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Universidade Nove de Julho

Trabalho Referente ao Curso de Engenharia

Tema 2: Grupo: Impar

Ensaio de Permeabilidade: Investigação de subsolo pelo método de SPT-T

São Paulo

2013
Universidade Nove de Julho

Trabalho de ensaio de Permeabilidade

Investigação de subsolo pelo método de SPT-T

Trabalho de ensaio de Permeabilidade apresentado à


Universidade Nove de Julho á disciplina Mecânica dos
solos, rochas e elementos Geologia II.

Orientação: CARLOS WILLIAMS URBINA CARRION

São Paulo

2013
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SUMÁRIO

OBJETIVOS DA MEDIDA DE RESISTÊNCIA Á PENETRAÇÃO DE SOLOS PELO


MÉTODO SPT E DA MEDIDA DE TORQUE..................................................... PG4

EQUIPAMENTOS ULTILIZADOS.......................................................................PG5

MÉTODO DE ENSAIO SPT .................................................................................PG6

CRITÉRIOS DE PARALISAÇÃO DE SONDAGEM Á PERCUSSÃO ...............PG8

TIPO DE AMOSTRADORES ...............................................................................PG9

AMOSTRADOR DE PISTÃO ESTACIONÁRIO OSTERBEG ..........................PG10

DADOS A SEREM LANÇADOS NO BOLETIM DE SONDAGENS ................PG10


INTERPRETAÇÃO DO RESULTADO DO ENSAIO .........................................PG11
OBJETIVO DO TRABALHO ...............................................................................PG14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS .....................................................................PG14

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Objetivos da medida de resistência á penetração de solos pelo método SPT e da medida
de torque.

O índice de resistência a penetração, conhecido internacionalmente como N spt , é um número


que representa o valor da compacidade ou da consistência de um solo, obtido do ensaio de
penetração que consiste na cravação dinâmica de 45cm do amostrador padrão no solo, sendo o
número N SPT, o número de golpes necessários a cravação dos 30cm finais do amostrador.

O ensaio SPT – T (SPT-Torque) foi desenvolvido recentemente, a partir de uma


idéia original de SMT Ranzini (1995), e consiste na medida após a cravação do barrilete
amostrador padrão Raymond, do momento de torção do referido amostrador, conforme
Ranzini, UR Alonso e L. Décourt, publicada no número 511 da revista “Engenharia” de S.
Paulo.

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Equipamentos ultilizados.

Torquímetro: ferramenta mecanizada de controle manual para medição de


torque. A capacidade mínima do torquímetro deve ser de 50 Kgf x m. Entretanto,
recomenda-se o torquímetro com capacidade de 80 Kgf x m, preferencialmente com
ponteiro de arraste.
Chave soquete: ferramenta de encaixe sextavado utilizado para atarraxar e
desatarraxar pinos ou porcas.
Disco centralizador: disco de aço carbono especial, com diâmetro externo de 3”,
e furo central de 1 1/4”, cujo objetivo é manter a composição das hastes de 1” da
sondagem à percussão centralizada em relação ao tubo de revestimento de 2 1/2”. A
face inferior do disco tem um sulco de 4mm de largura por 4mm de profundidade, com
diâmetro de 2 1/2” para encaixe do tubo guia ou revestimento, de 2 1/2”.
Pino adaptador: constituído de aço, na forma de um tarugo sextavado com
diâmetro de 1 1/4” e rosca BSP de 1” numa das suas extremidades.

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Método de ensaio SPT

O ensaio consiste em fazer uma perfuração vertical com diâmetro normal 2,5" (63,5mm). A
profundidade varia com o tipo de obra e o tipo de terreno, ficando em geral entre 10 a 20 m.
Enquanto não se encontra água, o avanço da perfuração é feita, em geral, com um trado
espiral (helicoidal).

O avanço com trado é feito até atingir o nível de água ou então algum material resistente. Daí
em diante, a perfuração continua com o uso de trépano e circulação de água, processo
denominado de “lavagem”. O trépano é uma ferramenta da largura do furo e com terminação
em bisel cortante, usado para desagregar o material do fundo do furo.

