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Polímeros termoplásticos,

termofixos e elastômeros
Ministrante: Odair José Morassi
Químico Industrial com especialização nas áreas de materiais sintéticos e
Garantia da Qualidade de matérias-primas e processos industriais
ojmorassi@hotmail.com

São Paulo - 09 e 10 de agosto de 2013


Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i
n
i 1ª Parte – Polímeros Termoplásticos e Termofixos
c
u
r
s
o
s

2
0
1 Odair José Morassi
3 Químico Industrial
Agosto de 2013

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp


Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Polímero
M
i A palavra polímero é originada do grego, cujo significado é ’’muitas partes’’
n (poli: muitas, mero: partes). Esta denominação foi dada às grandes
moléculas formadas por unidades químicas simples repetitivas. As
i
unidades simples foram definidas como monômeros.
c
u Polimerização
r
s O conjunto de reações através das quais os monômeros reagem entre si,
o formando uma macromolécula polimérica, é chamada polimerização. O
s rendimento, a velocidade de reação e os seus mecanismos dependem de
‐ vários fatores sendo os principais a temperatura, pressão e tempo.
2
0 Exemplo mais comum são os Polissacarídeos.
1
3
Açúcar Amido Celulose

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Características e ensaios de laboratório

M
i
n
i
c Sacarose
u
r
s
o
s

2
Amido
0
1
Celulose
3

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Características e ensaios de laboratório

M
i
n Peso molecular
i Polímero (Mn)
c
u Polietileno de Baixa densidade - LDPE 20000 - 40000
r Polietileno de alta densidade – HDPE 20000 – 60000
s
Polipropileno – PP 30000 – 50000
o
s Poliestireno – PS 50000 – 200000
‐ Policloreto de vinila - PVC 40000 – 80000
2
0 Poliamida 66 – PA 66 10000 – 40000
1
3

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Características e ensaios de laboratório

M CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS


i
n Os polímeros classificam-se sob vários aspectos:
i
c • Origem (natural ou sintético);
u
r • Reação de preparação (poliadição, policondensação);
s
o • Estrutura química (linear, ramificado, reticulado);
s
• Características de fusibilidade (termoplástico, termofixo);

2 • Heterogeneidade da cadeia (homopolímero e copolímero);
0
1 • Comportamento mecânico (plásticos, elastômeros e fibras).
3

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HISTÓRICO DOS POLÍMEROS
1828: Wolher (Alemanha) – sintetiza a uréia
M
1838: Regnault (França) – Pesquisa do PVC com o auxílio da luz do sol
i
1835 – 1900: desenvolvimento de derivados de celulose
n
1839: Goodyear (USA) – descobre a vulcanização.
i
Símon, farmacêutico alemão observou que o estireno solidificava
c
quando exposto a luz do sol.
u
1879: Primeiros polímeros de Polietileno de baixo peso molecular.
r 1898: Einhorn & Bischoff - descobrem casualmente o Policarbonato
s produzido somente em 1950
o 1907: Baekeland (USA) – sintetiza as resinas de fenol-formaldeído
s (Baquelite®)
‐ 1910: Primeira fabrica de rayon nos EUA
2 1912: Polimerização do cloreto de vinila com luz solar, por Ostromislensky
0 1920 – 1950: desenvolvimento da maioria dos plásticos, motivado
1 principalmente pelas guerras
3 1924: Fibras de acetato de celulose.
1928: Descoberta da primeira Poliamida por Carothers.
1938: Nylon® - Poliamida - Meias / Teflon®
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Início da aplicação dos polímeros


M
i Fibras Rayon
Nylon® – meias / Rayon - seda / paraquedas
n Tergal® – PET
i Acrílica – PAM
c
Tintas Resinas Alquídicas
u Óleos + secantes / óleo + Breu (Copal)
r Melamínicas – Secagem a quente
s Plásticos PMMA - “Plexiglass®” / vidros aviões
o Baquelite – materiais elétricos isolantes
s PE – Embalagens plásticas
‐ Aglomerantes Resinas fenólicas – Aglomerante
2 de areia para fundição
0 Aglomerante para abrasivo lixas /
1 Rebolos
Impregnante laminados papel/Lonas
3 Fórmica®
Celeron®

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Classificação dos polímeros quanto à origem


M
i Naturais
n
i Os polímeros originados da natureza, como celulose,
c amido, proteínas do leite, lignina, são classificados como
u polímeros naturais.
r
Sintéticos
s
o Os polímeros sintéticos são obtidos através de reações
s (polimerizações) de moléculas simples (monômeros)
‐ fabricados comercialmente. Como exemplos destes
2 polímeros temos o polipropileno, polietileno, poliestireno,
0 as resinas epóxi, fenólicas e outras.
1
3

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Classificação dos polímeros quanto à composição


M
i Quando o polímero é formado por um único tipo de monômero, é
n chamado de Homopolímero.
i
c
Quando é formado por dois ou mais monômeros, é chamado de
u Copolímero.
r
s
o Classificação dos polímeros quanto ao comportamento
s
‐ Termofixos (termorrígidos)
2 Geralmente são líquidos e que após reação tornam-se infusíveis.
0
1
3 Termoplásticos
Fundem-se e solidificam várias vezes.

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Termoplásticos
M
PET – Poliéster saturado – Embalagens, carpetes, monofilamento etc.
i
PVC – Policloreto de Viníla – Tubos, Isolação de cabos elétricos, filmes de
n
revestimento
i
PE – Polietileno – Filmes para Embalagens, artigos domésticos.
c
PP – Polipropileno – Filmes para Embalagens, artigos domésticos, indústria
u automobilística.
r ABS – Acrilo Butadieno Estireno-eletrodomésticos, indústria automobilística
s PMMA – Polimetil metacrilato ou Acrílico – Polímero cristalino usado em
o várias aplicações
s PC – Policarbonato – Vidros blindados, Faróis de automóveis, indústria
‐ aeronáutica.
2 PA – Poliamidas – “Nylon” – Plástico de engenharia – Alta resistência
0 mecânica e a temperatura.
1 POM – Poliacetal – “Delrin” – Plástico de engenharia – características
3 lubrificantes
PTFE – Politetrafluoretileno – “Teflon” – Baixas características mecânicas,
elevada resistência térmica e características lubrificantes.
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M Termofixos
i
n
Poliéster Insaturado – Plástico reforçado com fibra de vidro
i
c Epóxi – Plástico reforçado com fibra de vidro
u
r Fenólicas – Adesivos para abrasivos e rebolos, resinas para
s
o fundição, espumas isolante antichama, Bakelite®.
s
‐ Melamínicas – Laminados decorativos, Tintas de alta resistência.
2
Poliuretanos – Espuma isolante, revestimentos anticorrosivos.
0
1 Poli-isocianurato – Espumas isolantes
3

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FAMÍLIAS DE POLÍMEROS
M
i POLIOLEFINAS
n
i PE – Polietileno
c
u
r
s
o
s

2 LDPE – Polietileno Baixa Densidade
0 MDPE – Polietileno Média Densidade
HDPE – Polietileno Alta Densidade
1
HMWPE – Polietileno Alto Peso Molecular
3 EVA – Etileno Vinil Acetato

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O polietileno é um termoplástico de aspecto


M ceroso, translúcido, mas transparente sob a
i forma de filmes. Possui densidade menor que a
n da água e funde a uma temperatura de 80 a
i 130ºC. Apresenta boa resistência química,
c tenacidade e moderada resistência à tração.
u As maiores aplicações são na forma de filmes e
embalagens para as indústrias alimentícia e de
r
limpeza.
s
o Propriedades LDPE MDPE HDPE
s Densidade (g/cm³) 0,91 – 0,925 0,926 – 0,94 0,941 – 0,965
‐ Resistência aTração (psi) 600 – 2300 1200 – 3500 3100 – 5500
2 Alongamento (%) 90,0 – 800,0 50,0 – 600,0 20,0 – 1000,0
0
Resistência Impacto Izod (ft.lb/in) Não Quebra 0,5 – 16,0 0,5 – 20,0
1
Dureza Shore D 40 – 46 50 – 60 60 – 70
3
Pto. Amolecimento Vicat (°C) 80 - 100 98 - 120 110 - 125

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Os polietilenos são resistentes à maioria


M dos produtos químicos, com exceção
i dos ácidos fortemente oxidantes,
n halogênios livres e certas cetonas.
i
c É um dos termoplásticos mais
u consumidos, devido às várias
vantagens:
r
•Baixo custo,
s •Boa processabilidade,
o •Boas propriedades elétricas,
s •Resistência química

2 Entretanto, esse polímero apresenta
0 algumas desvantagens:
•Baixo ponto de amolecimento,
1
•Baixa resistência à tração,
3 •Alta permeabilidade a gases,
•Baixa resistência ao risco e a
oxidação.
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M PP – Polipropileno
i H2C CH
n CH2 CH

i CH3 CH3 n
c Propileno Polipropileno

u EPM – Propileno Etileno


r EPDM – Propileno Etileno dicloropentadieno
s H H H H H H

o C C C C C C
s Isotática H CH 3 H CH3 H CH3

2 H H H CH3 H H

0
C C C C C C
Sindiotática
1
H CH3 H H H CH3

3 H H H CH3 H CH 3

C C C C C C

Atática H CH3 H H H H

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Características e ensaios de laboratório

