Miguel 9º Ano

MIGUEL ASIS NAME Tempo de
Matemática
9
Matemática
9
Tempo de
Miguel Asis Name

Miguel
Manual do
professor
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Name, Miguel Asis

Tempo de matemática, 9 / Miguel Asis Name. – 3. ed. – São Paulo:
Editora do Brasil, 2016. – (Coleção tempo)
ISBN 978-85-10-06336-4 (aluno)

ISBN 978-85-10-06337-1 (professor)
1. Matemática (Ensino fundamental) I. Título. II. Série.
16-04167 CDD-372.7
Índices para catálogo sistemático:

1. Matemática: Ensino fundamental 372.7
© Editora do Brasil S.A., 2016

Todos os direitos reservados
Direção geral: Vicente Tortamano Avanso

Direção adjunta: Maria Lucia Kerr Cavalcante de Queiroz
Direção editorial: Cibele Mendes Curto Santos

Gerência editorial: Felipe Ramos Poletti
Supervisão de arte, editoração e produção digital: Adelaide Carolina Cerutti
Supervisão de direitos autorais: Marilisa Bertolone Mendes
Supervisão de controle de processos editoriais: Marta Dias Portero
Supervisão de revisão: Dora Helena Feres
Consultoria de iconografia: Tempo Composto Col. de Dados Ltda.
Coordenação de edição: Valéria Elvira Prete

Edição: Edson Ferreira, Igor Marinho Guimarães da Nóbrega e Rodrigo Pessota
Assistência editorial: Andriele de Carvalho Landim e Rafael Volner
Auxílio editorial: Paola Olegário da Costa
Coordenação de revisão: Otacilio Palareti
Copidesque: Giselia Costa, Ricardo Liberal e Sylmara Beletti
Revisão: Alexandra Resende, Ana Carla Ximenes e Andréia Andrade
Coordenação de iconografia: Léo Burgos
Pesquisa iconográfica: Adriana Vaz Abrão
Coordenação de arte: Maria Aparecida Alves
Assistência de arte: Carla Del Matto
Design gráfico: Patrícia Lino e Ápis Design Integrado
Capa: Maria Aparecida Alves e Patrícia Lino
Imagem de capa: Peter Treanor/Alamy/Fotoarena; Torre do relógio na
cidade de Ho Chi Minh (antiga Saigão), centro financeiro do Vietnã.
Ilustrações: Alexander Santos, Ariel Fajtlowicz, Danilo Souza, Estúdio Mil, Desenhorama,
Hélio Senatore, Ilustra Cartoon, Jorge Zaiba, Luis Moura, Luiz Lentini, Paula Lobo,
Paulo José, Reinaldo Rosa, Rodrigo Arraya, Waldomiro Neto e Wasteresley Lima
Produção cartográfica: DAE e Alessandro Passos da Costa
Coordenação de editoração eletrônica: Abdonildo José de Lima Santos
Editoração eletrônica: Adriana Albano, Gabriela César,
José Anderson Campos e Wlamir Miasiro
Licenciamentos de textos: Paula Harue Tozaki
Coordenação de produção CPE: Leila P. Jungstedt
Controle de processos editoriais: Beatriz Villanueva, Bruna Alves,
Carlos Nunes e Rafael Machado
3a edição / 1a impressão, 2016

Impresso no parque gráfico da FTD
Rua Conselheiro Nébias, 887 – São Paulo/SP – CEP 01203-001

Fone: (11) 3226-0211 – Fax: (11) 3222-5583
www.editoradobrasil.com.br
Apresentação
Prezado aluno,
Neste livro você vai:
• usar as mãos e a mente para construir conceitos matemáticos e aplicá-los;
• conferir como a Matemática está presente no seu dia a dia;
• resolver questões com diferentes níveis de dificuldade – inclusive de vestibu-
lares, das olimpíadas, do Saresp etc., para começar a se familiarizar com esse
tipo de desafio.
Sempre que necessário, consulte seu professor. Ele e este livro são seus parceiros
nesta caminhada.
O autor.
Conheça o livro Foram utilizadas como exemplo páginas
de todos os volumes da coleção.
Aqui tem mais
Capítulo 13
semelhança de triângulos
A seção apresenta textos que aprofundam
o conteúdo ao qual está vinculada,
oferecendo mais informações sobre ele.
ampliação e redução
aqui tem mais
Quando duas figuras são semelhantes, podemos dizer que
elas são congruentes ou então que uma delas é ampliação ou Como vimos no início deste capítulo, os antigos egípcios traçavam ângulos retos usando um ins-
redução da outra. trumento simples e prático: uma corda.
Faziam, nessa corda, nós que separavam intervalos de comprimento de 3, 4 e 5 unidades. Fixavam
essa corda nos três nós marcados, de modo a obter um perfeito triângulo retângulo.
A B
Fonte: Correios Brasil
O triângulo construído dessa maneira era conhecido antes da descoberta de Pitágoras e também
As figuras A e B são semelhantes já foi usado na construção civil. Veja como verificar se duas paredes estão realmente “no esquadro”.
e congruentes. Abaixo, o pedreiro mede 3 m e 4 m a partir do canto a.
A
P Q
scanrail/iStockphoto.com
C
As figuras P e Q são semelhantes. • Se BC medir 5 m, o ângulo a é reto.
3m
• Se BC medir mais de 5 m, o ângulo a é obtuso.
• Se BC medir menos de 5 m, o ângulo a é agudo. A

4m B
• A figura P é redução da figura Q . Então, para reconhecer a natureza de um triângulo em relação a seus ângulos, basta comparar o
quadrado de seu maior lado com a soma do quadrado dos outros dois.
• A figura Q é ampliação da figura P .
Sendo a a medida do maior lado, temos:
2 2 2
figuras semelhantes 1 a b c ⇒ retângulo
b c
2 2 2
2 a b c ⇒ obtusângulo
congruentes ampliação redução
2 2 2
3 a b c ⇒ acutângulo a
118
1. Mostre que entendeu e associe a classificação à esquerda com as descrições à direita:

(a) triângulo retângulo ( ) lados: 4 cm, 5 cm e 6 cm
Capítulos (b) triângulo acutângulo

(c) triângulo obtusângulo
( ) lados: 3 cm, 5 cm e 7 cm
Os assuntos são organizados em capítulos curtos, ( ) lados: 8 cm, 15 cm e 17 cm
em uma linguagem simples e precisa, e elaborados 138
na medida certa para a compreensão do conteúdo.
Exercícios de fixação
C u r ioso é... Favorecem a avaliação do entendimento no
O conceito de função é um dos mais importantes não só na Matemática como também
em muitas situações do nosso cotidiano.
momento propício após cada tópico da teoria e
Vejamos algumas situações:
apresentam graus de complexidade crescente.
Lenutaidi/Dreamstime.com
(c) Irochka | Dreamstime.com
Pi – um número irracional famoso

Os matemáticos mostraram que existem infinitos números irracionais. Os números irracionais
que mais aparecem no Ensino Fundamental são 2 , 3 , 5 , 10 e . A raiz quadrada de 3 é
2
O valor que deve ser pago pela energia O custo de uma chamada telefônica interurbana
um número próximo de 1,732050808, ou seja, 1,732050808 é próximo de 3.
elétrica em sua casa é função do consumo. é função do tempo que demora a ligação.
Mas o que é o número (pi)?
Ia64/Dreamstime.com
Aguina/Dreamstime.com
Esse número tem infinitas casas decimais e não apresenta período.
O valor apresentado para termina com reticências, pois não é possível representá-lo
A dose de um remédio é função O tempo gasto para ir ao supermercado é em sua totalidade. Ele está presente no cálculo do perímetro do círculo, como veremos na
do peso da criança medicada. função da velocidade com que se desloca. página seguinte.
Ldprod/Dreamstime.com
Raja Rc/Dreamstime.com
exercícios de fixação
1. Quais dos seguintes números são racio- 4. Quais dos seguintes números são racio-
nais e quais são irracionais? nais e quais são irracionais?
a) 0,444... d) 0,123456... 3 81
a) c)
b) 7,8282... e) 3,06066... 7 49
c) 6,131415... f) 7,212121... 16 5
b) d)
2. Determine as raízes apenas quando forem 25 12
O juro pago em um empréstimo é calculado O valor que será pago pelo feijão é números naturais. 5. Situe 12 entre dois números inteiros con-
em função da quantia emprestada. função da quantidade comprada.
1 5 9 13 secutivos.
No último jornal que leu, você encontrou exemplos de funções?

2 6 10 14
Solução:
3 7 11 15
12 1 9 12 16
4 8 12 16
22 4
90 Responda. 3333
12
3121212
4412
44 4
a) Quais dos números são racionais? 32 9
12 3Então
12 está
4
b) Quais dos números são irracionais? 42 16 compreendida
entre 3 e 4.
Curioso é...
3. Quais dos seguintes números são racio-
nais e quais são irracionais?
a) 0 e) 72
Esta seção fornece informações interessantes

6. Entre quais números inteiros consecutivos
b) 18 f) 100 estão compreendidos os números irracio-
c) 49 g) 200 nais a seguir:
e curiosas sobre o assunto do capítulo, que d) 54 h) 900 a) 19 b) 43 c) 85
aumentam o interesse pelo estudo. 25

Exercícios selecionados
exercícios complementares
Questões que exigem soluções mais criativas,
25. (OBM) Dezoito quadrados iguais são cons-
32. Simplificando a fração
605
, obtemos:
pois visam ao desenvolvimento do raciocínio
lógico-dedutivo, da estimativa e da percepção.
truídos e sombreados como mostra a figu- 363
ra. Qual fração da área total é sombreada? 5 4 5 3
a) . b) . c) . d) .
4 5 3 5
33. Qual entre as frações seguintes é equiva- São desafios que ampliam os conhecimentos.
3
lente a ?
7 4 1 5 21
a) b) c) d)
18 9 3 9 5 9 18 7
a) b) c) d)
35 64 49 42
26. Numa praça há 56 homens, 24 mulheres
e 16 crianças. A fração que representa a 34. (OM-SP) Pedro, Paulo e João construíram exercícios selecionados
quantidade de homens é: 2
um clube recreativo. Pedro mora a de
5 1 7 5 3 39. (Enem) No gráfico estão representados os gols marcados e os gols sofridos por uma equipe
a) . b) . c) . d) .
7 4 12 12 7 de futebol nas dez primeiras partidas de um determinado campeonato.
quilômetro do clube, João a e Paulo a
27. Para comprar um bolo, João deu R$ 9,00, 5 6
5
Sílvia, R$ 15,00 e Lauro, R$ 21,00. Que fra- de quilômetro. No diagrama abaixo, A 5
Número de gols
ção do bolo coube a cada um? 8 Gols marcados
representa a casa do que mora mais pró- 4
1 3 1 Gols sofridos
a) João: ; Sílvia: ; Lauro: . ximo do clube, B a seguinte e C a do que 3
3 5 4
mora mais longe. 2
1 1 7
b) João: ; Sílvia: ; Lauro: . 1
5 3 15 C
0 Data da partida
1 1 1 28/01 04/02 11/02 18/02 25/02 04/03 11/03 18/03 25/03 01/04
c) João: ; Sílvia: ; Lauro: .
5 3 2 Considerando que, nesse campeonato, as equipes ganham 3 pontos para cada vitória, 1 pon-
B
1 1 2 to por empate e 0 ponto em caso de derrota, a equipe em questão, ao final da décima partida,
d) João: ; Sílvia: ; Lauro: .
6 4 5 terá acumulado um número de pontos igual a:
28. Complete os termos das frações de modo a) 15 b) 17 c) 18 d) 20
A
que se obtenham frações equivalentes. 40. (CPII-RJ) Abaixo estão dois gráficos relacionados ao consumo de energia elétrica na casa do senhor
1 7 21 Alexandre, nos meses de julho a setembro de 2004. A partir dos gráficos, responda às perguntas.

28 140 280 Consumo mensal de energia, em Distribuição do consumo de
kWh (medições feitas a cada 30 dias) energia por tipo de equipamento
4 4 1 2 3
29. (OM-CE) Quando os números , , , , 540
7 8 3 5 5 outros 7%
4 4 1 2 3 450
, , , , são colocados do menor para o ferro 8% geladeira 27%
7 8 3 5 5
maior, qual é o número do meio? 330 TV 8%
2
30. Numa escola, dos alunos vão à aula
10
2 4
pela manhã, à tarde e à noite.
5 10 lâmpadas 22%
Qual é o período menos frequentado? chuveiro 28%
Responda.
4
31. é maior que: a) Quem mora em A? julho agosto setembro
5
2 6 7 9 b) Quem mora em B? a) Qual é a diferença entre o consumo da TV em setembro e em julho, em kWh?
a) . b) . c) . d) .
3 7 8 10 c) Quem mora em C? b) Qual foi a energia consumida, em média, a cada hora de setembro de 2004?
110 41. (CPII-RJ) “A fim de melhorar a aparência, 175 mil brasileiros enfrentaram anestesia, bisturi e
o desconforto de um pós-operatório no ano de 2000. Esse desejo coletivo de conseguir um
corpo mais bonito levou o nosso país ao segundo lugar no ranking dos campeões em cirurgias
estéticas, só perdendo para os Estados Unidos”. Fonte: Revista Saúde!, out. 2002.
Exercícios complementares
O gráfico ao lado apresenta o total das cirurgias plásti-
17,5
cas mais realizadas, no Brasil, em 2000.
mil Lipoaspiração
Aumento e redução a) Quantas cirurgias para redução ou aumento de mamas
35 mil 70 mil
Numerosos e variados, constituem mais de mamas

Face
Outras
foram realizadas nesse ano?
b) No gráfico, qual é o ângulo central do setor circular
que representa as cirurgias de face?
uma oportunidade de rever, interligar e 187
aprofundar os diferentes assuntos.
Panorama
34. Um polígono de quatro lados é denomi- 38. (Saresp) Para confeccionar sua pipa, Paulo
nado: usou 3 varetas, nas posições indicadas na
a) quadrado. c) paralelogramo. figura. Como a pipa tem forma hexago-
nal, se em cada diagonal Paulo colocasse
b) retângulo. d) quadrilátero.
uma vareta, ele teria que dispor de mais:
35. (Saresp) Alguém cons-
truiu uma caixa, com
fundo e tampa a partir
de pedaços de pape-
lão que são, cada um
deles, polígonos com
lados da mesma me-
dida. Veja como ficou
essa caixa, aberta e
cheia de algodão. a) 9 varetas. c) 4 varetas.
Na construção dessa caixa foram utilizados: b) 6 varetas. d) 3 varetas.
a) dois pentágonos e seis quadrados. 39. (Saresp) Seis cidades estão localizadas
b) dois hexágonos e seis quadrados. nos vértices de um hexágono regular,
c) dois pentágonos e cinco quadrados. como mostra a figura. Há um projeto para
d) dois hexágonos e cinco retângulos. interligá-las, duas a duas, por meio de
estradas. Algumas dessas estradas cor-
36. (Saresp) respondem aos lados do polígono e as
demais, correspondem às diagonais. Des-
nÚMeRo nÚMeRo de diagonais se modo, o número de estradas a serem
Polígono
de lados eM uM VéRTiCe
construídas é de:
Quadrilátero 4 1 a) 9. A B
Pentágono 5 2
b) 15.
Hexágono 6 3 F C
c) 21.
Heptágono 7 4
d) 24.
Octógono 8 5 E D
Se um polígono tem 12 lados, então o nú- 40. (Uerj)

mero de diagonais em um vértice será:
Se um polígono tem todos os lados com a mes-
a) 6 diagonais. c) 9 diagonais. ma medida, então todos os seus ângulos inter-
b) 7 diagonais. d) 15 diagonais. nos têm também a mesma medida.
37. (UFRGS-RS) O polígono cujo número de Para mostrar que essa proposição é falsa,
diagonais é igual ao triplo do número pode-se usar como exemplo a figura de-
de lados é o: nominada:
a) pentágono. c) hexágono. a) losango. c) retângulo.
b) eneágono. d) heptágono. b) trapézio. d) quadrado.
180
Panorama
Apresenta questões rigorosamente
selecionadas de vestibulares, olimpíadas
e avaliações oficiais, possibilitando rever
conceitos sobre os quais ainda há dúvida.
Objeto
Educacional Este ícone indica a presença de um Objeto Educacional Digital relacionado ao conteúdo
Digital
da página em que está aplicado. Todos os OEDs estão disponíveis no portal da coleção:
<www.editoradobrasil.com.br/tempo>.
1. Potenciação...................................... 7 Coordenadas do vértice.........................103

Potência de expoente natural................... 8 Zeros da função do 2o grau....................103
Propriedades das potências.....................11
12. Segmentos proporcionais........... 108
Sumário
Notação científica..................................12
Razão entre segmentos.........................108
2. Radicais.......................................... 18 Segmentos proporcionais......................108
Potência com expoente fracionário...........22 Teorema de Tales..................................110
Propriedades dos radicais........................22
Simplificação de radicais.........................24 13. Semelhança de triângulos......... 118
Ampliação e redução.............................118
3. Operações com radicais.................. 28 Construção de figuras semelhantes
Radicais semelhantes..............................28 usando quadriculado.............................119
Adição e subtração de radicais.................28 Noção de semelhança de triângulos........120
Redução de radicais ao menor índice Teorema fundamental da semelhança.....122
comum..................................................30
Multiplicação e divisão de radicais...........31 14. Relações métricas no triângulo
Potência de um radical............................32 retângulo.................................. 128
Radical de um radical..............................32 Elementos de um triângulo retângulo.....128
Expressões com radicais..........................34 Relações métricas no triângulo retângulo... 129
Teorema de Pitágoras............................132
4. Racionalização de denominadores.38
O que significa racionalizar?...................38 15. Trigonometria no triângulo
retângulo.................................. 142
5. Equações do 2o grau....................... 44 O que é trigonometria?.........................142
Raízes de uma equação do 2o grau............45 Cateto adjacente e cateto oposto a um
Fórmula geral de resolução......................50 ângulo agudo.......................................143
Discussão das raízes da equação do 2o grau.. 57 Seno, cosseno e tangente no triângulo
Propriedades das raízes...........................58 retângulo.............................................143
Tabela de razões trigonométricas...........144
6. Equações fracionárias e literais do Ângulos notáveis..................................148
2o grau......................................... 64
Equações fracionárias redutíveis a equações 16. Polígonos regulares.................. 156
do 2o grau..............................................64 Polígono regular inscrito e circunscrito..157
Equação literal do 2o grau........................66 Apótema de um polígono regular...........157
Relações métricas nos polígonos
7. Equações biquadradas e equações regulares.............................................158
irracionais.................................. 70 Hexágono regular..................................159
Resolução de equações biquadradas em IR.... 70 Triângulo equilátero.............................160
Resolução de equações irracionais em IR......72
17. Área do círculo e suas partes.... 164
8. Sistema cartesiano......................... 76 Setor circular.......................................168
Par ordenado..........................................76
Plano cartesiano.....................................78 18. Noções de estatística.................. 174
Estatística: uma leitura rápida do
9. Noções de função........................... 82 mundo.................................................174
Conceito de função.................................82 Tipos de gráficos..................................175
Média aritmética..................................180
10. Função do 1o grau........................ 91 Média ponderada..................................180
Gráfico da função do 1o grau....................91 Moda...................................................182
Função constante....................................94 Mediana...............................................182
Zeros da função do 1o grau......................94
11. Função do 2o grau ou função Este ícone indica a presença

quadrática................................ 100 de um recurso no livro digital
relacionado ao conteúdo da
Gráfico da função do 2o grau..................100 página em que está aplicado.
Capítulo
Potenciação
1
Potências
O xadrez é um jogo muito antigo e interessante. Além de desenvolver o raciocínio e a
capacidade de concentração, proporciona momentos agradáveis.
Existe uma lenda bastante conhecida a respeito desse jogo, que
envolve o conceito de potência.
Conta-se que um rei, entusiasmado com o jogo, ordenou
que dessem ao inventor o que ele pedisse. Ele, então, pediu
ao soberano:
1 grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro

