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Sexta-feira, 11 de Setembro de 2020 I SÉRIE —

­ Número 175

BOLETIM DA REPÚBLICA
   PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E. P. Regulamento Interno do Ministério


da Agricultura e Desenvolvimento Rural
AVISO
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve CAPÍTULO I
ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma Disposições Gerais
por cada assunto, donde conste, além das indicações
necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, SECÇÃO I
assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim Natureza e Atribuições
da República».
ARTIGO 1
(Natureza)

SUMÁRIO O Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural


é o órgão central do Aparelho do Estado que, de acordo com
Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural: os princípios, objectivos e tarefas definidos pelo Governo,
dirige, planifica e assegura a execução da legislação e políticas
Diploma Ministerial n.° 46/2020:
nos domínios da agricultura, pecuária, hidráulica agrícola,
Aprova o Regulamento Interno do Ministério da Agricultura
plantações agroflorestais, segurança alimentar e coordenação do
e Desenvolvimento Rural e revoga o Diploma Ministerial
desenvolvimento rural.
n.º 77/2016, de 4 de Dezembro.
ARTIGO 2
(Atribuições)

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DESEN- São atribuições do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento


VOLVIMENTO RURAL Rural:
a) Fomento da produção e actividades conexas para
Diploma Ministerial n.º 46/2020 a satisfação do consumo, comercialização, agro-
de 11 de Setembro -industrialização e competitividade dos produtos
agrários e demais finalidades;
Havendo necessidade de regulamentar o funcionamento dos
b) Promoção do desenvolvimento sustentável através
órgãos do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural
e ao abrigo do disposto no artigo 2 da Resolução n.º 3/2020, da administração, maneio, protecção, conservação
de 13 de Março, que aprova o Estatuto Orgânico do Ministério e uso racional de recursos essenciais à agricultura
da Agricultura e Desenvolvimento Rural, conjugado com e segurança alimentar;
o Decreto n.º 12/2015 de 10 de Junho, que estabelece normas e c) Promoção do desenvolvimento e uso sustentável
critérios de organização dos Ministérios, o Ministro da Agricultura dos recursos agroflorestais;
e Desenvolvimento rural determina: d) Promoção da investigação, extensão e assistência técnica
Artigo 1. É aprovado o Regulamento Interno do Ministério agrária e de segurança alimentar;
da Agricultura e Desenvolvimento Rural, em anexo, que é parte e) Promoção, coordenação, monitoria e avaliação
integrante do presente Diploma Ministerial. de programas, projectos e planos agrários
Art. 2. É revogado o Diploma Ministerial n.º 77/2016, de 4 e de segurança alimentar;
de Dezembro, que aprova o Regulamento Interno do Ministério
f) Promoção, coordenação, acompanhamento e monitoria
da Agricultura e Segurança Alimentar.
Art. 3. O presente Diploma entra em vigor na data da sua dos programas que concorram para o desenvolvimento
publicação. rural;
Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, em g) Regulamentação e fiscalização das acções que visam
Maputo, aos de de 2020. — O Ministro da Agricultura a promoção de uma agricultura sustentável; e
e Desenvolvimento Rural, Celso Ismael Correia. h) Licenciamento das actividades agrárias.
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ARTIGO 3 xii. Promover a competitividade de produtos pecuários


e derivados; e
(Competências do Ministério)
xiii. Produzir e sistematizar informação e estatísticas
Para a concretização das suas atribuições, o Ministério sobre a pecuária no país.
da Agricultura e Desenvolvimento Rural tem as seguintes c) Na área da Hidráulica Agrícola:
competências:
i. Propor a aprovação de legislação, políticas
a) Na área da Agricultura: e estratégias de desenvolvimento hidroagrícola;
i. Propor a aprovação de legislação, políticas ii. Definir, elaborar e promover programas e projectos
e estratégias de desenvolvimento agrícola; para o desenvolvimento de infra-estruturas
ii. Implementar políticas, estratégias, planos, programas hidroagrícolas;
e projectos do subsector; iii. Promover a gestão e o uso sustentável da água para
iii. Estabelecer normas para licenciamento, fiscalização o aumento da produção e da produtividade agrária;
e monitoria das actividades do subsector; iv. Elaborar e implementar normas e procedimentos
iv. Estabelecer normas para a implementação de sobre o acesso e uso sustentável de infraestruturas
projectos e programas de fomento das actividades hidroagrícolas; e
agrícolas; v. Monitorar e Fiscalizar a actividade de desenvolvimento
v. Garantir a defesa sanitária vegetal, controlo hidroagrícola no País.
fitossanitário e biossegurança; d) Na área de Plantações Agroflorestais:
vi. Promover programas de investigação agrícola
i. Propor a aprovação de legislação, políticas
e disseminar os resultados;
e estratégias de promoção e desenvolvimento
vii. Promover e garantir a assistência técnica aos
de plantações agroflorestais;
agricultores familiares/pequenos produtores
ii. Implementar políticas, estratégias, planos, programas
através dos serviços de extensão agrária, para
e projectos do subsector;
o aumento da produção e produtividade;
iii. Estabelecer normas para a implementação
viii. Promover as cadeias de valor agrárias e o estímulo
de projectos e programas de fomento de plantações
à agricultura comercial;
agroflorestais;
ix. Promover agro-industrialização de produtos
iv. Assegurar o desenvolvimento de plantações
agrícolas;
agroflorestais para fins de conservação, energéticos,
x. Promover a competitividade de produtos agrícolas;
comerciais e industriais;
xi. Promover e garantir a capacitação dos produtores;
v. Promover programas de investigação florestal
xii. Promover a criação e desenvolvimento de infra-
e disseminar os resultados; e
-estruturas e serviços de apoio às actividades
vi. Promover o processamento interno dos recursos
agrícolas;
provenientes das plantações agroflorestais.
xiii. Promover a mecanização agrária junto dos
produtores; e e) Na área da Segurança Alimentar:
xiv. Produzir e sistematizar informação e estatísticas i. Propor a aprovação de legislação, politicas
sobre a agricultura no país. e estratégias de segurança alimentar;
b) Na área da Pecuária: ii. Promover boas práticas de preparação e uso de
alimentos para garantia da segurança alimentar
i. Propor a aprovação de legislação, políticas
e nutricional;
e estratégias de desenvolvimento pecuário;
iii. Produzir, sistematizar e divulgar informação sobre
ii. Implementar políticas, estratégias, planos, programas
a segurança alimentar no país;
e projectos do subsector;
iv. Promover programas de educação pública
iii. Estabelecer normas para licenciamento, fiscalização
e informação sobre acesso, conservação
e monitoria das actividades do subsector;
e processamento de alimentos;
iv. Estabelecer normas para a implementação de
v. Garantir a segurança alimentar através da educação
projectos e programas de fomento das actividades
nutricional das comunidades priorizando os
pecuárias;
alimentos mais nutritivos; e
v. Garantir a defesa sanitária animal, incluindo animais
vi. Assegurar a promoção e coordenação intersectorial na
aquáticos, controlo zoo-sanitário e saúde pública;
vi. Promover programas de investigação pecuária formulação, monitoria, avaliação e implementação
e veterinária, e disseminar os resultados; do quadro de políticas e estratégias para garantir
vii. Promover e garantir a assistência técnica aos a segurança alimentar e nutricional da população.
produtores/criadores através dos serviços de f) Na área de desenvolvimento rural:
extensão agrária, para o aumento da produção i. Propor políticas e estratégias de desenvolvimento rural
e produtividade; integrado e sustentável;
viii. Promover e garantir a capacitação dos produtores/ ii. Garantir a coordenação intersectorial e uso sustentável
criadores; dos recursos disponíveis;
ix. Promover a criação e desenvolvimento de infra- iii. Assegurar a planificação integrada e definir
-estruturas e serviços de apoio às actividades prioridades para a implantação de infraestruturas
pecuárias; económicas e sociais para o desenvolvimento rural;
x. Promover as cadeias de valor pecuários e o estímulo iv. Diligenciar metodologias e implementar acções
à produção pecuária comercial; de participação comunitária de planeamento
xi. Promover agro-industrialização de produtos territorial rural produtivo para a promoção do
pecuários e derivados; Desenvolvimento Económico local;
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v. Potenciar as comunidades e outros actores locais CAPÍTULO II


para contribuírem na exploração sustentável dos
Organização e Funcionamento das Unidades Orgânicas
recursos naturais e na dinamização da economia
rural; SECÇÃO I
vi. Desenvolver acções para a expansão dos serviços Inspecção da Agricultura e Desenvolvimento Rural
financeiros para as zonas rurais;
vii. Promover e gerir a implantação de centralidades ARTIGO 7
de desenvolvimento socioeconómico nas zonas (Funções e Estrutura da Inspecção da Agricultura e Desenvolvim-
rurais; e ento Rural)
viii. Implementar acções estratégicas de comunicação
rural, gestão de conhecimento e divulgação de 1. São funções da Inspecção da Agricultura e Desenvolvimento
boas práticas no âmbito de desenvolvimento rural. Rural as seguintes:
a) Realizar inspecções dos órgãos centrais e entidades
ARTIGO 4 descentralizadas, e nas instituições subordinadas e
(Estrutura Orgânica) tuteladas, com o objectivo de controlar a correcta
Para a realização dos seus objectivos, atribuições e competências aplicação de recursos financeiros, administração,
o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural estrutura- recursos humanos, e materiais e o cumprimento,
se em: de forma geral, das normas administrativas e dos
dispositivos legais vigentes;
a) Direcções Nacionais;
b) Direcções; b) Controlar o atendimento ao público, a tramitação dos
c) Gabinetes; e processos nos órgãos internos e dos requerimentos
d) Departamento Autónomo. formulados pelos interessados, e recomendar os
procedimentos necessários a eficácia das acções em
ARTIGO 5 geral;
(Estrutura do Ministério)
c) Realizar ou controlar a realização de processos de
inquéritos, sindicâncias e procedimentos disciplinares;
O Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural tem a d) Realizar auditorias de gestão nos sistemas de
seguinte estrutura: administração financeira e de contabilidade dos órgãos
a) Inspecção da Agricultura e Desenvolvimento Rural; centrais e entidades descentralizadas e das instituições
b) Direcção Nacional de Desenvolvimento da Agricultura subordinadas e tuteladas; e
Familiar; e) Receber, apurar a procedência e buscar soluções
c) Direcção Nacional de Desenvolvimento Pecuário; para reclamações e sugestões relacionadas com
d) Direcção Nacional de Desenvolvimento Económico eventuais desvios na prestação de serviços, e na
Local; disponibilização de produtos pelo Ministério da
e) Direcção Nacional de Assistência à Agricultura Familiar; Agricultura e Desenvolvimento Rural e pelas
f) Direcção Nacional de Promoção de Agricultura
instituições subordinadas e tuteladas.
Comercial;
g) Direcção Nacional de Sanidade Agro-pecuária e 2. A Inspecção da Agricultura e Desenvolvimento Rural
Biossegurança; é dirigida por um Inspector-Geral Sectorial coadjuvado por
h) Direcção de Planificação e Políticas; um Inspector-Geral Sectorial Adjunto, ambos nomeados pelo
i) Direcção de Cooperação e Mercados; Ministro.
j) Direcção de Administração e Recursos Humanos; 3. A Inspecção da Agricultura e Desenvolvimento Rural
k) Direcção de Informação e Comunicação Agrária; estrutura-se:
l) Gabinete Jurídico; a) Departamento de Inspecção Administrativa;
m) Gabinete de Salvaguardas Sociais e Ambientais; b) Departamento de Auditoria Interna;
n) Gabinete do Ministro; e c) Departamento de Fiscalização de programas;
o) Departamento de Aquisições.
d) Repartição de Planificação; e
e) Repartição de Administração interna.
ARTIGO 6
(Instituições tuteladas) ARTIGO 8
São instituições tuteladas pelo Ministro da Agricultura (Departamento de Inspecção Administrativa)
e Desenvolvimento Rural: 1. São funções do Departamento de Inspecção Administrativa
a) Instituto de Investigação Agrária de Moçambique as seguintes:
(IIAM);
a) Verificar, velar pela observância dos procedimentos
b) Fundo de Desenvolvimento Agrário (FDA);
de administração e de gestão dos recursos afectos
c) Instituto Nacional de Irrigação (INIR);
d) Secretariado Técnico de Segurança Alimentar nas unidades orgânicas, instituições subordinadas
e Nutricional (SETSAN). e tuteladas e formular propostas para a sua melhoria;
e) Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável b) Realizar ou controlar a realização de processos de
(FNDS); inquéritos, sindicância e procedimentos disciplinares;
f) Instituto de Algodão e Oleaginosas de Moçambique c) Contribuir para o fortalecimento da disciplina laboral em
(IAOM, IP); todos os órgãos e instituições subordinadas e tuteladas
g) Instituto de Amêndoas de Moçambique, IP (IAM, IP); e ao Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural;
h) Outras como tal definidas nos termos da legislação d) Assegurar à recolha e compilação de toda a legislação
aplicável. vigente atinente à actividade inspectiva;
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e) Realizar acções de inspecção administrativa, organizar i) Coordenar com especialistas das áreas abrangidas,
a reforma do sector público, boa governação e combate a participação na avaliação dos programas e projectos
a corrupção, organização e desenvolvimento da do MADER.
Administração Pública e petições; 2. O Departamento de Fiscalização de programas é dirigido
f) Assegurar o cumprimento integral da legislação no que
por um Chefe de Departamento Central.
tange ao Decreto n.º 5/2016 de 8 de Março; e
g) Realizar outras tarefas que lhe forem atribuídas por ARTIGO 11
determinação superior.
(Repartição de Planificação)
2. O Departamento de Inspecção Administrativa é dirigido por
um Chefe de Departamento Central. 1. São funções da Repartição de Planificação as seguintes:
a) Coordenar o processo de planificação interna das
ARTIGO 9
actividades e recursos;
(Departamento de Auditoria) b) Coordenar a elaboração dos balanços periódicos do plano
1. São funções do Departamento de Auditoria as seguintes: económico e social e orçamento;
a) Realizar auditorias de gestão nos sistemas de c) Estabelecer e fazer a manutenção do banco de dados
administração financeira e de contabilidade dos órgãos multiformes da instituição;
centrais e entidades descentralizadas e das instituições d) Divulgar as metodologias de planificação emanadas pelo
subordinadas e tuteladas; pelouro da Economia e Finanças, dentro da instituição;
b) Proceder a análise de contas da situação financeira, da e) Fazer o acompanhamento da execução do plano de
legalidade e regularidade das operações, aspectos actividades e orçamento interno; e
orçamentais e patrimoniais; f) Apoiar a Repartição de Administração e Finanças na
c) Verificar se todas as operações financeiras foram elaboração e execução do plano de tesouraria, bem
devidamente liquidadas, autorizadas, pagas como, no processo de redistribuição orçamental.
e registadas; 2. A Repartição de Planificação é dirigida por um Chefe de
d) Realizar auditorias baseado no risco e averiguar Repartição Central.
a legalidade da arrecadação e encaminhamento das
receitas própria e consignadas; ARTIGO 12
e) Controlar e examinar as dívidas e onerações orçamentais
e a consequência da liquidação das despesas; (Repartição de Administração Interna)
f) Examinar as contas, registos, demostrações financeiras 1. São funções da Repartição de Administração Interna as
e outros elementos da gestão; e seguintes:
g) Realizar outras tarefas que lhe forem atribuídas por
determinação superior. a) Controlar a entrada e saída de expedientes,
correspondências e materiais;
2. O Departamento de Auditoria é dirigido por um Chefe de
Departamento Central. b) Executar os serviços de administração e expediente geral
da Direcção;
ARTIGO 10 c) Zelar pelo cumprimento do regulamento do património
(Departamento de Fiscalização de Programas) do Estado e promover a conservação e manutenção
dos bens móveis e imóveis;
1. São funções do Departamento de Fiscalização de Programas
d) Organizar e manter o arquivo técnico da Instituição;
as seguintes:
e) Zelar pela operação e manutenção prudencial do
a) Mapear, sistematizar e acompanhar a implementação património do Estado;
dos programas e projectos de fomento implantados
f) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e outras
no MADER e os respectivos resultados;
b) Fiscalizar a gestão de recursos alocados aos programas disposições de carácter administrativo e financeiro;
e projectos a nível dos órgãos centrais, instituições g) Zelar pela execução e controlo contabilístico do
tuteladas, subordinadas e entidades descentralizadas; orçamento;
c) Fiscalizar a gestão dos apoios e assistência às organizações h) Elaborar a prestação periódica de contas;
de produtores; i) Assegurar o cumprimento integral da legislação sobre a
d) Fiscalizar e acompanhar as actividades de desenvolvimento contração de bens, serviços e de empreitadas públicas;
hidroagrícola; j) Coordenar e executar o plano anual de aquisições/
e) Participar na fiscalização dos programas e projectos de aprovisionamento da instituição; e
mecanização agrícola promovidos pelo MADER; k) Acompanhar o processo de gestão de contratos da
f) Participar na fiscalização sectorial no licenciamento,
instituição com fornecedores de bens e serviços;
certificação, importação e exportação na área agro-
l) Organizar e manter actualizado o registo e encontro do
-pecuária bem como nas redes comerciais de material
ago-pecuário, sementes e insumos; pessoal da Direcção; e
g) Acompanhar e fiscalizar o grau de assistência técnica do m) Administrar os recursos, humanos financeiros
MADER aos produtores do sector familiar e comercial; e materiais de acordo com as normas e procedimentos
h) Acompanhar e fiscalizar a criação e desenvolvimento estabelecidos.
de infra-estruturas e serviços de apoio a actividades 2. A Repartição de Administração é dirigida por um Chefe de
do sector agrícola nas entidades descentralizadas; e Repartição Central.
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SECÇÃO II c) Coordenar a realização de estudos de avaliação de


(Direcção Nacional de Desenvolvimento da Agricultura Familiar) desempenho do sector da agricultura familiar;
d) Coordenar a elaboração de projectos de desenvolvimento,
ARTIGO 13
divulgação de oportunidade de negócio em coordenação
(Funções e Estrutura da Direcção de Desenvolvimento com o sector familiar e respectiva mobilização de
da Agricultura Familiar) recursos;
1. São funções da Direcção Nacional de Desenvolvimento da e) Estabelecer e fazer a manutenção do banco de dados
Agricultura Familiar as seguintes: multiformes da instituição; e
a) Assegurar a elaboração, implementação, monitoria f) Coordenar a realização de fóruns multissectorial
e avaliação de políticas, estratégias e legislação de relevância no subsector da agricultura familiar.
específica à agricultura familiar; 2. O Departamento de Planificação da Agricultura Familiar
b) Assegurar a planificação e monitoria da produção de é dirigido por um Chefe de Departamento Central.
culturas estratégicas pelo sector familiar; 3. O Departamento de Planificação da Agricultura Familiar
c) Assegurar a produção de semente de qualidade no estrutura-se em:
mercado nacional adequada ao sector familiar; a) Repartição de Planificação Agrícola; e
d) Conceber pacotes de mecanização adequados ao sector b) Repartição de Monitoria e Avaliação.
familiar nas diferentes regiões agro-ecológicas do país;
e) Conceber e promover cartas tecnológicas de culturas ARTIGO 15
estratégicas adequadas às regiões agro-ecológicas;
(Repartição de Planificação Agrícola)
f) Conceber e promover planos de produção familiar
(arranjos culturais) para a sustentabilidade da família; 1. São funções da Repartição de Planificação Agrícola as
g) Promover a restauração de áreas degradadas, seguintes:
o reflorestamento para fins de conservação, energia
a) Divulgar as metodologias de planificação emanadas pelo
e industrial;
pelouro da Economia e Finanças, dentro da instituição;
h) Garantir a defesa da sanidade vegetal;
b) Coordenar e harmonizar o plano anual de actividades
i) Liderar a recolha, processamento e análise de dados, para
a geração de informação sobre o decurso da campanha e respectivos recursos financeiros, capital humano,
agrícola e disseminá-la para a tomada de decisões; móveis e imóveis, nas áreas de sementes, fertilizantes,
j) Promover a criação de um ambiente para o aumento da pesticidas, maneio e controlo fitossanitário, silvicultura
produtividade e produção agrárias do sector familiar, e monitoria da campanha agrícola;
apostando na abordagem da cadeia de produção c) Assegurar a elaboração da informação e dados sobre as
e valor; boas práticas e potencialidades para a sua divulgação
k) Assegurar a implementação de políticas sectoriais, dentro e além-fronteira sobre de oportunidade de
legislação e estratégias no quadro da coordenação negócio baseadas nas parcerias com o sector familiar;
com instituições nacionais, regionais e internacionais, d) Propor sugestões de abordagens com vista ao
bem como, no âmbito das convenções e tratados desenvolvimento e crescimento sustentável da
internacionais; agricultura familiar e sua transformação para
l) Colaborar com os organismos regionais e internacionais agricultura emergente e comercial;
no âmbito da vigilância, prevenção e controlo e) Colaborar no apoio a instituição na mobilização de
fitossanitário; e recursos e assistência técnica para o financiamento de
m) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente projectos focalizados no sector familiar;
determinadas nos termos da legislação aplicável. f) Fazer o acompanhamento da execução do plano de
2. A Direcção Nacional de Desenvolvimento da Agricultura actividades e orçamento; e
Familiar é dirigida por um Director Nacional coadjuvado por um g) Assessorar o sector de administração e finanças na
Director Nacional Adjunto. elaboração e execução do plano de tesouraria, bem
3. A Direcção Nacional de Desenvolvimento da Agricultura como, no processo de redistribuição orçamental.
Familiar, estrutura-se em: 2. A Repartição de Planificação Agrícola é dirigida por um
a) Departamento de Planificação da Agricultura Familiar; Chefe de Repartição Central.
b) Departamento de Produção Agrícola; ARTIGO 16
c) Departamento de Aviso Prévio e Agrometeorologia;
d) Departamento de Maneio Sustentável de Pragas (Repartição de Monitoria e Avaliação)
e Doenças de Culturas; e 1. São funções da Repartição de Monitoria e Avaliação as
e) Repartição de Administração Interna. seguintes:
ARTIGO 14 a) Garantir o acompanhamento, monitoria e avaliação da
execução das actividades planificadas pela instituição;
(Departamento de Planificação da Agricultura Familiar)
b) Coordenar a elaboração dos balanços periódicos do plano
1. São funções do Departamento de Planificação e Economia económico e social;
Agrícola as seguintes: c) Coordenar a elaboração do ponto de situação das
a) Coordenar o processo de planificação das actividades acções de seguimento da Direcção, no quadro dos
anuais, trienais e do quinquénio e respectivos recursos compromissos dos órgãos superiores do Estado, bem
da instituição; como, no quadro dos compromissos com organismos
b) Coordenar a elaboração dos balanços periódicos do plano unilaterais e multilaterais, regionais, africanos
económico e social; e internacionais na área da agricultura;
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d) Assegurar a articulação com os demais subsectores da e) Garantir a promoção do estabelecimento de parcerias


instituição a programação, organização e realização público-privados (PPP) e público-privados-produtor
de fóruns multissectoriais de relevância no subsector familiar (PPPP), no quadro de desenvolvimento de
da agricultura familiar; e cadeias de valor de culturas agrícolas e de espécies
e) Acompanhar a gestão do banco de dados técnico- florestais exóticas;
estatísticos nas diversas áreas da Direcção. f) Assegurar a identificação e divulgação de inovações
tecnológicas de produção agrícolas para os produtores
2. A Repartição de Monitoria e Avaliação é dirigida por um
do sector familiar;
Chefe de Repartição Central. g) Coordenar com os diversos intervenientes de cada cadeia
ARTIGO 17 específica (público, privados e sociedade civil), a
articulação interinstitucional para o desenvolvimento
(Departamento de Produção Agrícola) sustentável da cadeia de produção e valor, desde a
investigação até ao mercado;
1. São funções do Departamento de Produção Agrícola os
h) Assegurar a identificação das barreiras de índole tarifárias
seguintes:
(preço, fiscal e aduaneira) e não-tarifários (institucional
a) Assegurar a elaboração da informação agrotécnica e administrativa e quotas de mercado) e não outras
para campanha agrária e sua divulgação a todos os e fazer advocacia para a sua remoção no sentido do
intervenientes da campanha agrária, públicos, privados, desenvolvimento eficaz, eficiente e sustentável da
sociedade civil e parceiros de desenvolvimento; cadeia de valor;
b) Assegurar a promoção e coordenação do desenvolvimento i) Promover a participação dos produtores que se destacaram
das cadeias de produção agrícola e valor, das culturas em cada cadeia específica, em eventos de troca de
de geração de renda para o país e de segurança experiência, dentro e fora do país, incluindo, feiras
alimentar e nutricional das famílias; internacionais;
c) Garantir a promoção da intensificação de culturas j) Coordenar as acções de identificação de potenciais
agrícolas de rendimento e alimentares, incluindo mercados dentro e fora do país, para a colocação do
espécies florestais exóticas; produto agrícola específica;
d) Garantir a promoção do desenvolvimento e transferência k) Garantir a institucionalização de uma plataforma de
diálogo compostos pela representação intervenientes da
de tecnologias melhoradas adaptadas ao sector
cadeia específica, para a coordenação da planificação,
familiar;
acompanhamento e avaliação dos assuntos inerentes
e) Assegurar a promoção da restauração de áreas degradadas à cadeia, e respectiva identificação de soluções
com espécies florestais exóticas; conjuntas; e
f) Garantir a elaboração do balanço da campanha agrícola l) Garantir a prestação de contas e comunicação às instâncias
e o respectivo balanço alimentar, para a tomada de superiores sobre o desempenho da cadeia de valor, do
decisões pelos órgãos competentes do Estado, em ponto de vista da comparticipação do sector familiar.
tempo útil; bem como a sua divulgação pelos sectores 2. A Repartição de Culturas Agrícolas é dirigida por um Chefe
públicos, privados, sociedade civil e parceiros de de Repartição Central.
desenvolvimento.
2. O Departamento de Produção Agrícola é dirigido por um ARTIGO 19
Chefe de Departamento Central. (Repartição de Fruteiras e Sistemas Agroflorestais)
3. O Departamento de Produção Agrícola estrutura-se em:
1. São funções da Repartição de Fruteiras e Sistemas
a) Repartição de Repartição de Culturas Agrícolas;
Agroflorestais as seguintes:
b) Repartição de Fruteiras e Sistemas Agroflorestais; e
c) Repartição de Insumos e Mecanização Agrária. a) Promover políticas de adopção de Sistemas Agroflorestais
no sector da Agricultura Familiar;
ARTIGO 18 b) Promover a exploração agroflorestal e maneio sustentável,
comunitário e familiar, incluindo os produtos florestais
(Funções das Repartições) não madeireiros, sem descaracterizar a cobertura
vegetal existente;
1. São funções da Repartição de Repartição de Culturas
c) Assegurar o apoio aos programas e incentivos que
Agrícolas as seguintes: contribuem para a conservação e restauração do meio
a) Assegurar a capacitação dos produtores familiares na ambiente, bem como, a adopção de tecnologias e boas
escolha de culturas viáveis e variedades de sementes práticas que conciliem a produtividade agroflorestais,
apropriadas para cultivo, em conformidade com a zona com redução dos impactos ambientais, como forma
agroecológica onde encontram-se localizados; de promoção do desenvolvimento ecologicamente
b) Garantir o apoio do produtor familiar na elaboração do sustentável;
plano de negócio para a melhoria da sua eficiência e d) Promover projectos que garantem linha de financiamento
de Sistemas Agroflorestais através de programas
sustentabilidade;
em parceria com a entidade Público, Privado e
c) Assegurar a realização de treinamentos em matéria de Comunidade salvaguardando o meio ambiente;
observância da carta tecnológica para a cultura que e) Assegurar a realização de estudos e projectos relacionados
pretende cultivar; com interação biofísica entre as componentes do
d) Assegurar a organização de sessões de treinamento sistema que são cunho multidisciplinar, sobre os
e transferência de tecnologias em conformidade com arranjos, combinações de espécies e maneio de SAFs
a leque de culturas a praticar; no sector da Agricultura Familiar;
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f) Assegurar a promoção e coordenação de acções que visam 2. O Departamento de Aviso Prévio e Agrometeorologia
o fomento de fruteiras no sector da agricultura familiar, é dirigido por um Chefe de Departamento Central.
como forma de alternativas à pratica de agronegócio, 3. O Departamento de Aviso Prévio e Agrometeorologia
aumentando a renda dos pequenos agricultores; e estrutura-se em:
g) Assegurar a renovação de pomares devido à idade das
plantas, bem como, com variedades de maior procura a) Repartição de Aviso Prévio; e
no mercado e resistentes e/ou tolerantes a pragas b) Repartição de Resiliência à Mudanças Climáticas.
evasivas.
ARTIGO 22
2. A Repartição de Fruteiras e Sistemas Agroflorestais
é dirigida por um Chefe de Repartição Central. (Funções das Repartições)