O polipropileno apresenta baixa


M resistência ao impacto, principalmente
i à baixa temperatura. A melhoria desta
n característica é obtida com um tipo de
i maior peso molecular, ou com o recurso
c mais utilizado que é a introdução de
u uma fase elastomérica, através de
r copolimerização ou por produção de
s blendas (misturas).
o Possui excelente resistência ao stress
s cracking, característica importante no
‐ caso de embalagens de produtos de
limpeza.
2
0 O PP apresenta baixa permeabilidade a
1 gases em geral, sendo pouquíssimo
3 permeável a vapores d’água, o que o
torna especialmente indicado na forma
de filmes para embalagens alimentícias.
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Polipropileno Copolímero / Homopolímero


M
i A estrutura molecular desse tipo de copolímero é composta de fases distintas,
com polipropileno homopolímero, elastômero etileno propileno e polietileno.
n
Outro tipo de elastômero é o poliisobutileno. Em suma, encontram-se no
i
mercado tipos de PP com maior resistência ao impacto, boa tenacidade a baixas
c temperaturas, com as consequentes diminuições na resistência à tração, na
u rigidez e na resistência térmica.
r Dependendo da concentração de elastômero, pode-se obter polipropileno de
s médio e alto impacto, sendo que o polipropileno de alto impacto apresenta boa
o tenacidade, até a temperatura de -18ºC.
s
‐ Ensaio Copolímero Homopolímero
2 Indice de fluidez (g/10’) 0,8 0,8
0 Densidade (g/m³) 0,897 0,903
1 Resistencia ao Impacto Izod 373,6 133,0
3 (J/m²)
Modulo de Flexão (Psi) 170.000 245.000
Dureza Rokwell – Escala R 76 95
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Características e ensaios de laboratório

APLICAÇÕES
M Por extrusão, o PP pode ser transformado em fibras, filmes, chapas, tubos e
i cabos.
n As fibras são de grande importância na fabricação de cordas, pois apresentam
i baixa densidade, alta tenacidade, boa resistência à abrasão e alta resistência à
c tração.
u Por injeção e sopro são produzidas embalagens diversas e reservatórios.
r Na moldagem por injeção, são produzidos utilidades domésticas, mobiliários,
s brinquedos e artigos para a indústria automobilística, tais como carcaça de
o faróis, caixas de bateria, dobradiças, pedais de acelerador etc.
s Devido a sua excelente resistência à fadiga por flexão, a técnica de dobradiças é
‐ muito aplicada nas tampas de embalagens.
2 Além das aplicações citadas, o PP é muito empregado em artigos hospitalares,
0 por apresentar baixo peso específico e resistência à esterilização em autoclaves.
1 EPM – Propileno Etileno
Outros polímeros derivados do propileno: EPDM – Propileno Etileno dicloropentadieno
3
PB – Polibutileno
PIB – Poliisobutileno

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M ESTIRÊNICOS
i
n POLIESTIRENO
i
c
u
r
s
o
s
‐ TIPOS DE POLIESTIRENO
2
O poliestireno é encontrado no mercado em vários
0 tipos de formulações e é aplicado em diversas áreas.
1
3 Poliestireno Standard, Cristal ou Comum
Poliestireno Resistente ao Calor
Poliestireno Resistente ao Impacto

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M Propriedades Gerais
i
O poliestireno é um termoplástico rígido, duro e transparente. Devido a seu
n
baixo custo, boa moldabilidade, baixa absorção de umidade, boa
i estabilidade dimensional, boas propriedades de isolação elétrica, fácil
c pigmentação e boa resistência química. É muito usado como material para
u moldagem, por injeção e Vacum formagem, principalmente em descartáveis.
r
As propriedades dos poliestirenos modificados dependem, principalmente,
s
da quantidade de elastômero incorporada, porém, de uma maneira geral,
o pode-se afirmar que as características básicas desses materiais são:
s

2
0
1
3

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M Propriedades Gerais
i (...) as características básicas desses materiais são:
n
i • O PSAI possui resistência ao impacto, superior à do PS comum;
c • A resistência à tração e o módulo de elasticidade são menores que no
u PS comum, e o alongamento pode aumentar de 10 - 40%;
r • Devido ao aumento no alongamento, o material melhora sua tendência
s à quebra, embora a área que sofre algum esforço por tensão torna-se
o branca;
s • O PSAI não é cristal ;
‐ • A absorção de umidade aumenta em 2 a 3 vezes;
2 • O material não é estável dimensionalmente, como o cristal;
0 • A resistência térmica diminui (HDT / VICAT)
1
• O PS não possui boa resistência às intempéries e a ação desta é mais
3
acentuada no PSAI.

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M Os poliestirenos são muito consumidos, devido às seguintes características:


i
n • Estabilidade dimensional;
i • Baixo peso específico;
c • Excelentes propriedades elétricas;
u • Alto índice de refração;
• Baixo custo.
r
s Outros polímeros com base no Estireno:
o
s PSHI / PSAI – Poliestireno Alto Impacto
‐ SAN – Estireno Acrilonitrila
2 ASA – Estireno Acrilonitrila
0 ABS – Acrilonitrila Butadieno Estireno
1
3

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M
POLIESTIRENO EXPANDIDO – XPS
i
n Os principais processos de obtenção do poliestireno
expandido são:
i
c Polimerização em massa do estireno, com
u azodi-isobutironitrila como iniciador.
r Esse iniciador libera nitrogênio, quando
s decomposto, então a expansão e a
o polimerização ocorrem simultaneamente. Esse
foi o primeiro método e perdeu o seu interesse
s
comercial.

2 Processo Basf - O poliestireno é misturado
com um hidrocarboneto de baixo ponto de
0
ebulição (pentano ou isopentano), sendo
1 polimerizado. O produto é então cortado na
3 forma desejada.
(Continua)

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(Continuação)
M
i POLIESTIRENO EXPANDIDO – XPS
n Os principais processos de obtenção do poliestireno
i expandido são:
c Processo Dow - O poliestireno é misturado
u com um hidrocarboneto clorado, de baixo
r ponto de ebulição e extrudado. O solvente
s volatiliza em meio ao material pastoso,
o expandindo o mesmo.
s Processo Pérola - Esse processo é o mais
‐ importante de todos. O estireno é
2 polimerizado em suspensão, o agente de
0 expansão usado é uma fração do petróleo tal
como o n-pentano, que pode ser incorporado
1
antes da polimerização ou usado para
3 impregnar as pérolas sob aquecimento e
pressão, em uma operação de polimerização,
no local da aplicação.
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M POLÍMEROS VINÍLICOS
i PVC – Policloreto de Vinila
n
i
CH2 CH
c nH2C CH

u Cl Cl n
r Cloreto de vinila Policloreto de vinila
s
o Os átomos de cloro estão arranjados espacial
s e irregularmente ao longo do esqueleto da
‐ cadeia carbônica. Essa estrutura “atática” dá
2 ao PVC um caráter eminentemente amorfo.
0
1 • Polimerização em emulsão;
3 • Polimerização em suspensão;
• Polimerização em massa;
• Polimerização em solução.
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Características e ensaios de laboratório

M Propriedades
i Devido à grande diversidade de
n formulações, não se pode generalizar as
i propriedades do PVC. As propriedades
c mecânicas são amplamente modificadas
u pelo teor de plastificante adicionado,
como mostra a tabela.
r
s
o PVC PVC PVC
s Rígido Copolímero Flexível
‐ Densidade (g/m³) 1,4 1,35 1,31
2 Repetência a Tração (MPa) 58 48 19
0
1 Alongamento a ruptura (%) 5 5 300

3 Ponto de amolecimento (°C) 80 70 Flexível a baixa


temperatura

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Características e ensaios de laboratório

APLICAÇÕES
M
i O PVC é um polímero extremamente versátil e tem aplicações bastante
n diversas. É usado na construção civil em tubulações, revestimentos e
i esquadrias, e em brinquedos.
c
O PVC flexível é muito utilizado em aplicações de isolamento elétrico no
u revestimento de cabos, em filmes para substituir couro, em mangueiras e em
r filmes para embalagens de alimentos como substituto aos elastômeros
s vulcanizados, porém com menor resistência mecânica e térmica.
o
s O PVC rígido é muito utilizado na indústria química, devido à sua elevada
resistência a produtos corrosivos. Também é amplamente utilizado na

construção civil, por ser muito resistente às intempéries e por ter boa
2 resistência a chamas. É usado em tubulações, esquadrias e revestimentos.
0
1 O PVC também é usado na produção de embalagens para frutas, vegetais,
3 óleos, sucos de frutas, detergentes, produtos cosméticos, brinquedos etc.