O trépano vai sendo cravado no fundo do furo por repetidas quedas da coluna de perfuração
(trépano e hastes). O martelo cai de uma altura de 30 cm, e a queda é seguida por um pequeno
movimento de rotação, acionado manualmente da superfície, com uma cruzeta acoplada ao
topo da coluna de perfuração. Injeta-se água sob pressão pelos canais existentes nas hastes,
esta água circula pelo furo arrastando os detritos de perfuração até a superfície. Para evitar o
desmoronamento das paredes nas zonas em que o solo apresenta-se pouco coeso é instalado
um revestimento metálico de proteção (tubos de revestimento).

A sondagem prossegue assim até a profundidade especificada pelo projetista (que se baseia na
norma), ou então até que a percussão atinja material duro como, por exemplo, rocha,
matacões, seixos ou cascalhos de diâmetro grande.

Durante a perfuração, a cada metro de avanço é feito um ensaio de cravação do amostrador no


fundo do furo, para medir a resistência do solo e coletar amostras. Esse ensaio, denominado
ensaio de penetração ou ensaio SPT, é feito com equipamento e procedimento padronizados
no mundo todo, para permitir a correlação de seu resultado com a experiência consolidada de
muitos estudos feitos no
Brasil e no exterior.

O amostrador (figura ao
lado) é cravado através do
impacto de uma massa
metálica de 65 kg caindo
em queda livre de 75 cm de
altura. O resultado do teste
SPT será a quantidade de
golpes necessários para
fazer penetrar os últimos 30
cm do amostrador no fundo Amostrador padrão para ensaio SPT. A padronização
do furo. Se o solo for muito internacional permite comparações entre estudos feitos em
mole, anota-se a penetração diversas parte do mundo.
do amostrador, em
centímetros, quando a
massa é simplesmente apoiada sobre o ressalto. A medida correspondente à penetração obtida
por simples apoio, ou zero golpes, pode ser expressiva em solos moles. Na penetração por
batida da massa conta-se o número de golpes aplicados, para cada 15 cm de penetração do
amostrador.

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As diretrizes para a execução de sondagens são regidas pela NBR 6484, "Execução de
Sondagens de simples reconhecimento", a qual recomenda que, em cada teste, deve ser feita a
penetração total dos 45 cm do amostrador ou até que a penetração seja inferior a 5 cm para
cada 10 golpes sucessivos. A cada ensaio de SPT prossegue-se a perfuração (com o trado ou o
trépano) até a profundidade do novo ensaio.

No Brasil, as empresas de sondagem estão adquirindo equipamentos com sistema hidráulico e


movidos por motor a combustão, para execução do ensaio SPT, cujo amostrador é cravado no
terreno por meio de martelo mecânico.

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Critérios de paralisação de sondagem á percussão

O processo de perfuração, por trado ou lavagem, associado aos ensaios penetrométricos, será
realizado até onde se obtiver nesses ensaios uma das seguintes condições:
1 -- Quando em 3 m sucessivos se obtiver índices de penetração maiores do que 45/15;
2 -- Quando em 4 m sucessivos forem obtidos índices de penetração entre 45/15 e 45/30;
3 -- Quando, em 5 m sucessivos, forem obtidos índices de penetração entre 45/30 e 45/45
(número de golpes/espaço penetrado pelo amostrador).

Caso a penetração seja nula dentro da precisão da medida na seqüência de 5 impactos do


martelo o ensaio será interrompido, não havendo necessidade de obedecer o critério
estabelecido acima.

Entretanto, ocorrendo essa situação antes de 8,00 m, a sondagem será deslocada até o máximo
de quatro vezes em posições diametralmente opostas, distantes 2,00 m da sondagem inicial.

