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Número 175
BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
e) Realizar acções de inspecção administrativa, organizar i) Coordenar com especialistas das áreas abrangidas,
a reforma do sector público, boa governação e combate a participação na avaliação dos programas e projectos
a corrupção, organização e desenvolvimento da do MADER.
Administração Pública e petições; 2. O Departamento de Fiscalização de programas é dirigido
f) Assegurar o cumprimento integral da legislação no que
por um Chefe de Departamento Central.
tange ao Decreto n.º 5/2016 de 8 de Março; e
g) Realizar outras tarefas que lhe forem atribuídas por ARTIGO 11
determinação superior.
(Repartição de Planificação)
2. O Departamento de Inspecção Administrativa é dirigido por
um Chefe de Departamento Central. 1. São funções da Repartição de Planificação as seguintes:
a) Coordenar o processo de planificação interna das
ARTIGO 9
actividades e recursos;
(Departamento de Auditoria) b) Coordenar a elaboração dos balanços periódicos do plano
1. São funções do Departamento de Auditoria as seguintes: económico e social e orçamento;
a) Realizar auditorias de gestão nos sistemas de c) Estabelecer e fazer a manutenção do banco de dados
administração financeira e de contabilidade dos órgãos multiformes da instituição;
centrais e entidades descentralizadas e das instituições d) Divulgar as metodologias de planificação emanadas pelo
subordinadas e tuteladas; pelouro da Economia e Finanças, dentro da instituição;
b) Proceder a análise de contas da situação financeira, da e) Fazer o acompanhamento da execução do plano de
legalidade e regularidade das operações, aspectos actividades e orçamento interno; e
orçamentais e patrimoniais; f) Apoiar a Repartição de Administração e Finanças na
c) Verificar se todas as operações financeiras foram elaboração e execução do plano de tesouraria, bem
devidamente liquidadas, autorizadas, pagas como, no processo de redistribuição orçamental.
e registadas; 2. A Repartição de Planificação é dirigida por um Chefe de
d) Realizar auditorias baseado no risco e averiguar Repartição Central.
a legalidade da arrecadação e encaminhamento das
receitas própria e consignadas; ARTIGO 12
e) Controlar e examinar as dívidas e onerações orçamentais
e a consequência da liquidação das despesas; (Repartição de Administração Interna)
f) Examinar as contas, registos, demostrações financeiras 1. São funções da Repartição de Administração Interna as
e outros elementos da gestão; e seguintes:
g) Realizar outras tarefas que lhe forem atribuídas por
determinação superior. a) Controlar a entrada e saída de expedientes,
correspondências e materiais;
2. O Departamento de Auditoria é dirigido por um Chefe de
Departamento Central. b) Executar os serviços de administração e expediente geral
da Direcção;
ARTIGO 10 c) Zelar pelo cumprimento do regulamento do património
(Departamento de Fiscalização de Programas) do Estado e promover a conservação e manutenção
dos bens móveis e imóveis;
1. São funções do Departamento de Fiscalização de Programas
d) Organizar e manter o arquivo técnico da Instituição;
as seguintes:
e) Zelar pela operação e manutenção prudencial do
a) Mapear, sistematizar e acompanhar a implementação património do Estado;
dos programas e projectos de fomento implantados
f) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e outras
no MADER e os respectivos resultados;
b) Fiscalizar a gestão de recursos alocados aos programas disposições de carácter administrativo e financeiro;
e projectos a nível dos órgãos centrais, instituições g) Zelar pela execução e controlo contabilístico do
tuteladas, subordinadas e entidades descentralizadas; orçamento;
c) Fiscalizar a gestão dos apoios e assistência às organizações h) Elaborar a prestação periódica de contas;
de produtores; i) Assegurar o cumprimento integral da legislação sobre a
d) Fiscalizar e acompanhar as actividades de desenvolvimento contração de bens, serviços e de empreitadas públicas;
hidroagrícola; j) Coordenar e executar o plano anual de aquisições/
e) Participar na fiscalização dos programas e projectos de aprovisionamento da instituição; e
mecanização agrícola promovidos pelo MADER; k) Acompanhar o processo de gestão de contratos da
f) Participar na fiscalização sectorial no licenciamento,
instituição com fornecedores de bens e serviços;
certificação, importação e exportação na área agro-
l) Organizar e manter actualizado o registo e encontro do
-pecuária bem como nas redes comerciais de material
ago-pecuário, sementes e insumos; pessoal da Direcção; e
g) Acompanhar e fiscalizar o grau de assistência técnica do m) Administrar os recursos, humanos financeiros
MADER aos produtores do sector familiar e comercial; e materiais de acordo com as normas e procedimentos
h) Acompanhar e fiscalizar a criação e desenvolvimento estabelecidos.
de infra-estruturas e serviços de apoio a actividades 2. A Repartição de Administração é dirigida por um Chefe de
do sector agrícola nas entidades descentralizadas; e Repartição Central.
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f) Assegurar a promoção e coordenação de acções que visam 2. O Departamento de Aviso Prévio e Agrometeorologia
o fomento de fruteiras no sector da agricultura familiar, é dirigido por um Chefe de Departamento Central.
como forma de alternativas à pratica de agronegócio, 3. O Departamento de Aviso Prévio e Agrometeorologia
aumentando a renda dos pequenos agricultores; e estrutura-se em:
g) Assegurar a renovação de pomares devido à idade das
plantas, bem como, com variedades de maior procura a) Repartição de Aviso Prévio; e
no mercado e resistentes e/ou tolerantes a pragas b) Repartição de Resiliência à Mudanças Climáticas.
evasivas.
ARTIGO 22
2. A Repartição de Fruteiras e Sistemas Agroflorestais
é dirigida por um Chefe de Repartição Central. (Funções das Repartições)
ARTIGO 24 ARTIGO 27
(Departamento de Maneio Sustentável de Pragas e Doenças (Repartição de Administração Interna)
de Culturas)
1. São funções da Repartição de Administração Interna e as
1. São funções do Departamento de Maneio Sustentável seguintes:
de Pragas e Doenças de Culturas as seguintes: a) Controlar a entrada e saída de expedientes,
a) Assegurar a prospecção e garantir a prevenção e controlo correspondências e materiais;
de pragas, doenças e infestantes ao nível do produtor; b) Executar os serviços de administração e expediente geral
b) Assegurar a gestão de agroquímicos a nível nacional; da Direcção;
c) Assegurar a colaboração interinstitucional com os c) Zelar pelo cumprimento do regulamento do património
intervenientes da cadeia de valor de agroquímicos. do Estado e promover a conservação e manutenção
dos bens móveis e imóveis;
2. O Departamento de Maneio Sustentável de Pragas e Doenças
d) Organizar e manter o arquivo técnico da Instituição;
de Culturas é dirigido por um Chefe de Departamento Central. e) Zelar pela operação e manutenção prudencial do
3. O Departamento de Maneio Sustentável de Pragas e Doenças património do Estado;
de Culturas estrutura-se em: f) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e outras
a) Repartição de Maneio de Pragas e Doenças de Culturas; e disposições de carácter administrativo e financeiro;
b) Repartição de Uso Seguro de Agroquímicos. g) Zelar pela execução e controlo contabilístico do
orçamento;
ARTIGO 25 h) Elaborar a prestação periódica de contas;
i) Assegurar o cumprimento integral da legislação sobre a
(Repartição de Maneio de Pragas e Doenças de Culturas)
contração de bens, serviços e de empreitadas públicas;
1. São funções da Repartição de Maneio de Pragas e Doenças j) Coordenar e executar o plano anual de aquisições/
de Culturas as seguintes: aprovisionamento da instituição;
a) Garantir a prospecção/monitoria e diagnóstico de pragas, k) Assegurar a gestão de contratos da instituição com
doenças e infestantes a nível do produtor familiar; fornecedores de bens e serviços;
b) Assegurar o controlo físico, químico, biológico l) Organizar e manter actualizado o registo e encontro do
pessoal da Direcção; e
e integrado de pragas, doenças e infestantes ao nível
m) Administrar os recursos, humanos financeiros
do produtor familiar;
e materiais de acordo com as normas e procedimentos
c) Realisar treinamentos em matéria de maneio sustentável
estabelecidos.
de pragas e doenças de culturas;
d) Articular com a Autoridade Nacional Agro-pecuária 2. A Repartição de Administração é dirigida por um Chefe de
Repartição Central.
e Biossegurança na avaliação de necessidade de
capacitação institucional; SECÇÃO III
e) Assegurar a coordenação institucional pública, privada
e sociedade civil em matéria de maneio de pragas Direcção Nacional de Desenvolvimento Pecuário
e doenças ao nível do produtor familiar; ARTIGO 28
f) Notificar a Autoridade Nacional Agro-pecuária (Função e Estrutura da Direcção Nacional de Desenvolvimento
e Biossegurança sobre a ocorrência de pragas e doenças Pecuário)
de culturas de importância económica; e
g) Planificar as necessidades de agroquímicos para 1. São funções da Direcção Nacional de Desenvolvimento
campanha agrícola. Pecuário as seguintes:
2. A Repartição de Maneio de Pragas e Doenças de Culturas a) Assegurar a elaboração, implementação, monitoria
é dirigida por um Chefe de Repartição Central. e avaliação de políticas, estratégias e legislação do
subsector pecuário e área de veterinária;
ARTIGO 26 b) Assegurar a planificação e monitoria da produção
(Repartição de Uso Seguro de Agroquímicos)
pecuária;
c) Garantir a defesa de sanidade animal, incluindo animais
1. São funções da Repartição de Uso Seguro de Agroquímicos aquáticos;
as seguintes: d) Estabelecer mecanismos de prevenção, controlo
a) Registar e controlar a utilização e maneio de agroquímicos e erradicação de doenças e agentes de doença dos
destinados a produção agro-pecuária e outros usos; animais com impacto na economia e na saúde pública;
b) Garantir a protecção da saúde humana, animal e do meio e) Implementar medidas de defesa sanitária e bem-estar
ambiente decorrente do uso de agroquímicos; animal;
c) Realizar a análise de risco de pesticidas usados no país; f) Colaborar com os organismos regionais e internacionais
d) Estabelecer e manter actualizada a base de dados sobre no âmbito da prevenção e controlo de doenças animais;
agroquímicos no país; g) Fazer a recolha, processamento e análise de dados, para
e) Realizar treinamentos em matéria de uso seguro a geração de informação pecuária e disseminá-la para
e sustentável de agroquímicos; e a tomada de decisões;
f) Coordenar o processo de aprovisionamento de h) Promover o desenvolvimento do sector privado pecuário
agroquímicos para o sector familiar. e de organizações de produtores;
2. A Repartição de Uso Seguro de Agroquímicos é dirigida i) Promover a produção, processamento e comercialização
por um Chefe de Repartição Central. pecuária;
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b) Propôr normas e legislação apropriadas para o controlo destinados ao consumo público; Hospitais, clínicas
das doenças; veterinárias e laboratórios; Albergos para animais; e
c) Estabelecer normas para a utilização de vacinas, Explorações pecuárias.
medicamentos, drogas carracicidas e demais meios 2. A Repartição de Medicamentos e Licenciamento de
usados nas acções de controlo de doenças animais. Estabelecimentos Veterinários é dirigido por um Chefe de
2. A Repartição de Prevenção e Controlo de Doenças é dirigida Repartição Central.
por um Chefe de Repartição Central.