1. São funções da Repartição de Aviso Prévio as seguintes:


ARTIGO 20
a) Capacitar institucionalmente as províncias em
(Repartição de Insumos e Mecanização Agrária)
metodologia do Sistema de Aviso Prévio;
1. São funções da Repartição de Insumos e Mecanização b) Coordenar a produção de estimativas de parâmetros
Agrária, as seguintes: do decurso da campanha agrícola (marcação de
a) Garantir a planificação das necessidades de meios parcelinhas, áreas cultivadas e semeadas, rendimentos
e factores de produção agrícola; e produção);
b) Coordenar a reformulação e adequação de pacotes c) Prestar a coordenação com o sector de estatísticas do
tecnológicos de insumos, tracção mecânica e animal MADER, na elaboração do balanço da campanha
para o sector familiar e disseminá-los ao grupo alvo; agrícola, no quadro da implementação do Plano
c) Promover a massificação da utilização da mecanização
Director de Estatísticas Agrárias;
agrária em todas as fases da cadeia de produção e valor,
incluindo equipamento hidroagrícolas; d) Colaborar na elaboração do balanço alimentar das
d) Promover o estabelecimento de Parques de Máquinas culturas ao longo da campanha agrícola; e
e Centros de Prestação de Serviços Agrários orientados e) Coordenar o acompanhamento do decurso da campanha
para o produtor familiar; agrícola.
e) Assegurar a coordenação da implementação de programas 2. A Repartição de Aviso Prévio é dirigida por Chefe de
de capacitação institucional em matéria de insumos Repartição Central.
e mecanização agrária, através de capacitação
e assistência técnica os produtores e operadores ARTIGO 23
de máquinas e equipamentos agrícolas, na sua operação
(Repartição de Resiliência à Mudanças Climáticas)
e regulagem, aumentando a eficiência do trabalho
e a vida útil; 1. São funções da Repartição de Resiliência à Mudanças
f) Assegurar a prestação de informação regular sobre Climáticas as seguintes:
o uso de insumos e a situação do parque nacional
a) Coordenar na elaboração da interpretação do prognóstico
de maquinaria agrícola público e privado;
da estação chuvosa com os demais sectores do
g) Garantir a promoção e integração no quadro da estratégia
de incubação jovens, o uso insumos melhorados MADER e consequente divulgação das recomendações
e de tractores de média potência; agrotécnicas para ser observados durante o decurso da
h) Assegurar a organização de produtores no uso coletivo campanha agrícola;
de máquinas e implementos agrícolas; b) Coordenar o processamento e interpretação de dados
i) Garantir o alargamento e implementação da estratégia de meteorológicos recebidos do INAM e de fotografias
mecanização agrícola através de incubação de jovens; e aéreas para fins agrícolas;
j) Assessorar às direções províncias na elaboração de c) Capacitar institucionalmente as províncias em matéria
contratos de prestação de serviços. de recolha de dados agrometeorológicos, para efeitos
2. A Repartição de Insumos e Mecanização Agrária é dirigida de avaliação dos potenciais impactos no sector da
por um Chefe Repartição Central. agricultura;
d) Garantir a emissão de boletins informativos periódicos
ARTIGO 21 sobre o decurso da campanha agrícola e respectivos
(Departamento de Aviso Prévio e Agrometeorologia) impactos;
e) Coordenar a elaboração, inclusão e implementação
1. São funções do Departamento de Aviso Prévio e Agrome- de medidas de mitigação e adaptação aos efeitos
teorologia as seguintes: de mudanças climáticas nos planos sectoriais, para
a) Coordenar a recolha e análise de dados agrometeorológicos, a garantia de resiliência, com enfoque especial para
disseminação de informação sobre o comportamento os produtores do sector familiar; e
e impacto dos factores climáticos durante a campanha f) Coordenar com instituições relevantes, a avaliação
agrícola; e divulgação de informação relativa à ao impacto
b) Fazer a previsão de áreas e produção durante a campanha de calamidades na agricultura, bem como,
agrícola, com vista a tomada de decisão em tempo a implementação de acções consequentes de resposta
útil; e e de resiliência.
c) Implementar acções de resposta e resiliência na
agricultura, face aos impactos das calamidades 2. A Repartição de Resiliência à Mudanças Climáticas
naturais. é dirigida por um Chefe de Repartição Central.
1404 I SÉRIE — NÚMERO 175

ARTIGO 24 ARTIGO 27
(Departamento de Maneio Sustentável de Pragas e Doenças (Repartição de Administração Interna)
de Culturas)
1. São funções da Repartição de Administração Interna e as
1. São funções do Departamento de Maneio Sustentável seguintes:
de Pragas e Doenças de Culturas as seguintes: a) Controlar a entrada e saída de expedientes,
a) Assegurar a prospecção e garantir a prevenção e controlo correspondências e materiais;
de pragas, doenças e infestantes ao nível do produtor; b) Executar os serviços de administração e expediente geral
b) Assegurar a gestão de agroquímicos a nível nacional; da Direcção;
c) Assegurar a colaboração interinstitucional com os c) Zelar pelo cumprimento do regulamento do património
intervenientes da cadeia de valor de agroquímicos. do Estado e promover a conservação e manutenção
dos bens móveis e imóveis;
2. O Departamento de Maneio Sustentável de Pragas e Doenças
d) Organizar e manter o arquivo técnico da Instituição;
de Culturas é dirigido por um Chefe de Departamento Central. e) Zelar pela operação e manutenção prudencial do
3. O Departamento de Maneio Sustentável de Pragas e Doenças património do Estado;
de Culturas estrutura-se em: f) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e outras
a) Repartição de Maneio de Pragas e Doenças de Culturas; e disposições de carácter administrativo e financeiro;
b) Repartição de Uso Seguro de Agroquímicos. g) Zelar pela execução e controlo contabilístico do
orçamento;
ARTIGO 25 h) Elaborar a prestação periódica de contas;
i) Assegurar o cumprimento integral da legislação sobre a
(Repartição de Maneio de Pragas e Doenças de Culturas)
contração de bens, serviços e de empreitadas públicas;
1. São funções da Repartição de Maneio de Pragas e Doenças j) Coordenar e executar o plano anual de aquisições/
de Culturas as seguintes: aprovisionamento da instituição;
a) Garantir a prospecção/monitoria e diagnóstico de pragas, k) Assegurar a gestão de contratos da instituição com
doenças e infestantes a nível do produtor familiar; fornecedores de bens e serviços;
b) Assegurar o controlo físico, químico, biológico l) Organizar e manter actualizado o registo e encontro do
pessoal da Direcção; e
e integrado de pragas, doenças e infestantes ao nível
m) Administrar os recursos, humanos financeiros
do produtor familiar;
e materiais de acordo com as normas e procedimentos
c) Realisar treinamentos em matéria de maneio sustentável
estabelecidos.
de pragas e doenças de culturas;
d) Articular com a Autoridade Nacional Agro-pecuária 2. A Repartição de Administração é dirigida por um Chefe de
Repartição Central.
e Biossegurança na avaliação de necessidade de
capacitação institucional; SECÇÃO III
e) Assegurar a coordenação institucional pública, privada
e sociedade civil em matéria de maneio de pragas Direcção Nacional de Desenvolvimento Pecuário
e doenças ao nível do produtor familiar; ARTIGO 28
f) Notificar a Autoridade Nacional Agro-pecuária (Função e Estrutura da Direcção Nacional de Desenvolvimento
e Biossegurança sobre a ocorrência de pragas e doenças Pecuário)
de culturas de importância económica; e
g) Planificar as necessidades de agroquímicos para 1. São funções da Direcção Nacional de Desenvolvimento
campanha agrícola. Pecuário as seguintes:
2. A Repartição de Maneio de Pragas e Doenças de Culturas a) Assegurar a elaboração, implementação, monitoria
é dirigida por um Chefe de Repartição Central. e avaliação de políticas, estratégias e legislação do
subsector pecuário e área de veterinária;
ARTIGO 26 b) Assegurar a planificação e monitoria da produção
(Repartição de Uso Seguro de Agroquímicos)
pecuária;
c) Garantir a defesa de sanidade animal, incluindo animais
1. São funções da Repartição de Uso Seguro de Agroquímicos aquáticos;
as seguintes: d) Estabelecer mecanismos de prevenção, controlo
a) Registar e controlar a utilização e maneio de agroquímicos e erradicação de doenças e agentes de doença dos
destinados a produção agro-pecuária e outros usos; animais com impacto na economia e na saúde pública;
b) Garantir a protecção da saúde humana, animal e do meio e) Implementar medidas de defesa sanitária e bem-estar
ambiente decorrente do uso de agroquímicos; animal;
c) Realizar a análise de risco de pesticidas usados no país; f) Colaborar com os organismos regionais e internacionais
d) Estabelecer e manter actualizada a base de dados sobre no âmbito da prevenção e controlo de doenças animais;
agroquímicos no país; g) Fazer a recolha, processamento e análise de dados, para
e) Realizar treinamentos em matéria de uso seguro a geração de informação pecuária e disseminá-la para
e sustentável de agroquímicos; e a tomada de decisões;
f) Coordenar o processo de aprovisionamento de h) Promover o desenvolvimento do sector privado pecuário
agroquímicos para o sector familiar. e de organizações de produtores;
2. A Repartição de Uso Seguro de Agroquímicos é dirigida i) Promover a produção, processamento e comercialização
por um Chefe de Repartição Central. pecuária;
11 DE SETEMBRO DE 2020 1405

j) Licenciar as actividades pecuárias; f) Identificar e propor a realização de programas de


k) Conceber e promover planos de maneio das espécies investigação sobre doenças de modo a estabelecer
pecuárias adequados às regiões agro-ecológicas; medidas de prevenção e controlo e/ou erradicação que
l) Conceber e promover o plano de maneio pecuário para se mostrem convenientes;
a sustentabilidade do sector familiar; g) Assegurar o funcionamento do serviço de diagnóstico
m) Conceber e promover pacotes tecnológicos de produção laboratorial.
e alimentação animal; e 2. A Repartição de Vigilância Epidemiológica e Análises
n) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente Laboratoriais é dirigido por um Chefe de Repartição Central.
determinadas nos termos da legislação aplicável.
ARTIGO 31
2. A Direcção Nacional de Desenvolvimento Pecuário
é dirigida por um Director Nacional coadjuvado por um Director (Repartição de Movimento de Animais e Derivados)
Nacional Adjunto. 1. São funções da Repartição de Movimento de Animais
3. A Direcção Nacional de Desenvolvimento Pecuário e Derivados as seguintes:
estrutura-se em: a) Emitir licenças de importação e certificados veterinários
a) Departamento de Epidemiologia; internacionais, de acordo com a legislação em vigor
b) Departamento de Prevenção, Controlo e Erradicação e as recomendações dos organismos internacionais;
de Doenças; b) Licenciar o transporte de animais e seus produtos;
c) Departamento de Produção Animal; c) Emitir credenciais para o movimento interno de animais
d) Departamento de Planificação e Monitoria; e e seus produtos;
e) Repartição de Administração Interna. d) interagir com as administrações veterinárias dos países
exportadores para efeitos de compatibilização dos
ARTIGO 29 requisitos de importação/exportação;
e) Propor a legislação pertinente para o controlo das
(Departamento de Epidemiologia) importações e exportações;
1. São funções do Departamento de Epidemiologia as f) Manter e desenvolver o sistema de identificação
seguintes: e rastreabilidade de animais e seus produtos.
a) Definir, implementar e avaliar programas de vigilância 2. A Repartição de Movimento de Animais e Derivados
epidemiológica; é dirigido por um Chefe de Repartição Central.
b) Realizar a certificação sanitária; e
ARTIGO 32
c) Licenciar a circulação interna, importação de animais
e produtos de origem animal, educação, comunicação (Departamento de Prevenção, Controlo e Erradicação de Doenças)
e advocacia sanitária. 1. São funções do Departamento de Prevenção, Controlo
2. O Departamento de Epidemiologia é dirigido por um Chefe e Erradicação de Doenças as seguintes:
de Departamento Central. a) Garantir a defesa da sanidade animal, através do
3. O Departamento de Epidemiologia estrutura-se em: estabelecimento e implementação de mecanismos de
a) Repartição de Vigilância e Epidemiologia e Laboratórios; prevenção, controlo e erradicação de doenças e agentes
e de doenças dos animais com impacto na economia e
b) Repartição de Movimento de Animais e Derivados. na saúde pública; e
b) Executar tarefas atribuídas pela Autoridade Competente
ARTIGO 30 do país.
2. O Departamento de Prevenção, Controlo e Erradicação
(Repartição de Vigilância Epidemiológica e Análises Laboratoriais)
de Doenças é dirigido por um Chefe de Departamento
1. São funções da Repartição de Vigilância Epidemiológica Central.
e Laboratórios as seguintes: 3. O Departamento de Prevenção, Controlo e Erradicação de
a) Avaliar a situação epidemiológica nacional, determinar Doenças estrutura-se em:
a prevalência, incidência e impacto económico e a) Repartição e Prevenção e Controlo de Doenças;
social de doenças animais e a eficácia dos programas b) Repartição de Higiene de Produtos de Origem Animal; e
de prevenção e controlo de doenças e propor normas c) Repartição de Medicamentos e Licenciamento de
de controlo sanitário animal; Estabelecimentos Veterinários.
b) Estabelecer e manter o sistema de informação
epidemiológica em relação as doenças animais ARTIGO 33
de forma a assegurar o conhecimento da situação (Repartição de Prevenção e Controlo de Doenças)
epidemiológica do País;
1. São funções da Repartição de Prevenção e Controlo de
c) Produzir informação sobre a situação epidemiológica Doenças as seguintes:
do País para os organismos nacionais, regionais
a) Garantir a protecção do efectivo pecuário em todo
e internacionais;
território nacional contra as doenças através da
d) Estabelecer, coordenar e monitorar programas (i) Organização e Implementação de programas
de vigilância epidemiológica no País; sanitários obrigatórios; (ii) Garantia de acções de
e) Realizar a investigação de suspeita de casos de doenças vigilância epidemiológica no campo; (iii) Organização
nos animais que constituam potencial perigo e propor e implementar acções de prevenção e controlo de
normas de controlo sanitário; doenças dos animais no território nacional;
1406 I SÉRIE — NÚMERO 175

b) Propôr normas e legislação apropriadas para o controlo destinados ao consumo público; Hospitais, clínicas
das doenças; veterinárias e laboratórios; Albergos para animais; e
c) Estabelecer normas para a utilização de vacinas, Explorações pecuárias.
medicamentos, drogas carracicidas e demais meios 2. A Repartição de Medicamentos e Licenciamento de
usados nas acções de controlo de doenças animais. Estabelecimentos Veterinários é dirigido por um Chefe de
2. A Repartição de Prevenção e Controlo de Doenças é dirigida Repartição Central.
por um Chefe de Repartição Central.
ARTIGO 36
ARTIGO 34
(Departamento de Produção Animal)
(Repartição de Higiene de produtos de Origem Animal)
1. São funções do Departamento de Produção Animal o
1. São funções da Repartição de Higiene de Produtos de seguinte:
Origem Animal as seguintes:
a) Impulsionar o aumento da produtividade e produção
a) Definir as normas higiossanitárias para o manuseamento pecuária, através de: (i) Concepção e divulgação de
e conservação de produtos e subprodutos de origem
planos de maneio pecuário para a sustentabilidade do
animal destinados ao consumo público e ao fabrico de
sector familiar; (ii) Promoção do desenvolvimento
ração, bem como as das instalações e dos equipamentos
do sector privado pecuário; (iii) Promoção do
de processamento;
b) Definir os níveis máximos de resíduos nos produtos de estabelecimento de infra-estruturas de processamento
origem animal destinados a alimentação humana, em e comercialização pecuária; (iv) Melhoramento
coordenação como Ministério da Saúde; genético, preservação e multiplicação de raças locais;
c) Definir os limites máximos de resíduos nos produtos b) Produzir estatísticas (censos pecuários, arrolamentos e
para a alimentação de animais destinados a produção produção pecuária) e manter uma base de dados sobre
de alimentos para consumo humano; explorações pecuárias e indústria pecuária.
d) Propor as características e definir as marcas (aprovação 2. O Departamento de Produção Animal é dirigido por um
ou reprovação) a aplicar nos produtos de origem animal Chefe de Departamento Central.
inspeccionados para consumo público; 3. O Departamento de Produção Animal estrutura-se em:
e) Assegurar a certificação sanitária e de salubridade dos
a) Repartição de Carnes Vermelhas;
produtos e subprodutos de origem animal;
b) Repartição da Avicultura; e
f) Fazer vistorias para emitir pareceres sobre a abertura
c) Repartição da Suinicultura.
de estabelecimentos que desenvolvam actividade
veterinária, abate de animais e de processamento de ARTIGO 37
produtos de origem animal;
(Repartição de Carnes Vermelhas)
g) Propor medidas de combate às doenças provocadas
por produtos de origem animal, em colaboração com 1. São funções da Repartição de Carnes Vermelhas as
o Serviço Nacional de Saúde; seguintes:
h) Propor áreas de investigação de doenças de origem a) Estabelecer normas das acções relativas à protecção das
animal a ser feita por outras instituições. áreas de pastagem comunitárias;
2. A Repartição de Higiene de Produtos de Origem Animal b) Promover, incentivar e assegurar o desenvolvimento
é dirigido por Chefe de Repartição Central. de programas e acções de fomento de bovinos
e pequenos ruminantes, tendo em vista a multiplicação
ARTIGO 35 e preservação de animais de raças locais;
(Repartição de Medicamentos e Licenciamento c) Assegurar o estabelecimento de infra-estruturas
de Estabelecimentos Veterinários) necessárias para o desenvolvimento da rede de
produção e comercialização pecuária de bovinos
1. São funções da Repartição de Medicamentos e Licenciamento
e pequenos ruminantes;
de Estabelecimentos Veterinários:
d) Propor e avaliar programas específicos de desenvolvimento
a) Propor normas para o controlo de medicamentos, nas áreas da zootecnia, em particular a alimentação,
produtos biológicos, reagentes, incipientes e princípios reprodução e maneio animal;
activos para o uso médico-veterinário; e) Promover a pesquisa e desenvolvimento de alternativas
b) Fazer o registo de medicamentos, biológicos, reagentes, alimentares locais para o aumento da produção de
incipientes, princípios activos e outros produtos para carnes vermelhas e leite;
o uso médico-veterinário; f) Promover a produção e utilização de pastos e forragens
c) Produzir e divulgar a lista de medicamentos veterinários melhoradas adaptadas às condições agroclimáticas;
e produtos biológicos registados no país; g) Promover o aumento dos efectivos pecuários e o
d) Produzir e manter actualizada a lista de medicamentos e melhoramento da sua produtividade;
produtos biológicos cujo uso é proibido no País; h) Estabelecer condições técnicas para a distribuição de
e) Controlar a produção, importação, distribuição, reprodutores, importados ou produzidos no País;
armazenamento e venda de produtos de uso veterinário; i) Promover o aproveitamento de subprodutos agroindustriais
f) Estabelecer, operacionalizar e desenvolver o sistema de para alimentação animal;
farmacovigilância nacional; j) Promover e incentivar o desenvolvimento de organizações
g) Assegurar o licenciamento e registo de estabelecimentos de produtores;
que desenvolvam actividade veterinária, abate de k) Definir requisitos técnicos para o registo e certificação
animais e processamento de produtos de origem animal da marca individual do criador;
11 DE SETEMBRO DE 2020 1407

l) Garantir a implementação e manutenção do sistema de 3. O Departamento de Planificação e Monitoria estrutura-se


registo e certificação da marca de ferro individual do em:
criador; a) Repartição de Planificação e Monitoria; e
m) Promover o alargamento das áreas de pastagem nas zonas b) Repartição de Estatísticas Pecuárias.
livres da mosca tsé-tsé;
ARTIGO 41
n) Emitir pareceres técnicos para o registo de explorações
pecuárias; (Repartição de Planificação e Monitoria)
o) Estabelecer normas das acções relativas a produção de 1. São funções da Repartição de Planificação e Monitoria as
leite em Moçambique; e seguintes:
p) Promover e incentivar o desenvolvimento de programas
a) Fazer balanços periódicos de actividades realizadas no
e acções que visem o fomento de vacas leiteiras.
subsector e do Plano Económico e Social;
2. A Repartição de Carnes Vermelhas é dirigida por um Chefe b) Participar no desenho de projectos e programas do
de Repartição Central. subsector pecuário;
c) Fazer acompanhamento da implementação de programas
ARTIGO 38 e projectos em curso no subsector pecuário;
(Repartição de Avicultura) d) Participar na realização de estudos de interesse do
subsector pecuário.
1. São funções da Repartição da Avicultura as seguintes:
2. A Repartição de Planificação e Monitoria é dirigida por um
a) Promover, incentivar e assegurar o desenvolvimento de Chefe de Repartição Central.
programas e acções para elevar os níveis de produção
e de qualidade de produtos avícolas, em especial do ARTIGO 42
frango de corte e ovos;
(Repartição de Estatísticas Pecuárias)
b) Promover, incentivar e assegurar o desenvolvimento de
programas e acções do fomento de aves de capoeira; 1. São funções da Repartição de Estatísticas Pecuárias as
c) Assegurar o estabelecimento de infra-estruturas seguintes:
necessárias para o desenvolvimento da cadeia avícola; a) Produzir e actualizar as metodologias de recolha de
d) Promover o aproveitamento de subprodutos agroindustriais informação, processamento e análise;
para alimentação de aves de capoeira; e b) Recolher, processar e globalizar as estatísticas pecuárias
e) Promover e incentivar o desenvolvimento de organizações nacionais;
de avicultores. c) Produzir boletins/informes periódicos sobre estatísticas
2. A Repartição de Avicultura é dirigida por um Chefe de pecuárias;
Repartição Central. d) Criar, gerir e actualizar o banco de dados sobre
estatísticas pecuárias.
ARTIGO 39
2. A Repartição de Estatísticas Pecuárias é dirigida por um
(Repartição de Suinicultura) Chefe de Repartição Central.
1. São funções da Repartição da Suinicultura as seguintes: ARTIGO 43
a) Promover, incentivar e assegurar o desenvolvimento
(Repartição de Administração Interna)
de programas e acções, tendo em vista o aumento da
produção da carne suína; 1. São funções da Repartição de Administração e as seguintes:
b) Assegurar o estabelecimento de infra-estruturas bios a) Controlar a entrada e saída de expedientes,
seguros necessários para o desenvolvimento da rede correspondências e materiais;
de produção e comercialização de carne suína; b) Executar os serviços de administração e expediente geral
c) Promover o aproveitamento de subprodutos agroindustriais da Direcção;
para alimentação animal; c) Zelar pelo cumprimento do regulamento do património
d) Promover e incentivar o desenvolvimento de organizações do Estado e promover a conservação e manutenção
de suinicultores. dos bens móveis e imóveis;
2. A Repartição da Suinicultura é dirigida por um Chefe de d) Organizar e manter o arquivo técnico da Instituição;
Repartição Central. e) Zelar pela operação e manutenção prudencial do
património do Estado;
ARTIGO 40 f) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e outras
(Departamento de Planificação e Monitoria) disposições de carácter administrativo e financeiro;
g) Zelar pela execução e controlo contabilístico do
1. São funções do Departamento de Planificação e Monitoria
orçamento;
as seguintes:
h) Elaborar a prestação periódica de contas;
a) Coordenar os processos de planificação e realização dos i) Assegurar o cumprimento integral da legislação sobre a
balanços periódicos dos Planos Económicos e Sociais; contração de bens, serviços e de empreitadas públicas;
b) Produzir estatísticas do sector e manter actualizado o j) Coordenar e executar o plano anual de aquisições/
banco de dados e informação do sector; e aprovisionamento da instituição;
c) Monitorar os programas do sector e realizar estudos sobre k) Assegurar a gestão de contratos da instituição com
os seus impactos. fornecedores de bens e serviços;
2. O Departamento de Planificação e Monitoria é dirigido por l) Organizar e manter actualizado o registo e encontro do
um Chefe de Departamento Central. pessoal da Direcção; e
1408 I SÉRIE — NÚMERO 175

