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Evolução das armas de fogo

As primeiras armas de fogo, ainda improvisadas, provavelmente surgiram na China logo após a
invenção da pólvora, no século 9. Em tubos de bambu, essa mistura de salitre, enxofre e
carvão vegetal que que explode em contato com o fogo era usada para atirar pedras.

SÉCULO 13

Os primeiros canhões eram dispositivos rudimentares, feitos de madeira e reforçados com


cintas de ferro. Um século depois, apareceram os modelos de metal fundido, mais seguros,
que mudaram a história das guerras.

SÉCULO 16

A primeira arma de fogo portátil, o mosquete, era muito pesada (10 quilos) e difícil de
recarregar: o soldado precisava introduzir o pavio e a bala pela boca do cano. Como a
operação demorava alguns minutos, depois do primeiro tiro era muito mais fácil usar a espada.
Mas a pistola não demorou a ser inventada, a partir de um mosquete reduzido. Ela passou,
então, a ser usada nas guerras, como arma reserva.

SÉCULO 17

O fuzil de pederneira aposentou definitivamente o mosquete, pois tinha alcance muito maior e
pontaria bem mais precisa. Com ele, um soldado bem treinado conseguia atirar duas ou três
vezes por minuto – mas ainda precisava carregar pólvora e balas em um saquinho.

SÉCULO 18

O fuzil de retrocarga tornou o recarregamento muito mais rápido e seguro: pela culatra (a
traseira da arma), colocava-se um cartucho que já unia bala e pólvora num único dispositivo.
Assim, passou a ser possível disparar até sete tiros por minuto.

SÉCULO 19

O revólver, patenteado em 1835 pelo americano Samuel Colt, introduziu o tambor giratório,
capaz de disparar vários tiros apenas pressionando o gatilho seguidamente. Os calibres .38
e .45 foram adotados pelos exércitos no começo do século XX – mas, uma década depois já
eram substituídos pelas pistolas automáticas.

A metralhadora, inventada pelo inglês Hiram Maxim em 1884, trouxe outra grande vantagem:
a saraivada rápida e automática enquanto o gatilho permanecer pressionado. Da Primeira
Guerra Mundial em diante foi adotada por todos os exércitos.

SÉCULO 20

Surgimento dos fuzil de assalto que podem tanto funcionar automaticamente quanto disparar
rajadas de três tiros a cada aperto no gatilho. É a arma de infantaria mais usada pelos
exércitos. Os mais comuns são o Colt M 16 (americano) e o Kalashnikov AK 47 ( russo).

A submetralhadora, ou metralhadora de mão, se popularizou na Segunda Guerra Mundial, por


ser muito mais eficiente para tiros à queima-roupa até 150 metros de distância. As mais
modernas, como a famosa Uzi israelense, disparam até 600 tiros por minuto. As primeiras
pistolas automáticas já haviam surgido no final do século XIX, mas só emplacaram em modelos
muito mais modernos, como a Beretta M9. Criadas na década de 80, essas armas têm
capacidade para saraivadas de 15 tiros.

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