GT 135: Utopias da Reciclagem - práticas de gestão de resíduos e circularidade
Plataformização da coleta seletiva e reciclagem:
novas configurações de inclusão perversa
ALEXANDRO CARDOSO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS)
MARIO RICARDO GUADAGNIN - UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE (PPGCA/UNESC) CAMILLA HELENA GUIMARÃES DA SILVA ROSTAS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE (PPGEA/FURG) CRISTIANO BENITES OLIVEIRA - INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE (IFSUL - CAMPUS PELOTAS) 1 Introdução
Aspectos históricos, aportes legais e gênese de novos
SUMÁRIO 2 atores na cadeia de reciclagem 3 Linha do tempo dos marcos legais sobre logística reversa e catadoras/es 4 A plataformização da coleta seletiva ou a monetização dos resíduos
5 (Des)valorização e (In)visibilidade
6 Considerações finais: pensando em utopias de economia
circular solidária introdução Anterior à vigência da Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS (BRASIL, Lei 12305/2010), o quadro de gerenciamento de resíduos no Brasil era tomado por um modelo linear que objetivava a limpeza urbana e o aterramento sanitário de resíduos.
Este cenário, dominado por grandes empreiteiras prestadoras de
serviços públicos de asseio urbano, viam nos resíduos um problema sanitário e ecológico. intro A PNRS estabeleceu importantes
dução referências de ambientalização e
inclusão social.
Contudo, os resíduos viraram uma nova oportunidade de negócios para empresas
prestadoras de serviços ambientais com a adoção de TICS, Tecnologias de Informação e Conhecimento por meio de aplicativos (APPs). Houve a ampliação de empresas denominadas startups, o uso de sítios virtuais, a plataformização da coleta seletiva, a logística reversa, os créditos de reciclagem, subalternizando as/os catadoras/es, controlando as informações, tomando as decisões, fechando e ampliando negócios, tendo as/os catadoras/es apenas como mão de obra subalterna no serviço de coleta e triagem, o que denominamos inclusão perversa. Aspectos históricos, aportes legais e gênese de novos atores na cadeia de reciclagem “[...] as práticas de recolher e dar destino ao lixo [resíduo] e aos dejetos têm lugar de destaque em uma reflexão sobre os esforços civilizatórios da humanidade.” (Eigenheer, 2009, p. 16) Grande parte dessas práticas ainda hoje reproduzidas são herança das teorias higienistas, forjadas no século XIX para o contexto Europeu. (Ibid.)
“Guia Pedagógico do Lixo” da Secretaria [Estadual] de Meio Ambiente de
São Paulo, onde se considera que “[...] valor que diferentes pessoas atribuem ao que sobra, ao que se joga fora, ao que é sujo, inútil, velho, e que julgam não ter mais qualquer valor.” (PENTEADO, 2011, p. 22) Aspectos históricos, aportes legais e gênese de novos atores na cadeia de reciclagem As/os catadoras/es de materiais recicláveis têm um olhar que ressignifica os resíduos, para elas/es, os resíduos são bons, geradores de renda e promotores de cidadania (BRASIL. 2010), os deslocando completamente daquilo que é um grande mal ambiental e econômico, para um bem econômico, social e ambiental, aquilo que sustenta suas vidas e famílias, aquilo que lhe reinsere na sociedade enquanto trabalhadora/r, transformando o feio em belo, o sujo em limpo, o desperdício em geração de renda e sustento de suas famílias e tudo mais que garante sua subsistência. (CARDOSO, 2022, p 104) Aspectos históricos, aportes legais e gênese de novos atores na cadeia de reciclagem
Houve no período 2010 – 2022 uma ampliação de
empreendimentos atuantes na cadeia da reciclagem, executores e operadores empresariais de logística reversa, startups de valorização de resíduos sólidos recicláveis e plataformas digitais especializadas em soluções para viabilizar a comercialização de recicláveis pós-consumo. Essa ampliação no mercado brasileiro ocorreu ao se combinar iniciativas que fazem a economia circular e a logística reversa com a adoção de mecanismos de métrica de desempenho e rastreabilidade de resíduos. (GUADAGNIN, 2022) Linha do tempo dos marcos legais sobre logística reversa e catadoras/es Linha do tempo dos marcos legais sobre logística reversa e catadoras/es
Esses novos empreendimentos não promovem a
não-geração e minimização da produção de resíduos, pois quanto mais resíduos no mercado, mais recursos financeiros podem ser captados por meio de créditos de reciclagem, fazendo com que a geração desenfreada desvalorize esses materiais para as/os catadoras/as. Linha do tempo dos marcos legais sobre logística reversa e catadoras/es
Outro ponto crítico se refere à mercantilização das demandas
produtivas das/os catadoras/es, que deixam de ser tratadas como direitos de uma cidadania produtiva e solidária a serem garantidas pelos Poderes Públicos, e passam a ser oferecidas como mercadorias de compensação por geração de resíduos em ambientes de negócios altamente elitizados e competitivos. A plataformização da coleta seletiva ou a monetização dos resíduos
A junção de recursos digitais e empreendedorismo na cadeia de
