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Acessibilidade em Unidades Residenciais
Acessibilidade em Unidades Residenciais
Acessibilidade
em Unidades
Residenciais
Guia Prático para Edificações de
Uso Privado Multifamiliar
REALIZAÇÃO
APOIO
Acessibilidade em Unidades Residenciais
Ficha Técnica
Realização Publicação
ABRAINC - Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias Gestão do Projeto
Luiz Antonio França Patrícia Bittencourt – Secovi-SP
Presidente Coordenação Técnica
Vladimir Iszlaji - ABRAINC
ASBEA - SP - Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura
Henrique Mélega Re Equipe Técnica
Presidente Alexandre Daud – Secovi-SP / AsBEA
Ana Carolina Norat – ABRAINC
CBIC - Câmara Brasileira da Indústria da Construção Gisele Santos Luca – SindusCon-SP
José Carlos Martins João Aciolly – CBIC
Presidente Juliana Paviato – ABRAINC
Liliane Ros Domingues – Secovi-SP
SECOVI - SP - Sindicato da Habitação Luiza de A. Pereira – Secovi-SP/AsBea
Basílio Jafet Márcia Muniz – CBIC
Presidente Roberta Simeone – ABRAINC
Consultora Técnica
SindusCon - SP - Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo
Silvana Serafino Cambiaghi
Odair Senra
Presidente Consultor Jurídico
Carlos Pinto Del Mar
A Lei Brasileira da Inclusão da Pessoa com Deficiência – Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei
nº 13.146 de 6 de julho de 2015 – “LBI”) constitui verdadeiro marco civilizatório, à medida que
tem por finalidade básica trazer para a igualdade todas as pessoas.
E este é o entendimento dos empresários que atuam no setor imobiliário, segmento que,
considerando apenas um de seus produtos - a habitação -, colabora decisivamente para o
desenvolvimento econômico e social do País.
Para tanto, é imprescindível buscar moradias e cidades realmente inclusivas, atuando no
processo de mudanças tanto cultural como na forma de projetar e determinar o perfil tipológico
de edificações públicas e privadas.
Diante da importância do tema, em específico sobre Acessibilidade em Unidades Autônomas
de Edificações de Uso Privado Multifamiliar, as entidades mais representativas da indústria
imobiliária e da construção civil se uniram para elaborar uma publicação para apresentar e
disseminar os novos requisitos para uma moradia inclusiva, de acordo com o que estabelece
a regulamentação do Artigo 58 da LBI, conforme o Decreto nº 9.451, de 26 de julho de 2018.
As próximas páginas apresentam uma visão de como o empreendedor imobiliário deve atender
ao disposto no referido Decreto, destacando importantes aspectos para a realização de seus
projetos, além de questões relativas à comercialização e ao uso da unidade autônoma residencial.
Esta publicação não dispensa a leitura da legislação e da regulamentação da matéria, ou a
consulta a profissionais especializados. Sua finalidade é trazer esclarecimentos e exemplos
práticos para elaboração de projetos e construções aderentes aos requisitos de acessibilidade.
Confiamos que esta iniciativa se constitui em efetiva contribuição para que nosso segmento
reafirme seu compromisso com a inclusão social, proporcionando aos cidadãos condições de
morar e viver com a dignidade que todos merecem ter.
Basílio Jafet
Presidente do Secovi - SP - Sindicato da Habitação
Henrique Mélega Re
Presidente da ASBEA - SP - Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura
José Carlos Martins
Presidente da CBIC - Câmara Brasileira da Indústria da Construção
Luiz Antonio França
Presidente da ABRAINC - Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias
Odair Senra
Presidente do SindusCon - SP - Sindicato da Construção de São Paulo
Acessibilidade em Unidades Residenciais Acessibilidade em Unidades Residenciais
Sumário
UMA REFLEXÃO........................................................................................................................8
1.2 Abrangência........................................................................................................14
2.6.1 Banheiros............................................................................................................43
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
4 ALERTAS AO EMPREENDEDOR...................................................................................................75
4.2 Na comercialização................................................................................................82
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................................86
Legislação..............................................................................................................86
Norma Técnica........................................................................................................86
Publicações............................................................................................................86
ANEXOS...................................................................................................................................87
INTERPRETANDO A CAPA.............................................................................................................94
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
UMA REFLEXÃO
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
• Desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por
todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos
de tecnologia assistiva. Art.3º, Inciso II - Lei nº 13.146/2015 – LBI
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
• Edificação de uso privado multifamiliar: aquela com duas • Área útil: conceito referenciado pela ABNT (Associação
ou mais unidades autônomas destinadas ao uso resi- Brasileira de Normas Técnicas) e que pode sofrer alte-
dencial, ainda que localizadas em um único pavimento. ração em função de outros conceitos estabelecidos por
Art. 2º, Inciso I - Dec. nº 9.451/2018 leis municipais.
• Unidade internamente acessível: unidade autônoma de edi- Área útil da unidade: Área real privativa, definida pela
ficação de uso privado multifamiliar, dotada de característi- ABNT NBR 12721, subtraída a área ocupada pelas
cas específicas que permitam o uso da unidade por pessoa paredes e outros elementos construtivos que impe-
com deficiência ou com mobilidade reduzida, observado çam ou dificultem sua utilização.