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Tipo de amostradores

AMOSTRADOR SHELBY:

O amostrador tipo Shelby de parede fina, é o mais usado, tanto no Brasil como no
exterior. Normalmente são fabricados em latão ou alumínio, e também podem ser em aço
inoxidável, porém a um custo mais elevado.
A qualidade da amostra indeformada coletada, está diretamente relacionada ao
diâmetro do amostrador, normalmente de 3” ou 4” polegadas, bem como a operação de
coleta, da manipulação da amostra após a coleta, do transporte e do armazenamento
da amostra.
A sondagem, para a coleta de amostra indeformada do tipo Shelby, é realizada com
o equipamento de sondagem à percussão, de simples reconhecimento. Utilizando tubo de
revestimento de, no máximo, 6” de diâmetro, com avanço, por lavagem, até que se tenha
atingido a camada argilosa, e a cota em que vai ser realizada a amostragem. Limpa-se o
fundo do furo, com trado helicoidal ou lavagem, para garantir a qualidade da amostra.
O amostrador é composto por um tubo conectado a um cabeçote provido de uma
válvula de esfera, que possibilite ao ar e a água escaparem, à medida que, o amostrador
é cravado na camada argilosa, e a amostra coletada, alojada no seu interior. Toda a
operação de amostragem no solo é realizada, por introdução do amostrador Shelby,
através de pressão estática constante, que é retirado do solo quando estiver cheio.

AMOSTRADORES DE PISTÃO:

Utilizados para a extração de amostras indeformadas, em argilas orgânicas muito


moles a moles, em argilas médias e rijas e em solos arenosos.
Na operação de cravação do amostrador, através de pressão estática e contínua, a
adesão e o atrito entre o solo e as paredes do tubo provoca, nos solos coletados, uma
pequena perturbação na estrutura original destes solos. Uma vez que, entra menos
amostra no tubo do amostrador do que deveria ocorrer em relação ao seu avanço, muita
importância há no amolgamento da amostra coletada.
Nos solos, considera-se que houve o amolgamento, quando ocorreu a destruição da
sua estrutura original com conseqüente perda de sua resistência.
A influência da estrutura do solo nas suas propriedades é pesquisada através de
ensaios realizados com amostras indeformadas.
O “grau de sensibilidade” Gs de um solo é expresso pela razão entre a resistência à
compressão simples (Rc) de uma amostra indeformada e a resistência (Rc’) da mesma
amostra, depois de amolgada a teor de umidade constante.

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Amostrador de pistão estacionário Osterbeg:

Consiste de um amostrador de pistão estacionário, conforme figura anexa, utilizado


para coleta de amostras em:
- Solos argilosos orgânicos de consistência mole;
- Solos silte-argilosos de consistência mole;
- Solos arenosos ou silte-arenosos, de compacidade fofa à medianamente
compacta.
O amostrador é formado por um tubo de parede fina, interno a um outro tubo,
coroado por uma cabeça, que recebe a pressão hidráulica utilizada para a cravação do
tubo de parede fina no solo. No interior do corpo do amostrador existe um êmbolo que
permanece estacionário durante toda a operação de cravação do amostrador.
Quando o tubo interno estiver completamente preenchido pela amostra de solo, que
corresponde ao término do curso da cabeça, executa-se, na coluna das hastes, uma
torção para cortar a base da amostra.
A seguir, o conjunto de hastes e de barrilete, é retirado, com todo cuidado. As
válvulas de esfera aliviam toda a pressão durante a subida do conjunto e provocam um
vácuo, que permite reter a amostra coletada no tubo interno.
A obtenção das amostras indeformadas, seja através de amostradores especiais,
seja através de blocos em poços escavados, permitem a realização de ensaios em
laboratório de solos, onde as características naturais dessas amostras são consideradas
como praticamente preservadas.

Dados a serem lançados no Boletim de Sondagens

A norma NBR - 6484 - 2001, item 7, determina as informações que devem conter o
boletim de sondagem de campo (relatório de campo) e o relatório de apresentação final.
De forma geral, as firmas de sondagem, com pequenas variações, apresentam,
praticamente, os mesmos tipos de boletim de campo e de relatório final.
Em síntese, o relatório final é baseado nas informações e nas anotações de campo,
e na coleção de amostras coletadas. Para cada sondagem realizada é preparado um
desenho (no formato A-4 da ABNT), contendo o perfil individual do furo, geralmente na
escala de 1:100; com a cota de boca de cada furo, a identificação das diferentes camadas
atravessadas pela sondagem, as profundidades onde forem realizadas os ensaios de
penetração e coletadas as amostras, com os respectivos índices de resistência a
penetração (inicial e final); o gráfico de penetração relativo às penetrações inicial e final e
à cota de paralisação da sondagem. É parte também integrante do relatório final, um
desenho com a localização das sondagens em relação a pontos bem determinados do
terreno, amarradas a RN fixo e indestrutível.
Quando solicitado, também pode ser apresentado, um perfil (corte) do subsolo,
contendo os perfis individuais, interpretado de preferência por geólogo ou engenheiro
geotécnico.

