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P R O C E S S O S D E FA B R I C A Ç Ã O : C O R D A S D E

VIOLÃO E FIEIRA

A c a d ê m i c o s : A l e x i a D e r e t t i , C a i o U l l e r, D i e g o D i a s e L e o n a r d o M ü l l e r
PA RT E 1 : V I O L Ã O
FUNÇÕES E APLICAÇÕES: VIOLÃO

Para que serve?


Utilizado para produzir sons, arranjos musicais e musicas;
Quem usa?
Qualquer pessoa que se interesse por música ou saiba tocar o instrumento;
Como funciona?
O violão produz sons a partir da vibração de suas cordas. Quando as cordas
são dedilhadas, elas vibram e essa vibração faz com que o cavalete também
oscile, fazendo com que seu tampo vibre, e consequentemente produzindo o
som audível.
CARACTERÍSTICAS GERAIS: VIOLÃO

Dimensões de um violão padrão:


 51 x 40 x 40 cm, com peso aproximado de 3kg;
Materiais de fabricação:
 Geralmente o corpo, o braço e o cavalete do violão são feitos de madeira,
enquanto as tarraxas são feitas de plástico e aço. As cordas podem ser
produzidas em aço ou nylon.
Componentes do violão:
 Tarrachas ou cravelhas, pestana ou capotraste, braço, traste, boca, fundo, cordas,
tampo e cavalete.
PA RT E 2 : C O R D A S D E A Ç O
FUNÇÕES E APLICAÇÕES: CORDAS DE AÇO

Para que serve esta parte específica? 


 As cordas do violão são responsáveis por, após dedilhadas, produzirem a
vibração necessária para dar origem ao som.

O que ela faz? E como ela faz? 


 A propagação de som e a acústica são conceitos físicos que auxiliam a
compreender o fenômeno da geração de som por parte das cordas de um
violão. As cordas ficam esticadas ao longo do corpo do violão, e quando
são tocadas, a vibração oriunda do movimento cria ondas sonoras que
reverberam dentro da caixa acústica do violão, produzindo o som.
FUNÇÕES E APLICAÇÕES: CORDAS DE AÇO

Quando faz?
Sempre que as cordas são tocadas, pois assim gera a vibração necessária.

Que funções desempenha no produto? 


Um violão, sem as cordas, não consegue produzir o som ao qual foi projetado
para produzir. Sem as cordas, ele pode ser usado apenas de “batuque”, assim
sendo, as cordas permitem a produção de som do violão.
CARACTERÍSTICAS GERAIS: CORDAS DE AÇO

Quais são os cuidados necessários a serem tomados para garantir a qualidade de


funcionamento? E para a prevenção de defeitos?
 Sempre que for tocar o violão (cordas), estar com as mãos limpas;
 Higienizar as cordas com um pano seco após o uso ajuda a retardar a oxidação das cordas de
aço;
 Utilizar, sempre que necessário, limpadores e lubrificantes específicos para cordas de aço de
violão.

Exemplos de fabricantes e fornecedores de cordas de aço:


 D'ADDARIO e Elixir®️ Strings

Quais normas devem ser seguidas para o funcionamento?


 Não aplicável.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: CORDAS DE AÇO

Geometria:
A corda esticada de um violão pode ser
considerada uma secante
  Componentes:
As cordas de um violão são compostas,
em resumo, por duas camadas. A camada
interna é chamada de núcleo ou alma,
enquanto a camada externa é chamada de
capa ou revestimento.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: CORDAS DE AÇO

Materiais:
Há diversos materiais que podem ser utilizados na produção das cordas, entre
eles: fibras naturais, fibras sintéticas e metais ou ligas metálicas, a depender
das propriedades mecânicas desejadas.

Obs.: Na produção das cordas de aço, as três primeiras cordas não recebem revestimento. Este irá
ocorrer apenas nas cordas seguintes (últimas 3), onde o núcleo de aço é revestido com aço
inoxidável, níquel, bronze ou outros elementos metálicos, a depender do som desejado.

Peso e Dimensões: 
O cumprimento das cordas é geralmente de 65 cm; Sendo que 6 cordas de
aço, com a embalagem, pesam em média 40gramas.
ENSAIOS MECÂNICOS

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Segundo Toledo, Costa e Benini (2018) as propriedades desejadas do produto “cordas de


violão de aço” seriam: resistência mecânica à tensão e torção, maleabilidade, boa
qualidade acústica e baixo peso.