disposto no Anexo I e II. Art. 2º, Inciso II - Dec. nº 9.451/2018
Nota: A área útil da unidade não se confunde com
• Unidade Adaptável: unidade autônoma de edificação de a área privativa nem com a área total calculada con-
uso privado multifamiliar, cujas características construtivas forme a ABNT NBR 12721, usualmente utilizadas
permitam a sua adaptação, a partir de alterações de layout, nas matrículas dos Registros de Imóveis e nos ca-
dimensões internas ou quantidade de ambientes, sem que dastros municipais para cobrança de IPTU e outras
sejam afetadas a estrutura da edificação e as instalações pre- finalidades. Item 3.4 da ABNT NBR 14653-2
diais, observado o disposto no Decreto. Art. 2º, Inciso III - Dec. nº
9.451/2018 Área real privativa da unidade autônoma: Área da super-
fície limitada pela linha que contorna as depen-
• Unidade com Adaptação Razoável: unidade autônoma de
dências privativas, cobertas ou descobertas, da
edificação de uso privado multifamiliar, com modificações
unidade autônoma, excluídas as áreas não edifi-
e ajustes realizados somente por meio de utilização de tec-
cadas, passando pelas projeções:
nologia assistiva e de ajuda técnica, a que se refere o Ane-
xo II do Decreto, que permitam o uso da unidade por pes- a) das faces externas das paredes externas da
soa com deficiência auditiva, visual, intelectual ou nanismo. edificação e das paredes que separam as depen-
Art. 2º, Inciso IV - Dec. nº 9.451/20 dências privativas da unidade autônoma, das de-
pendências de uso comum; e
• Data do início da obra: a data da emissão do Cadastro Espe-
cífico do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS – CEI. b) dos eixos das paredes que separam as dependên-
Art. 2º, Inciso V - Dec. nº 9.451/2018. A partir da Instrução Normativa cias privativas da unidade autônoma considerada,
RFB Nº 1.845 de 22 de novembro de 2018, a matrícula CEI das dependências privativas de unidades autôno-
foi substituída pelo Cadastro Nacional de Obras (CNO). mas contíguas. Item 5.3 da ABNT NBR 12721
• Regularização Fundiária: processo de legalização de pro-
priedade privada ou pública em decorrência de evidente
interesse social a fim de legalizar a permanência de possui-
dores em áreas urbanas ocupadas em desconformidade
com a lei. Lei nº 13.465/2017
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
1.
O DECRETO Nº 9.451
DE 26 DE JULHO DE 2018
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
A Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 - Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Defi-
ciência (LBI) ou Estatuto da Pessoa com Deficiência –, em seu Artigo 58, prevê que as
edificações de uso privado multifamiliar devem atender os preceitos de acessibilidade
na forma regulamentar.
1.2 Abrangência
O Decreto nº 9.451 /2018 abrange somente Edificações de Uso Privado Multifa-
miliar e estabelece os requisitos para acessibilidade nas Unidades Autônomas
(áreas privadas), definidos em conformidade com os princípios do Desenho Uni-
versal. As áreas de uso comum dessas edificações também deverão ser acessíveis,
mantendo a regra praticada, atendendo aos requisitos estabelecidos nas normas
técnicas de acessibilidade vigentes (ABNT NBR 9050).
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
Uma edificação de uso privado multifamiliar é aquela com duas ou mais unidades
autônomas destinadas ao uso residencial, mesmo que sejam localizadas em um único
pavimento. Art. 2º, Inciso I - Dec. nº 9.451/2018
As figuras a seguir exemplificam tipologias que se enquadram ou não neste conceito
E CRE TO
Ra O D
T END E
DE V E A
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Condomínio
de casas
isoladas
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Condomínio de Apartamentos
Edificações Verticais Multifamiliares
– edificações com mais de uma
unidade residencial cada
C R ET O
aO D E
T E ND ER
DEV E A
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
Atenção:
Embora o Decreto nº 9.451/2018 tenha sido concebido
considerando a sua aplicação em áreas internas das unidades
(ou seja, sem considerar as áreas privativas acessórias, como
vagas de garagem, depósitos, edículas ou outras áreas
externas cobertas ou descobertas), atentar para as diferentes
definições de área útil previstas nas normas técnicas e nas
legislações municipais referentes à matéria.
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
Atenção:
Estão dispensados do atendimento ao Decreto, em caso de reforma e
regularização, EDIFICAÇÕES EXISTENTES, ou seja, construídas antes
de 27 de janeiro de 2020;
Estão dispensados do atendimento ao Decreto, em caso de reforma e
regularização, EDIFICAÇÕES EM CONSTRUÇÃO, cujo projeto tenha
sido protocolado antes de 27 de janeiro de 2020 e a referida cons-
trução tenha se iniciado antes desta data;
NÃO estão dispensados do atendimento ao Decreto, em caso de re-
forma e regularização, NOVOS PROJETOS DE EDIFICAÇÕES proto-
colados após 27 de janeiro de 2020;
NÃO estão dispensados do atendimento ao Decreto, em caso de re-
forma e regularização, NOVAS EDIFICAÇÕES protocoladas no órgão
licenciador antes de 27 de janeiro de 2020, mas que tenham o iní-
cio da construção (CNO emitida) após esta data.
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
O cálculo dos 3% (três por cento) é aplicado ao número total de unidades independentemente da diversi-
dade de tipologias. Na hipótese deste percentual resultar em um número menor que um, deve ser garanti-
do no mínimo uma unidade. E caso o percentual resultar em um número fracionado, deve ser arredondado
para cima, ou seja, para um número inteiro superior. Art. 6º Parágrafos 1º e 2º - Dec. nº 9.451/2018
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
Exemplo:
Um empreendimento que adota um Sistema Construtivo que não permita alterações posteriores tem
200 unidades (20 Unidades Comerciais de 45 m2, 30 Unidades Residenciais de 38 m2 com 1 dormitó-
rio, 50 Unidades Residenciais de 50 m2 com 2 dormitórios e 100 Unidades Residenciais de 85 m2 com
3 dormitórios). Quantas unidades devem ser entregues com preceitos de acessibilidade conforme o
Decreto nº 9.451/2018?