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Características e ensaios de laboratório

M
i ACRÍLICOS
n
i
PMMA – Poli metil metacrilato
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Características e ensaios de laboratório

POLIMERIZAÇÃO DO MONÔMERO
M
i O metilmetacrilato pode ser facilmente polimerizado pelas técnicas de
n polimerização em massa, solução, suspensão e emulsão.
i
Polimerização em massa
c
u Essa técnica de polimerização é a mais empregada na fabricação de
r chapas acrílicas, pelo chamado processo casting.
s
o Polimerização em suspensão
s
‐ Em um processo típico, uma parte de monômero – metilmetacrilato - é
mantido sob agitação em água com 0,2% de peróxido de benzoíla, como
2
catalisador.
0
O produto final se apresenta na forma de pequenas pérolas, que são
1
peneiradas, lavadas e secas. Em seguida, podem ser granuladas e
3 transformadas pelas técnicas convencionais, aplicadas na moldagem de
termoplásticos.

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Características e ensaios de laboratório

Polimerização em solução
M
i Este processo de polimerização se dá com monômero dissolvido em um
solvente orgânico adequado. Sua maior aplicação é em adesivos e lacas
n
acrílicas.
i
Os solventes mais empregados na polimerização do metilmetacrilato são o
c tolueno, a acetona e o acetato de etila.
u
r Polimerização em emulsão
s
o A polimerização é feita com uma solução de água, emulsificador e um
s catalisador solúvel em água. Em seguida, faz-se a dispersão do monômero,
‐ com agitação e temperatura constantes.
2 Os catalisadores solúveis em água, mais utilizados nesta reação, são o
0 peróxido de hidrogênio (água oxigenada), o persulfato de amônio ou o
1 persulfato de potássio. Os emulsificantes podem ser do tipo aniônico ou não
iônico, sendo este o preferido, por sua maior estabilidade.
3
As emulsões acrílicas assim preparadas são usadas para revestimento de
couro e tecidos, e na fabricação de tintas a base de água – tinta de parede.
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Características e ensaios de laboratório

M
i RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA E PROPRIEDADES
n
i
c O PMMA é um polímero amorfo e transparente, pois os grupos metila
u e éster, distribuídos aleatoriamente ao longo da cadeia molecular,
r impedem a sua cristalização.
s
o O PMMA é um material duro, rígido e transparente. Além disso, em
relação à maioria dos termoplásticos, apresenta excelente
s
resistência a intempéries. A resistência desse polímero ao impacto
‐ é inferior a muitos outros termoplásticos, tais como acetato de
2 celulose, ABS, policarbonato etc., porém é superior em relação ao
0 poliestireno cristal.
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M O PMMA apresenta uma série de vantagens:


i
n • É mais estável no envelhecimento e a
i amarelamento;
c • Absorve menos umidade;
u • É resistente à hidrólise alcalina.
r
s O PMMA não apresenta boa resistência a
abrasão, porém sua resistência é suficiente
o
para uso em letreiros luminosos, lanternas de
s automóveis e outras aplicações semelhantes.

2 Muitos materiais orgânicos, como por
0 exemplo os álcoois alifáticos, mesmo sendo
1 não-solventes, podem causar microfissuras
3 interligadas e até mesmo rachaduras.

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i Na tabela abaixo, as propriedades mecânicas do PMMA
n comparativamente a alguns termoplásticos transparentes:
i
c Propriedades PMMA Acetato de PS Cristal Polissulfona PC
u celulose

r Resistência a Tração 7000 a 2000 a 9000 5000 a 12000 10000 8.000 a 9.000
s (psi)
11000

o Alongamento (%) 2 a 10 6a7 1 a 2,5 50 a 100 100 a 300

s Resistência a Flexão
‐ (psi)
2 Resistência a Compressão 12000 a 2000 a 11000 a 13900 12500
18000 36000 16000
0 (psi)

1 Resistência ao Impacto 0,3 a 0,5 5,0 0,25 a 0,40 1,3 12,0 a 17,5
(ft.lb/in)
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M ABS - Acrilonitrila butadieno estireno


i
n O ABS é um copolímero obtido através da
i polimerização da acrilonitrila e do estireno na
c presença do polibutadieno. As proporções
u desta composição podem variar de:
r
s • 15% a 35% de acrilonitrila;
o • 40% a 60% de estireno;
s • 5% a 30% de butadieno.

O ABS é mais forte que o poliestireno cristal e
2 o estireno confere-lhe uma superfície brilhante
0 e impenetrável. O butadieno é um elastômero
1 que lhe confere flexibilidade, principalmente
3 em baixas temperaturas.

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Poliacrilonitrila (PAN)
M A PAN é um polímero obtido a
i partir da polimerização do
n acrilonitrila e suas fibras acrílicas
i são usadas especialmente como
fibra têxtil (geralmente em roupas
c
de inverno).
u
As fibras acrílicas contêm
r
aproximadamente 85% de
s acrilonitrila, os restantes 15%
o são constituídos por
s comonômeros adequados
‐ como o acetato de vinila,
2 ésteres acrílicos ou vinil
0 pirolidona.
1 Outra aplicação importante é na
3 produção de fibras de
carbono, como matéria-prima.

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M POLIAMIDAS
i
PA 6.6 – Poliamida 6.6
n
i (Hexametilenodiamina + Ácido Adípico)
c
u
r
s
o
s

2
0 A PA 6,6 é utilizada quando é exigida a alta resistência mecânica, grande rigidez e
1 boa estabilidade sob o calor. É usado para gaiolas de rolamento, como isolantes
3 elétricos, e muitas outras peças técnicas. É também utilizada como fibra em tapetes
e forrações, tecidos técnicos, cordonéis para pneus, correias transportadoras e
mangueiras.

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

PA 6 – Poliamida 6
M
i
n
i
c
u
A Poliamida 6 é obtida pela polimerização,
r após a quebra do anel de caprolactana, com
s aquecimento e atmosfera de nitrogênio.
o A Poliamida 6 é utilizada em peças técnicas,
s na indústria automotiva, principalmente em
‐ peças que trabalham sob o capô do motor.
2 É utilizado também como fio de cerdas de
escovas de dentes, suturas cirúrgicas e cordas
0 para instrumentos.
1
Outra aplicação importante é na fabricação de
3 cordas, filamentos e redes para a indústria da
pesca. Outra aplicação é como reforço de
solados de calçados.
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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M PA 6.10 – Poliamida 6.10


i
n A Poliamida 6.10 é produzida a partir da reação do Ácido Sebácico – extraído
i a partir da extração alcalina do óleo de mamona - com Hexametilenodiamina.
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M PA 11- Poliamida 11
i
n A Poliamida 11 é um bioplástico produzido a
i partir do óleo de mamona, sendo o ácido
ricinoleico – 18 carbonos - seu maior
c
constituinte (cerca de 90%).
u Ele é usado em aplicações de alto
r desempenho, tais como linhas de combustível
s automotivo, tubulação de freio, revestimento
anticupim de cabos elétricos, tubos flexíveis
o
para gás e umbilicais, calçados esportivos,
s componentes de dispositivos eletrônicos e
‐ cateteres.
2
0 Tanto a Poliamida 6.10 como a Poliamida 11
são classificados como polímeros
1 bioplásticos, porém não são
3 biodegradáveis.

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M PA 12 - Poliamida 12
i
n A Poliamida 12 é um polímero
i semi-cristalino, com características
muito semelhantes a Poliamida 11,
c
porém ligeiramente superiores. De
u todas as poliamidas é a que tem a
r mais baixa absorção de água. As
s aplicações incluem componentes
o de engenharia de precisão e
s componentes que necessitam de
‐ baixa resistência a temperatura.
2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Tabela comparativa de propriedades das Poliamidas


i
n
i Característica Unidade Poliamida Poliamida Poliamida Poliamida

c 6.6 6.10 6 11

u Peso
específico
g/cm³ 1,14 1,09 1,13 1,05

r Resistência a Kg/cm² 785 570 800 600


s tração
o Alongamento % 90 100 300 12
s Módulo de Kg/cm² 28500 18600 21400 12850
‐ elasticidade
2 Dureza Rockwell 118 111 118 101
0 R

1 Absorção de % 1,5 0,4 1,6 0,4


água
3
Ponto de fusão °C 265 220 215 185

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M PET – Polietilenotereftalato
i O Polietilenotereftalato é formado pela reação entre o ácido tereftálico e o etileno
glicol. Sua primeira aplicação foi como fibra têxtil (Tergal), revolucionaria na época,
n pois não amassava. As garrafas produzidas com este polímero só começaram a ser
i fabricadas nos Estados Unidos e Canadá na década de 70, quase trinta anos após a
c sua descoberta, e depois de uma cuidadosa revisão dos aspectos de segurança e
u meio ambiente.
r No começo dos anos 80, os Estados Unidos e o Canadá iniciaram a coleta dessas
garrafas, reciclando-as inicialmente para fazer fibras usadas como enchimento de
s estofados. Suas principais características são:
o • Excelentes brilho e transparência
s • Excelente desempenho organoléptico (sabor e odor)
‐ • Excelente barreira ao oxigênio
2 • Excelente barreira à umidade
0 • Fácil moldagem e impressão
1 • Boas propriedades de impacto
• Alta rigidez, o que permite embalagens mais leves
3
• Baixa contração
• 100% reciclável

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M PBT – Polibuileno Tereftalato


i
n É um polímero semicristalino e
i classificado como plástico de engenharia
em razão das suas qualidades. O PBT é
c produzido através de policondensação do
u ácido tereftálico, ou dimetil tereftalato com
r 1,4-butanediol.
s
As principais aplicações do BT são em
o componentes elétricos e eletrônicos:
s
‐ • Disjuntores
2 • Interruptores
• Componentes de sistemas de
0 ignição
1 • Componentes de sistemas elétricos
3 • Sensores