Assim sendo, a seguir, seguem os ensaios mecânicos que devem ser realizados no
produto para realizar o correto e eficiente controle de qualidade do produto.
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FA Z E R N A S C O R D A S D E A Ç O

Ensaio de Torção

 Como será feito? A máquina para realização do ensaio possui duas cabeças as quais a corda de
aço é fixada. Uma das cabeças é giratória, e aplica na corda de aço o movimento de torção
(sentido de rotação), fazendo com que fraturas apareçam no corpo de prova a depender do material
que ele é feito.
 Quais os resultados desejados ? O ensaio permite medir o esforço máximo que a corda de violão
pode resistir quando submetida a uma força de torção.
 Onde será feito? O contato entre o equipamento e a corda de aço se dá pelas extremidades, que
não sofrem deformação durante o ensaio.
 Por que será feito? Permite verificar o comportamento da corda de aço sob as condições normais
de uso, bem como sob condições máximas de torção, para garantir que as propriedades necessárias
a peça tenham sido atendidas no processo fabril.
ENSAIO DE TORÇÃO
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M E C Â N I C O S A FA Z E R N A S
CORDAS DE AÇO

Ensaio de Tração

 Como será feito? O corpo de prova, neste caso a corda de aço, é


tracionado até romper.
 Quais os resultados desejados ? Com este ensaio destrutivo é
possível verificar a ductilidade através do extensômetro ou da
marcação do aumento do comprimento do cabo, ou seja, indica o grau
de deformação até a fratura.
 Onde será feito? Na corda de aço, após inserida em uma Máquina de
Ensaio de Tração e vinculado a um extensômetro.
 Por que será feito? Para verificar se as propriedades necessárias ao
produto foram atendidas com eficiência e qualidade naquele processo
produtivo e com aquela matéria prima, pois possibilita verificar o
comportamento do material sob as condições de uso do objeto, ou
seja, sob efeito da tração/tensão.
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DESNECESSÁRIOS NAS CORDAS DE AÇO

Ensaio de Compressão

 Como seria feito? Utilizando uma máquina universal de ensaios, seria aplicado sobre
o produto um esforço axial para baixo, com o intuito se provocar um encurtamento da
peça.
 Quais propriedades que ele investiga? Medir a força necessária para deformar a
peça. Resistência à Compressão, Módulo de Elasticidade, Tensão de Escoamento,
Deformação sob Compressão, relacionados ao material em questão.
 Por que não é aplicável? Porque as cordas de aço são muito finas e compridas,
fazendo com que não seja possível a realização desse tipo de ensaio.
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DESNECESSÁRIOS NAS CORDAS DE AÇO

Ensaio de Fluência

 Como seria feito? O corpo de prova é colocado em uma máquina. Esta máquina possui
um forno que aquece a amostra próximo a temperatura de teste. A máquina possui alguns
termopares para verificar a temperatura, além de um mecanismo para medir quanto o
corpo de prova se deformou.
 Quais propriedades que ele investiga? Com esse teste é possível projetar melhor os
componentes que trabalham em altas temperaturas e assim tornar as aplicações mais
seguras e mais competitivas.
 Por que não é aplicável? No caso das cordas de aço a fluência é irrelevante, e basear o
projeto em ensaios mais simples como o de tração já é suficiente. Porém, a fluência deve
ser considerada em casos onde os materiais trabalharão em temperaturas elevadas como
motores a jato, turbinas a vapor, aplicações petroquímicas e reatores nucleares.
G E O M E T R I A E M AT E R I A I S D A F E R R A M E N TA D E
C O RT E

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

 O processo de fabricação de cordas de aço ocorre por meio de


conformação plástica, quando o tarugo de aço é submetido a
tensões a fim de transformá-lo em fios, também conhecido
como processo de trefilação, por este motivo, como não há
usinagem, não há ferramentas de corte utilizadas em seu
processo de fabricação.
 Contudo, para que as cordas sejam produzidas por meio da
conformação plástica, elas são submetidas a trefiladora, e
nesse processo, passando por um componente chamado de
fieira, para que ao final do processo, tenhamos a alma que
compõe o fio de aço do violão.
 Desta forma, para que possamos realizar o trabalho proposto Fieira
de ferramentas de corte, estaremos considerando a fabricação
da fieira usada para a fabricação das cordas de aço.
Trefiladora
CONSIDERAÇÕES
INICIAIS