reciclagem exemplifica o “capitalismo de plataforma” (LAVAL, 2019) e desenvolve um novo formato de valorização de resíduos recicláveis com a “reciclagem de plataforma” (GUADAGNIN, 2022), pois não se desenvolve a/o catadora/r na ponta, mas este desenvolvimento é utilizado como base de seus serviços financeiros e tecnológicos. A plataformização da coleta seletiva ou a monetização dos resíduos
A introdução de tecnologia de base de dados com a criação de selos de
identificação e rastreabilidade volta-se ao atendimento da necessidade “dos fabricantes, os importadores, os distribuidores, os comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos” (BRASIL, 2010; BRASIL 2022a) serem responsabilizados pelo ciclo de vida dos produtos, e desta forma cumprir e implementar uma política nacional de logística reversa que valoriza a categoria, cumprindo a PNRS que aponta como protetor recebedor - neste caso, as/os catadoras/es - e poluidor pagador - as empresas privadas produtoras e comercializadoras de embalagens em geral. A plataformização da coleta seletiva ou a monetização dos resíduos
A uberização da coleta seletiva configura a prestação de serviços
de coleta de materiais recicláveis por catadoras e catadores de forma individual e competitiva, por meio de aplicativos de plataformas digitais que intermediam a recolha com geradores de resíduos sólidos (CARDOSO, 2020). A plataformização da coleta seletiva ou a monetização dos resíduos
O processo de transformação das/os catadoras/es em
“autoempreendedoras/es” hiperexplorados com a pseudoliberdade de trabalhar à vontade, faz com que a uberização da catação ou da coleta seletiva (CARDOSO, 2020) venha atrelada à combinação entre a cultura empreendedora e os dispositivos digitais que cria uma nova faceta do capitalismo (SRNICEK, 2014, SCHINESTSCK, 2020). (Des)valorização e (In)visibilidade
Ao dialogar sobre as práticas e os problemas identificados pelos
autores, tais como: uberização, (in)visibilidade, exclusão e inclusão perversa e as interfaces com a reciclagem popular e a economia circular descrevem-se novos mecanismos de apropriação do trabalho e despossessão das mercadorias, enquanto bens comuns recicláveis das/os catadoras/es. (Des)valorização e (In)visibilidade
Estas iniciativas e soluções tecnológicas promovem a adoção da
logística reversa com mecanismos de métrica de desempenho, e rastreabilidade de resíduos com a entrada em vigor do manifesto de transporte de resíduos (MTR). Entende-se por rastreabilidade dos resíduos sólidos recicláveis como a capacidade de se traçar toda a história, localização, quantidade e tipo de resíduo, desde o gerador até a destinação ou disposição final ambientalmente adequada. Considerações finais: pensando em utopias de economia circular solidária
Por fim, para pensar uma economia que seja
circular, solidária e inclusiva, alguns requisitos são necessários: o reconhecimento do protagonismo das catadoras e catadores, melhores condições de trabalho (infraestrutura), remuneração pela prestação de serviços ambientais prestados e educação ambiental crítica para redução da geração, consumo responsável e separação na fonte geradora. Considerações finais: pensando em utopias de economia circular solidária
As prefeituras precisam remunerar as/os catadoras/es pagando pela
prestação de serviços de educação ambiental, coleta e triagem de resíduos, com o Estado garantindo o custeio e a manutenção dos serviços ambientais prestados, prescindindo dos preços voláteis das commodities de recicláveis, cuja baixa generalizada pode colocar em crise processos de recuperação e reciclagem de resíduos pautados pela inclusão social. Considerações finais: pensando em utopias de economia circular solidária
O trabalho da catação e destinação de materiais para a reciclagem
pode economizar recursos naturais, gerar riquezas econômicas e promover direitos sociais, desde que haja uma verticalização popular e solidária na cadeia produtiva da reciclagem, com a constituição de esferas públicas que discutam e regulem políticas de resíduos com inclusão social, planejando ações para internalizar os custos referentes à recuperação e reciclo de resíduos. Considerações finais: pensando em utopias de economia circular solidária
Assim, o Estado por meio de recursos públicos e fundos específicos,
destinados a essa finalidade, deve financiar mecanismos de reciclagem popular e inclusiva, para custear e manter unidades de triagem, máquinas, equipamentos e tecnologias para que a categoria avance na cadeia produtiva, deixando se ser explorada, redistribuindo conhecimentos e riquezas. ABÍLIO, L. C.; AMORIM, H.; GROHMANN, R. Uberização e plataformização do trabalho no Brasil: conceitos, processos e formas. Sociologias, Porto Alegre, ano 23, n. 57, mai-ago REFERÊNCIAS 2021, p. 26-56. Disponível em https://www.scielo.br/j/soc/a/XDh9FZw9Bcy5GkYGzngPxwB/?format=pdf&lang=pt ANTUNES, Ricardo; FILGUEIRAS, Vitor. Plataformas digitais, Uberização do trabalho e regulação no Capitalismo contemporâneo. Contracampo, Niterói, v. 39, n. 1, p. 27-43, abr./jul. 2020. ASSAD, L. Apresentação - lixo: uma ressignificação necessária. Cienc. Cult., São Paulo , v. 68, n. 4, p. 22-24, Dec. 2016 . 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