Decreto do Poder Executivo Municipal designará a Comissão Constitutiva de


Art. 5º
Fundação, de caráter provisório, que tratará de sua implantação e funcionamento.

Art. 6ºO Regimento Interno da Fundação Municipal do Meio Ambiente será formulado
ouvida a Comissão Constitutiva e, após aprovado, será inscrito no Registro de Títulos e
Documentos, de acordo com a Lei Civil.

Velará pela Fundação o Ministério Público, nos termos da Legislação Civil e


Art. 7º
Ambiental.

DOS RECURSOS

Art. 8º Constituirão recursos financeiros da Fundação Municipal de Meio Ambiente:

I- dotações orçamentárias consignadas no orçamento do Município, além dos recursos


específicos recebidos pela Prefeitura e vinculados à fundação;

II - auxílios e subvenções da União, do Estado ou de quaisquer entidades públicas ou


privadas;

III - os recursos financeiros resultantes.

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a) das rendas decorrentes da exploração de seus bens ou prestações de serviços;

b) das contribuições oriundas de convênios, acordos ou contratos;

c) dos produtos de operação de créditos;

d) das ajudas financeiras de qualquer natureza;

e) do produto da venda do patrocínio de qualquer atividade da Fundação;

f) de depósitos para cauções ou garantias de execução contratual de qualquer natureza que


reverterem aos seus cofres, em razões de inadimplemento contratual;

g) das dotações, heranças ou legados de pessoas naturais ou jurídicas, privadas ou


públicas, nacionais ou estrangeiras, bem como multas indenizações e restituições;

h) de quaisquer outros recursos que lhe forem destinados;

i) do resultado de termo de ajustamento de conduta, provenientes de ações públicas


referentes a danos ambientais;

j) do saldo do exercício financeiro encerrado;

k) do produto da cobrança de entrada para visitação de unidades de conservação de uso


indireto e trilhas ecológicas;

l) da exploração comercial da imagem das unidades de conservação e trilhas ecológicas;

m) da renda dos bens patrimoniais;

n) de quaisquer outros recursos que lhe forem destinados.

Parágrafo Único - Os recursos financeiros, os bens e os direitos da Fundação, serão


administrados, exclusivamente, na execução de seus objetivos.

Art 9º Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a proceder no orçamento do Município,


os reajustamentos que se fizerem necessários em decorrências desta Lei.

Art 10º O exercício financeiro da Fundação Municipal do Meio Ambiente coincidira com o
ano civil.

Art. 11 -Até o dia 15 de setembro de cada ano a Diretoria, por seu Superintendente, após
aprovação do Conselho Deliberativo, remeterá proposta orçamentária ao Chefe do Poder
Executivo.

Art. 11.

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A Diretoria Executiva da Fundação deverá apresentar, anualmente, sua proposta


Art. 11.
orçamentária, que, após aprovada pelo Conselho Curador, será submetida à apreciação do
Chefe do Poder Executivo, que determinará sua inclusão na Lei de Diretrizes
Orçamentárias e na Lei do Orçamento Anual. (Redação dada pela Lei nº 2130/2005)

DO PATRIMÔNIO

Art. 12 - O patrimônio da Fundação Municipal do Meio Ambiente será constituído:

I - pelos bens imóveis, móveis e direitos, livres de ônus, que lhes forem transferidos em
caráter definitivo, por pessoas naturais ou jurídicas, privadas ou públicas, nacionais ou
estrangeiras;

II - pelos bens móveis e imóveis, bem como os que forem sendo constituídos, adquiridos ou
transferidos em caráter definitivo;

III - pelas doações, heranças ou legados de qualquer natureza;

Art. 13 -A Fundação será obrigada a tombar todos os seus bens permanentes e registrá-
los em livro próprio.

Art. 14 -Os bens imóveis afetos à Fundação pelo Município de Palhoça, só serão
alienados com expressa e prévia autorização do Chefe do Poder Executivo, após
aprovação pela Câmara Municipal.

Art 15 - Na venda ou permuta de seus imóveis, doados à Fundação, sem cláusula de


inalienabilidade, será sempre ouvida a Câmara Municipal.

Em caso de extinção da Fundação, dada a impossibilidade de sua continuação ou


Art. 16 -
inconveniente sua manutenção, subordinada a proposição do Conselho Deliberativo e
aprovação dos Poderes Executivo e Legislativo Municipal, seu patrimônio reverter-se-á:

I - os resultantes de convênios, a quem de direito, consoante aos que neles for


estabelecidos;

II- os demais ao patrimônio do Município de Palhoça.