Cálculo:
20 Unidades Comerciais - 45 m2 NÃO SE ENQUADRA no Decreto (Comercial)
30 Unidades Residenciais - 38 m c/ 1 dormitório
2
DEVE ATENDER ao Decreto
50 Unidades Residenciais - 50 m2 c/ 2 dormitórios DEVE ATENDER ao Decreto
100 Unidades Residenciais - 85 m c/ 3 dormitórios
2
DEVE ATENDER ao Decreto
Total de Unidades sujeitas à aplicação do Decreto: 180 Unidades Residenciais
Empreendimento com Sistema Construtivo restritivo Vale a regra dos 3 %
3% de Unidades Internamente Acessíveis: 180 X 3% = 5,4 – arredondado para 6
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
Nota: Embora o Artigo 2º, Inciso V, defina a data de início da obra como a data
de emissão do Cadastro Específico do Instituto Nacional do Seguro Social –
CEI, a partir da Instrução Normativa RFB nº 1.845, de 22 de novembro de 2018,
a matrícula CEI foi substituída pelo Cadastro Nacional de Obras (CNO).
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
2.
CARACTERÍSTICAS DAS
UNIDADES COM PRECEITOS
DE ACESSIBILIDADE
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Módulos de Referência
1,2
0
0,80
Área de Manobra
Espaço suficiente
para a realização de
1,50
manobras.
1,20
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
Áreas de Aproximação
0
0,80 1,2
Áreas de Transferência
1,2
0
0,80
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
Alcance visual
Janelas e guarda-corpos
devem permitir um alcance
visual adequado para uma
pessoa sentada.
1,20
Alcance de comandos
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
A Unidade Adaptável é aquela projetada para ser convertida em Unidade Internamente Acessí-
vel, a partir de alterações de layout, dimensões internas ou quantidade de ambientes, sem que
sejam afetadas a estrutura da edificação e as instalações prediais. Art. 2º Inciso III - Dec. nº 9.451/2018
A concepção desta unidade deve considerar o princípio do Desenho Universal – Flexibilização.
Assim, os espaços devem prever a possibilidade de adaptação e remodelação, caso necessário.
Flexibilização
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0
0,8 a. Vão livre de passagem
das portas;
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
0,90
corte
PISO:0,0
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
4. dimensões mínimas do box para chuveiro (0,95m x 0,90m). O piso da área do chuveiro
não deve apresentar desnível com a área adjacente;
6. previsão de reforço nas paredes para eventual instalação de barras de apoio e banco
articulado.
O empreendedor pode, a seu critério, ofertar outras alternativas de conversão para um ou mais banheiros.
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
5. alcance da torneira.
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
Espaço
destinado para
instalação de
equipamento de
transposição
vertical
Nota: A depender do equipamento a ser utilizado, pode ser necessário o rebaixamento da laje
(condicionado às especificações do projeto estrutural) ou a construção de rampa para acesso.
Recomenda-se que conste no Manual do Proprietário a solução que pode ser adotada, quando houver
a instalação de equipamento de transposição vertical na unidade residencial.
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
2.6.1 Banheiros
Banheiro QUADRADO
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Banheiro QUADRADO
NOTAS ANEXO II
1. PUXADOR HORIZONTAL NA PORTA DO BANHEIRO EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
2. BARRAS DE APOIO JUNTO À BACIA SANITÁRIA EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
3. BARRAS DE APOIO NO BOX DO CHUVEIRO EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
4. TORNEIRAS DE BANHEIRO, COZINHA E TANQUE, COM ACIONAMENTO POR ALAVANCA OU SENSOR
5. LAVATÓRIO E BANCADA DA COZINHA INSTALADOS EM ALTURA PARA USO POR PESSOA COM NANISMO
6. REGISTRO DO CHUVEIRO INSTALADO EM ALTURA PARA USO POR PESSOA COM NANISMO
7. REGISTRO DO BANHEIRO INSTALADO EM ALTURA PARA USO POR PESSOA COM NANISMO
8. FITA CONTRASTANTE PARA SINALIZAÇÃO DE DEGRAU, EM CONFORMIDADE COM NBR 12050
9. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA, INTERRUPTORES, CAMPAINHA, TOMADAS E INTERFONE INSTALADOS EM ALTURA ADEQUADA PARA
ACIONAMENTO POR PESSOA COM NANISMO
10. EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO COM SINAL SONORO E LUMINOSO
11. PORTAS COM MAÇANETA TIPO ALAVANCA
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Banheiro QUADRADO
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
Banheiros em Linha
Versão Original
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Obs.: Para apoio e transferência junto à bacia sanitária, são admitidas barras fixas ou articuladas, desde que sejam
observados os parâmetros de segurança e dimensionamento estabelecidos na norma ABNT NBR 9050, item 7.6 e Anexo C.