ARTIGO 36
ARTIGO 34
(Departamento de Produção Animal)
(Repartição de Higiene de produtos de Origem Animal)
1. São funções do Departamento de Produção Animal o
1. São funções da Repartição de Higiene de Produtos de seguinte:
Origem Animal as seguintes:
a) Impulsionar o aumento da produtividade e produção
a) Definir as normas higiossanitárias para o manuseamento pecuária, através de: (i) Concepção e divulgação de
e conservação de produtos e subprodutos de origem
planos de maneio pecuário para a sustentabilidade do
animal destinados ao consumo público e ao fabrico de
sector familiar; (ii) Promoção do desenvolvimento
ração, bem como as das instalações e dos equipamentos
do sector privado pecuário; (iii) Promoção do
de processamento;
b) Definir os níveis máximos de resíduos nos produtos de estabelecimento de infra-estruturas de processamento
origem animal destinados a alimentação humana, em e comercialização pecuária; (iv) Melhoramento
coordenação como Ministério da Saúde; genético, preservação e multiplicação de raças locais;
c) Definir os limites máximos de resíduos nos produtos b) Produzir estatísticas (censos pecuários, arrolamentos e
para a alimentação de animais destinados a produção produção pecuária) e manter uma base de dados sobre
de alimentos para consumo humano; explorações pecuárias e indústria pecuária.
d) Propor as características e definir as marcas (aprovação 2. O Departamento de Produção Animal é dirigido por um
ou reprovação) a aplicar nos produtos de origem animal Chefe de Departamento Central.
inspeccionados para consumo público; 3. O Departamento de Produção Animal estrutura-se em:
e) Assegurar a certificação sanitária e de salubridade dos
a) Repartição de Carnes Vermelhas;
produtos e subprodutos de origem animal;
b) Repartição da Avicultura; e
f) Fazer vistorias para emitir pareceres sobre a abertura
c) Repartição da Suinicultura.
de estabelecimentos que desenvolvam actividade
veterinária, abate de animais e de processamento de ARTIGO 37
produtos de origem animal;
(Repartição de Carnes Vermelhas)
g) Propor medidas de combate às doenças provocadas
por produtos de origem animal, em colaboração com 1. São funções da Repartição de Carnes Vermelhas as
o Serviço Nacional de Saúde; seguintes:
h) Propor áreas de investigação de doenças de origem a) Estabelecer normas das acções relativas à protecção das
animal a ser feita por outras instituições. áreas de pastagem comunitárias;
2. A Repartição de Higiene de Produtos de Origem Animal b) Promover, incentivar e assegurar o desenvolvimento
é dirigido por Chefe de Repartição Central. de programas e acções de fomento de bovinos
e pequenos ruminantes, tendo em vista a multiplicação
ARTIGO 35 e preservação de animais de raças locais;
(Repartição de Medicamentos e Licenciamento c) Assegurar o estabelecimento de infra-estruturas
de Estabelecimentos Veterinários) necessárias para o desenvolvimento da rede de
produção e comercialização pecuária de bovinos
1. São funções da Repartição de Medicamentos e Licenciamento
e pequenos ruminantes;
de Estabelecimentos Veterinários:
d) Propor e avaliar programas específicos de desenvolvimento
a) Propor normas para o controlo de medicamentos, nas áreas da zootecnia, em particular a alimentação,
produtos biológicos, reagentes, incipientes e princípios reprodução e maneio animal;
activos para o uso médico-veterinário; e) Promover a pesquisa e desenvolvimento de alternativas
b) Fazer o registo de medicamentos, biológicos, reagentes, alimentares locais para o aumento da produção de
incipientes, princípios activos e outros produtos para carnes vermelhas e leite;
o uso médico-veterinário; f) Promover a produção e utilização de pastos e forragens
c) Produzir e divulgar a lista de medicamentos veterinários melhoradas adaptadas às condições agroclimáticas;
e produtos biológicos registados no país; g) Promover o aumento dos efectivos pecuários e o
d) Produzir e manter actualizada a lista de medicamentos e melhoramento da sua produtividade;
produtos biológicos cujo uso é proibido no País; h) Estabelecer condições técnicas para a distribuição de
e) Controlar a produção, importação, distribuição, reprodutores, importados ou produzidos no País;
armazenamento e venda de produtos de uso veterinário; i) Promover o aproveitamento de subprodutos agroindustriais
f) Estabelecer, operacionalizar e desenvolver o sistema de para alimentação animal;
farmacovigilância nacional; j) Promover e incentivar o desenvolvimento de organizações
g) Assegurar o licenciamento e registo de estabelecimentos de produtores;
que desenvolvam actividade veterinária, abate de k) Definir requisitos técnicos para o registo e certificação
animais e processamento de produtos de origem animal da marca individual do criador;
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ARTIGO 52 ARTIGO 54
(Departamento de Estudos e Projectos) (Repartição de Administração Interna)
1. São funções do Departamento de Estudos e Projectos as 1. São funções da Repartição Autónoma de Administração
seguintes: e Finanças as seguintes:
a) Promover a operacionalização da Estratégia de a) Gerir os recursos humanos, financeiros e materiais
Desenvolvimento Rural; alocados à Direcção;
b) Desenvolver e realizar estudos de avaliação sobre b) Conceber e implementar um plano de desenvolvimento
a viabilidade e o impacto dos projectos e programas de recursos humanos;
do desenvolvimento económico local; c) Coordenar a gestão financeira dos projectos e programas
sob tutela da instituição;
c) Desenvolver acções de pesquisa-acção para a
d) Garantir o aprovisionamento de material de expediente
formulação de programas, políticas e estratégias de
necessário ao funcionamento da instituição;
desenvolvimento rural integrado;
e) Assegurar o processamento de despesas correntes do
d) Coordenar e executar projectos no âmbito de
pessoal da instituição;
desenvolvimento rural; f) Participar no processo de elaboração dos orçamentos;
e) Definir critérios de alocação de projectos de g) Realizar actividades de monitoria e avaliação das
desenvolvimento rural em coordenação com os órgãos actividades da instituição;
de administração local; h) Efectuar o registo e controlo do património da instituição;
f) Estabelecer uma base de dados das ONG´s que actuam i) Registar, controlar e encaminhar a efectividade
no meio rural e monitorar as suas intervenções em e assiduidade do pessoal;
articulação com outras entidades públicas; e j) Coordenar e globalizar as propostas de planos e orçamento
g) Realizar outras tarefas que lhe forem incumbidas por lei de actividades da instituição;
ou por decisão superior. k) Assegurar a preparação dos relatórios financeiros do
2. O Departamento de Estudos e Projectos é dirigido por um Plano Económico e Social da instituição;
Chefe de Departamento Central. l) Representar a Direcção Nacional em Fórum de
Planificação;
ARTIGO 53 m) Assegurar a implementação do SNAE e SIGEDAP; e
n) Realizar outras actividades que lhe sejam incumbidas
(Repartição de Comunicação Rural e Gestão de Conhecimento) superiormente.
1. São funções da Repartição de Comunicação Rural e Gestão 2. A Repartição de Comunicação Rural e Gestão de
de Conhecimento as seguintes: Conhecimento é dirigida por um Chefe de Repartição Central.
a) Implementar a Estratégia de Gestão de Conhecimento e SECÇÃO V
Aprendizagem do Desenvolvimento Rural;
b) Elaborar e divulgar pacotes informativos e educativos Direcção Nacional de Assistência à Agricultura Familiar
sobre temáticas do Desenvolvimento Económico ARTIGO 55
Local; (Funções e Estrutura da Direcção Nacional de Assistência à Agri-
c) Apoiar e capacitar as rádios comunitárias na produção cultura Familiar)
e difusão de conteúdos sobre Desenvolvimento
Económico Local; 1. São funções da Direcção Nacional de Assistência à
Agricultura Familiar as seguintes:
d) Promover e massificar o acesso e uso de tecnologias de
informação nas comunidades rurais; a) Conceber e implementar a política nacional de assistência
e) Realizar acções de comunicação e visibilidade do à transformação da agricultura de subsistência para
desenvolvimento rural; uma agricultura familiar orientada para o mercado;
f) Coordenar o desenvolvimento de programas e pacotes b) Operacionalizar o Sistema Unificado de Extensão (SUE);
de capacitação em diversas áreas relevantes para o c) Desenvolver a base de dados dos agricultores familiares;
Desenvolvimento Económico Local; d) Coordenar a distribuição geográfica e de áreas temáticas
g) Promover a troca de experiência entre comunidades de intervenção das Organizações Não-Governamentais
através da disseminação de boas práticas, privilegiando (ONG´s) e Sector Privado na prestação de serviços de
as línguas locais; extensão no País;
h) Divulgar metodologias de desenvolvimento rural e) Fomentar o desenvolvimento das tecnologias agrárias
sensíveis ao género, nutrição e mudanças climáticas; adequadas aos produtores de sector familiar;
i) Manter activo o Centro de Documentação e de Dados f) Divulgar e transferir tecnologias agrárias apropriadas para
da instituição; os produtores do sector familiar;
j) Estabelecer a base de dados do Desenvolvimento g) Facilitar o processo de adopção das tecnologias pelos
Económico Local; produtores do sector familiar;
k) Gerir a página web do Desenvolvimento Económico h) Coordenar a implementação e divulgação de boas
Local; e práticas agrícolas adaptadas às mudanças climáticas
l) Realizar outras tarefas que lhe forem incumbidas por lei que contribuam para o uso sustentável dos recursos
naturais;
ou por decisão superior.
i) Promover e fortalecer as organizações de produtores através
2. A Repartição de Comunicação Rural e Gestão de de formações, assistência técnica e disseminação de
Conhecimento é dirigida por um Chefe de Repartição Central. informações úteis;
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h) Conceber modelos de comunicação e troca eficaz de k) Assegurar a gestão de contratos da instituição com
informação; fornecedores de bens e serviços;
i) Propor e implementar políticas e/ou estratégias de gestão l) Organizar e manter actualizado o registo e encontro do
dos agentes de extensão; pessoal da Direcção; e
j) Assegurar a realização de avaliação do desempenho dos m) Administrar os recursos, humanos financeiros e
agentes de extensão; materiais de acordo com as normas e procedimentos
k) Planificar, coordenar, organizar e controlar o processo estabelecidos.
de admissão dos Extensionistas;
2. A Repartição de Administração é dirigida por um Chefe de
l) Propor acções para o melhoramento contínuo das
Repartição Central.
capacidades, metodologias e condições de trabalho
dos agentes de extensão; SECÇÃO VI
m) Conceber o sistema de gestão de Agentes de Extensão;
n) Efectuar a monitoria e avaliação do desempenho dos Direcção Nacional de Promoção de Agricultura Comercial
Extensionistas; e ARTIGO 67
o) Acompanhar o desempenho e desenvolvimento do
(Funções e Estrutura da Direcção Nacional de Promoção
pessoal. de Agricultura Comercial)
2. A Repartição de Gestão de Agentes de Extensão é dirigida
por um Chefe de Repartição Central. 1. São funções da Direcção Nacional de Promoção
de Agricultura Comercial as seguintes:
ARTIGO 65
a) Conceber e implementar políticas e estratégias de
(Repartição de Monitoria e Avaliação) promoção e desenvolvimento de agricultura comercial;
1. São funções da Repartição de Monitoria e Avaliação as b) Promover o desenvolvimento do sector privado agrícola
seguintes: e silvícola bem como as organizações de produtores;
c) Analisar investimentos e financiamentos sectoriais, tendo
a) Monitorar e avaliar os programas e projectos de Extensão
em conta a viabilidade económica, social e ambiental;
Agrária;
d) Definir cadeias de valor estratégicas e conceber planos
b) Assegurar a gestão de conhecimento sobre as boas
de desenvolvimento das mesmas;
práticas e experiências de extensão no âmbito do
e) Promover o agro-negócio sustentável através
Sistema Unificado de Extensão (SUE);
do estabelecimento de normas para implementação de
c) Conceber e desenvolver sistemas de monitoria e avaliação
projectos de fomento de médias e grandes explorações
dos Programas, Projectos e Planos de Extensão
agro-silviculturais;
Agrária;
f) Assegurar o desenvolvimento de plantações agro-
d) Monitorar os indicadores de desempenho de Programas,
silviculturais para fins de conservação energéticos,
Projectos e Planos de Extensão Agrária;
comerciais e industriais;
e) Monitorar a base de Dados de Programas e Projectos de
g) Promover o processamento interno dos recursos
Extensão Agrária; e
provenientes das plantações agroflorestais;
f) Elaborar relatórios periódicos de actividades e orçamentos
h) Conceber e implementar agro-pólos;
da DNAAF.
i) Identificar e mapear e assegurar áreas de reservas do
2. A Repartição de Monitoria e Avaliação é dirigida por um Estado para implantação dos agro-pólos; e
Chefe de Repartição Central. j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente e legislação
ARTIGO 66
aplicável.
(Repartição de Administração Interna) 2. A Direcção Nacional de Promoção de Agricultura Comercial
1. São funções da Repartição de Administração interna e as é dirigida por um Director Nacional coadjuvado por um Director
seguintes: Nacional Adjunto.