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Suas principais qualidades são:


M
i • Elevada resistência
n
• Elevada temperatura de serviço em contínuo (até 150 °C)
i
c • Muito boa resistência à fluência inclusive a temperaturas elevadas
u • Elevada rigidez e dureza
r
• Boa resistência ao atrito e abrasão
s
o • Elevada estabilidade dimensional
s • Boa resistência às intempéries

2 • Ausência de fratura por tensão ambiental
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i POM – Poliacetal / Polioximetileno
n O Poliacetal é um polímero obtido a partir da
i polimerização do formaldeído. Foi descoberto
c em 1859, porém somente em 1956 começou a
ser produzido comercialmente.
u
r
s
o É um material utilizado em aplicações
eletroeletrônica. Sua absorção de umidade
s
é extremamente baixa e isso proporciona
‐ melhor estabilidade dimensional, uma
2 excelente usinabilidade e um bom
0 polimento.
1 Graças a excelente propriedade
3 autolubrificante, suas principais aplicações
são engrenagens, buchas, mancais,
roldanas e outros componentes.
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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M POLÍMEROS DE ALTA TEMPERATURA


i
PEEK – Poliéter cetona
n
PEI – Poliéter imida
i PES – Poliéter sulfona
c PES – Poliéter sulfona
u PI – Polimetacrilamida
r PPO – Polioxifenileno
s PPS – Polifenileno sulfona
o PSO – Polisulfona
s CELULÓSICOS

2 CA – Acetato de celulose
0 CAB – Aceto Butirado de celulose
1 CAP – Aceto Propionato de celulose
CN – Nitrato de celulose
3
CP – Propionato de celulose
CTA – Triacetato de celulose
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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Fluorpolímeros
i Os fluorpolímeros são compostos com
n presença acentuada de flúor na cadeia
i polimérica. Dos vários polímeros da família o
c que se mais destaca pela inúmeras
aplicações é o Politetrafluoretileno (PTFE)
u
conhecido comercialmente como TEFLON®,
r marca registrada da empresa DuPont .
s
o Descoberto acidentalmente pela DuPont, em
s 1938, só foi explorado comercialmente a
‐ partir de 1946. O PTFE é um polímero
2 similar ao polietileno, onde os átomos de
0 hidrogênio foram substituídos por fluor, daí o
1 nome. O monômero do PTFE é o
tetrafluoretileno cuja formula é:
3
CF2 = CF2

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

A principal característica deste polímero é


M
que ele é praticamente inerte, pois não
i reage com outras substâncias químicas,
n exceto em situações muito especiais. Isto
i se deve basicamente a proteção dos
c átomos de flúor sobre a cadeia. Esta
u reduzida reatividade permite que a sua
toxicidade seja praticamente nula, tendo
r
também uma boa biocompatibilidade. Uma
s outra característica especial é que o PTFE
o é um material de baixíssimo coeficiente de
s atrito e características antiaderentes.

2 Outros polímeros da família são:
0
• PCTFE – Poli trifluor cloroetileno
1
• PVDF – Poli vinilideno Fluorado
3 • PVF – Polivinil Fluorado

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i POLÍMEROS TERMOFIXOS
n
i
c UP – Poliéster Instaurado
São obtidas a partir da reação entre um
u glicol e um ácido.
r
s Resina Ortoftálica
o Tipo mais comum e de menor custo.
Aplicações em geral.
s
‐ Resina Isoftálica
2 Mais resistente mecânica e termicamente
0 que o tipo ortoftálico.
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i Tereftálica - Maior resistência mecânica, química e térmica.
n
i Vinil éster - Próprio para resistência química.
c
u Bisfenólica - Especialmente indicado para aplicações que exigem
r resistência térmica e química.
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Aplicações dos Poliésteres Insaturados


i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

EP – Epóxi
M
i As resinas epóxi mais comuns comercialmente são produtos de uma reação
n entre epicloridrina e bisfenol-a. As resinas epóxis tem uma infinidade de
aplicações, entre elas o revestimento interno de embalagens de bebidas,
i alimentos e produtos químicos. Placas de circuito impresso, encapsulamentos
c de componentes eletrônicos, pisos industriais e decorativos, tintas
u anticorrosivas, pintura em pó, adesivos estruturais, geradores eólicos,
r transformadores a seco, isoladores, artigos esportivos etc.
s
Os agentes de cura mais comuns são as poliamidas, poliaminoamidas, aminas
o
alifáticas, aminas cicloalifáticas, aminas aromáticas, adutos de aminas,
s anidridos, polimercaptanas e polissulfetos.

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

PF – Fenol Formaldeído (Fenólica)


M
i As resinas de fenol-formaldeído são
n produtos da reação de fenóis com
i formaldeído. As resinas fenólicas são
c utilizadas principalmente para a produção
u de placas de circuito impresso com lâminas
r de papel e tecido impregnados, moldagem
s de fundição, lixas, abrasivos e rebolos. A
o primeira aplicação foi o Bakelite®, o mais
antigo polímero sintético.
s
‐ Resólica – Cura ácida
2
0 Novolaca – Cura com
1 Hexametilenotetramina
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M PUR - Poliuretano reticulado


i A descoberta dos poliuretanos é atribuída ao químico alemão Otto Bayer
n (1902–1982), que descobriu a reação de poliadição de isocianatos e polióis.
i O produto foi inicialmente desenvolvido como um substituto da borracha, no
c início da Segunda Guerra Mundial.
u A principal reação de produção de poliuretanos tem como reagentes um
r diisocianato, disponível nas formas alifáticas ou aromáticas, e um diol como o
s etileno glicol, 1,4 butanodiol, dietileno glicol, glicerol ou um poliol poliéster, na
presença de catalisador e de materiais para o controle da estrutura das
o
células (surfactantes), no caso de espumas e tintas.
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M O poliuretano pode ser produzido com várias


i densidades e durezas, que mudam de acordo
n com o tipo de polio usado e de acordo com a
i adição ou não de substâncias modificadoras de
propriedades. Os aditivos também podem
c melhorar a resistência à combustão, a
u estabilidade química, entre outras propriedades.
r
s Embora as propriedades do poliuretano possam
o ser determinadas principalmente pela escolha
do poliol, o isocianato também exerce influência.
s

2 Os isocianatos mais comuns são:
0
MDI – Metileno Diisocianato
1
TDI – Tolueno Diisocianato
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Silicones
M
Os Silicones, ou siloxanos ou ainda polissiloxanos, são polímeros mistos de material
i orgânico e inorgânico com a fórmula genérica [R2SiO]n, onde R são grupos
n orgânicos como metil, etil e fenil. Os polímeros obtidos são inertes, inodoros,
i insípidos, resistentes à decomposição pelo calor, água ou agentes oxidantes, além
c de serem bons isolantes elétricos. Apresentam boa resistência a luz ultravioleta, bem
como o ozônio, e também a altas ou baixas temperaturas (-45 a +145°C).
u
r São também usados como impermeabilizantes, lubrificantes e, na medicina, são
s empregados como material básico em alguns tipos de próteses por apresentar
excelente biocompatibilidade. Variando o comprimento da cadeia principal, o tipo dos
o grupamentos laterais e as ligações entre cadeias, dos silicones obtêm-se uma grande
s variedade de propriedades e composições. Podem apresentar a forma líquida ou de
‐ gel.
2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Silicones
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Resinas Fenólicas
i
n As resinas fenólicas são resultados da reação entre fenóis e
formaldeído. As primeiras experiências datam de 1870 com Bayer,
i
mas os resultados práticos só vieram entre 1905 e 1910 com
c Baekeland, quando surgiu o Bakelite®.
u
r Basicamente as resinas fenólicas se dividem em tipo Novolaca e tipo
s Resólica.
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M As resinas fenólicas foram primeiramente


utilizadas na fabricação de peças
i
isolantes elétricas e resistentes ao calor.
n Outras aplicações incluem a produção de
i placas de circuito impresso com lâminas
c de papel e tecido impregnados,
u moldagem de fundição, lixas, abrasivos e
r rebolos.
s Outra aplicação importante é como
o aglomerante em material de fricção –
s lonas e pastilhas de freio e embreagem.