 O que é uma Fieira? é uma placa grossa de


aço, ou outro metal, a depender do material que
será trefilado, com um furo ou mais, usada
como molde para reduzir a grossura do fio
metálico. Ou seja, é um componente das
trefiladoras, o qual o fio passa através e saí do
outro lado mais fino que que quando entrou. Fieiras

 A geometria da trefiladora é composta por 4


zonas, sendo elas: de entrada, de redução, de
calibração ou cilíndrica e zona de saída. A
posição da fieira é na zona cilíndrica, antes da
zona de saída, que é quando o fio saí mais fino
da máquina.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
 O material o qual a fieira é produzida, vai de
encontro as exigências do processo o qual ela irá
realizar (dimensões, esforços, etc) e o material o
qual será trefilado.
 Os materiais mais utilizados são:
 Carbonetos sinterizados (sobretudo WC – Widia)
 Aços de alto C revestidos de Cr (cromagem dura)
 Aços especiais (Cr-Ni, Cr-Mo, Cr-W, etc.)
 Ferro fundido branco
 Cerâmicos (pós de óxidos metálicos sinterizados)
 Diamante (p/ fios finos ou de ligas duras)
 Para a trefilagem de aço, consideraremos uma
fieira de metal duro.
CONSIDERAÇÕES
INICIAIS
 Para a usinagem cilindros, que é o caso
da fieira, são necessárias máquinas
especiais, que são capazes de realizar o
desbaste e o corte de ligas metálicas com
grande precisão.
 Deve ser utilizado no processo uma
central de usinagem, que é um
equipamento de grande porte,
especializado na usinagem de peças com
padrões complexos ou ainda do torno,
sendo possível utilizar o torno
mecânico ou o torno CNC (controle
numérico computadorizado) para a
usinagem destes cilindros.

Central de Usinagem (F.1) Torno Mecânico (F.2)


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 Qual é o processo de fabricação envolvido? Para transformar uma peça de metal em um


cilindro, deve-se utilizar o processo de torneamento.
 Como é a máquina ou equipamento deste processo? Existem, basicamente, dois tipos de
torno, o mecânico e o CNC (controle numérico computadorizado). Segue abaixo imagens para
ilustrá-los:
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 Para transformar uma peça de metal no cilindro que posteriormente virará a fieira,
deve-se utilizar uma ferramenta de corte curva, que permita o desbaste e o
faceamento, por este motivo, deve ser selecionada a ferramenta ISO 5.
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 Como a ferramenta será utilizada? No


torneamento externo, as áreas de aplicação básica
são:
 Torneamento longitudinal (1);
 Torneamento de perfil (2); e
 Faceamento (3).
 São aplicáveis para a fabricação da fieira, os
torneamentos longitudinal e o faceamento. A
geometria individual, bem como a posição da
ferramenta de cada um destes processos é aquela
em destaque na figura ao lado. Com relação a
velocidade de corte, seguem maiores detalhes na
sequência.
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 Ao se considerar a usinagem de aço carbono duro com uma ferramenta feita de aço rápido, a velocidade de
desbaste é de 15m por minuto, e caso sejam utilizadas ferramentas de Carboneto Metálico, a velocidade de
desbaste passa a ser de 120m por minuto:

 Quais são os resultados desejados na peça, usando-se esta ferramenta? Seria possível trabalhar com a
ferramenta ISO 1, indicada apenas para desbaste, porém para a etapa de faceamento da peça, seria necessária
a troca de ferramenta, o que faz com que se perca produtividade. Então, espera-se que com apenas uma
ferramenta de corte (ISO 5), se possa deixar a parte externa da fieira pronta e sem perda de produtividade no
processo.
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 Para se fazer o furo passante, assim como sua angulação interna, será necessária a
utilização da ferramenta ISO 8 para a execução deste trabalho.
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 Como a ferramenta será utilizada? Será


utilizada para tornear internamente, furos e
cantos.
 Para se fazer as cordas de violão precisaremos de
uma ferramenta com 1mm de diâmetro.
 Quais são os resultados desejados na peça,
usando-se esta ferramenta? Espera-se que com
essa ferramenta seja possível fazer o furo da fieira
que seja capaz de fazer com que a corda fique
com a espessura adequada para a afinação correta.
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 Quais são as ferramentas? As ferramentas são a ISO 5 e ISO 8.

 Quais são os materiais das ferramentas? As ferramentas precisam ser de diamante


(PCD), já que é um dos únicos materiais capazes de cortar o metal duro.

 Como estas ferramentas são obtidas? Podem ser compradas com fornecedores de
fresas para usinagem, ou até mesmo por sites de venda, como o Mercado Livre.