2 grãos de trigo pela segunda casa
4 grãos de trigo pela terceira casa
8 grãos de trigo pela quarta casa
16 grãos de trigo pela quinta casa
32 grãos de trigo pela sexta casa
e assim sucessivamente, sempre dobrando o número de grãos que foi colocado na casa anterior,
até completar as 64 casas.
A vontade do monarca não pode ser satisfeita. Mesmo
juntando todos os celeiros do mundo não se conseguiria a
quantidade pedida pelo inventor:
• dezoito quintilhões, quatrocentos e qua-
renta e seis quatrilhões, setecentos e
quarenta e quatro trilhões, s etenta
e três bilhões, setecentos e nove
milhões, quinhentos e cinquenta
e um mil e seiscentos e quinze
grãos de trigo.
Ou seja:
18 446 744 073 709 551 615
7
Potência de expoente natural
Em uma escola há 6 salas, cada sala com 6 estantes, cada estante com 6 prateleiras, cada pra-
teleira com 6 livros. Quantos são os livros?
Esse problema pode ser resolvido assim:
6  6  6  6 5 1 296
São, portanto, 1 296 livros.
Essa multiplicação de fatores iguais também pode ser escrita na forma de potência.
Observe:
64 5 6  6  6  6 5 1 296
Na potência 64 4 é o expoente (número de vezes que a base se repete);
6 é a base (fator que se repete).
Se a representa um número real diferente de zero,

e n representa um número inteiro maior que 1, então:
an 5 a  a  a  a  ...  a
n vezes
Exemplos:
A 54 5 5  5  5  5 5 625
B (29)2 5 (29)  (29) 5 81
( ) ( )( )
2
1 1 1 1
C 2 5 2  2 5 Lembre-se que:
7 7 7 49 • se o expoente é um número par, o número
2 representado pela potência é positivo;
D (3,1) 5 3,1  3,1 5 9,61 • se o expoente é ímpar e a base é um número
negativo, o número representado pela potên-
E (22)3 5 (22)  (22)  (22) 5 28 cia é negativo.
( ) ( )( )( )
3
5 5 5 5 125
F 2 5 2  2  2 52
3 3 3 3 27
8
1. Em uma praça há 3 árvores, cada árvore com 7. Calcule observando os exemplos:
3 galhos, cada galho com 3 ninhos, cada ni-
nho com 3 ovos. Quantos são os ovos? • 232 25 2 (3  3) 5 29
• (23) 5 (2 3)  (2 3) 5 9
4
3 5 81 ovos
2. Calcule as potências. Perceba a importância dos parênteses!
2
a) 3 9 g) 104 10 000
b) 63 216 h) 502 2 500 a) 272 249 e) 253 2125
c) 25 32 i) 113 1 331 b) (27)2 49 f) (25)3 2125
d) 34 81 j) 203 8 000 c) 224 216 g) 234 281
e) 09 0 k) 1012 10 201 d) (22)4 16 h) (23)4 81
6 2
f) 2 64 l) 400 160 000
8. Calcule as potências.
3. Calcule 106. Quantos zeros tem o resultado?
( ) ( )
2 5
3 9 1 1
1 000 000; 6 zeros a) e) 1
4. Escreva os números dos cartões em or- 5 25 3 243
( ) ( )
2 2
dem crescente: B, A, C, D, E 4 16 3 9
b) 2 f) 2
7 49 10 100
A B
( ) ( )
3 2
1 1 g) 2 9 81
27 27 c) 2 2
5 125 8 64
( ) ( )
C 4 6
1 1 1 1
2
d) 2 h) 2 64
7 2 16 2
D E 9. Seguindo o mesmo padrão de c onstrução
72 27 do prédio abaixo, foi construído outro
com 6 blocos, também numerados de
cima para baixo, como o da figura. Nesse
5. A figura representa dois quadrados. Escre-
novo prédio, qual é o número de janelas
va o que significa cada uma das expressões. o
do 6  bloco (o mais próximo do chão)?
36; 62 = 36
1o bloco
9 cm
5 cm
2o bloco
a) 92 Área do quadrado maior.

b) 52 Área do quadrado menor.
c) 92 1 52 Área total da figura.
3o bloco
6. Calcule as potências.
a) (21)4 1 e) (20,1)2 0,01
b) (21)7 21 f) (10,5)3 0,125
c) (210)2 100 g) (20,6)3 20,216
d) (210)5 2100 000 h) (20,1)5 20,00001 chão
9
Extensão do conceito de potência
Considere a seguinte sequência de potências de base 5.
A 54 5 625 Esses resultados sugerem que:
5
B 53 5 125 1 Toda potência de expoente 1 é igual à base.

5
C 52 5 25 a1 5 a
5
1
D 5 5 5
5
2 Toda potência de expoente zero é igual a 1.
0
E 5 5 1
a0 5 1
5
1
F 5 21 5
5 5 3 Toda potência de expoente negativo é igual ao inverso
22 1
G 5 5 da potência de expoente positivo.
25 5
1
H 523 5 1
125 a2n 5 , sendo a ≠ 0
5 an
1
I 524 5
625
10. Dê o valor de: 14. Observe o exemplo e calcule as potências.
a) 1501 150 c) 2000 1
()
2
4 1 1 16 25
( ) ( )
1
()
1 0 16
9 9 6 5 4 2 25 16
b) 2 2 d) 2 1 25
5 5 7 5
11. Relacione.
trocar o sinal
do expoente
1 000 100 10 1 0,1 0,01 0,001
( 45 ) ( 54 ) 1625
2 2
Modo prático:
101 102 1022 103 1023 100 1021 inverter a fração
() () ( )
22 23 23
12. Calcule as potências. a) 8 81 b) 2 27 c) 2 2 125
2
a) 423 1 c) 6221 9 64 3 8 5 8
64 36
1
b) 1230 1 d) 1024 10 000 221 1 222
15. O valor de é: Alternativa c.
13. Observe o exemplo e calcule as potências. 223
a) 3 b) 4 c) 6 d) 3
(5) 2

1

1 32
() ()
2
(5) 25 23 25
16. (FGV-SP) A expressão 1 1 é
1
igual a: 23 1 25 5 40 2 2
a) (−7)22 1 c) (−5)23 2 1
a) 40
Alternativa a.
c) 240
49 125
()
28
b) (−3)24 d) (−2)25 2 1
1 1
b) d) 1
81 32 40 2
10
Propriedades das potências
Observe algumas operações com potências de expoentes inteiros e bases reais não nulas.
1 m
a a 5a
n m 1 n
3 (am)n 5 am  n
2 m
a a 5a
n m 2 n
4 (a  b)m 5 am  bm
Verifiquemos:
A a2  a3 5 (a  a)  (a  a  a) 5 a5 5 a2 1 3
a a a a a
B a5  a3 5 5 a  a 5 a2 5 a5 2 3
aaa
C (a2)3 5 a2  a2  a2 5 a2 1 2 1 2 5 a6 5 a2  3
D (a  b)3 5 (a  b)  (a  b)  (a  b) 5 a  a  a  b  b  b 5 a3  b3
17. Transforme em uma única potência. 23. Indique as expressões que têm o mesmo
7
a) 5  5 2
59 d) 6 22
6 6
64 valor.
9 3 A 5  5  5  5  5 E 254 A e H
 54 56
21
b) 2  2 210 e) 5  5
c) 24  223 21 f) 7x  7x 1 2 72x 1 2 B (52)4 F 5  5  5  5 BeE
18. Escreva em uma única potência. C (52)2 G (53)2 C e F

10 8 24
a) 7  7 7 2
d) 3  3 3 5
D 54  52 H 54  5 DeG
e) 10  1023x 105x
2 25 2x
b) 3  3 3 7
c) 1125  113 1128 f) 13x  13x 1 2 1322 24. Responda escrevendo na forma de potência.
a) Quanto é o quadrado de 75? (7 ) 5 2
5 710
19. Responda.
b) Quanto é o cubo de 75? (7 ) 5 3
5 715
a) Quanto é o dobro de 27? 2  27 5 28
b) Quanto é o quádruplo de 210? 4  210 5 212 25. O triplo de 36 vale: 3  36 5 37
c) Qual é a metade de 215? 215  2 5 214 a) 37 Alternativa a. c) 96
d) Qual é a quarta parte de 210? 210  4 5 28 b) 318 d) 918
20. Responda. 26. A quinta parte de 555 é: 555  5 5 554

Alternativa d.
a) Qual é o valor de 3500  3498? 32 5 9 a) 1 c) 550
b) Qual é o valor de (−10)20  (−10)16? b) 511 d) 554
4
(210) 5 10 000
21. Aplique as propriedades convenientes. 27. Um número é expresso por (53  52)2  54.
a) (32)4 3 8
d) (52)21 522 Outra forma de expressar esse número é:
Alternativa a.
b) (10 ) 10
5 3 15
e) (7 )
23 22
76 a) 56 c) 5
8
c) (73)x 73x f) (5  6)2 52 · 62 b) 5 d) 514
22. Aplique as propriedades convenientes. 28. (PUC-SP) O valor da expressão 10 23  10 5

a) (2  3  4)2 22 · 32 · 42
10 2
5
1
5 10
23 10  10 4
é: Alternativa d. 10 5
10 3
b) (5  23)22 522 · 226 a) 10

b) 10 3
c) 1022 d) 1023
11
Notação científica e ordem de grandeza
Notação científica
Objeto
Educacional Esse infográfico mostra diversas estruturas na natureza que são
Digital medidas em diferentes ordens de grandeza. As imagens levarão o
aluno do mundo microscópico até os confins do Cosmos!
Para representar números muito grandes ou muito pequenos, é cômodo usar potências de 10.
Veja:
Os elementos da imagem não

estão em proporção.
D (Terra – Sol)
Terra
Sol
A distância da Terra ao Sol é de 149 600 000 km. Observe que podemos escrever esse número
de muitas formas utilizando as potências de 10.
5
149 600 000 5 1 496  100 000 5 1 496  10
6
5 149,6  1 000 000 5 149,6  10
7
5 14,96  10 000 000 5 14,96  10
8
5 1,496  100 000 000 5 1,496  10
número compreendido entre 1 e 10 potência de 10
Esta última forma abreviada de escrever o número chama-se notação científica.

Para escrever números como esse, os cientistas combinaram o seguinte:
Um número está expresso em notação científica se estiver escrito como o produto de

dois números reais: um deles entre 1 e 10, incluindo o 1, e o outro, uma potência de 10.
Veja como se escrevem outros números em notação científica:

A 500 5 5  100 5 5  102
2 casas
VOCÊ PERCEBE
B 52,83 5 5,283 · 10 O PORQUÊ
1 casa DESSE NOME?
C 0,0079 5 7,9  0,001 5 7,9 1023

3 casas 1
1000
D 0,00000026 5 2,6  0,0000001 5 2,6 1027
7 casas 1
10 000 000
Compare o expoente
com o movimento da
vírgula.
Observe:
número entre 1 e 10  10 expoente inteiro positivo ou negativo
12
35. O número 0,00000584 é escrito na forma
29. Escreva cada um dos seguintes números n
5,84  10 . O valor de n é: Alternativa c.
como potências de 10:
a) 6 b) 8 c) 26 d) 28
a) 100 102 d) 0,1 1021
b) dez mil 104 e) 0,001 1023 36. (Unifor-CE) Cada mililitro de sangue hu-
6
mano contém, em média, 5  10 glóbulos
c) 100 000 000 108 f) 0,000001 1026
vermelhos. Um ser humano adulto tem,
30. Escreva os números sem usar potências. em média, 5,5 litros de sangue. De acor-
a) 103 1 000 d) 1021 0,1 do com esses dados, o número médio de
glóbulos vermelhos de um adulto é: Alternativa d.
b) 105 100 000 e) 1023 0,001 6
7 5,5  5  10  1 000
9 28 a) 2,75  10 27,5  109 c) 27,5  108
c) 10 1 000 000 000 f) 10 0,00000001
7 2,75  10
10
b) 27,5  10 d) 2,75  1010

31. Quantos milímetros há em 1 metro?
BSIP/Alamy/Latinstock
a) 102 b) 103 c) 104 3
d) 106
Alternativa b. 1 m 5 1 000 mm ⇒ 1 m 5 10 mm
32. Escreva os números utilizando notação
científica.
a) 8 000 8  103 e) 0,063 6,3  1022
b) 54 000 000 5,4  107 f) 0,00856 8,56  1023
c) 75 7,5  101 g) 0,1294 1,294  1021
d) 42,9 4,29  101 h) 0,00007 7  1025
33. Escreva, na forma científica, cada um dos

números que aparecem nas frases. Hemáceas ou glóbulos vermelhos do sangue
humano.
Megumi/Dreamstime.com
37. (Etam-RJ) “A Baía de Guanabara recebe

17 metros cúbicos de esgoto por segundo,
o equivalente a um Maracanã cheio de de-
jetos a cada dia.” (O Globo, 21/10/2001.)
O volume de esgotos lançados por mês
na Baía de Guanabara, em metros cúbi-
cos, é então, aproximadamente, de:
Alternativa c.
4
a) 2,6  10 c) 4,4  107
b) 2,6  109 d) 4,4  1010
Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro (RJ). 17  60  60  24  30 5 44 064 000  4,4  10
7
mandritoiu/Shutterstock.com
a) O estádio do Maracanã já acomodou

um público de 210 000 pessoas. 2,1  105
b) O rio Nilo é o mais comprido do mun-
do, com 6 695 000 metros. 6,695  106
c) Em média, uma célula do corpo huma-
no tem massa de 0,000 000 008 grama.29
8  10
34. 3 000  80 000 em notação científica é:
Alternativa d.
a) 24  106 c) 2,4  107
b) 2,4  109 d) 2,4  108 Vista da Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, (RJ).
13
38. Quantos cubinhos há em cada figura? Re- 43. Qual cartão representa valor diferente dos
presente este número como potência. demais? O azul.
2
a) 43 5 64
(72)3 (73)2 73 76

44. O número (0,666...)2 é igual a: Alternativa c.

a) 0,222... c) 0,444...
b) 0,3636... d) 0,3666...
b) 3
5 5 125 Resolução abaixo.
4  (0, 3 ) 2
45. (PUC-SP) O valor de é:
Alternativa d. 2 2 1, 4
a) 3 b) 6 c) 0,3 d) 0,6
46. O resultado de 2
1
4
1
1 2
2 (
é: Alternativa d. )
39. Associe cada letra a um número romano, de 3 22 11 121
a) b) c) d)
acordo com o resultado da potenciação. 4 8 4 16
A 106 A e III I uma dezena 221 2 (22) 2 1 (22)21
BeV 47. (Uece) O valor de é:
B 102 CeI II um milhar 1
24 2
1 Alternativa c. 2 2 1 222
D e II
2 2 5
C 10 E e IV III um milhão 1
15 15 16 17
41
3 4 a) 2 b) 2 c) 2 d) 2
D 10 IV um bilhão 5
24
52
16 17 16 17 16
9 17 17
E 10 V uma centena 4
48. Observe a árvore genealógica abaixo:
40. (PUC-SP) Calcule.
4
a) 2 16 d) 422 1 Pessoa Carlos
16
e) (−2)
2 4
b) 4 16 16
Pais pai mãe
c) (−4) f) (−2)24
2 1
16
16
Avós avô avó avô avó
41. Para resolver uma expressão numérica, a
potenciação tem prioridade sobre a mul- Bisavós
tiplicação e a divisão. Utilizando essa in-
formação, calcule: Quantos bisavós Carlos tem? Alternativa b.
a) 10  (22)
2 3
2800 a) 4 b) 8 c) 10 d) 12
b) 5  (22)  3
3 2
2360 49. (Vunesp) Ao escalar uma montanha, uma
c) (28) 2 2 2 (21) 63
2
alpinista percorre 256 m na primeira hora,
d) 24  (23)2 1 5  (28) 2 7 283 128 m na segunda hora, 64 m na terceira
hora, e assim sucessivamente. Quando ti-
e) 10  (26)2 2 5  (23) 2 25 350
ver percorrido 496 m, terão se passado:
f) (11) 2 (21) 1 (22) 2 (22)
5 5 2 2 Alternativa b.
2
a) 4 horas 256 1 128 1 64 1 32 1 16 5 496
1a hora 2a hora 3a hora 4a hora 5a hora
42. Calcule. b) 5 horas

a) (3 2 4,5) c) (9 2 9,5) c) 4 horas e 30 minutos
2 2
2,25 0,25
25 2 2(21) 3  (22 ) 1
d) 5 horas e 30 minutos
b) 225 d)
(23) 2 2 2 3 21(22 ) 2 2
( ) 5 ( 23 ) 5 49 5 0,444...
2 2
44. 6
9
14
50. Observe os cartões abaixo: 56. No piso de uma
cozinha quadrada
A 222 B 21212 serão colocadas
lajotas quadradas.
C 222 Quantas lajotas
são necessárias
D 2²² E 22² se na diagonal
houver 14 lajotas?
196; 142 5 196
Qual deles registra o maior valor? D
57. Quanto é:
5
51. Quanto é: a) o dobro de 2 ? 26
a) 8  103 8 000 b) o quádruplo de 25? 27
b) 3  102  104 3 000 000 c) o quadrado de 25? 210
52. (Encceja-MEC) Uma fábrica de azulejos d) o cubo de 25? 215
utiliza dois modelos de ladrilhos quadri- 58. Qual destes números é maior? 1 0006
culados, chamados de 3 3 3 e 5 3 5, re-
presentados nas figuras. 1008 1 0006 10 0004
1008 5 (102)8 5 1016 1 0006 5 (103)6 5 1018 10 0004 5 (104)4 5 1016
4 4 9 9
59. (OBM) O valor de 4  9  4  9 é igual a:
Alternativa c.
a) 1313 c) 3613
b) 1336 d) 3636
13 13 13
4 9 5 (4  9) 5 3613
60. Para pintar uma parede quadrada, gas-
tam-se quatro latas de tinta. Quantas latas
Deseja-se lançar um novo modelo de dessa tinta seriam gastas para pintar ou-
ladrilhos quadriculados, chamado 7 3 7, tra parede, também
seguindo o mesmo padrão dos modelos quadrada, com o do-
anteriores. O número de quadrados pinta- bro da largura da pri-
dos em um ladrilho do modelo 7 3 7 será meira? Alternativa d.
igual a: Alternativa c. a) 4 c) 8
a) 20 b) 30 c) 25 d) 35 b) 6 d) 16
A 5 x  x 5 x2 (consumo de 4 latas)
A 5 2x  2x 5 4x2 (consumo de 16 latas)
61. Dona Mafalda teve quatro filhos.
53. Calcule:
Cada filho lhe deu quatro netos, cada
( 21 ) 1 9  (2 31 )
3 2
8 2 0
neto lhe deu quatro bisnetos, cada bisne-
to teve quatro filhos.
54. (Fuvest-SP) Calcule o valor da expressão: Quantos são os descendentes de dona
Mafalda?
( ) ( ) ()
3 3 22
1 1 3 77
1 2 2 1 27
3 3 2
(
2
1
3
2 11
2 3
3
5 )
( )
55. (PUC-GO) Calcule: 25
1 5
3 22 
3 6
340 descendentes
• Filhos: 4 • Netos: 4  4 5 16 • Bisnetos: 4  4  4 5 64
• Filhos dos bisnetos 5 4  4  4  4 5 256 15
Total: 4 1 16 1 64 1 256 5 340
Panorama
62. Quantas maçãs foram empilhadas pelo fei- 70. A quinta parte de 5555 é: Alternativa d.
rante? Alternativa c. 4 1 9 1 16 1 25 5 54 a) 1 c) 1¹¹¹
b) 5¹¹¹ d) 5554
71. Um quarto de 4100 é: Alternativa d.
a) 425 c) 125
b) 450 d) 499
72. 2 000(2 0002 000) é igual: Alternativa a.
a) 2 0002 001 c) 2 0004 000
a) 24 c) 54 b) 2 0012 000 d) 4 0002 000
b) 48 d) 55
73. O resultado de 56  522  54 é igual a:
Alternativa b.
63. Calculando 2(21) 2 (21) 2 0 , obtemos:
201 200 4
a) 0 c) 523
Alternativa a.
a) 0 c) −1 b) 1 d) 528
b) 2 d) −5 74. O resultado de Alternativa a. 9  95 5 96
64. Calculando (−6)  3  (22), obtemos:
2 2
Alternativa d.
95 1 95 1 95 1 95 1 95 1 95 1 95 1 95 1 95 é:

a) 1 c) −1
6
a) 9 c) 950
b) 2 d) −2
b) 945 d) 950
65. O resultado de (27 1 2) é: Alternativa a.
2
75. (UFS-SE) Simplificando a expressão

a) 25 c) 225
[2  (2  2) ] , obtém-se: Alternativa a.
9 2 33
b) 81 d) 281 a) 1 c) 226
66. (Unip-SP) O valor da expressão numérica b)
9
2366 3 3 9 9 3 3
d) 2230
[2  (2  2 )] 5 [2  2 ] 5 1 5 1
2 42 1 (3 2 5) ∙ (2 2)3 1 32 2 (−2)4 é: Alternativa d. 76. (Cesgranrio-RJ) Identifique cada afirmação
abaixo como verdadeira (V) ou falsa (F).
a) 7 b) 8 c) 15 d) 27
216 1 (22)  (28) 1 9 2 (116) 5 2 16 1 16 1 9 2 16 5 27
67. (Fuvest-SP) O valor da expressão I. (7 1 13)2 5 72 1 132
a33 2 3a2x2y2, para a 5 10, x 5 2 e y 5 1 é:
10 2 3  100  4  1 5 1 000 2 1 200 5 2200 Alternativa d. II. 242 5 216
a) 100 c) −150
III. 210 1 210 5 220
b) 250 d) −200
3 24
68. 3  3 é igual a: Alternativa b. A sequência correta é: Alternativa b.
a) 921 c) 3
212 a) F - F - V c) V - F - F
b) F - V - F d) V - V - V
1 1
b) d) 2 1234 3
3 3 77. O valor da expressão é:
Alternativa b. 2 468 3
69. (27)2  73 é igual a: Alternativa a.
()
3
a) 8  1 234  1 3 1 c) 4
a) 75 c) (27)5  2 468  2 8
b) 76 d) (27)6 b) 1 d) 1
8 4
16
( )
1
2 30 1 1 2
78. A fração é igual a: Alternativa b. 85. (Mack-SP) A expressão
8 2 3 3
é igual a: Alternativa b.
a) 226 c) 49
b) 227 d) 89
a)
1
4
( )
5 1
6