m) Administrar os recursos, humanos financeiros ARTIGO 45


e materiais de acordo com as normas e procedimentos (Departamento de Ordenamento Produtivo Rural)
estabelecidos.
2. A Repartição de Administração é dirigida por um Chefe de 1. São funções do Departamento de Ordenamento Produtivo
Repartição Central. Rural as seguintes:
a) Definir normas, estratégias e metodologia de planeamento
SECÇÃO IV e ordenamento produtivo dos aglomerados rurais;
b) Promover os territórios rurais através de acções de
Direcção Nacional de Desenvolvimento Económico Local
requalificação das zonas rurais, de preservação
ARTIGO 44 e valorização do património rural e de criação de
(Funções e Estrutura da Direcção Nacional de Desenvolvimento
itinerários temáticos;
Económico Local)
c) Fomentar a consolidação do associativismo agrícola
nomeadamente através de um adequado regime
1. São funções da Direcção Nacional de Desenvolvimento jurídico e de um sistema de informação nacional;
Económico Local as seguintes: d) Assegurar a inclusão do género e juventude no
a) Estabelecer políticas e estratégias de desenvolvimento ordenamento produtivo;
rural integrado para a melhoria das condições de vida e) Emitir pareceres sobre a localização e viabilidade de
das comunidades locais; projectos e iniciativas de desenvolvimento económico
b) Garantir a coordenação intersectorial e uso sustentável local;
f) Estabelecer e coordenar a plataforma de desenvolvimento
dos recursos disponíveis em prol do desenvolvimento
económico local integrando os actores relevantes
rural;
(público, privado e sociedade civil);
c) Assegurar o ordenamento produtivo rural com vista g) Capacitar as comunidades locais na gestão dos recursos
a capitalizar as potencialidades locais e atrair naturais e biodiversidade;
investimento para as zonas rurais; h) Realizar outras tarefas que lhe forem incumbidas por lei
d) Dinamizar o desenvolvimento de cadeias de valor e do ou por decisão superior.
agro-negócio que estimulem a competitividade e a
2. O Departamento de Ordenamento Produtivo Rural é dirigido
identidade local produtiva das economias locais;
por um Chefe de Departamento Central.
e) Promover a participação comunitária nos processos 3. O Departamento de Ordenamento Produtivo Rural Estrutura-
de desenvolvimento económico local através da se em:
capacitação, inovação, tecnologias apropriadas
a) Repartição de Promoção de Cadeias de valor;
e parcerias com investidores;
b) Repartição de Planeamento Produtivo.
f) Implementar acções estratégicas de comunicação rural
e gestão de conhecimento e divulgar as boas práticas ARTIGO 46
no âmbito do desenvolvimento rural;
g) Estimular o empreendedorismo local e o autoemprego (Repartição de Promoção de Cadeias de Valor)
através do fortalecimento de capacidades, em especial, 1. São funções da Repartição de Promoção de Cadeias de
os jovens e mulheres nas comunidades locais; Valor as seguintes:
h) Desenvolver acções para a expansão dos serviços a) Mapear as potencialidades produtivas locais com vista
financeiros, incluindo a concepção de pacotes a orientar o desenho de cadeias de valor;
financeiros adequados para a população de baixa renda b) Promover as cadeias de valor dos produtos primários
nas zonas rurais; e com potencial para exportação;
i) Desenvolver acções de pesquisa-acção no desenho de c) Assistir os distritos na planificação estratégica local
programas de desenvolvimento económico Local com enfoque na abordagem do desenvolvimento de
integrado; cadeias de valor;
j) Testar e introduzir modelos tecnológicos sustentáveis d) Apoiar no estabelecimento de ligações de mercado
para o desenvolvimento rural; entre produtores rurais e intervenientes da cadeia de
k) Promover a mecanização agrícola de pequena escala comercialização;
adaptada às condições locais; e) Assistir na criação de microempresas e de serviços de
l) Desenvolver acções de provisão de infra-estruturas de apoio à população rural, tendo em vista a consolidação
apoio ao Desenvolvimento Económico Local; e do tecido produtivo das comunidades rurais; e
m) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente f) Promover e acompanhar iniciativas promotoras da
determinadas nos termos da legislação aplicável. diversificação de actividades, de criação de emprego
2. A Direcção Nacional de Desenvolvimento Económico Local e da igualdade de oportunidades em meio rural.
é dirigida por um Director Nacional, coadjuvado por um Director 2. A Repartição de Promoção de Cadeias de Valor é dirigida
Nacional Adjunto. por um Chefe de Repartição Central.
3. A Direcção Nacional de Desenvolvimento Económico
Local, estrutura-se em: ARTIGO 47
a) Departamento de Ordenamento Produtivo Rural; (Repartição de Planeamento Produtivo)
b) Departamento de Finanças Rurais; 1. São funções da Repartição de Planeamento Produtivo as
c) Departamento de Tecnologias Rurais; seguintes:
d) Departamento de Planificação e Estatísticas Rurais; a) Coordenar a identificação de áreas de assentamentos
e) Departamento de Políticas, Estudos e Projectos; rurais com potencial produtivo;
f) Repartição de Comunicação Rural e Gestão de b) Propor formas de uso e ocupação dos blocos produtivos;
Conhecimento; e c) Zonear e elaborar planos de requalificação das vilas
g) Repartição de Administração e Finanças. rurais produtivas;
11 DE SETEMBRO DE 2020 1409

d) Planificar a alocação de infraestruturas sociais i) Incentivar o surgimento e expansão de novos mercados


e económicas nos blocos produtivos; através do estímulo à inovação e valorização do saber
e) Fornecer informação e emitir pareceres técnicos sobre local;
as unidades produtivas. j) Identificar, sistematizar e disseminar experiências
2. A Repartição de Planeamento Produtivo é dirigido por um tecnológicas locais com vista ao seu aperfeiçoamento
Chefe de Repartição Central. e replicação; e
k) Realizar outras tarefas que lhe forem incumbidas por lei
ARTIGO 48
ou por decisão superior.
(Departamento de Finanças Rurais) 2. O Departamento de Tecnologias Rurais é dirigido por um
1. São funções do Departamento de Finanças Rurais as Chefe de Departamento Central.
seguintes:
ARTIGO 50
a) Coordenar e promover a inclusão financeira das
comunidades rurais; (Departamento de Planificação e Estatísticas Rurais)
b) Incentivar a expansão da rede bancária e financeira nas
zonas rurais em colaboração com o Regulador; 1. São funções do Departamento de Planificação e Estatísticas
c) Propor pacotes de serviços financeiros acessíveis aos Rurais as seguintes:
produtores rurais; a) Planificar, monitorar, avaliar e rever as políticas, estratégias
d) Estimular o estabelecimento de “seguro poupança ao e planos de acção da área do Desenvolvimento
produtor” para a mitigação de risco de desastres; Económico Local;
e) Promover, apoiar e acompanhar o desenvolvimento de b) Harmonizar as intervenções intra, interinstitucionais e
grupos de poupança e crédito rotativo (GPCR's), seu intersectoriais de desenvolvimento rural aos diferentes
registo e reconhecimento formal;
níveis;
f) Realizar campanhas de educação financeira orientadas
c) Elaborar e harmonizar os planos e orçamentos anuais e
às comunidades;
g) Acompanhar a implementação dos fundos de apoio ao plurianuais de actividades e acompanhar as avaliações
desenvolvimento rural, incluindo a assistência técnica periódicas da sua execução;
na execução dos projectos; d) Monitorar e avaliar a evolução e o impacto das
h) Propor e rever instrumentos estratégicos sobre finanças políticas, estratégias, programas e projectos da área
rurais adequados ao actual contexto económico, social de desenvolvimento rural, em coordenação com os
e financeiro; sectores e instituições afins;
i) Estimular o empreendedorismo rural, com enfoque nos e) Participar na planificação e orçamentação das operações
jovens e mulheres; estatísticas;
j) Promover o fortalecimento e expansão dos Centros de f) Desenvolver e implementar sistemas de recolha,
Serviços de Negócios (CSN's); tratamento de dados e informação relevante ao
k) Realizar outras tarefas que lhe forem incumbidas por lei Desenvolvimento Económico Local;
ou por decisão superior. g) Actualizar sistematicamente os indicadores de
2. O Departamento de Finanças Rurais é dirigido por um Chefe desenvolvimento rural de acordo com a dinâmica do
de Departamento Central. processo de desenvolvimento rural; e
h) Realizar outras tarefas que lhe forem incumbidas por lei
ARTIGO 49 ou por decisão superior.
(Departamento de Tecnologias Rurais) 2. O Departamento de Planificação e Estatísticas Rurais é
1. São funções do Departamento de Novas Tecnologias o dirigido por Chefe de Departamento Central.
seguinte: 3. O Departamento de Planificação de Estatísticas Rurais
a) Desenvolver pacotes tecnológicos inovadores estrutura-se em:
orientados para pequenos produtores que estimulem a) Repartição de Estatísticas Rurais.
o desenvolvimento do agro-negócio e uso de recursos
locais; ARTIGO 51
b) Promover a difusão e uso de tecnologias apropriadas (Repartição de Estatísticas Rurais)
(mecanização e processamento de pequena escala)
adaptadas às condições locais do meio rural; 1. São funções da Repartição de Estatísticas Rurais as
c) Estimular os artesãos locais na provisão de serviços para seguintes:
os processos produtivos; a) Produzir e disponibilizar informação estatística sobre
d) Desenvolver acções de formação e treinamento em o desenvolvimento rural;
matérias de uso e marketing de produtos agroflorestais; b) Definir metodologias de recolha, tratamento, análise
e) Capacitar as comunidades locais na gestão produtiva e e difusão de informação estatística de interesse para
sustentável dos recursos naturais e biodiversidade; o desenvolvimento rural;
f) Coordenar e assistir aos governos locais no estabelecimento, c) Realizar inquéritos no âmbito do desenvolvimento rural;
gestão e manutenção de infra-estruturas de apoio à d) Participar na realização de censos e inquéritos na base de
produção e comercialização;
indicadores demográficos, económicos e sociais, com
g) Promover programas e projectos de desenvolvimento com
enfoque no género; e
enfoque no género, nutrição e mudanças climáticas,
envolvendo as comunidades locais, instituições de e) Elaborar relatórios periódicos e outras publicações
ensino e de investigação; estatísticas.
h) Promover a realização de feiras de agro-negócios e troca 2. A Repartição de Estatísticas Rurais é dirigida por um Chefe
de experiências entre intervenientes do mercado; de Repartição Central.
1410 I SÉRIE — NÚMERO 175

ARTIGO 52 ARTIGO 54
(Departamento de Estudos e Projectos) (Repartição de Administração Interna)

1. São funções do Departamento de Estudos e Projectos as 1. São funções da Repartição Autónoma de Administração
seguintes: e Finanças as seguintes:
a) Promover a operacionalização da Estratégia de a) Gerir os recursos humanos, financeiros e materiais
Desenvolvimento Rural; alocados à Direcção;
b) Desenvolver e realizar estudos de avaliação sobre b) Conceber e implementar um plano de desenvolvimento
a viabilidade e o impacto dos projectos e programas de recursos humanos;
do desenvolvimento económico local; c) Coordenar a gestão financeira dos projectos e programas
sob tutela da instituição;
c) Desenvolver acções de pesquisa-acção para a
d) Garantir o aprovisionamento de material de expediente
formulação de programas, políticas e estratégias de
necessário ao funcionamento da instituição;
desenvolvimento rural integrado;
e) Assegurar o processamento de despesas correntes do
d) Coordenar e executar projectos no âmbito de
pessoal da instituição;
desenvolvimento rural; f) Participar no processo de elaboração dos orçamentos;
e) Definir critérios de alocação de projectos de g) Realizar actividades de monitoria e avaliação das
desenvolvimento rural em coordenação com os órgãos actividades da instituição;
de administração local; h) Efectuar o registo e controlo do património da instituição;
f) Estabelecer uma base de dados das ONG´s que actuam i) Registar, controlar e encaminhar a efectividade
no meio rural e monitorar as suas intervenções em e assiduidade do pessoal;
articulação com outras entidades públicas; e j) Coordenar e globalizar as propostas de planos e orçamento
g) Realizar outras tarefas que lhe forem incumbidas por lei de actividades da instituição;
ou por decisão superior. k) Assegurar a preparação dos relatórios financeiros do
2. O Departamento de Estudos e Projectos é dirigido por um Plano Económico e Social da instituição;
Chefe de Departamento Central. l) Representar a Direcção Nacional em Fórum de
Planificação;
ARTIGO 53 m) Assegurar a implementação do SNAE e SIGEDAP; e
n) Realizar outras actividades que lhe sejam incumbidas
(Repartição de Comunicação Rural e Gestão de Conhecimento) superiormente.
1. São funções da Repartição de Comunicação Rural e Gestão 2. A Repartição de Comunicação Rural e Gestão de
de Conhecimento as seguintes: Conhecimento é dirigida por um Chefe de Repartição Central.
a) Implementar a Estratégia de Gestão de Conhecimento e SECÇÃO V
Aprendizagem do Desenvolvimento Rural;
b) Elaborar e divulgar pacotes informativos e educativos Direcção Nacional de Assistência à Agricultura Familiar
sobre temáticas do Desenvolvimento Económico ARTIGO 55
Local; (Funções e Estrutura da Direcção Nacional de Assistência à Agri-
c) Apoiar e capacitar as rádios comunitárias na produção cultura Familiar)
e difusão de conteúdos sobre Desenvolvimento
Económico Local; 1. São funções da Direcção Nacional de Assistência à
Agricultura Familiar as seguintes:
d) Promover e massificar o acesso e uso de tecnologias de
informação nas comunidades rurais; a) Conceber e implementar a política nacional de assistência
e) Realizar acções de comunicação e visibilidade do à transformação da agricultura de subsistência para
desenvolvimento rural; uma agricultura familiar orientada para o mercado;
f) Coordenar o desenvolvimento de programas e pacotes b) Operacionalizar o Sistema Unificado de Extensão (SUE);
de capacitação em diversas áreas relevantes para o c) Desenvolver a base de dados dos agricultores familiares;
Desenvolvimento Económico Local; d) Coordenar a distribuição geográfica e de áreas temáticas
g) Promover a troca de experiência entre comunidades de intervenção das Organizações Não-Governamentais
através da disseminação de boas práticas, privilegiando (ONG´s) e Sector Privado na prestação de serviços de
as línguas locais; extensão no País;
h) Divulgar metodologias de desenvolvimento rural e) Fomentar o desenvolvimento das tecnologias agrárias
sensíveis ao género, nutrição e mudanças climáticas; adequadas aos produtores de sector familiar;
i) Manter activo o Centro de Documentação e de Dados f) Divulgar e transferir tecnologias agrárias apropriadas para
da instituição; os produtores do sector familiar;
j) Estabelecer a base de dados do Desenvolvimento g) Facilitar o processo de adopção das tecnologias pelos
Económico Local; produtores do sector familiar;
k) Gerir a página web do Desenvolvimento Económico h) Coordenar a implementação e divulgação de boas
Local; e práticas agrícolas adaptadas às mudanças climáticas
l) Realizar outras tarefas que lhe forem incumbidas por lei que contribuam para o uso sustentável dos recursos
naturais;
ou por decisão superior.
i) Promover e fortalecer as organizações de produtores através
2. A Repartição de Comunicação Rural e Gestão de de formações, assistência técnica e disseminação de
Conhecimento é dirigida por um Chefe de Repartição Central. informações úteis;
11 DE SETEMBRO DE 2020 1411

j) Coordenar a implementação de acções sobre assuntos 2. A Repartição de Planificação e Pesquisa de Tecnologias


transversais com especial ênfase na gestão de recursos é dirigida por um Chefe de Repartição Central.
naturais, mudanças climáticas, segurança alimentar e
nutricional, género e HIV-Sida no sector agrário; e ARTIGO 58
k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
(Repartição de Cadastro e Organização dos Produtores)
determinadas nos termos da legislação aplicável.
2. A Direcção Nacional de Assistência a Agricultura Familiar 1. São funções da Repartição de Cadastro e Organização de
é dirigida por um Director Nacional coadjuvado por um Director produtores as seguintes:
Nacional Adjunto. a) Garantir a criação e gestão de plataformas digitais de
3. A Direcção Nacional de Assistência à Agricultura Familiar armazenamento e análises de dados georreferenciados;
estrutura-se em: b) Garantir o cadastro dos produtores e associações agrárias;
a) Departamento de Planificação de Serviços de Extensão; c) Conceber as metodologias de recolha e processamento
b) Departamento de Formação e Gestão de Agentes de de Dados referente a Extensão Agrária;
Extensão; d) Recolher, processar e globalizar as estatísticas dos
c) Departamento de Extensão Rural; produtores que adoptam as tecnologias disseminadas;
d) Repartição de Administração Interna; e e) Promover a Organização de Produtores em associações,
e) Repartição de Monitoria e Avaliação. cooperativas e grupos de interesse;
ARTIGO 56 f) Promover a ligação entre produtores e mercados no
contexto de agro-negócio, facilitando assim o acesso
(Departamento de Planificação de Serviços de Extensão) aos mercados dos factores de produção e de produtos
1. São funções do Departamento de Planificação de Serviços agrários;
de Extensão as seguintes: g) Apoiar na legalização das associações de acordo com a
a) Garantir a elaboração de planos estratégicos e projectos legislação vigente do associativismo; e
de extensão rural; h) Promover o sistema de poupança e crédito rotativo.
b) Garantir a elaboração dos indicadores do sector, balanços 2. A Repartição de Cadastro e Organização dos Produtores é
e relatórios dos serviços de extensão; dirigida por um Chefe de Repartição Central.
c) Apoiar as unidades centrais, provinciais e distritais no
processo de recolha e análise de dados dos serviços ARTIGO 59
de extensão; (Departamento de Extensão Rural)
d) Garantir a criação e gestão de plataformas digitais de
armazenamento e análise de dados; 1. São funções do Departamento de Extensão Rural as
e) Garantir a elaboração dos balanços e relatórios periódicos seguintes:
do sector; a) Operacionalizar o Sistema Unificado de Extensão (SUE);
f) Garantir a elaboração dos Planos Económico Social e b) Conceber e implementar a política nacional de assistência
orçamento, Cenário fiscal do médio prazo do sector; à agricultura de subsistência familiar orientada para
g) Fomentar o desenvolvimento de tecnologias agrárias o Mercado;
adequadas aos produtores do sector familiar; e c) Transferir tecnologias agrárias apropriadas para os
h) Operacionalizar a base de Cadastro Único dos Produtores produtores do sector familiar;
e Associações agrárias – CUPA. d) Facilitar o processo de adopção das tecnologias pelos
2. O Departamento de Planificação de Serviços de Extensão é produtores do sector familiar;
dirigido por um Chefe de Departamento Central. e) Divulgar tecnologias agrárias apropriadas para os
produtores do sector familiar; e
ARTIGO 57
f) Coordenar e garantir a elaboração estratégias de
(Repartição de Planificação e Pesquisa de Tecnologias) comunicação para apoiar a massificação das acções
1. São funções da Repartição de Planificação e Pesquisa de de extensão.
Tecnologias as seguintes: 2. O Departamento de Extensão Rural é dirigido por um Chefe
a) Coordenar o processo de Planificação Estratégica de Departamento Central.
e Pesquisa de Tecnologias; 3. O Departamento de Extensão Rural estrutura-se em:
b) Participar no desenho de projectos e programas de a) Repartição de Assistência Técnica; e
Assistência Técnica e Extensão Rural; b) Repartição de Difusão de Tecnologias.
c) Promover e participar na realização de estudos das áreas
de Extensão Rural; ARTIGO 60
d) Definir indicadores de desempenho do sector; (Repartição de Assistência Técnica)
e) Coordenar o processo de elaboração dos Planos
Económico Social e Orçamento, Cenário fiscal do 1. São Funções da Repartição de Assistência Técnica as
médio prazo do sector; seguintes:
f) Sistematizar informações sobre as intervenções a) Coordenar e implementar as políticas de Extensão
geográficas e temáticas das Organizações Não- Agrária;
Governamentais e sector privado que prestam serviços b) Capacitação e profissionalização de produtores;
de extensão; c) Supervisionar a execução e promover a avaliação de
g) Elaborar relatórios periódicos de actividades e orçamento programas e acções no que diz respeito a Extensão
da DNAAF. Rural;
1412 I SÉRIE — NÚMERO 175

d) Fomentar a inovação tecnológica no produtor; b) Conceber e avaliar programas de formação de agentes


e) Promover a compatibilidade das programações de de extensão em serviço;
pesquisa agropecuária de Assistência Técnica c) Coordenar a gestão da rede de extensão à nível nacional;
e Extensão Rural; d) Conceber e garantir a implementação de políticas ou
f) Coordenar os serviços de Extensão Agrária; estratégias de gestão de agentes de Extensão;
g) Promover o treinamento dos produtores no processo de e) Garantir a logística dos serviços de Extensão; e
produção e conservação de sementes locais; f) Garantir a concepção dos planos físicos e eficazes dos
h) Promover o treinamento e apoio técnico aos produtores serviços de extensão.
no processo de produção de culturas alimentares e de
rendimento; 2. O Departamento de Formação e Gestão de Serviços é
i) Promover o treinamento e Assistência Técnica aos dirigido por um Chefe de Departamento Central.
produtores no estabelecimento, manutenção e 3. O Departamento de Formação e Gestão de Serviços de
utilização dos sistemas agroflorestais para alimentação, Extensão estrutura-se em:
combustível lenhoso, materiais de construção, Repartição de Formação e Certificação.
melhoria da renda familiar e proteção ambiental;
j) Promover o treinamento de produtores na construção ARTIGO 63
de pequenas infra-estruturas agrárias, como celeiros, (Repartição de Formação e Certificação)
silos, currais, mangas de tratamento, pocilgas, aviários,
armazéns e pequenos sistemas de rega para melhorar 1. São Funções da Repartição de Formação e Certificação as
o desempenho do produtor; seguintes:
k) Garantir a Assistência Técnica aos produtores na criação a) Coordenar eventos de formação a nível nacional, e apoiar
de animais, particularmente no maneio reprodutivo, tecnicamente e metodologicamente a sua realização,
alimentar e sanitário de aves, coelhos, suínos, caprinos, de acordo com os planos anuais de actividade e
ovinos e bovinos de produção de carne, leite e tração orçamento;
animal; b) Fazer a gestão da base de dados sobre as acções de
l) Garantir o treinamento dos produtores no processo e formação em serviço, realizadas a todos os níveis;
conservação de produtos de origem vegetal e animal; c) Capacitar agentes de extensão em matérias de tecnologias
m) Apoiar e assistir os produtores a desenvolver e criar de produção, sistemas e métodos de extensão;
pequenos e médios empreendimentos empresariais; e d) Capacitar os agentes de extensão em matérias de
n) Promover e desenvolver incubadoras de agro-negócio. segurança alimentar e nutricional, processamento
2. A Repartição de Assistência Técnica é dirigida por um Chefe de alimentos localmente disponíveis e apoiar na
de Repartição Central. elaboração de receitas;
e) Garantir a realização de acções formativas para os
ARTIGO 61
Agentes de Extensão;
(Repartição de Difusão de Tecnologias) f) Conceber o plano de formação para os agentes de
1. São funções da Repartição de Difusão de Tecnologias as Extensão a diferentes níveis;
seguintes: g) Conceber e avaliar programas de formação de agentes
de extensão em serviço;
a) Desenvolver e elaborar Conteúdos; h) Identificar e avaliar as necessidades de formação dos
b) Elaborar material de Comunicação e Extensão como agentes de extensão agrária e produtores; e
manuais, brochuras, folhetos, desdobráveis, cartazes,
i) Treinar e formar agentes de extensão em gestão de agro-
programas radiofónicos e televisivos e material áudio
negócio.
– visual para a difusão de tecnologias;
c) Conceber sistemas de produção, modelos e métodos de 2. A Repartição de Formação e Certificação é dirigida por um
extensão para a transferência efectiva de inovações Chefe de Repartição Central.
agrárias;
d) Conceber sistemas e metodologias de extensão mais ARTIGO 64
apropriados para a difusão e adopção de tecnologias (Repartição de Gestão de Agentes de Extensão)
pelos produtores;
e) Elaborar a estratégia de comunicação para apoiar a 1. São funções da Repartição de Gestão de Agentes de Extensão
massificação das acções de extensão; e as seguintes:
f) Elaborar conteúdos apropriados de sistemas de produção a) Elaborar e executar o plano de aprovisionamento para o
agrária aprovados para o sector familiar numa correcto funcionamento da Direcção;
perspectiva de melhoria de produção e produtividade b) Coordenar a aquisição de equipamentos e insumos para
e gestão de recursos naturais. Serviços de Extensão;
2. A Repartição de Difusão de Tecnologias é dirigida por um c) Coordenar com ás áreas afins a elaboração das
Chefe de Repartição Central. especificações técnicas para as aquisições de kits para
os Serviços de Extensão;
ARTIGO 62 d) Garantir a gestão de stock para suprir as roturas;
(Departamento de Formação e Gestão de Serviços de Extensão)
e) Conceber planos de logística física e eficaz de Serviços
de Extensão;
1. São funções do Departamento de Gestão de Serviços de f) Coordenar e articular o processo de entrega de materiais
Extensão o seguinte: aos beneficiários;
a) Promover, facilitar e formar os agentes de extensão g) Conceber e gerir o plano das necessidades para os
a todos os níveis; serviços de Extensão;
11 DE SETEMBRO DE 2020 1413