 Preços: Em torno de 110 a 160 reais.

 Aplicações: A ISO 5 serve para facear e desbastar, e a ISO 8 serve para tornear furos
passantes.
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 Propriedades destes materiais das ferramentas:


Dureza – 50 kN/mm2 (metal duro = 17 kN/mm2 )
Densidade – 3,4 g/cm3
Condutividade térmica – 120 W/mK
Módulo de Young – 925 kN/mm2
Coef. Exp. Térmica – 3,8 10-4/K
FLUIDOS LUBRI-REFRIGERANTES

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Gentileza considerar uma fieira feita de:

Parte Interna: Núcleo de metal duro e liga


de carboneto de tungstênio;
Parte Externa: Aço;
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PELO CONSUMIDOR

Para a utilização do componente, precisa de fluidos refrigerantes? Por que?


 As fieiras serão utilizadas no processo de conformação dos tarugos de aço, para
transformá-los em fios. Nesse processo, se faz necessária a utilização de fluídos
refrigerantes, pois apesar de o processo de trefilação ser realizado em temperatura
ambiente, o atrito e a deformação entre os materiais faz com que a temperatura suba
consideravelmente, o que pode alterar significativamente as propriedades do material
caso não seja devidamente mitigado com o uso de fluídos refrigerantes.
Para a utilização do componente, precisa de fluidos lubrificantes? Por que?
 Sim, pois os fluidos lubrificantes irão atuar para evitar o atrito e manter a superfície
do material livre de resíduos carbônicos que aparecem nos processos de trefilação.
Um bom lubrificante é capaz de reduzir o atrito, bem como otimizar a força de
trefilação, reduzindo o desgaste dos equipamentos.
PA RT E 2 – FA B R I C A Ç Ã O D O C O M P O N E N T E E S C O L H I D O
COM LUBRI-REFRIGERANTES

Para a fabricação do componente, precisa de fluidos refrigerantes? Por que? (Se sim,
citar exemplos de fluidos)

 Para a usinagem da parte interna, ou seja, de metal duro e liga de carboneto de


tungstênio, entende-se que devido as suas propriedades e a alta resistência a temperatura,
há a possibilidade de realizar a usinagem a seco, ou seja, sem a presença de fluidos
refrigerantes.

 Para usinagem da parte externa, devido as características do aço, que permitem uma
usinabilidade muito variada, são admitidos todos os tipos de fluido de corte, sejam
emulsões, soluções ou óleos minerais. Consideraremos a utilização de m aço de
usinabilidade normal, desta forma, são mais apropriadas as emulsões e soluções. Como
exemplo de fluido para este processo, citamos o QUIMATIC 1, que proporciona máxima
lubrificação e refrigeração ao processo.
Q U I M AT I C 1 - VA N T A G E N S
PA RT E 2 – FA B R I C A Ç Ã O D O C O M P O N E N T E E S C O L H I D O
COM LUBRI-REFRIGERANTES

Para a fabricação do componente, precisa de fluidos lubrificantes? Por que? (Se sim,
citar exemplos de fluidos)
 Na usinagem da fieira ,entendemos que se faz necessário o uso de fluidos lubrificantes
durante a fabricação ,devido as características dos materiais que a compõe .
Consideraremos o processo de usinabilidade facil, desta forma, são mais apropriadas as
emulsões e soluções. Como exemplo de fluido para este processo, acabamos escolhendo o
QUIMATIC 3, pois assegura ótima lubrificação e refrigeração ao processo fabricação .
Q U I M AT I C 3 - VA N T A G E N S E A P L I C A Ç Õ E S
VANTAGENS
 Possui atração iônica (Molecular Edge) – assegura ótima lubrificação no ponto de cisalhamento.
 Prolonga a vida útil das ferramentas.
 Não evapora. Pode ser usado em reservatórios de máquinas operatrizes que trabalham com fluidos
de corte recirculantes.
 Produto formulado originalmente para atender especificações técnicas da indústria aeroespacial,
na usinagem de metais e ligas especiais, de elevada dureza, como monel etc.
APLICAÇÕES
 Indicado para operações pesadas de usinagem, como rosqueamento, brochamento,
mandrilhamento, repuxo, furação; ou outras operações de usinagem pesada ou para usinagem de
metais de elevada dureza.
 Para rosqueadeiras, furadeiras, brochadeiras, mandrilhadeiras, repuxadeiras, tornos; ou outras
máquinas operatrizes que trabalham com adição direta do fluido na ferramenta ou que têm
sistemas de recirculação
D E M A I S P R O C E S S O S D E FA B R I C A Ç Ã O : C O R D A S D E
AÇO E FIEIRA

