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Doutor em Ciências Ambientais (UNESC), Universidade do extremo Sul catarinense, mrguadagnin@hotmail.com, 48 99964-0638
Mestrando em Antropologia Social, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), alexmncr@gmail.com, 51 989226565
Doutoranda em Educação Ambiental (PPGEA/FURG), Universidade Federal do Rio Grande (FURG), camilla.rostas@gmail.com, 53 981141987
Doutor em Ciências Sociais (Unisinos), Professor do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS - Campus Rio Grande), cristiano.oliveira@riogrande.ifrs.edu.br, 51
999131629
RESUMO
Para refletir sobre as políticas de gestão integrada de resíduos é importante concebê-las como
conglomerados entre conjuntos heterogêneos de elementos que passam a compartilhar
referências comuns. Esse compartilhamento é que pode integrar distintos âmbitos sociais,
ambientais e econômicos voltados à inclusão de catadoras/es e à minimização de impactos
ambientais. Certos modelos gerenciais e organizativos não contribuem para a integração entre as
dimensões sociais, ambientais e econômicas da reciclagem. Isso ocorre pois, catadoras/es, que
representam uma cultura social da reciclagem, pela ressignificação dos resíduos recicláveis,
permanecem excluídos pelas novas rotas tecnológicas de gerenciamento dos resíduos, ou são
incluídos de modo perverso em modalidades de organização que os individualizam como a
uberização da coleta seletiva. A individualização diminui o protagonismo da categoria, o modelo
privatista de gerenciamento de resíduos usa o discurso ambiental que mantém o o método de
extração de recursos naturais com a inclusão perversa, apagando o papel desempenhado por
catadoras/es na cadeia da reciclagem. A participação de catadoras/es na implementação de
políticas públicas perpassa o olhar para a antonímia inclusão/exclusão e pelo resgate de
momentos cruciais da organização de lutas coletivas na conquista da inclusão social efetiva com
minimização de injustiças ambientais. A metodologia consiste em autoetnografia e estudo
documental.
Conjuntos heterogêneos de elementos
Âmbitos voltados à inclusão de catadoras/es e à
minimização de impactos ambientais
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2023/07/16/plano-de-transicao-ecologica-do-governo-tera-seis-eixos.ghtml
Cultura social da reciclagem
https://sul21.com.br/caminhos-do-lixoz_areazero/2020/02/caminhos-do-lixo-em-porto-alegre-quais-sao-os-tipos-de-descarte-quem-opera-a-coleta-e-a-que-custo/
https://cruzaltaonline.com.br/portal/2023/01/16/calendario-ambiental-2023-janeiro-e-o-mes-da-sustentabilidade-dedicado-a-coleta-seletiva-solidaria-no-municipio/
Calendário ambiental 2023: Janeiro é o mês da sustentabilidade A Coleta Seletiva Mecanizada funciona como um projeto
piloto em algumas regiões centrais de Porto Alegre. Foto: Ivo
dedicado a coleta seletiva solidária no município Gonçalves/PMPA
A cultura social da reciclagem é a ligação entre os geradores, na qual é mediada pelos resíduos. A partir deste elo,
primeiramente são geradas a solidariedade e a empatia. Os geradores recebem as(os) catadoras(es), estes geram satisfação
e alegria àqueles. Desse modo, se colocam (imaginam) como é dura a vida de uma(m) catadora(r). A(o) catadora(r), por sua
vez, ressignifica a coleta de resíduos, deslocando-os para algo útil, gerador de renda e postos de trabalho, e ainda contribui
com a proteção da natureza. Essa relação surge então como uma ligação direta entre os catadores. Trabalho completamente
diferente do que vem a ser a coleta seletiva mecanizada realizada pela prefeitura nos dias atuais, sem ligação entre o gerador
de resíduos e o gari coletor (CARDOSO, p. 158. 2021a)
Cultura empresarial da reciclagem
Concebe os resíduos recicláveis como
mercadoria e se apropria dele visando a
acumulação de lucros, que podem ser
provenientes da sua comercialização
enquanto matéria-prima, ou
simplesmente da sua destinação final
como “lixo” a ser aterrado ou incinerado.
Institui o Certificado de
implementação Crédito de Reciclagem
de sistema de de Logística Reversa, o
Projeto Interministerial Permissão para a
contratação de logística Certificado de
Lixo e Cidadania:
Cooperativas e reversa de Estruturação e
Combate à Fome Acordo setorial para
Associações de Catadores produtos Reciclagem de
Associado à Inclusão implantação do
eletroeletrônico Embalagens em Geral e
de Catadores e à sistema de logística
Lei 11445 em seu art. 57 s e seus o Certificado de Crédito
Erradicação de Lixões reversa de embalagens
que modifica o inciso componentes de Massa Futura,
em geral
XXVII do art. 24 da Lei de uso
Decreto 11/2003 8666/1993 25/11/2015 Decreto 10.240
doméstico. Decreto 11.043
2002 2003 2006 2007 2010 2015 2017 2020 2022 2023
Decreto 11.044
implementação
Permissão para a de sistema de
contratação de Institui o Certificado de
logística Crédito de Reciclagem de
Cooperativas e
reversa de Logística Reversa, o
Associações de
Catadores produtos Certificado de Estruturação
Acordo setorial para eletroeletrônico e Reciclagem de
Lei 11445 em seu art. 57 implantação do s e seus Embalagens em Geral e o
que modifica o inciso sistema de logística componentes Certificado de Crédito de
XXVII do art. 24 da Lei reversa de embalagens de uso Massa Futura,
8666/1993 em geral doméstico.
Decreto 10.240 Decreto 11.043
alexmncr@gmail.com
camilla.rostas@gmail.com
cbenitesoliveira@gmail.com
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