2
3
c)
13
15
6 2

( )
0 0 5 3
3 3 28 12
79. O resultado de é igual a: b)
28 d)
Alternativa c. 4 4 15 15 5
a) 0 c) 4 86. O próximo número da sequência
b) 3 d) 1 1 16 25 64
4 4 , , , , ... é: Alternativa d.
80. Qual opção corresponde ao número 0,064? 4 9 36 49
Alternativa d.
() ( ) 100 100
2 3
1 8 a) c)
a) c) 72 81
8 10 2
1 4
2
5
2
8
, 2 , 2 , 2
2
,
2
9
99 2
2
3 6 7 10
2
81
( ) () b) d)
2 3
1 2 72 100
b) d)
80 5
1 1 87. O quadrado da metade de um terço é
81. (Vunesp) O valor da expressão 5 é:
(2 3)
2
Alternativa d. 1 1 3 2 igual a: 1 1 1 Alternativa d.

36
5 2 10
1 1 1 1
a) c) a) c)
5 5 9 12
3 3 1 1
b) d)
b) d) 18 36
10 10
88. (Olimpíadas de Matemática de São José
31 51
82. (FCMSC-SP) O valor de é: dos Campos-SP) Tiburcina comprou várias
Alternativa d. 21 galinhas campeãs em pôr ovos. Ao testar
1 4 a eficiência das galinhas, ela observou
a) 8 c)
2 15 que de minuto em minuto o número de
1
( 1
3 )
1 1

5 2
15
1

16
15
16 ovos na cesta duplicava. Exatamente às
b) 2 d)
8 15 12 horas a cesta estava cheia. A que horas
a cesta estava pela metade? Alternativa d.
83. (F. São Luiz-SP) A expressão

Tim UR/Shutterstock.com
1 1
2
4 5
( 0,1)2
representa o número: Alternativa b.
a) 0 c) 2,5
b) 5 d) 7,5
(0,6) 7
84. O resultado de , é: Alternativa d.
( ) a) 6 horas
4
3

5 b) 11 horas e 29 minutos
a) 0,36 c) −0,36 c) 11 horas e 30 minutos
b) 0,216 d) −0,216 d) 11 horas e 59 minutos
17
Capítulo
Radicais
2
Raízes
A operação inversa de elevar a uma potência é extrair uma raiz.
Observe cada um dos quadrados e acompanhe como determinar a medida que falta.
A B
área ?
área 5 81 cm2
lado 5 7 cm
lado 5 ?
A A área do quadrado é 49 cm2, pois 72 5 49.

B Neste caso, o raciocínio é o inverso do anterior. O número natural que elevado ao quadrado
resulta em 81 é o 9. Então, o lado do quadrado mede 9 cm.
2
Escrevemos: 81 9, pois 9 5 81.
Dizemos que 9 é a raiz quadrada de 81. Volume:

125 cm3
Veja esta outra situação:
3
Sabe-se que o volume de um cubo é igual a 125 cm .
Quanto mede a aresta desse cubo?
O número natural que elevado ao cubo resulta em 125 é 5. Então, a aresta do cubo mede 5 cm.
3 3
Escrevemos: 125 5, pois 5 5 125.
Dizemos que 5 é a raiz cúbica de 125.

Existem também raiz quarta, raiz quinta, raiz sexta e assim por diante.
Exemplos:
A 9 5 3 porque 32 5 9 C 4
16 5 2 porque 24 5 16
B 3
8 5 2 porque 23 5 8 D 5 5
1 5 1 porque 1 5 1
Assim:
Se a é um número positivo e n é um número natural maior que 1,
então a raiz enésima de a é um número b positivo, tal que bn 5 a.
3
Na expressão 8 5 2:
• 3 é o índice do radical; • 8 é o radicando; • 2 é a raiz.
Na indicação da raiz quadrada, podemos omitir o índice 2.
18
1. Complete de modo que as sentenças se tornem verdadeiras.
2
a) 400 5 2 4
d) 400 5 7 49
g) 400
0
50
b) 400 5 20 e) 400 5 0,7 h) 400 5 0,2

400 0,49 0,04
c) 40 000 5 f) 4900 5 i) 0,01 5

200 70 0,1

a) 3 125 5 d) 3 400 5 0,2 g) 3 400 5 30
5 0,008 27 000
3 3 4
b) 400 5 20 e) 27 5 h) 0 5
8 000 3 0
3 5
c) 400 5 200 f) 3
0,001 5 i) 400 5 1
8 000 000 0,1 1
3. Calcule.
36 6 1 1 49 7
a) b) c)
25 5 100 10 121 11
4. Calcule a diferença entre a raiz quadrada de 64 e a raiz cúbica de 125. 64 2 3

125 5 3
5. Você sabe que um número natural é um quadrado perfeito se a sua raiz quadrada é um número
natural. Quais dos números abaixo indicados são quadrados perfeitos? 1, 4, 36 e 64
1 4 10 20 36 48 64
6. Situe 12 entre dois números naturais consecutivos.
Solução:
12 5 1 9 , 12 , 16
2
2 54
3 , 12 , 4
32 5 9 9 é menor que 12
12
42 5 16 16 é maior que 12
Podemos concluir que 12 é um número compreendido entre 3 e 4.
7. Situe entre dois números naturais consecutivos.

a) 7 2 e 3 b) 20 4 e 5 c) 43 6 e 7 d) 109 10 e 11 e) 180 13 e 14 f) 405
20 e 21
8. Rogério pensou em um número e determinou sua raiz quadrada. O resultado foi 25. Em que
número ele pensou? 625
9. Um terreno quadrado tem 900 m2 de área.

a) Qual é a medida do lado desse quadrado? 30 m
b) Quantos metros mede o seu perímetro? 120 m
c) Qual é a área, em metros quadrados, de um terreno com o
dobro da medida do lado desse quadrado? 3 600 m2
19
Raízes de índice par
Quando elevamos um número positivo ou negativo ao quadrado (ou a qualquer outro ex-
poente par), o resultado é sempre um número positivo.
Exemplos:
A (7) 2 5 49
O número 49 tem duas raízes quadradas, que são 7 e 27.
B (27) 2 5 49
C (2) 4 5 16
O número 16 tem duas raízes quartas, que são 2 e 22.
D (22) 4 5 16
Como o resultado de uma operação deve ser único, convencionamos que:
• 49 5 7 • 4 16 5 2 Os exemplos nos mostram que, se o índice do

• 2 49 5 27 • 2 4 16 5 22 radical for par, todo número real positivo terá duas
raízes, uma positiva e outra negativa.
É importante saber que:
Não existe raiz real de um número negativo se o índice do radical for par.
Exemplos:
A 29 não existe em ®, porque não há nenhum número real que elevado a 2 resulte em −9.
B 4
216 não existe em ®, porque não há nenhum número real que elevado a 4 resulte em −16.
Perceba que existe diferença entre: 2 9 e 9
É igual a 23. Não existe em ®.
Raízes de índice ímpar

Se o índice do radical é ímpar, cada número real tem apenas uma raiz.
Exemplos:
3 3 5 5
A 8 = 2 porque 2 = 8 C 1 = 1 porque 1 = 1
B 3
28 = 22 porque (22)3 = 28 D 5 5
21 = 21 porque (21) = 21
Radicando positivo raiz positiva.

Radicando negativo e índice ímpar raiz negativa.
Resumo:
• Só existem raízes de índice par de números não negativos.
• Os números positivos têm duas raízes de índice par: uma positiva e outra negativa.
• Existe uma única raiz de índice ímpar para qualquer número positivo ou negativo.
• A raiz de índice n de zero é zero.
20
10. Existem dois números que elevados ao 19. Calcule.
quadrado resultam em 100. Quais são eles? 22 2 2 2 4 1 (23)
2
210 e 10 a) 23
11. Determine as raízes. 2 1
3
 (210)  5 2(24) 
a) 81 9 g) 5 32 2 b)   21
 9  3 28 
b) 100 10 h) 5 232 22
3 20. Qual é o valor da expressão?

c) 1 1 i) 400 20
1
d) 3 21 j) 6
64  5, 5
21 2 81  49
a) 8 b) 2 2
e) 4 81 3 k) 3 1000 10 81 2 49 9
3
f) 121 11 l) 21000 210 21. Na figura há três quadrados, um sobre o
2
outro: o quadrado amarelo tem 64 cm de
12. Por que não existe a raiz quadrada de −25, 2
área, e o quadrado vermelho tem 121 cm
quando trabalhamos com números reais?
Porque nenhum número real elevado ao quadrado resulta em 225. de área. Sabendo-se que os segmentos
13. Responda. AB e BC têm a mesma medida, responda
qual é a área do quadrado azul.
a) Qual é o valor de 2 121 ? 211 (9,5)² 5 90,25 cm²
b) Qual é o valor de 2121 ? Não existe em ®.
14. Que número em cada item não tem rela-

ção com os demais? Explique o porquê.
a) 64 121 25 144 36 150 100
150. Não é quadrado perfeito.
b) 1 64 48 8 125 27 216
48. Não é cubo perfeito.
15. Calcule, caso exista em ®.
6
a) 64 8 g) 1 1
b) 2 64 28 h) 26 1 21
A B C
6
c) 264 Não existe. i) 21 Não existe. 22. Observe a planta a seguir e responda:
3
d) 4 81 3 j) 27 3
e) 24 81 23 k) 3 227 23 SALA DO
SALA DO
DR. PEDRO
DR. JOÃO
f) 4
281 Não existe. l) 23 227 3 25 m2
16. Qual das seguintes expressões é a maior?

a) 100 Alternativa b. c) 1000
SALA DO
1 1
b) d) DR. PAULO
0, 01 0,1 36 m2
17. Calcule.
a) 32  4 2 5 b) (25) 2 2 4 1 6 1
a) Qual a área da sala do dr. João, sa-
18. Calcule. bendo-se que as outras duas salas são
quadradas? 30 m
2
24 100 2(27)  1 2

a) 2 b)
3 2 6 3 b) Qual das salas tem o maior perímetro?
A sala do dr. Paulo, com 24 m.
21
Potência com expoente fracionário
1
Quanto vale 16 2 ?
1
Sabemos que o expoente está entre os inteiros 0 e 1.
2
Sabemos também que:
0
• 16 5 1 • 161 5 16
1
Assim, 16 2
deverá ser um número entre 1 e 16.
Considerando que 16 5 24 e que na potenciação com expoentes fracionários valem as mesmas

propriedades da potenciação com expoentes inteiros, teremos:
( )
1 1
4 2 2
16 2 2 2 4
A partir dessas considerações, definimos potência de expoente fracionário assim:
Se a é um número real positivo, m é um número inteiro

m
e n é um número natural não nulo, temos: a n n a m
Exemplos:
3
A 8 4 5 4 83
1
5 expoente do radicando
3
B 5 5 5 2 75 5 7 3 índice da raiz
Propriedades dos radicais

Para os radicais de radicandos positivos valem as seguintes propriedades:
Propriedade do radical de um produto

Veja:
1 4  25 5 100 5 10
Comparando 1 e 2 , temos: 4  25 5 4  25
2 4  25 5 2  5 5 10
O exemplo nos mostra que:

Exemplos:
n a b n a n b A 37 5 3  7
radical de produto B 4 59 5 4 5  4 9

um produto de radicais
C 385 5 3  8  5
22
Propriedade do radical de um quociente
Veja:
4 2
1 5
9 3 4 4
Comparando 1 e 2 , temos: 5
4 2 9 9
2 5
9 3
O exemplo nos mostra que:

Exemplos:
n
a a
n 5 5
b n
b A 5
3 3
radical de um quociente 2 3
2
quociente de radicais B 3 5 3
7 7
23. Escreva em forma de potência com expoente 30. Calcule.
fracionário. a) 17  17 17 d) 0,1  10 1
1
10 3
3
a) 3 3 2
c) 10 2 b) 100  49 70 e) 18  0,5 3
3
6
1000  3 8
5
d) 9 5
1
b) 3 5 5 3 9 6 c) 64  0,01 0,8 f) 20
24. Escreva em forma de radical. 31. O valor de 3  2  6 é: Alternativa a.

3 1
a) 2 4 4
23 c) 6 4 4
6 a) 6 b) 11 c) 18 d) 36
2 1
b) 7 3
3
72 d) 3 2 3 32. O valor de 5  10  0,5 é: Alternativa b.
1
a) 1 b) 5 c) 25 d) 10
25. Qual é o valor de 900 2 ? 30
5 3
1 1 33. O valor de  é: Alternativa b.
26. Qual é o valor de 64 2125 ? 3 2 3
3 20
1 1 3
27. A expressão 36 0 ,5 216 2 equivale a: a) c)
Alternativa a.
4 5
a) 2 c) 10 1
b) d) 4
2
b) 20 d) 12 34. Calcule.
1 1
28. O valor de (0, 04) 2 (0,09) 2 é: 49 7 250
Alternativa a. a) c) 5
a) 0,5 c) 1 16 4 10
b) 0,7 d) 1,3 8 2 2 3
b) 3 d) 1
125 5 6
( 1625 ) 2( 278 )
1 1
2 3
29. O valor da expressão é: 48 48 16 4
Alternativa d. 35. O valor de é:Alternativa d. 5 5
75 75 25 5
3 1 2 5
a) c) a) c)
4 3 3 4
2 2 3 4
b) d) b) d)
5 15 2 5
23
Propriedade da mudança de índice
Veja:
4
1 2 8 5 4 256 5 4
4 2
2 4
Comparando 1 e 2 , temos: 28 5 24
2 2 5 16 5 4
O exemplo nos mostra que um radical não se altera quando o expoente do radicando e o
índice do radical são divididos pelo mesmo número. Dizemos que os radicais são equivalentes.
n np
am
mp
a
Exemplos:
6 62 3
A 10 4 5 10 4 2 5 10 2 • O índice e o expoente foram divididos por 2.
10 10 5
B 715 5 715 5 5 7 3 • O índice e o expoente foram divididos por 5.
4 44 1
C 38 5 3 8 4 5 3 2 5 9 • O índice e o expoente foram divididos por 4.
O radical de índice 1 é igual ao próprio radicando.
Ilustrando o primeiro exemplo: Ilustrando o último exemplo:
simplificando 4 simplificando 8
6
10 4 10 6 6 3
10 4 e 10 2 são
4 8
3 3 4
4 2 8 2
6
10 4 10 6 10 3 10
32 equivalentes 4
38 3 4 1
3 1 32 9
2 2
3 2 1
10 10 3
3 32 9
1
Essa propriedade tem duas aplicações: simplificação de radicais e redução de radicais ao mesmo
índice.
Simplificação de radicais É simples!
Simplificar um radical significa escrevê-lo com termos mais simples,

aplicando as propriedades estudadas. Observe os exemplos:
3 3 3 3
A a 3m 2 5 a 3  m 2 5a m 2
11 10 10 5
B aa 1155 aa 10 a
 a55 aa 10   aa 55aa 5 aa
2 27 7 2 22 66 2 22 6
C 25
25
aabb 55 5 25  a a  b b  b b55 5 25   a a 5ab3 3 bb
  bb6   bb 555ab
D 576 5 2 6  3 2 5 2 6  3 2 5 2 3  3 5 24
24
36. Responda. 41. Simplifique os radicais observando o
exemplo.
72 2
72 2 3 3 2 2 2 2 3 2 2 2 3 2 3 2 6
4 2 36 2
3 53 59 72 2 3 3 2 2 2 2 3 2 2 2 3 2 3 18
2 2 6 2
2 2 3 23 2 6 2
72 2 3 3 2 2 2 2 3 2 9 3

72 2 3 3 2 2 2 2 3 2 2 2 3 2 3 2 6 2 3 3
1
Que número foi usado para dividir o índi- O número 72 foi decomposto em
ce e o expoente? 2 fatores primos (veja ao lado).
37. Simplifique os radicais.

