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ESTRUTURA DO SITE do Creative Industries Accelerator Lab (CreiA.

Lab)

A estrutura planeada para o site segue abaixo e inclui como principal componente o Portuguese
Creative Industries Observatory (ObCreI.pt), uma plataforma infocomunicacional on-line,
gratuita e fácil de usar que fornecerá um único ponto de acesso a dados e à análise de
indicadores, frameworks, metodologias, fontes, e atividade deste setor emergente à escala
nacional.

QUESTÕES ORIENTADORAS PARA O DESIGN (LOGO e SITE):

1) O que fazem? / Visão


Explicação sucinta do que fazem na equipa / empresa / serviço público e para quem fazem, e
com que missão global

O Creative Industries Accelerator Lab (CreiA.Lab) é um espaço criado no contexto da unidade


de investigação CIC.Digital Porto (Centro de Investigação em Comunicação, Informação e Cultura
Digital), em parceria com o Mestrado em Comunicação e Gestão de Indústrias Criativas da
Faculdade de Letras da Universidade do Porto, que visa promover o diagnóstico, reflexão,
monitorização e experimentação direcionada a estudantes, docentes, investigadores e
empreendedores no domínio das Indústrias Culturais e Criativas.

Um dos seus principais componentes é o Observatório das Indústrias Criativas em Portugal


(ObCreI.pt), uma plataforma infocomunicacional on-line, gratuita e fácil de usar que fornece um
único ponto de acesso a dados e à análise de indicadores, frameworks, metodologias, fontes, e
atividade deste setor emergente à escala nacional.
O observatório pretende ser reconhecido como uma fonte de informação aberta e
cientificamente validada, interativa e próxima dos agentes do setor e ao serviço das
comunidades educativa, científica, cultural/criativa, económica e política.

2) Enquadramento
Breve introdução sobre o contexto em que o projecto surge. O porquê deste briefing.
Há um problema que vamos resolver ou uma oportunidade por explorar?

As Indústrias Culturais e Criativas têm acompanhado o ritmo da restante atividade económica,


empregam sobretudo pessoas mais jovens e com melhores qualificações, mas estão
concentradas nas regiões de Lisboa e Porto, sendo que 50% dos estabelecimentos se localizam
na Grande Lisboa, no Grande Porto e na Península de Setúbal. A análise da especialização
regional evidencia as assimetrias existentes e a débil situação em regiões industriais como o Ave,
o Cávado, Tâmega, Entre Douro e Vouga, Baixo Vouga e Pinhal Litoral, onde o SCC deveria
constituir um importante fator diferenciador dos produtos e gerador de competitividade
(ESTRATÉGIA NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO E INOVAÇÃO PARA UMA ESPECIALIZAÇÃO
INTELIGENTE 2014-2020).

No entanto, não se apresentam, ainda, como um setor económico estruturado, caracterizando-


se pela diversidade e dispersão de fontes de informação e estruturas de análise.

O Observatório ObCreI surge, assim, como uma estrutura tecnológica social de gestão de
informação e conhecimento que se debruça sobre esta realidade/problemática, integrando
informação e instrumentos que viabilizam a produção e a partilha dinâmica e interativa do
conhecimento sobre a mesma.

[Algumas definições de Industrias Criativas:

As Indústrias Criativas:

• são os ciclos de criação, produção e distribuição de produtos e serviços que utilizam criatividade
e capital intelectual como insumos primários;
• Constituem um conjunto de atividades baseadas em conhecimento, focadas, entre outros, nas
artes, que potencialmente gerem receitas de vendas e direitos de propriedade intelectual;
• Constituem produtos tangíveis e serviços intelectuais ou artísticos intangíveis com conteúdo
criativo, valor económico e objetivos de mercado;
• Posicionam-se no cruzamento entre os setores artísticos, de serviços e industriais; e
• Constituem um novo setor dinâmico no comércio mundial. (UNCTAD:
http://unctad.org/pt/docs/ditctab20103_pt.pdf )

Indústrias Criativas - são “as actividades que têm a sua origem na criatividade individual, habilidade e talento
e com potencial de criação de emprego e riqueza, através da geração e exploração da propriedade
intelectual” (conceito originalmente desenvolvido pelo Department of Culture, Media and Sports (UK
DCMS) in FLEMING (Tom) et al, Estudo Macroeconómico – Desenvolvimento de um Cluster de Indústrias
Criativas na Região do Norte, Fundação Serralves, Julho de 2008)

Indústrias Culturais e Criativas - O conceito de Indústrias Culturais e Criativas (ICC) é vasto e diverso e abarca
um conjunto de atividades que têm em comum a utilização da criatividade, do conhecimento cultural e da
propriedade intelectual como recursos para produzir bens e serviços com significado social e cultural, como
sejam as artes performativas e visuais, o património cultural, o artesanato e a joalharia, o cinema, a
fotografia, a rádio, a televisão, a música, a edição, o software educacional e de entretenimento
(assinaladamente vídeo jogos) e outro software e serviços de informática, os novos Média, a arquitetura, o
Design, a moda e a publicidade (DGAE; ESTRATÉGIA NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO E INOVAÇÃO PARA UMA
ESPECIALIZAÇÃO INTELIGENTE 2014-2020)]

Alguns aspetos diferenciadores face aos restantes setores da economia:


• É um setor constituído maioritariamente por indivíduos, microempresas e PME que trabalham em cadeias
de fornecimento complexas, que combinam atividades comerciais com atividades pré-comerciais (ou
mesmo anticomerciais) e que dependem, em grande parte de redes informais por onde fluem as ideias
criativas.
• Constitui muitas vezes negócios de nicho altamente especializados que criam valor pela conjugação de
inovação tecnológica e criatividade no desenho de novos produtos culturais.
• Os seus ativos são invisíveis e voláteis: talento, reputação e marca e grande parte da infra-estrutura crítica
a estes negócios é exterior às empresas.
• Apresenta um perfil de negócio pouco reconhecido pela banca, investidores e governo, sendo por vezes
desvalorizado em detrimento de outras atividades consideradas “mais rentáveis” (ESTRATÉGIA NACIONAL
DE INVESTIGAÇÃO E INOVAÇÃO PARA UMA ESPECIALIZAÇÃO INTELIGENTE 2014-2020)]

3) Valores
Quais os valores principais que guiam a empresa/projeto?

- Rigor (integridade, imparcialidade e competência científica e técnica)


- Abertura (cocriação e reuso da informação)
- Transparência (disponibilizar e garantir o acesso fácil e à informação relevante)
- Cidadania (disponibilizar e garantir o acesso para uma cidadania participativa)

4) Personalidade
Palavras-chave que descrevem a empresa/ projeto (comercial, académica, ecológica, etc.)

Académica;
Agregar, produzir e partilhar informação/conhecimento;
Educar;
Investigar;
Experimentar.

5) Audiência
Quem é o público-alvo / stakeholders?

O Observatório destina-se a quatro grupos-alvo principais:

• Estudantes, docentes e investigadores (base de dados)


• Organismos da Administração Pública (indicadores, relatórios, análises e avaliação do
setor)
• Entidades e demais agentes ligados ao setor (indicadores, avaliação, benchmarking e
parcerias)
• Público em geral (base de dados)

Já sabem do que estamos a falar ou o nosso produto é totalmente novo para eles? Que
papel é que o nosso produto desempenha nas suas vidas? Que problemas resolve?

Sentem a necessidade e estão recetivos ao serviço/produtos. O público em geral não terá


consciência do potencial desta informação.

6) Qual a mensagem que queremos passar ?


Deve ser focalizada, simples e clara.
O que temos de interessante e relevante para dizer em geral?

Informação online, credível e atual, num único ponto, de acesso fácil e intuitivo.
Associar a marca CreiA.Lab / ObCreI.pt ao uso de tecnologias inovadoras, a parcerias com
empreendedores e a uma participação ativa na transferência de conhecimento
Universidade/Comunidade.

6.1) Suporte
Porque hei-de acreditar no que me estão a dizer? Qual é o "reason to believe"?
Que elementos (racionais ou emocionais) suportam a minha mensagem?

Acesso às fontes, metodologia e framework utilizada.

Este setor constitui na Estratégia Nacional de Especialização Inteligente (ENEI):


• Fator estratégico de competitividade;
• Sector gerador de emprego e riqueza;
• Meio de reforço da cidadania;
• Alavanca de coesão social e territorial;
• Veículo de afirmação internacional das comunidades.

7) Canais de Marketing/ Comunicação (presentes e projectados)


Website, flyers, cartazes, above the line, below the line, etc.

Website, infografia, news, mobile app (futuramente)

8) Marcas de referência
Marcas / projetos que admiramos (acompanhar de referências)

Europa:
https://composite-indicators.jrc.ec.europa.eu/cultural-creative-cities-monitor/
http://www.clusterobservatory.eu/index.html
e a respetiva mobile app em
http://www.clusterobservatory.eu/index.html#!view=aboutobservatory;url=/about-
observatory/mobile/

Brasil:
Colegas brasileiros:
https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiOTRjYWIzMWQtNGZmMS00ZDI4LWI3MDQt
MjUwODUxODAwN2VhIiwidCI6IjllNTJkZDBlLWYwYzUtNGJhMS05N2Y1LTZmYThhZjQyM
jBiMSJ9

9) Marcas de Competição (Benchmark)


Marcas / projetos com as quais competimos (acompanhar de referências)

http://www.icnova.fcsh.unl.pt/observatorio-da-inovacao-nos-media-industrias-
criativas/
https://www.facebook.com/pages/category/Nonprofit-
Organization/Observat%C3%B3rio-das-Actividades-Culturais-116339311722533/
http://www.gepac.gov.pt/industrias-culturais-e-criativas.aspx?v=ef8cdefd-1b59-48cb-
bbac-dc7b0fd22823
http://www.gepac.gov.pt/estatisticas-e-estudos.aspx
http://www.dgae.gov.pt/servicos/politica-empresarial/setores-industriais/industrias-
culturais-e-criativas.aspx
10) Objectivo Principal
Mudar a imagem (rebranding), campanha, comunicação de resultados, etc.
O que queremos que a audiência faça, pense ou sinta após ter sido exposto à nossa mensagem?
Que tipo de resposta pretendemos obter? Provocar uma cção imediata; colocar o produto/marca
no "short list", reforçar uma opinião acerca da marca?
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Assumir o observatório como uma fonte de referência e colocar o produto/marca no "short
list",

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