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Aditivos e reforços
i
n Cargas
i
c Geralmente são de origem mineral - calcita, talco, quartzo, dolomita,
u caulim -, na forma de pó fino (Malha 325, 400 ou até micronizado), que
r são adicionadas aos polímeros com o intuito de reduzir o custo, aumentar
a dureza superficial e assim a resistência ao risco.
s
Normalmente o teor não ultrapassa os 30%.
o
s Lubrificantes internos

2 São utilizados para facilitar o fluxo do termoplástico no processo de
0 extrusão e injeção, diminuindo o tempo de processo e também a formação
1 de tensões residuais. São compostos orgânicos e normalmente derivados
da estearina.
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Corantes
i
n São materiais utilizados para dar cor aos produtos. Os mais usados
i são óxidos de metais e o “negro de fumo” ou “carbon black”. A função
c principal é conferir ao produto a cor e em alguns casos melhorar a
u resistência a radiação UV (ultravioleta) – cores escuras.
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Reforços
i Fibra de vidro e outros tipos de fibra são utilizadas
n para aumentar os valores de resistência mecânicas
(Resistência a Tração, Resistência ao Impacto). As
i
principais fibras utilizadas são:
c
u • Fibra de Vidro E
r • Fibra de Carbono
• Kevlar
s
• Sistemas híbridos
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Tabela comparativa das características entre as fibras


i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Aditivo Antichama
i São materiais utilizados para retardar ou eliminar a característica
n de inflamabilidade dos materiais. Os matérias mais comuns são a
Alumina Hidratada, o Trióxido de Antimônio e compostos
i
orgânicos com base nos halogênios. Estes últimos têm o uso
c controlado em razão da toxicidade.
u
r
Aditivo Anti-UV
s
o São compostos orgânicos
s que agem como agentes
‐ de sacrifício ou como um
“protetor solar”, evitando a
2
degradação do polímero
0 diante da radiação UV.
1 É utilizado principalmente
3 em componentes sujeitos a
exposição solar constante. Caixa de garrafas após 8 anos de uso
PEHD 5700 X

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Processos de Transformação dos Termoplásticos


M
i Usinagem
n
i Consiste na usinagem mecânica clássica de barras e
placas. Utilizada em praticamente todos os materiais
c e principalmente com o Teflon®, que é unicamente
u transformado através da sinterização.
r
s Extrusão
o
Processo usado em praticamente todos os
s termoplásticos, consiste em passar o material por um
‐ tubo aquecido – conhecido como “canhão” – e com o
2 auxílio de uma rosca sem fim funde-se no trajeto e
0 então o faz passar por uma matriz que dará a forma
final. Utilizada principalmente no revestimento de fios,
1 fabricação de tubos e mangueiras, perfis contínuos e
3 revestimento de cabos.
Outros produtos produzidos por este processo são os
filmes de PE e PP largamente utilizados.
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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Extrusora de filmes de PE

i
n
i
c
u
Cabeçote de revestimento de cabos elétricos
r
s
o
s

2
0
1
3

Extrusora de filmes de PE

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Injeção
i Neste processo, assim como na extrusão, o material é fundido e injetado sob pressão
n em molde metálico bipartido. A própria rosca sem fim age como pistão, injetando o
material no interior da cavidade. Após o resfriamento e solidificação do material, o
i
molde é aberto e a peça fria é destacada.
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Máquinas de Injeção
i
n
i
c
u
r
s
o
s Peças injetadas

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i
n
i
c
u Moldagem por sopro
r O polímero é extrudado na forma de um tubo –
s Parison – e o tubo é então posicionado dentro
o de um molde bipartido. O Parison é então
soprado, tomando o formato do molde. Após o
s resfriamento o molde é aberto e a peça
‐ desmoldada.
2
0 Moldagem por sopro de pré-formado
1 Uma pré-forma é injetada e em seguida
3 aquecida e posicionada em uma sopradora.
Hoje é processo muito comum em razão da
fabricação de embalagens de PET.

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Máquinas Sopradoras
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp


Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Peças Sopradas
M
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Moldagem a Vácuo (Vacuum Forming)


M
i As peças são conformadas a partir de uma chapa
extrudada de um polímero aquecida até o ponto de
n amolecimento, depositada sobre um molde frio, tipo
i cavidade, utilizando o vácuo para moldá-la. O
c resfriamento é acelerado com o auxilio de sopro de
u ar. A peça é desmoldada e rebarbada.
r
s
o
s

2
0
1
3

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp


Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Rotomoldagem
M
i O processo consiste em fundir o
n polímero, na forma de pó, dentro do
i próprio molde sob movimentação
planetária e sob aquecimento. O
c polímero fundido é depositado sobre
u as paredes do molde formando uma
r camada uniforme. Mantendo a
s movimentação, o molde é resfriado,
geralmente com spray de água para
o acelerar o processo, e a peça é então
s desmoldada.

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Processos de Transformação dos Termofixos


M
i Processo Hand Lay Up
n O reforço, na forma de manta de fibra com
i fios de 50mm ou tecidos de fios contínuos, é
depositado sobre o molde frio e impregnado
c
com a resina previamente catalisada.
u
r Spray Up
s O reforço, sob a forma de fios cortados com
o 50mm, é lançado contra o molde frio
juntamente com um spray de resina
s catalisada no bico da pistola.

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

RTM – Resin Transfer Molding


M O reforço sob a forma de uma manta de fibra de vidro é pré-formado e colocado em
i um molde bipartido. Fechando o molde sob pressão, a resina poliéster é injetada,
n previamente catalisada através de um bico injetor.
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp


Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i Processo de Infusão
n
O processo consiste em impregnar a manta
i de reforço, depositada no molde, com o
c auxílio do vácuo aplicado entre o molde e
u um filme plástico. Este processo é utilizado
em peças grandes e apresenta baixa
r emissão de vapores de monômero de
s estireno.
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

SMC - Sheet Molding Compound


M
É um processo de fabricação de peças em resinas poliéster através de prensagem a
i
quente (aproximadamente 200 °C) e de alta produtividade (cerca de 3 minutos por
n peça). Uma manta feita com resina poliéster, carga mineral, aditivos, catalisador e fibra
i de vidro (~2,5 polegadas) é prensada em molde de aço com aquecimento e pressão
c em torno de 100 kg / cm2.
u
r
s
o
s

2
0
1
3
Processo de preparação da manta de SMC

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp


Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

BMC - Bulk Moulding Compound


M
i É um processo de fabricação de peças em resina poliéster através da injeção e cura a
quente, e com alta produtividade. Uma massa feita com resina poliéster, carga
n mineral, aditivos, catalisador e fibra de vidro é prensada ou injetada em molde de aço
i com aquecimento e pressão em torno de 30 kg / cm². Este processo é semelhante ao
c SMC, diferenciando no tamanho da fibra de vidro (~1/2 polegada) e no maior teor de
u carga mineral. É utilizado principalmente na produção de peças técnicas, com grande
resistência dielétrica e térmica.
r
s
o
s

2
0
1
3

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp


Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Filament – Winding
i Este processo consiste em enrolar o
n reforço impregnado com resina poliéster
i catalisada em um mandril metálico. Após
a cura da resina, o tubo formado é
c extraído.
u
r
s
o
s

2
0
1
3

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp


Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Pultrusão
M
i O processo de pultrusão consiste em se fazer passar, por um molde
n aquecido, um feixe de fios de reforço impregnados com resina poliéster
i catalisada. A cura da resina se dá na passagem pelo molde aquecido.
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp


Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Injeção de Poliuretanos
i A moldagem dos Poliuretanos consiste basicamente na mistura e injeção do
n Poliol e do Isocianato, em molde aberto ou fechado.
i
c Outro processo para os Poliuretanos Integrais – sem expansão – é o Casting,
quando os componentes são misturados e vazados em moldes metálicos e
u levados para estufa aquecida visando completar a cura.
r
s
o
s

2
0
1
3
Processo de moldagem de PU por “caixote”

Processo de fabricação contínua de blocos de PU


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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Máquina de Injeção de PU
i Agitador do cabeçote – “Abacaxi”
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3
Moldes para injeção de alta pressão

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp


Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3 RECICLAGEM

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp


Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Reciclagem
i
n A princípio, todos os polímeros termoplásticos são recicláveis.
i
Os pontos críticos deste processo são:
c
u • Coleta
r • Lavagem
s • Separação
o • Grau de degradação dos polímeros
s • Viabilidade econômica de todo o processo

2 Os demais polímeros como os termofixos e elastômeros, são motivos
de estudos para uma reciclagem com vantagens econômicas.
0
1 Termofixos e borracha necessitam de uso de muita energia para a sua
3 reutilização, o que torna muitas vezes o processo economicamente
inviável.

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Nomenclatura obrigatória de identificação de reciclagem


i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Casos de reciclagem economicamente viáveis


M
i Garrafas PET
n - Produção de fibras para tecidos
i - Produção de fibras para Carpetes e Forrações.
c - Produção de cintas de arqueamento para embalagens.
u
Peças em PMMA
r Único polímero que sob calor, retorna a forma de monômero, sendo
s polimerizado novamente.
o
s Embalagens de PE - Filmes
‐ Coletadas, moídas, lavadas e granuladas para sopro de sacos de
lixo e embalagens de segunda linha.
2
0 Sobra de processo de transformação
1 - Os polímeros são separados na própria máquina de
3 processamento, moídos e injetados novamente com cerca de
10% no material virgem.
- Problemas com materiais carregados ou reforçados.
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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Materiais com dificuldades de reciclagem


i
n
i
UP – Poliéster / Epóxi
c
- Rebarbas de laminação / sobras de Casting
u - Material moído utilizado como carga – Mais caro que carga
r mineral. Viabilidade econômica duvidosa.
s
o
s PF – Resinas Fenólicas
‐ - Areia de fundição impregnada.
2 - Rebarbas e cavacos de usinagem de lonas, pastilhas de freio e
0 discos de embreagem.
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Materiais de difícil reciclagem


M
PU - Poliuretanos – Espuma / Integral
i
- Sucata, rebarbas e limpeza de bicos de injeção
n
- Material moído utilizado como carga – Mais caro que carga
i mineral
c
u XPE – Poliestireno Expandido - Isopor
r Consumo de energia no transporte, moagem e granulação
s tornam a reciclagem economicamente inviável.
o
s Borracha – Pneus / Tipos diversos
- Pirólise gerando resíduo oleoso usado como combustível.