Art. 17 A Fundação Municipal de Meio Ambiente será isenta de tributos municipais.

DA ESTRUTURA

A estrutura organizacional básica da Fundação Municipal do Meio Ambiente,


Art. 18 -
compor-se-á dos seguintes órgãos:

I - Conselho Deliberativo;

II -Conselho Fiscal;

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III - Diretoria;

III - Diretoria Executiva; (Redação dada pela Lei nº 2130/2005)

IV - Unidades de Assessoramento; (Revogado pela Lei nº 2130/2005)

a) Assessoria Jurídica; (Revogado pela Lei nº 2130/2005)

b) Assessoria de Comunicação Social (Revogado pela Lei nº 2130/2005)

Art. 19 - O Conselho Deliberativo será constituído por 08 (oito) membros efetivos e 08


(oito) membros suplentes, sendo:
- O Superintendente da Fundação;
- 01- (um) representante da Secretaria de Educação e Cultura do Município;
- 01- (um) representante da Secretaria de Saúde do Município;
- 01 (um) representante da Secretaria de Administração do Município;
- 01 (um) representante das Entidades Comunitárias do Município;
- 01 (um) representante da UFSC;
- 01 (um) representante da Federação das Entidades Ecológicas Catarinense;
- 01 (um) representante da Unisul.
§ 1º - a Presidência do Conselho Deliberativo será exercida pelo Superintendente da
Fundação, membro nato do Conselho.
§ 2º - Os demais membros, indicados pelas entidades representados, serão nomeados
pelo Prefeito Municipal, ficando expressamente vedada a concessão de qualquer tipo de
remuneração, vantagem ou benefício de natureza pecuniária.
§ 3º - O mandato dos membros do Conselho será de 02 (dois) anos, facultada a
recondução por igual período.

O Conselho Deliberativo contará com 08 (oito) membros efetivos e 08 (oito)


Art. 19.
membros suplentes, e será formado:

I - pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, ou por pessoa por ele indicada;

II - pelo Superintendente da Fundação;

III - por um conselheiro indicado pela Câmara de Vereadores;

IV - por um conselheiro indicado pela Secretaria de Educação Esporte e Cultura;

V - por um conselheiro indicado pela Secretaria de Saúde e Medicina Preventiva;

VI - por um conselheiro indicado pelas Entidades Comunitárias do Município;

VII - por um conselheiro indicado pela Federação das Entidades Ecológicas Catarinense;

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VIII - por um conselheiro indicado pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC;

IX - por um representante indicado pelas Universidades estabelecidas no Município".

§ 1º A Presidência do Conselho Deliberativo será exercida pelo conselheiro a que se refere


o inciso I do caput, que detém voto de qualidade.

§ 2º À exceção do Prefeito Municipal, quando este participar do Conselho, o mandato dos


conselheiros será de 2 (dois) anos, permitida a recondução, e expira automaticamente ao
final do período do mandato do executivo municipal.

§ 3º Compete ao Prefeito Municipal a nomeação dos membros do Conselho Deliberativo,


que exercerão suas atribuições sem remuneração. (Redação dada pela Lei nº 2130/2005)

Art. 20 - Compete ao Conselho Deliberativo:

I - examinar e aprovar:

a) o plano de trabalho a ser praticado pela Fundação;

b) o orçamento e plano de aplicação de recursos;

c) o regimento interno da Fundação, submetendo-o à aprovação do Prefeito.

II - lavrar nos livros de atas de suas reuniões os resultados dos exames a que proceder,
transcrevendo os pareceres que emitir;

III - aprovar a composição do quatro de pessoal, com suas alterações, submetendo-o à


aprovação de Prefeito Municipal, para os devidos fins;

IV - estabelecer a política de propriedade da Fundação;

V - aprovar convênios, contratos ou acordos em nome da Fundação, obedecidas as


finalidades legais;

VI - analisar e decidir sobre outras matérias de interesse da entidade, que lhe forem
submetidas à apreciação por qualquer dos órgãos da fundação.

Art. 21 - O conselho Deliberativo, para apreciar e deliberar sobre matérias de sua


competência reunir-se-á, ordinariamente, uma vez a cada dois meses e
extraordinariamente quando convocado por seu Presidente.

