Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
«NOVO OCTACÓRDIO»¹
Sua criação, desenvolvimento
e divulgação
2
«NOVO OCTACÓRDIO»
3
NOVO OCTACÓRDIO
4
• Na construção deve ter-se em conta a afinação padrão
e as alternativas de «scordatura» propostas, o tipo e
tensão adequada das cordas, devendo os Octacórdios
em concurso apresentar-se com o encordoamento
recomendado pelo construtor e considerar, além deste,
pelo menos uma alternativa em náilon ou carbono,
em qualquer caso com as respectivas especificações de
calibre, tensão, marca e/ou fabricante (Ver notas 8 e 11).
5
NOVO OCTACÓRDIO
(máximo).
7 ) Redondo menor da Caixa de Ressonância começando
ao nível do traste XIV.
8 ) Distância entre a 1ª e a 8ª corda na Pestana do
Cavalete ou Palhetão (medida exterior): Entre 79mm
(mínimo) e 81mm (máximo).
9 ) Largura uniforme das ilhargas do nível do traste XVI
até à cinta do redondo menor: Entre 86mm (mínimo) e
96mm (máximo).
Concurso de Composição
para o NOVO OCTACÓRDIO
8 OMi3 O
2 Si2 OSol2 ORé2 OLá1 OMi1 ⑦ ORé1 ⑧ ODó1.
6
NOVO OCTACÓRDIO
Concurso de Executantes
para o NOVO OCTACÓRDIO9
7
NOVO OCTACÓRDIO
Apologia do Octacórdio
(Guitarra ou Violão de Oito Cordas)
10 OMi3 O
2 Si2 O
3 Sol2 O
4 Ré2 OLá1 O
6 Mi1.
11 A 7ª corda pode eventualmente baixar ou subir ½ tom. Em relação à 8ª corda, esta
poderá também subir ½ tom ou baixar a Si0, Lá0 (ou mesmo até Sol0, se usarmos uma
corda de maior calibre).
12 Sem contar as notas mais agudas alcançáveis pela obtenção de sons harmónicos.
13 Designação que se propõe para designar, de ora avante e sinteticamente, uma
guitarra de 8 cordas com as características definidas.
14 O facto de, por exemplo, o Fá₁ se poder executar na corda O
7 Ré₁, 3ª casa ou
na corda ODó₁, 5ª casa e não apenas na corda OMi₁, 1ª casa como acontece na
guitarra de 6 cordas, tornando-se assim acessível não apenas em 1ª posição mas
ainda em todas as seguintes até à 5ª, permite que o intervalo máximo entre vozes
extremas passe a ser por norma de duas oitavas + uma quinta e não apenas duas
oitavas + uma terceira (podendo ainda a referida norma ser ultrapassada num 8
maior
NOVO OCTACÓRDIO
9
NOVO OCTACÓRDIO
O futuro do octacórdio
Foi quase sempre da colaboração entre instrumentistas,
construtores, investigadores, especialistas em acústica,
musicólogos e, em geral, artistas criadores e homens de
ciência, que surgiram alterações evolutivas em diversos
instrumentos musicais. Tal como no passado e de modo
semelhante ao que aconteceu com outros instrumentos
musicais, surgirão ainda alterações evolutivas no octacórdio.
É nossa convicção que o futuro do octacórdio está na
concepção e construção de um instrumento entre 632mm
(mínimo) e 644mm (máximo) de tiro (comprimento de corda
vibrante) que permitirá, ao facilitar as posições estendidas
de mão esquerda que ultrapassam o quádruplo normal
(posições em quíntuplo ou mesmo sêxtuplo) executar novas
posições de acordes de três, quatro ou cinco sons no estado
fundamental ou nas suas inversões e sequências harmónicas
até agora impossíveis ou quando possíveis de extrema
dificuldade nas guitarras com tiro de 664mm ou mesmo de
650mm como as actualmente mais conhecidas e tomadas
como padrão.
10
NOVO OCTACÓRDIO
11
José Ramirez, (1984):
tiro de 664mm; 20 trastes.
12
Jorge Ulisses, (2001):
tiro de 652mm; 20 trastes.
13
René Baarslag, (1999):
tiro de 650mm; 24 trastes.
14
António Pinto Carvalho, (2011):
tiro de 650mm; 22 trastes.
15
António Pinto Carvalho, (2022):
tiro de 640mm; 23 trastes.
16
NOVO OCTACÓRDIO
Antecedentes do Octacórdio:
Renascença
Espanha
17
NOVO OCTACÓRDIO
Barroco
Espanha
Construtor de Guitarras
Francisco Sanguino (1705-1771) Guitarra de 7 ordens – Sevilla
1759 (La Guitarra Española, pág. 113)
Instrumentista/Autor/Compositor
Juan Antonio de Vargas y Guzmán (1750-1776) – “Explicación
para tocar la guitarra de punteado por música o cifra, y reglas
útiles para acompañar con ella la parte del bajo” (Cádiz, 1773;
Vera Cruz, México, 1776, 3 manuscritos teórico práticos) que
noticiam também a existência da guitarra de 7 ordens.
1º Romantismo
França
Construtor de Guitarras:
Décacorde
1820 René Lacôte (1785-1868).
(5+5) Activo de 1820 a cerca de 1855.18
Colecção:
Ann Arbor, University
Várias patentes:
of Michigan,
Colecção Stearns 1º – Cravelhas com bloqueio.
(Baines)
2ª – Mecânicas de engrenagem no interior da cabeça.
3ª – “Piédestal Lacôte”, semelhante ao “Tripodion”
de Aguado.
4ª - Décacorde, Paris 1826.
Instrumentista/Autor/Compositor:
Ferdinando Carulli (Nápoles, 1770-1841, Paris).
“Méthode Complète Pour Le Décacorde Nouvelle Guitare plus
harmonieuse et beaucoup plus facile que la guitare ordinaire,
perfectionnée“. Opera 293 et 1er de Décacorde.
Décacorde Lacôte
Configuração de acordo com a patente de 1826.
19 Algumas destas guitarras de 8 cordas, com as duas cordas extra fora do braço da
guitarra, pertencem à colecção da guitarrista austríaca Brigitte Zaczek, nomeadamente
uma de 1827 de Stauffer e uma de 1840 de Ries como se pode ver em: (http://www.
harpguitars.net/history/org/org-form1a.htm).
19
Napoléon Coste (1805 – 1883) – Obras para Heptacorde
a partir de 1835, (várias obras: A primeira terá sido
“Souvenirs de Flandres” Opus 5, publicada com o apoio de
Lacôte).
Espanha
Construtores de Guitarras:
António Torres (Almeria, 1817-1892) – 1883, 1884, 1885 –
Guitarras de 11 cordas, com 7 sobre o braço (La Guitarra
Española, páginas 153 e 154)
Alemanha e Áustria
Construtores de Guitarras:
Nicolaus Georg Ries (1790 – 1857).
Johann Anton Stauffer (1805 – 1851).
As antecessoras da actual guitarra de 8 cordas
resultaram da colaboração entre o guitarrista italiano
Luigi Legnani (1790 – 1877), e os luthiers austríacos
Nicolaus Georg Ries (1790 – 1857) e Johann Anton
Stauffer (1805 – 1851).19
Itália
Instrumentista/Autor/Compositor
(também construtor):
Luigi Rinaldo Legnani (Ferrara, 1790-1877, Ravenna).
Johann AntonStauffer
Wien, un 1837
Restauriert von E. Hofmann