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
NOTAS ANEXO II
1. PUXADOR HORIZONTAL NA PORTA DO
BANHEIRO EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
2. BARRAS DE APOIO JUNTO À BACIA SANITÁRIA
EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
3. BARRAS DE APOIO NO BOX DO CHUVEIRO EM
CONFORMIDADE COM NBR 9050
4. TORNEIRAS DE BANHEIRO, COZINHA E
TANQUE, COM ACIONAMENTO POR ALAVANCA
OU SENSOR
5. LAVATÓRIO E BANCADA DA COZINHA
INSTALADOS EM ALTURA PARA USO POR PESSOA
COM NANISMO
6. REGISTRO DO CHUVEIRO INSTALADO EM
ALTURA PARA USO POR PESSOA COM NANISMO
7. REGISTRO DO BANHEIRO INSTALADO EM
ALTURA PARA USO POR PESSOA COM NANISMO
8. FITA CONTRASTANTE PARA SINALIZAÇÃO DE
DEGRAU, EM CONFORMIDADE COM NBR 12050
9. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA,
INTERRUPTORES, CAMPAINHA, TOMADAS E
INTERFONE INSTALADOS EM ALTURA ADEQUADA
PARA ACIONAMENTO POR PESSOA COM
NANISMO
10. EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO COM
SINAL SONORO E LUMINOSO
11. PORTAS COM MAÇANETA TIPO ALAVANCA
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NOTAS ANEXO I e II
1. PUXADOR HORIZONTAL NA PORTA DO
BANHEIRO EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
2. BARRAS DE APOIO JUNTO À BACIA SANITÁRIA
EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
3. BARRAS DE APOIO NO BOX DO CHUVEIRO EM
CONFORMIDADE COM NBR 9050
4. TORNEIRAS DE BANHEIRO, COZINHA E
TANQUE, COM ACIONAMENTO POR ALAVANCA
OU SENSOR
5. LAVATÓRIO E BANCADA DA COZINHA
INSTALADOS EM ALTURA ESPECIFICADA PELO
ADQUIRENTE
6. REGISTRO DO CHUVEIRO INSTALADO EM
ALTURA ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
7. REGISTRO DO BANHEIRO INSTALADO EM
ALTURA ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
8. ALCANCE VISUAL ADEQUADO DE JANELAS E
GUARDA-CORPOS
9. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA,
INTERRUPTORES, CAMPAINHA, TOMADAS
E INTERFONE INSTALADOS EM ALTURA
ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
10. EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO COM
SINAL SONORO E LUMINOSO
11. PORTAS COM MAÇANETA TIPO ALAVANCA
12. VÃO LIVRE DE PASSAGEM NAS PORTAS
(80CM)
13. TRATAMENTO DE DESNÍVEIS NO PISO
14. PREVISÃO DE REFORÇO NAS PAREDES PARA A
INSTALAÇÃO DE BARRAS
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
NOTAS ANEXO II
1. PUXADOR HORIZONTAL NA PORTA DO BANHEIRO EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
2. BARRAS DE APOIO JUNTO À BACIA SANITÁRIA EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
3. BARRAS DE APOIO NO BOX DO CHUVEIRO EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
4. TORNEIRAS DE BANHEIRO, COZINHA E TANQUE, COM ACIONAMENTO POR ALAVANCA OU SENSOR
5. LAVATÓRIO E BANCADA DA COZINHA INSTALADOS EM ALTURA PARA USO POR PESSOA COM NANISMO
6. REGISTRO DO CHUVEIRO INSTALADO EM ALTURA PARA USO POR PESSOA COM NANISMO
7. REGISTRO DO BANHEIRO INSTALADO EM ALTURA PARA USO POR PESSOA COM NANISMO
8. FITA CONTRASTANTE PARA SINALIZAÇÃO DE DEGRAU, EM CONFORMIDADE COM NBR 12050
9. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA, INTERRUPTORES, CAMPAINHA, TOMADAS E INTERFONE INSTALADOS EM ALTURA ADEQUADA PARA
ACIONAMENTO POR PESSOA COM NANISMO
10. EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO COM SINAL SONORO E LUMINOSO
11. PORTAS COM MAÇANETA TIPO ALAVANCA
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
NOTAS ANEXO I e II
1. PUXADOR HORIZONTAL NA PORTA DO BANHEIRO EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
2. BARRAS DE APOIO JUNTO À BACIA SANITÁRIA EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
3. BARRAS DE APOIO NO BOX DO CHUVEIRO EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
4. TORNEIRAS DE BANHEIRO, COZINHA E TANQUE, COM ACIONAMENTO POR ALAVANCA OU SENSOR
5. LAVATÓRIO E BANCADA DA COZINHA INSTALADOS EM ALTURA ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
6. REGISTRO DO CHUVEIRO INSTALADO EM ALTURA ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
7. REGISTRO DO BANHEIRO INSTALADO EM ALTURA ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
8. ALCANCE VISUAL ADEQUADO DE JANELAS E GUARDA-CORPOS
9. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA, INTERRUPTORES, CAMPAINHA, TOMADAS E INTERFONE INSTALADOS EM ALTURA ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
10. EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO COM SINAL SONORO E LUMINOSO
11. PORTAS COM MAÇANETA TIPO ALAVANCA
12. VÃO LIVRE DE PASSAGEM NAS PORTAS (80CM)
13. TRATAMENTO DE DESNÍVEIS NO PISO
14. PREVISÃO DE REFORÇO NAS PAREDES PARA A INSTALAÇÃO DE BARRAS
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Nota: Para unidade autônoma com área privativa superior a 70m2 (setenta metros quadrados), deverá ser
viabilizada a adaptação preservando a quantidade de ambientes. Art. 2o, Parágrafo Único - Dec. no 9.451/2018.
NOTAS ANEXO I e II
8. ALCANCE VISUAL ADEQUADO DE JANELAS E GUARDA-CORPOS
1. PUXADOR HORIZONTAL NA PORTA DO BANHEIRO EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
9. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA, INTERRUPTORES, CAMPAINHA, TOMADAS E INTERFONE
2. BARRAS DE APOIO JUNTO À BACIA SANITÁRIA EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
INSTALADOS EM ALTURA ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
3. BARRAS DE APOIO NO BOX DO CHUVEIRO EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
10. EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO COM SINAL SONORO E LUMINOSO
4. TORNEIRAS DE BANHEIRO, COZINHA E TANQUE, COM ACIONAMENTO POR ALAVANCA OU SENSOR
11. PORTAS COM MAÇANETA TIPO ALAVANCA
5. LAVATÓRIO E BANCADA DA COZINHA INSTALADOS EM ALTURA ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
12. VÃO LIVRE DE PASSAGEM NAS PORTAS (80CM)
6. REGISTRO DO CHUVEIRO INSTALADO EM ALTURA ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
13. TRATAMENTO DE DESNÍVEIS NO PISO
7. REGISTRO DO BANHEIRO INSTALADO EM ALTURA ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