§ 1º- As reuniões do Conselho Deliberativo serão realizadas com a presença da maioria de


seus membros, elaborando-se ata que será lavrada em livro próprio.

Parágrafo 2º- As decisões do Conselho Deliberativo serão formalizado através de


Resoluções, aprovadas por maioria de votos, cabendo ao Presidente o voto Minerva no

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caso de empate.

DO CONSELHO FISCAL

Art. 22 - O conselho Fiscal será constituído por 03 (três) membros efetivos e 03 (três)
membros suplentes, sendo:
01 (um) representante da Secretaria de Finanças do Município, o qual será seu presidente
01 (um) representante da secretaria de Administração do Município;
01 (um) representante da Secretaria da Receita do Município.
Parágrafo Único - Todos os representantes serão de livre nomeação do Chefe do Poder
Executivo Municipal, não podendo receber qualquer remuneração por estas funções, tendo
os mesmos mandatos de 02 (dois) anos, facultada a recondução por igual período.

Art. 22. O Conselho Fiscal, órgão encarregado de exercer a fiscalização financeira e


patrimonial da Fundação, será constituído por 03 (três) membros, não remunerados, todos
nomeados pelo Prefeito Municipal, para um mandato de 2 (dois) anos, permitida a
recondução e expira automaticamente ao final do período do mandato do Executivo
Municipal.

§ 1º Os membros do Conselho Fiscal serão indicados:

I - Pelo Poder Executivo;

II - Pela Câmara de Vereadores;

III - Pelas entidades ecológicas legalmente constituídas e que tenham sede no Município;

§ 2º A presidência do Conselho será exercida pelo membro a que se refere o inciso I;


(Redação dada pela Lei nº 2130/2005)

Art. 23 - Compete ao Conselho Fiscal:

I - examinar os balancetes mensais e as contas da Fundação, emitindo parecer a respeito;

II - pronunciar-se sobre as despesas extraordinárias autorizadas pelo Conselho


Deliberativo;

III - propor ao Conselho Deliberativo medidas que julgar convenientes

DA DIRETORIA

Art. 24 -A Diretoria da Fundação será composta por;


01 (um) Superintendente;
01 (um) Superintendente Ajunto;
01 (um) Diretor Administrativo;
01 (um) Diretor Operacional;

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01 (um) Diretor de Estudos Ambientais.


Parágrafo Único - Todos estes cargos de livre nomeação do Prefeito Municipal.

Art. 24. A Diretoria Executiva será composta por:

I - Superintendente;

II - Diretoria-Geral

III - Gerente Administrativo e Financeiro

IV - Gerente de Apoio Operacional; e

V - Gerente Técnico

Parágrafo Único. Os cargos a que se refere este artigo são de livre nomeação e
exoneração pelo Chefe do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei nº 2130/2005)

Art 25 - Compete à Diretoria:

I - elaborar e encaminhar ao Conselho Deliberativo para aprovação

a) o plano de trabalho a ser praticado pela Fundação;

b) o orçamento e o plano de aplicação dos recursos;

c) o Plano de Contas;

d) o relatório anual de atividades administrativas, a prestação de contas e o balanço geral.

d) até o dia 31 de janeiro de cada ano, relatório anual circunstanciado, das atividades
administrativas, a prestação de contas e o balanço geral, retratando de forma clara e
precisa o quadro de pessoal e a execução financeira e orçamentária do ano anterior, que
será submetida ao Conselho Fiscal para análise prévia, para posterior deliberação.
(Redação dada pela Lei nº 2130/2005)

II - propor a composição do quadro de pessoal e suas alterações posteriores, submetendo-


o à apreciação do Conselho Deliberativo;

III - solicitar a transferência de verbas ou dotações e a Abertura de crédito adicional;

IV - cumprir e fazer cumprir o disposto nesta Lei, no Regime Interno e nas deliberações do
Conselho Deliberativo.