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Interpretação do resultado do Ensaio

As sondagens para reconhecimento do subsolo, pelo processo simples de


percussão, poderão oferecer elementos que permitirão definir e, até mesmo, dimensionar
uma fundação.
Os ensaios de penetração simples não podem substituir, em todas as aplicações, os
ensaios de laboratório efetuados sobre amostras indeformadas. Contudo, na falta destes,
os ensaios de penetração oferecem dados extremamente úteis, e disparam, certamente, o
processo de avaliação e comprovação da escolha do tipo de fundação de uma
construção.
É válido afirmar que com os dados fornecidos pelas sondagens, como os índices de
resistência à penetração e camadas subjacentes do subsolo, caracterizadas pelas suas
classificações, podemos obter uma correlação, que permita uma análise positiva, não
apenas do tipo de fundação, mas também o seu comprimento, pelo estudo da interação
solo e elemento enterrado.
Na medida do possível, organizamos o nosso raciocínio, caracterizando os solos
como granulares e coesivos.
Os índices de penetração, que são apresentados nas páginas dos relatórios de
sondagens, já permitem uma primeira correlação entre o tipo de camada de solo e os
valores de resistência à penetração.

Uma das notáveis aplicações que podemos apresentar baseados nos dados
geotécnicos retirados dos ensaios e relatórios de sondagens à percussão, é a previsão
da capacidade de carga das estacas e seu comprimento relativo no solo adequado a
mesma carga.
Como se sabe, o grande elo de ligação da área de fundações com o consumidor, é o
valor da carga admissível por estaca, definida para a obra em construção.
A carga admissível da estaca é função da capacidade de carga na ruptura.
O valor da carga admissível é calculada por diferentes autores, por métodos de
previsão de capacidade de carga na ruptura, todos eles baseados em parâmetros
retirados do relatório das sondagens, no projeto em estudo.
O método de previsão de AOKI e VELLOSO (1975) permite a previsão da
capacidade de carga na ruptura de uma estaca para um comprimento correlato. Tal
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metodologia utiliza o resultado do ensaio estático CPT (Cone Penetration Test) para a
avaliação das parcelas.
A carga de ruptura PR de uma estaca, do ponto de vista geotécnico, é admitida igual
à soma das duas parcelas:
PR = PP + PL , onde:
CURSO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO DE SIMPLES RECONHECIMENTO
CBR - ABPv - EXEMPLO - FUNDESP
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PR = carga de ruptura
PP = A . rp
PP = parcela de carga revestida pelo solo sob a ponta da estaca (carga de ponta)
PL = U. A1 . re
PL = parcela de carga revestida pelo solo ao longo do fuste da estaca (carga de
atrito lateral)
U = perímetro de seção transversal da estaca
A = área da projeção da ponta da estaca
A1 = Trecho onde se admite atrito lateral unitário constante r l
rp = resistência unitária distribuída na ponta
rl = atrito lateral unitário constante
Convêm esclarecer que, para atender a condição de segurança à ruptura, verifica-se
que a carga admissível Padm estará compreendida entre:
O < Padm ≤ PR
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onde:
PR = PP + PL
PR = carga ruptura do solo
PP = parcela de ponta
PL = parcela de atrito lateral
Nota-se, claramente, que a previsão da carga admissível é baseada em dados
disponíveis do solo informados pelo relatório de sondagens.
Pelo método dos professores engenheiros Nelson Aoki e Dirceu Velloso, temos:
rp = qc e rl = fs
F1 F2
onde:
qc = resistência de ponta medida no CPT
fs = atrito lateral unitário na camisa de atrito
F1 e F2 são valores que dependem do tipo de estaca. Em geral F2 = 2F1 sendo que:
! F1 = 2,5 para estacas tipo Franki,
! F1 = 1,75 para estacas pré fabricados
! F1 = 3,00 para estacas escavadas
