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O revolver estava praticamente completo ao final do século XIX, e, a partir daí, os projetistas passaram o interesse
em desenvolver armas automáticas ou semiautomáticas, com destaque para os Srs. Samuel Colt, John Browning,
Paul Mauser, Georg Luger e Hiran Maxim, desenvolvedores de armas portáteis, e que se tornaram lendas.
Na Segunda Guerra Mundial a FEB, Força Expedicionária Brasileira, foi equipada com a pistola semiautomática
Colt 1911 e também com o revólver Smith & Wesson M1917, ambos no calibre .45 ACP, calibre muito potente,
desenvolvido a partir das experiências nas Filipinas, durante as batalhas da Rebelião Moro (1899-1913).
Em 1898 John Browning projetou e iniciou o desenvolvimento de uma pistola semiautomática, capaz de propiciar
ao combatente uma boa autonomia e grande poder de fogo, tendo essa arma passado por várias melhorias,
finalizando no modelo que passou a ser produzida pela empresa Colt's Patent Firearms, Colt 1911, se tornando
sucesso mundial, sendo uma das armas mais copiadas e produzidas da história. Trata-se de uma pistola
semiautomática , em calibre .45 ACP, capacidade máxima para 7+1 cartuchos e alcance de utilização até 100 mts.
Em oposição à FEB, a WEHRMACHT (Exército Alemão) utilizava a mítica pistola Luger P-08, arma desenvolvida por
Georg Luger no final do século XIX e que entrou em produção em 1908 (daí a sua denominação P-08), tendo sido
amplamente empregada pelo Exército alemão na Primeira Guerra mundial. A Luger P-08 utilizava o consagrado
cartucho 9mm Parabellum, tendo prestado excelentes serviços, porém, na Segunda Guerra Mundial, a mesma já
estava defasada, devido ao seu complexo sistema de engatilhamento, o que a tornava muito suscetível a panes
no campo de batalha, mesmo assim foi amplamente empregada naquele conflito.