14. PREVISÃO DE REFORÇO NAS PAREDES PARA A INSTALAÇÃO DE BARRAS
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
Nota: Para unidade autônoma com área privativa superior a 70m2 (setenta metros quadrados), deverá ser
viabilizada a adaptação preservando a quantidade de ambientes. Art. 2o, Parágrafo Único - Dec. no 9.451/2018
NOTAS ANEXO I e II
8. ALCANCE VISUAL ADEQUADO DE JANELAS E GUARDA-CORPOS
1. PUXADOR HORIZONTAL NA PORTA DO BANHEIRO EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
9. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA, INTERRUPTORES, CAMPAINHA, TOMADAS E INTERFONE
2. BARRAS DE APOIO JUNTO À BACIA SANITÁRIA EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
INSTALADOS EM ALTURA ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
3. BARRAS DE APOIO NO BOX DO CHUVEIRO EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
10. EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO COM SINAL SONORO E LUMINOSO
4. TORNEIRAS DE BANHEIRO, COZINHA E TANQUE, COM ACIONAMENTO POR ALAVANCA OU SENSOR
11. PORTAS COM MAÇANETA TIPO ALAVANCA
5. LAVATÓRIO E BANCADA DA COZINHA INSTALADOS EM ALTURA ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
12. VÃO LIVRE DE PASSAGEM NAS PORTAS (80CM)
6. REGISTRO DO CHUVEIRO INSTALADO EM ALTURA ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
13. TRATAMENTO DE DESNÍVEIS NO PISO
7. REGISTRO DO BANHEIRO INSTALADO EM ALTURA ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
14. PREVISÃO DE REFORÇO NAS PAREDES PARA A INSTALAÇÃO DE BARRAS
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
NOTAS ANEXO II
1. PUXADOR HORIZONTAL NA PORTA DO BANHEIRO EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
2. BARRAS DE APOIO JUNTO À BACIA SANITÁRIA EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
3. BARRAS DE APOIO NO BOX DO CHUVEIRO EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
4. TORNEIRAS DE BANHEIRO, COZINHA E TANQUE, COM ACIONAMENTO POR ALAVANCA OU SENSOR
5. LAVATÓRIO E BANCADA DA COZINHA INSTALADOS EM ALTURA PARA USO POR PESSOA COM NANISMO
6. REGISTRO DO CHUVEIRO INSTALADO EM ALTURA PARA USO POR PESSOA COM NANISMO
7. REGISTRO DO BANHEIRO INSTALADO EM ALTURA PARA USO POR PESSOA COM NANISMO
8. FITA CONTRASTANTE PARA SINALIZAÇÃO DE DEGRAU, EM CONFORMIDADE COM NBR 12050
9. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA, INTERRUPTORES, CAMPAINHA, TOMADAS E INTERFONE INSTALADOS EM ALTURA ADEQUADA PARA
ACIONAMENTO POR PESSOA COM NANISMO
10. EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO COM SINAL SONORO E LUMINOSO
11. PORTAS COM MAÇANETA TIPO ALAVANCA
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NOTAS ANEXO I e II
1. PUXADOR HORIZONTAL NA PORTA DO BANHEIRO EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
2. BARRAS DE APOIO JUNTO À BACIA SANITÁRIA EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
3. BARRAS DE APOIO NO BOX DO CHUVEIRO EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
4. TORNEIRAS DE BANHEIRO, COZINHA E TANQUE, COM ACIONAMENTO POR ALAVANCA OU SENSOR
5. LAVATÓRIO E BANCADA DA COZINHA INSTALADOS EM ALTURA ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
6. REGISTRO DO CHUVEIRO INSTALADO EM ALTURA ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
7. REGISTRO DO BANHEIRO INSTALADO EM ALTURA ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
8. ALCANCE VISUAL ADEQUADO DE JANELAS E GUARDA-CORPOS
9. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA, INTERRUPTORES, CAMPAINHA, TOMADAS E INTERFONE INSTALADOS EM ALTURA ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
10. EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO COM SINAL SONORO E LUMINOSO
11. PORTAS COM MAÇANETA TIPO ALAVANCA
12. VÃO LIVRE DE PASSAGEM NAS PORTAS (80CM)
13. TRATAMENTO DE DESNÍVEIS NO PISO
14. PREVISÃO DE REFORÇO NAS PAREDES PARA A INSTALAÇÃO DE BARRAS
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
NOTAS ANEXO II
1. PUXADOR HORIZONTAL NA PORTA DO BANHEIRO
EM CONFORMIDADE COM NBR 9050
2. BARRAS DE APOIO JUNTO À BACIA SANITÁRIA EM
CONFORMIDADE COM NBR 9050
3. BARRAS DE APOIO NO BOX DO CHUVEIRO EM
CONFORMIDADE COM NBR 9050
4. TORNEIRAS DE BANHEIRO, COZINHA E TANQUE,
COM ACIONAMENTO POR ALAVANCA OU SENSOR
5. LAVATÓRIO E BANCADA DA COZINHA INSTALADOS
EM ALTURA PARA USO POR PESSOA COM NANISMO
6. REGISTRO DO CHUVEIRO INSTALADO EM ALTURA
PARA USO POR PESSOA COM NANISMO
7. REGISTRO DO BANHEIRO INSTALADO EM ALTURA
PARA USO POR PESSOA COM NANISMO
8. FITA CONTRASTANTE PARA SINALIZAÇÃO DE
DEGRAU, EM CONFORMIDADE COM NBR 12050
9. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA,
INTERRUPTORES, CAMPAINHA, TOMADAS E
INTERFONE INSTALADOS EM ALTURA ADEQUADA PARA
ACIONAMENTO POR PESSOA COM NANISMO
10. EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO COM SINAL
SONORO E LUMINOSO
11. PORTAS COM MAÇANETA TIPO ALAVANCA
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NOTAS ANEXO I e II
1. PUXADOR HORIZONTAL NA PORTA DO BANHEIRO EM
CONFORMIDADE COM NBR 9050
2. BARRAS DE APOIO JUNTO À BACIA SANITÁRIA EM
CONFORMIDADE COM NBR 9050
3. BARRAS DE APOIO NO BOX DO CHUVEIRO EM
CONFORMIDADE COM NBR 9050
4. TORNEIRAS DE BANHEIRO, COZINHA E TANQUE, COM
ACIONAMENTO POR ALAVANCA OU SENSOR
5. LAVATÓRIO E BANCADA DA COZINHA INSTALADOS
EM ALTURA ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
6. REGISTRO DO CHUVEIRO INSTALADO EM ALTURA
ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
7. REGISTRO DO BANHEIRO INSTALADO EM ALTURA
ESPECIFICADA PELO ADQUIRENTE
8. ALCANCE VISUAL ADEQUADO DE JANELAS E
GUARDA-CORPOS
9. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA,
INTERRUPTORES, CAMPAINHA, TOMADAS E INTERFONE
INSTALADOS EM ALTURA ESPECIFICADA PELO
ADQUIRENTE
10. EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO COM SINAL
SONORO E LUMINOSO
11. PORTAS COM MAÇANETA TIPO ALAVANCA
12. VÃO LIVRE DE PASSAGEM NAS PORTAS (80CM)
13. TRATAMENTO DE DESNÍVEIS NO PISO
14. PREVISÃO DE REFORÇO NAS PAREDES PARA A
INSTALAÇÃO DE BARRAS
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3.