3. A Direcção Nacional de Promoção de Agricultura Comercial
a) Controlar a entrada e saída de expedientes,
estrutura-se Departamentos e Repartições que são as seguintes:
correspondências e materiais;
b) Executar os serviços de administração e expediente geral a) Departamento de Promoção e Desenvolvimento
da Direcção; de Negócios, que compreende:
c) Zelar pelo cumprimento do regulamento do património b) Departamento de Insumos Agrários, que compreende:
do Estado e promover a conservação e manutenção c) Repartição de Planificação e Sistemas de Informação; e
dos bens móveis e imóveis; d) Repartição de Administração Interna.
d) Organizar e manter o arquivo técnico da Instituição;
ARTIGO 68
e) Zelar pela operação e manutenção prudencial do
património do Estado; (Departamento de Promoção e Desenvolvimento de Negócios)
f) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e outras
1. São funções do Departamento de Promoção e Desenvol-
disposições de carácter administrativo e financeiro;
vimento de Negócios as seguintes:
g) Zelar pela execução e controlo contabilístico do
orçamento; a) Propor a aprovação de legislação, políticas e estratégia
h) Elaborar a prestação periódica de contas; de desenvolvimento da agricultura comercial;
i) Assegurar o cumprimento integral da legislação sobre a b) Implementar políticas, estratégias, planos, programas
contração de bens, serviços e de empreitadas públicas; e projectos do subsector;
j) Coordenar e executar o plano anual de aquisições/ c) Estabelecer normas para o licenciamento, fiscalização
aprovisionamento da instituição; e e monitoria das actividades do subsector;
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d) Promover programas de investigação agrícola e divulgar existentes no sector agrário, na obtenção de licenças ou
os resultados; autorização inerentes a investimento, terra, ambiente,
e) Promover as cadeias de valor agrárias e o estímulo à produção, importação e exportação suas diferentes
agricultura comercial; cadeias de valor;
f) Promover a agro-industrialização dos produtos agrícolas; j) Facilitar a ligação entre o empresariado local e estrangeiro,
g) Promover a competitividade dos produtores agrícolas; com vista ao estabelecimento de parcerias comerciais;
h) Promover e garantir a capacitação dos produtores; k) Mapear os actores do sector agrário e estabelecer
i) Promover a criação de desenvolvimento de infra- mecanismos de coordenação interinstitucional eficaz
-estruturas e serviços de apoio as actividades agrícolas; com vista a dar celeridades na tramitação dos processos
j) Promover a mecanização agrária junto dos produtores relativos a investimento, terra, ambiente, autorização
comerciais; e de investimento e lei laboral;
k) Promover a restauração de áreas degradadas com espécies l) Desenvolver, fornecer e actualizar informação sobre
florestais. procedimentos, oportunidades de investimento
2. O Departamento de Departamento de Promoção e Desen- e parcerias, facilidades e apoio disponíveis, para
volvimento de Negócios é dirigido por um Chefe de Departamento o prosseguimento do investimento e desenvolvimento
Central. da agricultura comercial;
3. O Departamento de Promoção e Desenvolvimento de m) Facilitar o acesso a toda legislação inerente ao sector
Negócios estrutura-se: agrário comercial e agroindustrial para os investidores,
a) Repartição de Estudos, Projectos e Promoção de em termos de prazos para identificação e sua
Investimento; legalização;
b) Repartição de Inovação e Desenvolvimento Empresarial; n) Assegurar a coordenação interinstitucional com todas
e agências de promoção de investimento, instituições
c) Repartição de Silvicultura Comercial e Sistemas de apoio ao sector privado e todos organismos que
Agroflorestais. tutelam as diferentes áreas de licenciamento;
o) Preparar e Coordenar a emissão de pareceres sobre
ARTIGO 69 propostas de investimento privado no sector comercial
(Repartição de Estudos, Projectos e Promoção de Investimento) agrário e agroindstrial de forma a avaliar a viabilidade
técnica e económica, bem como o seu contributo
1. São Funções da Repartição de Promoção de Investimento socioeconómico;
as seguintes: p) Formular propostas de políticas, estratégias, planos de
a) Identificar as prioridades e oportunidades de investimento acção e prioridades de desenvolvimento da produção
no sector comercial agrário e agroindustrial e contribuir comercial agrária e agroindustrial e das ligações
para a sua divulgação junto dos agentes econômicos e e serviços que lhe são inerentes;
de outras instituições públicas e privadas; q) Apreciar instrumentos de política pública, a legislação,
b) Identificar e propor estratégias e medidas econômicas, as estratégias empresariais sectoriais e os acordos
legais, administrativas e financeiras para atracção e comerciais internacionais que afectem as dinâmicas
promoção de investimentos no País; económicas, produtivas e comerciais dos produtos
c) Promover e apoiar a negociação para maior acesso dos agrários estratégicos;
produtos agrários e agroindustriais, e em melhores r) Desenvolver sistemas de recolha e actualização de
condições nos mercados regionais e internacionais; informação estatística relevante por forma a facilitar e
d) Organizar fóruns, seminários, workshops, conferências, alimentar a análise de competitividade e das dinâmicas
bolsas de contactos de negócios, fóruns de coordenação, económicas e comerciais, e o desenho de políticas,
entre outros; estratégias e intervenções específicas;
e) Identificar e divulgar fontes, facilidades e oportunidades s) Desenvolver metodologias e modelos de análise
de financiamento e conceber notas conceptuais para de competitividade e de dinâmicas económicas
mobilização de recursos e provisão de serviços e comerciais e desenhar intervenções dirigidas à
financeiros aos actores do agronegócio para promoção do sector comercial agrário e agroindustrial;
o desenvolvimento do sector comercial agrário t) Estudar as dinâmicas, tendências e padrões de
e agroindustrial; desenvolvimento da produção, mercados,
f) Negociar acordos e pacotes de financeiros junto competitividade e investimento agrário e agroindustrial
a instituições com interesse no agronegócio em em Moçambique, na região e no mundo, sobretudo
coordenação com os sectores relevantes; dos produtos considerados estratégicos, com base nas
g) Elaborar projectos e programas, e divulgar estudos metodologias estabelecidas;
das principais barreiras e desafios de constituição e u) Sistematizar as experiências e abordagens de trabalho
desenvolvimento de empresas agrárias e providenciar no sector comercial agrário de forma a permitir a
resposta as preocupações do sector privado a luz generalização das melhores práticas no leque de
das estratégias do desenvolvimento da agricultura produtos estratégicos;
comercial e agroindustrial; v) Coordenar os diferentes intervenientes nos produtos
h) Promover a definição e adopção de incentivos específicos agrários estratégicos de forma a facilitar o desenho
ao investimento nos produtos estratégicos, bem como de políticas e estratégias em cada subsector, e a
obrigações do desempenho económico por parte do implementação das intervenções definidas;
investidor; w) Preparar e gerir informação e documentos sobre o sector
i) Assistir o sector privado na constituição de empresas comercial agrário e agroindustrial pertinentes para
agrárias e na obtenção do acesso aos incentivos tomadas de decisão para o MADER;
11 DE SETEMBRO DE 2020 1415
x) Conceber programas, projectos e serviços de apoio ao b) Conceber e deliberar em coordenação com o IIAM
investimento, gestão, formação e desenvolvimento e outras entidades afins sobre as importação e/
empresarial no sector comercial agrário e agroindustrial; ou exportação de material genético florestal pelas
y) Mapear áreas prioritárias para o investimento de acordo empresas;
com as regiões agro-ecológicas e corredores de c) Promover a investigação florestal em matérias de
desenvolvimento e produzir mapas de localização de interesse do Estado e/ou das empresas silvícolas
projectos de investimento. nacionais e das demais comunidades locais do país;
2. A Repartição de Estudos, Projectos e Promoção de d) Promover o estabelecimento de viveiros agro-florestais
Investimentos é dirigida por um Chefe de Repartição Central. (modelos) em coordenação com as entidades
provinciais de Silvicultura;
ARTIGO 70
e) Promover cultivos baseados em sistemas silviculturais
(Repartição de Inovação e Desenvolvimento Empresarial) (SAFs) sequenciados, Plantações Sócio ambientais
1. São Funções das Repartição de Inovação e Desenvolvimento e energéticas e de rendimento e/ou simultâneos,
Empresarial as seguintes: orientados às comunidades rurais (individuais e/ou
colectivas) com base em distintas tecnologias agro-
a) Promover programas de desenvolvimento de agronegócio,
silviculturais aplicáveis tendo em conta as adaptações
assistência técnica, formação e desenvolvimento
climáticas;
empresarial;
f) Promover a recuperação de áreas degradadas junto
b) Prover o estabelecimento e reabilitação de infra-estruturas
do sector agrário que propiciem a competitividade da das comunidades com base nas tecnologias agro-
agricultura comercial e agroindustrial; silviculturais aplicáveis; e
c) Promover o agroprocessamento, conservação, certificação g) Promover, a geração de produtos florestais não
dos produtos agrários orientados para o mercado; madeireiros para a criação de renda das comunidades.
d) Promover a mecanização e o estabelecimento de centros 2. A Repartição de Silvicultura Comercial e Sistemas
de serviços agrários acessível aos produtores; Agroflorestais é dirigida por um Chefe de Repartição Central.
e) Desenhar pacotes ou módulos para a formação dos
produtores nas áreas do negócio; ARTIGO 72
f) Propor a introdução de novas cadeias de valor e monitorar (Departamento de Insumos Agrários)
a sua evolução;
g) Promover o estabelecimento de projectos e parcerias com 1. São funções do Departamento de Insumos Agrários as
instituições de ensino técnico profissional, com vista seguintes:
a transferência do conhecimento técnico profissional; a) Colaborar na prospecção e garantir a prevenção e controlo
h) Promover o estabelecimento de organizações colectivas de pragas, doenças e infestantes ao nível do produtor
de produtores no sector comercial agrário e capacita- comercial;
las; b) Assegurar a colaboração interinstitucional com os
i) Promover grupos temáticos de trabalho de cadeias de intervenientes da cadeia de valor de agroquímicos;
valor específicas; c) Regular a cadeia, garantir a circulação de agroquímicos
j) Promover trocas de experiências e disseminar e de qualidade no País e registar empresas, marcas
institucionalizar as boas práticas nas áreas de comerciais de pesticidas e fertilizantes em coordenação
agronegócio, e plantações florestais; com os ministérios que superintendem as áreas de
k) Desenvolver iniciativas que promovam a transformação Indústria e Comércio, Saúde, Terra e Ambiente,
e fortalecimento das organizações de produtores em e outras entidades afins;
cooperativas; d) Emitir Certificados de registo de empresas e de marcas
l) Promover o empreendedorismo e implementar programas
comerciais;
de apoio a iniciativa dos jovens;
e) Mapear empresas que lidam com agroquímicos;
m) Apoiar na elaboração de planos de negócios dos
f) Dar apoio técnico sobre concursos lançados a nível das
produtores agrários comerciais;
diferentes direcções do MADER e das instituições
n) Desenvolver e promover mecanismos de acesso a novas
subordinadas para aquisição de agroquímicos;
tecnologias agrárias e práticas da agricultura modernas
g) Propor a legislação, garantir o cumprimento, propor
e favoráveis ao ambiente;
taxas pela prestação de serviços, coordenar, realizar
o) Promover o desenvolvimento de agro-polos; e
p) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente treinamentos, colaborar com entidades regionais
determinadas nos termos do presente regulamento e e internacionais, fazer o registo de produtores e
demais legislações aplicáveis. processadores, controlar as exportações e importações,
promover e coordenar e o desenvolvimento do sector
2. A Repartição de Inovação e Desenvolvimento Empresarial de sementes; e
é dirigida por um Chefe de Repartição Central. h) Promover o desenvolvimento e transferência de
tecnologias melhoradas adaptadas ao sector comercial.
ARTIGO 71
2. O Departamento de Insumos Agrários é dirigido por um
(Repartição de Silvicultura Comercial e Sistemas Agroflorestais) Chefe de Departamento Central.
1. São funções da Repartição de Silvicultura Comercial 3. O Departamento de Insumos Agrários estrutura-se:
e Sistemas Agroflorestais as seguintes: a) Repartição da Produção de Sementes;
a) Monitorar o cumprimento da legislação nacional b) Repartição de Agroquímicos;
aplicável às empresas florestais de silvicultura no País; c) Repartição de Planificação e Sistemas de Informação.
1416 I SÉRIE — NÚMERO 175
c) Garantir o cumprimento das medidas de defesa sanitária f) Assegurar a correcta gestão de agroquímicos de forma
e bem-estar animal e os processos de certificação garantir a saúde pública, animal e ambiental;
veterinária; g) Fiscalização fitossanitária nos postos fronteiriços e em
d) Velar pelo cumprimento da legislação sobre produção todo o país; e
pecuária e sanidade animal e exercer as competências h) Aprimorar as intervenções de entidades públicas
por ela atribuídas à Autoridade Veterinária; inerentes ao controlo de pragas, doenças e infestantes
e) Elaborar as directrizes de acção governamental para no sector familiar e comercial incluindo as de carácter
a saúde animal e vegetal, visando contribuir para quarentenário.
a formulação das políticas; 2. O Departamento de Sanidade Vegetal é dirigido por um
f) Definir e implementar programas de protecção e gestão Chefe de Departamento Central.
dos recursos genéticos animais no país; 3. O Departamento de Sanidade Vegetal estrutura-se em:
g) Assegurar a protecção e defesa fitossanitária, a) Repartição de Vigilância, Gestão de Pragas e Doenças
salvaguardando a saúde pública e o meio ambiente; e Quarentena Vegetal;
h) Certificar o processo de produção, importação b) Repartição de Registo e Controlo de Agroquímicos.