Art. 26 - São atribuição do Superintendente:

I - representar a Fundação, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele;

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II - movimentar as contas bancárias da Fundação, em conjunto com Diretor Administrativo;

II - movimentar as contas bancárias da Fundação sempre em conjunto com o Gerente


Administrativo e Financeiro; (Redação dada pela Lei nº 2130/2005)

III - firmar acordos, contratos e convênios ou termos de compromisso com entidades


públicas ou privadas, obedecidas às formalidades legais;

IV - administrar, guardar e supervisionar os bens móveis e imóveis e o patrimônio da


Fundação;

V - praticar todos os atos administrativos relacionados aos servidores lotados na Fundação;

VI - propor alterações no Quadro de Pessoal e o Plano de Cargos de Salários e de


Carreira, submetendo-as à aprovação do Prefeito Municipal;

VII - submeter à apreciação do Conselho Fiscal.

a) os livros contábeis e papéis de escrituração da Fundação, o estado do caixa e os


valores em deposito;

b) a alienação de imóveis e aceitação de doações com encargos;

c) o relatório das atividades, a prestação de contas e o balanço geral do exercício anterior;

VIII - delegar atribuições especificando a autoridade delegada e os limites de delegação;

IX - presidir as reuniões do Conselho Deliberativo; (Revogado pela Lei nº 2130/2005)

X - exercer outras atribuições definitivas em Lei ou no Regimento Interno da Fundação.

DO SUPERINTENDENTE ADJUNTO

Art. 27 - Compete ao Superintendente Adjunto:


I - substituir o Superintendente em seus impedimentos;
II - exercer toda e qualquer outra atribuição que lhe for conferida pelo Superintendente.

Art. 27. São atribuições do Gerente Administrativo Financeiro::

I - substituir o Superintendente em seus impedimentos;

II - coordenar a elaboração da proposta orçamentária; e

III - administrar e supervisionar a área administrativa-financeira, e demais atribuições


previstas no Regimento Interno ou que lhe forem conferidas pelo Superintendente.

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(Redação dada pela Lei nº 2130/2005)

DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

Art. 28 - Compete ao Departamento administrativo:


I - administrar e supervisionar a área administrativa e financeira da Fundação;
II - coordenar a elaboração da proposta orçamentária.

Art. 28. São atribuições do Gerente de Apoio Operacional as ações voltadas à realização
das atividade fins da Fundação. (Redação dada pela Lei nº 2130/2005)

DO DEPARTAMENTO OPERACIONAL

Art. 29 - Compete ao Departamento Operacional:


I - supervisionar e coordenar a área técnica de Fundação;
II - supervisionar e coordenar a elaboração do plano do plano anual de ação;
III - demais atribuições que lhe forem atribuídas pelo Superintendente.

Art. 29. São atribuições do Gerente Técnico:

I - supervisionar e coordenar a área técnica da Fundação;

II - coordenar a elaboração do plano anual de ação; e

III - elaborar plano para a difusão da educação ambiental, coordenando sua aplicabilidade;

IV - manter cadastro de todos os recursos ambientais existente no Município;

V - manter o controle de Poluição ambiental;

VI - propor e implantar espaços especialmente protegidos no Município;

VII - demais atribuições previstas no Regimento Interno ou que lhe forem conferidas pelo
Superintendente. (Redação dada pela Lei nº 2130/2005)

DO DEPARTAMENTO DE RECURSOS AMBIENTAIS

Art. 30 - Compete ao Departamento de Estudos Ambientais:


I - elaborar plano para a difusão da educação ambiental, coordenando sua aplicabilidade;
II - manter cadastro de todos os recursos ambientais existentes no Município;
III - manter o controle da Poluição ambiental;
IV - propor e implantar espaços especialmente protegidos no Município.

Art. 30. A Fundação terá quadro próprio de servidores.

Os cargos efeitos e os de provimento em comissão da Fundação, sujeitar-se-ão ao regime


jurídico único instituído pela Lei nº 991, de 31 de março de 2000, e terão suas

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especificações, atribuições, vencimentos e quantidades estabelecidas em Lei. (Redação


dada pela Lei nº 2130/2005)

DAS UNIDADES DE ASSESSORAMENTO

Art. 31 - As unidades de assessoramento têm como objetivo estruturar e assessorar


internamente o funcionamento dos serviços da Fundação através de consultoria jurídica e
comunicação social.

Art. 31.A Fundação poderá ter em seu quadro servidores postos à sua disposição por
órgãos ou entidades Municipais, Estaduais, Federais, e outros, respeitados os preceitos
normativos dispostos na Legislação pertinente. (Redação dada pela Lei nº 2130/2005)

Art. 32 - São as seguintes as Unidades de Assessoramento:


I - Assessoria Jurídica;
II - Assessoria de Comunicação Social.