VAGAS DE GARAGEM
OU ESTACIONAMENTO
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Nos empreendimentos de uso privado multifamiliar, cujos projetos de construção tenham sido
protocolados para aprovação no órgão responsável pelo licenciamento a partir de 27 de janei-
ro de 2020, devem ser reservados 2 % das vagas de garagem ou estacionamento, vinculadas
ao empreendimento e destinados para uso comum, para veículos que transportem pessoa
com deficiência com comprometimento de mobilidade Art. 8º - Dec. nº 9.451/2018, sem prejuízo ao
que está definido no Artigo 47 da LBI, Lei nº 13.146/2015.
Na hipótese desse percentual resultar em um número menor que um, deve ser garantida, no
mínimo, 1 (uma) vaga. Caso o percentual resulte em um número fracionado, as casas decimais
deverão ser desprezadas, considerando-se, para efeito de número de vagas, o número inteiro.
Art. 8º, Parágrafos 1º e 2º - Dec. nº 9.451/2018.
Essas vagas deverão estar localizadas próximas às rotas acessíveis de pedestres ou aos eleva-
dores. Devem ser devidamente sinalizadas e atender aos requisitos estabelecidos nas normas
técnicas de acessibilidade vigentes, e ficar sob a administração do condomínio em área comum.
Art. 8º Parágrafo 3º - Dec. nº 9.451/2018); (Art.47 da Lei nº 13.146/2015 – LBI
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
Devem ser reservados 2% das vagas, vinculadas ao empreendimento, para veículos que
transportem pessoa com deficiência com comprometimento de mobilidade Art. 8º - Dec. nº
9.451/2018, que deverão estar próximas às rotas acessíveis de pedestres ou aos elevadores,
Obrigação Legal devem ser devidamente sinalizadas, atender aos requisitos estabelecidos nas normas técnicas
de acessibilidade vigentes e ficar sob a administração do condomínio em área comum. Art. 8º
Parágrafo 3 - Dec. nº 9.451/2018
O empreendimento deve O empreendimento deve O empreendimento NÃO
ter vagas adicionais para ter vagas adicionais para necessita ter vagas adicionais,
Aplicação atender os 2% de vagas PCD*, atender os 2% de vagas PCD*, e os 2% de vagas PCD* estão
e ficar sob a administração do e ficar sob a administração do compreendidos no total das
condomínio, em área comum. condomínio, em área comum. vagas de uso comum.
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Importante lembrar:
Quantidade e tipo de vagas. O número necessário de vagas para atender a reserva de
2% previstos no pelo Decreto depende, diretamente, do tipo estabelecido de vaga de
garagem (como unidades autônomas, vinculadas ou de uso comum). Recomenda-se a
discussão do tema na fase de elaboração do projeto.
O cálculo de 2% deverá ser aplicado sobre o total de vagas disponíveis no empreendi-
mento e não sobre o mínimo exigido pelos órgãos de aprovação.
O regramento para uso das vagas deve estar previsto na Convenção Condominial ou no
Regimento Interno. Deve ser regulamentada a administração das vagas acessíveis pelo
condomínio, bem como a cessão temporária em caso de troca da posse da vaga.
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4.
ALERTAS AO
EMPREENDEDOR
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Projeto Estrutural
Interferência da
Estrutura, em caso de
ampliação do vão da
porta para 0,80 m
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Recomenda-se que o projeto de fachada também considere futuros deslocamentos de paredes internas
para viabilizar a adaptação de um determinado ambiente. Essas adaptações podem resultar em interferência
na janela ou no guarda-corpo.
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Projeto de Instalações
Recomenda-se que os sistemas prediais (instalações hidrosanitárias, elétricas, gás) também sejam projetados
para a possível condição futura da unidade adaptável, a fim de manter os requisitos de desempenho previstos na
Norma ABNT NBR 15575, caso haja a necessidade de ampliação de ambientes (em especial, banheiro, cozinha
e área de serviço).
Recomenda-se que o planejamento da conversão da unidade adaptável em internamente acessível não preveja
mudanças em shafts e prumadas. Também devem ser evitadas alterações no layout dos furos de esgoto sanitário.
Interferência da EsQUADRIA
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
4.2 Na comercialização
A equipe de vendas deve ser orientada para esclare- Empreendimentos com 3% de Unidades Interna-
cer ao futuro comprador as opções no momento da mente Acessíveis
compra.
• Explicitar quais são as Unidades Interna-
mente Acessíveis definidas em projeto.
Empreendimentos com 100% de Unidades Adaptáveis • Explicitar a diferença de Unidade Inter-
• Recomenda-se que as opções de planta da Uni- namente Acessível e demais Unidades
dade Adaptável e Unidade Internamente Acessí- Autônomas, para adaptação razoável
vel estejam disponíveis no momento da comer- (adaptação na qual não é prevista altera-
cialização; ção de layout dos ambientes, sendo dis-
• Em unidades com mais de 1 dormitório ou mais ponibilizados os itens listados no Anexo
de 1 banheiro, indicar os ambientes em que fo- II do Decreto).
ram planejadas a adaptação (obrigação do em- • Apresentar os recursos de acessibilida-
preendedor em disponibilizar, no mínimo, 1 ba- de que poderão ser demandados pelo
nheiro e 1 dormitório); comprador para complementação da
• Explicitar que não é permitida a perda de ambien- Unidade Internamente Acessível ou para
tes para unidades acima de 70m2 na conversão a Adaptação Razoável (Anexo II do De-
para internamente acessível; creto).
