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VIOLÃO E FIEIRA
A c a d ê m i c o s : A l e x i a D e r e t t i , C a i o U l l e r, D i e g o D i a s e L e o n a r d o M ü l l e r
PA RT E 1 : V I O L Ã O
FUNÇÕES E APLICAÇÕES: VIOLÃO
Quando faz?
Sempre que as cordas são tocadas, pois assim gera a vibração necessária.
Geometria:
A corda esticada de um violão pode ser
considerada uma secante
Componentes:
As cordas de um violão são compostas,
em resumo, por duas camadas. A camada
interna é chamada de núcleo ou alma,
enquanto a camada externa é chamada de
capa ou revestimento.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: CORDAS DE AÇO
Materiais:
Há diversos materiais que podem ser utilizados na produção das cordas, entre
eles: fibras naturais, fibras sintéticas e metais ou ligas metálicas, a depender
das propriedades mecânicas desejadas.
Obs.: Na produção das cordas de aço, as três primeiras cordas não recebem revestimento. Este irá
ocorrer apenas nas cordas seguintes (últimas 3), onde o núcleo de aço é revestido com aço
inoxidável, níquel, bronze ou outros elementos metálicos, a depender do som desejado.
Peso e Dimensões:
O cumprimento das cordas é geralmente de 65 cm; Sendo que 6 cordas de
aço, com a embalagem, pesam em média 40gramas.
ENSAIOS MECÂNICOS
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P R O P R I E D A D E S D O P R O D U T O Q U E D E V E M S E R AT E N D I D A S
Assim sendo, a seguir, seguem os ensaios mecânicos que devem ser realizados no
produto para realizar o correto e eficiente controle de qualidade do produto.
PA RT E 1 : E S C O L H A D O S E N S A I O S M E C Â N I C O S A
FA Z E R N A S C O R D A S D E A Ç O
Ensaio de Torção
Como será feito? A máquina para realização do ensaio possui duas cabeças as quais a corda de
aço é fixada. Uma das cabeças é giratória, e aplica na corda de aço o movimento de torção
(sentido de rotação), fazendo com que fraturas apareçam no corpo de prova a depender do material
que ele é feito.
Quais os resultados desejados ? O ensaio permite medir o esforço máximo que a corda de violão
pode resistir quando submetida a uma força de torção.
Onde será feito? O contato entre o equipamento e a corda de aço se dá pelas extremidades, que
não sofrem deformação durante o ensaio.
Por que será feito? Permite verificar o comportamento da corda de aço sob as condições normais
de uso, bem como sob condições máximas de torção, para garantir que as propriedades necessárias
a peça tenham sido atendidas no processo fabril.
ENSAIO DE TORÇÃO
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M E C Â N I C O S A FA Z E R N A S
CORDAS DE AÇO
Ensaio de Tração
Ensaio de Compressão
Como seria feito? Utilizando uma máquina universal de ensaios, seria aplicado sobre
o produto um esforço axial para baixo, com o intuito se provocar um encurtamento da
peça.
Quais propriedades que ele investiga? Medir a força necessária para deformar a
peça. Resistência à Compressão, Módulo de Elasticidade, Tensão de Escoamento,
Deformação sob Compressão, relacionados ao material em questão.
Por que não é aplicável? Porque as cordas de aço são muito finas e compridas,
fazendo com que não seja possível a realização desse tipo de ensaio.
PA RT E 2 : E S C O L H A D O S E N S A I O S M E C Â N I C O S
DESNECESSÁRIOS NAS CORDAS DE AÇO
Ensaio de Fluência
Como seria feito? O corpo de prova é colocado em uma máquina. Esta máquina possui
um forno que aquece a amostra próximo a temperatura de teste. A máquina possui alguns
termopares para verificar a temperatura, além de um mecanismo para medir quanto o
corpo de prova se deformou.
Quais propriedades que ele investiga? Com esse teste é possível projetar melhor os
componentes que trabalham em altas temperaturas e assim tornar as aplicações mais
seguras e mais competitivas.
Por que não é aplicável? No caso das cordas de aço a fluência é irrelevante, e basear o
projeto em ensaios mais simples como o de tração já é suficiente. Porém, a fluência deve
ser considerada em casos onde os materiais trabalharão em temperaturas elevadas como
motores a jato, turbinas a vapor, aplicações petroquímicas e reatores nucleares.
G E O M E T R I A E M AT E R I A I S D A F E R R A M E N TA D E
C O RT E
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Para transformar uma peça de metal no cilindro que posteriormente virará a fieira,
deve-se utilizar uma ferramenta de corte curva, que permita o desbaste e o
faceamento, por este motivo, deve ser selecionada a ferramenta ISO 5.