Inviável economicamente e problemático para o meio ambiente
2
- Moagem e incorporação em peças de segunda linha –
0 Tapetes
1 - Moagem e incorporação em asfalto – Custo elevado na
3 moagem criogênica e separação da malha de aço
- Combustível na indústria de cimento
- Atenção especial com emissões
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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp


Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp


Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp


Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp


Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp


Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

BIBLIOGRAFIA
M
i “Tecnologia dos Polímeros”
n D.C. Milles / J.H.Briston
i
c
“Kunststoffe”
u
Karlheinz Biederbick
r
s
o “Bayer – Polyurethanes”

s Bayer


2 “Rasterelektronenmikroskopísche Untersuchen von Kunststoffschäden”
0 L. Engel – H. Klingele – G. Ehrenstein – H. Schaper
1
3 Fotos diversas
Internet

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i
n
i
c 2ª Parte - Elastômeros
u
r
s
o
s

2
0
1 Odair José Morassi
3 Químico Industrial
Agosto de 2013

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Elastômeros
M
i Os elastômeros têm seu primeiro relato
no século XV, quando da chegada de
n Colombo a América, através do seu
i relato de ter visto nativos jogando com
c uma bola que “...realmente pulava e
ricocheteava...”. Mas, na realidade, os
u povos da América Central já jogavam
r bola por volta de 2000 a.C.. O jogo
s deles era chamado de Tachtli ou PoK-a-
Tok e nos o conhecemos como “jogo de
o la pelota”, pois envolve uma bola de
s borracha desenvolvida pelos olmecas
‐ no Golfo do México.

2 Eles usavam o líquido que vertia da casca machucada de uma árvore - Hevea brasiliensis.
0 O primeiro relato da existência da seringueira no Brasil foi feito em 1736 por Charles de la
Condamine, que descreveu a sua forma de obtenção pelos nativos.
1
3 O uso da borracha natural era limitado por causa da sua deterioração na presença de
oxigênio. Em 1839, Goodyear descobre a vulcanização com o uso do enxofre e, com isto, a
sua resistência ao oxigênio. As duas Guerras mundiais fizeram com que o uso da borracha
aumentasse rapidamente.
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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i Distribuição do consumo global de elastômeros
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

NR – Borracha natural
M
i - Classificado como polímero natural
n - Obtido a partir da extração da seiva da seringueira – Hevea brasiliensis
i - A extração até então no sistema extrativista, hoje já é cultivada
c comercialmente
u - Maior consumo em pneus e sistemas de amortecimento – coxins e
r amortecedores
s - Outra aplicação bastante importante é na forma de látex na fabricação de
o luvas cirúrgicas e preservativos
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M NBR – Borracha Nitrílica


i
Obtida a partir da copolimerização
n
de butadieno e acrilonitrilo. É
i
usado principalmente na produção
c de peças expostas ao contato
u com óleos e derivados de
r petróleo. Baixa variação de
s volume, rasgamento e resistência
o a tração quando exposta a óleos e
s combustíveis.

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i SBR – Borracha de estireno-butadieno
n Obtida da copolimerização do estireno e butadieno. Aplicações em
i geral sem exigências mecânicas. Alto inchamento em contato com
c óleos e combustíveis. É classificada como de baixo custo.
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

CR – Policloropreno
M
i
O Policloropreno é obtido através da
n polimerização do vinil acetileno clorado.
i Sua principal aplicação é em peças com
c exposição constante a intempéries.
u Possui elevada rigidez dielétrica e
r resistência ao ozônio. Moderada
s resistência a óleos e combustíveis.
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M EPDM – Dímero Eteno Propeno


i
O EPDM é um terpolímero de etileno, propileno e componente
n dieno que podem ser o Diciclopentadieno Etileno Norboneno ou o
i 1,4 hexadieno. Possui elevada resistência a água e ozônio. Usada
c principalmente na fabricação de mangueiras de radiador em
u automóveis e caminhões, e também em perfis de vidros e para-
r brisas.
s
o FKM – Borracha fluorada
s
‐ FKM é a designação para aproximadamente 80% de fluoro-
2 elastômeros. Outros elastômeros fluorados são os perfluoro-
0 elastômeros (FFKM) e o tetrafluoro etileno / propileno (borracha
com alta FEPM). Todos os elastômeros FKM contém fluoreto de
1
vinilideno como um monômero. Os FKM possuem alta resistência a
3
temperatura e a produtos químicos.

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i
n IIR – Borracha de Isobutileno Isopreno – Borracha butílica
i
c Borracha com baixa permeabilidade a gases. Usada principalmente
u em câmaras de pneus e outras aplicações mais específicas.
r
s
o IR – Borracha de Isopreno
s
‐ Borracha conhecida como “Natural Sintética”, possui características
2 próximas às da borracha natural, mas com comportamento prático
0 ligeiramente diferente. Usada principalmente na forma de látex para
1 aplicações menos exigentes como impregnação de carpetes e
3 tapetes.

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Matérias-primas para as formulações de borrachas


M
i
n Vulcanizantes – enxofre, dissulfeto de tiurama, alquifenosulfetos.
i
Aceleradores – Carbonato de chumbo, hexametileno tetramina,
c mercaptobenzadiazol (MBT)
u
r Negro de Fumo – Carbon Black – Usado com carga e reforço, aumenta a
resistência mecânica do composto; dá a cor preta para a maioria das
s formulações.
o
s Óleos extensores – Óleos naftênicos, parafínicos, aromáticos e ftalatos.

2 Oxido de zinco – Acelerador do processo de vulcanização.
0
1 Antioxidantes – derivados oxidáveis das aminas aromáticas e fenóis.
3
Cargas – talco, carbonato de magnésio, sílica hidratada.

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Processos de moldagem de borrachas


M Mistura - Consiste na pesagem, mistura dos componentes no Bambury ou
i cilindros e extrusão das pré-formas.
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório
Prensagem

M A mistura é colocada em uma ferramenta aquecida e mantida sob pressão


i durante tempo previamente determinado, quando ocorre a sua vulcanização.
n
i
c
u
r
s
o
s Extrusão

2 A mistura é extrudada em
equipamento sob refrigeração e
0
posteriormente vulcanizada em
1 autoclave, túnel térmico ou em banho
3 de sal. Este processo é utilizado para
a produção de perfis contínuos e
mangueiras.
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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Injeção
i
n Processo semelhante ao de prensagem, porém
i com maior produtividade e melhor acabamento.
Este processo dispensa a preparação de pré-
c
moldados. O equipamento é semelhante aos
u usados na injeção de termoplásticos - com
r exceção aos moldes que são aquecidos - e ao
s canhão refrigerado.
o
s
Enfaixamento

2 Processo de baixa produtividade usado para a
0 fabricação de tubos e mangueiras. Lâminas de
1 massa de borracha são enfaixadas em um
“mandril” metálico com o formato da peça. Em
3 seguida, o conjunto é levado para autoclave
para vulcanização.

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i BIBLIOGRAFIA
n
i
c “Tecnologia dos Polímeros”
u D.C. Milles / J.H.Briston
r
s
“Curso de Tecnologia da Borracha”
o
Enyo Caetano Grison - Eugenio Hoinacki - José Antonio Barcellos de Mello.
s

2 Fotos diversas
0 Internet
1
3

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Atividade Dinâmica - Seleção de polímero para um novo projeto

M
i
n
i
c
u
r
s
o Calhas com terminais, para cultivo Hidropônico
s Local de uso = Estufas com cobertura de Filme de PE
‐ Temperatura media local = ( – 4)°C no inverno / 30° verão
2 Esforço mecânico = Flexão ~5kg / m linear
Tensão = Flexão
0
Contato com produtos químico = Solução de nutrientes (Constante)
1 Tempo de vida desejado = 5 anos
3 Nível de segurança = Baixo
Volume de produção = 500 m / dia calha – 40 terminais / dia
Qual polímero utilizar e qual o processo de produção mais indicado ?
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Atividade Dinâmica - Seleção de polímero para um novo projeto

M
i
n
i
c
u
r
s
Dobradiça do capo de motor de caminhão
o Local de uso = Capô do motor
s Temperatura media local = 0°C no inverno / 80°C no verão
‐ Esforço mecânico = Somente quando aberta e durante abertura
2 Tensão = Flexão e tração
Contato com produtos químico = Detergentes fortes, querosene, Óleo
0 Diesel e óleo de motor (esporádicos)
1 Tempo de vida desejado = 10 anos
3 Nível de segurança = Alto
Volume de produção = 80 peças / dia
Qual polímero utilizar e qual o processo de produção mais indicado ?
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Atividade Dinâmica - Seleção de polímero para um novo projeto

M
i
n
i
c
u
r
s
Antena de automóvel tipo Shark
o Local de uso = Teto do automóvel
s Peça pintada a 80°C
‐ Temperatura media local = 0°C no inverno / 100°C no verão
2 Esforço mecânico = Constante
Tensão = Compressão
0 Contato com produtos químico = Detergente, xampu, cera de polimento.
1 Tempo de vida = 10 anos
3 Nível de segurança = Médio
Volume de produção = 300 peças / dia
Qual polímero utilizar e qual o processo de produção mais indicado ?
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Atividade Dinâmica - Seleção de polímero para um novo projeto

M
i
n
i
c
u
r Para Lama de caminhão
s Local de uso – Para Lama caminhão
o Peça pintada a 80°C
s Temperatura media local - 0°C no inverno / 60°C no verão
Esforço mecânico - Variável
‐ Tensão- Impacto
2 Contato com produtos químico – Detergente, xampu, cera de conservação,
0 querosene.
1 Tempo de vida – 10 anos
Nível de segurança - Médio
3 Volume de produção – 25 peças / dia

Qual polímero utilizar e qual o processo de produção mais indicado ?


