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IP-ESE Jean Piaget

Campus Universitário de Almada


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Frequência de Atelier e Didáctica da Matemática
1. Não há homens mais inteligentes do que aqueles que são capazes de inventar jogos.
É aı́ que oseu espı́rito se manifesta mais livremente. Seria desejável que existisse um
curso inteiro de jogos tratados matematicamente. (Leibniz, 1715)

2. ... poderemos afirmar que, actualmente, não é suficiente que os alunos adquiram
uma série de conhecimentos matemáticos, mas é importante também que tenham
consciência sobre essas aquisições. (...) Trata-se, assim, de conferir significado a
uma das finalidades da matemática no ensino obrigatório. (Alsina, 2004, p.4)

3. Se levássemos Piaget a sério, a aula não seria “heliocêntrica” (o Sol sendo, evidente-
mente, o professor omnisciente e organizador de tudo), mas centrada nas crianças e
para as crianças: trabalho de grupo, colaboração e não competição, ritmos individ-
uais respeitados. Quem é que decretou que as crianças de 7-8 anos são capazes de
aprender a tabuada da multiplicação e as de 9-10 anos de compreender as fracções?
E com que direito inculcamos a ideia “sou estúpido” a milhares de crianças pelo facto
de não serem capazes de responder às exigências de um programa que corresponde-
ria em diversos pontos a crianças com pelo menos mais 2 anos? (Henriques, 1996,
p. 12)

4. O triângulo didático em que estudantes, professores e conteúdo, formam os vértices


(ou nós) de um triângulo é o triunvirato clássico usado para conceituar ensino e
aprendizagem nas aulas de matemática. Mesmo que essa representação possa parecer
canônica de certo ponto e ”simplificar”a complexidade do que ocorre dentro da sala
durante uma aula de matemática, ele serve como ponto de partida para teorizar a
dinâmica do ensino-aprendizagem, bem como situar e contextualizar cada um dos
elementos em relação aos outros. (Goodchild & Sriraman, 201,2 p.1)

5. A matemática pode ser difı́cil, e para aqueles com altos nı́veis de ansiedade matemática
(AM), esta é associada a tensão, apreensão e medo. Mas o que subjaz a sentimentos
de medo causados pela ansiedade matemática? São os sentimentos AM epifenô-
menos meramente psicológicos? ou é a ansiedade baseada na simulação de uma
sensação visceral concreta - como a dor - sobre a qual têm todo direito de se sentir
ansiosos? Em vários estudos mostra-se que, ao antecipar uma tarefa matemática, a
AM é mais elevada, aumentando a ansiedade em regiões associadas com a detecção
de ameaças viscerais, e muitas vezes a experiência da dor em si. Curiosamente, essa
relação não foi vista durante o desempenho na tarefa matemática, sugerindo que
não é que a matemática em si que dói, mas sim, a antecipação da tarefa matemática
que é dolorosa. (Borovik, 2012)

6. Um matemático é um homem cego, numa sala às escuras, à procura de um gato


preto, que não se encontra lá. (Charles Darwin)

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A frequência tem a duração de 2 módulos e pode ser realizada com todo o material de apoio/consulta
que julgue necessário. Das questões seguintes escolha duas e desenvolva-as numa única folha de teste.
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