PA RT E 1 : G E O M E T R I A D A S F E R R A M E N TA S D E C O RT E
Ao se considerar a usinagem de aço carbono duro com uma ferramenta feita de aço rápido, a velocidade de
desbaste é de 15m por minuto, e caso sejam utilizadas ferramentas de Carboneto Metálico, a velocidade de
desbaste passa a ser de 120m por minuto:
Quais são os resultados desejados na peça, usando-se esta ferramenta? Seria possível trabalhar com a
ferramenta ISO 1, indicada apenas para desbaste, porém para a etapa de faceamento da peça, seria necessária
a troca de ferramenta, o que faz com que se perca produtividade. Então, espera-se que com apenas uma
ferramenta de corte (ISO 5), se possa deixar a parte externa da fieira pronta e sem perda de produtividade no
processo.
PA RT E 1 : G E O M E T R I A D A S F E R R A M E N TA S D E C O RT E
Para se fazer o furo passante, assim como sua angulação interna, será necessária a
utilização da ferramenta ISO 8 para a execução deste trabalho.
PA RT E 1 : G E O M E T R I A D A S F E R R A M E N TA S D E C O RT E
Como estas ferramentas são obtidas? Podem ser compradas com fornecedores de
fresas para usinagem, ou até mesmo por sites de venda, como o Mercado Livre.
Aplicações: A ISO 5 serve para facear e desbastar, e a ISO 8 serve para tornear furos
passantes.
PA RT E 2 : M AT E R I A I S D A F E R R A M E N TA D E C O R T E
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Gentileza considerar uma fieira feita de:
Para a fabricação do componente, precisa de fluidos refrigerantes? Por que? (Se sim,
citar exemplos de fluidos)
Para usinagem da parte externa, devido as características do aço, que permitem uma
usinabilidade muito variada, são admitidos todos os tipos de fluido de corte, sejam
emulsões, soluções ou óleos minerais. Consideraremos a utilização de m aço de
usinabilidade normal, desta forma, são mais apropriadas as emulsões e soluções. Como
exemplo de fluido para este processo, citamos o QUIMATIC 1, que proporciona máxima
lubrificação e refrigeração ao processo.
Q U I M AT I C 1 - VA N T A G E N S
PA RT E 2 – FA B R I C A Ç Ã O D O C O M P O N E N T E E S C O L H I D O
COM LUBRI-REFRIGERANTES
Para a fabricação do componente, precisa de fluidos lubrificantes? Por que? (Se sim,
citar exemplos de fluidos)
Na usinagem da fieira ,entendemos que se faz necessário o uso de fluidos lubrificantes
durante a fabricação ,devido as características dos materiais que a compõe .
Consideraremos o processo de usinabilidade facil, desta forma, são mais apropriadas as
emulsões e soluções. Como exemplo de fluido para este processo, acabamos escolhendo o
QUIMATIC 3, pois assegura ótima lubrificação e refrigeração ao processo fabricação .
Q U I M AT I C 3 - VA N T A G E N S E A P L I C A Ç Õ E S
VANTAGENS
Possui atração iônica (Molecular Edge) – assegura ótima lubrificação no ponto de cisalhamento.
Prolonga a vida útil das ferramentas.
Não evapora. Pode ser usado em reservatórios de máquinas operatrizes que trabalham com fluidos
de corte recirculantes.
Produto formulado originalmente para atender especificações técnicas da indústria aeroespacial,
na usinagem de metais e ligas especiais, de elevada dureza, como monel etc.
APLICAÇÕES
Indicado para operações pesadas de usinagem, como rosqueamento, brochamento,
mandrilhamento, repuxo, furação; ou outras operações de usinagem pesada ou para usinagem de
metais de elevada dureza.
Para rosqueadeiras, furadeiras, brochadeiras, mandrilhadeiras, repuxadeiras, tornos; ou outras
máquinas operatrizes que trabalham com adição direta do fluido na ferramenta ou que têm
sistemas de recirculação
D E M A I S P R O C E S S O S D E FA B R I C A Ç Ã O : C O R D A S D E
AÇO E FIEIRA
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INTRODUÇÃO
Haja visto que a fieira para produzir as cordas de aço deverá ser feita de metal duro, que é
basicamente a uma liga de carboneto de tungstênio, titânio, tântalo ou molibdênio, entende-
se que é uma material de difícil forjamento, e que o processo deve ser realizado a altas
temperaturas, conforme a tabela apresentada no slide subsequente.