h) Conceber modelos de comunicação e troca eficaz de k) Assegurar a gestão de contratos da instituição com
informação; fornecedores de bens e serviços;
i) Propor e implementar políticas e/ou estratégias de gestão l) Organizar e manter actualizado o registo e encontro do
dos agentes de extensão; pessoal da Direcção; e
j) Assegurar a realização de avaliação do desempenho dos m) Administrar os recursos, humanos financeiros e
agentes de extensão; materiais de acordo com as normas e procedimentos
k) Planificar, coordenar, organizar e controlar o processo estabelecidos.
de admissão dos Extensionistas;
2. A Repartição de Administração é dirigida por um Chefe de
l) Propor acções para o melhoramento contínuo das
Repartição Central.
capacidades, metodologias e condições de trabalho
dos agentes de extensão; SECÇÃO VI
m) Conceber o sistema de gestão de Agentes de Extensão;
n) Efectuar a monitoria e avaliação do desempenho dos Direcção Nacional de Promoção de Agricultura Comercial
Extensionistas; e ARTIGO 67
o) Acompanhar o desempenho e desenvolvimento do
(Funções e Estrutura da Direcção Nacional de Promoção
pessoal. de Agricultura Comercial)
2. A Repartição de Gestão de Agentes de Extensão é dirigida
por um Chefe de Repartição Central. 1. São funções da Direcção Nacional de Promoção
de Agricultura Comercial as seguintes:
ARTIGO 65
a) Conceber e implementar políticas e estratégias de
(Repartição de Monitoria e Avaliação) promoção e desenvolvimento de agricultura comercial;
1. São funções da Repartição de Monitoria e Avaliação as b) Promover o desenvolvimento do sector privado agrícola
seguintes: e silvícola bem como as organizações de produtores;
c) Analisar investimentos e financiamentos sectoriais, tendo
a) Monitorar e avaliar os programas e projectos de Extensão
em conta a viabilidade económica, social e ambiental;
Agrária;
d) Definir cadeias de valor estratégicas e conceber planos
b) Assegurar a gestão de conhecimento sobre as boas
de desenvolvimento das mesmas;
práticas e experiências de extensão no âmbito do
e) Promover o agro-negócio sustentável através
Sistema Unificado de Extensão (SUE);
do estabelecimento de normas para implementação de
c) Conceber e desenvolver sistemas de monitoria e avaliação
projectos de fomento de médias e grandes explorações
dos Programas, Projectos e Planos de Extensão
agro-silviculturais;
Agrária;
f) Assegurar o desenvolvimento de plantações agro-
d) Monitorar os indicadores de desempenho de Programas,
silviculturais para fins de conservação energéticos,
Projectos e Planos de Extensão Agrária;
comerciais e industriais;
e) Monitorar a base de Dados de Programas e Projectos de
g) Promover o processamento interno dos recursos
Extensão Agrária; e
provenientes das plantações agroflorestais;
f) Elaborar relatórios periódicos de actividades e orçamentos
h) Conceber e implementar agro-pólos;
da DNAAF.
i) Identificar e mapear e assegurar áreas de reservas do
2. A Repartição de Monitoria e Avaliação é dirigida por um Estado para implantação dos agro-pólos; e
Chefe de Repartição Central. j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente e legislação
ARTIGO 66
aplicável.
(Repartição de Administração Interna) 2. A Direcção Nacional de Promoção de Agricultura Comercial
1. São funções da Repartição de Administração interna e as é dirigida por um Director Nacional coadjuvado por um Director
seguintes: Nacional Adjunto.
3. A Direcção Nacional de Promoção de Agricultura Comercial
a) Controlar a entrada e saída de expedientes,
estrutura-se Departamentos e Repartições que são as seguintes:
correspondências e materiais;
b) Executar os serviços de administração e expediente geral a) Departamento de Promoção e Desenvolvimento
da Direcção; de Negócios, que compreende:
c) Zelar pelo cumprimento do regulamento do património b) Departamento de Insumos Agrários, que compreende:
do Estado e promover a conservação e manutenção c) Repartição de Planificação e Sistemas de Informação; e
dos bens móveis e imóveis; d) Repartição de Administração Interna.
d) Organizar e manter o arquivo técnico da Instituição;
ARTIGO 68
e) Zelar pela operação e manutenção prudencial do
património do Estado; (Departamento de Promoção e Desenvolvimento de Negócios)
f) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e outras
1. São funções do Departamento de Promoção e Desenvol-
disposições de carácter administrativo e financeiro;
vimento de Negócios as seguintes:
g) Zelar pela execução e controlo contabilístico do
orçamento; a) Propor a aprovação de legislação, políticas e estratégia
h) Elaborar a prestação periódica de contas; de desenvolvimento da agricultura comercial;
i) Assegurar o cumprimento integral da legislação sobre a b) Implementar políticas, estratégias, planos, programas
contração de bens, serviços e de empreitadas públicas; e projectos do subsector;
j) Coordenar e executar o plano anual de aquisições/ c) Estabelecer normas para o licenciamento, fiscalização
aprovisionamento da instituição; e e monitoria das actividades do subsector;
1414 I SÉRIE — NÚMERO 175

d) Promover programas de investigação agrícola e divulgar existentes no sector agrário, na obtenção de licenças ou
os resultados; autorização inerentes a investimento, terra, ambiente,
e) Promover as cadeias de valor agrárias e o estímulo à produção, importação e exportação suas diferentes
agricultura comercial; cadeias de valor;
f) Promover a agro-industrialização dos produtos agrícolas; j) Facilitar a ligação entre o empresariado local e estrangeiro,
g) Promover a competitividade dos produtores agrícolas; com vista ao estabelecimento de parcerias comerciais;
h) Promover e garantir a capacitação dos produtores; k) Mapear os actores do sector agrário e estabelecer
i) Promover a criação de desenvolvimento de infra- mecanismos de coordenação interinstitucional eficaz
-estruturas e serviços de apoio as actividades agrícolas; com vista a dar celeridades na tramitação dos processos
j) Promover a mecanização agrária junto dos produtores relativos a investimento, terra, ambiente, autorização
comerciais; e de investimento e lei laboral;
k) Promover a restauração de áreas degradadas com espécies l) Desenvolver, fornecer e actualizar informação sobre
florestais. procedimentos, oportunidades de investimento
2. O Departamento de Departamento de Promoção e Desen- e parcerias, facilidades e apoio disponíveis, para
volvimento de Negócios é dirigido por um Chefe de Departamento o prosseguimento do investimento e desenvolvimento
Central. da agricultura comercial;
3. O Departamento de Promoção e Desenvolvimento de m) Facilitar o acesso a toda legislação inerente ao sector
Negócios estrutura-se: agrário comercial e agroindustrial para os investidores,
a) Repartição de Estudos, Projectos e Promoção de em termos de prazos para identificação e sua
Investimento; legalização;
b) Repartição de Inovação e Desenvolvimento Empresarial; n) Assegurar a coordenação interinstitucional com todas
e agências de promoção de investimento, instituições
c) Repartição de Silvicultura Comercial e Sistemas de apoio ao sector privado e todos organismos que
Agroflorestais. tutelam as diferentes áreas de licenciamento;
o) Preparar e Coordenar a emissão de pareceres sobre
ARTIGO 69 propostas de investimento privado no sector comercial
(Repartição de Estudos, Projectos e Promoção de Investimento) agrário e agroindstrial de forma a avaliar a viabilidade
técnica e económica, bem como o seu contributo
1. São Funções da Repartição de Promoção de Investimento socioeconómico;
as seguintes: p) Formular propostas de políticas, estratégias, planos de
a) Identificar as prioridades e oportunidades de investimento acção e prioridades de desenvolvimento da produção
no sector comercial agrário e agroindustrial e contribuir comercial agrária e agroindustrial e das ligações
para a sua divulgação junto dos agentes econômicos e e serviços que lhe são inerentes;
de outras instituições públicas e privadas; q) Apreciar instrumentos de política pública, a legislação,
b) Identificar e propor estratégias e medidas econômicas, as estratégias empresariais sectoriais e os acordos
legais, administrativas e financeiras para atracção e comerciais internacionais que afectem as dinâmicas
promoção de investimentos no País; económicas, produtivas e comerciais dos produtos
c) Promover e apoiar a negociação para maior acesso dos agrários estratégicos;
produtos agrários e agroindustriais, e em melhores r) Desenvolver sistemas de recolha e actualização de
condições nos mercados regionais e internacionais; informação estatística relevante por forma a facilitar e
d) Organizar fóruns, seminários, workshops, conferências, alimentar a análise de competitividade e das dinâmicas
bolsas de contactos de negócios, fóruns de coordenação, económicas e comerciais, e o desenho de políticas,
entre outros; estratégias e intervenções específicas;
e) Identificar e divulgar fontes, facilidades e oportunidades s) Desenvolver metodologias e modelos de análise
de financiamento e conceber notas conceptuais para de competitividade e de dinâmicas económicas
mobilização de recursos e provisão de serviços e comerciais e desenhar intervenções dirigidas à
financeiros aos actores do agronegócio para promoção do sector comercial agrário e agroindustrial;
o desenvolvimento do sector comercial agrário t) Estudar as dinâmicas, tendências e padrões de
e agroindustrial; desenvolvimento da produção, mercados,
f) Negociar acordos e pacotes de financeiros junto competitividade e investimento agrário e agroindustrial
a instituições com interesse no agronegócio em em Moçambique, na região e no mundo, sobretudo
coordenação com os sectores relevantes; dos produtos considerados estratégicos, com base nas
g) Elaborar projectos e programas, e divulgar estudos metodologias estabelecidas;
das principais barreiras e desafios de constituição e u) Sistematizar as experiências e abordagens de trabalho
desenvolvimento de empresas agrárias e providenciar no sector comercial agrário de forma a permitir a
resposta as preocupações do sector privado a luz generalização das melhores práticas no leque de
das estratégias do desenvolvimento da agricultura produtos estratégicos;
comercial e agroindustrial; v) Coordenar os diferentes intervenientes nos produtos
h) Promover a definição e adopção de incentivos específicos agrários estratégicos de forma a facilitar o desenho
ao investimento nos produtos estratégicos, bem como de políticas e estratégias em cada subsector, e a
obrigações do desempenho económico por parte do implementação das intervenções definidas;
investidor; w) Preparar e gerir informação e documentos sobre o sector
i) Assistir o sector privado na constituição de empresas comercial agrário e agroindustrial pertinentes para
agrárias e na obtenção do acesso aos incentivos tomadas de decisão para o MADER;
11 DE SETEMBRO DE 2020 1415

x) Conceber programas, projectos e serviços de apoio ao b) Conceber e deliberar em coordenação com o IIAM
investimento, gestão, formação e desenvolvimento e outras entidades afins sobre as importação e/
empresarial no sector comercial agrário e agroindustrial; ou exportação de material genético florestal pelas
y) Mapear áreas prioritárias para o investimento de acordo empresas;
com as regiões agro-ecológicas e corredores de c) Promover a investigação florestal em matérias de
desenvolvimento e produzir mapas de localização de interesse do Estado e/ou das empresas silvícolas
projectos de investimento. nacionais e das demais comunidades locais do país;
2. A Repartição de Estudos, Projectos e Promoção de d) Promover o estabelecimento de viveiros agro-florestais
Investimentos é dirigida por um Chefe de Repartição Central. (modelos) em coordenação com as entidades
provinciais de Silvicultura;
ARTIGO 70
e) Promover cultivos baseados em sistemas silviculturais
(Repartição de Inovação e Desenvolvimento Empresarial) (SAFs) sequenciados, Plantações Sócio ambientais
1. São Funções das Repartição de Inovação e Desenvolvimento e energéticas e de rendimento e/ou simultâneos,
Empresarial as seguintes: orientados às comunidades rurais (individuais e/ou
colectivas) com base em distintas tecnologias agro-
a) Promover programas de desenvolvimento de agronegócio,
silviculturais aplicáveis tendo em conta as adaptações
assistência técnica, formação e desenvolvimento
climáticas;
empresarial;
f) Promover a recuperação de áreas degradadas junto
b) Prover o estabelecimento e reabilitação de infra-estruturas
do sector agrário que propiciem a competitividade da das comunidades com base nas tecnologias agro-
agricultura comercial e agroindustrial; silviculturais aplicáveis; e
c) Promover o agroprocessamento, conservação, certificação g) Promover, a geração de produtos florestais não
dos produtos agrários orientados para o mercado; madeireiros para a criação de renda das comunidades.
d) Promover a mecanização e o estabelecimento de centros 2. A Repartição de Silvicultura Comercial e Sistemas
de serviços agrários acessível aos produtores; Agroflorestais é dirigida por um Chefe de Repartição Central.
e) Desenhar pacotes ou módulos para a formação dos
produtores nas áreas do negócio; ARTIGO 72
f) Propor a introdução de novas cadeias de valor e monitorar (Departamento de Insumos Agrários)
a sua evolução;
g) Promover o estabelecimento de projectos e parcerias com 1. São funções do Departamento de Insumos Agrários as
instituições de ensino técnico profissional, com vista seguintes:
a transferência do conhecimento técnico profissional; a) Colaborar na prospecção e garantir a prevenção e controlo
h) Promover o estabelecimento de organizações colectivas de pragas, doenças e infestantes ao nível do produtor
de produtores no sector comercial agrário e capacita- comercial;
las; b) Assegurar a colaboração interinstitucional com os
i) Promover grupos temáticos de trabalho de cadeias de intervenientes da cadeia de valor de agroquímicos;
valor específicas; c) Regular a cadeia, garantir a circulação de agroquímicos
j) Promover trocas de experiências e disseminar e de qualidade no País e registar empresas, marcas
institucionalizar as boas práticas nas áreas de comerciais de pesticidas e fertilizantes em coordenação
agronegócio, e plantações florestais; com os ministérios que superintendem as áreas de
k) Desenvolver iniciativas que promovam a transformação Indústria e Comércio, Saúde, Terra e Ambiente,
e fortalecimento das organizações de produtores em e outras entidades afins;
cooperativas; d) Emitir Certificados de registo de empresas e de marcas
l) Promover o empreendedorismo e implementar programas
comerciais;
de apoio a iniciativa dos jovens;
e) Mapear empresas que lidam com agroquímicos;
m) Apoiar na elaboração de planos de negócios dos
f) Dar apoio técnico sobre concursos lançados a nível das
produtores agrários comerciais;
diferentes direcções do MADER e das instituições
n) Desenvolver e promover mecanismos de acesso a novas
subordinadas para aquisição de agroquímicos;
tecnologias agrárias e práticas da agricultura modernas
g) Propor a legislação, garantir o cumprimento, propor
e favoráveis ao ambiente;
taxas pela prestação de serviços, coordenar, realizar
o) Promover o desenvolvimento de agro-polos; e
p) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente treinamentos, colaborar com entidades regionais
determinadas nos termos do presente regulamento e e internacionais, fazer o registo de produtores e
demais legislações aplicáveis. processadores, controlar as exportações e importações,
promover e coordenar e o desenvolvimento do sector
2. A Repartição de Inovação e Desenvolvimento Empresarial de sementes; e
é dirigida por um Chefe de Repartição Central. h) Promover o desenvolvimento e transferência de
tecnologias melhoradas adaptadas ao sector comercial.
ARTIGO 71
2. O Departamento de Insumos Agrários é dirigido por um
(Repartição de Silvicultura Comercial e Sistemas Agroflorestais) Chefe de Departamento Central.
1. São funções da Repartição de Silvicultura Comercial 3. O Departamento de Insumos Agrários estrutura-se:
e Sistemas Agroflorestais as seguintes: a) Repartição da Produção de Sementes;
a) Monitorar o cumprimento da legislação nacional b) Repartição de Agroquímicos;
aplicável às empresas florestais de silvicultura no País; c) Repartição de Planificação e Sistemas de Informação.
1416 I SÉRIE — NÚMERO 175

ARTIGO 73 j) Estabelecer e expandir parcerias formais com as


(Repartição da Produção de Sementes)
instituições académicas, agências diplomáticas,
fundações e autoridades estatísticas e todas instituições
1. São funções da Repartição da Produção de Sementes as cruciais para o desempenho das funções Direcção; e
seguintes: k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
a) Promover a produção e comercialização da semente; determinadas nos termos do presente regulamento
b) Registar empresas produtoras e retalhistas de sementes; e demais legislações aplicáveis.
c) Harmonizar os planos de produção de semente;
d) Inspecionar campos de produção de semente; e 2. A Repartição de planificação e sistemas de informação
e) Fiscalizar a rede comercial de sementes. é dirigida por um Chefe de Repartição Central.
2. A Repartição da Produção de Sementes é dirigida por um ARTIGO 76
Chefe de Repartição Central.
(Repartição de Administração Interna)
ARTIGO 74
1. São funções da Repartição de Controlo Interno as seguintes:
(Repartição de Agroquímicos)
a) Executar o orçamento de acordo com as normas
1. Funções da Repartição de Agroquímicos as seguintes: de despesa internamente estabelecidas e com as
a) Garantir a prospecção/monitoria e diagnóstico de pragas, disposições legais;
doenças e infestantes a nível do produtor comercial; b) Controlar a execução dos fundos alocados aos projectos
b) Colaborar no maneio integrado de pragas, doenças ao nível da Direcção e prestar contas às entidades
e infestantes ao nível do produtor comercial; interessadas;
c) Assegurar a coordenação institucional pública, privada c) Manter actualizadas as escriturações dos livros
e sociedade civil em matéria de maneio de pragas obrigatórios de contabilidade pública;
e doenças ao nível do produtor comercial; d) Garantir informação regular e a prestação de contas sobre
d) Notificar a Autoridade Nacional Agro-pecuária os recursos recebidos e gastos;
e Biossegurança sobre a ocorrência de pragas e doenças e) Administrar os bens patrimoniais da Direcção de acordo
de culturas de importância económica; com as normas e regulamentos estabelecidos pelo
e) Garantir a protecção da saúde humana, animal e do meio Estado e garantir a sua correcta utilização, manutenção,
ambiente decorrente do uso de agroquímicos; protecção, segurança e higiene;
f) Registar empresas, marcas comerciais de pesticidas f) Determinar as necessidades de material de consumo
e fertilizantes em coordenação com os ministérios corrente e outro, e proceder à sua aquisição,
que superintendem as áreas de Indústria e Comércio, armazenamento, distribuição e ao controlo da sua
Saúde, Terra e Ambiente, e outras entidades afins; utilização;
g) Emitir Certificados de registo de empresas e de marcas g) Coordenar a realização do serviço de apoio geral,
comerciais; nomeadamente expediente (entrada e saída),
h) Autorizar/inspeccionar as importações, exportações, reprodução de documentos e protocolo;
transito, uso, manuseamento, transporte, h) Assegurar o arquivo geral de toda a documentação da
armazenamento, fabrico e a comercialização de Direcção;
agroquímicos; i) Zelar pela limpeza e manutenção das instalações;
i) Estabelecer a base de dados sobre agroquímicos no país; e j) Assegurar a gestão do pessoal, mantendo actualizados os
j) Coordenar o processo de aprovisionamento de ficheiros contendo os elementos básicos e os registos
agroquímicos para o sector comercial. do pessoal, elaborar expediente respeitante à abertura
2. A Repartição de Agroquímicos é dirigida por um Chefe de de concursos de ingresso e de promoção, controlar e
Repartição Central. manter actualizada a avaliação e elaborar programas
ARTIGO 75 de formação;
k) Coordenar e implementar a sincronização do e-folha para
(Repartição de Planificação e Sistemas de Informação) o processamento de salários dos funcionários e agentes
1. São funções da Repartição de Planificação e Sistemas do Estado afectos a Direcção; e
de Informação as seguintes: l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
a) Elaborar a proposta do orçamento da Direcção; determinadas nos termos do presente regulamento e
b) Coordenar a elaboração e monitoria dos planos demais legislações aplicáveis.
e orçamento plurianuais e anuais da Direcção; 2. A Repartição de Administração Interna é dirigida por um
c) Produzir e divulgar estatísticas que permitam avaliar Chefe de Repartição Central.
o desempenho do sector comercial agrário;
d) Produzir informação analítica do sector comercial agrário SECÇÃO VII
com base em evidência para tomada de decisão; Direcção Nacional de Sanidade Agro-pecuária e Biossegurança
e) Prover e gerir as tecnologias de informação e comunicação ARTIGO 77
na Direcção;
f) Prover e manter o sistema de informação para a gestão (Funções e Estrutura da Direcção Nacional de Sanidade Agro-
do sector comercial agrário; pecuária e Biossegurança)
g) Garantir a manutenção periódica dos computadores e da
1. São funções da Direcção Nacional de Sanidade Agro-
rede e formar o pessoal na sua utilização;
-pecuária e Biossegurança as seguintes:
h) Assessorar a Direcção nos assuntos ligados a gestão de
contratos e emitir pareceres sobre a legalidade dos a) Garantir o controlo hígiossanitário dos produtos de
mesmos; origem animal;
i) Participar na implementação de políticas sobre assuntos b) Estabelecer mecanismos de vigilância de doenças dos
transversais na Direcção; animais com impacto na economia e na saúde pública;
11 DE SETEMBRO DE 2020 1417

c) Garantir o cumprimento das medidas de defesa sanitária f) Assegurar a correcta gestão de agroquímicos de forma
e bem-estar animal e os processos de certificação garantir a saúde pública, animal e ambiental;
veterinária; g) Fiscalização fitossanitária nos postos fronteiriços e em
d) Velar pelo cumprimento da legislação sobre produção todo o país; e
pecuária e sanidade animal e exercer as competências h) Aprimorar as intervenções de entidades públicas
por ela atribuídas à Autoridade Veterinária; inerentes ao controlo de pragas, doenças e infestantes
e) Elaborar as directrizes de acção governamental para no sector familiar e comercial incluindo as de carácter
a saúde animal e vegetal, visando contribuir para quarentenário.
a formulação das políticas; 2. O Departamento de Sanidade Vegetal é dirigido por um
f) Definir e implementar programas de protecção e gestão Chefe de Departamento Central.
dos recursos genéticos animais no país; 3. O Departamento de Sanidade Vegetal estrutura-se em:
g) Assegurar a protecção e defesa fitossanitária, a) Repartição de Vigilância, Gestão de Pragas e Doenças
salvaguardando a saúde pública e o meio ambiente; e Quarentena Vegetal;
h) Certificar o processo de produção, importação b) Repartição de Registo e Controlo de Agroquímicos.
e exportação de sementes e material vegetativo;
i) Fiscalizar e inspeccionar as redes comerciais de sementes, ARTIGO 79
fertilizantes e pesticidas; (Repartição de Vigilância, Gestão de Pragas e Doenças
j) Estabelecer mecanismos de vigilância, prevenção, e Quarentena Vegetal)
controlo e erradicação de doenças e agentes de doenças 1. São funções da Repartição de Vigilância, Gestão de Pragas
sanitárias e fitossanitárias, com impacto na economia e Doenças e Quarentena Vegetal as seguintes:
e na saúde pública;
a) Garantir a defesa fitossanitária do país através
k) Colaborar com os organismos regionais e internacionais da implementação do Regulamento de Inspeção
no âmbito da vigilância, prevenção e controlo zoo- fitossanitária e quarentena vegetal;
fitossanitário; b) Assegurar a inspecção, certificação, exportação, trânsito
l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente e reexportação de produtos vegetais através do
determinadas nos termos da legislação aplicável; e cumprimento da legislação nacional e internacional
m) Estabelecer em coordenação com a investigação bem como o funcionamento adequado dos pontos de
normas de segurança e mecanismos de fiscalização entrada e dos postos de controlo internos;
das actividades referentes a produção, manipulação, c) Coordenar as actividades de inspecção fitossanitária ao
e uso de organismos geneticamente modificados nível dos PIFs e conceder apoio técnico e metodológico
(OGM), tendo em vista da saúde pública, animal aos inspectores fitossanitários;
e meio ambiente. d) Assegurar o registo de empresas exportadoras de
2. A Direcção Nacional de Sanidade Agro-pecuária e produtos vegetais e seus mercados e supervisionar o
cumprimento das normas na certificação de produtos
Biossegurança é dirigida por um Director Nacional, coadjuvado
vegetais para a exportação e mercado interno;
por um Director Nacional Adjunto.
e) Determinar as medidas e requisitos de importação
3. A Direcção Nacional de Sanidade Agro-pecuária e para produtos solicitados que não constam na
Biossegurança estrutura-se em: legislação nacional através da análise de risco e emitir
a) Departamento de Sanidade Vegetal; documentos de autorização de importação de plantas
b) Departamento de Sanidade Animal; e produtos de origem vegetal;
c) Departamento de Pesquisas Laboratoriais e Biossegurança; f) Monitorar a aplicação de boas praticas na produção
d) Departamento de Sementes; orgânica de produtos de origem vegetal;
e) Departamento de Fiscalização Agro-pecuária; g) Supervisionar o cumprimento das normas internacionais
f) Repartição de Planificação, Monitoria e Avaliação; e para a defesa fitossanitária do país, para o comercio
g) Repartição de Administração Interna. internacional e dos serviços de diagnóstico laboratorial
de pragas e doenças no país;
ARTIGO 78 h) Verificar a conformidade na certificação e emissão
de documentos de permissão para a exportação,
(Departamento de Sanidade Vegetal)
importação e/ou transito de produtos de origem
1. São funções do Departamento de Sanidade Vegetal as vegetal;
seguintes: i) Garantir o cumprimento dos Procedimentos Operacionais
Padrões e as normas de boas práticas no maneio
a) Garantir a defesa fitossanitária do país, através do
integrado de pragas;
controlo fronteiriço;
j) Realizar e coordenar acções de vigilância, controlo,
b) Assegurar a prevenção de introdução e disseminação de mapeamento de pragas e doenças exóticas e de pragas
pragas e doenças exóticas, na importação de produtos migratórias, notificar aos organismos nacionais e
e subprodutos vegetais; internacionais sobre a situação fitossanitária no país
c) Assegurar o controlo de pragas e doenças, fiscalização/ e garantir o cumprimento dos protocolos regionais
inspecção e certificação da importação, exportação de e internacionais celebrados no âmbito de protecção
produtos vegetais; fitossanitária;
d) Propor a legislação na área de sanidade vegetal e garantir k) Monitorar o processo de elaboração, harmonização
o cumprimento da legislação nacional e regional de e aplicação de normas e regulamentos das diferentes
sanidade vegetal; áreas no âmbito das medidas sanitárias e fitossanitárias
e) Propor taxas pela prestação de serviços na área de (SPS) e da correta aplicação dos padrões sanitários e
sanidade vegetal; fitossanitários no país;
1418 I SÉRIE — NÚMERO 175