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INTRODUÇÃO

 Para a realização da sequência de trabalhos relacionados a disciplina de Fundamentos


dos Processos de Fabricação, inicialmente havia sido selecionado o item “cordas de
aço de violão” para estudo, contudo, devido ao seu processo de fabricação não ocorrer
por meio de usinagem, foi necessário realizar a troca do item no decorrer dos trabalhos.
Desta forma, parte dos estudos foram realizados baseando-se nas cordas, e outra
considerando a “fieira”, componente do processo de trefilação a partir do qual é
gerado o fio de aço.
P R O C E S S O S A LT E R N AT I V O S

 Cordas de aço de violão: conforme mencionado nos trabalhos anteriores, as cordas


de aço são feitas por meio do processo de trefilação, contudo, é possível fabricá-las de
outras formas:

Processo de extrusão, conforme exemplo deste vídeo fabril:


https://www.youtube.com/watch?v=kt_sJtYoX9Q;

Processo de laminação a quente, conforme exemplo disponível neste outro vídeo:


https://www.facebook.com/mundialacomt/videos/477042436297486/.
P R O C E S S O S A LT E R N AT I V O S

 Fieira: Nos trabalhos anteriores, foi considerado o processo de fabricação da fieira


como usinagem, contudo, é possível fabricá-las de outras formas:

Processo de Forjamento, para a fabricação das fieira maciças:

Processo de Estampagem, para a fabricação das fieiras em formato de disco


(chapas):
P R O C E S S O S A LT E R N AT I V O S S E L E C I O N A D O S

 Para o desenvolvimento deste trabalho,


estaremos considerando 1 processo
alternativo para cada um dos itens, sendo:

 Forjamento para a Fieira;

 Trefilação para as cordas de aço.


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 O que é o Forjamento? É uma operação de


conformação mecânica na qual a peça a ser
fabricada é submetida a esforços de compressão
repetidos até que ela assuma a forma ou perfil
de sua matriz.

 Como ele ocorre? Na imagem lateral há um


exemplo do sequenciamento de um processo de
forjamento em matriz aberta. Desta forma, o
tarugo aquecido vai sendo moldado conforme a
matriz, passo a passo, até ele assumir a forma
desejada, no nosso caso, da fieira.

 Obs.: existe a opção de realizar a operação


com matriz fechada, com ou sem rebarbas e
outros.
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 Haja visto que a fieira para produzir as cordas de aço deverá ser feita de metal duro, que é
basicamente a uma liga de carboneto de tungstênio, titânio, tântalo ou molibdênio, entende-
se que é uma material de difícil forjamento, e que o processo deve ser realizado a altas
temperaturas, conforme a tabela apresentada no slide subsequente.
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S E R Á U T I L I Z A D O N A C A D E I A P R O D U T I VA

No processo de Forjamento, é esperado que o lubrificante desempenhe todas ou a maioria das


características a seguir:

• Reduzir o atrito de deslizamento entre a matriz de forjamento e o material, a fim de reduzir a


pressão requerida, preencher a cavidade da matriz e controlar o fluxo de metal;
• Evitar a soldagem localizada e subsequentes danos na matriz e na superfície do componente
forjado;
• Possuir propriedade isolante para reduzir a perda de calor do componente e minimizar a
flutuação da temperatura na superfície da matriz;
• Não seja abrasivo ou corrosivo, prevenindo erosão da superfície da matriz;
• Seja livre de resíduos que acumulariam nas cavidades mais profundas;
• Seja livre de poluentes ou componentes tóxicos e não produza fumaça quando da aplicação na
matriz aquecido.
TREFILAÇÃO

• Quais são os tipos de trefilação?