e exportação de sementes e material vegetativo;
i) Fiscalizar e inspeccionar as redes comerciais de sementes, ARTIGO 79
fertilizantes e pesticidas; (Repartição de Vigilância, Gestão de Pragas e Doenças
j) Estabelecer mecanismos de vigilância, prevenção, e Quarentena Vegetal)
controlo e erradicação de doenças e agentes de doenças 1. São funções da Repartição de Vigilância, Gestão de Pragas
sanitárias e fitossanitárias, com impacto na economia e Doenças e Quarentena Vegetal as seguintes:
e na saúde pública;
a) Garantir a defesa fitossanitária do país através
k) Colaborar com os organismos regionais e internacionais da implementação do Regulamento de Inspeção
no âmbito da vigilância, prevenção e controlo zoo- fitossanitária e quarentena vegetal;
fitossanitário; b) Assegurar a inspecção, certificação, exportação, trânsito
l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente e reexportação de produtos vegetais através do
determinadas nos termos da legislação aplicável; e cumprimento da legislação nacional e internacional
m) Estabelecer em coordenação com a investigação bem como o funcionamento adequado dos pontos de
normas de segurança e mecanismos de fiscalização entrada e dos postos de controlo internos;
das actividades referentes a produção, manipulação, c) Coordenar as actividades de inspecção fitossanitária ao
e uso de organismos geneticamente modificados nível dos PIFs e conceder apoio técnico e metodológico
(OGM), tendo em vista da saúde pública, animal aos inspectores fitossanitários;
e meio ambiente. d) Assegurar o registo de empresas exportadoras de
2. A Direcção Nacional de Sanidade Agro-pecuária e produtos vegetais e seus mercados e supervisionar o
cumprimento das normas na certificação de produtos
Biossegurança é dirigida por um Director Nacional, coadjuvado
vegetais para a exportação e mercado interno;
por um Director Nacional Adjunto.
e) Determinar as medidas e requisitos de importação
3. A Direcção Nacional de Sanidade Agro-pecuária e para produtos solicitados que não constam na
Biossegurança estrutura-se em: legislação nacional através da análise de risco e emitir
a) Departamento de Sanidade Vegetal; documentos de autorização de importação de plantas
b) Departamento de Sanidade Animal; e produtos de origem vegetal;
c) Departamento de Pesquisas Laboratoriais e Biossegurança; f) Monitorar a aplicação de boas praticas na produção
d) Departamento de Sementes; orgânica de produtos de origem vegetal;
e) Departamento de Fiscalização Agro-pecuária; g) Supervisionar o cumprimento das normas internacionais
f) Repartição de Planificação, Monitoria e Avaliação; e para a defesa fitossanitária do país, para o comercio
g) Repartição de Administração Interna. internacional e dos serviços de diagnóstico laboratorial
de pragas e doenças no país;
ARTIGO 78 h) Verificar a conformidade na certificação e emissão
de documentos de permissão para a exportação,
(Departamento de Sanidade Vegetal)
importação e/ou transito de produtos de origem
1. São funções do Departamento de Sanidade Vegetal as vegetal;
seguintes: i) Garantir o cumprimento dos Procedimentos Operacionais
Padrões e as normas de boas práticas no maneio
a) Garantir a defesa fitossanitária do país, através do
integrado de pragas;
controlo fronteiriço;
j) Realizar e coordenar acções de vigilância, controlo,
b) Assegurar a prevenção de introdução e disseminação de mapeamento de pragas e doenças exóticas e de pragas
pragas e doenças exóticas, na importação de produtos migratórias, notificar aos organismos nacionais e
e subprodutos vegetais; internacionais sobre a situação fitossanitária no país
c) Assegurar o controlo de pragas e doenças, fiscalização/ e garantir o cumprimento dos protocolos regionais
inspecção e certificação da importação, exportação de e internacionais celebrados no âmbito de protecção
produtos vegetais; fitossanitária;
d) Propor a legislação na área de sanidade vegetal e garantir k) Monitorar o processo de elaboração, harmonização
o cumprimento da legislação nacional e regional de e aplicação de normas e regulamentos das diferentes
sanidade vegetal; áreas no âmbito das medidas sanitárias e fitossanitárias
e) Propor taxas pela prestação de serviços na área de (SPS) e da correta aplicação dos padrões sanitários e
sanidade vegetal; fitossanitários no país;
1418 I SÉRIE — NÚMERO 175
l) Assegurar a disseminação de informação sobre medidas m) Inspecionar e controlar todas as actividades relacionadas
SPS pelos intervenientes na produção agrária, com a produção, exportação, importação, transporte,
processamento e comercialização de alimentos bem uso, doação, comercialização, manuseamento e gestão
como responder as questões sobre SPS aos parceiros de pesticidas e fertilizantes em conformidade com
comerciais e ao público interessado; a legislação específica; e
m) Monitorar a capacidade do país na implementação das n) Licenciar a produção, importação, exportação de
medidas SPS, fazer recomendações sobre a capacitação pesticidas e fertilizantes.
e cooperação técnica e coordenar a elaboração dos
comentários dos projectos de normas internacionais 2. A Repartição de Registo e Controlo de Agroquímicos
de SPS; é dirigida por um Chefe de Repartição Central.
n) Reportar a direcção sobre as deliberações do Comité SPS
ARTIGO 81
da Organização Mundial de Comércio e assessorar os
intervenientes para a sua implementação; (Departamento de Sanidade Animal)
o) Notificar as mudanças de medidas sanitárias e
1. São funções do Departamento de Sanidade animal as
fitossanitárias à OMC, a SADC, a União Africana
seguintes:
assim como aos blocos comerciais que possuem
acordos preferenciais de comércio com Moçambique; a) Propor a legislação na área de sanidade animal, tendo em
p) Assegurar que as medidas SPS sejam aplicadas na medida conta as normas regionais e internacionais e garantir
necessária, restringindo-se apenas a protecção da saúde o seu cumprimento;
humana, sanidade animal e vegetal; b) Definir mecanismos para a implementação de programas
q) Propor normas e procedimentos de garantia de qualidade de assistência e inspecção sanitária de animais
de produtos vegetais; e produtos de origem animal incluindo os de
r) Assegurar uma coordenada e efectiva participação do aquacultura e apicultura;
País, discutindo e preparando as posições nacionais c) Programar e coordenar com outros subsectores
das diferentes áreas de SPS, nas reuniões regionais actividades de vigilância epidemiológica;
e internacionais de SPS assim como no Comité das d) Formular propostas e participar nas negociações de
Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da OMC; acordos, tratados ou convênios internacionais,
s) Coordenar a participação nas reuniões do Comité concernentes aos temas de defesa animal, em
Nacional Facilitação do Comércio. articulação com as demais unidades orgânicas do
2. A Repartição de Vigilância, Gestão de Pragas e Doenças Ministério;
e Quarentena Vegetal é dirigida por um Chefe de Repartição e) Coordenar e orientar a adopção de padrões definidos pela
Central. Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e outros
organismos internacionais afins;
ARTIGO 80 f) Monitorar e avaliar o cumprimento das boas práticas de
(Repartição de Registo e Controlo de Agroquímicos) produção;
g) Inspeccionar os locais de concentração, tratamento
1. São funções da Repartição de Registo e Controlo de
de animais, estabelecimentos de abate de animais,
Agroquímicos as seguintes:
processamento de produtos de origem animal, de
a) Assegurar a colaboração interinstitucional com os produção, armazenamento e distribuição de insumos
intervenientes da cadeia de valor de pesticidas veterinários, e de produtos de origem animal;
(químicos e biológicos) e fertilizantes (orgânicos e h) Propor alterações à legislação da área de medicamentos
inorgânicos); e produtos de uso veterinário;
b) Assegurar a circulação de pesticidas (químicos e i) Propor a elaboração, atualização e orientar a aplicação
biológicos) e fertilizantes (orgânicos e inorgânicos) dos regulamentos sanitários para o trânsito nacional
de qualidade no País; de animais vivos, materiais de multiplicação animal,
c) Registar marcas comerciais de pesticidas (químicos e produtos e subprodutos de origem animal, material
biológicos) e fertilizantes (orgânicos e inorgânicos) biológico e produtos patológicos de interesse
em coordenação com as áreas que superintendem o veterinário, destinados a fins científicos ou comerciais
comércio, saúde e ambiente, e outras entidades afins; a realização de exposições, feiras, leilões e outras
d) Assegurar a participação em fóruns internacionais ligados aglomerações de animais e as quarentenas e respectivos
a agroquímicos; estabelecimentos quarentenários, destinados ao
e) Propor a legislação das áreas de agroquímicos; trânsito nacional e internacional de animais;
f) Garantir a vigilância de toda a cadeia de valor de j) Fiscalizar a circulação, controlo e a farmacovigilância
agroquímicos; dos medicamentos veterinários, biológicos e princípios
g) Realizar amostragens de produtos agroquímicos de activos de uso veterinário; e
produção nacional e importada; k) Promover as boas práticas no uso dos medicamentos
h) Elaborar normas e procedimentos para inspecção; veterinários para evitar a resistência dos microrganismos
i) Elaborar normas e procedimentos de registo de aos antimicrobianos.
agroquímicos;
2. O Departamento de Sanidade Animal é dirigido por um
j) Elaborar procedimentos de garantia de qualidade;
Chefe de Departamento Central.
k) Garantir o manuseio e o uso correcto de agroquímicos;
l) Inspecionar as redes comercias de fertilizantes e pesticidas 3. O Departamento de Sanidade Animal estrutura-se em:
a nível nacional assegurando o cumprimento integral a) Repartição de Controlo e Uso de Insumos Veterinários; e
das normas e procedimentos de comercialização b) Repartição de Vigilância, Controlo de Doenças e
e armazenamento; Quarentena.
11 DE SETEMBRO DE 2020 1419
2. A Repartição de Repartição de Qualidade de semente é f) Verificar a inocuidade e o estado dos materiais e insumos
dirigida por Chefe de Repartição Central. usados no abate e processamento;
g) Fiscalizar a qualidade de animais, vegetais, produtos
ARTIGO 90 de origem animal e vegetal produzidos no país e ou
(Departamento de Fiscalização Agro-pecuária) importados;
h) Fiscalizar o cumprimento da legislação específica na
1. São funções do Departamento de Fiscalização Agro-pecuária prevenção e controlo de pragas, doenças de animais
as seguintes: e de plantas transfronteiriças bem como a legislação
a) Garantir a qualidade dos produtos e serviços agro- específica sobre gestão de pesticidas e fertilizantes;
-pecuários através da fiscalização tendo em conta i) Fiscalizar a eficácia do cumprimento dos protocolos
os padrões de qualidade, protocolos, regulamentos regionais e internacionais celebrados no âmbito de
e legislação aplicáveis e elaborar autos de notícia de protecção sanitária e fitossanitária, de sementes;
acordo com os modelos aprovados. j) Fiscalizar os Postos de Inspecção Fronteiriços (PIFs) ao
b) Velar pelo cumprimento da legislação vigente dos nível nacional quanto à autenticidade dos processos
sectores de sanidade vegetal, sanidade animal documentais de agroquímicos, inspecção, importação
e sementes; e certificação de produtos de origem animal e vegetais,
c) Coordenar com os demais sectores e outras entidades em incluindo o pessoal técnico autorizado para o efeito
processos de averiguação e fiscalização de situações ou nos PIFs;
de matérias que requeiram um conhecimento técnico k) Monitorar o processo de notificações do país aos
específico do sector agro-pecuário; organismos regionais e internacionais (OIE, IPPC,
d) Garantir o levantamento e certificação de produtos agro- SADC entre outros) incluindo aos parceiros comerciais;
pecuários elegíveis, coordenar e/ou delegar a outras l) Fiscalizar as empresas registadas;
entidades já acreditadas para a certificação; m) Fiscalizar o trânsito de animais, de produtos veterinários,
e) Assegurar a legalidade na introdução de insumos agrários, de materiais de multiplicação animal, de produtos
produtos e subprodutos vegetais e animais no mercado destinados à alimentação animal, produtos e derivados
nacional; de origem animal, incluindo a aplicação de requisitos
f) Assegurar a fiscalização fitossanitária e dos produtos sanitários a serem observados na importação e
agropecuários nos postos fronteiriços do país; e exportação;
g) Fiscalizar e controlar a introdução e circulação de n) Fiscalizar o cumprimento das normas de produção, o
organismos geneticamente modificados (OGMs). registo, a importação, a exportação, a comercialização e
2. O Departamento de Fiscalização Agro-pecuária é dirigido aplicação de soros, vacinas, alérgenos e outros produtos
por um Chefe de Departamento Central. biológicos e farmacológicos de uso veterinário;
3. O Departamento de Fiscalização Agro-pecuária estrutura- o) Fiscalizar observância da legislação pré e pós quarentena;
-se em: p) Inspecionar a observância das especificações dos meios
a) Repartição Fiscalização de Produtos Agro-pecuários; e de transporte de animais, produtos e subprodutos de
b) Repartição de Controlo de Qualidade e Certificação. origem animal e forragens;
q) Fiscalizar a aplicação dos regulamentos sanitários
ARTIGO 91 para o trânsito nacional de animais vivos, materiais
(Repartição de Fiscalização de Produtos Agro-pecuários) de multiplicação animal, produtos e subprodutos
de origem animal, material biológico e produtos
1. São funções da Repartição Fiscalização de Produtos patológicos de interesse veterinário, destinados a fins
Agro-pecuários as seguintes: científicos ou comerciais e a realização de exposições,
a) Fiscalizar a observância das condições de funcionamento feiras, leilões e outras aglomerações de animais;
dos locais de concentração de animais (feiras, r) Monitorar a situação higio-sanitária dos produtos e
mercados, zoológicos, locais de tratamento de animais, derivados de origem animal;
locais de abeberamento) de acordo com a legislação s) Destinados ao consumo interno e a exportação, tanto
em vigor e monitorar o cumprimento dos programas para a alimentação humana e/ou animal, como para a
sanitários e do bem-estar animal; industrialização; e
b) Fiscalizar a legalidade da unidade de produção e dos t) Fiscalizar as actividades de pesquisa de OGM e seus
profissionais que exercem a assistência veterinária derivados.