8 4 a) 8 2 2 e) 121 11
a) a a4 d) 2 4  5 24 5
3
3
15 b) 20 f) 24 23 3
b) x x5 e) 3 2  7 2  5 21 5 2 5
c) a 2 x a x f)
5
a5x 2y 5 5
ay x 2
c) 63 3 7 g) 36 6
12 4
38. Calculando 5 , obtemos: Alternativa c.
d) 3 8 2 h) 3 729 9
a) 15 c) 125 42. Outra maneira de escrever 4 80 é: Alternativa b.

b) 25 d) 625 a) 2 5 c) 4 5
39. Simplifique os radicais. b) 2 4 5 d) 4 4 5

3 3
a) 10 10 10 e) x7 x2  3 x 43. Simplifique os radicais observando o
b) 5
3
4
5 3 5 f)
3
m8 m2  m2
3 exemplo.
4 5
c) 75 7 4 7 g) a 6 x a  5 ax
49a 3 72 a 2 a 72 a 2 a 7a a
4 9 4 3
d) a 2
a  a4
h) a y 2
a y y
10
a) 25a 6 5a3 d) 3 8 y 2y 3  3 y
3 3
40. Outra maneira de escrever 2  5 é:
8
a) 2 5 c) 5 3 2
Alternativa d.
b) 9 x y 3x 4  y e) 9a 5 3a 2  a
b) 2 10 d) 2 3 5 c)
3
27x 6 3x
2 f) 36a 4 x 6a 2  x
Aqui tem mais

Às vezes é possível simplificar como nos seguintes exemplos:
A 28 4 7 4 7 2 7 D 500 100 5 100 5 10 5
B 32 16 2 16 2 4 2
E 3
16 3 8 2 3 8 3 2 2 3 2
C 75 25 3 25 3 5 3 quadrado perfeito
cubo perfeito
25
44. Calcule. 53. Outra maneira de escrever 147 é:
Alternativa d.
a) 25 2 49 22 d) 6 2  8 2 10
a) 21 c) 3 7
b) 3 8  100 12 e) 1,12 0,29 0,9
b) 2 98 d) 7 3
3 2
c) 2  49 2 28 11 f) 9 2 4  1 20 1
54. O volume de um cubo
45. Calcule. é 1 728 cm3. Qual é o
20,7
a) 1,44 1,2 c) 2 0,49 comprimento de cada
25 5 1 1 aresta? 12 cm
b) d) 3
49 7
8 2
1 4
46. O valor da expressão  é:
Alternativa c. 9 3 55. Simplifique os radicais.
7
a) 2 b) 3 c) 1 d) a) 48 4 3 e) 3 128 43 2
9
4
47. Qual é o maior número? b) 128 8 2 f) 240 2 4 15
5 5
a) 4 ou b) 7,1 ou 50 c) 363 11 3 g) 3 20 6 5
2 2 7,1 porque (7,1)2 5 50,41
105 d) 3 108 33 4 h) 27 480 228 30

48. O número está compreendido entre:
2 Alternativa c.
56. (SEE-SP) 50 e 3 120 são respectiva-
a) 10 e 11 c) 5 e 6
mente iguais a: Alternativa b.
b) 11 e 12 d) 52 e 53
a) 5 10 e 2 3 15 c) 5 10 e 3 3 40
2
49. O valor de é: Alternativa b.
72 b) 5 2 e 2 3 15 d) 5 2 e 3 3 40
1 1 1
a) 6 b) c) d)
6 3 36 57. (SEE-SP) A sentença verdadeira é: Alternativa d.
50. Calcule. a) 12  4 c) 12  3 2
a) 18  2 6 c) 1000  0,1 10
b) 12  2 3 d) 12  4 3
63 11 1
b) 3 d)
( )
1
7 44 2 27 2
3
51. Calcule o valor de cada expressão e sim- 58. (PUC-SP) O valor de é: Alternativa c.
Resolução abaixo. 125
plifique o resultado. 5
a) 15 c)
6 2 5 1 3
a) 2 b) 2
3 40  0,5 1 125
b) d) 59. 13  7  2  2
52. A figura é constituída por duas partes re- 5 3 13  7  2
tangulares (medidas em cm). 13  3 5 4
a) Qual é a 59. (UFRN) 13  7  2  4 é igual a:

2 4,5 Alternativa a.
área do a) 4 b) 5 c) 6 d) 7
retângulo
amarelo?
4 cm² 1 289
b) Qual é a 8
60. (PUC-SP) Qual o valor de ?
Alternativa a. 21 121
área do
retângulo 3 4 3 5
a) b) c) d)
vermelho? 4 7 8 11
60. 117 18 3 2 3 1 1 1 5
6 cm² 5 5 5 58. 5 5 5
4 1 3
( )
2111 32 4 2 27 3
27
26
3 3
125 5
125
Panorama
61. Qual dos quatro números abaixo é o menor? 75
1 2
() 68. (PUC-SP) Simplificando , obtemos:
Alternativa c.
a) 1 c) Alternativa b. 12
9 5
9
a) 5
75 25 5
12

4

2 c) 2
1 3
2
b) 9 d)
1 d) 5
2 5 3
9 b)
2
62. Quantos números inteiros estão entre 7
69. (UFPel-RS) O valor da expressão
e 39 ? 3, 4, 5 e 6 Alternativa c.
() ( )
1 0,5 1 0,2 1 5 1 1 1
a) 6 c) 4 é: 4

32
1
2 2
4 32
b) 8 d) 32
a) 0,5 Alternativa d. c) 0,75
63. (OBM) Quantos dos números abaixo são
b) 0,25 d) 1
maiores que 10? Alternativa b.
70. (Unip-SP) O valor da expressão numérica
3 11 4 7 5 5 6 3 7 2 Alternativa a.
3
1 3 8 4
a) 2 é: 1 2 2 3
0, 6
s quadrados dos números são
O 9 16 5 5
respectivamente: 99, 112, 125, 108 e 98.
b) 3 Desses, apenas o primeiro e o último são a) 0,6 b) 3 c) 0,75 d) 1
c) 4 menores que o quadrado de 10, que é 100. 7 2
d) 5 71. (Fuvest-SP) O valor da expressão
64. (SEE-SP) A sentença verdadeira é: 1 0,3 0,25
0, 9
0,3 1
Alternativa b.
4 0,036 0,04 é: 0, 05 0, 9 0,85
a) 2 3 3 2 5
1 Alternativa a.
b) 9 3 2 a) 0,85 b) 0,95 c) 8,85 d) 8,95
c) 50 5 2 72. (Vunesp) A figura representa um terreno
3
d) 27 17 retangular de 36 m de comprimento por
20 m de largura, no qual pretende-se
65. (PUC-RJ) O valor de 0,444... é: Alternativa d. construir apenas um galpão quadrado.
a) 0,222... 4 2 c) 0,444... Após a construção, a área livre do terreno
0, 666... 2 36  20 5 720
b) 0,333... 9 3 d) 0,666... será de 684 m . 720  684 5 36
A 5 36 5 6
66. (UEMT) O número 2 352 corresponde a:
Alternativa c.
a) 4 7
b) 4 21 2 352 2 4 3 72 2 2 7 3 28 3
c) 28 3
d) 56 3
67. (Unirio-RJ) O valor de galpão
15 32 25 81 é: Alternativa c.
Dessa forma, cada lado do galpão medirá:
a) 1 Alternativa a.
b) 2
a) 6 m c) 5,5 m
c) 3 15 32 25 9 15 32 4
d) 4 15 6 9 3
b) 7 m d) 6,5 m
27
Capítulo 3
Operações com radicais
Radicais semelhantes
Radicais semelhantes são os que têm o mesmo índice e o mesmo radicando.
radicais
semelhantes
Exemplos:
• São semelhantes: • Não são semelhantes:
Os radicandos
7 3 e 2 3 5 3 e 5 8 são diferentes.
Os índices
43 a e 5 3 a 93 7 e 5 7 são diferentes.
Adição e subtração de radicais

Os radicais são semelhantes
Para adicionarmos ou subtrairmos radicais semelhan-
tes, procedemos como na redução de termos semelhan-
tes de uma adição algébrica. 2x  3x  5x
Exemplos:
A 5 2 1 3 2 5 (513) 2 5 8 2 É como reduzir
termos
B 7 a 2 4 a 5 (7 2 4) a 5 3 a semelhantes!
C 2 7 2 10 7 5 (2 2 10) 7 5 28 7
D 2 3 5 2 7 3 5 1 3 5 5 (2 2 7 1 1) 3 5 5 24 3 5
Os radicais se tornam semelhantes após sua simplificação

Exemplos:
3
A 8 1 11 2 5
2 1 11 2 5
5 2 2 1 11 2 5
5 (2 1 11) 2 5
5 13 2
B 50 1 6 2 2 98 5
2  5 2 1 6 2 2 2  72 5
55 2 16 2 27 2 5
5 (5 1 6 2 7) 2 5
54 2
28
Os radicais não são semelhantes
Exemplos:
A 25 1 16 5 5 1 4 5 9 Neste caso devemos
extrair as raízes
B 49 2 3 8 5 7 2 2 5 5 (exatas ou aproximadas)
e, a seguir, efetuar
C 2 1 3  1,4 1 1,7 5 3,1 as operações.
D 6 2 5  2,4 2 2,2 5 0,2

Nos dois últimos exemplos, os resultados obtidos são aproxima-
dos, pois 2 , 3 , 5 e 6 são números irracionais. Esses números
foram obtidos com a ajuda da calculadora.
1. A igualdade é verdadeira ou falsa? 9. Qual é o perímetro da figura?
10 2 cm
a) 2 1 2 5 4 F MAPA
INTERATIVO
b) 21 1 21 5 42 F
8 cm
c) 5 1 5 5 2 5 V
d) 20 2 5 5 5 V
2. A sentença matemática 16 1 9 5 25
18 cm
é verdadeira ou falsa? Por quê? P 5 8 1 8 1 18 1 18 5 10 2
Falsa, porque 16 5 4 e 9 5 3. Assim, 16 1 9 5 4 1 3 5 7  25 5 5. 10. Efetue as adições e subtrações.
3. Efetue as adições e subtrações. a) 3 8 1 4 18 2 3 50 1 32 7 2
a) 3 3 6 2 7 3 6 24 3 6 c) 5 1 7 5 8 5 b) 12 2 3 6 1 8 2 24 2 3 12 2 25 6
b) 6 1 6 d) 2 5 7 2 6 5 7 24 5
7
2 6
c) 125 1 2 27 2 20 1 3 12 3 5 1 12 3
4. Efetue as adições e subtrações. d) 3 20 1 32 2 2 45 1 50 9 2
a) 2 1 32 5 2 d) 5 3 1 12 7 50 2 8
3 11. (FECABC-SP) A expressão sim
b) 3 1 27 4 3 e) 7 2 1 50 12 2 plificada resulta em: 2
c) 75 2 12 3 f) 3 50 1 98 22 2
a) 3 c) 42
3 5 2 22 2 3 2
5 53
b) 21 2 2 d) n.d.a.
5. É verdade que 45 1 5 5 80 ?
12. Efetue as adições e subtrações.
6. Efetue
Sim. 3 5 as
1 adições
5 5 4 5 e subtrações.
1 3
a) 28 2 10 7 28 7
a) 71 7 2 7
2 2
b) 4 18 2 3 8 6 2 1
b) 3 99 2 44 8 11
c) 12 2 75 1 3 22 3 2
d) 3 8 2 2 18 1 4 50 20 2
13. Considerando os valores aproximados de
2  1,41 e 3  1,73, calcule um valor
7. (SEE-SP) 45 2 125 também se escreve: aproximado de:
Alternativa d.
a) 80 c) 2 5 a) 2 1 3 3,14 c) 3 2 2 0,32
b) 280 d) 22 5 b) 9 1 3 4,73 d) 25 2 2 3,59
8. (SEE-SP) O valor de 5 45 1 3 5 2 2 125 é: 14. O número 6 1 10 está entre: Alternativa b.

Alternativa c.
a) 6 3 c) 8 5 a) 6 e 7 c) 15 e 16
b) 6 5 d) 26 5 b) 9 e 10 d) 36 e 100
29
Redução de radicais ao menor índice comum
Dois ou mais radicais com índices diferentes podem ser expressos como radicais de mesmo índice.
Exemplo:
6
Reduzir 4
7 e 5 2 ao menor índice comum.
Solução:
1o) Calcula-se o m.m.c. dos índices:
m.m.c. (4, 6) 5 12
o
2 ) Divide-se o m.m.c. pelos índices de cada radical e multiplica-se o quociente obtido pelo
expoente do radicando:
4
7 e 6 5 2
Ilustrando:
3 3
4
7 6
52 radicais dados
 
12 1 3 12 22
7 5
12
73 12
5
4 radicais obtidos
Acompanhe mais um exemplo: 12  3 5 4
3
Reduzir 7 2 , 5 e 2
3 4 43258
12
3
72 5 78
ao menor índice comum.
m.m.c. (3, 2, 4) 5 12 12  2 5 6
63156
m.m.c. dos índices 5 12
2 1 12 6
5 5 5
Resposta dos radicais obtidos:
12  4 5 3
12 12 12
78 , 56 e 29
33359
4 12 9
23 5 2
30
Multiplicação e divisão de radicais
Os radicais têm o mesmo índice
Efetuamos a operação entre os radicandos.
Exemplos:
A 5  7 5 5  7 5 35
Conservamos o índice
e multiplicamos os ra- B 4
5  4 3 5 4 5  3 5 4 15
dicandos.
C 2 3  5 2 5 2  5  3  2 5 10 3  2 5 10 6
5 5
Conservamos o índice D 21  7 5 5 21  7 5 5 3
e dividimos os radi-
candos. E 12 6  3 2 5 (12  3) 6 2 5 4 3
Os radicais não têm o mesmo índice

Exemplos:
Inicialmente devemos reduzi-los ao mesmo índice. Depois efetuamos as operações.
6 6 15 15
A 3 3 2 5 3  2 5
3 2
B 5
7  3 2 5 73  2 5 5
5 6 27  6 4 5 5 15 343 15 32 5
5 6 108 343
5 15
32
15. Reduza ao menor índice comum os radicais: 20. Efetue as multiplicações e simplifique os
5
a) 3 e 5 6 6
3 e 3 6
5 c) 2 e 2
4 3 15
2 12
e
15
2 5 resultados.
b) 4 5 e 6 7
12
5 e 3 12
7 2 3
d) 7 e 6 5
2 6
74 e 6 5
a) 8  5  2 4 5
b) 2 6  5 2  3 60
16. (Unicamp-SP) Dados os dois números po-
sitivos 3 3 e 4 4 , determine o maior. 3 3 21. Na figura, as medi-
12
34 ,
12
43 ou 12
81 , 12 64 das são dadas em
17. (PUC-SP) Os números 4 5 , 3 3 e 2 são centímetros. 5 2
colocados: Alternativa b.
a) em ordem crescente. Qual é a área des-
b) em ordem decrescente. se retângulo? 7 2
A 5 (5 2 )  (7 2 ) 5 70
c) em ordem não decrescente. 22. Efetue as divisões. 70 cm2
d) n.d.a 12 3 12 4 12
5 , 3 e 26
a) 14  2 7 d) 15 6  3 2 5 3
12
125 , 12 81 e 12
64
3 3
18. Efetue as multiplicações. b) 20  5 3
4 e) 8 20  2 8 10
4 4 2
a) 5  2 10 c) 5  3 15 c) 25  5 4
5 f) 20 2  5 3 4
3
b) 3 4  3 10 3
40 d) 6 7  7 6 42 42
23. Simplifique.
19. Efetue as multiplicações e simplifique os 20 180
a) 2 c) 3 2
resultados. 5 10
a) 15  3 3 5 c) 2 6  7 6 84 3
40 7 1
b) 2 d)
b) 98  2 14 d) 2 3  5 3 30 3
5 28 2
31
Potência de um radical
Vamos aplicar a definição de potenciação no exemplo.
Veja:
(5 7 )2 5 7 5 7
5 77
5
2
7
O exemplo nos mostra que devemos:
Conservar o índice e elevar o radicando à potência indicada.
Então:
(n a )p n a p
Exemplos:
A (5 3 ) 4 5 5 3 4 5 3 81 C (4 3 5 ) 5 4 2  5 2 5 16 3 25
2 3
B (3 a 2 )2 5 3 a 4 D (2 5 2 ) 5 2 3  2 3 5 8 5 8
3 5
Radical de um radical
Veja:
3 3 3
1 64 5 3 8 5 2 5 2
2 6 6
64 5 2 5 2
6 Comparando 1 e 2 , temos: 3
64 6 64
O exemplo nos mostra que devemos:
Conservar o radicando e multiplicar os índices.
Então: m n
a mn a
5 5
8
5 Exemplos:
3 5
A 7 5 3  5 7 5 15 7
4 5 4 2  5
B 3 5 3 5 40 3
32
24. Efetue as potenciações. 30. Expresse na forma de um único radical.
d) ( 7 x 2 )
3
a) (5 a )3 5
a3
7
x
6
3 4
a) 5 12
5 d) 3 4
3
b) (3 m ) e) (3 a )
2 2
3
m 2 9a
c) (5 a 2 )2 5
a4 f) (2 3 a )
2
4 a
3 2
b)
5 3
2 15
2 e)
5 6
5
60
5
25. Qual é a igualdade verdadeira? Alternativa b. c) 5

7 10
7 f) 8 8
8
a) ( 3 ) 5 2 c) ( 3 ) 5 6
2 2
31. Simplifique, como no exemplo.

b) ( 3 ) 5 3 d) ( 3 ) 5 9
2 2
4
26. Efetue as potenciações. 80 4 80 2 4 5 2 4 5
a) (2 3 ) d) (27 2 ) 98
2 2
12
b) (3 5 )
2
45 e) (2 7 ) 27 7
3 a) 48 24 3
f) (23 5 2 )
2
c) (2 3 5 )3 40 95 4 b) 405 34 5
3
27. Observe o exemplo, depois calcule. c) 64 2
3
( 5 ) 4 5 4 5 2 25 d) 128 26 2
32. Calcule e simplifique os resultados.

a) ( 173 )
2
173 d) (3 7 ) 6 49
b) ( 7 ) 4 e) (4 5 )8 1
49 25 a) 81  1
9
c) ( 2 )
6
8 f) ( 3 2 ) 4
81
9
b) 16 2 0,01 1
10
28. Calcule o valor de cada uma das expressões.
a) ( 5 ) 1 ( 3 ) 8
2 2
d) ( 10 ) 1 (24 8 ) 138 33. Simplifique observando o exemplo.
2 2
b) ( 7 ) 1 (3 2 ) 11 e) (3 7 ) 1 (25 3 ) 82
2 6 3 2
3 2 92 18 4 18
c) ( 6 ) 1 (2 3 ) f) 2 1( 8 ) 17 2
4 2 3
48
29. O aquário de Mateus tem a forma de um a) 5 2 4

50
cubo cuja aresta mede 2 3 2 dm.
Quantos litros de água são necessários b) 2 3 4
12
para que o aquário fique totalmente cheio?
3 3
16 litros (2 2 ) 5 16 c) 2 3 5 6
40
d) 2 2 2 8
128
34. Qual é maior: 5 2 ou 4 3 ?

