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1. Gládio Romano
Tratava-se de uma espada de lâmina curta (cerca de 60 cm), com fio de corte em ambos
os lados e grande potencial de perfuração, ideal para o combate corpo a corpo. Por ser
uma arma leve, todo legionário romano podia carregar o seu próprio gládio e ter uma mão
livre para se defender com um escudo. Essa versatilidade contribuiu muito para a
expansão do Império Romano por praticamente toda a Europa.
2. Espada Medieval
Os grandes diferenciais dessa espada eram o comprimento de sua lâmina, que chegava a
90 centímetros, e a qualidade do aço empregado na sua confecção.
Apesar de também ter boa capacidade de perfuração, sua letalidade estava no impacto
longitudinal, pois tinha peso e dimensões ideais para aproveitar a inércia durante o
movimento de ataque.
3. Montante
Também foi desenvolvida na Idade Média, mas só ganhou relevância nos últimos séculos
dessa fase histórica. Essa espada chegava a ter cerca de 1,3 metro de comprimento e
pelo menos um metro só de lâmina.
4. Rapieira ou Florete
5. Sabre
Tipo de espada com lâmina relativamente comprida, com guarda em “D”, que conta com
poder de corte e perfuração. Foi muito utilizada no final da Era Moderna, principalmente
durante as Guerras Napoleônicas. O sabre surgiu como a principal arma da cavalaria
húngara, mas ganhou destaque quando foi adotada pelo exército francês no final do
século XVIII. Sua lâmina tem uma curvatura que visa potencializar os danos causados aos
inimigos, em especial nos golpes executados a cavalo, de cima para baixo.
As espadas nos dias de hoje
O avanço da tecnologia beneficiou todos os setores, e com a indústria bélica não foi
diferente. A partir do início do século XIX, quando as armas de fogo começaram a ser
produzidas em larga escala, as espadas foram perdendo espaço gradualmente, sendo
utilizadas com alguma relevância pela última vez na 1ª Guerra Mundial.
Isso não significa que as espadas tenham perdido a utilidade por completo. Os sabres
continuam sendo empunhados pelas guardas reais e de chefes de Estado de diversos
países em comemorações de datas históricas e cerimônias militares.
Mas é no âmbito esportivo onde as espadas permanecem, de fato, brandindo. Pelo menos
quatro tipos, elencados a seguir, merecem a nossa atenção.
1. Floretes
2. Katanas
As tradicionais espadas japonesas com lâmina espessa, curvada e muito afiada, são
empregadas por praticantes de artes marciais em treinos e demonstrações.
As katanas também se destacam pela qualidade do aço da lâmina e dos cuidados nos
detalhes do acabamento, principalmente na empunhadura e na bainha.
3. Bokken
Trata-se de uma espada com o mesmo design das katanas, mas fabricada em madeira
para não ferir o adversário — são usadas principalmente em competições de Aikido