e a implementação das boas praticas na produção 2. A Repartição Fiscalização de Produtos Agro-pecuários é
agro-pecuária, abate de animais e processamento de dirigida por um Chefe de Repartição Central.
produtos agro-pecuários;
c) Fiscalizar o cumprimento das medidas de biossegurança ARTIGO 92
nas Unidades de produção de animais, abate de animais (Repartição de Controlo de Qualidade e Certificação)
e processamento de produtos agro-pecuários
d) Fiscalizar o cumprimento da legislação e as condições 1. São funções da Repartição de Controlo de Qualidade
higio-sanitárias das instalações, equipamentos e e Certificação as seguintes:
materiais e aprimorar a eficácia do cumprimento a) Fiscalizar empresas e demarcar áreas de produção
da legislação específica na produção de animais, orgânica de produtos agrários;
sementes, sanidade vegetal e processamento de b) Verificar o cumprimento das normas e padrões de
produtos e subprodutos agrários; qualidade estabelecidos ao nível nacional, regional
e) Monitorar a correcta actuação dos inspectores afectos aos e internacional para a certificação de produtos
estabelecimentos de abate e processamento; agro-pecuários;
1422 I SÉRIE — NÚMERO 175
c) Monitorar o processo de produção de produtos f) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e outras
agro-pecuários candidatos à certificação; disposições de carácter administrativo e financeiro;
d) Fiscalizar a legalidade na introdução de insumos agrários g) Zelar pela execução e controlo contabilístico do
no mercado nacional; orçamento;
e) Certificar medicamentos, biológicos, princípios activos h) Elaborar a prestação periódica de contas;
de uso veterinário, agro-químicos e produtos agro- i) Organizar e manter actualizado o registo e encontro do
pecuários; pessoal da Direcção;
f) Certificar a produção, importação, exportação de j) Administrar os recursos materiais, humanos e
pesticidas e fertilizantes; financeiros de acordo com as normas e procedimentos
g) Certificar a origem de produtos agrários; e estabelecidos; e
h) Fazer o levantamento e certificação de produtos agro- k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
pecuários elegíveis, coordenar e/ou delegar a outras indicadas.
entidades já acreditadas para a certificação. 2. A Repartição de Administração Interna é dirigida por um
2. A Repartição de Controlo de Qualidade e Certificação é Chefe de Repartição Central.
dirigida por um Chefe de Repartição Central.
SECÇÃO VIII
ARTIGO 93
Direcção de Planificação e Políticas
(Repartição de Planificação, Monitoria e Avaliação) ARTIGO 95
1. São funções da Repartição de Monitoria e Avaliação as (Funções e Estrutura da Direcção de Planificação e Políticas)
seguintes:
1. São funções da Direcção de Planificação e Políticas as
a) Coordenar e harmonizar os processos de planificação
seguintes:
e realização dos balanços periódicos;
b) Produzir e divulgar estatísticas e manter actualizado a) No âmbito da planificação:
o banco de dados e informação do sector; i. Identificar, formular, monitorar e avaliar as directrizes,
c) Verificar e determinar o cumprimento das metas políticas, estratégias, programas, planos e projectos
propostas e dos avanços alcançados pelo programa/ do sector agrário e emitir pareceres sobre a sua
projectos do sector e realizar estudos sobre os seus viabilidade técnica e económica;
impactos; ii. Avaliar os efeitos da política macroeconómica
d) Estabelecer padrões de desempenho e/ou de execução nacional e internacional sobre a produção agrária
para compará-los com as acções planejadas e propor acções para o sector;
e executadas; iii. Coordenar a elaboração e monitoria dos planos
e) Medir e avaliar o grau de magnitude dos programas ou e orçamento plurianuais e anuais do Ministério;
projectos para alcançar os objectivos desejados; iv. Colaborar com os órgãos governamentais na
f) Participar na realização de estudos de interesse do sector formulação de directrizes, políticas e estratégias
agrário; nas diversas áreas de actividades;
g) Produzir, operacionalizar e actualizar o sistema detalhado v. Produzir e divulgar estatísticas do sector da agricultura
de informação, processamento e análise de dados de e desenvolvimento rural;
todo o ocorrido no período em avaliação, e apresentá-lo vi. Produzir informação analítica do sector com base em
na forma de documentação; evidência para tomada de decisão;
h) Contribuir, colaborar, criar, gerir e actualizar o banco de vii. Coordenar a implementação de políticas sobre
dados sobre estatísticas agrárias; assuntos transversais no Ministério;
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente viii. Coordenar a realização de estudos no âmbito do
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais desenvolvimento do sector; e
legislação aplicável; ix. Realizar outras actividades que lhe sejam
j) Coordenar e orientar o processo de planificação integrada, superiormente determinadas nos termos do
monitoria e avaliação de actividades dos sectores. presente e demais legislações aplicáveis.
2. A Repartição de Planificação, Monitoria e Avaliação b) No âmbito das políticas:
é dirigida por um Chefe de Repartição Central. i. Identificar, formular, propor, monitorar e avaliar
ARTIGO 94 programas e projectos estratégicos de interesse
para o desenvolvimento agrário e desenvolvimento
(Repartição de Administração Interna) rural;
1. São funções da Repartição de Administração Interna as ii. Colaborar na formulação de diretrizes, políticas e
seguintes: estratégias de acção nas áreas de crédito rural,
a) Controlar a entrada e saída de expedientes, incentivos fiscais e fixação de preços indicativos
correspondências e materiais; no sector agrário;
b) Executar os serviços de administração e expediente geral iii. Formular propostas de políticas estratégicas, planos
da Direcção; de acção e prioridades de desenvolvimento da
c) Zelar pelo cumprimento do regulamento do património produção agrária, agro-industrial e segurança
do Estado e promover a conservação e manutenção alimentar tomando em consideração os assuntos
dos bens móveis e imóveis; transversais;
d) Organizar e manter o arquivo técnico da Instituição; iv. Supervisionar e monitorar a execução e implementação
e) Zelar pela operação e manutenção prudencial do das políticas sociais, ambientais e de género nos
património do Estado; planos e projetos aprovados do sector;
11 DE SETEMBRO DE 2020 1423
v. Promover interacção entre os pontos focais e os membros f) Colaborar com os intervenientes do sector na formulação,
da unidade do ambiente uniformizando as suas monitoria e avaliação das políticas, estratégias do
actividades e acções; sector;
vi. Colaborar com outros órgãos governamentais na g) Garantir o cumprimento e monitorar a implementação
formulação das directrizes, políticas e estratégias de de compromissos regionais e internacionais assumidos
acção na área de ambiente e género tendo em conta o ao nível de políticas agrárias; e
mandato do Ministério; e
h) Garantir a implementação das politicas sobre assuntos
vii. Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos da legislação aplicável. transversais nas políticas sectoriais (ambiente e
género).
2. A Direcção Planificação e Políticas é dirigida por um
Director Nacional. 2. O Departamento de Políticas é dirigido por um Chefe de
3. A Direcção de Planificação e Políticas estrutura-se em: Departamento Central.
a) Departamento de Planificação; 3. O Departamento de Políticas estrutura-se em:
b) Departamento de Políticas; a) Repartição de Análise Políticas; e
c) Departamento de Monitoria e Avaliação; b) Repartição de Análise Económica.
d) Departamento de Estatísticas Agrárias;
e) Departamento de Estudos e Projectos; e ARTIGO 98
f) Repartição de Administração Interna.
(Repartição de Análise Políticas)
ARTIGO 96 1. São funções da Repartição de Análise Políticas as seguintes:
(Departamento de Planificação e Orçamento) a) Colaborar na formulação de directrizes, políticas
1. São funções do Departamento de Planificação e Orçamento e estratégias de acção nas áreas de crédito rural,
as seguintes: incentivos fiscais e fixação de preços indicativos no
a) Executar os processos de elaboração das propostas de sector agrário;
programas, planos e orçamento plurianuais e anuais de b) Formular propostas de políticas, estratégias, planos de
actividades e garantir a sua implementação; acção e prioridades de desenvolvimento de produção
b) Planificar os programas e planos do sector; comercial agrária, agroindústria e segurança alimentar
c) Coordenar a identificação e formulação de projectos tomando em consideração assuntos transversais;
estratégicos de interesse do sector e emitir pareceres c) Supervisionar e monitorar a execução e implementação de
sobre a viabilidade técnica e económica; políticas ambientais e do género nos planos e projectos
d) Actualizar e desenvolver metodologias de planificação; aprovados no sector;
e) Realizar, promover e coordenar acções de formação
d) Promover a interação entre os pontos focais e os
dos técnicos de planificação, em articulação com os
sectores pertinentes de modo a se garantir informação membros da unidade de ambiente uniformizado a suas
de qualidade; actividades e acções;
f) Manter actualizados os dados sobre recursos financeiros e) Coordenar com outros órgãos governamentais na
internos e externos para implementação de projectos formulação de directrizes, políticas e estratégicas de
e programas do sector agrário; acção na área de ambiente, género e juventude tendo
g) Coordenar os processos de planificação e orçamentação em conta o mandato do Ministério; e
dos planos de actividades e orçamento do sector; e f) Realizar outras actividades que sejam superiormente
h) Contribuir para a identificação e planificação das políticas determinadas nos termos do presente estatuto e demais
e estratégias do Ministério. legislações aplicáveis.
2. O Departamento de Planificação e Orçamento é dirigido por 2. A Repartição de Análise Políticas é dirigida por um Chefe
um Chefe de Departamento Central.
de Repartição Central.
ARTIGO 97
ARTIGO 99
(Departamento de Políticas)
(Repartição de Análise Económica)
1. São funções do Departamento de Políticas as seguintes:
a) Avaliar os efeitos da política macroeconómica nacional e 1. São funções da Repartição de Análise Económica as
internacional sobre a produção agrária e propor acções seguintes:
no âmbito do MADER; a) Avaliar os efeitos da política macroeconómica nacional
b) Análise e elaboração de cenários económicos, e internacional sobre a produção agrária e propor
planeamento estratégico nas áreas social, econômica acções no âmbito do MADER;
e financeira; b) Fazer estudos económicos sobre as opções de políticas
c) Emitir pareceres sobre matérias relacionadas com e o seu impacto na produção e propor acções e
despesa, investimentos e respetivas implicações para
mecanismos de incremento da produção agrária,
o sector agrário;
aumento da renda do agregado familiar; e
d) Identificar, formular, monitorar e avaliar programas
e projectos estratégicos de interesse do Ministério c) Conceber projectos e analisar a viabilidade económica
da Agricultura e Desenvolvimento Rural e emitir das cadeias de valor do sector agrário.
pareceres sobre a sua viabilidade técnica e económica; 2. A Repartição de Análise Económica é dirigida por um Chefe
e) Formular políticas e estratégias do sector; de Repartição Central.
1424 I SÉRIE — NÚMERO 175
g) Produzir os anuários estatísticos em articulação com e) Identificar os locais e os programas para a formação dos
outros sectores do Departamento de Estatística; agentes de recolha de dados e do pessoal envolvido
h) Fazer a Gestão e Manutenção da Base de Dados na actividade estatística a todos os níveis.