4 4
5 2 , porque 50  48
8 ( )6
3
2
35. A expressão é igual a:
Alternativa a. 2
a) 4 2 2 (6 2 )
6
4 2
c) 2 2
35. 4
b) 8 2 2 d) 4 2
36. (Uece) O valor da expressão

12  ( 2 ) 2 ( 3 )  é igual a: Alternativa a.
22 22
1 dm³ 5 1 L a) 2 c) 2
b) 3 d) 3
 1 1   1 1
12   12   2
 ( )2 ( 3 ) 2   2 3 
 2 33
Expressões com radicais
Para calcular uma expressão com radicais, aplicamos as seguintes regras já conhecidas:
1 Propriedade distributiva da multiplicação relativa à adição
a  (b 1 c) 5 a  b 1 a  c
2 Quadrado de um binômio
(a 1 b)² 5 a2 1 2  a  b 1 b2 vamos
compreender?
(a − b)² 5 a² 2 2  a  b 1 b2
3 Produto da soma pela diferença
(a 1 b)  (a 2 b) 5 a2 2 b2
Veja os exemplos em que aplicaremos a propriedade distributiva:
A 5 ( 7 2 6 )5 5  7 2 5  6 5
5 35 2 30
B 3 2  (2 5 1 5 3 ) 5 3 2  2 5 1 3 2  5 3 5
532 2  5 135 2  3 5
5 6 10 1 15 6
C (2 1 3 )  ( 3 2 1) 5 2  3 2 2  11 3  3 2 3  1 5
52 3 22132 3 5
5 3 11
D ( 2 1 3 )2 5 ( 2 1 3 )  ( 2 1 3 ) 5 2  2 1 2  3 1 3  2 1 3  3 5
521 6 1 6 13 5
5512 6
E ( 3 2 2) 2 5 ( 3 2 2)  ( 3 2 2) 5 3  3 2 2  3 2 2  3 1 2  2 5
5322 3 22 3 14 5
5724 3
F ( 3 1 2)  ( 3 2 2) 5 3  3 2 2  3 1 2  3 2 2  2 5
5322 3 12 3 245
53245
521
34
Explicaremos os três últimos exemplos de outro modo: empregando as regras dos produtos
notáveis. Veja os cálculos que faremos a seguir e confira com os resultados da página anterior.
D ( 2 1 3 )2 5 ( 2 )2 1 2  2  3 1 ( 3 )2 5 • Quadrado da soma
5212 6 135 (a 1 b)2 5 a2 1 2ab 1 b2
5512 6
E ( 3 2 2)2 5 ( 3 )2 2 2  2  3 1 2 2 5 • Quadrado da diferença

5324 3 14 5 (a 2 b)2 5 a2 2 2ab 1 b2
5724 3
F ( 3 1 2)  ( 3 2 2) 5 ( 3 )2 2 2 2 5 • Produto da soma pela diferença

5324 5 (a 1 b)  (a 2 b) 5 a2 2 b2
521
Ilustrando:
Vamos usar tabelas para calcular os dois primeiros produtos notáveis acima. Veja:
3 2 3 ( 2 1 3 )2 5 2 1 6 1 6 1 3 5
5512 6
2 2 6 De que maneira
você prefere
3 6 3
resolver?
3 3 22 ( 3 2 2)2 5 3 2 2 3 2 2 3 1 4 5
5724 3
3 3 22 3
22 22 3 4
37. Calcule aplicando a propriedade distributiva. 39. Efetue.
a) 2  ( 3 1 5 ) 6 1 10 a) (3 2 1 2) ( 3 1 1) 3 6 12 3 13 2 12
b) ( 5 1 6 ) 11 1 2 30
2
b) 2  ( 8 1 2 ) 16 1 4 5 6
c) (2 1 8 ) 12 1 4 8
2
c) 5  ( 7 2 5 ) 35 2 5
d) ( 5 2 4) 21 2 8 5
2
d) 7  ( 8 2 5 ) 56 2 35
e) (2 2 2 3 ) 11 2 4 6
2
e) 3  (2 2 1 7 ) 2 6 1 21
40. Calcule.
f) 2 3  ( 2 1 4 5 ) 2 6 1 8 15
a) ( 6 1 3 )( 6 2 3 ) 3
38. Efetue e simplifique quando necessário. b) ( 2 1 5 )( 2 2 5 ) 23
a) ( 3 1 1) ( 2 1 3) 6 13 3 1 2 13 c) ( 7 2 2)( 7 1 2) 3
b) ( 2 2 1) ( 2 1 3) 21 1 2 2 d) (2 3 1 3)(2 3 2 3) 3
35
41. Qual é a igualdade verdadeira? Alternativa d. 50. Simplifique.
a) 16 2 9 5 4 80 2 20
a) 5
b) 16 2 9 5 7 2
c) 16 1 9 5 25 3 45 1 125
b) 2 5
d) 16 1 9 5 49 7
42. Efetue. 51. Calcule o valor de cada uma das expressões.

a) 2 1 3 1 7 51 7 (2 3 ) 2
a) 2
b) 10 13 2 11 13 2 13
6
2
c) 8 10 2 6 2 3 10 1 3  3
5 10 2 6 b)  
5 2  50
d) (10 2 13 ) 1 (10 1 13 ) 20
1
e) (12 1 11 ) 2 (12 1 11 ) 0 52. é igual a: Alternativa b.
0,01
100 510
43. Efetue as adições e subtrações. Alternativa d. a) 1 b) 10 c) 100 d) 1 000
a) 63 2 7 2 7
53. Qual é a igualdade verdadeira? Alternativa c.
b) 3 5 2 3 40 1 3 625 43 5
c) 48 1 27 2 12 5 3
d) 108 1 75 2 2 48 3 3
a) 0,3 0,5 4,5
44. 700 1 200 é igual a: Alternativa d.
b) 8 2 10
a) 30 c) 9 10
b) 900 d) 10( 7 1 2 ) c) 8 2 4
( )
2
45. (UFCE) Simplificando a expressão d) 2 2
3 2 2 2 18 1 3 72 , obtemos: Alternativa b.
a) 3 2 c) 24 2
b) 15 2 d) 215 2 54. Calcule.
a) 6 (1 2 2 6 ) 6 2 12
46. (UFMG) O número
b) 4 2 ( 8 1 1) 16 1 4 2
3 8 1 4 18 2 27 2 3 48 2 2 98
é igual a: Alternativa d. c) 22 5 (7 2 5 ) 214 5 1 10
a) 10 2 2 9 3 c) 18 2 2 29 3 d) (2 3 2 1)(2 3 ) 26 1 3
b) 14 2 2 15 3 d) 4 2 2 15 3 55. Calcule.
47. A expressão 3 1 6  2 2 27 é igual a: a) ( 5 2 4)2 21 2 8 5
b) (2 2 2 3)
Alternativa a. 2
a) 0 c) 23 11 2 4 6
c) ( 5 1 6 )
2
b) 3 d) 25 11 1 2 30
d) (2 1 8)
3 1 12 2 27 5 3 1 2 3 2 3 3 5 0 2
12 1 4 8
48. É verdade que 32 é o dobro de 8 ?
Sim. 32 5 4  8 5 2 8 51 2 52 2
49. Calcule. 56. Se x 5 e y5 ,
2 2
3
1 1 calcule xy. 4
a) 12 2 27 0
2 3
1 57. A raiz quadrada da metade de 225 é:
12
b) 3 1 75 7 3
7 a) 25 b) 215 c) 212 d) 224
2 25 2 5 2 24
36 2 24 5 212 Alternativa c.
Panorama
58. A sentença verdadeira é: Alternativa c. 64. O resultado de 3 10  (22 8 ) é: Alternativa d.
a) 4 1 9 5 5 a) 2 80 c) 212 5
b) 4 1 9 5 13 b) 2 480 d) 224 5
6 80 6 (4 5 ) 24 5
c) 4 − 9 5 21 65. (Saresp) Por qual dos números abaixo deve
d) 4 − 9 5 2 5 ser multiplicada a expressão 8  9  5
59. O valor da expressão 0,16 0,36 é: para que seja obtido um número inteiro?
Alternativa a.
Alternativa a.
a) 1 c) 0,26 a) 10 c) 45
b) 0,2 d) 0,52 b) 30 d) 50
60. (UFG-GO) O número 18 2 8 2 2 é 66. (Mack-SP) A expressão 2 1 3  18

igual a: Alternativa a. é igual a: Alternativa d.
a) 0 a) 56 2 54
b) 4 b) 108 2
2 23 3
2 3 2 3
c) 18 c) 6 1 6 2 ( 1 3 3 )
d) 18 2 6 d) 2 (1 1 3 3 )
61. (FCC-SP) A expressão 3 45 2 125 1 2 300 3

67. A expressão é igual a:
é igual a: Alternativa c. Alternativa a. 3 10 900 30
a) 1 c) 3 30

30
1
a) 22 7
2 3
b) 3 77 2 5 3 3 5 5 5 2 b) d) 2 3
9 5 5 5 2 5
c) 4 5 1 2 4 5 2 (7 3 5 4 3 2 8 3 )3 3
68. (UFMG) O quociente 3 3 3 3 1
d) 22 5 1 2
(Alternativa
7 3 5 48 2
a.
192 )3 3 é igual a:
62. (Saresp) No quadrilátero a seguir, as medi- a) 1 c) 2 3
das dos lados estão dadas em centímetros.
b) 2 d) 3 3
8 6
69. é o dobro do número: Alternativa b.
32 4
2 3 6
2
6 6
a) 4 8 c)
2 2
72
Alternativa c. 6 3
b) d)
Qual é o perímetro desse quadrilátero? 8 8
a) 22,375 c) 13 2 70. O valor da expressão (2 3 1 1)(2 3 2 1)
b) 9 2 d) 114 é: Alternativa
2
b.
2
(2 3 ) 2 1 5 3 2 1 5 2
63. 2 5 1 5 e 2 5  5 são, respectiva- a) 1 b) 2 c) 22 d) 24
mente, iguais a: Alternativa a. 71. (UFRN) O valor que devemos adicionar a
a) 3 5 e 10 5 para obter o quadrado de 2 1 3 é:
Alternativa d.
b) 2 10 e 10 a) 6 c) 2 3
c) 2 10 e 2 10 b) 2 2 ( 2 3)
2
d) 2 6
( 2 ) 2 2 3 ( 3 )
2 2
d) 3 5 e 2 10
2 2 6 3 5 2 6
37
Capítulo
Racionalização de
4
denominadores
O que significa racionalizar? Ah, “sumir” com
o radical do
denominador!
Racionalizar o denominador de uma fração significa eliminar os radi-
cais que aparecem nesse denominador, sem alterar o valor da fração.
Para racionalizar, devemos

multiplicar o numerador e o
denominador da fração pelo fator
racionalizante do denominador.
Racionalizando quando o denominador é um radical de índice 2

Para racionalizar frações em que o denominador é uma raiz quadrada, multiplicamos ambos
os termos da fração por essa mesma raiz quadrada e, assim, obtemos uma fração equivalente com
denominador racional.
Exemplos:
3 Não mudou o número,
6 6· 2 6 2 6 2 apenas o modo de
A 3 2
2 2 · 2 22 2 escrevê-lo.
fator
racionalizante
5 5 3 15 15
B 5 5 5
3 3 3 3 2 3 racional
C 7 7 5 7 5 7 5 7 5
5 5 5 5
2 5 2 5 5 2 52 25 10 racional
Racionalizar significa tornar racional.
38
Racionalizando quando o denominador é um radical de índice diferente de 2
Neste caso, para o radical desaparecer, é necessário um índice igual ao expoente do radicando.
Exemplos:
3
5 5  62 5 3 36 5 3 36
A 3
5 5 5
6 3
6 6
3 2 3 3
6 6
Esse fator racionalizante foi obtido deste modo:

índice do radical expoente do radicando
3 3 21 3
6 5 62
5
7 7  22 75 4 75 4
B 5 5 5
5
23
5
23  22
5 5
2
5 2
Esse fator racionalizante foi obtido deste modo:

índice do radical expoente do radicando
5 53 5
2 22
De modo geral:
n n
Se no denominador existe o radical a p , multiplica-se o numerador e o denominador por a n p .
1. Complete de modo que as sentenças se 3. Racionalize o denominador de cada uma
tornem verdadeiras. das frações.
a) 13  5 13 6 18
13 a) 3 33 4 d) 4
3 4 216
2 6
b) 3 5  55 3
52
8 2 3
36
23
c) 7  57 3 85 3 e)
7 b) 5 3
3
6 3
34
d) 4 18  5 18 4
18 3
6 25 9
15 15 3 7 f)
2. Racionalize o denominador de cada uma c) 5 5
3 7 5 33
das frações. 72
4. Racionalize o denominador de cada uma
3 3 2 7 7 3
das frações.
a) 2
e) 6
2 2 3
1 6 1 4
8
a) 6 b)
8 8 3 3 33 2 3 2
2
b) 3 f) 22
3 2 11
1
5. A expressão é igual a: Alternativa c.
8 2 10 1 43 3
2
c) g) 6
5 5
43 43 6 32
a) c)
2 2
5 2 5 3 8 7 4 14 6
d) 3 h) 5 6 32
6 5 2 b) d)
6 6
39
Racionalizando quando o denominador é uma soma ou
diferença de dois termos, sendo pelo menos um dos
termos um radical
Exemplos:
7 7( 5 2 ) 7( 5 2 ) 7( 5 2 ) 7( 5 2 )
A
5 2 ( 5 2 )( 5 2 ) ( 5 ) ( 2 )
2 2
52 3
( a 1 b) ( a 2 b) a2 2b 2
4 4(5 1 2 ) 4(5 1 2 ) 4(5 1 2 ) 4(5 1 2 )

B 5 5 5 5
52 2 (5 2 2 )  (5 1 2 ) 5 2 2 ( 2 ) 2
25 2 2 23
Nos exemplos acima vimos que:
• O fator racionalizante de 5 2 é 5 2 .
• O fator racionalizante de 5 2 é 5 2 .
a) ( 5 2 )  5 5 2 2 5 3( 5 2)
Fator
b) ( 4 3 )  5 16 2 3 5 13 (4 3) racionalizante...
c) ( 7 2)  5 7 2 2 5 5( 7 2)
d) (1 7 )  5 1 2 7 5 26 (1 7)
7. Racionalize o denominador de cada uma das frações.

4 4
a) 2( 5 1 3 ) f) 11 1 7
52 3 11 2 7
9 9( 7 2 2 ) 51 3 (5 1 3 ) 2
b) g) 22
71 2 5 52 3
3 5 12 5 2 3 15 3 3 11
c) h) 4
41 3 13 6 22 3
14 5 2 31 2
d)
10 1 2 i) 2
10 2 2 7 2 32 2
1 4 12 5 1 8
e) 22 3
j) 41
3 12 3 5 22
1 2 1( a 2 b ) a2 b 2
8. Qual é o valor de , se a 2 b 5 2 e a 2b 5 6 ? 6 ( a 1 b )( a 2 b )
5
a 2b
5
6
a1 b
2 1( a 2 b ) a2 b 2
5 5
( a 1 b )( a 2 b )
40 6 a 2b 6
Aqui tem mais
Por que racionalizar?
Do ponto de vista teórico, não existe a necessidade de racionalizarmos uma expressão, mas tecni-
camente, para o cálculo do resultado da expressão, é conveniente. Observe:
1 1
A 5
2 1,4142...
1 1 2 2 1,4142...
B 5 5 5
2 2 2 2 2
Imagine que você deva efetuar, sem calculadora, as divisões:
Qual delas é mais

fácil de fazer?
A B
1 1,4142...
1,4142... 2
É muito mais simples efetuarmos a operação em B do que em A . Quando o divisor tem muitas
casas decimais a divisão é mais difícil, não é mesmo?
Geralmente, não se apresentam os resultados sob a forma de fração com radicais no denominador.
C u r ioso é...
Observe as igualdades:
A
1 7 1 7 B 12 107 2 10 42 1210 4 12 2 2 3
C

7 49 7 49 75 257 5 25 35 95 3 9 3 3
1 7 1 7 12 107 2 10 42 12 10 4 12 2 2 3

7 49 7 49 75 257 5 25 35 95 3 9 3 3
1 7 12 107 2 10 42 1210 4 12 2 2 3

9 7 49 75 7
25 5 25 35 95 3 9 3 3
Nesses exemplos, a fração foi substituída por outra equivalente, cujo denominador é
um quadrado perfeito.
41
9. Responda.
11 3 3 5
a) É verdade que 5 11? Sim. b) É verdade que 5 ? Sim.
11 5 5
10 10 3 7 77 23 3
a) 3
c) 11
e) 2
3 11 4 3 4
8 2 2 3 2 5
b) 8 d) 15
f) 10
8 5 3 2
11. Calcule xy, sabendo que
5 2 6
x5 ey5 . 3
2 5 3
5 53 7 6 6 3 49 1 3
4
a) 7
c) 3 7
e) 3 8
3
7 2 7 4 2
3 35 8 1 4
53 7 7 3 100
b) 2
d) 4 10
f) 3 20
5
22 2 5 2 10

4 4 8
a) 4( 5 12 ) c) 11 2 7 e) 22 ( 3 2 7 )
5 22 11 1 7 31 7
7 4 4 (2 5 1 3 ) 31 2
b) 31 2 d) 11
f) 512 6
32 2 2 5 23 32 2
14. Considere o número: 3 2
Calcule:
a) o dobro; 612 2 b) o quadrado; 1116 2 c) o inverso. 32 2
7
2 2 2 2 ( 8 1 2) 4 12
51 ou 51
15. Simplificando , obtemos: Alternativa b. 2 2 2( 2 )
5
2 ( 8 )2 2 ( 2 )2
5
8 22
82 2 2
a) 0 b) 1 c) 2 d)
2
16. Racionalize.
18 3 6 ( 5 1 2) 3 ( 10 1 2)
a) 9 2 16 3 b) ou
3 2 22 3 2( 5 2 2) 6 6
17. Calcule.
1 8 7 1 1 (2 2 2 ) 1 (2 1 2 ) 4
a) 71 7
b) 1 4 22
5 52
2
7 21 2 22 2
42
Panorama
18. O inverso de 2 1 5 é: Alternativa c. 23. (UFU-MG) Racionalizando o denominador
a) 2 2 5 1( 2 5 ) 1( 2 5 ) 2 3
(2

5 )( 2 5 ) 2 2 ( 5 )
2
da fração , obtém-se: Alternativa c.
b) 5 1 2 5 3
2 5
5 2
c) 5 2 2 4 5 a) 15 2 3
2 3 ( 5 3 ) 2 15 6
d) −2 2 5 15 323. ( 5 )2 ( 3 )2

2
15 3
b)
2 2
19. ( 5 2 ) e
2
são, respectivamente,
2 c) 15 1 3
iguais a: Alternativa d.
15 3
a) 29 e 2 d)
2
2 2 2
b) 21 e 24. (UFPR) A expressão se reduz a:
2 2 1 Alternativa b.
( 2 2 )(
2 1)
2 a) 2 ( 2 1)(
2 1)
c) 2 11
c) 3 2 e
2
2 2 2 2 2
2 1
b) 2 2 1 d)
d) 27 2 10 2 e 2 2
1 1 25. (Cesgranrio-RJ) Racionalizando o denomi-

20. A expressão 1 tem como valor:
8 2 Alternativa d. 1 3
nador, vemos que a razão é igual a:
1 3 Alternativa a. 3 1
a) c)
10 2 a) 2 1 3
(1 3)
2
1 2 3 3
2 3 2 b) 3 1 2 ( 3 ) 12
2

3 1

b) d)
2 4 c) 1 1 2 3
4 2 3
2 3
2
d) 2 1 2 3
2 3
21. (Fuvest-SP) é igual a: Alternativa d.
( 2 3) 3 6 3 33 6 26. (Fuvest-SP) Qual é o valor da expressão
21.
3 3 3 3
3 1 3 1
? Alternativa a.
3 1 3 1
2 6 2 6
a) c)
6 6 a) 4
( 3 1) ( 3 1)
2 2
3 2 3 1 3 2 3 1 8
26. 4
b) 3 ( 3 1)( 3 1) 3 1 2
6 3 3 6
b) d) c) 2
6 3
d) 2
22. (Mack-SP) Racionalizando o denominador 27. (FGV-SP) A expressão

1
da fração , obtemos: Alternativa a. 2 2 3 2 3
5 2 E
3
a) 2 1 5 1( 5 2) 5 2 2 5
22. 2 5 tem como valor: 3 2 3 2 3 3 6
6
b) 2 2 5 ( 5 2 )( 5 2 ) ( 5 )2 ( 2 )2 54 Alternativa d. 3

3 3

3
1( 5 2) c) 3 15 5 2 2 5 a) 1 c) 3
22. 2 5
( 5 2 )( 5 2 ) ( 5 )2 ( 2 )2 54
d) 5 2 2 b) 2 d) 6
43
Capítulo
o
Equações do grau
2
5
Chama-se equação do 2o grau na incógnita x toda equação que pode ser colocada na forma:
ax2 1 bx 1 c 5 0 sendo a, b e c números reais e a  0.
Assim: A equação é do 2o grau porque

o maior expoente de x é 2.
• a representa o
coeficiente de x2
• b representa o
coeficiente de x
• c representa o termo
independente
Exemplos:
A x2 2 5x 1 6 5 0 B 29x2 1 3x 5 0 C 7x2 2 4 5 0 D 8x2 5 0
Temos: Temos: Temos: Temos:
a51 a 5 29 a57 a58
b 5 25 b53 b50 b50
c56 c50 c 5 24 c50
Quando uma equação do 2o grau tem a forma ax2 1 bx 1 c 5 0,

dizemos que está na forma reduzida.
Equações do 2o grau completas e incompletas

Quando uma equação do 2o grau estiver na forma reduzida e tiver todos os coeficientes dife-
rentes de zero, dizemos que é uma equação completa. Caso contrário, quando b ou c ou esses
dois coeficientes forem iguais a zero, a equação será incompleta.
Equação do 2o grau
Equações completas: Equações incompletas:

2
• x 2 4x 1 10 5 0 • x2 2 9 5 0 (b 5 0)
2 2
• 2x 2 7x 1 3 5 0 • 2x 2 4x 5 0 (c 5 0)
2 2
• 15x 1 x 2 25 5 0 • 5x 5 0 (b 5 0 e c 5 0)
44
Raízes de uma equação do 2o grau
Raiz ou solução de uma equação é todo número x que torna a igualdade verdadeira.
Exemplos:
A 2 é raiz da equação x2 2 5  x 1 6 5 0
2
porque 2 2 5  2 1 6 5 0 é verdadeira.
B 3 é raiz da equação x2 2 5  x 1 6 5 0
2
porque 3 2 5  3 1 6 5 0 é verdadeira.
C 7 não é raiz da equação x2 2 5  x 1 6 5 0
2
porque 7 2 5  7 1 6 5 0 é falsa.
o
1. Quais são equações do 2 grau? Alternativas b, e, g e h.
a) x 2 5x 1 6 5 0 d) 2x3 2 8x2 2 2 5 0 g) x2 2 7x 5 0
2
b) x 2 7x 1 10 5 0 e) 4x2 2 1 5 0 h) 3x2 1 x 2 8 5 0
2
c) 0x 1 4x 2 3 5 0 f) 9x 2 6 5 0 i) 10x 1 4 5 x 2 2
2. Complete.
Coeficiente Coeficiente
Termo
Forma reduzida do termo do termo
2 independente Completa ou
em x em x incompleta?
2
ax 1 bx 1 c 5 0 a b c
2x2 2 5x 2 1 5 0 21 25 21 completa
2
3x 2 7 5 0 3 0 27 incompleta
2
x 2 2x 5 0 1 22 0 incompleta
2
4x 5 0 4 0 0 incompleta
2
25x 1 10 5 0 25 0 10 incompleta
1 2 1
x 1 4 2 6x 5 0 2
26 4 completa
2
3. No mínimo,2 quantos termos tem uma equação do 2o grau?
Um (termo em x ).
4. Escreva uma equação para cada item que seja: Respostas pessoais.
a) do 2º grau completa;

b) do 2º grau incompleta, sendo
nulo o termo em x ;
c) do 2º grau incompleta, sendo
nulo o termo independente;
d) que não seja do 2º grau.
5. Considere a equação do 2o grau: x2 2 x 2 6 5 0

a) 2 é raiz dessa equação? Não. c) 22 é raiz dessa equação? Sim.
b) 3 é raiz dessa equação? Sim. d) 23 é raiz dessa equação? Não.
45
Resolução de equação incompleta em ®
Resolver uma equação é determinar todas as suas raízes. Vejamos, por meio de exemplos,
o
como se resolvem as equações incompletas do 2 grau.
1a situação:
Equações da forma ax2 1 c 5 0, (b 5 0)

A resolução é feita isolando-se x2 no primeiro membro.
Exemplos:
Resolver as equações em ®.
A 4x2 2 36 5 0 B x2 2 81 5 0
2 2
4x 5 36 x 5 81
2
x 5 9 x 5  81 Não existe número
x 5 9 x 5 9 real que, elevado ao
quadrado, resulte em
x 53 Logo, as raízes são 9 e 29.
um número negativo.
Logo, as raízes são 3 e 23.
C 7x2 2 21 5 0 D x2 1 9 5 0
2 2
7x 5 21 x 5 29
x 5  29  ®
2
x 5 3
x 5 3 Logo, não há raízes reais.
Logo, as raízes são 3 e 2 3 .
2a situação:
Equações da forma ax2 1 bx 5 0, (c 5 0)

A resolução é feita colocando x em evidência e aplicando
a propriedade:
Se um produto é nulo, pelo menos um dos fatores é nulo.
Exemplos:
Resolver as equações em ®.
A x2 2 7x 5 0
x50
Fatorando: x(x 2 7) 5 0
x 2 7 5 0
x 5 7
Então, as raízes da equação são 0 e 7.
Essas equações têm sempre duas
2 raízes reais, das quais uma é zero.
B 3x 2 4x 5 0
x50
Fatorando: x(3x 2 4) 5 0
3x 2 4 5 0
3x 5 4
4
x 5
3
4
Então, as raízes da equação são 0 e .
3
46
6. Existem dois valores reais que podem ser colocados no lugar do x. Quais são eles?
2 3
a) x 5 9 x 5 ou x 5 23
b) x2 5 64 x 5 8
ou x 5 28
c) x2 5 0,64 x5 0,8
ou x 5 20,8
25
d) x2 5 x5 ou x 5
4 5
ou 2
5 5 5
ou 2
4 4 4 4
7. Resolva as equações do 2o grau em ®.
a) x2 2 25 5 0 5; 25
2
e) 264 1 4x 5 0 4; 24
b) 2x2 2 72 5 0 6; 2 6 f) 24 5 6x2 2; 22
c) 7x2 2 14 5 0 2;2 2 g) 64x2 2 1 5 0 1

;
1
8 8
d) x21 10 5 0 Não há raízes reais. 81
h) x2 2 50 9
;2
9
4 2 2

a) x2 2 90 5 31 11; 211 e) x2 5 99 2 10x2 3; 23
b) x2 2 200 5 200 20; 220 f) 2x2 1 11 5 x2 1 12 1; 21
c) 5x2 1 4 5 49 3; 23 g) 5(x2 2 1) 5 4(x2 1 1) 3; 23
d) 9x2 5 25 1 8x2 5; 25 h) x(x 1 2)5 2x 1 25 5; 25

a) x2 2 8x 5 0 0; 8 e) 5x2 2 x 5 0 0;
1
5
b) x2 1 3x 5 0 0; 23 f) 9x2 5 5x 0;
5
9
c) 3x2 2 7x 5 0 0;
7 g) 5x2 5 210x 0; 22
3
2 2
d) x 1 x 5 0 0; 21 h) 23x 1 15x 5 0 0; 5

a) x2 1 3 x 5 0 0; 2 3 c) 2x2 2 7 5 7(x 2 1) 0;
7
2
b) x2 2 3x 5 2x 0; 5 d) (x 2 5)(x 2 6) 5 30 0; 11
11. Na figura a seguir, para que valor de x a área do quadrado é igual à área do retângulo?
5 (2x)2 5 5(x 1 2x 1 x)
2x
x x
47
Aqui tem mais
Às vezes, a resolução de alguns tipos de equação do 2o grau é imediata.
Exemplos:
A Resolver a equação: (x 2 1)(x 1 3) 5 0
Solução:
O primeiro membro é um produto e o segundo membro é zero. Então, a equação pode
ser resolvida aplicando a lei do anulamento do produto.
fator nulo
x2150⇒x51
(x 2 1)(x 1 3) 5 0 ou
x 1 3 5 0 ⇒ x 5 23
fator nulo
A equação tem duas raízes: 23 e 1.
Agora é sua vez!

1 Mostre que 25 é raiz da equação x2 1 3x 2 10 5 0. (25)2 1 3 (25) 2 10 5 0
2 Verifique que x2 1 3x 2 10 5 (x 1 5)(x 2 2).
3 A equação x2 1 3x 2 10 5 0 tem outra raiz diferente de 25? Qual é?
Sim. 2
4
Resolva estas equações:
a) (x 2 3)(x 2 5) 5 0 3; 5 (2x 1 4)(5x 2 10) 5 0 22; 2
c)
b) (x 1 4)(x 1 7) 5 0 24; 27 (2x 2 5)(3x 1 6) 5 0 5 ; 22
d)
2
2
B Resolver a equação: (x 1 1) 5 9
Solução:
Qual é o número que, elevado ao quadrado, resulta em 9?
Resposta: 13 23
x1153⇒x5321⇒x52
2
Então: (x 1 1) 5 9
x 1 1 5 23 ⇒ x 5 23 2 1 ⇒ x 5 24
A equação tem duas raízes: 2 e 24.
Resolva
“de cabeça”.
você consegue a) (x 1 2)2 5 9
resolver estas 2
b) (x 1 1) 5 100
equações?
2
c) (x 2 2) 5 9
2
d) (x 2 3) 5 4
a) 1; 25
b) 9; 211
c) 5; 21
d) 5; 1
48
Solução da equação completa pela fatoração
Agora, utilizaremos a fatoração do trinômio para resolver uma equação completa do 2o grau.
Exemplos:
A Quais são as raízes da equação x2 2 6x 1 9 5 0?
Solução:
O primeiro membro da equação dada é um trinômio quadrado perfeito, e para resolver a
equação basta fatorá-lo. Veja:
x2 2 6x 1 9 5 0
2 x2350⇒x53
(x 2 3) 5 0
x2350⇒x53
Logo, a raiz dessa equação é 3.
B Quais são as raízes da equação x2 1 6x 1 5 5 0?
Solução:
O primeiro membro da equação dada não é um trinômio quadrado perfeito. No entanto, po-
demos usar as propriedades das igualdades para obter um trinômio quadrado perfeito.
x2 1 6x 1 5 5 0
2 • Somar 4 aos dois membros.
x 1 6x 1 5 1 4 5 0 1 4 • Fatorar o trinômio.
2
x 1 6x 1 9 5 4
trinômio quadrado perfeito
2 x 1 3 5 2 ⇒ x 5 2 2 3 ⇒ x 5 21
(x 1 3) 5 4
x 1 3 5 22 ⇒ x 5 22 2 3 ⇒ x 5 25
Então, essa equação possui duas raízes: 25 e 21.
Aqui tem mais

Veja como se completa o quadrado da expressão x2 1 6x 1 5 pelo processo geométrico:
x 1 1 1 1 1 1
x x2 x x x x x x
1 1 1 1 1
O que falta para completar o quadrado?
x 3
Completamos o quadrado acrescentando 4 quadradinhos de

área 1. Por isso, adicionamos 4 em ambos os membros da equa-
3
ção do exemplo B acima.
49
Fórmula geral de resolução
Seja a equação: ax2 1 bx 1 c 5 0 (a  0)
Vamos transformá-la numa equação equivalente, de modo que o primeiro membro seja um
quadrado perfeito.
o o 2
1 ) Transpomos c para o 2 membro: ax 1 bx 5 2c
o 2 2
2 ) Multiplicamos ambos os membros por 4a (a  0): 4a x 1 4abx 5 24ac
o 2 2 2 2 2
3 ) Adicionamos b a ambos os membros: 4a x 1 4abx 1 b 5 b 2 4ac
o 2 2
4 ) Fatoramos o primeiro membro: (2ax 1 b) 5 b 2 4ac
o 2
5 ) Extraímos a raiz quadrada de ambos os membros: 2ax 1 b 5  b 2 4ac
o
6 ) Isolando x:
2
b b 4ac
x (Fórmula de Bhaskara)
2a
Essa expressão chama-se fórmula geral da equação do 2o grau, porque permite encontrar as
o
raízes de qualquer equação do 2 grau, completa ou incompleta.
2
O número b 2 4ac chama-se discriminante da equação e é representado pela letra grega Δ
(delta). Então, como:
b ∆
Δ 5 b2 2 4ac , a fórmula fica x .
2a
Veja que:
• Se b2 2 4ac  0, a equação tem duas raízes reais diferentes.
• Se b2 2 4ac 5 0, a equação tem duas raízes reais iguais.
• Se b2 2 4ac  0, a equação não tem raízes reais.
Exemplos:
A Resolver em ® a equação 2x2 2 7x 1 3 5 0.
Solução:
Temos: 2
b b 4ac Primeiro
a52 Substituindo esses valores na fórmula resolutiva x ,
2a exemplo!
b 5 27 obtemos:
c53
2(27)  (27)2 2 4  2  3 7  49 2 24 7  25
x5 5 5
22 4 4
7 1 5 12
x'5 5 53
75 4 4
x5
4 725 2 1
x"5 5 5
4 4 2
1
A equação tem duas raízes: 3 e .
2
50
B Resolver em ® a equação x2 2 4x 1 4 5 0.
Solução:
1 x 2 24 x 1 4 5 0
Temos:
a51
b 5 24 ax 2 1 bx 1 c 5 0
c54
b b 2 4ac
Substituindo esses valores na fórmula resolutiva x , obtemos:
2a
2(24)  (24)2 2 4  1 4 4 16 2 16 4 0
x5 5 5
2 1 2 2
410 4
x'5 5 52
40 2 2
x5 As raízes
2 420 4
x"5 5 52 são iguais.
2 2
A solução dessa equação é 2.
C Resolver em ® a equação 3x2 2 2x 1 4 5 0.
Solução:
3 x 2 22 x 1 4 5 0
Temos:
a53
b 5 22 ax 2 1 bx 1 c 5 0
c54
b b 2 4ac
Substituindo esses valores na fórmula resolutiva x , obtemos:
2a
2(22)  (22) 2 2 4  3  4 2 4 2 48 2 244
x5 5 5  ®
23 6 6
244 não é um número real
Em ®, não é possível extrair a raiz quadrada
Assim, não há raízes reais. de um número negativo.
C u r ioso é...
Fórmula de Bhaskara
No Brasil, a fórmula geral de resolução de equações do 2o grau
Coleção particular
aparece com o nome de Fórmula de Bhaskara.

Esse nome é uma homenagem ao matemático Bhaskara, que
nasceu na Índia (1114-1185). Ele é considerado um dos importantes
matemáticos do século XII. No entanto, em sua época ainda não
se usava representar com letras os coeficientes de uma equação.
Isso só começou a ser feito no final do século XVI, pelo matemático
francês François Viète. François Viète
51
D Resolver em ® a equação 23x2 2 2x 1 1 5 0.
Solução:
23 x 2 22 x 1 1 5 0
Temos:
a 5 23
b 5 22 ax 2 1 bx 1 c 5 0
c51
2
b b 4ac ⇒ 2(22)  (22) 2 2 4  (23)  1 2 4 1 12 4 16
x x 5 5 5
2a 2  (2 3) 26 26
214 6
x'5 5 521
2 4 1 12 2 16 26 26
x5 5
26 26 2 2 4 22 1
x"5 5 5
26 26 3
1
Então, essa equação possui duas raízes: 21 e .
3
Outro modo:
Note que essa mesma equação poderia ser resolvida multiplicando os dois membros da equa-
2
ção por 21, ou seja, 3x 1 2x 2 1 5 0.
Temos:
a53 A equação
2
b52 23x 2 2x 1 1 5 0
c 5 21 é equivalente à equação
2
2
b b 4ac ⇒
2
22  2 2 4  3  (21) 3x 1 2x 2 1 5 0.
22 4 1 12 22 16
x x5 5 5
2a 23 6 6
22 1 4 2 1
x' 5 5 5
22 4 1 12 22 16 6 6 3
x5 5
6 6 22 2 4 26
x"5 5 521
6 6
Duas equações equivalentes admitem as mesmas soluções.
E Resolver em ® a equação 4x2 2 2x 5 0.
Solução:
4 x 2 22 x 1 0 5 0
Temos:
a54
b 5 22 ax 2 1 bx 1 c 5 0
c50
2
b b 4ac 2(22)  (22)2 2 4  4  0 2 4 2 0 2 4
x ⇒ x5 5 5
2a 24 8 8
212 4 1
x'5 5 5
2 4 2 0 2 4 8 8 2 Veja! As equações
x5 5 incompletas também
8 8 222 0 podem ser resolvidas
x"5 5 50
8 8 pela fórmula geral.
1
Então, essa equação possui duas raízes: 0 e .
2
52
12. Para que serve a fórmula Alternativa c. 19. (SEE-RJ) A equação x2 2 x 5 12: Alternativa b.
b b 2 4ac ? a) admite a raiz 1.

x
2a b) admite a raiz 23.
a) Para resolver quaisquer equações. c) admite a raiz 24.
o
b) Para resolver equações do 1 grau. d) não admite raízes reais.
c) Para resolver todo tipo de equação do
20. A diferença entre os valores das raízes da
2o grau.
equação x2 2 13x 1 40 5 0 pode ser igual a:
d) Para resolver apenas equações do Alternativa b.
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6
2o grau completas. Resolução abaixo.
21. As raízes da equação 3x2 1 8x 1 5 5 0
13. Quais são as raízes da equação
são: Alternativa d. 21 e 2 5
x2 1 10x 1 16 5 0? Alternativa c. 3
a) reais e iguais. c) ambas positivas.
a) 2 e 8 c) 22 e 28
b) ambas inteiras. d) ambas negativas.
b) 2 e 6 d) 22 e 24
22. Considerando m a solução positiva da
equação x2 1 3x 2 4 5 0 e n a solução ne-
a) x2 2 7x 1 10 5 0 2; 5 2
gativa da equação x 2 x 2 6 5 0, temos
2
b) x 2 6x 1 9 5 0 3 que m 1 n é igual a: Alternativa b.
2
c) 2x 1 x 1 5 5 0 Não tem raízes reais. a) 3 b) 21 c) 22 d) 23
2 m 1 n 5 1 1 (22) 5 21
d) 7x 1 x 1 1 5 0 Não tem raízes reais.
23. Qual deve ser o valor de x para que a área
e) 25x2 2 20x 1 4 5 0 2 2
da figura seja 200 cm ?
5
f) 6x2 1 5x 1 1 5 0 1
2 ;2
1 8x2 5 200 Destacar que a equação
2 3 x2 5 25 x
tem duas soluções, mas
15. Resolva as equações do 2 grau em ® uti-
o x55 o problema só tem uma.
x
lizando a fórmula resolutiva. x x
a) 3x2 2 21x 1 18 5 0 1; 6
2 1 x x 3x
b) 2x 2 5x 2 3 5 0 3; 2
2 x
2
c) x 2 x 2 1 5 0 11 5 12 5
;
2 2
d) x2 2 5x 5 0 0; 5
2
e) 2x 1 x 1 12 5 0 23; 4
2
f) 2x 1 16x 2 64 5 0 8 24. (Obmep) Mariana entrou na sala e viu no
quadro-negro algumas anotações da aula
16. (Cesgranrio-RJ) A maior raiz da equação anterior, parcialmente apagadas, confor-
2
22x 1 3x 1 5 5 0 vale: Alternativa d. me a figura.
a) 1 b) 2 c) 21 d) 2,5
17. As raízes da equação x2 1 2x 1 1 2 9 5 0

são: Alternativa b.
a) 2 e 4. c) 22 e 4.
b) 2 e 24. d) 24 e 2.
18. (PUC-SP) Uma das raízes da equação Qual número foi apagado na linha de
0,1x2 2 0,7x 1 1 5 0 é: Alternativa a. cima do quadro-negro? Alternativa d.
a) 2 b) 7 c) 0,2 d) 0,5 a) 11 b) 12 c) 13 d) 22
x’ 5 8 2  62 2 b  6 1 60 5 0
20. x2 2 13x 1 40 5 0
b 5 22
8 2 5 5 3 x“ 5 5 53
25. Resolva em ® a equação 4x2 2 3x 5 5x 2 4.
Solução:
Escrevemos a equação na forma geral passando todos os termos para o 1o membro. Veja:
4x2 2 3x 5 5x 2 4 • Colocar tudo no 1o membro.
4x2 2 3x 2 5x 1 4 5 0 • Reduzir os termos semelhantes.
4x2 2 8x 1 4 5 0 • Aplicar a fórmula resolutiva.
Temos: a 5 4
b 5 28
c 54
b b 4ac
2
(8) (8)2 4 4 4
x ⇒ x
2a 2 4
80 8
x' 1
8 64 64 8 0 8 8
x
8 8 80 8
x " 1
8 8
A raiz dessa equação é 1.
26. Escreva as equações na forma geral e resolva em ®.