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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório
M
i
n
i
c
u
r
3ª Parte – Ensaios de Laboratório
s
o
s

2
0
1 Odair José Morassi
3 Químico Industrial
Agosto de 2013

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Tipos de ensaios de laboratório


i
n
i Podemos dividir os ensaios com polímeros e elastômeros em cinco
c classes:
u
r • Análise de identificação
s
o • Características físico-químicas
s
• Ensaios de resistência mecânica

2 • Ensaios de resistência elétrica
0
1 • Ensaios de envelhecimento acelerado
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Análises de identificação
i
n
i Odor e solubilidade
c
u Método totalmente em desuso, mas ainda com uma certa validade.
r Consiste em determinar o tipo de material através do seu odor e da
s solubilidade em determinados solventes baseados em dados conhecidos.
o
s As faltas de praticidade e de segurança impedem o uso desta técnica,
‐ principalmente em razão do desenvolvimento de equipamentos mais
confiáveis e que independem do aspecto pessoal no processo de
2
identificação.
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

FTIR - Espectroscopia de infravermelho com transformada de


M Fourier
i
n A espectroscopia de infravermelho é um tipo de espectroscopia de
i absorção a qual usa a região do infravermelho do espectro
c eletromagnético.
u
r Como as demais técnicas espectroscópicas, ela pode ser usada para
identificar um composto ou pesquisar a composição de uma amostra.
s
o A espectroscopia no infravermelho se baseia no fato de que as ligações
s químicas das substâncias possuem frequências de vibração específicas,
‐ as quais correspondem a níveis de energia da molécula (chamados nesse
2 caso de níveis vibracionais). Tais frequências dependem da forma da
0 superfície de energia potencial da molécula, da geometria molecular, das
1 massas dos átomos e eventualmente do acoplamento vibrônico. Após a
obtenção do espectro, a análise é feita por software que compara o
3
espectro obtido com uma biblioteca específica na memória do
equipamento.

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Espectrograma de Análise de Infravermelho


M
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M TGA – Thermal Gravimetric Analysis


i TGA - A análise termogravimétrica é um
método de análise térmica no qual as
n alterações nas propriedades físicas e
i químicas dos materiais são medidos como
uma função do aumento da temperatura,
c com uma taxa de aquecimento constante,
u ou como uma função de tempo (com
temperatura constante e/ou perda de massa
r constante).
s TGA pode fornecer informações sobre os
fenômenos físicos, tais como transições de
o fase, incluindo vaporização, sublimação,
s absorção e adsorção.
TGA é normalmente usado para determinar
‐ as características selecionadas de materiais
2 que exibem qualquer perda ou ganho de
massa devido a decomposição, a oxidação,
0 ou a perda de materiais voláteis, como a
1 umidade. É uma técnica particularmente útil
para o estudo de materiais poliméricos,
3 incluindo termoplásticos, termofixos,
elastômeros, materiais compósitos de
plástico, películas, fibras, revestimentos e
tintas.
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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

DSC – Differential Scanning Calorimetry


M
Calorimetria diferencial de varredura é uma técnica termoanalítica em que se obtém a
i diferença da quantidade de energia necessária para elevar a temperatura de uma amostra de
n referência, com base em uma amostra de referência, ambas mantidas nas mesmas
temperaturas durante todo o ensaio. O ensaio de DSC é muito utilizado para a análise de
i materiais poliméricos para determinar suas transições térmicas. As transições térmicas
c observadas podem ser utilizadas para comparar os materiais. No entanto, as transições não
u identificam exclusivamente a sua composição. A pesquisa de uma amostra para a
determinação da sua composição deve ser realizada em conjunto com outra técnica de
r identificação como, por exemplo, a técnica do IR. Impurezas em polímeros podem ser
s determinadas por análise de termogramas e os plastificantes podem ser detectados nos seus
o pontos de ebulição característicos.

s

2
Pesquisa de blocking e deblocking de
0 isocianato por bisulfeto de sódio
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Teor de cinzas
i Determina-se com este ensaio o teor de carga
n ou reforço – vidro, através da diferença de
i peso da amostra, antes e após exposição
c durante 3 horas a 550  25 ºC.
u Faz-se uma queima prévia da amostra pesada
em cadinho e em seguida leva-se a mufla
r
aquecida. Com os dados do peso inicial e final,
s calcula-se o percentual de cinzas. Estas cinzas
o podem ser fibra de vidro ou carga mineral, ou
s ambas.

2 Ponto de Fusão
0
1 Determina-se o ponto de fusão de polímeros
cristalinos através de exposição da amostra
3
em banho de óleo aquecido.

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Ponto de Fusão através do DSC


i
n Pode-se determinar
i também, de uma forma
c mais precisa, o ponto
u de fusão de um polímero
r através da análise DSC.
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Densidade
i
Relação do peso sobre o volume. Pode ser determinada pelo
n
dimensionamento da amostra quando esta possui uma forma geométrica
i constante – cubo, lâmina, cilindro, esfera perfeita etc. Mas, na maioria das
c vezes, a amostra possui uma forma indefinida e completamente irregular.
u Nestes casos, determina-se o método do peso imerso, onde se usa o
r princípio enunciado por Arquimedes sobre o empuxo.
s A amostra é então pesada a
o seco e depois determina-se o
s seu peso imersa em um líquido
‐ de densidade conhecida.
2
Através das duas massas
0 obtidas, calcula-se o volume e a
1 densidade da amostra.
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Ponto de amolecimento Vicat


i Ensaio que determina a temperatura de amolecimento
n do material, que se tratando de material amorfo, não
i possui ponto de fusão definido. Consiste no apoio de
c “agulha” sobre amostra plana, sob carga definida, e
em ambiente aquecido com gradiente pré-
u estabelecido. Quando da penetração de determinada
r profundidade, a temperatura no momento é definida
s como ponto de amolecimento Vicat.
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório.

M Índice de Fluidez – MFI (Melt Flow Index)


i Este ensaio é de grande importância
n na fase de projeto dos moldes de um
i novo projeto. Determina-se a
c “viscosidade” do material fundido sob
u condições padrão, o que refletirá no
processo e otimização do processo de
r
produção. O material granulado é
s colocado em um tubo aquecido
o posicionado verticalmente sobre uma
s balança. Com uma temperatura
‐ conhecida e sob uma pressão
2 também conhecida, mede-se o tempo
de escoamento de 10 gramas do
0
polímero. Conhecendo este valor, o
1 projetista do molde pode dimensionar
3 os canais de fluxo do polímero e o
bico de injeção da injetora.

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Temperatura de deformação sob carga – HDT


i
Este ensaio determina a temperatura de deformação do material sob carga.
n
É de extrema importância para a escolha de um polímero num novo projeto.
i
c Com um corpo de prova padrão, apoiado em dois cutelos, aplica-se uma
u carga conhecida e inicia-se o aquecimento do ambiente e determina-se a
r temperatura do início da deflexão do corpo de prova.
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Resistência ao Impacto Charpy / Izod


i Ensaio determina a resistência do material quando do impacto recebido. O ensaio
n consiste em submeter um corpo de prova, com dimensão conhecida e padronizada, a
i um impacto de um pendulo – “martelo”. Mede-se a perda de energia do pêndulo ao
romper o corpo de prova e então a resistência do material. Este ensaio é também
c realizado em baixas temperaturas pois, na maioria dos polímeros, estes valores de
u resistência reduzem drasticamente.
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Resistência a tração e alongamento a ruptura


M
i Ensaio usado para determinar os
valores de resistência a tração,
n alongamento a ruptura e módulo de
i elasticidade do material. O ensaio
c consiste em fixar corpo de prova
u padronizado em duas garras e, com o
movimento de afastamento entre elas,
r promover o rompimento do corpo de
s prova. No momento da ruptura,
o através de uma célula de carga
s instrumentada, determina-se a força
exigida para esta ruptura e o
‐ alongamento do corpo no momento
2 da ruptura. Através da relação entre a
0 resistência do material e o seu
1 alongamento na ruptura, determina-se
o Módulo de Elasticidade. Com estes
3 valores, o projetista do produto pode
calcular as espessuras e possíveis
reforços no projeto.
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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Ensaios de Dureza
M
i Dureza é a característica de um material sólido, que expressa sua
n resistência a deformações permanentes e está diretamente
i relacionada com a força de ligação dos átomos.
c
A dureza pode ser determinada a partir da capacidade de um material
u “riscar” o outro, como na escala de Mohs para os minerais, que é uma
r tabela comparativa que determina o valor 1 para o talco e 10 para o
s diamante. Os principais equipamentos para a determinação de
o polímeros e elastômeros são:
s
‐ Equipamento / Escala Material
2 Dureza Shore 00 Elastômeros expandidos
0 Dureza Shore A Elastômeros e PVC macio
1 Dureza Shore D Polímeros em geral
3 Rockwell Escala L / M / R Polímeros reforçados / Carregados
Barcol Poliéster reforçado