Estatísticos da DPP; 2. A Repartição de Operações de Campo é dirigida por um
i) Elaborar documentação e material para facilitar o acesso Chefe de Repartição Central.
e uso da Base de Dados Estatísticos;
j) Elaborar Relatórios e documentar as actividades bem ARTIGO 106
como cuidar do arquivo de toda a documentação
(Departamento de Estudos e Projectos)
e informação estatística; e
k) Sistematizar os dados de fontes administrativas 1. São funções do Departamento de Estudos e Projectos as
provenientes dos sectores do MADER e das Direcções seguintes:
Provinciais de Agricultura. a) Identificar, formular, monitorar e avaliar programas,
2. A Repartição de Processamento, análise e disseminação projectos e estratégias de interesse para agricultura
de informação Estatística Agrária é dirigida por um Chefe de e desenvolvimento rural;
Repartição Central. b) Coordenar a Identificação e formulação de projectos
estratégicos de interesse do sector e emitir pareceres
ARTIGO 104 sobre a viabilidade técnica e económica;
(Repartição de Metodologias e Treinamento) c) Actualizar e desenvolver metodologias de planificação
e monitoria de projectos;
1. São funções da Repartição de Metodologias e Treinamento d) Assegurar o desenvolvimento da base de dados sobre
as seguintes: programas e projectos do Sector Agrário;
a) Desenvolver e aplicar metodologias estatísticas e) Elaborar estudos económicos nas áreas de credito
apropriadas para a produção de estatísticas agrárias, de rural, incentivos fiscais, fixação de preços mínimos,
segurança alimentar e desenvolvimento rural; desenvolvimento rural, segurança alimentar
b) Fazer pesquisas nas metodologias de recolha de dados e outros assuntos relacionados com as atribuições do
estatísticos, quer usando fontes estatísticas quer as Ministério;
fontes administrativas, tomando em conta as condições f) Elaborar estudos e emitir pareceres sobre investimentos
de Moçambique; no sector agrário; e
c) Garantir o uso de boas práticas na actividade estatística g) Fazer estudos económicos condicentes ao incremento da
bem como a aplicação das metodologias recomendadas produção e produtividade agrária, aumento da renda
pelo INE e agências internacionais, incluindo os do agregado familiar e promoção das exportações.
conceitos, definições entre outros; 2. O Departamento de Estudos e Projectos é dirigido por um
d) Monitorar a implementação das metodologias quer Chefe de Departamento.
durante a realização dos inquéritos quer na actividade
estatística dos sectores do MADER e das províncias; ARTIGO 107
e) Fazer a documentação das metodologias incluindo dos
(Repartição de Administração Interna)
metadados aplicados na produção estatística do sector
agrário e Relatórios técnicos; 1. São funções da Repartição de Administração Interna e as
f) Coordenar a aquisição da literatura estatística, zelando seguintes:
pela sua conservação e estimulando a sua utilização; e a) Controlar a entrada e saída de expedientes,
g) Coordenar todas as acções de formação incluindo dos correspondências e materiais;
conteúdos e programas de formação no âmbito dos b) Executar os serviços de administração e expediente geral
Inquéritos agrários e da produção estatística. da Direcção;
2. A Repartição de Metodologias e Treinamento é dirigida por c) Zelar pelo cumprimento do regulamento do património
Chefe de Repartição Central. do Estado e promover a conservação e manutenção
dos bens móveis e imóveis;
ARTIGO 105 d) Organizar e manter o arquivo técnico da Instituição;
(Repartição de Operações de Campo) e) Zelar pela operação e manutenção prudencial do
património do Estado;
1. São funções da Repartição de Operações de Campo as f) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e outras
seguintes: disposições de carácter administrativo e financeiro;
a) Articular com o INE para o acesso à base cartográfica g) Zelar pela execução e controlo contabilístico do
a ser usada nas operações estatísticas dos inquéritos orçamento;
no sector agrário; h) Elaborar a prestação periódica de contas;
b) Participar na Planificação e orçamentação das operações i) Assegurar o cumprimento integral da legislação sobre a
estatísticas e aquisição de todo material e meios contração de bens, serviços e de empreitadas públicas;
j) Coordenar e executar o plano anual de aquisições/
circulantes para a recolha de dados;
aprovisionamento da instituição; e
c) Fazer a gestão da frota de meios circulantes e de todos k) Assegurar a gestão de contratos da instituição com
os equipamentos e meios usados nas operações fornecedores de bens e serviços;
estatísticas; l) Organizar e manter actualizado o registo e encontro do
d) Coordenar, em articulação com outros sectores pessoal da Direcção;
o desenvolvimento das operações de campo observando m) Administrar os recursos, humanos financeiros
os calendários estabelecidos e as metodologias bem e materiais de acordo com as normas e procedimentos
como articulando com as equipas no terreno; e estabelecidos.
1426 I SÉRIE — NÚMERO 175
2. A Repartição de Administração Interna é dirigida por um 2. A Direcção de Cooperação e Mercados é dirigida por um
Chefe de Repartição Central. Director Nacional.
3. A Direcção de Cooperação e Mercados estrutura-se em:
SECÇÃO IX
a) Departamento de Cooperação;
Direcção de Cooperação e Mercados b) Departamento de Mercados;
ARTIGO 108 c) Unidade de Mobilização de Fundos; e
d) Repartição de Administração Interna.
(Funções e Estrutura da Direcção de Cooperação e Mercados)
ARTIGO 109
1. São funções da Direcção de Planificação e Cooperação
internacional as seguintes: (Departamento de Cooperação)
g) Desempenhar outras tarefas a que forem acometidas c) Formar, reciclar e supervisionar os agentes de recolha
pela Direcção. de dados (inquiridores) para garantir a qualidade e
2. A Repartição de Cooperação bilateral é dirigida por um fidelidade de dados;
Chefe de Repartição Central. d) Estabelecer parceria de cooperação com sistemas
internacionais de monitoria de preços de produtos
ARTIGO 111 agrários.
(Repartição de Cooperação Multilateral) 2. A Repartição de Produção e Análise de Informação de
Mercados é dirigida por um Chefe de Repartição Central.
1. São funções da Repartição Multilateral as seguintes:
a) Responder pela cooperação multilateral com as ARTIGO 114
organizações internacionais, competindo-lhes realizar (Repartição de Promoção de Produtos Agrários)
todas as tarefas com vista ao cumprimento dos
instrumentos de cooperação assinados com estas 1. São funções da Repartição de Promoção de Produtos
organizações quer pelo Ministério da Agricultura Agrários as seguintes:
e Desenvolvimento Rural quer pelos seus Órgãos a) Organizar feiras agro-pecuárias e de lançamento de
tutelados; campanhas de comercialização;
b) Coordenar a implementação da política de cooperação b) Assegurar a participação em feiras, conferências e/ou
Multilateral e globalizar a informação sobre acções de outros eventos regionais e internacionais relacionados
cooperação no Ministério; com sistemas de mercados agrários;
c) Fazer o acompanhamento dos programas e projectos c) Propor preços indicativos para produtos agrários
desenvolvidos no âmbito da cooperação multilateral; relevantes e indicação de marcas de produtos agrários
d) Manter actualizado o arquivo dos acordos Multilaterais; de produção nacional;
e) Desempenhar outras tarefas a que forem acometidas d) Promover a colocação dos produtos agrários de marca
pela Direcção. nacional nos mercados regionais e internacionais; e
2. Repartição de Cooperação Multilateral e dirigida por um e) Garantir o acompanhamento sistemático do comércio
Chefe de Repartição Central. transfronteiriço no país.
2. A Repartição de Promoção de Produtos Agrários é dirigida
ARTIGO 112 por um Chefe de Repartição Central.
(Departamento de Mercados)
ARTIGO 115
1. São funções do Departamento de Mercados as seguintes:
(Unidade de Mobilização de Fundos)
a) Promover e assegurar a implementação de acordos
bilaterais e multilaterais, visando a colocação de 1. São funções da Unidade de Mobilização de Fundos
produtos agrários nacionais no mercado internacional; o seguinte:
b) Assegurar a implementação de uma política de a) Identificar fontes de financiamento e potenciais parceiros
estabilização de preços para as culturas estratégicas; bilaterais, bancos multilaterais, fundos internacionais
c) Estabelecer e coordenar o comité de fixação de preços e investidores privados;
indicativos de produtos agrários; b) Liderar o processo de elaboração de projectos para
d) Produzir informação dos mercados agrários; captação de recursos, respeitando as normas específicas
e) Promover e coordenar a participação do sector agrário definidas pelas fontes nacionais e internacionais;
em feiras nacionais e internacionais; c) Monitorar os processos de financiamento até à fase final
f) Organizar feiras agro-pecuárias e de lançamento de de aprovação e contratação;
campanhas de comercialização; d) Estabelecer mecanismos de diálogo com os doadores bi
g) Colaborar no estabelecimento de marcas nacionais de
e multilaterais no sector agrário e desenvolvimento
produtos agrários e sua colocação no mercado nacional
rural; e
e internacional; e
e) Influenciar o desenho de ambiente regulador e de
h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente estatuto e demais incentivos económicos visando atrair financiamentos
legislações aplicáveis. externos públicos e privados.
2. O Departamento de Mercados é dirigido por um Chefe de 2. A Unidade de Mobilização de Fundos é dirigida por um
Departamento Central. Coordenador.
3. O Departamento de Mercados estrutura-se em:
ARTIGO 116
a) Repartição de Produção e Análise de Mercados;
b) Repartição de Promoção de Produtos Agrários. (Repartição de Administração Interna)
e) Zelar pela operação e manutenção prudencial do iv. Organizar, controlar e manter actualizado o e-SIP
património do Estado; do sector, de acordo com as orientações e normas
f) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e outras definidas pelos órgãos competentes;
disposições de carácter administrativo e financeiro; v. Produzir estatísticas internas sobre recursos humanos;
g) Zelar pela execução e controlo contabilístico do vi. Implementar e monitorar a política de desenvolvimento
orçamento; de recursos humanos do sector;
h) Elaborar a prestação periódica de contas; vii. Planificar, coordenar e assegurar as acções
i) Assegurar o cumprimento integral da legislação sobre a de formação e capacitação profissional dos
contração de bens, serviços e de empreitadas públicas; funcionários e agentes do Estado dentro e fora
j) Coordenar e executar o plano anual de aquisições/ do país;
aprovisionamento da instituição; viii. Implementar as actividades no âmbito das políticas
k) Assegurar a gestão de contratos da instituição com
e Estratégias do HIV e SIDA, Género e Pessoa
fornecedores de bens e serviços;
Deficiente;
l) Organizar e manter actualizado o registo e encontro do
ix. Implementar as normas e estratégias relativas à saúde,
pessoal da Direcção; e
m) Administrar os recursos, humanos financeiros e higiene e segurança no trabalho;
materiais de acordo com as normas e procedimentos x. Assistir o respectivo dirigente nas acções de Diálogo
estabelecidos. Social e consulta no domínio das relações laborais
e da sindicalização;
2. A Repartição de Administração Interna é dirigida por um
xi. Implementar as normas de previdência social dos
Chefe de Repartição Central.
funcionários e agentes do Estado;
SECÇÃO X xii. Gerir o sistema de remunerações e benefícios dos
funcionários e agentes do Estado;
Direcção de Administração e Recursos Humanos xiii. Planificar, implementar e controlar os estudos
ARTIGO 117 colectivos de legislação; e
xiv. Realizar outras actividades que lhe sejam
(Funções e Estrutura da Direcção de Administração
e Recursos Humanos)
superiormente determinadas nos termos da
legislação aplicável.
1. São funções da Direcção de Administração e Recursos 2. A Direcção de Administração e Recursos Humanos
Humanos: é dirigida por um Director Nacional, coadjuvado por um Director
a) No Âmbito da Administração e Finanças: Nacional Adjunto.
i. Elaborar a proposta do orçamento do Ministério, de 3. A Direcção de Administração e Recursos Humanos
acordo com as metodologias e normas estabelecidas; estrutura-se em:
ii. Executar o orçamento de acordo com as normas a) Departamento de Finanças;
de despesa internamente estabelecidas e com as b) Departamento de Recursos Humanos;
disposições legais; c) Departamento de Administração Interna;
iii. Controlar a execução dos fundos alocados aos d) Departamento de Património; e
projectos ao nível do Ministério e prestar contas e) Secretaria Geral.
às entidades interessadas;
iv. Administrar os bens patrimoniais do Ministério de ARTIGO 118
acordo com as normas e regulamentos estabelecidos (Departamento de Finanças)
pelo Estado e garantir a sua correcta utilização,
manutenção, protecção, segurança e higiene; 1. São funções do Departamento de Finanças as seguintes:
v. Determinar as necessidades de material de consumo a) Velar pelo cumprimento do macroprocesso de execução
corrente e outro, e proceder armazenamento, do orçamento do Estado do Subsistema do Orçamento
distribuição e ao controlo da sua utilização; do Estado, e Subsistema de Contabilidade Pública e
vi. Elaborar o balanço anual da execução do do Tesouro Público e, em particular; e
orçamento e submeter ao Ministério das Finanças b) Supervisionar todas acções que ocorrem nas Repartições
e ao Tribunal Administrativo; de Monitória e Análise Financeira e de Tesouraria,
vii. Coordenar e implementar a sincronização do e-folha Vencimentos e Abonos.
para o processamento de salários dos funcionários
e agentes do Estado afectos ao Ministério; 2. O Departamento de Finanças é dirigido por um Chefe de
viii. Assegurar o fluxo do expediente geral do Ministério; Departamento Central.
e 3. O Departamento de Finanças estrutura-se em:
ix. Realizar outras actividades que lhe sejam a) Repartição de Monitoria e Análise Financeira; e
superiormente determinadas nos termos da b) Repartição de Tesouraria, Vencimento e Abonos.
legislação aplicável.
b) No âmbito dos Recursos Humanos: ARTIGO 119
i. Assegurar o cumprimento do Estatuto Geral dos (Repartição de Monitoria e Análise Financeira)
Funcionários e Agentes do Estado e demais
1. São funções da Repartição de Monitoria e Análise Financeira
legislações aplicáveis aos funcionários e Agentes
as seguintes:
do Estado;
ii. Elaborar e gerir o quadro de pessoal; a) Recolher e globalizar informação, de carácter financeiro,
iii. Assegurar a realização da avaliação do desempenho das unidades orgânicas e Instituições subordinadas
dos funcionários e agentes do Estado; e tuteladas do MADER e órgãos Locais;
11 DE SETEMBRO DE 2020 1429
b) Garantir a actualização periódica da base de dados e-SIP, e) Garantir a avaliação anual de desempenho dos
e- CAF e e-SNGRH; funcionários e agentes do Estado da Direcção;
c) Manter actualizado o arquivo central dos documentos f) Atender o público e fornecer informações solicitadas;
dos funcionários e agentes do Estado do Ministério; e g) Controlar a entrada e saída de correspondências e manter
d) Emitir o documento único de identificação dos os arquivos organizados e gerir a Caixa Postal do
funcionários e agentes do Estado do Ministério. Ministério;
2. A Repartição de Administração de Pessoal é dirigida por h) Elaborar relatórios mensais sobre a prestação da
um Chefe de Repartição Central. Secretaria Geral;
i) Elaborar o mapa de petições;
ARTIGO 125 j) Emitir guias de marcha e hospitalares;
(Departamento de Administração Interna) k) Fazer a avaliação e classificação de documentos no
âmbito do Sistema Nacional de Arquivo do Estado
1. São funções do Departamento de Administração Interna
as seguintes: (SNAE); e
l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
a) Assessorar a Direçcão em matérias de índole indicadas.