PA RT E 1 – E X P L I Q U E PA R A Q U E O F O R J A M E N T O S E R Á
U T I L I Z A D O N A C A D E I A P R O D U T I VA
PA RT E 1 – E X P L I Q U E PA R A Q U E O F O R J A M E N T O
S E R Á U T I L I Z A D O N A C A D E I A P R O D U T I VA
• TOLEDO, Priscila; COSTA, Priscilla Carolina Santos; BENINI, Lucas. Rota de fabricação de cordas de violão revestidas. Set. 2018. Disponível
em: http://www.saempro.ufv.br/wp-content/uploads/ESTUDO-DA-ROTA-DE-FABRICA%C3%87%C3%83O-DE-CORDAS-DE-VIOL%C3%83O-
REVESTIDAS.pdf. Acesso em 17 ago. 2021.
• ALVES, Daian Péricles. Implementação de coCENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
DE MATERIAIS CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAISnceitos de manufatura colaborativa : um projeto virtualMECANISMOS DE DESGASTE DE
FERRAMENTAS NO TORNEAMENTO COM ALTA VELOCIDADE DE CORTE NA LIGA Ti-6Al-4V. Orientador: Prof. Leonardo Roberto da Silva. 2015. 67 p. Trabalho de
Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia de Materiais.) - Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2015. Disponível em:
https://www.demat.cefetmg.br/wp-content/uploads/sites/25/2018/06/TCCII-_2%C2%BA_-2015_Arthur-Hermsdorff-vers%C3%A3o-final.pdf. Acesso em: 20 out. 2021.
• https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/5840793/LOM3079/A3PIM.pdf
• https://www.jf.ind.br/usinagem-cilindros
• http://bvmak.com.br/FSoldada-Esquema.html
• https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5357586/mod_resource/content/1/8%20-%20Materiais%20para%20ferramentas%20de%20corte.pdf
• https://www.sandvik.coromant.com/pt-pt/knowledge/general-turning/pages/external-turning.aspx
• https://docente.ifsc.edu.br/gianpaulo.medeiros/MaterialDidatico/Processos%20de%20Fabrica%C3%A7%C3%A3o%20I/Usinagem/Aula%205/Parametr
os_de_corte.pdf
• https://www.fornituravirtual.com.br/ferramentas/trefilacao-puxar-fios/fieiras/fieira-de-widea-individual-redonda
• https://cdn.plansee-group.com/is/content/planseemedia/ceratizit/downloads/pdf/drawing-tools-and-drawing-nibs/PT.pdf
• https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/24719/000746085.pdf?sequence=1#:~:text
=Metais%20duros%20s%C3%A3o%20materiais%20comp%C3%B3sitos,desgaste%20%C3%A9%20necess%C3%A1ria%20(4).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS T4
https://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/4833-criterios-de-selecao-de-fluido-de-corte
http://abepro.org.br/biblioteca/enegep2013_TN_STO_185_056_23095.pdf
https://www.infomet.com.br/site/acos-e-ligas-conteudo-ler.php?codConteudo=238
https://www.quimatic.com.br/produtos/usinagem/quimatic-1/
https://www.tetraquimicametal.com.br/lubrificantes-para-trefilacao/
https://www.quimatic.com.br/produtos/usinagem/super-fluido-3/
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.youtube.com/watch?v=kt_sJtYoX9Q
https://www.facebook.com/mundialacomt/videos/477042436297486/
https://www.cimm.com.br/portal/verbetes/exibir/435-forjamento
https://www.tamaru.com.br/post/voc%C3%AA-sabe-o-que-%C3%A9-metal-duro
https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/5840793/LOM3004/Aula4CM.pdf
TOLEDO, Priscila; COSTA, Priscilla Carolina Santos; BENINI, Lucas. Rota de fabricação de
cordas de violão revestidas. Set. 2018. Disponível em: http://www.saempro.ufv.br/wp-
content/uploads/ESTUDO-DA-ROTA-DE-FABRICA%C3%87%C3%83O-DE-CORDAS-DE-
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GEGEL, Altan. Processos de Conformação: Introdução aos Processos de Conformação Parte
II. Jul. 2012. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4613601/mod_resource/content/1/Apostila_conforma
%C3%A7%C3%A3o_V1_P1.pdf
P R O C E S S O S D E FA B R I C A Ç Ã O : C O R D A S D E
VIOLÃO E FIEIRA
A c a d ê m i c o s : A l e x i a D e r e t t i , C a i o U l l e r, D i e g o D i a s e L e o n a r d o M ü l l e r