l) Assegurar a disseminação de informação sobre medidas m) Inspecionar e controlar todas as actividades relacionadas
SPS pelos intervenientes na produção agrária, com a produção, exportação, importação, transporte,
processamento e comercialização de alimentos bem uso, doação, comercialização, manuseamento e gestão
como responder as questões sobre SPS aos parceiros de pesticidas e fertilizantes em conformidade com
comerciais e ao público interessado; a legislação específica; e
m) Monitorar a capacidade do país na implementação das n) Licenciar a produção, importação, exportação de
medidas SPS, fazer recomendações sobre a capacitação pesticidas e fertilizantes.
e cooperação técnica e coordenar a elaboração dos
comentários dos projectos de normas internacionais 2. A Repartição de Registo e Controlo de Agroquímicos
de SPS; é dirigida por um Chefe de Repartição Central.
n) Reportar a direcção sobre as deliberações do Comité SPS
ARTIGO 81
da Organização Mundial de Comércio e assessorar os
intervenientes para a sua implementação; (Departamento de Sanidade Animal)
o) Notificar as mudanças de medidas sanitárias e
1. São funções do Departamento de Sanidade animal as
fitossanitárias à OMC, a SADC, a União Africana
seguintes:
assim como aos blocos comerciais que possuem
acordos preferenciais de comércio com Moçambique; a) Propor a legislação na área de sanidade animal, tendo em
p) Assegurar que as medidas SPS sejam aplicadas na medida conta as normas regionais e internacionais e garantir
necessária, restringindo-se apenas a protecção da saúde o seu cumprimento;
humana, sanidade animal e vegetal; b) Definir mecanismos para a implementação de programas
q) Propor normas e procedimentos de garantia de qualidade de assistência e inspecção sanitária de animais
de produtos vegetais; e produtos de origem animal incluindo os de
r) Assegurar uma coordenada e efectiva participação do aquacultura e apicultura;
País, discutindo e preparando as posições nacionais c) Programar e coordenar com outros subsectores
das diferentes áreas de SPS, nas reuniões regionais actividades de vigilância epidemiológica;
e internacionais de SPS assim como no Comité das d) Formular propostas e participar nas negociações de
Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da OMC; acordos, tratados ou convênios internacionais,
s) Coordenar a participação nas reuniões do Comité concernentes aos temas de defesa animal, em
Nacional Facilitação do Comércio. articulação com as demais unidades orgânicas do
2. A Repartição de Vigilância, Gestão de Pragas e Doenças Ministério;
e Quarentena Vegetal é dirigida por um Chefe de Repartição e) Coordenar e orientar a adopção de padrões definidos pela
Central. Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e outros
organismos internacionais afins;
ARTIGO 80 f) Monitorar e avaliar o cumprimento das boas práticas de
(Repartição de Registo e Controlo de Agroquímicos) produção;
g) Inspeccionar os locais de concentração, tratamento
1. São funções da Repartição de Registo e Controlo de
de animais, estabelecimentos de abate de animais,
Agroquímicos as seguintes:
processamento de produtos de origem animal, de
a) Assegurar a colaboração interinstitucional com os produção, armazenamento e distribuição de insumos
intervenientes da cadeia de valor de pesticidas veterinários, e de produtos de origem animal;
(químicos e biológicos) e fertilizantes (orgânicos e h) Propor alterações à legislação da área de medicamentos
inorgânicos); e produtos de uso veterinário;
b) Assegurar a circulação de pesticidas (químicos e i) Propor a elaboração, atualização e orientar a aplicação
biológicos) e fertilizantes (orgânicos e inorgânicos) dos regulamentos sanitários para o trânsito nacional
de qualidade no País; de animais vivos, materiais de multiplicação animal,
c) Registar marcas comerciais de pesticidas (químicos e produtos e subprodutos de origem animal, material
biológicos) e fertilizantes (orgânicos e inorgânicos) biológico e produtos patológicos de interesse
em coordenação com as áreas que superintendem o veterinário, destinados a fins científicos ou comerciais
comércio, saúde e ambiente, e outras entidades afins; a realização de exposições, feiras, leilões e outras
d) Assegurar a participação em fóruns internacionais ligados aglomerações de animais e as quarentenas e respectivos
a agroquímicos; estabelecimentos quarentenários, destinados ao
e) Propor a legislação das áreas de agroquímicos; trânsito nacional e internacional de animais;
f) Garantir a vigilância de toda a cadeia de valor de j) Fiscalizar a circulação, controlo e a farmacovigilância
agroquímicos; dos medicamentos veterinários, biológicos e princípios
g) Realizar amostragens de produtos agroquímicos de activos de uso veterinário; e
produção nacional e importada; k) Promover as boas práticas no uso dos medicamentos
h) Elaborar normas e procedimentos para inspecção; veterinários para evitar a resistência dos microrganismos
i) Elaborar normas e procedimentos de registo de aos antimicrobianos.
agroquímicos;
2. O Departamento de Sanidade Animal é dirigido por um
j) Elaborar procedimentos de garantia de qualidade;
Chefe de Departamento Central.
k) Garantir o manuseio e o uso correcto de agroquímicos;
l) Inspecionar as redes comercias de fertilizantes e pesticidas 3. O Departamento de Sanidade Animal estrutura-se em:
a nível nacional assegurando o cumprimento integral a) Repartição de Controlo e Uso de Insumos Veterinários; e
das normas e procedimentos de comercialização b) Repartição de Vigilância, Controlo de Doenças e
e armazenamento; Quarentena.
11 DE SETEMBRO DE 2020 1419

ARTIGO 82 f) Monitorar a investigação dos casos suspeitos de doenças


(Repartição de Controlo e Uso de Insumos Veterinários)
animais;
g) Estabelecer e fiscalizar as condições higio-sanitárias
1. São funções da Repartição de Controlo e Uso de Insumos a observar na produção, recolha, preparação, fabrico
Veterinários as seguintes: e tratamento, conservação, manipulação, transporte
a) Fazer a avaliação e o registo de medicamentos, biológicos, e venda dos produtos de origem animal destinados
princípios activos de uso veterinário e produtos para ao consumo interno e a exportação
alimentação animal importados ou fabricados no país; h) Propor e acompanhar a aplicação de políticas de educação
b) Fiscalizar a qualidade de insumos veterinários; sanitária, de interesse da sanidade animal;
c) Monitorar a observância das condições de importação, i) Programar e implementar a realização de eventos
exportação, trânsito, manuseamento, transporte, de treinamento e capacitação de acordo com as
armazenamento, fabrico e a comercialização de competências do departamento;
produtos de uso veterinário e produtos para alimentação j) Monitorar o uso de boas práticas na produção orgânica
animal; de produtos de origem animal;
d) Fiscalizar as condições higio-sanitárias das instalações k) Colaborar no mapeamento de doenças transfronteiriças
de aprovisionamento, distribuição e comercialização
de animais domésticos e bravios;
de insumos veterinários;
l) Realizar e coordenar acções de vigilância, controlo,
e) Monitorar a qualidade dos medicamentos, produtos
mapeamento de vectores e doenças animais; notificar
biológicos e outros materiais de uso veterinário,
incluindo produtos para alimentação animal; aos organismos nacionais e internacionais sobre
f) Garantir a gestão, controlo e a farmacovigilância dos a situação sanitária no país e garantir o cumprimento
medicamentos, biológicos e princípios activos de uso dos protocolos regionais e internacionais celebrados
veterinário no país; no âmbito de protecção animal;
g) Fiscalizar a legalidade e capacidade técnica dos m) Assegurar a disseminação de informação sobre medidas
profissionais que prestam assistência veterinária nas sanitárias e fitossanitárias (SPS) pelos intervenientes
empresas de produção, importação e distribuição de na produção animal, processamento e comercialização
produtos de uso veterinário; de produtos de origem animal bem como responder
h) Monitorar o uso correcto de medicamentos e produtos as questões sobre SPS aos parceiros comerciais e ao
veterinários; público interessado.
i) Fiscalizar a qualidade de medicamentos, biológicos, 2. A Repartição de Vigilância, Controlo de Doenças
princípios activos de uso veterinário, incluindo e Quarentena é dirigida por um Chefe de Repartição Central.
produtos para alimentação animal que circulam no
País; ARTIGO 84
j) Garantir a observância de princípios de segurança,
(Departamento de Pesquisas Laboratoriais e Biossegurança)
eficácia e os procedimentos ambientais, no controlo da
importação e exportação de medicamentos, biológicos 1. São funções do Departamento de Pesquisas Laboratoriais e
e princípios activos de uso veterinário; Biossegurança as seguintes:
k) Fazer a educação de todos os intervenientes no domínio
a) Manter o registo de propriedade intelectual e a protecção
das boas práticas de uso de medicamentos veterinários
de recursos agro-pecuários através de pesquisas
e prevenção da resistência antimicrobiana;
l) Participar em fóruns internacionais ligados aos validadas;
medicamentos veterinários e farmacovigilância; e b) Garantir a qualidade dos produtos com vista a salvaguarda
m) Propor legislação para o controlo e uso de insumos da saúde pública e ambiental;
veterinários incluindo alimentos para animais. c) Fiscalizar o funcionamento dos laboratórios;
2. A Repartição de Controlo e Uso de Insumos Veterinários é d) Manter a base de dados para a gestão dos Direitos dos
dirigida por um Chefe de Repartição Central. investigadores na área agro-pecuária;
e) Assegurar o cumprimento das normas e padrões de
ARTIGO 83 qualidade estabelecidos ao nível nacional, regional
(Repartição de Vigilância, Controlo de Doenças e Quarentena) e internacional para a certificação de produtos agro-
-pecuários;
1. São funções da Repartição de Vigilância, Controlo de f) Coordenar a rede de laboratórios agro-pecuários e de
Doenças e Quarentena as seguintes: sementes e produtos de afins de propagação vegetal;
a) Fazer a supervisão de programas de vigilância g) Avaliar e acompanhar as actividades laboratoriais onde
epidemiológica do país; se desenvolvem pesquisas envolvendo OGMs; e
b) Monitorar a preservação da saúde pública e sanidade dos h) Definir o nível de biossegurança a ser aplicado aos OGMs
efectivos pecuários através de controlo dos animais, e os procedimentos e medidas de segurança.
produtos, subprodutos e forragens em circulação;
2. O Departamento de Pesquisas Laboratoriais e Biossegurança
c) Colaborar com as autoridades saúde humana na adopção
é dirigido por Chefe de Departamento Central.
de medidas de defesa da saúde pública, relativas às
doenças dos animais transmissíveis ao homem; 3. O Departamento de Pesquisas Laboratoriais e Biossegurança
d) Coordenar e monitorar as acções relacionadas à estrutura-se em:
quarentena de animais, seus produtos e subprodutos, a) Repartição de Registo de Propriedade Intelectual
nos diversos segmentos envolvidos; e Protecção de Recursos Agrários;
e) Coordenar as actividades de prevenção, vigilância, b) Repartição de Pesquisa Laboratoriais de Produtos
controle e erradicação das doenças dos animais; Agrários.
1420 I SÉRIE — NÚMERO 175

ARTIGO 85 d) Coordenar, realizar treinamentos e divulgar a legislação


sobre sementes;
(Repartição de Registo de Propriedade Intelectual e Protecção de
Recursos Agrários)
e) Promover e coordenar e o desenvolvimento do sector
de sementes;
1. São funções da Repartição de Registo de Propriedade f) Colaborar com entidades regionais e internacionais em
Intelectual e Protecção de Recursos Agrários as seguintes: matérias ligadas à sementes;
a) Promover a pesquisa com vista ao registo da propriedade g) Garantir a qualidade de semente de produção nacional
intelectual; e importada;
b) Fiscalizar as actividades de pesquisa para o registo da h) Fazer o registo e controlo de variedades de plantas;
propriedade intelectual; e i) Fazer o registo de produtores e processadores de semente;
c) Fazer o registo da propriedade intelectual. j) Controlar as exportações e importações de semente; e
2. A Repartição de Registo de Propriedade Intelectual e k) Coordenar as actividades dos inspectores públicos e
Protecção de Recursos Agrários é dirigida por um Chefe de privados que operam na área de sementes.
Repartição Central. 2. O Departamento de Semente é dirigido por um Chefe de
Departamento Central.
ARTIGO 86 3. O Departamento de Semente estrutura-se em:
(Repartição de Pesquisas Laboratoriais de Produtos Agrários) a) Repartição de Registo e Controlo de Variedades; e
1. São funções da Repartição de Laboratórios de Produtos b) Repartição de Qualidade de semente.
Agrários as seguintes:
ARTIGO 88
a) Controlo de resíduos nos produtos agro-pecuários através
de testagem laboratorial; (Repartição de Registo e Controlo de Variedades)
b) Monitorar a qualidade dos laboratórios públicos 1. São funções da Repartição de Registo e Controlo de
e privados de insumos agrários; Variedades as seguintes:
c) Verificar o uso de técnicas internacionalmente aceites
pelos laboratórios do País; a) Analisar e emitir parecer sobre os processos de pedido
d) Fiscalizar os serviços de diagnóstico de pragas e doenças de registo de variedade;
em sementes, plantas e animais; b) Realizar ensaios de Distinção, Uniformidade e
e) Realizar análises que suportam o plano oficial de controlo Estabilidade e monitorar os ensaios Valor, Cultural
de resíduos, pesticidas, medicamentos veterinários e e Uso;
outros em produtos animais, vegetais de produção c) Manter um arquivo de dados sobre variedades registadas
nacional e importados; oficialmente no país;
f) Monitorar a qualidade para a certificação de produtos; d) Coordenar a realização das reuniões do Subcomité de
g) Monitorar a observância dos parâmetros de qualidade Registo e Libertação de Variedades e Comité Nacional
estabelecidos das matérias-primas usadas no fabrico de Sementes;
de rações e produção de medicamentos; e) Garantir a publicação da lista de variedades aprovadas
h) Verificar a qualidade nos procedimentos e técnicas de no Boletim da República;
diagnóstico em uso, incluindo a capacidade técnica f) Analisar e emitir parecer sobre os pedidos de importação
e legalidade dos profissionais que realizam esta e exportação de semente; e
actividade; g) Conservar amostras de referência.
i) Monitorar a implementação de biossegurança das
instalações e laboratórios; 2. A Repartição de Registo e Controlo de Variedades é dirigida
j) Definir e monitorar o cumprimento dos Procedimentos por um Chefe de Repartição Central.
Operacionais Padrões e as normas de boas práticas em ARTIGO 89
todas as cadeias de produção;
k) Fazer análises de lotes de semente de produção nacional (Repartição de Qualidade de semente)
e importada; 1. São funções da Repartição de Qualidade de semente as
l) Propor normas e procedimentos de garantia de qualidade
seguintes:
de produtos agro-pecuários;
m) Realizar análises de produtos agro-químicos; a) Registar empresas e retalhistas de sementes;
n) Propor parâmetros para o diagnóstico a serem empregadas b) Registar produtores e processadores de sementes;
nas acções dos programas zoos sanitários; e c) Registar os blocos de produção de semente;
o) Analisar a conformidade de produtos agrários quanto d) Registar semente pré-básica;
à observância da legislação no uso dos organismos e) Harmonizar os planos de produção de semente;
geneticamente modificados (OGMs). f) Inspecionar campos de produção de semente;
2. A Repartição de Pesquisas Laboratoriais de Produtos g) Realizar amostragens aos lotes de semente de produção
Agrários é dirigida por um Chefe de Repartição Central. nacional e importada;
h) Realizar o licenciamento de inspectores privados;
ARTIGO 87 i) Supervisionar e monitorar os inspectores de sementes
(Departamento de Sementes) públicos e privados;
j) Elaborar normas e procedimentos para inspecção;
1. São funções do Departamento de Semente o seguinte: k) Elaborar procedimentos de garantia de qualidade;
a) Propor a legislação na área de sementes; l) Realizar ensaios pós-controlo; e
b) Garantir o cumprimento da legislação nacional e regional m) Inspecionar a rede comercial e sementes assegurando o
de sementes; cumprimento integral das normas e procedimentos de
c) Propor taxas pela prestação de serviços; comercialização e armazenamento.
11 DE SETEMBRO DE 2020 1421

2. A Repartição de Repartição de Qualidade de semente é f) Verificar a inocuidade e o estado dos materiais e insumos
dirigida por Chefe de Repartição Central. usados no abate e processamento;
g) Fiscalizar a qualidade de animais, vegetais, produtos
ARTIGO 90 de origem animal e vegetal produzidos no país e ou
(Departamento de Fiscalização Agro-pecuária) importados;
h) Fiscalizar o cumprimento da legislação específica na
1. São funções do Departamento de Fiscalização Agro-pecuária prevenção e controlo de pragas, doenças de animais
as seguintes: e de plantas transfronteiriças bem como a legislação
a) Garantir a qualidade dos produtos e serviços agro- específica sobre gestão de pesticidas e fertilizantes;
-pecuários através da fiscalização tendo em conta i) Fiscalizar a eficácia do cumprimento dos protocolos
os padrões de qualidade, protocolos, regulamentos regionais e internacionais celebrados no âmbito de
e legislação aplicáveis e elaborar autos de notícia de protecção sanitária e fitossanitária, de sementes;
acordo com os modelos aprovados. j) Fiscalizar os Postos de Inspecção Fronteiriços (PIFs) ao
b) Velar pelo cumprimento da legislação vigente dos nível nacional quanto à autenticidade dos processos
sectores de sanidade vegetal, sanidade animal documentais de agroquímicos, inspecção, importação
e sementes; e certificação de produtos de origem animal e vegetais,
c) Coordenar com os demais sectores e outras entidades em incluindo o pessoal técnico autorizado para o efeito
processos de averiguação e fiscalização de situações ou nos PIFs;
de matérias que requeiram um conhecimento técnico k) Monitorar o processo de notificações do país aos
específico do sector agro-pecuário; organismos regionais e internacionais (OIE, IPPC,
d) Garantir o levantamento e certificação de produtos agro- SADC entre outros) incluindo aos parceiros comerciais;
pecuários elegíveis, coordenar e/ou delegar a outras l) Fiscalizar as empresas registadas;
entidades já acreditadas para a certificação; m) Fiscalizar o trânsito de animais, de produtos veterinários,
e) Assegurar a legalidade na introdução de insumos agrários, de materiais de multiplicação animal, de produtos
produtos e subprodutos vegetais e animais no mercado destinados à alimentação animal, produtos e derivados
nacional; de origem animal, incluindo a aplicação de requisitos
f) Assegurar a fiscalização fitossanitária e dos produtos sanitários a serem observados na importação e
agropecuários nos postos fronteiriços do país; e exportação;
g) Fiscalizar e controlar a introdução e circulação de n) Fiscalizar o cumprimento das normas de produção, o
organismos geneticamente modificados (OGMs). registo, a importação, a exportação, a comercialização e
2. O Departamento de Fiscalização Agro-pecuária é dirigido aplicação de soros, vacinas, alérgenos e outros produtos
por um Chefe de Departamento Central. biológicos e farmacológicos de uso veterinário;
3. O Departamento de Fiscalização Agro-pecuária estrutura- o) Fiscalizar observância da legislação pré e pós quarentena;
-se em: p) Inspecionar a observância das especificações dos meios
a) Repartição Fiscalização de Produtos Agro-pecuários; e de transporte de animais, produtos e subprodutos de
b) Repartição de Controlo de Qualidade e Certificação. origem animal e forragens;
q) Fiscalizar a aplicação dos regulamentos sanitários
ARTIGO 91 para o trânsito nacional de animais vivos, materiais
(Repartição de Fiscalização de Produtos Agro-pecuários) de multiplicação animal, produtos e subprodutos
de origem animal, material biológico e produtos
1. São funções da Repartição Fiscalização de Produtos patológicos de interesse veterinário, destinados a fins
Agro-pecuários as seguintes: científicos ou comerciais e a realização de exposições,
a) Fiscalizar a observância das condições de funcionamento feiras, leilões e outras aglomerações de animais;
dos locais de concentração de animais (feiras, r) Monitorar a situação higio-sanitária dos produtos e
mercados, zoológicos, locais de tratamento de animais, derivados de origem animal;
locais de abeberamento) de acordo com a legislação s) Destinados ao consumo interno e a exportação, tanto
em vigor e monitorar o cumprimento dos programas para a alimentação humana e/ou animal, como para a
sanitários e do bem-estar animal; industrialização; e
b) Fiscalizar a legalidade da unidade de produção e dos t) Fiscalizar as actividades de pesquisa de OGM e seus
profissionais que exercem a assistência veterinária derivados.
e a implementação das boas praticas na produção 2. A Repartição Fiscalização de Produtos Agro-pecuários é
agro-pecuária, abate de animais e processamento de dirigida por um Chefe de Repartição Central.
produtos agro-pecuários;
c) Fiscalizar o cumprimento das medidas de biossegurança ARTIGO 92
nas Unidades de produção de animais, abate de animais (Repartição de Controlo de Qualidade e Certificação)
e processamento de produtos agro-pecuários
d) Fiscalizar o cumprimento da legislação e as condições 1. São funções da Repartição de Controlo de Qualidade
higio-sanitárias das instalações, equipamentos e e Certificação as seguintes:
materiais e aprimorar a eficácia do cumprimento a) Fiscalizar empresas e demarcar áreas de produção
da legislação específica na produção de animais, orgânica de produtos agrários;
sementes, sanidade vegetal e processamento de b) Verificar o cumprimento das normas e padrões de
produtos e subprodutos agrários; qualidade estabelecidos ao nível nacional, regional
e) Monitorar a correcta actuação dos inspectores afectos aos e internacional para a certificação de produtos
estabelecimentos de abate e processamento; agro-pecuários;
1422 I SÉRIE — NÚMERO 175