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Durômetro
i Barcol
n
i
c
u
r
s
o
s

Durômetro
2
Rockwell
0
1
3
Durômetro Shore

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Resistência a Flexão e deformação na ruptura


M
i Ensaio usado para determinar os valores de
n resistência a flexão, deformação na ruptura
i e módulo de flexão do material. O ensaio
c consiste em flexionar o corpo de prova
u padronizado. Apoiado em dois cutelos,
aplica-se uma pressão, promovendo o
r rompimento do corpo de prova. No momento
s da ruptura, através de uma célula de carga
o instrumentada, determina-se a força exigida
s para esta ruptura, a deformação do corpo de
‐ prova no momento da ruptura. Através da
relação entre a resistência do material a
2
flexão e a sua deformação na ruptura,
0 determina-se o Módulo de Flexão. Com
1 estes valores, o projetista do produto pode
3 calcular as espessuras e possíveis reforços
no projeto.

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Ensaio de Rigidez Dielétrica


i
n
i Este ensaio é de extrema importância
c para projetos onde a principal
u característica exigida é a rigidez
r dielétrica. Uma placa com espessura
conhecida é colocada entre dois polos
s
elétricos, com o formato de duas
o esferas metálicas, e gradativamente a
s diferença de tensão entre elas é
‐ gradualmente elevada. O valor de
2 Rigidez Dielétrica é determinado na
0 tensão em que se forma um arco
entre os dois polos.
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M
i
n Ensaios de envelhecimento acelerado
i
c
u • Envelhecimento a seco
r
s
o • Envelhecimento a úmido
s

2 • Envelhecimento a ultravioleta
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Envelhecimento a seco
i
n Ensaio realizado visando verificar o comportamento de um polímero /
i elastômeros, com o envelhecimento em ambiente normalmente seco.
c
O processo é acelerado com exposição da amostra em estufa de ar
u circulante, com temperatura que não cause deformação, geralmente na
r faixa de 60 a 70°C.
s
o O tempo de exposição varia em função de ensaios experimentais e
s normas vigentes, levando-se em conta que as amostras não se
‐ desintegrem a ponto de tornar impossível a determinação da variação
2 das propriedades mecânicas.
0
As principais características geralmente verificadas são a variação de
1
cor, perda de brilho, formação de fissuras superficiais, formação de
3 pegajosidade, exsudação, deformação ou outra alteração.

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Envelhecimento a úmido
M
i Ensaio realizado visando verificar o comportamento de um polímero /
n elastômeros, com o envelhecimento em ambiente saturado de umidade.
i O processo é acelerado com exposição da amostra em câmara de umidade,
c com umidade relativa podendo chegar a 95 - 100% com temperatura que não
u cause deformação, e que geralmente está na faixa de 35 a 70°C.
r
s O tempo de exposição varia em função de ensaios experimentais e normas
vigentes, levando-se em conta que as amostras não se desintegrem a ponto de
o tornar impossível a determinação da variação das propriedades mecânicas.
s
‐ As principais características geralmente verificadas são a variação de cor, perda
2 de brilho, formação de fissuras superficiais, formação de pegajosidade,
0 exsudação, deformação ou outra alteração, além de variação na resistência a
tração e alongamento na ruptura, resistência a flexão, resistência ao impacto,
1 dureza e teor de umidade. O ensaio pode ser realizado também com as
3 amostras imersas em água ou outro líquido especial, na temperatura ambiente
ou outra temperatura próxima a ebulição.

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Câmara Úmida
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Envelhecimento a Ultravioleta - UV
i
n Estes ensaios consistem em colocar amostras do material
i expostas a luz ultravioleta durante um determinado tempo, a
c seco e calor, e sob calor e umidade.
u
r A incidência sobre os polímeros e elastômeros provoca
s superficialmente a degradação do material, com a quebra das
o cadeias poliméricas e consequentemente a redução da
s resistência mecânica e alteração da aparência – descoloração e
perda de brilho. Outras alterações podem ocorrer como

exsudação, fissuramento e formação de pegajosidade.
2
0 As principais fontes de luz ultravioleta (UV) são:
1
3 • Sol
• Arco de carbono
• Luz de Xenônio
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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Espectro de luz solar e


i fontes de luz artificial
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Xenotest
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Ensaio de Inflamabilidade
i
n Este ensaio tem por objetivo determinar a velocidade de queima de
i polímeros e elastômeros através de padrões constantes. Várias
normas internacionais, cada uma voltada a sua área, normalizam
c
este ensaio, com chama direta sobre a amostra ou com irradiação de
u calor.
r
s
o
s

2
0
1
3
Inflamabilidade Vertical Inflamabilidade Horizontal

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Exemplos de ataque de Luz UV em polímeros


M
i
n
i
c
u
r
PA6 GF 50 / 200x
s
o
s
‐ POM - 1000h em UV / 200X
2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Resistência ao Ozônio
i
n
Este ensaio tem como objetivo
i verificar o comportamento dos
c elastômeros após alguns anos,
u sob condições normais ou
r condições severas.
s
o A amostra é exposta em câmara
s com ozônio, gerado em célula a
‐ parte, em concentração que gira
em torno de 50 pphm – Parts
2
Per Hundred Million e em
0 temperatura que varia de 35 a
1 70°C. O corpo de prova pode
3 estar distendido ou em estado
normal.

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Resistência ao Ozônio
i
n
i
c
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Ensaio de deformação a tração e compressão


i Estes ensaios determinam a histerese de
n uma peça de elastômeros quando
i submetida a tração ou a compressão,
c quando da sua aplicação. Num sistema
u de vedação, por exemplo, quanto mais
baixos forem estes valores, melhor será o
r
seu comportamento. Acelera-se o
s
processo de envelhecimento, com a
o exposição das amostras a temperaturas
s que vão de 40 a 100°C

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Ensaio de Stress Cracking


i
Este ensaio visa verificar a presença de
n tensões internas resultantes do processo
i de moldagem ou do esforço a que estão
c submetidas. Os corpos de prova são
u montados sob tensão e submetidos a
r produtos químicos e temperatura que
aceleram o processo de sua ruptura.
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Microscopia Ótica
i Usada normalmente para se avaliar a
n superfície do material antes ou após o
i ensaio, ou mesmo para a análise de uma
c falha ou fratura. Os microscópios de
u melhor observação são os
estereoscópicos.
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

M Microscopia Eletrônica de Varredura


i Equipamento até usado na pesquisa de metais, sendo usado para
n análises de fratura e defeitos em peças de polímeros. Para este tipo de
i análise, faz-se necessário o tratamento prévio da amostra com um flash
c de ouro para evitar a evaporação do polímero.
u
r
s
o
s

2
0
1
3

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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Imagens obtidas em MEV


M
i
n
i
c
u
r
s PP GF 30 / 550X PP GF 30 / 600X
o
s

2
0
1
3
PET / 52X POM 1000 h UV/ 200X
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Polímeros Termoplásticos, termofixos e elastômeros
Características e ensaios de laboratório

Imagens obtidas em MEV UP GF 27 / 65X


M
i
n
i
c
u
r
s UP GF 27 / 65X
o
s

2
0
1
3
PC GF 30 / 1100X HDPE 9Y / 120X
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Características e ensaios de laboratório

M BIBLIOGRAFIA
i
n “Tecnologia dos Polímeros”
i D.C. Milles / J.H.Briston
c
u “Kunststoffe”
r Karlheinz Biederbick
s
o “Kunststoffe und Elastomere in Kraftfahrzeugen”

s Günter Walter


“Curso de Tecnologia da Borracha”
2
Enyo Caetano Grison - Eugenio Hoinacki - José Antonio Barcellos de Mello.
0
1 “Rasterelektronenmikroskopísche Untersuchen von Kunststoffschäden”
3 L. Engel – H. Klingele – G. Ehrenstein – H. Schaper

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Atividade Dinâmica - Ensaios de Laboratório

O projeto de um tanque vertical de


50 mil litros para armazenamento
M de água residual de processo para
i posterior tratamento e descarte,
n especifica como material de
i construção resina poliéster tipo
c isoftálica, reforçado com 30±3 %
u de fibra de vidro, e o processo a
r ser utilizado é o de Filament
Widing .
s
Durante um fim de semana o
o tanque sofreu um colapso na base,
s com ruptura total.

Pergunta:
2
Como verificar em laboratório se o
0 material do tanque sinistrado é o
1 especificado no projeto aprovado?
3
Em caso positivo, qual a possível
causa do sinistro?
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