• Apresentar os recursos de acessibilidade disponí- • Informar prazo para a solicitação dos re-
veis para escolha do comprador (Anexos I e II do cursos disponíveis sob demanda previs-
Decreto); tos no Anexo II do Decreto (obrigação
• Informar o prazo para solicitação da adaptação da do empreendedor em atender sem custo
unidade (obrigação do empreendedor em aten- para o comprador, quando solicitado até
der, sem custo para o comprador, quando solici- o início da obra, observado o limite de 3
tado até o início da obra); % das unidades do empreendimento).
• Informar o custo adicional da adaptação solicita-
da, que poderá ser retido pelo incorporador na Considerações específicas
hipótese de desistência ou de resolução contratu- • Informar qual o tipo de vaga adotado pelo
al por inadimplemento do comprador (recomen- empreendimento (autônoma, vinculada
da-se que o valor esteja indicado no contrato); ou de uso comum), explicitando como e
• Caso o comprador não solicite a conversão de quantas vagas serão disponibilizadas para
unidade internamente acessível antes do início pessoas com mobilidade reduzida.
da obra, deve-se esclareder que a unidade adap- • Caso a unidade possua mais de um pavi-
tável está preparada para receber a conversão no mento, esclarecer que está previsto espa-
futuro, conforme recomendações constantes do ço destinado à instalação de equipamen-
Manual de Uso e Operação da Unidade. Nesse to de transposição vertical, destacando
caso, os custos de adaptação correrão por conta que o fornecimento deste não é obriga-
do comprador. ção do empreendedor.
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
Memorial de Incorporação
O Memorial de Incorporação é o documento básico • a informação sobre os custos adicionais
do empreendimento, que traz informações sobre o incorridos devidos à adaptação solici-
terreno, as áreas e sua divisão (privativa, comum, to- tada, para a retenção dos valores, caso
tal, fração ideal de terreno, quantidade de unidades, haja desistência ou resolução contratual
quantidades de torres), a Minuta de Convenção do por inadimplemento do comprador;
Condomínio, o Regimento Interno, e demais informa- • a previsão da data de início da obra.
ções sobre o empreendimento, que ficam arquivados
no Registro de Imóveis, para conhecimento de todos.
Manuais de Uso e Operação
Recomenda-se que conste no Memorial de Incor-
Recomenda-se que conste nos manuais (do
poração:
Proprietário ou de Áreas comuns):
• a forma pela qual o Decreto está sendo
• as informações específicas para conver-
atendido: 100 % Unidades Adaptáveis ou 3
são da Unidade Adaptável em Unidade
% Unidades Internamente Acessíveis;
Internamente Acessível, após entrega do
• o tipo de vaga de garagem definido para o empreendimento (recomenda-se dispo-
empreendimento e a quantidade de vagas nibilizar as 2 opções de planta);
disponibilizadas para pessoas com mobili-
• as orientações especificas para o caso de
dade reduzida.
instalação de recursos técnicos e tecnolo-
gia assistiva;
• Cautelas, condições de execução e res-
Convenção do Condomínio e/ou Regimento Interno salvas no tocante à garantia dos itens afe-
Dentre outros relevantes assuntos, o documento deve tados pela adaptação.
prever o regramento para administração e utilização
das vagas de garagem destinadas a PDC, pelo con-
domínio, incluindo a hipótese de cessão temporária,
Para Conversão da Unidade Adaptável, pelo
prioridades / preferências, sorteio de vagas etc.
proprietário
A conversão da Unidade Adaptável em Uni-
dade Internamente Acessível, quando reali-
Contrato de Compra e Venda zada pelo proprietário, deve seguir as orien-
Recomenda-se que conste no contrato (ou em seus tações específicas que constam no Manual
anexos): do Proprietário, observando as cautelas, con-
• as opções escolhidas pelo comprador para a dições de execução e ressalvas no tocante à
adaptação da sua unidade (itens indicados nos garantia dos itens afetados. Como se trata
Anexos I e II do Decreto) - escolhas/renúncias; de uma REFORMA, deve ser realizada por
• cláusula prevendo a retenção dos custos adicio- profissional habilitado e possuir responsável
nais incorridos devido à adaptação solicitada, na técnico, além de outros requisitos definidos
hipótese de desistência ou resolução contratual na norma ABNT NBR 16280 – Reforma em
por inadimplemento do comprador da unidade Edificações.
internamente acessível;
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Bibliografia
e anexos
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BIBLIOGRAFIA
Legislação
LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015 - Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatu-
to da Pessoa com Deficiência).
Norma Técnica
ABNT NBR 9050: 2015 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
Publicações
SÃO PAULO (ESTADO). Secretarias estaduais da Habitação (SH) e dos Direitos da Pessoa com Defi-
ciência (SDPcD) - DIRETRIZES DO DESENHO UNIVERSAL NA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NO
ESTADO DE SÃO PAULO. São Paulo, 2008
SÃO PAULO (CAPITAL). Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida
(SEPED). ACESSIBILIDADE - MOBILIDADE ACESSÍVEL NA CIDADE DE SÃO PAULO. São Paulo, 2005.
SÃO PAULO (CAPITAL). Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida
(SMPED) - ACESSIBILIDADE - MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS DE ACESSIBILIDADE PARA
APOIO AO PROJETO ARQUITETÔNICO. São Paulo, 2006
ABNT NBR 12721:2006 (Errata 2007) – Avaliação de custos unitários de construção para incorpo-
ração imobiliária e outras disposições para condomínios edifício – Procedimento.
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
ANEXOS
LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015 - Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto
da Pessoa com Deficiência).
Extrato de artigos referentes à moradia.