a) x2 1 3 5 4x 1; 3 d) 29x2 5 5 2 6x Não há raízes reais.
2 2 13
b) x 5 7x 2 12 3; 4 e) 13 2 2x 2 15x 5 0 21;
15
c) 220 5 2x 2 x2 25; 4 f) 0 5 9 2 16x 2 4x2 1
;2
9
2 2
27. O quadrado de um número diminuído de seu dobro é 15. Qual é esse número? 5 ou 23
O quadrado de diminuído de
é igual a 15.
um número seu dobro
x 2 x 2 2 2x x 2 2 2x 5 15
28. O dobro do quadrado de um número é igual ao produto desse número por 7, mais 15. Qual é
esse número? 5 ou 2 3 Equação: 2x2 5 7x 1 15
2
29. Quando perguntaram sua idade, Juliana respondeu: “O quadrado de minha idade menos o quín-
tuplo dela é igual a2 104”. Qual é a idade de Juliana?
13 anos Equação: x 2 5x 5 104
30. Escreva as equações na forma geral e resolva em ®.
2
a) x 1 2x 1 x 1 2 5 0 21; 22
2 3
b) 2x 1 4x 2 6 5 3x 22; 2
c) 2x2 2 3x 5 2x 2 1 5 1 17
;
5 2 17
4 4
d) 5x2 2 x 1 1 5 x 1 4x2 1
e) x2 2 2x 1 3 5 212 1 6x 3; 5
2 2 3 2
f) 4x 1 7x 1 3 5 2x 1 2x 21; 2
2
2
3
31. A área da parte colorida no retângulo ao lado é 90 cm .
a) Qual é o valor de x? 5 cm 3x2 1 3x 5 90 x
x’ 5 5
b) Qual é a área da parte restante? 60 cm 2
x” 5 26 (Não convém.) x x x
54
32. Resolva em ® a equação (x 2 1) (x 1 5) 5 7.
Solução:
(x 2 1)(x 1 5) 5 7 • Desenvolver a equação.
x2 1 5x 2 1x 2 5 2 7 5 0 • Transpor e reduzir.
x2 1 4x 2 12 5 0 • Aplicar a fórmula resolutiva.
Temos: a 5 1
b54
c 5 212 2 2
( )
b b 4ac
x ⇒ x 4 4 4 1 12
2a 2 1
4 8 4
x' 2
4 16 48 4 64 2 2
x
2 2 4 8 12
x " 6
2 2
Então, essa equação possui duas raízes: 2 e 26.

a) x(x 1 2) 5 3 1; 23 e) (2x 2 3)(x 2 8) 5 34 2 21 ; 10
b) x(x 2 5) 1 10 5 4 2; 3 f) (x 2 3)(x 1 5) 1 6 5 2x 1 7 24; 4
3 7
c) 2x(4x 2 1) 5 21 2 ;
2 4
g) (x 1 3)(x 1 2) 1 3(x 1 3) 5 0 23; 25
1
d) x(2x 2 1) 1 6 5 4(x 1 1) 2
;2 h) (x 1 1)(x 1 2) 2 2(x 2 3) 5 10 22; 1
34. Um estacionamento retangular tem 23 m de comprimento x 23 m
por 12 m de largura. O proprietário deseja aumentar a área

2
para 476 m , acrescentando duas faixas laterais de mesma lar-
(x 1 23)(x 1 12) 5 476 12 m
gura. Qual deve ser a medida da largura da faixa acrescida? 2
x 1 35x 2 200 5 0
5m (x 1 23) (x 1 12) 5 476
35. Resolva as equações do 2 grau em ®.
2
o x 1 35x 2 200 5 0
x
a) (x 1 1)2 5 7 1 x 2; 23 e) 1 2 (x 1 2)2 5 0 21; 23

2 2
b) (x 2 2) 5 3x 1 4 0; 7 f) (x 2 5) 5 4(x 2 2) 3; 11
2
c) (x 2 2) 2 x 5 1 5 1 13
;
5 2 13
g) (2x 1 1)2 2 (x 2 1)2 5 6x 1 6 2;2 2
2 2
2 2 2 1
d) x 1 (x 1 1) 5 25 3; 24 h) (3x 1 1) 1 (x 2 2)(x 1 1) 5 21 0; 2
2
36. Se um quadrado de lado 5 cm tiver seu lado aumentado de x, passará a ter uma área de
2
49 cm . Quanto vale x? 2 cm
(5 1 x)2 5 49 x
5 x
37. A idade que Sílvia terá daqui a 6 anos será igual ao quadrado da idade que tinha há 6 anos.
Qual é a idade atual de Sílvia? 10 anos
2
Equação: x 1 6 5 (x 2 6)
55
x
38. Resolva em ® a equação x 5 8 1
2
.
3
Solução:
x • O m.m.c. dos denomiadores é 3.
x 2 8
3 • Eliminar os denominadores.
2 o
3x 24 x • Colocar tudo no 1 membro.

3 3 3
2
3x x 24 0
Temos: a 5 3
b 5 21
c 5 224 b b 4ac
2 2
x ⇒ x (1) (1) 4 3 (24)
2a 23
1 17 18
x' 3
1 1 288 1 289 6 6
x
6 6 1 17 16 8
x "
6 6 3
8
As raízes da equação são 3 e .
3

4 1 5x 2
a) x 2 5 x 1 1; 2
1 5 0 0; 2 45
d) x 1
5 5 5 4
x2
b) 1 3 2 2x 5 0 3 e) x 2 2 5 x 2 3 5 0 2; 2 3
3 4 2 4
2
3x 1
c) 2 x 2 2 1 5 0 21 ; 41 f) x 2 x 1 1 5 0 2
2 4 4 3 9 3
40. A metade do quadrado de um número menos o dobro desse número é 16. Calcule esse nú-
2
mero. 8 ou 24 x
2 2 x 5 16
2
41. O quadrado da idade de Paula subtraído da metade de sua idade é igual a 14 anos. Calcule a
idade de Paula. 4 anos x 2 2 x 514
2
2
42. Num losango com 45 cm de área, uma das diagonais tem 1 cm a mais
do que a outra. Quanto mede cada diagonal? 9 cm e 10 cm x ( x 11) 5 45
2
diagonal maior · diagonal menor

Dado: Área
2

2
x 21
a) x 2 2 50 Não há raízes reais. e) x 2 5 x 1 15 2 x 1 11 21; 8
2 3 3
2 x 23 3 5 5 x 2 1 3 17 2 x 2
b) x 2 3 5 2 ; f) 2 5 8 3; 23
6 2 3 4 2
x 11 x 2 11 3 1 17 3 2 17 2
c) 2 50 ; g) 3 x 2 5 1 2 x 2 1 21; 7
2 3 4 4 5 1 3
8 2 4
x2 1 3x 21 6 x ( x 1 1) 2x 11 2x 1 5
d) 2 5 0;
5
h) 2 5 21; 4
2 5 5 3 2 6
56
Discussão das raízes da equação do 2o grau
Você verificou por meio da resolução da equação do 2o grau que a existência e a quantidade
2
de raízes são “comandadas” pela expressão b 2 4ac, chamada discriminante e representada por
Δ (delta).
O papel do delta é
Δ 5 b2 2 4ac
muito importante.
• Se Δ  0, então a equação tem duas raízes reais e diferentes.
• Se Δ 5 0, então a equação tem duas raízes reais e iguais.
• Se Δ  0, então a equação não tem raízes reais.
Exercício resolvido:
Calcular o valor de k na equação x2 2 10x 1 k 5 0, de modo que:
1 as raízes sejam reais e diferentes;
2 as raízes sejam reais e iguais;
3 as raízes não sejam reais.
Solução:
Temos: Cálculo do discriminante:
2
a 5 1 Δ 5 b 2 4ac
b 5 210 Δ 5 (210)2 2 4  1  k
c5k Δ 5 100 2 4k
1 Para raízes reais e diferentes, devemos ter:

Δ0
Então: 100 2 4k  0
Multiplicamos por (21).
24k  2100
A desigualdade muda de sentido.
4k  100
k  25
2 Para raízes reais e iguais, devemos ter:

Δ50
Então: 100 2 4k 5 0
24k 5 2100
k 5 25
3 Para que as raízes não sejam reais, devemos ter:

Δ,0
Então: 100 2 4k  0
Multiplicamos por (21).
24k  2100 A desigualdade muda de sentido.
4k  100
k  25
57
Propriedades das raízes
Supomos que a equação do 2o grau ax2 1 bx 1 c 5 0 tenha as raízes reais x' e x". Entre essas
raízes e os coeficientes a, b e c existem relações muito importantes, que mostraremos a seguir.
1 Soma das raízes

Sendo Δ > 0, temos:
b ∆ b ∆ 2b b
x' x"
2a 2a 2a a
Então: Soma das raízes: b ou S b

a a
2 Produto das raízes

Sendo Δ > 0, temos:
b ∆ b ∆ ( b)2 ( ∆ )2 b2 ∆
x ' x"
2a 2a 4a 2 4a 2
b (2
b 2
4ac ) b2 b2
4ac 4ac c
x ' x"
4a 2 4a 2 4a 2
a
c c
Então: Produto das raízes: ou P
a
a
Resumindo:
1 Soma das raízes: S 5
2b c
2 Produto das raízes: P5
a a
Exemplos:
A Na equação 2x2 1 3x 2 1 5 0, temos: B Na equação 2x2 2 10x 1 12 5 0, temos:
23 2(210) 10
• Soma das raízes: S 5 • Soma das raízes: S 5 5 55
2 2 2
• Produto das raízes: P 1 • Produto das raízes: P 5 12 5 6

2 2
Aqui tem mais

Exemplo:
Calcular as raízes da equação x2 2 5x 1 6 5 0.
Algumas equações do 2o grau em
que o coeficiente de x2 é 1 podem
Solução: ser resolvidas “por tentativas”.
Soma das raízes: 5
Produto das raízes: 6
Assim:} 1
3
55
56
Devemos “adivinhar” quais são os dois números cuja soma resulta em 5 e cujo produto
resulta em 6. Encontramos então 2 e 3. Assim, as raízes da equação dada são 2 e 3.
58
44. No conjunto dos números reais, uma 51. Calcule a soma e o produto das raízes das
o
equação de 2 grau tem: Alternativa d. equações.
a) 2 soluções.
b) 1 solução.
soma produto
c) 2 soluções ou 1 solução. x2 2 das x1 das 50
raízes raízes
d) 2 soluções, 1 solução ou nenhuma so-

lução.
45. (PUC-SP) Quantas raízes reais tem a equa- 2
ção 2x2 2 2x 1 1 5 0?  5
2
(22) 2 4 ? 2 ? 1 a) x 2 7x 1 10 5 0 S 5 7 e P 5 10
5 24 ⇒   0 2
Alternativa a. b) 2x 2 10x 2 12 5 0 S 5 5 e P 5 26
a) 0 c) 2
2
b) 1 d) 3 c) x 1 6 5 5x S55eP56
2 7
d) 8x 2 7 5 0 S 5 0 e P 52
46. Calcule o discriminante e diga se a equa- 8
ção tem duas raízes diferentes, duas raí- 52. (PUC–SP) A soma e o produto das raízes
2
zes iguais ou se ela não tem raiz real. da equação x 1 x 2 1 5 0 são, respecti-
a) 2x2 2 3x 2 5 5 0 Δ 5 49; 2 raízes diferentes vamente: Alternativa d.
1
b) x2 2 10x 1 25 5 0 Δ 5 0; 2 raízes iguais a) 21 e 0 S5 2
1
5 21 c) 21 e 1
c) 7x2 2 x 1 6 5 0 Δ 5 2167; não tem raiz real b) 1 e 21 1
P 5 2 5 21 d) 21 e 21
1
47. Calcule o valor de k na equação 53. A soma de dois números é 19, e o pro-
2
x 2 6x 1 k 5 0, de modo que: duto, 88. Esses números são as raízes de
qual equação? Alternativa d.
a) as raízes sejam reais e diferentes;
36 2 4k  0 ⇒ k  9 a) x2 1 88x 2 19 5 0
b) as raízes sejam reais e iguais;
36 2 4k 5 0 ⇒ k 5 9 b) x2 2 88x 1 19 5 0
c) as raízes não sejam reais.
36 2 4k  0 ⇒ k  9 c) x2 1 19x 1 88 5 0
48. Calcule o valor de n na equação
d) x2 2 19x 1 88 5 0
3x2 2 5x 2 n 5 0, de modo que: 25
25 1 12n  0 ⇒ n  2
12 54. (Cesesp-PE) Qual deve ser o valor de m
a) as raízes sejam reais e diferentes;
na equação 2x2 2 mx 2 40 5 0 para que a
b) as raízes sejam reais e iguais; 25 soma de suas raízes seja igual a 8?
25 1 12n 5 0 ⇒ n 5 2 Alternativa b.
c) as raízes não sejam reais. 25
12
a) 8 m c) 28
25 1 12n  0 ⇒ n  2 85 ⇒ m 5 16
12 2
49. Calcule o valor de m na equação b) 16 d) 216
9x2 1 mx 1 16 5 0, de modo que a
55. Qual das equações abaixo tem 27 e 22
equação admita raízes reais e iguais.
2
m 2 576 5 0. Então: m 5 24 ou m 5 224. como raízes? Alternativa b.
2
50. Para que a equação 5x 2 6x 1 k 5 0 tenha a) x2 1 14x 1 9 5 0
o discriminante nulo, k deve ser igual a:
Alternativa d.
b) x2 1 9x 1 14 5 0
a) 0
c) x2 2 9x 1 14 5 0
5 d) x2 2 14x 2 9 5 0
b) 2
(26) 2 4 ? 5 ? k 5 0
9
k5
36
5
9 56. (PUC-RS) O valor de m, de modo que a
c) 2 5 20 5 2
equação 5x 2 (2m 2 1)x 1 2m 5 0 tenha
9
uma das raízes igual a 3, é: Alternativa c.
d) 9
2
5 ? 3 2 (2m 2 1) ? 3 1 2m 5 0
a) 10. 45 2 6m 1 3 1 2m 5 0 c) 12.
5 24m 5 248
b) 11. m
5 12 d) 14.
59
57. (Fuvest-SP) Resolva a equação 10x2 2 7x 1 1 5 0. 1 1
;
2 5
2 2 3
58. (FSA-SP) Quais são as raízes da equação 6x 2 13x 1 6 5 0? e
3 2
59. Resolva as equações do 2 grau em ®.

o
31 3 32 3
a) x2 2 x 2 6 5 0 3; 22 d) 2x2 2 6x 1 3 5 0 2
;
2
b) 2x2 2 8x 1 8 5 0 2 e) 6x2 1 3x 1 4 5 28x 2
4
3
; 2
1
2
c) 4x2 1 5x 1 10 5 0 Não há raízes reais. f) 2x2 2 3x 5 6 2 4x 22; 23
60. Quando perguntaram a idade de seu filho, um pai respondeu: “O quadrado da idade menos
o quádruplo dela é igual a 5 anos”. Qual é a idade do filho? 5 anos
O quadrado menos o
é igual a 5 anos.
da idade quádruplo dela
x 2 x 2 2 4x x 2 2 4x 5 5
61. O quadrado da idade de Renata menos o triplo dela é igual ao quíntuplo de sua idade mais
33 anos. Qual é a idade de Renata? 11 anos
x2 2 3x 5 5x 1 33
62. De um quadrado de lado x foi retirado um retângulo de base x e altura 2. Se a área restante é
igual a 24, qual é o valor de x? 6
x2 2 2x 5 24
2
x

3
a) x(x 1 9) 1 (x 1 9) 5 0 21; 29 f) (2x 1 1)(x 2 1) 5 2 2
;21
1 2
b) 3x 2 2 1 7x(3x 2 2) 5 0 2 ;
7 3
g) 5 2 (x 1 3)(x 2 1) 5 2x 1 8 0; 24
2
c) x(x 2 1) 5 22(x 2 4) 2 2 23; 2 h) (x 2 2) 5 2x 2 1 1; 5
1
d) 3(x 2 1) 2 6x 5 2 2 2x(x 2 3) 5;2
2
i) (1 2 x)2 2 1 5 3x 0; 5
e) (x 1 1)(x 2 1) 5 2x 11 2 ; 12 2 j) (x 1 2)2 1 4x2 5 4x(x 1 2) 2
64. Um quadro tem forma retangular de dimensões externas 12 cm 3 15 cm. A moldura tem uma
2
largura x uniforme e a área da região interna à moldura é 88 cm . Qual é a largura dessa moldura?
2 cm
x (15 2 2x)(12 2 2x) 5 88 x’ 5 2
2x2 2 27x 1 46 5 0 23
x‘’ 5 (Não pode ser.)
2
x 12 cm
15 cm
60
65. (CPII-RJ) O menino vai pensando...
Imaginei um número
positivo. Multipliquei por
E encontrei
2. Somei 3. Então, elevei
33 como
ao quadrado o resultado.
resposta!
Depois, subtraí 16.
a) Chamando de x o número inicialmente pensado pelo menino, obtenha uma equação que
traduza seu raciocínio. (2x 1 3)2 2 16 5 33
b) Resolva a equação obtida e descubra o número que o menino pensou. Ele pensou no número 2.
66. A soma dos quadrados de dois números consecutivos é 61. Calcule esses números.
Solução: Resolvendo a equação:

• Número: x x2 1 (x 1 1)2 5 61
• Número consecutivo: x 1 1 x2 1 x2 1 2x 1 1 5 61
• Traduzindo: x2 1 (x 1 1)2 5 61 2x2 1 2x 2 60 5 0
2
2 2 4 2 (60)
x
quadrado 22
2 22
do número x' 5
2 484 4
quadrado do x
4 2 22
seu consecutivo x " 6
4
Então:
• Para x 5 5 ⇒ x 1 1 5 5 1 1 5 6 Números desconhecidos: 5 e 6
• Para x 5 26 ⇒ x 1 1 5 26 1 1 5 25 Números desconhecidos: 26 e 25
Resposta: Os números são 5 e 6 ou 26 e 25.
67. Determine três números inteiros positivos e consecutivos, tais que a soma dos quadrados dos
dois menores seja igual ao quadrado do maior deles. 3, 4 e 5
x2 1 (x 1 1)2 5 (x 1 2)2
68. Determine dois números ímpares positivos e consecutivos cujo produto é 195. 13 e 15
x(x 1 2) 5 195
3x 2 5x 2 x 2x 3x 2 10
a) 2 3x 5 0 0; 4 e) 1 1 5 0;
4 4 6 3 2 3
x 1 x 23 2x 1 3 x 2 2 11
b) x 2 2 2 50 11 7 12 7
; f) 1 5 21; 8
3 6 6 6 4 6 12
x2 5 x 2 21 x 21 1
c) 2 x 1350 3; 2 g) 1 5 2x 2 ;5
2 2 3 2 2
x2
h) (x 1 1) 1 x 1 3 5 10
2
d) 1 8 5 5x 2; 8 17
2 ;3
2 2 3 3
61
a) x2 5 0,49 20,7; 0,7 2
c) 0,75x 2 27 5 0 26; 6
1 2 1
b) x2 5 6 5 5 d) 10x2 1 2x 2 0,8 5 0 2 ;
4 22 ; 2 5 5