c) Monitorar o processo de produção de produtos f) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e outras
agro-pecuários candidatos à certificação; disposições de carácter administrativo e financeiro;
d) Fiscalizar a legalidade na introdução de insumos agrários g) Zelar pela execução e controlo contabilístico do
no mercado nacional; orçamento;
e) Certificar medicamentos, biológicos, princípios activos h) Elaborar a prestação periódica de contas;
de uso veterinário, agro-químicos e produtos agro- i) Organizar e manter actualizado o registo e encontro do
pecuários; pessoal da Direcção;
f) Certificar a produção, importação, exportação de j) Administrar os recursos materiais, humanos e
pesticidas e fertilizantes; financeiros de acordo com as normas e procedimentos
g) Certificar a origem de produtos agrários; e estabelecidos; e
h) Fazer o levantamento e certificação de produtos agro- k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
pecuários elegíveis, coordenar e/ou delegar a outras indicadas.
entidades já acreditadas para a certificação. 2. A Repartição de Administração Interna é dirigida por um
2. A Repartição de Controlo de Qualidade e Certificação é Chefe de Repartição Central.
dirigida por um Chefe de Repartição Central.
SECÇÃO VIII
ARTIGO 93
Direcção de Planificação e Políticas
(Repartição de Planificação, Monitoria e Avaliação) ARTIGO 95
1. São funções da Repartição de Monitoria e Avaliação as (Funções e Estrutura da Direcção de Planificação e Políticas)
seguintes:
1. São funções da Direcção de Planificação e Políticas as
a) Coordenar e harmonizar os processos de planificação
seguintes:
e realização dos balanços periódicos;
b) Produzir e divulgar estatísticas e manter actualizado a) No âmbito da planificação:
o banco de dados e informação do sector; i. Identificar, formular, monitorar e avaliar as directrizes,
c) Verificar e determinar o cumprimento das metas políticas, estratégias, programas, planos e projectos
propostas e dos avanços alcançados pelo programa/ do sector agrário e emitir pareceres sobre a sua
projectos do sector e realizar estudos sobre os seus viabilidade técnica e económica;
impactos; ii. Avaliar os efeitos da política macroeconómica
d) Estabelecer padrões de desempenho e/ou de execução nacional e internacional sobre a produção agrária
para compará-los com as acções planejadas e propor acções para o sector;
e executadas; iii. Coordenar a elaboração e monitoria dos planos
e) Medir e avaliar o grau de magnitude dos programas ou e orçamento plurianuais e anuais do Ministério;
projectos para alcançar os objectivos desejados; iv. Colaborar com os órgãos governamentais na
f) Participar na realização de estudos de interesse do sector formulação de directrizes, políticas e estratégias
agrário; nas diversas áreas de actividades;
g) Produzir, operacionalizar e actualizar o sistema detalhado v. Produzir e divulgar estatísticas do sector da agricultura
de informação, processamento e análise de dados de e desenvolvimento rural;
todo o ocorrido no período em avaliação, e apresentá-lo vi. Produzir informação analítica do sector com base em
na forma de documentação; evidência para tomada de decisão;
h) Contribuir, colaborar, criar, gerir e actualizar o banco de vii. Coordenar a implementação de políticas sobre
dados sobre estatísticas agrárias; assuntos transversais no Ministério;
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente viii. Coordenar a realização de estudos no âmbito do
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais desenvolvimento do sector; e
legislação aplicável; ix. Realizar outras actividades que lhe sejam
j) Coordenar e orientar o processo de planificação integrada, superiormente determinadas nos termos do
monitoria e avaliação de actividades dos sectores. presente e demais legislações aplicáveis.
2. A Repartição de Planificação, Monitoria e Avaliação b) No âmbito das políticas:
é dirigida por um Chefe de Repartição Central. i. Identificar, formular, propor, monitorar e avaliar
ARTIGO 94 programas e projectos estratégicos de interesse
para o desenvolvimento agrário e desenvolvimento
(Repartição de Administração Interna) rural;
1. São funções da Repartição de Administração Interna as ii. Colaborar na formulação de diretrizes, políticas e
seguintes: estratégias de acção nas áreas de crédito rural,
a) Controlar a entrada e saída de expedientes, incentivos fiscais e fixação de preços indicativos
correspondências e materiais; no sector agrário;
b) Executar os serviços de administração e expediente geral iii. Formular propostas de políticas estratégicas, planos
da Direcção; de acção e prioridades de desenvolvimento da
c) Zelar pelo cumprimento do regulamento do património produção agrária, agro-industrial e segurança
do Estado e promover a conservação e manutenção alimentar tomando em consideração os assuntos
dos bens móveis e imóveis; transversais;
d) Organizar e manter o arquivo técnico da Instituição; iv. Supervisionar e monitorar a execução e implementação
e) Zelar pela operação e manutenção prudencial do das políticas sociais, ambientais e de género nos
património do Estado; planos e projetos aprovados do sector;
11 DE SETEMBRO DE 2020 1423

v. Promover interacção entre os pontos focais e os membros f) Colaborar com os intervenientes do sector na formulação,
da unidade do ambiente uniformizando as suas monitoria e avaliação das políticas, estratégias do
actividades e acções; sector;
vi. Colaborar com outros órgãos governamentais na g) Garantir o cumprimento e monitorar a implementação
formulação das directrizes, políticas e estratégias de de compromissos regionais e internacionais assumidos
acção na área de ambiente e género tendo em conta o ao nível de políticas agrárias; e
mandato do Ministério; e
h) Garantir a implementação das politicas sobre assuntos
vii. Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos da legislação aplicável. transversais nas políticas sectoriais (ambiente e
género).
2. A Direcção Planificação e Políticas é dirigida por um
Director Nacional. 2. O Departamento de Políticas é dirigido por um Chefe de
3. A Direcção de Planificação e Políticas estrutura-se em: Departamento Central.
a) Departamento de Planificação; 3. O Departamento de Políticas estrutura-se em:
b) Departamento de Políticas; a) Repartição de Análise Políticas; e
c) Departamento de Monitoria e Avaliação; b) Repartição de Análise Económica.
d) Departamento de Estatísticas Agrárias;
e) Departamento de Estudos e Projectos; e ARTIGO 98
f) Repartição de Administração Interna.
(Repartição de Análise Políticas)
ARTIGO 96 1. São funções da Repartição de Análise Políticas as seguintes:
(Departamento de Planificação e Orçamento) a) Colaborar na formulação de directrizes, políticas
1. São funções do Departamento de Planificação e Orçamento e estratégias de acção nas áreas de crédito rural,
as seguintes: incentivos fiscais e fixação de preços indicativos no
a) Executar os processos de elaboração das propostas de sector agrário;
programas, planos e orçamento plurianuais e anuais de b) Formular propostas de políticas, estratégias, planos de
actividades e garantir a sua implementação; acção e prioridades de desenvolvimento de produção
b) Planificar os programas e planos do sector; comercial agrária, agroindústria e segurança alimentar
c) Coordenar a identificação e formulação de projectos tomando em consideração assuntos transversais;
estratégicos de interesse do sector e emitir pareceres c) Supervisionar e monitorar a execução e implementação de
sobre a viabilidade técnica e económica; políticas ambientais e do género nos planos e projectos
d) Actualizar e desenvolver metodologias de planificação; aprovados no sector;
e) Realizar, promover e coordenar acções de formação
d) Promover a interação entre os pontos focais e os
dos técnicos de planificação, em articulação com os
sectores pertinentes de modo a se garantir informação membros da unidade de ambiente uniformizado a suas
de qualidade; actividades e acções;
f) Manter actualizados os dados sobre recursos financeiros e) Coordenar com outros órgãos governamentais na
internos e externos para implementação de projectos formulação de directrizes, políticas e estratégicas de
e programas do sector agrário; acção na área de ambiente, género e juventude tendo
g) Coordenar os processos de planificação e orçamentação em conta o mandato do Ministério; e
dos planos de actividades e orçamento do sector; e f) Realizar outras actividades que sejam superiormente
h) Contribuir para a identificação e planificação das políticas determinadas nos termos do presente estatuto e demais
e estratégias do Ministério. legislações aplicáveis.
2. O Departamento de Planificação e Orçamento é dirigido por 2. A Repartição de Análise Políticas é dirigida por um Chefe
um Chefe de Departamento Central.
de Repartição Central.
ARTIGO 97
ARTIGO 99
(Departamento de Políticas)
(Repartição de Análise Económica)
1. São funções do Departamento de Políticas as seguintes:
a) Avaliar os efeitos da política macroeconómica nacional e 1. São funções da Repartição de Análise Económica as
internacional sobre a produção agrária e propor acções seguintes:
no âmbito do MADER; a) Avaliar os efeitos da política macroeconómica nacional
b) Análise e elaboração de cenários económicos, e internacional sobre a produção agrária e propor
planeamento estratégico nas áreas social, econômica acções no âmbito do MADER;
e financeira; b) Fazer estudos económicos sobre as opções de políticas
c) Emitir pareceres sobre matérias relacionadas com e o seu impacto na produção e propor acções e
despesa, investimentos e respetivas implicações para
mecanismos de incremento da produção agrária,
o sector agrário;
aumento da renda do agregado familiar; e
d) Identificar, formular, monitorar e avaliar programas
e projectos estratégicos de interesse do Ministério c) Conceber projectos e analisar a viabilidade económica
da Agricultura e Desenvolvimento Rural e emitir das cadeias de valor do sector agrário.
pareceres sobre a sua viabilidade técnica e económica; 2. A Repartição de Análise Económica é dirigida por um Chefe
e) Formular políticas e estratégias do sector; de Repartição Central.
1424 I SÉRIE — NÚMERO 175

ARTIGO 100 2. A Repartição de Monitoria e Avaliação é dirigida por um


Chefe de Repartição Central.
(Departamento de Monitoria e Avaliação)

1. São funções do Departamento de Monitoria e Avaliação ARTIGO 102


o seguinte: (Departamento de Estatísticas Agrárias)
a) Desenvolver e aplicar metodologias de monitoria e 1. São funções do Departamento de Estatísticas Agrárias as
avaliação dos planos e projectos do sector agrário, seguintes:
desenvolvimento económico e social do sector a todos
a) Produzir e divulgar estatísticas oficiais que permitam
os níveis;
diagnosticar, monitorar e avaliar o desempenho e
b) Monitorar programas e avaliar a execução dos
desenvolvimento do sector agrário e do estado de
instrumentos de programação e planificação, assim segurança alimentar e nutricional e desenvolvimento
como projectos do sector agrário; rural no País;
c) Coordenar a identificação de indicadores cruciais b) Produzir dados nucleares que permitam periodicamente
e a realização dos diagnósticos periódicos sobre medir a contribuição do sector agrário na economia
a demanda de informação e o grau de satisfação dos nacional e meio rural;
usuários a distintos níveis de gestão; c) Desenvolver e disseminar directrizes e metodologias
d) Monitorar os indicadores de programas conducentes ao estatísticas agrárias e de segurança alimentar articuladas
crescimento económico e redução da pobreza; com o Sistema Estatístico Nacional (SEN) e alinhadas
e) Elaborar manuais de procedimentos de produção, controle com as recomendações internacionais que respondam
de qualidade e fluxo de Informação, incluindo prazos as necessidades dos usuários internos e externos ao
e responsabilidades; Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural
f) Coordenar a produção de relatórios do MADER e do (MADER);
Sector Agrário, incluindo o balanço do PES; d) Disponibilizar informação estatística para actualização
g) Na base da informação gerada dos diversos subsistemas, da base de dados do sector agrário;
criar e desenvolver uma base de dados com e) Produzir anuário estatístico e outros produtos (resultados
a informação para a gestão estratégica e avaliação de de Aviso Prévio, entre outros;
desempenho do MADER; f) Assegurar a participação do MADER no INE na
h) Coordenar a produção e disponibilização atempada preparação e realização de Censos Agro-pecuários;
de informação aos distintos níveis de gestão em g) Produzir e disseminar informação estatística sobre a
colaboração com todos os ógãos do MADER e da previsão das colheitas no País;
h) Realizar a coordenação técnica garantindo o alinhamento
Administração local, assim como a sua divulgação.
metodológico com todas as Direcções Nacionais
2. O Departamento de Monitoria e Avaliação é dirigido por e Instituições subordinadas na área de Estatísticas
um Chefe de Departamento Central. Agrárias e de Desenvolvimento Rural; e
3. O Departamento de Monitoria e Avaliação estrutura-se em: i) Privilegiar o uso das TIC´s para garantir o processamento
Repartição de Monitoria e Avaliação da informação estatística agrária e outras actividades.
ARTIGO 101 2. O Departamento de Estatísticas Agrárias é dirigido por um
Chefe de Departamento Central.
(Repartição de Monitoria e Avaliação) 3. O Departamento de Estatísticas Agrárias estrutura-se em:
1. São funções da Repartição de Monitoria e Avaliação as a) Repartição de Processamento, Análise e Disseminação
seguintes: de Informação;
a) Desenvolver metodologias de monitoria e avaliação dos b) Repartição de Metodologia e Treinamento; e
planos e projectos do sector agrário; c) Repartição de Operações de Campo.
b) Coordenar a identificação dos indicadores cruciais
e a realização dos diagnósticos periódicos sobre a ARTIGO 103
demanda de informação e o grau de satisfação dos (Repartição de Processamento, Análise e disseminação
usuários a distintos níveis de gestão; de informação)
c) Coordenar a produção de relatórios do MADER e do
1. São funções da Repartição de Processamento, análise
sector agrário, incluindo o balanço do PES; e
e disseminação de informação as seguintes:
d) Integrar a informação de utilidade para a gestão
estratégica e de avaliação de desempenho do MADER; a) Realizar actividades de programação para o processamento
e) Elaborar manual de procedimentos de produção, controle informático dos dados dos inquéritos usando o
de qualidade e fluxo de informação incluindo prazos equipamento informático e softwares apropriados;
b) Seleccionar e treinar o pessoal envolvido na actividade
e responsabilidades;
de processamento de dados;
f) Avaliar a execução dos instrumentos de programação e
c) Coordenar as bases de dados sectoriais de estatísticas
planificação assim como projectos do sector agrário; quer a nível central quer provincial;
g) Avaliar os indicadores de programas e políticas nacionais d) Liderar a actividade de especificações técnicas no
conducentes ao crescimento económico e redução da procurement na aquisição de equipamento informático;
pobreza; e e) Promover o uso das TICS na recolha e processamento
h) Coordenar a produção e disponibilização atempada de dados no campo;
de informação aos distintos níveis de gestão em f) Desenvolver a modernização da estatística e melhorar o
colaboração com todas as instituições do MADER, acesso dos usuários a informação estatística, através
assim como a sua divulgação. da web, brochuras e outros meios;
11 DE SETEMBRO DE 2020 1425

g) Produzir os anuários estatísticos em articulação com e) Identificar os locais e os programas para a formação dos
outros sectores do Departamento de Estatística; agentes de recolha de dados e do pessoal envolvido
h) Fazer a Gestão e Manutenção da Base de Dados na actividade estatística a todos os níveis.
Estatísticos da DPP; 2. A Repartição de Operações de Campo é dirigida por um
i) Elaborar documentação e material para facilitar o acesso Chefe de Repartição Central.
e uso da Base de Dados Estatísticos;
j) Elaborar Relatórios e documentar as actividades bem ARTIGO 106
como cuidar do arquivo de toda a documentação
(Departamento de Estudos e Projectos)
e informação estatística; e
k) Sistematizar os dados de fontes administrativas 1. São funções do Departamento de Estudos e Projectos as
provenientes dos sectores do MADER e das Direcções seguintes:
Provinciais de Agricultura. a) Identificar, formular, monitorar e avaliar programas,
2. A Repartição de Processamento, análise e disseminação projectos e estratégias de interesse para agricultura
de informação Estatística Agrária é dirigida por um Chefe de e desenvolvimento rural;
Repartição Central. b) Coordenar a Identificação e formulação de projectos
estratégicos de interesse do sector e emitir pareceres
ARTIGO 104 sobre a viabilidade técnica e económica;
(Repartição de Metodologias e Treinamento) c) Actualizar e desenvolver metodologias de planificação
e monitoria de projectos;
1. São funções da Repartição de Metodologias e Treinamento d) Assegurar o desenvolvimento da base de dados sobre
as seguintes: programas e projectos do Sector Agrário;
a) Desenvolver e aplicar metodologias estatísticas e) Elaborar estudos económicos nas áreas de credito
apropriadas para a produção de estatísticas agrárias, de rural, incentivos fiscais, fixação de preços mínimos,
segurança alimentar e desenvolvimento rural; desenvolvimento rural, segurança alimentar
b) Fazer pesquisas nas metodologias de recolha de dados e outros assuntos relacionados com as atribuições do
estatísticos, quer usando fontes estatísticas quer as Ministério;
fontes administrativas, tomando em conta as condições f) Elaborar estudos e emitir pareceres sobre investimentos
de Moçambique; no sector agrário; e
c) Garantir o uso de boas práticas na actividade estatística g) Fazer estudos económicos condicentes ao incremento da
bem como a aplicação das metodologias recomendadas produção e produtividade agrária, aumento da renda
pelo INE e agências internacionais, incluindo os do agregado familiar e promoção das exportações.
conceitos, definições entre outros; 2. O Departamento de Estudos e Projectos é dirigido por um
d) Monitorar a implementação das metodologias quer Chefe de Departamento.
durante a realização dos inquéritos quer na actividade
estatística dos sectores do MADER e das províncias; ARTIGO 107
e) Fazer a documentação das metodologias incluindo dos
(Repartição de Administração Interna)
metadados aplicados na produção estatística do sector
agrário e Relatórios técnicos; 1. São funções da Repartição de Administração Interna e as
f) Coordenar a aquisição da literatura estatística, zelando seguintes:
pela sua conservação e estimulando a sua utilização; e a) Controlar a entrada e saída de expedientes,
g) Coordenar todas as acções de formação incluindo dos correspondências e materiais;
conteúdos e programas de formação no âmbito dos b) Executar os serviços de administração e expediente geral
Inquéritos agrários e da produção estatística. da Direcção;
2. A Repartição de Metodologias e Treinamento é dirigida por c) Zelar pelo cumprimento do regulamento do património
Chefe de Repartição Central. do Estado e promover a conservação e manutenção
dos bens móveis e imóveis;
ARTIGO 105 d) Organizar e manter o arquivo técnico da Instituição;
(Repartição de Operações de Campo) e) Zelar pela operação e manutenção prudencial do
património do Estado;
1. São funções da Repartição de Operações de Campo as f) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e outras
seguintes: disposições de carácter administrativo e financeiro;
a) Articular com o INE para o acesso à base cartográfica g) Zelar pela execução e controlo contabilístico do
a ser usada nas operações estatísticas dos inquéritos orçamento;
no sector agrário; h) Elaborar a prestação periódica de contas;
b) Participar na Planificação e orçamentação das operações i) Assegurar o cumprimento integral da legislação sobre a
estatísticas e aquisição de todo material e meios contração de bens, serviços e de empreitadas públicas;
j) Coordenar e executar o plano anual de aquisições/
circulantes para a recolha de dados;
aprovisionamento da instituição; e
c) Fazer a gestão da frota de meios circulantes e de todos k) Assegurar a gestão de contratos da instituição com
os equipamentos e meios usados nas operações fornecedores de bens e serviços;
estatísticas; l) Organizar e manter actualizado o registo e encontro do
d) Coordenar, em articulação com outros sectores pessoal da Direcção;
o desenvolvimento das operações de campo observando m) Administrar os recursos, humanos financeiros
os calendários estabelecidos e as metodologias bem e materiais de acordo com as normas e procedimentos
como articulando com as equipas no terreno; e estabelecidos.
1426 I SÉRIE — NÚMERO 175

2. A Repartição de Administração Interna é dirigida por um 2. A Direcção de Cooperação e Mercados é dirigida por um
Chefe de Repartição Central. Director Nacional.
3. A Direcção de Cooperação e Mercados estrutura-se em:
SECÇÃO IX
a) Departamento de Cooperação;
Direcção de Cooperação e Mercados b) Departamento de Mercados;
ARTIGO 108 c) Unidade de Mobilização de Fundos; e
d) Repartição de Administração Interna.
(Funções e Estrutura da Direcção de Cooperação e Mercados)
ARTIGO 109
1. São funções da Direcção de Planificação e Cooperação
internacional as seguintes: (Departamento de Cooperação)

a) No âmbito da cooperação: 1. São funções do Departamento de Cooperação o seguinte:


i. Coordenar a implementação da política de cooperação a) Estabelecer e desenvolver as relações de amizade
internacional no Ministério e globalizar e cooperação e intercâmbio com Parceiros Estatais,
a informação sobre acções de cooperação; organizações internacionais, continentais e regionais
ii. Assegurar a harmonização de políticas sectoriais, nos domínios da agricultura e desenvolvimento rural;
legislação e estratégias no quadro da coordenação b) Coordenar a participação do sector da agricultura
com instituições nacionais, regionais e desenvolvimento rural em eventos regionais
e internacionais, bem como no âmbito das e internacionais;
c) Participar na negociação de acordos de carácter bilateral
convenções e tratados internacionais no domínio
e multilateral e garantir a sua implementação;
de agricultura;
d) Fazer o acompanhamento dos programas/projectos
iii. Explorar e divulgar as potencialidades técnicas,
realizados no âmbito da cooperação internacional e
materiais e financeiras de cooperação; das Organizações-Não-Governamentais e reportar
iv. Participar nas negociações dos acordos bilaterais sobre o seu estagio;
e multilaterais de cooperação e fazer o seguimento, e) Fazer análises e pareceres sobre assuntos internacionais
bem como garantir a sua implementação; da área da agricultura e desenvolvimento rural;
v. Representar o Ministério nas Comissões Mistas f) Participar nas comissões conjuntas intergovernamentais
Intergovernamentais, e noutras plataformas de cooperação na área da agricultura e desenvolvimento
nacionais e internacionais de cooperação; rural;
vi. Garantir a implementação de protocolos celebrados g) Manter actualizado o arquivo dos acordos internacionais;
no âmbito do desenvolvimento do sector; h) Fazer parte das delegações do Ministério que participam
vii. Colaborar com os organismos regionais em eventos internacionais; e
e internacionais no âmbito de protocolos de i) Desempenhar outras tarefas que lhe sejam superiormente
sanidade animal e vegetal; determinadas nos termos do presente estatuto e demais
viii. Colaborar com os organismos regionais legislações aplicáveis.
e internacionais no âmbito de protocolos comerciais
2. O Departamento de Cooperação e Mercados é dirigido por
e normas de qualidade e outras matérias; e
um Chefe de Departamento Central.
ix. Realizar outras actividades que lhe sejam
3. O Departamento de Cooperação e Mercados estrutura-se em:
superiormente determinadas nos termos da
legislação aplicável. a) Repartição de Cooperação Bilateral; e
b) Repartição de Cooperação Multilateral.
b) no âmbito de mercados
i. Promover e assegurar a implementação de acordos ARTIGO 110
bilaterais e multilaterais visando a colocação de
(Repartição de Cooperação Bilateral)
produtos agrários de produção nacional no mercado
internacional; 1. São funções da Repartição de Cooperação Bilateral os
ii. Coordenar o comité de estabelecimento de preços seguintes:
indicativos de produtos agrários; a) Responder pela cooperação bilateral, competindo-lhes
iii. Monitorar e acompanhar a informação e dinâmica realizar todas as tarefas com vista ao cumprimento
dos mercados agrários nacional, regional e global; dos instrumentos de cooperação celebrados com
iv. Participar nos eventos internacionais de relevância esses países, quer pelo Ministério da Agricultura
para o desenvolvimento de novas parcerias e e Desenvolvimento Rural quer pelos seus Órgãos
mercados; tutelados;
v. Assegurar a participação do país nos eventos b) Coordenar a implementação da política de cooperação
internacionais de relevância para promoção da bilateral e globalizar a informação sobre acções de
agricultura; cooperação no Ministério;
vi. Prestar assistência técnica aos exportadores nacionais c) Participar na preparação das comissões conjuntas de
de produtos agrários nas suas relações com os cooperação bilateral;
mercados internacionais; d) Fazer o acompanhamento dos programas e projectos no
âmbito da cooperação;
vii. Prestar assistência técnica aos produtores nacionais
e) Manter actualizado o arquivo dos acordos e outros
na exposição internacional dos seus produtos; e
instrumentos de cooperação;
viii. Realizar outras actividades que lhe sejam f) Explorar e divulgar no sector os países com potencialidades
superiormente determinadas nos termos da técnicas, materiais e financeiras para a cooperação
legislação aplicável. bilateral; e
11 DE SETEMBRO DE 2020 1427

g) Desempenhar outras tarefas a que forem acometidas c) Formar, reciclar e supervisionar os agentes de recolha
pela Direcção. de dados (inquiridores) para garantir a qualidade e
2. A Repartição de Cooperação bilateral é dirigida por um fidelidade de dados;
Chefe de Repartição Central. d) Estabelecer parceria de cooperação com sistemas
internacionais de monitoria de preços de produtos
ARTIGO 111 agrários.
(Repartição de Cooperação Multilateral) 2. A Repartição de Produção e Análise de Informação de
Mercados é dirigida por um Chefe de Repartição Central.
1. São funções da Repartição Multilateral as seguintes:
a) Responder pela cooperação multilateral com as ARTIGO 114
organizações internacionais, competindo-lhes realizar (Repartição de Promoção de Produtos Agrários)
todas as tarefas com vista ao cumprimento dos
instrumentos de cooperação assinados com estas 1. São funções da Repartição de Promoção de Produtos
organizações quer pelo Ministério da Agricultura Agrários as seguintes:
e Desenvolvimento Rural quer pelos seus Órgãos a) Organizar feiras agro-pecuárias e de lançamento de
tutelados; campanhas de comercialização;
b) Coordenar a implementação da política de cooperação b) Assegurar a participação em feiras, conferências e/ou
Multilateral e globalizar a informação sobre acções de outros eventos regionais e internacionais relacionados
cooperação no Ministério; com sistemas de mercados agrários;
c) Fazer o acompanhamento dos programas e projectos c) Propor preços indicativos para produtos agrários
desenvolvidos no âmbito da cooperação multilateral; relevantes e indicação de marcas de produtos agrários
d) Manter actualizado o arquivo dos acordos Multilaterais; de produção nacional;
e) Desempenhar outras tarefas a que forem acometidas d) Promover a colocação dos produtos agrários de marca
pela Direcção. nacional nos mercados regionais e internacionais; e
2. Repartição de Cooperação Multilateral e dirigida por um e) Garantir o acompanhamento sistemático do comércio
Chefe de Repartição Central. transfronteiriço no país.
2. A Repartição de Promoção de Produtos Agrários é dirigida
ARTIGO 112 por um Chefe de Repartição Central.
(Departamento de Mercados)
ARTIGO 115
1. São funções do Departamento de Mercados as seguintes:
(Unidade de Mobilização de Fundos)
a) Promover e assegurar a implementação de acordos
bilaterais e multilaterais, visando a colocação de 1. São funções da Unidade de Mobilização de Fundos
produtos agrários nacionais no mercado internacional; o seguinte:
b) Assegurar a implementação de uma política de a) Identificar fontes de financiamento e potenciais parceiros
estabilização de preços para as culturas estratégicas; bilaterais, bancos multilaterais, fundos internacionais
c) Estabelecer e coordenar o comité de fixação de preços e investidores privados;
indicativos de produtos agrários; b) Liderar o processo de elaboração de projectos para
d) Produzir informação dos mercados agrários; captação de recursos, respeitando as normas específicas
e) Promover e coordenar a participação do sector agrário definidas pelas fontes nacionais e internacionais;
em feiras nacionais e internacionais; c) Monitorar os processos de financiamento até à fase final
f) Organizar feiras agro-pecuárias e de lançamento de de aprovação e contratação;
campanhas de comercialização; d) Estabelecer mecanismos de diálogo com os doadores bi
g) Colaborar no estabelecimento de marcas nacionais de
e multilaterais no sector agrário e desenvolvimento
produtos agrários e sua colocação no mercado nacional
rural; e
e internacional; e
e) Influenciar o desenho de ambiente regulador e de
h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente estatuto e demais incentivos económicos visando atrair financiamentos
legislações aplicáveis. externos públicos e privados.
2. O Departamento de Mercados é dirigido por um Chefe de 2. A Unidade de Mobilização de Fundos é dirigida por um
Departamento Central. Coordenador.
3. O Departamento de Mercados estrutura-se em:
ARTIGO 116
a) Repartição de Produção e Análise de Mercados;
b) Repartição de Promoção de Produtos Agrários. (Repartição de Administração Interna)