Administrativo interno do Ministério;
b) Monitorar a execução do PAAO e POA da Direcção; e 2. A Secretaria Geral é dirigida por um Chefe de Secretaria.
c) Proceder a execução do Orçamento do Funcionamento.
ARTIGO 128
2. O Departamento de Administração Interna é dirigido por
um Chefe de Departamento Central. (Departamento de Património)
3. O Departamento de Administração Interna estrutura-se em: 1. São funções do Departamento de Património as seguintes:
a) Repartição de Execução Orçamental, e a) Velar pelo cumprimento das normas do subsistema do
b) Secretária Geral. Património do Estado;
b) Fazer administração geral das instalações do Ministério;
ARTIGO 126 c) Assegurar a manutenção das instalações, assegurar
(Repartição de Execução Orçamental) o transporte do pessoal do Ministério;
d) Gerir o património do Ministério;
1. São funções da Repartição de Execução Orçamental as
e) Coordenar a realização do Inventário e garantir a sua
seguintes:
digitalização;
a) Recolher e globalizar informação de carácter financeiro f) Elaborar relatórios periódicos sobre a gestão do
das Direcções Nacionais, Gabinetes Centrais Património do Ministério; e
e Departamentos Autónomos (Execução do Orçamento g) Coordenar os processos sobre as alienações de viaturas
de Funcionamento); no Ministério.
b) Propor a formação e capacitação dos agentes de nível
2. O Departamento de Património é dirigido por um Chefe de
Central para execução no e-Sistafe e coordenar
Departamento Central.
a actuação de todos agentes no sistema;
3. O Departamento de Património estrutura-se em:
c) Proceder a conformidade processual e documental no
e-Sistafe; a) Repartição de Gestão Patrimonial; e
d) Elaborar a Conta de Gerência no componente b) Repartição de Manutenção e Transporte.
funcionamento de nível Central;
ARTIGO 129
e) Efectuar triagem de requisições internas provenientes
das Direçcões Nacionais, Gabinetes Centrais e (Repartição de Gestão Patrimonial)
Departamentos Autónomos para a componente do 1. São funções da Repartição de Gestão Patrimonial
funcionamento; as seguintes:
f) Proceder a Extração de Relatórios no e-Sistafe;
g) Fazer a escrituração dos livros obrigatórios e proceder a) Coordenar a afectação e manutenção de equipamentos;
às reconciliações bancárias do Ministério; b) Proceder a amortização de equipamentos e coordenar
h) Colaborar no processo das auditorias e inspecções o processo de abate de viaturas;
internas e externas; e c) Garantir a identificação dos bens à guarda do Ministério;
i) Elaborar a efectividade mensal dos funcionários e agentes d) Proceder periodicamente a conferência física dos bens
do Estado. do Ministério;
e) Assessorar na elaboração planos, programas e projectos
2. A Repartição de Execução Orçamental é dirigida por um arquitetónicos do MADER;
Chefe de Repartição Central. f) Participar nos estudos de viabilidade de obras do
ARTIGO 127 Ministério;
g) Estabelecer políticas de gestão de obras e ocupação
(Secretaria Geral)
territorial e emitir pareceres técnicos;
1. São funções da Secretaria Geral as seguintes: h) Coordenar o uso e ocupação territorial referente aos
a) Assegurar o expediente em geral do Ministério e garantir espaços físicos do Ministério;
a sua distribuição pelos sectores; i) Assegurar a gestão e manutenção do Edifício; e
b) Elaborar o plano de férias da Direcção e controlar j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
o livro de ponto; indicadas.
c) Fazer a gestão corrente do pessoal da Direcção; 2. A Repartição de Gestão Patrimonial é dirigida por um Chefe
d) Fazer a renovação das assinaturas dos BR`s e jornais; de Repartição Central.
11 DE SETEMBRO DE 2020 1431
f) Catalogar toda a documentação recebida de acordo com 2. A Repartição de Infraestrutura das Tecnologias de
as normas do Sistema de Documentação e Informação informação e Comunicação é dirigida por um Chefe de Repartição
do Sector Agrário e inserir as respectivas referências Central.
bibliográficas nas bases de dados;
g) Monitorar o processo de selecção e aquisição de ARTIGO 139
documentos de interesse para o sector agrário; (Repartição de Sistemas de Informação)
h) Garantir o funcionamento normal da sala de pesquisa
1. São funções da Repartição de Sistemas de informação as
e leitura de informação e assegurar o empréstimo
seguintes:
da documentação de acordo com o regulamento
estabelecido. a) Gerir e coordenar a informatização do sistema de
informação do Ministério, incluindo as instituições
2. A Repartição de Acervos Documentais é dirigida por um
subordinadas e tuteladas; e
Chefe de Repartição Central.
b) Garantir o funcionamento do portal da Internet e Intranet
ARTIGO 137 do Ministério.
2. A Repartição de Sistemas de Informação é dirigida por um
(Departamento de Tecnologias e Sistema de Informação)
Chefe de Repartição Central.
1. São funções do Departamento de Tecnologias e Sistemas
de Informação as seguintes: ARTIGO 140
a) Conceber, desenvolver, implementar, manter e actualizar (Repartição de Administração Interna)
o banco de dados estatísticos do sector; 1. São funções da Repartição de Administração Interna e as
b) Assegurar a ligação das instituições do sector à rede seguintes:
electrónica do Governo; a) Controlar a entrada e saída de expedientes,
c) Assegurar a disponibilidade e o fluxo de informação na correspondências e materiais;
rede, promovendo o uso de tecnologias de informação b) Executar os serviços de administração e expediente geral
e comunicação; da Direcção;
d) Garantir a concepção, desenvolvimento e gestão de c) Zelar pelo cumprimento do regulamento do património
sistemas de informação do ministério; do Estado e promover a conservação e manutenção
e) Monitorar o funcionamento dos servidores de rede dos bens móveis e imóveis;
e implementar soluções necessárias; d) Organizar e manter o arquivo técnico da Instituição;
f) Coordenar os processos de aquisição e instalação de e) Zelar pela operação e manutenção prudencial do
equipamentos e aplicações informáticas para os órgãos património do Estado;
do Ministério. f) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e outras
2. O Departamento de Tecnologias e Sistema de Informação disposições de carácter administrativo e financeiro;
é dirigido por um Chefe de Departamento Central. g) Zelar pela execução e controlo contabilístico do
orçamento;
3. O Departamento de Tecnologias e Sistema de Informação
h) Elaborar a prestação periódica de contas;
estrutura-se em:
i) Assegurar o cumprimento integral da legislação sobre a
a) Repartição de Infra-estrutura das Tecnologias contração de bens, serviços e de empreitadas públicas;
de informação e Comunicação (TICs); e j) Coordenar e executar o plano anual de aquisições/
b) Repartição de sistemas de informação. aprovisionamento da instituição; e
k) Assegurar a gestão de contratos da instituição com
ARTIGO 138 fornecedores de bens e serviços;
(Repartição de Infra-estrutura das Tecnologias de informação l) Organizar e manter actualizado o registo e encontro do
e Comunicação “TICs”) pessoal da Direcção;
m) Administrar os recursos, humanos financeiros e
1. São funções da Repartição de Infra-estrutura das Tecnologias materiais de acordo com as normas e procedimentos
de informação e Comunicação (TICs) as seguintes: estabelecidos.
a) Coordenar a instalação, manutenção e funcionamento 2. A Repartição de Administração Interna é dirigida por um
da rede de suporte dos sistemas de informação Chefe de Repartição Central.
e comunicação ao nível central e estabelecer os padrões
de ligação e uso dos respectivos equipamentos; SECÇÃO XII
b) Desenvolver, administrar e gerir a rede de computadores Gabinete Jurídico
do Ministério;
ARTIGO 141
c) Promover a troca de experiências em matérias das novas
tecnologias de informação e comunicação; (Funções do Gabinete Jurídico)
d) Desenvolver o registoe inventário de equipamentos 1. São funções, em geral, do Gabinete Jurídico:
informáticos;
e) Executar e gerir as políticas de segurança de dados a) Emitir pareceres e prestar demais assessoria jurídica
e informação no sector; ao sector;
f) Criar e gerir bases de dados com informação de interesse b) Zelar pelo cumprimento e observância da legislação
para o sector; e aplicável ao sector;
g) Garantir o suporte técnico aos utilizadores nas diferentes c) Propor providências legislativas que se julguem
plataformas de Tecnologias de Informação. necessárias;
1434 I SÉRIE — NÚMERO 175
d) Pronunciar-se sobre o aspecto formal das providências f) Acompanhar a execução e o cumprimento dos
legislativas das áreas do Ministério e colaborar no contratos, acordos, e protocolos a que o Ministério
estudo e elaboração de projectos de diplomas legais; esteja vinculado; e
e) Emitir pareceres sobre processos de natureza disciplinar, g) Elaborar relatórios sobre o estágio de processos
regularidade formal da instrução e adequação legal da judiciais ou extra judicias em que o Ministério
pena proposta; seja parte.
f) Emitir pareceres sobre processos de inquérito e h) Realizar outras actividades que lhe sejam
sindicância e sobre adequação do relatório final à superiormente determinadas nos termos do presente
matéria investigada; regulamento e demais legislações aplicáveis.
g) Emitir pareceres sobre as petições e reportar aos órgãos
competentes sobre os resultados; SECÇÃO XIII
h) Analisar e dar forma aos contratos, acordos e outros Gabinete de Salvaguardas Sociais e Ambientais
instrumentos de natureza legal;
ARTIGO 143
i) Assessorar o dirigente quando em processo contencioso
administrativo; (Funções do Gabinete de Salvaguardas Sociais e Ambientais)
j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente 1. São funções do Gabinete de Salvaguardas Sociais
determinadas nos termos do presente regulamento e e Ambientais as seguintes:
demais legislações aplicáveis.
a) Estabelecer políticas e estratégias de Salvaguardas
2. O Gabinete Jurídico é dirigido por um Director Nacional. Sociais e Ambientais para prevenir ou minimizar
ARTIGO 142 qualquer impacto social ou ambiental adverso nas
actividades desenvolvidas no sector agrário;
(Actividades do Gabinete Jurídico) b) Prestar assistência por forma a garantir que as actividades
Constituem, em especial, actividades do Gabinete Jurídico: do sector agrário estejam em conformidade com
os princípios básicos e as directrizes de políticas
i. No âmbito de assuntos jurídicos:
de salvaguardas social e ambiental em prol do
a) Executar actividades inerentes à assistência jurídica desenvolvimento rural;
ao Ministério; c) Identificar e propor ajustes e melhoria nas políticas,
b) Dar resposta às consultas de natureza técnico-jurídica; diretrizes e salvaguardas sociais nos padrões de vida
c) Elaborar propostas ou apreciar projectos de leis, das comunidades rurais;
regulamentos e minutas de contratos no geral; d) Promover, no seu âmbito ou em colaboração com
d) Participar na negociação e concepção de contratos, os demais sectores, a divulgação de boas praticas
protocolos, memorandos de entendimento, acordos que contribuam para a melhor conformidade social
de interesse institucional; e ambiental;
e) Realizar estudo e acompanhamento das alterações e) Assegurar a implementação da política de género no
do quadro legal das relações laborais e suas Sector Agrário; e
implicações para a política de recursos humanos; f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
f) Conceber e propor a elaboração da legislação e determinadas nos termos do presente Regulamento
actualizar a que estiver em vigor; e mais legislação aplicável.
g) Propor matérias a legislar sobre os assuntos da 2. O Gabinete de Salvaguardas Sociais e Ambientais é dirigido
Agricultura; por um Director Nacional.