CURSO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO DE SIMPLES RECONHECIMENTO
CBR - ABPv - EXEMPLO – FUNDESP
O valor de fs = α . qc pode ser calculado pelo parâmetro α da tabela proposta Aoki -
Velloso, sendo qc = K.SPT,onde SPT é retirado do ensaio de sondagem e K da mesma
tabela dos autores do método.Interpretação do resultado do ensaio
Interpretação dos resultados obtidos nas sondagens à percussão, está associada,
principalmente :
- Ao sítio onde estão localizadas as sondagens;
- Ao tipo de morfologia ocorrente (terreno plano, ondulado, escarpado);
- À natureza das rochas e dos solos, principalmente, quanto a sua gênese; e se o
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solo é de origem sedimentar ou residual;
- À espessura das diversas camadas de solo obtidas nos perfis individuais;
- À resistência ao ensaio de penetração obtido durante a realização das
sondagens, nas diferentes camadas de solos detectadas;
!-À confecção da seção transversal geológico-geotécnico, das subsuperfície do
terreno, levando em consideração o SPT, o N.A, a ocorrência de possíveis lentes
compressíveis;
- À identificação de parte de um maciço de terra, susceptível a escorregamento,
através de perfis longitudinais / transversais.
Torna-se necessário lembrar que, toda interpretação, além da experiência do técnico
responsável pela sua elaboração, apresenta, inevitavelmente, uma dose de subjetividade.
A interpretação das formas de jazimento das camadas do subsolo, tende a se
aproximar, cada vez mais, da sua realidade, quando o fator subjetividade diminui devido à
qualidade, e à eficiência fornecidos pela sondagem, associada à interpretação correta (fig.
9 a fig. 11, anexas)
A qualidade e a eficiência das sondagens estão associadas à observância das
normas de sondagens, tanto no que se reporta ao equipamento e seu estado de
conservação, quanto à realização das sondagens, por sondador devidamente treinado
para a sua execução.
Estudos realizados no Brasil sobre a eficiência do SPT, em comparação com outros
países, e principalmente nos Estados Unidos, Decourt - "The Standard Penetration Test-
State of the Art Report " XII ICMFE, Rio de Janeiro, 1989 ", quando o mesmo é
executado de acordo com a NBR 6484, sua eficiência é em média 72%. Atualmente há
nos Estados Unidos uma variedade enorme de equipamentos de sondagem à percussão,
para a realização de ensaio SPT, com eficiência variando, de um mínimo, de cerca de
40%, e um máximo de 95%.
Esta interpretação deve ser realizada, preferencialmente, por um geólogo de
engenharia ou um engenheiro geotécnico, e objetiva fornecer elementos confiáveis, como
por exemplo:
- Ao projetista e/ou calculista de uma fundação, dados concretos para que ele
possa definir a taxa de fundação e a sua cota de assentamento;
- Em estudos de viabilidade técnica, ou em projeto executivo para construção de:
estradas, ferrovias, linhas de transmissão, emboques de túneis, dutos enterrados,
etc. Identificando a melhor diretriz, as características geotécnicas dos terrenos,
os materiais de construção, a estabilidade de taludes, etc...
- No complexo de uma barragem, em todas as suas fases de projeto e execução:
fundação, cortes, taludes naturais e artificiais, instalação de instrumentação, etc.

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Objetivo do Trabalho

O curso tem por objetivo fornecer conhecimentos sobre a norma de sondagem, os


equipamentos, o método de execução e a interpretação dos resultados obtidos pela execução
de sondagem à percussão para fins de engenharia.

Referências Bibliografias

Site: (Acessado em 09 de Abril 2013)

http://www.helix.eng.br/downloads/sp.pdf

ABMS – Associação Brasileira de Mecanica dos Solos – Solos do interior de São Paulo, São
Paulo, 1998.

MELLO, Victor F.B – Mecânica dos solos, 2° edição São Carlos/SP, EESC/USP, 1980.

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