Trefilação úmida: as fieiras e o fio ficam completamente imersos no lubrificante.
Trefilação seca: o fio ou barra passa entre um reservatório de lubrificante em pó à base
de cálcio ou sódio que é arrastado pelo fio ou barra para dentro da fieira, promovendo
sua lubrificação durante a trefilação.
• São defeitos do processo de trefilação?
Quebras por tração, Quebras internas (ponta de lápis), Quebras na solda, Quebras
iniciadas na superfície do material, A grande maioria das quebras na trefilação ocorre a
partir da superfície do material.
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U T I L I Z A D A N A C A D E I A P R O D U T I VA

 O que é a trefilação? É uma operação em que o material é


estirado através de uma matriz em forma de canal
convergente (FIEIRA ou TREFILA), que resulta em uma
redução na espessura e aumento no comprimento do
material.
 Como ela ocorre? O material é tracionado, a fim de que
ocorra uma conformação mecânica devido ao ângulo de
trefilação da fieira, conforme é mostrado nas imagens ao
lado. Esse processo é repetido quantas vezes forem
necessárias para se obter a espessura necessária.
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U T I L I Z A D A N A C A D E I A P R O D U T I VA
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS T1
 TOLEDO, Priscila; COSTA, Priscilla Carolina Santos; BENINI, Lucas. Rota de fabricação de
cordas de violão revestidas. Set. 2018. Disponível em: http://www.saempro.ufv.br/wp-
content/uploads/ESTUDO-DA-ROTA-DE-FABRICA%C3%87%C3%83O-DE-CORDAS-DE-
VIOL%C3%83O-REVESTIDAS.pdf. Acesso em 17 ago. 2021.
 ZACZÉSKI, Monicky E. et al. Violão: aspectos acústicos, estruturais e históricos. Revista
Brasileira de Ensino de Física, [S.L.], v. 40, n. 1, 14 ago. 2017. FapUNIFESP (SciELO).
http://dx.doi.org/10.1590/1806-9126-rbef-2017-0192. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbef/a/FScDmND9Jb9svfyvth7WNRb/?lang=pt. Acesso em: 18 ago. 2021.
 https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/instrumentos-corda.htm
 https://www.infoescola.com/musica/historia-do-violao/#:~:text=O%20viol%C3%A3o
%20%C3%A9%20um%20instrumento,facilitando%20a%20propaga%C3%A7%C3%A3o%20do
%20som.&text=A%20utiliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20viol%C3%A3o%20%C3%A9,da
%20voz%20(can%C3%A7%C3%B5es%20solo)
 http://luthierbarcelos.com.br/produto/violao-classico-2/
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS T2
• TOLEDO, Priscila; COSTA, Priscilla Carolina Santos; BENINI, Lucas. Rota de fabricação de cordas de violão
revestidas. Set. 2018. Disponível em: http://www.saempro.ufv.br/wp-content/uploads/ESTUDO-DA-ROTA-DE-
FABRICA%C3%87%C3%83O-DE-CORDAS-DE-VIOL%C3%83O-REVESTIDAS.pdf. Acesso em 17 ago. 2021.
• https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.researchgate.net%2Ffigure%2FFigura-12-Croqui-do-
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aco_fig5_331014781&psig=AOvVaw0Ips5SAI4diIgLMYMCyGQW&ust=1630722239267000&source=images&cd=vfe
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• https://materiaisjr.com.br/ensaio-de-compressao/
• https://biopdi.com.br/artigos/ensaio-de-compressao/
• https://eescjr.com.br/blog/ensaio-de-torcao-tudo-o-que-voce-precisa-saber/
• http://docente.ifsc.edu.br/claudio.schaeffer/material/2_Mecatr%C3%B4nica/Materiais_2_Meca_3/Ensaio%20de
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• https://biopdi.com.br/artigos/ensaio-de-compressao/
• https://precisaoeng.com/ensaio-de-fluencia/
• Material de suporte disponibilizado pelo professor no ambiente do material didático, na i ntranet da UNIVALI.
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DE MATERIAIS CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAISnceitos de manufatura colaborativa : um projeto virtualMECANISMOS DE DESGASTE DE
FERRAMENTAS NO TORNEAMENTO COM ALTA VELOCIDADE DE CORTE NA LIGA Ti-6Al-4V. Orientador: Prof. Leonardo Roberto da Silva. 2015. 67 p. Trabalho de
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• https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/5840793/LOM3079/A3PIM.pdf
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• https://cdn.plansee-group.com/is/content/planseemedia/ceratizit/downloads/pdf/drawing-tools-and-drawing-nibs/PT.pdf

• https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/24719/000746085.pdf?sequence=1#:~:text
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS T4

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https://www.infomet.com.br/site/acos-e-ligas-conteudo-ler.php?codConteudo=238
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II. Jul. 2012. Disponível em:
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P R O C E S S O S D E FA B R I C A Ç Ã O : C O R D A S D E
VIOLÃO E FIEIRA

A c a d ê m i c o s : A l e x i a D e r e t t i , C a i o U l l e r, D i e g o D i a s e L e o n a r d o M ü l l e r

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