h) Elaborar, actualizar e disseminar o ficheiro da
legislação sobre matérias relacionadas com o sector ARTIGO 144
da agricultura;
(Actividades do Gabinente de Salvaguardas sociais e ambientais)
i) Emitir pareceres técnico-jurídicos sobre assuntos que
lhe forem acometidos; i. No âmbito das Salvaguardas sociais e ambientais:
j) Estudar os diplomas legais vigentes e informar sobre a) Elaborar e propor políticas e estratégias de implementação
as suas implicações, propondo medidas oportunas das Salvaguardas Sociais e Ambientais no sector da
adequadas; Agricultura e Desenvolvimento Rural em conjugação
k) Analisar e emitir parecer técnico-jurídico sobre com outros sectores e parceiros;
matérias de natureza jurídica; e b) Assegurar a integração de aspectos de salvaguardas
l) Apoiar na preparação de projectos de leis e demais sociais e ambientais no processo de tomada de decisão
instrumentos legais. de todos os projectos do sector da Agricultura e
ii. No âmbito do Contencioso administrativo: Desenvolvimento Rural;
a) Prestar assistência jurídica em todos os casos em que c) Garantir que as actividades implementadas pelo MADER
o Ministério intervenha em instâncias judiciais ou estão em conformidade com a legislação Moçambicana
extrajudiciais; e acordos internacionais dos quais o país é signatário,
b) Promover a instrução de processos cíveis, penais, bem como com as directrizes de Salvaguardas
administrativos e fiscais; aprovadas pelo MADER;
c) Emitir pareceres sobre processos disciplinares d) Emitir pareceres sobre novos programas, projectos e
submetidos à sua apreciação; subprojectos do sector agrário quanto aos aspectos
d) Assegurar a assistência jurídica de processos judiciais relativos às salvaguardas sociais e ambientais;
movidos pelo ou contra o Ministério; e) Promover acções de sensibilização e capacitação aos
e) Avaliar a legalidade dos actos administrativos; técnicos ao nível Central, Provincial e Distrital, com
11 DE SETEMBRO DE 2020 1435
destaque para os técnicos de extensão, em matérias de iii. No âmbito das Mudanças Climáticas:
salvaguardas sociais e ambientais, em coordenação a) Estabelecer mecanismos de relacionamento e articulação
com o sector que superintende a área de Assistência à entre os diversos organismos, com vista a assegurar
Agricultura Familiar e outros sectores afins; intervenções harmonizadas que respeitem as
f) Apoiar os produtores no processo de licenciamento das particularidades locais;
suas actividades; b) Promover o treinamento dos técnicos do sector agrário
g) Assegurar a realização de consultas públicas/ em matérias relativas as mudanças climáticas;
reuniões comunitárias, para os planos, e projectos, c) Propor acções que visam integrar matérias de mudanças
a serem implementados no sector da Agricultura climáticas nas actividades do MADER;
e Desenvolvimento Rural; d) Garantir, em coordenação com o sector que superintende
h) Monitorar os projectos do sector da Agricultura e a área de Informação e Comunicação Agrária, a
produção, reprodução e distribuição de materiais de
Desenvolvimento Rural, por forma a verificar o
divulgação e disseminação de informação referente
nível de execução e cumprimento dos aspectos de às mudanças climáticas no sector agrário;
salvaguardas sociais e ambientais; e) Globalizar as acções realizadas pelos subsectores no
i) Identificar e propor ajustes e melhorias nas políticas e âmbito das mudanças climáticas e garantir a integração
directrizes de salvaguardas sociais e ambientais, visando das mesmas nos diversos instrumentos de planificação.
a melhoria dos padrões de vida das comunidades rurais;
j) Colaborar com as diferentes entidades na formulação SECÇÃO IVX
de directrizes, políticas e estratégias de acção na Gabinete do Ministro
área ambiental e social tendo em conta o mandato do ARTIGO 145
Ministério;
k) Promover, no âmbito das suas competências e/ou em (Funções do Gabinete do Ministro)
coordenação com outros sectores, a divulgação de 1. São funções do Gabinete do Ministro as seguintes:
boas praticas que contribuam para a conservação a) Organizar e programar as actividades do Ministro, Vice-
do ambiente e desenvolvimento social nos locais de Ministro e Secretário Permanente;
produção; b) Prestar assessoria ao Ministro e Vice-Ministro;
l) Assegurar a existência de mecanismos de auscultação nos c) Prestar assistência logística, técnica e administrativa ao
projectos do sector da Agricultura e Desenvolvimento Ministro, Vice-Ministro, Vice-Ministro e Secretário
Rural, por forma a contribuir para a transparência Permanente;
e maior engajamento por parte dos envolvidos d) Proceder ao registo de entrada e saída da correspondência,
e interessados; organizar a comunicação dos despachos aos
m) Identificar fontes e oportunidades de recursos para interessados e o arquivamento dos documentos de
financiamento da implementação de acções ligadas expediente do Ministro e Vice-Ministro;
e) Proceder a transmissão e o controlo da execução das
as Salvaguardas Sociais e Ambientais.
decisões e instruções do Ministro e Vice-Ministro;
ii. No âmbito do género: f) Garantir a comunicação do Ministro, Vice-Ministro
a) Assegurar a integração dos princípios da Política e Secretário Permanente com o público, imprensa
e Estratégia Nacional de Género nas actividades do e as relações com outras entidades;
sector agrário; g) Assegurar a triagem e dar celeridade ao expediente
dirigido ao Gabinete do Ministro;
b) Promover cursos de formação e de capacitação específicos
h) Organizar as sessões dos colectivos do Ministério
sobre assuntos de género a todos os níveis (central, e as demais reuniões dirigidas pelo Ministro;
provincial e distrital) com base nas necessidades i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
prácticas e estratégicas de género; determinadas nos termos do presente Regulamento
c) Garantir a recolha, sistematização e gestão regular e demais legislações aplicáveis.
de dados e análise das estatísticas agrárias na óptica 2. O Gabinete do Ministro é dirigido por um Chefe de Gabinete.
de género em todos os sectores do MADER;
d) Elaborar, coordenar ou facilitar a elaboração dos SECÇÃO XV
relatórios periódicos de monitoria e avaliação da Departamento de Aquisições
Estratégia de Género;
ARTIGO 146
e) Facilitar ou coordenar a preparação dos mecanismos de
disseminação da Estratégia de Género e do respectivo (Funções e Estrutura do Departamento de Aquisições)
Plano de Acção; 1. São funções do Departamento de Aquisições as seguintes:
f) Assegurar a integração de acções para a prevenção
a) Planificar, executar e gerir os processos de aquisição;
e mitigação da violência baseada no género b) Garantir o aprovisionamento de bens, serviços e obras do
(particularmente nas formas de agressão física, sexual Ministério, em estrita observância dos procedimentos
e psicossocial), nas políticas, planos, programas e e normas sobre matéria, em vigor no Estado.
projectos do sector da Agricultura e Desenvolvimento 2. O Departamento de Aquisições é dirigido por um Chefe de
Rural; Departamento Central Autónomo.
g) Garantir, em coordenação com o sector que superintende 3. O Departamento de Aquisições estrutura-se em:
a área de Informação e Comunicação Agrária, a
produção, reprodução e distribuição dos materiais de a) Repartição de Aquisições;
divulgação e disseminação da Estratégia de Género b) Repartição de Gestão de Contratos; e
e do seu Plano de Acção por todos os stakeholders. c) Repartição de Administração Interna.
1436 I SÉRIE — NÚMERO 175
3. São convidados a participar no Conselho Coordenador, em 2. São funções do Conselho Técnico, entre outras que constem
função da matéria, técnicos e especialistas com tarefas a nível do Estatuto Orgânico do Ministério ou demais legislações
Central e Local do Estado, Instituições Académicas, Sector aplicáveis:
Privado, bem como parceiros do sector agrário. a) Coordenar as actividades das Unidades Orgânicas
4. O Conselho Coordenador reúne, ordinariamente, uma vez do Ministério;
por ano e, extraordinariamente, quando autorizado pelo Presidente b) Analisar e emitir pareceres sobre a organização
da República.
e programação da realização das atribuições
ARTIGO 152 e competências do Ministério;
(Conselho Consultivo) c) Analisar e emitir pareceres sobre projectos do plano
e orçamento das actividades do Ministério;
1. O Conselho Consultivo é dirigido pelo Ministro e tem por
d) Apreciar e emitir pareceres sobre projectos de relatório
função analisar e emitir pareceres sobre questões fundamentais
da actividade do Ministério, das Instituições Subordinadas e balanço de execução do plano e orçamento do
e Tuteladas. Ministério; e
2. São funções do Conselho Consultivo, entre outras que e) Harmonizar as propostas dos relatórios do balanço
constem do Estatuto Orgânico do Ministério: periódico do Plano Económico e Social.
a) Pronunciar-se sobre planos, políticas e estratégias 3. O Conselho Técnico tem a seguinte composição:
relativas às atribuições e competências do Ministério a) Secretário Permanente;
e controlar a sua execução; b) Inspector- Geral Sectorial;
b) Pronunciar-se sobre o orçamento anual do Ministério c) Directores nacionais;
e respectivo balanço de execução;
d) Assessores do Ministro;
c) Estudar as decisões dos órgãos superiores do Estado
e) Inspetor-geral Adjunto;
e do Governo relativas ao sector;
d) Controlar a implementação das recomendações f) Directores Nacionais Adjuntos;
do Conselho Coordenador; g) Chefe do Gabinete do Ministro; e
e) Pronunciar-se, quando solicitado, sobre projectos de h) Chefes de Departamentos Centrais Autónomos.
diplomas legais a submeter à aprovação dos órgãos 4. Podem participar nas sessões do Conselho Técnico, na
do Estado competentes; e qualidade de convidados, os titulares das instituições tuteladas e
f) Pronunciar-se sobre aspectos de organização subordinadas e respectivos adjuntos, bem como outros técnicos
e funcionamento do Ministério. e entidades a serem designadas pelo Secretário Permanente, em
3. O Conselho Consultivo tem a seguinte composição: função das matérias a serem tratadas.
a) Ministro; 5. O Conselho Técnico reúne uma vez por semana
b) Vice-Ministro; e extraordinariamente sempre que o necessário.
c) Secretário Permanente;
d) Inspector Geral Sectorial; SECÇÃO II
e) Directores nacionais;
Colectivos das Unidades Orgânicas
f) Assessores do Ministro;
g) Inspector- Geral Sectorial Adjunto; ARTIGO 154
h) Directores Nacionais Adjuntos; (Colectivos das Unidades Orgânicas)
i) Chefe do Gabinete do Ministro;
j) Chefes de Departamentos Centrais Autónomos; e 1. O Colectivo da Unidade Orgânica tem as seguintes funções:
k) Titulares executivos das instituições tuteladas a) Discutir a proposta do plano de actividades e o respectivo
e subordinadas. orçamento;
4. O Ministro pode, em função da matéria agendada, dispensar b) Proceder ao acompanhamento da execução das
das sessões do Conselho Consultivo os membros referidos nas actividades programadas;
alíneas g), h), j) e k). c) Proceder estudos e troca de experiências e informações
5. Podem participar nas sessões do Conselho Consultivo, na sobre diversas matérias inerentes ás actividades
qualidade de convidados outros quadros, técnicos e parceiros a do sector;
serem designados pelo Ministro, em função das matérias a serem
d) Garantir o correcto funcionamento da respectiva Unidade
tratadas.
Orgânica e decidir sobre questões que não encontrem
6. O Conselho Consultivo reúne ordinariamente de quinze
em quinze dias e extraordinariamente sempre que o Ministro solução a nível do Departamento;
o convocar. e) Propor medidas relevantes e oportunas para o bom
funcionamento da Unidade Orgânica; e
ARTIGO 153
f) Preparar relatório de actividades da Unidade Orgânica.
(Conselho Técnico)
2. O titular da Unidade Orgânica pode convidar outros técnicos
1. O Conselho Técnico é o órgão de carácter consultivo a si subordinados a participarem nas sessões do Colectivo em
convocado e dirigido pelo Secretário Permanente, resguardada função da matéria.
a prerrogativa do Ministro, sempre que entender, dirigi-lo 3. O Colectivo da Unidade Orgânica reúne de quinzenalmente
pessoalmente e tem função consultiva no domínio de matérias para fazer a programação do trabalho e o acompanhamento da
técnicas e científico, a cargo do Ministério. sua realização.
1438 I SÉRIE — NÚMERO 175
4. O Colectivo da Unidade Orgânica é convocado e dirigido c) Propor medidas apropriadas para o melhor funcionamento
pelo titular da respectiva unidade orgânica. do Departamento.
ARTIGO 155 CAPÍTULO IV
(Colectivos de Departamentos)
Disposições Finais
1. Os colectivos de departamento são dirigidos pelos
respectivos Chefes de Departamento e reúnem-se uma vez por ARTIGO 156
semana. (Dúvidas)
2. Os Colectivos de Departamento têm como funções:
a) Analisar e avaliar o desempenho do Departamento; As dúvidas que se suscitarem na interpretação do presente
b) Estudar formas de implementação das decisões do Regulamento Interno, serão resolvidas por Despacho do Ministro
Colectivo de Direcção e de mais orientações superiores; da Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Preço — 210,00 MT