O preconceito ainda se encontra arraigado na sociedade, sendo atingidas
todas as classes, idades e diferentes tipos de pessoas, sejam famosas ou anônimas. Diversas são as formas de preconceito na sociedade, que pode ser encontrada facilmente, como por exemplo, gordofobia, racismo, padrões estéticos irreais, homofobia, machismo, discriminação religiosa, xenofobia, capacitismo com deficientes e etc. Entretanto para o efetivo combate a todo esse problema, há medidas que podem ser tomadas para que o direito desses segmentos seja respeitado e praticado.
A educação tem sido de maneira comprovada o caminho mais apropriado no
combate a intolerância nos diversos âmbitos que sempre assolou a sociedade. É no investimento e busca do conceito de educação, que é possível proceder uma análise mais profunda da finalidade educativa e do conteúdo pedagógico das medidas aplicadas para as crianças, adolescentes, bem como no meio em que se convive, seja social ou familiar.
Nesse sentido, é válido a proposta de educação envolvida com mais diálogos
a respeito do preconceito, na qual crianças aprendam ouvindo e discutindo a respeito desse tema, e isso pode ser potencializado através de experiências tanto dentro quanto fora das escolas, como por exemplo, escolas e professores promovendo eventos que valorizem a participação dessas classes na formação e desenvolvimento de elementos que são indispensáveis na sociedade atual como: indústria, pesquisas, culinárias dentre outros. Dessa forma, desenvolvendo cidadãos com posicionamento crítico e contrários a toda forma de preconceito que foi reforçada no decorrer dos últimos anos na nossa sociedade.
Outra medida que atua no combate ao preconceito e que têm minimizado
gradativamente o seu efeito é por meio de ações afirmativas, principalmente com relação ao negro, à mulher e a pessoa deficiente. A adoção de cotas nas universidades e, agora, também nos tribunais, são bons exemplos e evidenciam uma construção cultural para acabar com a segregação e também é uma forma de propor o desenvolvimento para essas classes frente a tantos de anos de involução proporcionada pela ignorância e a falta de empatia.
É imprescindível ressaltar de forma especial, dentre as classes citadas, uma
atenção para o público dos deficientes que desde 1961 tem sido trabalhado de maneira gradativa o seu desenvolvimento através da sua inclusão no meio escolar e pela contratação obrigatória em empresas privadas e públicas. É importante que cada vez mais os órgãos públicos responsáveis invistam no desenvolvimento dessa classe e assim atue na reafirmação de que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que as demais pessoas, e que qualquer diferenciação ou exclusão que possa impedir ou anular o exercício dos direitos humanos e de suas liberdades fundamentais será considerado como discriminação.
Através dessas ações, podemos chegar mais perto do objetivo de se construir
uma sociedade livre, justa e solidária, e também promover a redução das desigualdades, acreditando no desenvolvimento de pessoas e ressignificação de pessoas que tem como ideal a luta pelo fim do preconceito ou outra forma de discriminação, tendo esse combate como um princípio diário e indispensável.