Versão completa disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13146.htm
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Art. 4º As unidades autônomas das edificações de uso privado multifamiliar deverão ser
adaptáveis.
Art. 5º As unidades autônomas adaptáveis deverão ser convertidas em unidades internamente
acessíveis quando solicitado pelo adquirente, por escrito, até a data do início da obra.
§ 1º É vedada a cobrança de valores adicionais para a conversão de que trata o caput.
§ 2º Na hipótese de desistência ou de resolução contratual por inadimplemento do comprador
da unidade internamente acessível, o incorporador poderá reter os custos adicionais incorridos
devido à adaptação solicitada, desde que previsto expressamente em cláusula contratual.
Art. 6º Os empreendimentos que adotarem sistema construtivo que não permita altera-
ções posteriores, tais como a alvenaria estrutural, paredes de concreto, impressão 3D ou
outros equivalentes, poderão não atender às obrigações previstas nos art. 3º, art. 4º e art.
5º, desde que garantam o percentual mínimo de três por cento de unidades internamen-
te acessíveis, não restritas ao pavimento térreo.
§ 1º Na hipótese de o percentual previsto no caput resultar em número menor do que
um, os empreendimentos deverão garantir, no mínimo, uma unidade internamente
acessível.
§ 2º Ressalvado o disposto no § 1º, na hipótese de a aplicação do percentual previsto
no caput resultar em número fracionado, este será arredondado para o número inteiro
subsequentemente superior.
§ 3º O adquirente do imóvel poderá solicitar, por escrito, a adaptação razoável de sua
unidade até a data do início da obra, para informar à construtora ou à incorporadora
sobre os itens de sua escolha para instalação na unidade adquirida, observadas as es-
pecificações estabelecidas no Anexo II.
§ 4º É vedada a cobrança de valores adicionais para a aquisição de unidades interna-
mente acessíveis ou a adaptação razoável da unidade autônoma, observado o percen-
tual previsto no caput.
Art. 7º As áreas de uso comum das edificações de uso privado multifamiliar deverão ser aces-
síveis e atender aos requisitos estabelecidos nas normas técnicas de acessibilidade vigentes.
Art. 8º Serão reservados dois por cento das vagas de garagem ou estacionamento,
vinculadas ao empreendimento, para uso comum, para veículos que transportem pessoa
com deficiência com comprometimento de mobilidade, sem prejuízo do disposto no art.
47 da Lei nº 13.146, de 2015.
§ 1º Na hipótese de o percentual previsto no caput resultar em número menor do que
um, os empreendimentos deverão garantir, no mínimo, a reserva de uma vaga de ga-
ragem ao estacionamento para veículos que transportem pessoa com deficiência com
comprometimento de mobilidade.
§ 2º Ressalvado o disposto no § 1º, na hipótese de a aplicação do percentual previsto
no caput resultar em número fracionado, as casas decimais da fração serão desprezadas.
§ 3º As vagas a que se refere o caput deverão ser localizadas próximo às rotas acessíveis
de pedestres ou aos elevadores, atender aos requisitos estabelecidos nas normas técnicas
de acessibilidade vigentes e ficar sob a administração do condomínio em área comum.
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Acessibilidade em Unidades Residenciais
ANEXO I
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS E RECURSOS DE ACESSIBILIDADE DA UNIDADE INTERNAMENTE
ACESSÍVEL
Art. 1º Para a conversão de sua unidade autônoma em internamente acessível, o ad-
quirente poderá escolher os seguintes itens referentes a características construtivas
e recursos de acessibilidade, em conformidade com a norma NBR 9050 da Associa-
ção Brasileira de Normas Técnicas - ABNT:
I - em todos os ambientes:
a) vão livre de passagem das portas;
b) largura mínima dos corredores;
c) tratamento de desníveis no piso no acesso à unidade autônoma e em seu interior,
incluídos terraços e varandas;
d) alcance visual adequado de janelas e guarda-corpos;
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ANEXO II
TECNOLOGIA ASSISTIVA E AJUDAS TÉCNICAS DISPONIBILIZADAS SOB DEMANDA PARA AD-
APTAÇÃO RAZOÁVEL DE UNIDADES AUTÔNOMAS
Art. 1º Para a adaptação razoável de sua unidade autônoma, o adquirente po-
derá escolher os seguintes itens de tecnologia assistiva e ajudas técnicas dis-
ponibilizadas sob demanda:
I - puxador horizontal na porta do banheiro, em conformidade com a norma
NBR 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;
II - barras de apoio junto à bacia sanitária, em conformidade com a norma NBR
9050 da ABNT;
III - barras de apoio no box do chuveiro, em conformidade com a norma NBR
9050 da ABNT;
IV - torneiras de banheiro, cozinha e tanque, com acionamento por alavanca
ou por sensor;
V - lavatório e bancada de cozinha instalados em alturas adequadas ao uso
por pessoa com nanismo;
VI - registro do chuveiro instalado em altura adequada ao uso por pessoa com
nanismo;
VII - registro do banheiro instalado em altura adequada ao uso por pessoa
com nanismo;
VIII - quadro de distribuição de energia instalado em altura adequada ao uso
por pessoa com nanismo;
IX - interruptores, campainha e interfone instalados em alturas adequadas ao
uso por pessoa com nanismo;
X - fita contrastante para sinalização de degraus ou escadas internas, em con-
formidade com a norma NBR 9050 da ABNT;
XI - interruptores de luz, tomadas elétricas e termostatos instalados em pa-
drões e alturas adequadas ao uso por pessoa com nanismo;
XII - equipamentos de comunicação com sinal sonoro e luminoso, tais como:
a) alarme;
b) campainha; e
c) interfone; e
XIII - portas com maçaneta tipo alavanca.
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INTERPRETANDO A CAPA
“Quero trazer
paz e alegria
com a minha arte!”
Lucas Ksenhuk
/LucasKsenhuk
@lucasksenhuk
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REALIZAÇÃO
APOIO
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