1. São funções da Repartição de Administração Interna e as


ARTIGO 113
seguintes:
(Repartição de Produção e Análise de Informação de Mercados) a) Controlar a entrada e saída de expedientes,
1. São funções da Repartição de Produção e Análise correspondências e materiais;
de Informação de Mercados as seguintes: b) Executar os serviços de administração e expediente geral
a) Processar informação e produzir boletim informativo da Direcção;
sobre mercados agrários; c) Zelar pelo cumprimento do regulamento do património
b) Garantir a realização anual do inquérito de janela para do Estado e promover a conservação e manutenção
produzir dados sobre as perspectivas de produção dos bens móveis e imóveis;
e comercialização dos produtos agrários; d) Organizar e manter o arquivo técnico da Instituição;
1428 I SÉRIE — NÚMERO 175

e) Zelar pela operação e manutenção prudencial do iv. Organizar, controlar e manter actualizado o e-SIP
património do Estado; do sector, de acordo com as orientações e normas
f) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e outras definidas pelos órgãos competentes;
disposições de carácter administrativo e financeiro; v. Produzir estatísticas internas sobre recursos humanos;
g) Zelar pela execução e controlo contabilístico do vi. Implementar e monitorar a política de desenvolvimento
orçamento; de recursos humanos do sector;
h) Elaborar a prestação periódica de contas; vii. Planificar, coordenar e assegurar as acções
i) Assegurar o cumprimento integral da legislação sobre a de formação e capacitação profissional dos
contração de bens, serviços e de empreitadas públicas; funcionários e agentes do Estado dentro e fora
j) Coordenar e executar o plano anual de aquisições/ do país;
aprovisionamento da instituição; viii. Implementar as actividades no âmbito das políticas
k) Assegurar a gestão de contratos da instituição com
e Estratégias do HIV e SIDA, Género e Pessoa
fornecedores de bens e serviços;
Deficiente;
l) Organizar e manter actualizado o registo e encontro do
ix. Implementar as normas e estratégias relativas à saúde,
pessoal da Direcção; e
m) Administrar os recursos, humanos financeiros e higiene e segurança no trabalho;
materiais de acordo com as normas e procedimentos x. Assistir o respectivo dirigente nas acções de Diálogo
estabelecidos. Social e consulta no domínio das relações laborais
e da sindicalização;
2. A Repartição de Administração Interna é dirigida por um
xi. Implementar as normas de previdência social dos
Chefe de Repartição Central.
funcionários e agentes do Estado;
SECÇÃO X xii. Gerir o sistema de remunerações e benefícios dos
funcionários e agentes do Estado;
Direcção de Administração e Recursos Humanos xiii. Planificar, implementar e controlar os estudos
ARTIGO 117 colectivos de legislação; e
xiv. Realizar outras actividades que lhe sejam
(Funções e Estrutura da Direcção de Administração
e Recursos Humanos)
superiormente determinadas nos termos da
legislação aplicável.
1. São funções da Direcção de Administração e Recursos 2. A Direcção de Administração e Recursos Humanos
Humanos: é dirigida por um Director Nacional, coadjuvado por um Director
a) No Âmbito da Administração e Finanças: Nacional Adjunto.
i. Elaborar a proposta do orçamento do Ministério, de 3. A Direcção de Administração e Recursos Humanos
acordo com as metodologias e normas estabelecidas; estrutura-se em:
ii. Executar o orçamento de acordo com as normas a) Departamento de Finanças;
de despesa internamente estabelecidas e com as b) Departamento de Recursos Humanos;
disposições legais; c) Departamento de Administração Interna;
iii. Controlar a execução dos fundos alocados aos d) Departamento de Património; e
projectos ao nível do Ministério e prestar contas e) Secretaria Geral.
às entidades interessadas;
iv. Administrar os bens patrimoniais do Ministério de ARTIGO 118
acordo com as normas e regulamentos estabelecidos (Departamento de Finanças)
pelo Estado e garantir a sua correcta utilização,
manutenção, protecção, segurança e higiene; 1. São funções do Departamento de Finanças as seguintes:
v. Determinar as necessidades de material de consumo a) Velar pelo cumprimento do macroprocesso de execução
corrente e outro, e proceder armazenamento, do orçamento do Estado do Subsistema do Orçamento
distribuição e ao controlo da sua utilização; do Estado, e Subsistema de Contabilidade Pública e
vi. Elaborar o balanço anual da execução do do Tesouro Público e, em particular; e
orçamento e submeter ao Ministério das Finanças b) Supervisionar todas acções que ocorrem nas Repartições
e ao Tribunal Administrativo; de Monitória e Análise Financeira e de Tesouraria,
vii. Coordenar e implementar a sincronização do e-folha Vencimentos e Abonos.
para o processamento de salários dos funcionários
e agentes do Estado afectos ao Ministério; 2. O Departamento de Finanças é dirigido por um Chefe de
viii. Assegurar o fluxo do expediente geral do Ministério; Departamento Central.
e 3. O Departamento de Finanças estrutura-se em:
ix. Realizar outras actividades que lhe sejam a) Repartição de Monitoria e Análise Financeira; e
superiormente determinadas nos termos da b) Repartição de Tesouraria, Vencimento e Abonos.
legislação aplicável.
b) No âmbito dos Recursos Humanos: ARTIGO 119
i. Assegurar o cumprimento do Estatuto Geral dos (Repartição de Monitoria e Análise Financeira)
Funcionários e Agentes do Estado e demais
1. São funções da Repartição de Monitoria e Análise Financeira
legislações aplicáveis aos funcionários e Agentes
as seguintes:
do Estado;
ii. Elaborar e gerir o quadro de pessoal; a) Recolher e globalizar informação, de carácter financeiro,
iii. Assegurar a realização da avaliação do desempenho das unidades orgânicas e Instituições subordinadas
dos funcionários e agentes do Estado; e tuteladas do MADER e órgãos Locais;
11 DE SETEMBRO DE 2020 1429

b) Controlar a execução dos fundos alocados aos projectos ARTIGO 122


ao nível do Ministério e prestar contas as entidades
(Repartição de Planificação e Formação)
interessadas;
c) Elaborar a conta de gerência e relatórios financeiros, 1. São funções da Repartição de Planificação e Formação as
trimestrais, semestrais e anuais; seguintes:
d) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente a) Coordenar a planificação das necessidades em recursos
determinadas; humanos e sua adequação aos postos de trabalhos
e) Preparar a proposta do Orçamento do Ministério e áreas funcionais;
(Investimento Interno e externo); b) Elaborar e executar o plano de formação dos funcionários
f) Auxiliar a Inspeçcão Geral nas Auditorias Internas do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural;
e Externas do Ministério; e c) Elaborar e propor a actualização do Estatuto Orgânico,
g) Monitorar o processo da prestação de contas e da dívida Regulamento Interno e quadro de pessoal, do sector;
a nível do Ministério. d) Elaborar os planos de actividades e orçamento e outros
2. A Repartição de Monitoria e Análise Financeira é dirigida instrumentos de planificação da DARH;
por um Chefe de Repartição Central. e) Fazer o levantamento e actualização dos efectivos de
recursos humanos do sector; e
ARTIGO 120 f) Elaborar os relatórios periódicos de balanço das
actividades de gestão de recursos humanos do sector.
(Repartição de Tesouraria, Vencimento e Abonos)
2. A Repartição de Planificação e Formação é dirigida por um
1. São funções da Repartição de Tesouraria, Vencimento Chefe de Repartição Central.
e Abonos as seguintes:
ARTIGO 123
a) Elaborar o orçamento do fundo de salários das Direcções
Nacionais; (Repartição de Previdência e Assuntos Sociais)
b) Gerir o Sistema de remunerações e benefícios dos
1. São funções da Repartição de Previdência e Assuntos Sociais
funcionários e Agentes do Estado; as seguintes:
c) Garantir a elaboração de propostas de pagamento de
subsídios por Morte, e outros benefícios inerentes aos a) Preparar os processos de contagem de tempo, fixação
de encargos;
funcionários;
b) Assegurar a desligação e aposentação dos Funcionários;
d) Emissão de cabimento de verba para mudanças de
c) Preparar a fixação de pensões de aposentação, de
carreira, promoções, progressões e nomeações;
sobrevivência, de sangue, subsídios de morte, funeral
e) Elaboração da folha de balancetes dos Salários;
e assistência médica e medicamentosa;
f) Efectuar alterações na folha de salários e de pensões
d) Promover, executar e desenvolver acções para prevenção
a nível central do Ministério; de doenças crónico-degenerativas e HIV/SIDA,
g) Emitir declarações de rendimento dos funcionários; e integração da pessoa portadora de deficiência e da
h) Gerir o sistema de crédito dos funcionários a nível dos juventude no sector Agrário;
bancos. e) Organizar e promover jogos e actividades culturais no
2. A Repartição de Tesouraria, Vencimento e Abonos é dirigida Ministério e Intercâmbios com outras instituições;
por um Chefe de Repartição Central. f) Implementar as políticas de género que tenham sido
traçadas a nível nacional e promover a equidade do
ARTIGO 121
género no Ministério;
(Departamento de Recursos Humanos) g) Fazer o acompanhamento dos funcionários seropositivos
e com doenças crónicas para o Serviço Nacional de
1. São funções do Departamento de Recursos Humanos as Saúde;
seguintes: h) Promover a divulgação de accões de solidariedade
a) Coordenar o processo de administração de recursos dirigida aos funcionários infectadas;
humanos e manter actualizado o Estatuto Orgânico, i) Controlar o estado de saúde dos funcionários e Agentes
Regulamento Interno e Quadro do Pessoal do do Estado afectos ao Ministério;
Ministério em conformidade com a Legislação j) Emitir os cartões de Assistência Médica e Medicamentosa
Vigente; dos funcionários e agentes do Estado afectos ao
b) Assessorar, coordenar e avaliar as actividades dos Ministério.
órgãos locais, instituições subordinadas e tuteladas nos 2. A Repartição de Previdência e Assuntos Sociais é dirigida
assuntos relacionadas com administração de pessoal; por um Chefe de Repartição Central.
c) Supervisionar todas as acções que decorrem da gestão
ARTIGO 124
e administração de pessoal; e
d) Assegurar a realização da avaliação de desempenho dos (Repartição de Administração de Pessoal)
funcionários e agentes do Estado do Ministério; e 1. São funções da Repartição de Administração de Pessoal
e) Apoiar as Direcções Provinciais e Distritais na elaboração as seguintes:
dos seus Estatuto Orgânico, Regulamentos Internos a) Velar pelo cumprimento do Estatuto Geral dos
e quadros de pessoal. Funcionários e Agentes do Estado, e elaborar
2. O Departamento de Recursos Humanos é dirigido por um a proposta de actos administrativos nele previstos
Chefe de Departamento Central. e submetê-los a despachos da entidade competente;
1430 I SÉRIE — NÚMERO 175

b) Garantir a actualização periódica da base de dados e-SIP, e) Garantir a avaliação anual de desempenho dos
e- CAF e e-SNGRH; funcionários e agentes do Estado da Direcção;
c) Manter actualizado o arquivo central dos documentos f) Atender o público e fornecer informações solicitadas;
dos funcionários e agentes do Estado do Ministério; e g) Controlar a entrada e saída de correspondências e manter
d) Emitir o documento único de identificação dos os arquivos organizados e gerir a Caixa Postal do
funcionários e agentes do Estado do Ministério. Ministério;
2. A Repartição de Administração de Pessoal é dirigida por h) Elaborar relatórios mensais sobre a prestação da
um Chefe de Repartição Central. Secretaria Geral;
i) Elaborar o mapa de petições;
ARTIGO 125 j) Emitir guias de marcha e hospitalares;
(Departamento de Administração Interna) k) Fazer a avaliação e classificação de documentos no
âmbito do Sistema Nacional de Arquivo do Estado
1. São funções do Departamento de Administração Interna
as seguintes: (SNAE); e
l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
a) Assessorar a Direçcão em matérias de índole indicadas.
Administrativo interno do Ministério;
b) Monitorar a execução do PAAO e POA da Direcção; e 2. A Secretaria Geral é dirigida por um Chefe de Secretaria.
c) Proceder a execução do Orçamento do Funcionamento.
ARTIGO 128
2. O Departamento de Administração Interna é dirigido por
um Chefe de Departamento Central. (Departamento de Património)
3. O Departamento de Administração Interna estrutura-se em: 1. São funções do Departamento de Património as seguintes:
a) Repartição de Execução Orçamental, e a) Velar pelo cumprimento das normas do subsistema do
b) Secretária Geral. Património do Estado;
b) Fazer administração geral das instalações do Ministério;
ARTIGO 126 c) Assegurar a manutenção das instalações, assegurar
(Repartição de Execução Orçamental) o transporte do pessoal do Ministério;
d) Gerir o património do Ministério;
1. São funções da Repartição de Execução Orçamental as
e) Coordenar a realização do Inventário e garantir a sua
seguintes:
digitalização;
a) Recolher e globalizar informação de carácter financeiro f) Elaborar relatórios periódicos sobre a gestão do
das Direcções Nacionais, Gabinetes Centrais Património do Ministério; e
e Departamentos Autónomos (Execução do Orçamento g) Coordenar os processos sobre as alienações de viaturas
de Funcionamento); no Ministério.
b) Propor a formação e capacitação dos agentes de nível
2. O Departamento de Património é dirigido por um Chefe de
Central para execução no e-Sistafe e coordenar
Departamento Central.
a actuação de todos agentes no sistema;
3. O Departamento de Património estrutura-se em:
c) Proceder a conformidade processual e documental no
e-Sistafe; a) Repartição de Gestão Patrimonial; e
d) Elaborar a Conta de Gerência no componente b) Repartição de Manutenção e Transporte.
funcionamento de nível Central;
ARTIGO 129
e) Efectuar triagem de requisições internas provenientes
das Direçcões Nacionais, Gabinetes Centrais e (Repartição de Gestão Patrimonial)
Departamentos Autónomos para a componente do 1. São funções da Repartição de Gestão Patrimonial
funcionamento; as seguintes:
f) Proceder a Extração de Relatórios no e-Sistafe;
g) Fazer a escrituração dos livros obrigatórios e proceder a) Coordenar a afectação e manutenção de equipamentos;
às reconciliações bancárias do Ministério; b) Proceder a amortização de equipamentos e coordenar
h) Colaborar no processo das auditorias e inspecções o processo de abate de viaturas;
internas e externas; e c) Garantir a identificação dos bens à guarda do Ministério;
i) Elaborar a efectividade mensal dos funcionários e agentes d) Proceder periodicamente a conferência física dos bens
do Estado. do Ministério;
e) Assessorar na elaboração planos, programas e projectos
2. A Repartição de Execução Orçamental é dirigida por um arquitetónicos do MADER;
Chefe de Repartição Central. f) Participar nos estudos de viabilidade de obras do
ARTIGO 127 Ministério;
g) Estabelecer políticas de gestão de obras e ocupação
(Secretaria Geral)
territorial e emitir pareceres técnicos;
1. São funções da Secretaria Geral as seguintes: h) Coordenar o uso e ocupação territorial referente aos
a) Assegurar o expediente em geral do Ministério e garantir espaços físicos do Ministério;
a sua distribuição pelos sectores; i) Assegurar a gestão e manutenção do Edifício; e
b) Elaborar o plano de férias da Direcção e controlar j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
o livro de ponto; indicadas.
c) Fazer a gestão corrente do pessoal da Direcção; 2. A Repartição de Gestão Patrimonial é dirigida por um Chefe
d) Fazer a renovação das assinaturas dos BR`s e jornais; de Repartição Central.
11 DE SETEMBRO DE 2020 1431

ARTIGO 130 vii. Assegurar os contactos do Ministério com os órgãos


de comunicação social;
(Repartição de Manutenção e Transportes)
viii. Assegurar a organização de eventos em coordenação
1. São funções da Repartição de Manutenção de Transporte com as demais unidades orgânicas;
as seguintes: ix. Promover a interação entre os públicos internos;
a) Gerir e garantir o transporte do pessoal a nível do x. Promover bom atendimento do público interno
Ministério; e externo;
b) Coordenar a gestão das viaturas no que concerne xi. Fazer estudos especializados sobre a imagem do
a seguros, sistemas de segurança do veículo, inspecção, Ministério;
manifesto e rádio difusão; xii. Coordenar a criação de símbolos e materiais de
c) Coordenar a manutenção do equipamento do Ministério; identidade visual do Ministério; e
d) Coordenar as actividades dos motoristas serventes xiii. Realizar outras actividades que lhe sejam
e guardas e manter contacto com os provedores superiormente determinadas nos termos da
de serviços; legislação aplicável.
e) Fazer a reconciliação mensal do consumo de combustíveis c) No âmbito das Tecnologias de Informação e Comunicação:
e lubrificantes da Direcção. i. Implantar e gerir as Tecnologias de Informação
2. A Repartição de Manutenção e Transportes é dirigida por e Comunicação no Ministério;
um Chefe de Repartição Central. ii. Propor a política concernente ao acesso, utilização
e segurança dos sistemas e tecnologias de
SECÇÃO XI comunicação no sector;
Direcção de Informação e Comunicação Agrária iii. Elaborar propostas de planos de introdução de
ARTIGO 131 novas tecnologias de informação e comunicação
no sector;
(Funções e Estrutura da Direcção de Informação iv. Propor a definição de padrões de equipamento
e Comunicação Agrária) informático hardware e software a adquirir para
1. São funções da Direcção de Informação Agrária as seguintes: o Ministério e suas instituições subordinadas
e tuteladas;
a) No âmbito da Informação Agrária: v. Gerir e coordenar a informatização de todos os
i. Coordenar a implementação das políticas, estratégias sistemas de informação do Ministério e suas
e normas estabelecidas para a documentação, instituições subordinadas e tuteladas;
informação e arquivos no Ministério; vi. Participar na criação, manutenção e desenvolvimento
ii. Orientar normativa e metodologicamente os serviços de um banco de dados para o processamento de
de documentação e informação no Ministério; informação estatística do sector;
iii. Conservar e preservar a memória institucional do vii. Promover o intercâmbio com outros órgãos no
Estado no Ministério; domínio do uso das tecnologias de informação
iv. Coordenar a edição, registo e publicação de e comunicação; e
documentos de interesse para o sector agrário; d) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
v. Disseminar a informação agrária através de determinadas nos termos da legislação aplicável.
publicações; 2. A Direcção de Informação e Comunicação Agrária é dirigida
vi. Promover a criação e funcionamento das Unidades por um Director Nacional.
Documentais de nível central e nas entidades 3. A Direcção de Informação e Comunicação Agrária estrutura-
e unidades descentralizadas; se em:
vii. Promover o intercâmbio com outros órgãos no
domínio da documentação e informação; e a) Departamento de Comunicação e Imagem;
viii. Realizar outras actividades que lhe sejam b) Departamento de Documentação;
superiormente determinadas nos termos da c) Departamento de Tecnologias e Sistemas de Infor-
legislação aplicável. mação; e
d) Repartição de Administração Interna.
b) No âmbito da Comunicação e Imagem:
i. Planificar e desenvolver uma estratégia integrada de ARTIGO 132
comunicação e imagem do Ministério;
(Departamento de Comunicação e Imagem)
ii. Contribuir para o esclarecimento da opinião pública,
assegurando a execução das actividades da 1. São funções do Departamento de Comunicação e Imagem
Comunicação Social na área da informação oficial; o seguinte:
iii. Promover, no seu âmbito ou em colaboração com
a) Elaborar e implementar os planos regulares de comunicação
os demais sectores, a divulgação dos factos mais
do sector de Agricultura e Desenvolvimento Rural;
relevantes da vida do Ministério e de tudo quanto
b) Contribuir para o esclarecimento da opinião pública,
possa contribuir para o melhor conhecimento da
instituição pela sociedade moçambicana; assegurando a execução das actividades da comunicação
iv. Assessorar o Ministro na sua relação com os órgãos social na área de informação;
e agentes da Comunicação Social; c) Promover, no seu âmbito ou em colaboração com
v. Prestar assessoria de comunicação e imprensa os demais sectores, a divulgação dos factos mais
às demais unidades orgânicas do Ministério; relevantes da vida do Ministério e de tudo quanto possa
vi. Gerir actividades de divulgação, publicidade contribuir para o melhor conhecimento da instituição
e marketing do Ministério; pela sociedade moçambicana;
1432 I SÉRIE — NÚMERO 175

d) Apoiar tecnicamente as unidades orgânicas do e) Coordenar a criação de símbolos e materiais de identidade


Ministério na sua relação com os órgãos e agentes da visual de marketing do Ministério;
Comunicação e Social; f) Participar na organização e gestão de maior fluxo
e) Colaborar na gestão de actividades de divulgação, de utentes dos serviços do Ministério;
publicidade e marketing do Ministério em coordenação g) Coordenar a produção e utilização de equipamentos
com todas unidades orgânicas subordinadas e tuteladas; de ornamentação e decoração de salas de uso comum
f) Assegurar os contactos do Ministério com os órgãos de e eventos do Ministério;
comunicação social e promover a interação entre os h) Assegurar o tratamento cordial as entidades destintas
públicos internos e externos; internas ou externas em serviço no Ministério;
g) Garantir eficiência na prestação de serviços aos diversos i) Participar no acolhimento e encaminhamento de entidades
públicos-alvos do Ministério, coordenar a criação que demandam os serviços do Ministério;
de símbolos e materiais de identidade visual do j) Assegurar a organização de eventos em coordenação com
Ministério; as demais unidades orgânicas; e
h) Promover a interação entre o público interno e externo;
k) Fazer estudos especializados sobre a imagem
i) Promover o bom atendimento do público interno
do Ministério.
e externo; e
j) Fazer estudos especializados sobre a imagem do 2. A Repartição de Relações Públicas é dirigida por um Chefe
Ministério. de Repartição Central.
2. O Departamento de Comunicação e Imagem é dirigido por ARTIGO 135
Chefe de Departamento Central.
3. O Departamento de Comunicação e Imagem estrutura-se em: (Departamento de Documentação)

a) Repartição de Comunicação Institucional; e 1. São funções do Departamento de Documentação as


b) Repartição de Relações Públicas. seguintes:
ARTIGO 133 a) Garantir a implementação das políticas, estratégias
e normas estabelecidas para a documentação
(Repartição de Comunicação Institucional) e informação e arquivos no ministério;
1. São funções da Repartição de Comunicação Institucional b) garantir normativa e metodologicamente os serviços de
as seguintes: documentação e informação no Ministério;
a) Recolher informação no e do Ministério para uso sempre c) Conservar e preservar a memória institucional do Estado;
que for necessário; d) Garantir a criação e funcionamento das unidades
b) Conceber e redigir artigos, reportagens e notícias para documentais de nível central e nas entidades e unidades
publicação; descentralizadas;
c) Elaborar e divulgar comunicados de imprensa, press e) Garantir o intercâmbio com outros órgãos no domínio
releases e press kits; da documentação e informação;
d) Promover e organizar entrevistas, reportagens e f) Desenvolver técnicas de gestão de documentação,
conferências de imprensa; informação e arquivos;
e) Conceber o Plano Anual de meios e custos de actividades g) Coordenar a implementação das actividades dos Sistemas
de comunicação interna e externa; de Gestão de Documentação e Informação no sector; e
f) Compilar e analisar materiais da imprensa sobre o h) Assistir tecnicamente as unidades de documentação no
Ministério; sector agrário.
g) Fazer parte da equipe de gestão de Risco do Ministério; 2. O Departamento de Documentação é dirigido por um Chefe
h) Preparar e acompanhar os dirigentes e quadros do de Departamento Central.
Ministério durante as conferências de imprensa ou 3. O Departamento de Documentação estrutura-se em:
outros eventos programados; Repartição de Acervos Documentais.
i) Gerir o website da instituição;
j) Criar e gerir o banco de dados e informações do e sobre ARTIGO 136
o Ministério. (Funções da Repartição de Acervos Documentais)
2. A Repartição de Comunicação Institucional é dirigida
por um Chefe de Repartição Central. 1. São funções da Repartição de Acervos Documentais:
a) Promover o arquivamento, conservação, preservação da
ARTIGO 134 documentação arquivística no Ministério, de acordo
(Repartição de Relações Públicas) com o Sistema Nacional de Arquivo de Estado, com
vista a salvaguarda da memória institucional;
1. São funções da Repartição de Relações Públicas:
b) Assegurar a implementação e operacionalização do
a) Promover o bom atendimento do público interno Sistema Nacional de Arquivos do Estado no Ministério
e externo; em coordenação com a Comissão de Avaliação de
b) Conceber e implementar mecanismos de informação Documentos;
sobre os serviços prestados pelo Ministério; c) Coordenar a avaliação e organização do arquivo
c) Divulgar os procedimentos para aceder aos serviços intermediário no Ministério;
prestados pelo Ministério, bem como a monitoria do d) Garantir a uniformização de procedimentos
estado de satisfação dos utentes; administrativos na elaboração da correspondência;
d) Prestar apoio técnico na organização de eventos públicos e) Manter actualizado o acervo documental especializado
do Ministério; do sector agrário e disponibilizá-lo à consulta pública;
11 DE SETEMBRO DE 2020 1433