Art. 32.O quadro lotacional da Fundação poderá, nos termos dos artigos 27 e 43 da Lei nº
991, de 31 de março de 2000, ser formado por transferência ou por redistribuição de
servidores efetivos lotados nos demais órgãos da administração direta, autárquica ou
fundacional do Poder Executivo Municipal. (Redação dada pela Lei nº 2130/2005)

Art.33 - À Assessoria Jurídica subordinada diretamente ao Superintendente da Fundação


compete:
I - a prestação de consultoria jurídica mediante a emissão de pareceres;
II - promoção da defesa da Fundação em juízo e fora dele, de conformidade com as
diretrizes jurídicas emanadas da Procuradoria Geral do Município;
III -promover a elaboração dos instrumentos relativos a contratos, convênios , ajustes e
acordos;
IV - estudar e elaborar, em conjunto com os órgãos afins da Fundação, anteprojetos de Lei,
Decretos e regulamentos de interesse da Fundação;
V - acompanhar as publicações de natureza jurídicas e manter atualizado e repositório da
jurisprudência judiciária e administrativa, especialmente as ligadas às atividades da
Fundação;
VI - organizar e manter atualizada a coletânea de Leis, Decretos e outros documentos e
livros de natureza jurídica de interesse da Fundação;
VII - desenvolver outras atividades de natureza jurídica de interesse da Fundação.

Art. 33. O disposto no artigo anterior dar-se-á por ato do Chefe do Poder Executivo,
aplicando-se, preferencialmente, a servidores que já atuem em atividades voltadas às
finalidades da Fundação. (Redação dada pela Lei nº 2130/2005)

Art. 34 A Assessoria de Comunicação Social, Subordinada diretamente ao


-
Superintendente da fundação, compete:

I - elaborar o plano de divulgação da Fundação, conforme suas necessidades e de acordo

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com as diretrizes gerais do órgão central de comunicação do Município;

II - organizar e manter o fichário de notícias e o arquivo de publicações referentes à


Fundação;

III- editar as publicações da fundação, bem como promover a produção e elaboração de


autovisuais;

IV - redigir notas e informações para imprensa em geral, em perfeita consonância com a


política de comunicação;

V - planejar e organizar campanhas destinadas à divulgação dos programas e projetos da


Fundação, especialmente aqueles de maior interesse da população;

VI - exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem atribuídas.

Art. 35 - Ficam criados para o quadro da Fundação Municipal do Meio Ambiente, os


seguintes cargos na atual estrutura administrativa do Poder Executivo do Município, todos
de provimento em comissão:
- Superintendente, com remuneração igual à atribuída ao cargo de Secretário Municipal;
- Superintendente adjunto;
- Procurador Jurídico;
- Assessor de Comunicações social;
- Diretor Administrativo Financeiro;
- Diretor Operacional ;
- Diretor de estudos ambientais, estes com remuneração igual a 80% da atribuída ao cargo
de Secretário Municipal.

Art. 35.A estrutura, a competência, as atribuições e o funcionamento da Fundação de que


trata esta Lei serão definidos em Estatuto próprio aprovado por Decreto do Chefe do Poder
Executivo, atendido o disposto nesta Lei. (Redação dada pela Lei nº 2130/2005)

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 36 -O Chefe do Poder Executivo, no prazo de 90 (noventa) dias, submeterá à


apreciação de Câmara Municipal:

I - Orçamento;

II - Quadro de cargos;

III - Patrimônio.

Art. 37 O Regimento Interno, a ser aprovado por Decreto do Prefeito Municipal, disporá
sobre as demais condições específicas e complementares de funcionamento da Fundação,
bem como disporá sobre as atividades e atribuições de seus órgãos, respeitados, os
princípios estabelecidos nesta Lei .

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Parágrafo Único- O Chefe do Poder Executivo terá o prazo de 05 (cinco meses) para
aprovar o Regimento Interno de que trata o caput, quando estinguir-se-à a atual Secretaria
de Meio Ambiente, passando sua estrutura para a Fundação.

Art.38 -Lei especial disporá sobre a criação e composição do Plano de Cargos e Carreira
dos servidores efetivos da Fundação, devendo este manter paridade com o estabelecido
para a Administração direta do Poder Executivo Municipal.

Art. 39 - As despesas oriundas da aplicação desta Lei correrão por conta das dotações
próprias, e para o exercício de 2003 das consignadas à Secretaria Municipal do Meio
Ambiente, suplementadas se necessário.

Art. 40 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Gabinete do Prefeito em 23 de junho de 2003

Paulo Roberto Vidal


Prefeito Municipal

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