f) Catalogar toda a documentação recebida de acordo com 2. A Repartição de Infraestrutura das Tecnologias de
as normas do Sistema de Documentação e Informação informação e Comunicação é dirigida por um Chefe de Repartição
do Sector Agrário e inserir as respectivas referências Central.
bibliográficas nas bases de dados;
g) Monitorar o processo de selecção e aquisição de ARTIGO 139
documentos de interesse para o sector agrário; (Repartição de Sistemas de Informação)
h) Garantir o funcionamento normal da sala de pesquisa
1. São funções da Repartição de Sistemas de informação as
e leitura de informação e assegurar o empréstimo
seguintes:
da documentação de acordo com o regulamento
estabelecido. a) Gerir e coordenar a informatização do sistema de
informação do Ministério, incluindo as instituições
2. A Repartição de Acervos Documentais é dirigida por um
subordinadas e tuteladas; e
Chefe de Repartição Central.
b) Garantir o funcionamento do portal da Internet e Intranet
ARTIGO 137 do Ministério.
2. A Repartição de Sistemas de Informação é dirigida por um
(Departamento de Tecnologias e Sistema de Informação)
Chefe de Repartição Central.
1. São funções do Departamento de Tecnologias e Sistemas
de Informação as seguintes: ARTIGO 140
a) Conceber, desenvolver, implementar, manter e actualizar (Repartição de Administração Interna)
o banco de dados estatísticos do sector; 1. São funções da Repartição de Administração Interna e as
b) Assegurar a ligação das instituições do sector à rede seguintes:
electrónica do Governo; a) Controlar a entrada e saída de expedientes,
c) Assegurar a disponibilidade e o fluxo de informação na correspondências e materiais;
rede, promovendo o uso de tecnologias de informação b) Executar os serviços de administração e expediente geral
e comunicação; da Direcção;
d) Garantir a concepção, desenvolvimento e gestão de c) Zelar pelo cumprimento do regulamento do património
sistemas de informação do ministério; do Estado e promover a conservação e manutenção
e) Monitorar o funcionamento dos servidores de rede dos bens móveis e imóveis;
e implementar soluções necessárias; d) Organizar e manter o arquivo técnico da Instituição;
f) Coordenar os processos de aquisição e instalação de e) Zelar pela operação e manutenção prudencial do
equipamentos e aplicações informáticas para os órgãos património do Estado;
do Ministério. f) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e outras
2. O Departamento de Tecnologias e Sistema de Informação disposições de carácter administrativo e financeiro;
é dirigido por um Chefe de Departamento Central. g) Zelar pela execução e controlo contabilístico do
orçamento;
3. O Departamento de Tecnologias e Sistema de Informação
h) Elaborar a prestação periódica de contas;
estrutura-se em:
i) Assegurar o cumprimento integral da legislação sobre a
a) Repartição de Infra-estrutura das Tecnologias contração de bens, serviços e de empreitadas públicas;
de informação e Comunicação (TICs); e j) Coordenar e executar o plano anual de aquisições/
b) Repartição de sistemas de informação. aprovisionamento da instituição; e
k) Assegurar a gestão de contratos da instituição com
ARTIGO 138 fornecedores de bens e serviços;
(Repartição de Infra-estrutura das Tecnologias de informação l) Organizar e manter actualizado o registo e encontro do
e Comunicação “TICs”) pessoal da Direcção;
m) Administrar os recursos, humanos financeiros e
1. São funções da Repartição de Infra-estrutura das Tecnologias materiais de acordo com as normas e procedimentos
de informação e Comunicação (TICs) as seguintes: estabelecidos.
a) Coordenar a instalação, manutenção e funcionamento 2. A Repartição de Administração Interna é dirigida por um
da rede de suporte dos sistemas de informação Chefe de Repartição Central.
e comunicação ao nível central e estabelecer os padrões
de ligação e uso dos respectivos equipamentos; SECÇÃO XII
b) Desenvolver, administrar e gerir a rede de computadores Gabinete Jurídico
do Ministério;
ARTIGO 141
c) Promover a troca de experiências em matérias das novas
tecnologias de informação e comunicação; (Funções do Gabinete Jurídico)
d) Desenvolver o registoe inventário de equipamentos 1. São funções, em geral, do Gabinete Jurídico:
informáticos;
e) Executar e gerir as políticas de segurança de dados a) Emitir pareceres e prestar demais assessoria jurídica
e informação no sector; ao sector;
f) Criar e gerir bases de dados com informação de interesse b) Zelar pelo cumprimento e observância da legislação
para o sector; e aplicável ao sector;
g) Garantir o suporte técnico aos utilizadores nas diferentes c) Propor providências legislativas que se julguem
plataformas de Tecnologias de Informação. necessárias;
1434 I SÉRIE — NÚMERO 175

d) Pronunciar-se sobre o aspecto formal das providências f) Acompanhar a execução e o cumprimento dos
legislativas das áreas do Ministério e colaborar no contratos, acordos, e protocolos a que o Ministério
estudo e elaboração de projectos de diplomas legais; esteja vinculado; e
e) Emitir pareceres sobre processos de natureza disciplinar, g) Elaborar relatórios sobre o estágio de processos
regularidade formal da instrução e adequação legal da judiciais ou extra judicias em que o Ministério
pena proposta; seja parte.
f) Emitir pareceres sobre processos de inquérito e h) Realizar outras actividades que lhe sejam
sindicância e sobre adequação do relatório final à superiormente determinadas nos termos do presente
matéria investigada; regulamento e demais legislações aplicáveis.
g) Emitir pareceres sobre as petições e reportar aos órgãos
competentes sobre os resultados; SECÇÃO XIII
h) Analisar e dar forma aos contratos, acordos e outros Gabinete de Salvaguardas Sociais e Ambientais
instrumentos de natureza legal;
ARTIGO 143
i) Assessorar o dirigente quando em processo contencioso
administrativo; (Funções do Gabinete de Salvaguardas Sociais e Ambientais)
j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente 1. São funções do Gabinete de Salvaguardas Sociais
determinadas nos termos do presente regulamento e e Ambientais as seguintes:
demais legislações aplicáveis.
a) Estabelecer políticas e estratégias de Salvaguardas
2. O Gabinete Jurídico é dirigido por um Director Nacional. Sociais e Ambientais para prevenir ou minimizar
ARTIGO 142 qualquer impacto social ou ambiental adverso nas
actividades desenvolvidas no sector agrário;
(Actividades do Gabinete Jurídico) b) Prestar assistência por forma a garantir que as actividades
Constituem, em especial, actividades do Gabinete Jurídico: do sector agrário estejam em conformidade com
os princípios básicos e as directrizes de políticas
i. No âmbito de assuntos jurídicos:
de salvaguardas social e ambiental em prol do
a) Executar actividades inerentes à assistência jurídica desenvolvimento rural;
ao Ministério; c) Identificar e propor ajustes e melhoria nas políticas,
b) Dar resposta às consultas de natureza técnico-jurídica; diretrizes e salvaguardas sociais nos padrões de vida
c) Elaborar propostas ou apreciar projectos de leis, das comunidades rurais;
regulamentos e minutas de contratos no geral; d) Promover, no seu âmbito ou em colaboração com
d) Participar na negociação e concepção de contratos, os demais sectores, a divulgação de boas praticas
protocolos, memorandos de entendimento, acordos que contribuam para a melhor conformidade social
de interesse institucional; e ambiental;
e) Realizar estudo e acompanhamento das alterações e) Assegurar a implementação da política de género no
do quadro legal das relações laborais e suas Sector Agrário; e
implicações para a política de recursos humanos; f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
f) Conceber e propor a elaboração da legislação e determinadas nos termos do presente Regulamento
actualizar a que estiver em vigor; e mais legislação aplicável.
g) Propor matérias a legislar sobre os assuntos da 2. O Gabinete de Salvaguardas Sociais e Ambientais é dirigido
Agricultura; por um Director Nacional.
h) Elaborar, actualizar e disseminar o ficheiro da
legislação sobre matérias relacionadas com o sector ARTIGO 144
da agricultura;
(Actividades do Gabinente de Salvaguardas sociais e ambientais)
i) Emitir pareceres técnico-jurídicos sobre assuntos que
lhe forem acometidos; i. No âmbito das Salvaguardas sociais e ambientais:
j) Estudar os diplomas legais vigentes e informar sobre a) Elaborar e propor políticas e estratégias de implementação
as suas implicações, propondo medidas oportunas das Salvaguardas Sociais e Ambientais no sector da
adequadas; Agricultura e Desenvolvimento Rural em conjugação
k) Analisar e emitir parecer técnico-jurídico sobre com outros sectores e parceiros;
matérias de natureza jurídica; e b) Assegurar a integração de aspectos de salvaguardas
l) Apoiar na preparação de projectos de leis e demais sociais e ambientais no processo de tomada de decisão
instrumentos legais. de todos os projectos do sector da Agricultura e
ii. No âmbito do Contencioso administrativo: Desenvolvimento Rural;
a) Prestar assistência jurídica em todos os casos em que c) Garantir que as actividades implementadas pelo MADER
o Ministério intervenha em instâncias judiciais ou estão em conformidade com a legislação Moçambicana
extrajudiciais; e acordos internacionais dos quais o país é signatário,
b) Promover a instrução de processos cíveis, penais, bem como com as directrizes de Salvaguardas
administrativos e fiscais; aprovadas pelo MADER;
c) Emitir pareceres sobre processos disciplinares d) Emitir pareceres sobre novos programas, projectos e
submetidos à sua apreciação; subprojectos do sector agrário quanto aos aspectos
d) Assegurar a assistência jurídica de processos judiciais relativos às salvaguardas sociais e ambientais;
movidos pelo ou contra o Ministério; e) Promover acções de sensibilização e capacitação aos
e) Avaliar a legalidade dos actos administrativos; técnicos ao nível Central, Provincial e Distrital, com
11 DE SETEMBRO DE 2020 1435

destaque para os técnicos de extensão, em matérias de iii. No âmbito das Mudanças Climáticas:
salvaguardas sociais e ambientais, em coordenação a) Estabelecer mecanismos de relacionamento e articulação
com o sector que superintende a área de Assistência à entre os diversos organismos, com vista a assegurar
Agricultura Familiar e outros sectores afins; intervenções harmonizadas que respeitem as
f) Apoiar os produtores no processo de licenciamento das particularidades locais;
suas actividades; b) Promover o treinamento dos técnicos do sector agrário
g) Assegurar a realização de consultas públicas/ em matérias relativas as mudanças climáticas;
reuniões comunitárias, para os planos, e projectos, c) Propor acções que visam integrar matérias de mudanças
a serem implementados no sector da Agricultura climáticas nas actividades do MADER;
e Desenvolvimento Rural; d) Garantir, em coordenação com o sector que superintende
h) Monitorar os projectos do sector da Agricultura e a área de Informação e Comunicação Agrária, a
produção, reprodução e distribuição de materiais de
Desenvolvimento Rural, por forma a verificar o
divulgação e disseminação de informação referente
nível de execução e cumprimento dos aspectos de às mudanças climáticas no sector agrário;
salvaguardas sociais e ambientais; e) Globalizar as acções realizadas pelos subsectores no
i) Identificar e propor ajustes e melhorias nas políticas e âmbito das mudanças climáticas e garantir a integração
directrizes de salvaguardas sociais e ambientais, visando das mesmas nos diversos instrumentos de planificação.
a melhoria dos padrões de vida das comunidades rurais;
j) Colaborar com as diferentes entidades na formulação SECÇÃO IVX
de directrizes, políticas e estratégias de acção na Gabinete do Ministro
área ambiental e social tendo em conta o mandato do ARTIGO 145
Ministério;
k) Promover, no âmbito das suas competências e/ou em (Funções do Gabinete do Ministro)
coordenação com outros sectores, a divulgação de 1. São funções do Gabinete do Ministro as seguintes:
boas praticas que contribuam para a conservação a) Organizar e programar as actividades do Ministro, Vice-
do ambiente e desenvolvimento social nos locais de Ministro e Secretário Permanente;
produção; b) Prestar assessoria ao Ministro e Vice-Ministro;
l) Assegurar a existência de mecanismos de auscultação nos c) Prestar assistência logística, técnica e administrativa ao
projectos do sector da Agricultura e Desenvolvimento Ministro, Vice-Ministro, Vice-Ministro e Secretário
Rural, por forma a contribuir para a transparência Permanente;
e maior engajamento por parte dos envolvidos d) Proceder ao registo de entrada e saída da correspondência,
e interessados; organizar a comunicação dos despachos aos
m) Identificar fontes e oportunidades de recursos para interessados e o arquivamento dos documentos de
financiamento da implementação de acções ligadas expediente do Ministro e Vice-Ministro;
e) Proceder a transmissão e o controlo da execução das
as Salvaguardas Sociais e Ambientais.
decisões e instruções do Ministro e Vice-Ministro;
ii. No âmbito do género: f) Garantir a comunicação do Ministro, Vice-Ministro
a) Assegurar a integração dos princípios da Política e Secretário Permanente com o público, imprensa
e Estratégia Nacional de Género nas actividades do e as relações com outras entidades;
sector agrário; g) Assegurar a triagem e dar celeridade ao expediente
dirigido ao Gabinete do Ministro;
b) Promover cursos de formação e de capacitação específicos
h) Organizar as sessões dos colectivos do Ministério
sobre assuntos de género a todos os níveis (central, e as demais reuniões dirigidas pelo Ministro;
provincial e distrital) com base nas necessidades i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
prácticas e estratégicas de género; determinadas nos termos do presente Regulamento
c) Garantir a recolha, sistematização e gestão regular e demais legislações aplicáveis.
de dados e análise das estatísticas agrárias na óptica 2. O Gabinete do Ministro é dirigido por um Chefe de Gabinete.
de género em todos os sectores do MADER;
d) Elaborar, coordenar ou facilitar a elaboração dos SECÇÃO XV
relatórios periódicos de monitoria e avaliação da Departamento de Aquisições
Estratégia de Género;
ARTIGO 146
e) Facilitar ou coordenar a preparação dos mecanismos de
disseminação da Estratégia de Género e do respectivo (Funções e Estrutura do Departamento de Aquisições)
Plano de Acção; 1. São funções do Departamento de Aquisições as seguintes:
f) Assegurar a integração de acções para a prevenção
a) Planificar, executar e gerir os processos de aquisição;
e mitigação da violência baseada no género b) Garantir o aprovisionamento de bens, serviços e obras do
(particularmente nas formas de agressão física, sexual Ministério, em estrita observância dos procedimentos
e psicossocial), nas políticas, planos, programas e e normas sobre matéria, em vigor no Estado.
projectos do sector da Agricultura e Desenvolvimento 2. O Departamento de Aquisições é dirigido por um Chefe de
Rural; Departamento Central Autónomo.
g) Garantir, em coordenação com o sector que superintende 3. O Departamento de Aquisições estrutura-se em:
a área de Informação e Comunicação Agrária, a
produção, reprodução e distribuição dos materiais de a) Repartição de Aquisições;
divulgação e disseminação da Estratégia de Género b) Repartição de Gestão de Contratos; e
e do seu Plano de Acção por todos os stakeholders. c) Repartição de Administração Interna.
1436 I SÉRIE — NÚMERO 175

ARTIGO 147 c) Zelar pelo cumprimento do regulamento do património


do Estado e promover a conservação e manutenção
(Repartição de Aquisições)
dos bens móveis e imóveis;
1. São funções da Repartição de Aquisições as seguintes: d) Organizar e manter o arquivo técnico da Instituição;
a) Coordenar com as Direções no levantamento das e) Zelar pela operação e manutenção prudencial
do património do Estado;
necessidades e elaboração do Plano de Aquisições;
f) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e outras
b) Coordenar com as Direções na preparação e realização
disposições de carácter administrativo e financeiro;
da planificação anual das contratações; g) Zelar pela execução e controlo contabilístico do
c) Interagir com o Ministério que superintende a área orçamento;
de finanças, Tribunal Administrativo e outras h) Elaborar a prestação periódica de contas;
instituições afins, no âmbito da emissão das notas i) Assegurar o cumprimento integral da legislação sobre a
de Contabilização, Informação sobre o cadastro dos contração de bens, serviços e de empreitadas públicas;
fornecedores e regulamentos, Vistos; j) Coordenar e executar o plano anual de aquisições/
d) Apoiar e orientar as demais áreas do Ministério na aprovisionamento da instituição;
elaboração do catálogo contendo as especificações k) Assegurar a gestão de contratos da instituição com
técnicas e outros documentos importantes para a fornecedores de bens e serviços;
contratação; l) Organizar e manter actualizado o registo e encontro do
e) Elaborar os documentos de concursos; pessoal do departamento; e
f) Prestar assistência aos júris e zelar pelo cumprimento de m) Administrar os recursos, humanos financeiros
todos procedimentos pertinentes; e materiais de acordo com as normas e procedimentos
g) Fazer o acompanhamento da execução do Plano de estabelecidos.
Aquisições do Ministério Incluindo Instituições 2. A Repartição de Administração Interna é dirigida por um
subordinadas e Tuteladas trimestralmente; Chefe de Repartição Central.
h) Controlar e manter actualizado o cadastro de Fornecedor.
CAPÍTULO III
2. A Repartição de Aquisições é dirigida por um Chefe de
Repartição Central. Dos Colectivos
SECÇÃO I
ARTIGO 148
Colectivos do Ministério
(Repartição de Gestão de Contratos)
ARTIGO 150
1. São funções da Repartição de Gestão de Contratos as (Órgãos Colegiais)
seguintes:
No Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural
a) Zelar pelo cumprimento do Estipulado cos contratos e
funcionam os seguintes colectivos:
accionar os mecanismos regulamentares em caso de
incumprimento; a) Conselho Coordenador;
b) Conselho Consultivo;
b) Manter a adequada informação sobre o cumprimento
c) Conselho Técnico.
dos contratos e sobre a actuação dos contratados bem
como o seu limite; ARTIGO 151
c) Dar informação em tempo oportuno, do estágio dos
(Conselho Coordenador)
saldos dos contratos, propondo a renovação, adenda
ou lançamento de novo concurso; 1. O Conselho Coordenador é convocado e dirigido pelo
d) Zelar pelo arquivo adequado de todos documentos de Ministro e tem como funções:
contratação; a) Coordenar e avaliar as actividades do Sector Agrário;
e) Criar e actualizar uma base de dados sobre os contratos b) Elaborar recomendações sobre políticas e estratégias
do MADER; do Sector Agrário;
f) Garantir a boa execução do contrato, bem como, a entrega c) Promover a aplicação uniforme de estratégias com vista
em período oportuno de bens e serviços bem como a à implementação das políticas do Sector Agrário; e
sua conformidade; d) Fazer balanço de programas e planos anuais e plurianuais
g) Trabalhar com equipas internas, externas de auditorias, do Sector Agrário.
Sindicância e Inspecção. 2. O Conselho Coordenador tem a seguinte composição:
2. A Repartição de Gestão de Contratos é dirigida por um a) Ministro;
Chefe de Repartição Central. b) Vice-Ministro;
c) Secretário Permanente;
ARTIGO 149 d) Inspector -Geral;
e) Directores nacionais;
(Repartição de Administração Interna) f) Assessores do Ministro;
1. São funções da Repartição de Administração Interna as g) Inspector Geral Adjunto;
seguintes: h) Directores Nacionais Adjuntos;
i) Chefe do Gabinete do Ministro;
a) Controlar a entrada e saída de expedientes, j) Chefes de Departamentos Centrais Autónomos;
correspondências e materiais; k) Titulares executivos das Instituições Tuteladas
b) Executar os serviços de administração e expediente geral e Subordinadas e respectivos adjuntos;
do sector; l) Dirigentes Provinciais de Agricultura e Pescas.
11 DE SETEMBRO DE 2020 1437

3. São convidados a participar no Conselho Coordenador, em 2. São funções do Conselho Técnico, entre outras que constem
função da matéria, técnicos e especialistas com tarefas a nível do Estatuto Orgânico do Ministério ou demais legislações
Central e Local do Estado, Instituições Académicas, Sector aplicáveis:
Privado, bem como parceiros do sector agrário. a) Coordenar as actividades das Unidades Orgânicas
4. O Conselho Coordenador reúne, ordinariamente, uma vez do Ministério;
por ano e, extraordinariamente, quando autorizado pelo Presidente b) Analisar e emitir pareceres sobre a organização
da República.
e programação da realização das atribuições
ARTIGO 152 e competências do Ministério;
(Conselho Consultivo) c) Analisar e emitir pareceres sobre projectos do plano
e orçamento das actividades do Ministério;
1. O Conselho Consultivo é dirigido pelo Ministro e tem por
d) Apreciar e emitir pareceres sobre projectos de relatório
função analisar e emitir pareceres sobre questões fundamentais
da actividade do Ministério, das Instituições Subordinadas e balanço de execução do plano e orçamento do
e Tuteladas. Ministério; e
2. São funções do Conselho Consultivo, entre outras que e) Harmonizar as propostas dos relatórios do balanço
constem do Estatuto Orgânico do Ministério: periódico do Plano Económico e Social.
a) Pronunciar-se sobre planos, políticas e estratégias 3. O Conselho Técnico tem a seguinte composição:
relativas às atribuições e competências do Ministério a) Secretário Permanente;
e controlar a sua execução; b) Inspector- Geral Sectorial;
b) Pronunciar-se sobre o orçamento anual do Ministério c) Directores nacionais;
e respectivo balanço de execução;
d) Assessores do Ministro;
c) Estudar as decisões dos órgãos superiores do Estado
e) Inspetor-geral Adjunto;
e do Governo relativas ao sector;
d) Controlar a implementação das recomendações f) Directores Nacionais Adjuntos;
do Conselho Coordenador; g) Chefe do Gabinete do Ministro; e
e) Pronunciar-se, quando solicitado, sobre projectos de h) Chefes de Departamentos Centrais Autónomos.
diplomas legais a submeter à aprovação dos órgãos 4. Podem participar nas sessões do Conselho Técnico, na
do Estado competentes; e qualidade de convidados, os titulares das instituições tuteladas e
f) Pronunciar-se sobre aspectos de organização subordinadas e respectivos adjuntos, bem como outros técnicos
e funcionamento do Ministério. e entidades a serem designadas pelo Secretário Permanente, em
3. O Conselho Consultivo tem a seguinte composição: função das matérias a serem tratadas.
a) Ministro; 5. O Conselho Técnico reúne uma vez por semana
b) Vice-Ministro; e extraordinariamente sempre que o necessário.
c) Secretário Permanente;
d) Inspector Geral Sectorial; SECÇÃO II
e) Directores nacionais;
Colectivos das Unidades Orgânicas
f) Assessores do Ministro;
g) Inspector- Geral Sectorial Adjunto; ARTIGO 154
h) Directores Nacionais Adjuntos; (Colectivos das Unidades Orgânicas)
i) Chefe do Gabinete do Ministro;
j) Chefes de Departamentos Centrais Autónomos; e 1. O Colectivo da Unidade Orgânica tem as seguintes funções:
k) Titulares executivos das instituições tuteladas a) Discutir a proposta do plano de actividades e o respectivo
e subordinadas. orçamento;
4. O Ministro pode, em função da matéria agendada, dispensar b) Proceder ao acompanhamento da execução das
das sessões do Conselho Consultivo os membros referidos nas actividades programadas;
alíneas g), h), j) e k). c) Proceder estudos e troca de experiências e informações
5. Podem participar nas sessões do Conselho Consultivo, na sobre diversas matérias inerentes ás actividades
qualidade de convidados outros quadros, técnicos e parceiros a do sector;
serem designados pelo Ministro, em função das matérias a serem
d) Garantir o correcto funcionamento da respectiva Unidade
tratadas.
Orgânica e decidir sobre questões que não encontrem
6. O Conselho Consultivo reúne ordinariamente de quinze
em quinze dias e extraordinariamente sempre que o Ministro solução a nível do Departamento;
o convocar. e) Propor medidas relevantes e oportunas para o bom
funcionamento da Unidade Orgânica; e
ARTIGO 153
f) Preparar relatório de actividades da Unidade Orgânica.
(Conselho Técnico)
2. O titular da Unidade Orgânica pode convidar outros técnicos
1. O Conselho Técnico é o órgão de carácter consultivo a si subordinados a participarem nas sessões do Colectivo em
convocado e dirigido pelo Secretário Permanente, resguardada função da matéria.
a prerrogativa do Ministro, sempre que entender, dirigi-lo 3. O Colectivo da Unidade Orgânica reúne de quinzenalmente
pessoalmente e tem função consultiva no domínio de matérias para fazer a programação do trabalho e o acompanhamento da
técnicas e científico, a cargo do Ministério. sua realização.
1438 I SÉRIE — NÚMERO 175

4. O Colectivo da Unidade Orgânica é convocado e dirigido c) Propor medidas apropriadas para o melhor funcionamento
pelo titular da respectiva unidade orgânica. do Departamento.
ARTIGO 155 CAPÍTULO IV
(Colectivos de Departamentos)
Disposições Finais
1. Os colectivos de departamento são dirigidos pelos
respectivos Chefes de Departamento e reúnem-se uma vez por ARTIGO 156
semana. (Dúvidas)
2. Os Colectivos de Departamento têm como funções:
a) Analisar e avaliar o desempenho do Departamento; As dúvidas que se suscitarem na interpretação do presente
b) Estudar formas de implementação das decisões do Regulamento Interno, serão resolvidas por Despacho do Ministro
Colectivo de Direcção e de mais orientações superiores; da Agricultura e Desenvolvimento Rural.

Preço — 210,00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.

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