5 11 5 21
a) 2x2 2 3 2 x 1 2 5 0 2,
2 b) 4x2 2 2 5 x 1 1 5 0 4
;
4
2
72. (Unicamp-SP) Ache dois números inteiros positivos e consecutivos, sabendo que a soma de
seus
2
quadrados
2
é 481. 15 e 16 x x
x 1 (x 1 1) 5 481
73. Uma peça foi projetada de modo que sua vista frontal tenha uma x x
2
área de 720 cm . 2x
x
2x
Qual é, em centímetros, a medida de x? 12 cm
2x2 1 x2 1 2x2 5 720
74. Senhor Alfredo ofereceu dois terrenos a seus dois filhos. Os terrenos têm dimensões diferen-
tes, mas a área é a mesma.
3
4x 2 5 quadrado retângulo 2x 2 1 (4x 2 5)2 5 (2x 2 1)(4x 1 5) ⇒ x 5 5 ou x 5
4
4x 1 5
Qual é o valor inteiro de x para que os dois irmãos fiquem com terrenos de área igual? 5
75. Um terreno de 7 200 m2 de área vai ser dividido entre herdeiros. Para isso ele foi dividido em
seis faixas retangulares iguais, sendo três verticais e três horizontais. O comprimento de cada
faixa é o triplo da largura. Qual é o perímetro desse terreno? 360 m
x
6(3x  x) 5 7 200
3x x 5 20
x 5 220 (Não convém.)
P 5 2 · 120 1 2  60 5 360
76. (CPII-RJ) Sabendo que o quadrado abaixo é mágico, pede-se:
x11
Chamamos de quadrado mágico os
quadrados formados por 9 números
dispostos em 3 linhas e 3 colunas e
6x 1 1 x2 1 5 2x 1 1 que, somados na mesma direção em
linhas, colunas ou diagonais, resultam
sempre no mesmo número.
4x2 2 1
a) determine o(s) valor(es) de x; 1

x 1 1 1 x2 1 5 1 4x2 2 1 5 6x 1 1 1 x2 1 5 1 2x 1 1 ⇒ x 5 2 ou x 52
4
b) a partir do(s) valor(es) encontrado(s), escreva o quadrado mágico do item anterior usando
apenas valores inteiros. 3 17 7
13 9 5
62 11 1 15
Panorama
77. (SEE-SP) As soluções da equação 83. Quando perguntaram sua idade, Joana,
(2x 2 4)(x 1 3) 5 0 são: Alternativa d. para demonstrar seus conhecimentos ma-
a) 2 e 3 c) 4 e 23 temáticos, respondeu: Alternativa a.
b) 4 e 3 d) 23 e 2 O quadrado de
2 2 minha idade menos
x 3x 1
78. As raízes da equação o quíntuplo dela
3 6 2
são: Alternativa c. é igual a 50. Qual
a) 22 e 2 c) 2 e 2 é minha idade?
b) 23 e 3 d) 6 e 6
1 x2 2 5x 5 50
79. (Fuvest-SP) Se x(1 2 x) 56 , então: x2 2 5x 2 50 5 0
x 5 10
1 4 Alternativa b.
a) x 5 0 x x 4
2
c) x 5 1 a) 10 anos. c) 20 anos.
2
1 4 x 4 x 1 0 1 b) 15 anos. d) 25 anos.
b) x 5 1 d) x 56
2 x ' x " 2 4
84. (Unip-SP) A soma dos quadrados de dois
80. (Unip-SP) O quadrado de um número na-
números naturais ímpares e consecutivos
tural é igual ao seu dobro somado com
é 202. A soma destes números vale:
24. O dobro desse número menos 8 é Alternativa b.
igual a: Alternativa c.
2
x 5 2x 1 24 ⇒ x 5 6 a) 14 b) 20 c) 24 d) 36
262854 Resolução abaixo.
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 85. (PUC-SP) Um terreno retangular de área
2
875 m tem o comprimento excedendo
81. A área da parte colorida tem 18 cm2. Quanto
em 10 metros a largura. Quais são as di-
mede o lado do quadrado? Alternativa a.
mensões do terreno?
x2 Assinale a equação que representa o pro-
18
2
blema acima. Alternativa a.
2
a) x 1 10x 2 875 5 0 Largura: x
2 Comprimento: x 1 10
b) x 1 10x 1 875 5 0 x(x 2
1 10) 5 875
2 x 1 10x 2 875 5 0
c) x 2 10x 1 875 5 0
2
d) x 1 875x 2 10 5 0
86. A idade de Rodrigo daqui a 4 anos multi-
a) 6 cm c) 3 cm plicada pela idade que tinha há 7 anos é
b) 9 cm d) 12 cm igual a 5 vezes a sua idade atual aumenta-
82. (Cefet-SP) As áreas do quadrado e do da de 5. A idade atual de Rodrigo é:
Alternativa c.
retângulo abaixo são iguais. Sabendo-se a) 3 anos. c) 11 anos.
que a medida dos lados de ambos está b) 9 anos. d) 12 anos.
Resolução abaixo.
em centímetros, o valor da área é: Alternativa d. 87. (SEE-SP) Mário e Paulo são irmãos. Atual-
mente, a idade de Mário é igual ao qua-
x 8 drado da idade de Paulo. Daqui a 8 anos,
7 xx22 5
x
7
8 x a idade de Mário será o dobro da idade
2
x 2 2 x50 de Paulo. Hoje, as idades de Mário e Pau-
x 5 28x
x 5 28
2
A 5 28 5 784 lo são, respectivamente: Alternativa c.
a) 592 m2 c) 850 m
2
a) 4 e 2 c) 16 e 4
2 2 Resolução abaixo.
b) 224 m d) 784 m b) 9 e 3 d) 25 e 5
84. x2 21 (x 1 2)2 5 202 86. ( x 4 ) ( x 7) 5x 5 87. Mário: x2 x2 1 8 5 2(x 1 8) 2

x 2 2x 2 8 5 0
123 123
2x 1 4x 2 198 5 0 Paulo: x x54
63
Daqui a 4 anos. Há 7 anos.
x2 1 2x 2 99 5 0 ⇒ x 5 9 2 Mário dobro Paulo
x 5 211 (Não convém.) x 2 8x 2 33 5 0 ⇒ x 5 11 Daqui a 8 anos.
Então: x 1 2 5 9 1 2 511 x 5 23 (Não convém.)
Capítulo
Equações fracionárias
o
6
e literais do grau
2
Equações fracionárias redutíveis a equações do 2o grau

Toda equação que apresenta ao menos uma fração com variável no denominador é uma
equação fracionária. Para resolvê-la, devemos inicialmente reduzi-la ao mesmo denominador.
Exemplos:
2
A Resolver em ® a equação x 2 5 0, sendo x  1. Na resposta, é necessário
x 21
eliminar os valores de x que
Solução: anulam os denominadores
da equação dada.
x ( x 21) 2 •O m.m.c. dos denominadores é x 2 1. Motivo: não há divisão por zero.
2 5 0
x 21 x 21 • Eliminar os denominadores.
• Escrever a equação na forma reduzida.
x(x 2 1) 2 2 5 0
x2 2 x 2 2 5 0
2(21) ± (21) 2 2 4 1  (22)
x 5
2 1
11 3 4
x’ 5 5 52
2 2
1 11 8 1 9
x 5 5
2 2
1 2 3 22
x”5 5 521
2 2
As duas soluções, 2 e 21, são aceitas, pois não anulam o denominador da equação dada.
x x
B Resolver em ® a equação 1 51 , sendo x  24 e x  21.
x 14 x 11
Solução:
x ( x 11) x ( x 1 4) ( x 1 4)( x 11)

1 5 • O m.m.c. dos denominadores é (x 1 4)(x 1 1).
( x 1 4)( x 11) ( x 1 4)( x 11) ( x 1 4)( x 11) • Eliminar os denominadores.
• Escrever a equação na forma reduzida.
x(x 1 1) 1 x(x 1 4) 5 (x 1 4)(x 1 1)
x2 1 x 1 x2 1 4x 5 x2 1 5x 1 4
x’ 5 2
2
x 2 4 5 0
x’’ 5 −2
As duas soluções, 2 e 22, são aceitas, pois esses números não anulam os denominadores da
equação dada.
64
2 x
1. (CAp-UFRJ) A aluna Natália resolveu em ® a equação 2 522 conforme apresen-
x 2 2 x 11
tado abaixo. Sabe-se que ela errou ao longo do desenvolvimento.
I m.m.c. (x 2 2, x 1 1) 5 (x 2 2)  (x 1 1)
2( x 1) x ( x 2) 2( x 2)( x 1)
II
(
x 2)( x 1) ( x 1)( x 2) ( x 2)( x 1)
III 2(x 1 1) 2 x(x 2 2) 5 22(x2 2 x 2 2)

IV 2x 1 2 2 x2 2 2x 5 22x2 1 2x 1 4
V x2 2 2x 2 2 5 0
2 12
VI x 5
2
22 3
VII x 5
2
VIII x 5 1  3
IX Raízes: 1 1 3 e 1 2 3 .
Linha IV.
a) Indique em que linha ocorreu o erro. O correto é 2x · (x 2 2) 5 2x2 1 2x
2 x
b) Resolva a equação 2 522 corretamente. 211 3 ; 212 3
x 22 x 11
2. Resolva as equações em ®.
4 x x x 14
a) x 1 5 1 5 0 21; 24 g) 1 5 2; 24
x 2 x 12 4
2
1 3 1
h) x x 1 6 5 1 21
b) x 2 52 22; 2 O 3 anula o denominador.
x 2 2 x 23 x 23
1 1 1
c) x 1 5 5 26 1; 25 i) 2 5 1; 4
5 x 5 x 23 2 x 22
5 1 5 x 11 x 21 13
d) 2 1 5 6 1; 2 j) 1 5 5; 25
x x 6 x 21 x 11 6
5 30
e) 2 x 21 1 x 2 2 5 5 x 1 2 21; 4 k) 2 2 51 2O 3 anula o denominador.
x 23 x 29
2 3x 6
3 x 2 16
f) x 1 5 6 3; 5 l) 1 5 2 3; 26
x 22 x 21 x 11 x 21
3. Os alunos de uma classe resolveram dar à pro-

fessora um presente que custou R$ 720,00.
Como 5 alunos de outra classe também quise- Alunos da classe: x
ram participar da compra do presente, coube Cada aluno deveria pagar: 720
a cada aluno R$ 2,00 a menos na quantia ante- x
Porém, cada aluno
riormente combinada.
720
a) Escreva uma equação que traduza essa pagou:
x15
situação. x720
15
5
720
x
22
b) Quantos alunos há nessa classe?
40 alunos
65
Equação literal do 2o grau
Olha lá, uma

equação literal
do 2o grau!
Se uma equação de 2o grau na variável x apresentar um ou mais coeficientes indicados por

letras, a equação é chamada equação literal.
Exemplo:
Resolver a equação x2 2 4mx 2 5m2 5 0.
Solução:
Temos:
a51
b 5 24m
2
c 5 25m
2(24m)  (24m) 2 2 4  1 (25m 2 ) 4m  16m 2 1 20m 2
x5 5
2 1 2
4m 1 6m 10m
x’ 5 5 5 5m
2 2
4m  36m 2
x5
2 4m 2 6m 22m
x”5 5 52m
2 2
Portanto, as raízes dessa equação são 5m e 2m.
4. Resolva as equações literais.
2b
a) x2 1 2ax 1 a2 5 0 2a 2
e) ax 1 2bx 5 0 (a  0) 0; 2 a
b) x2 2 2mx 2 8m2 5 0 4m; 22m f) a2x2 1 12 5 8ax (a  0) 6 2
;
2 2 2 2 2 a a
c) x 1 7mx 1 10m 5 0 25m; 22m g) x 2 2mx 1 m 2 n 5 0 m 1 n; m 2 n
2 2
d) 2x 1 ax 5 3a a; 2
3
a h) x2 2 (a 2 b)x 2 ab 5 0 2b; a
2
66
5. Resolva as equações em ®. 8. Um comerciante comprou algumas cami-
sas por R$ 720,00 e vendeu-as a R$ 65,00
1 5 1
a) x 1 5 2; cada uma, ganhando, na venda de todas,
x 2 2
o preço de custo de uma delas. O preço
10 x 3 3 3 de custo de cada camisa foi de: Alternativa c.
b) 1 57 ;
5 2
3 x a) R$ 12,00. c) R$ 60,00.
x 45 b) R$ 40,00. d) R$ 75,00.
c) 1 510 5; 45
5 x 720 1
720
5 65x
x
1 x 5 12
d) x 1 56 5 720  12 5 60
x 24
x 18 x 1 2 12 x 15
e) 5 1 1; 2
3 x 2x 2
21 23 x
f) 5 2 2; 16
x 15 7 7
5 x 212 2
g) 1 2 5 0 3; 6
x x2 3 9. As despesas de um condomínio totali-
x 21 4 x 11 zam R$ 1.200,00. Três condôminos não
h) 1 1 5 0 Não tem raízes reais. têm dinheiro para pagar sua parte, fazen-
6 x 24 2
do os demais pagarem um adicional de
6. Resolva as equações em ®. R$ 90,00 cada um. Qual é o número total
de pessoas do condomínio? 8 pessoas
x 25
a) (USU-RJ) 1 x 115 0 2; 23
x 21
x 21 x 1 2 5
b) (Unip-SP) 1 5 x 11 22;
2
3 x 21
x 14 10 1 2 x
c) (UFBA) 115 5; 23 1200 1200 40 40
x 22 5 x 23
5
x
1 90 ⇒
x 23
5
x
13
2 1 3
d) (UFMG) 1 52 3; 1200 5 1200 1 90 ⇒ 40 5 40 1 3 ⇒
x 21 x 2 2 x22 3 x x 23 x
x58
x 12 2 1 2
⇒ x 2 3x 2 40 5 0
e) (Fuvest-SP) 1 52 22; 1 x 5 25 (não convém)
2 x 22 2 10. Resolva as equações literais.
x 22 1 4 a) x2 2 3mx 1 2m2 5 0 m; 2m
f) (Unip-SP) 1 5 3; 4
x x 22 x b) x2 2 6ax 5 16a2 8a; 22a
2 2
2 x 11 2 c) x 2 10n 5 23nx 2n; 25n
g) (UFPA) 2 2 51 22; 25
x 23 x 29 d) x2 2 2pqx 5 3p2q2 3pq; 2pq
2
2 1 e) x 2 (c 2 2d)x 2 2cd 5 0 c; 22d
h) (Fatec-SP) 2
1 51 2 2
x 21 x 11 f) 2x 2 (a 1 4b)x 1 2ab 5 0 1
a ; 2b
(O 21 anula o denominador.) 2
7. (Cesgranrio-RJ) Se x é positivo e se o inver- g) 2ax2 2 (1 1 2a)x 1 1 5 0,

1
so de x 1 1 é x 2 1, então x é: Alternativa d. sendo a  0 1;
2a

1 2
a) 2. x 11 5 x 2 1 ⇒ c) 3 . h) ax 2 (a 1 b)x 1 b 5 0,
⇒ x2 2 1 5 1 b
b) 3. d) 2 . sendo a  0 1;
a
x5 2
2
x 52
x 5 2 2 (não convém) 67
11. Calcule dois números cuja diferença seja 1 e o produto 20.
Solução:
Vamos representar os números por x e y. Assim:
{xx yy201 Todo sistema que recai em equação do 2o grau é chamado de sistema do 2o grau. Na reso-
lução, utilizamos o método de substituição.
{xx yy201 ⇒ x 5 1 1 y Isolando a incógnita x na 1a equação e substituindo na

2a equação, vem:
(1 1 y) ? y 5 20
y 1 y2 5 20
y2 1 y 2 20 5 0
1 9 8
2
y 4
1 1 4 1 (20) 1 81 2 2
y
2 1 2 1 9 10
y 5
2 2
Então:
x511 4 5 5 Par ordenado: (5; 4)
x5 11y
x 5 1 1 (25) 5 24 Par ordenado: (24; 25)
Resposta: Os números são 5 e 4 ou 25 e 24.
12. Calcule o número de gols dos dois primeiros artilheiros de um campeonato, sabendo que sua
diferença é 2 e o seu produto 120. 12 e 10 gols x 2 y 5 2
x ? y 5 120
13. A diferença entre a idade de dois irmãos é de 3 anos e o produto da idade deles é 270. Qual
é a idade de cada um? 18 e 15 anos x 2y 5 3
x · y 5 270
Szekeres Szabolcs/Shutterstock.com
14. (Vunesp) Tenho material suficiente para fazer 54 m de cerca. Preciso ter um cer-
2
cado retangular com 180 m de área. A diferença entre o lado maior e o lado
menor do cercado em metros, é igual a: Alternativa b.
2x 1 2y 5 54
a) 2 x · y 5 180
c) 4
b) 3 15 2 12 5 3 d) 5
15. (Saresp) Um laboratório embalou 156 comprimidos de

Ironstealth/Dreamstime.com
vitamina em duas caixas, uma com duas cartelas de x

comprimidos cada e outra com quatro cartelas de y
comprimidos cada. Sabendo-se que y é o quadrado de
x, quantos comprimidos havia em cada cartela?
Alternativa c.
a) 4 e 16 c) 6 e 36
b) 5 e 25 2x 1 4y 5 156 d) 7 e 49
y 5 x2 x56
2
4x 1 2x 2 156 5 0 13
x5 2 (Não convém.)
2
68
Panorama
4 4 2 21. (Mack-SP) Um grupo de amigos reuni-
16. (PUC-RJ) Se 1 2 0 , então dos em um restaurante resolveu “ra
x x x
vale: Alternativa a. char” a conta de R$ 600,00. No entanto,
a) 1 2
x 2 4x 1 4 5 0
dois deles perceberam que estavam sem
x’ 5 2
1 x’’ 5 2 dinheiro, o que fez cada um dos outros
b)
2 Então:
2 2
5 5 1 contribuir com mais R$ 10,00. Sendo x o
x 2
c) 2 número total de pessoas, a equação que
1 melhor representa a situação é: Alternativa b.
d)
4 600 600
2 1 a) x 2 x 2 10
17. (Fuvest-SP) A equação 2 5 21:
x 1 x 1
a) não tem raiz real. 600 600
Alternativa c. b) 10
b) tem duas raízes reais. 2
x2 x
2 1 (x 2 1) 5 2(x 2 1)
c) tem apenas uma raiz real.
x
2
1 x 5 0 600 600
x50 c) 10
d) admite 10 como raiz. 14243
x 5 21 x x 2
(anula o denominador) 590 600
5 5 d) 10
18. (FGV-SP) A equação x 5 x x 2
x 5 x 5
tem: Alternativa d.
x(x 2 5) 1 5 5 5(x 2 5) 1 5
a) uma única raiz. 2
x 2 10x 1 25 5 0
x’ 5 x” 5 5
b) infinitas raízes. (anula o denominador)
c) exatamente duas raízes.
d) conjunto solução vazio.
19. (PUC-SP) Considere o seguinte problema:
“Achar um número que, somado com 1,
22. (Unifor-CE) Seja o problema seguinte:
seja igual ao seu inverso”. Qual das equa-
“Qual é o número que, somado com o
ções representa esse problema? Alternativa b.
dobro de seu inverso, é igual a 3?”. A
a) x2 2 x 1 1 5 0 Seja x  0 o número;
equação que nos dá a solução desse pro-
2 1
b) x 1 x 2 1 5 0 x
o seu inverso.
blema é: Alternativa a.
c) x2 2 x 2 1 5 0 x115
1
⇒ x2 1 x 2 1 5 0 a) x2 2 3x 1 2 5 0
x
d) x2 1 x 1 2 5 0 b) x2 1 3x 1 2 5 0
20. (FGV-SP) A quantia de R$ 4.000,00 deve- c) x2 2 2x 1 3 5 0
ria ser repartida para um certo número de d) 2x2 2 6x 1 1 5 0 x 2 ( x1 ) 3
crianças. No entanto, quatro crianças dei-
23. (UCSal-BA) Um professor dispunha de
xaram de comparecer, aumentando com
144 doces para dividir igualmente entre
isso em R$ 50,00 a quantia para cada uma
os alunos de sua classe. Como no dia da
das crianças restantes. Qual era o número
distribuição faltaram 12 alunos, ele dividiu
inicial de crianças? Alternativa b.
4000 4000 os 144 doces igualmente entre os presen-
a) 10 x
1 50 5
x 4 tes, cabendo a cada aluno 1 doce a mais.
b) 20 x2 2 4x 2 320 5 0 O número de alunos presentes no dia da
x 5 20
c) 30 x 5 216 (Não convém.) distribuição era: Alternativa d.
d) 40 a) 36 b) 40 c) 42 d) 48
Resolução abaixo.
23. Alunos da classe: x 144 12 84

Mas cada aluno recebeu: x’ 5 5 48
144 x 12 12 7056 2
Cada aluno deveria receber: .
x
144

144
1 ⇒ x2 2 12x 2 1 728 5 0 x 5
2 x” 5
12 84 69
5 236 (Não convém.)
x 12 x
2
Capítulo
Equações biquadradas
7
e equações irracionais
Equação biquadrada
Chama-se equação biquadrada toda equação que pode ser escrita na forma:
ax4 1 bx2 1 c 5 0
Equação biquadrada
para a  0, sendo x a variável e a, b e c números reais. “duas vezes quadrada”
Exemplos:
A x4 2 7x2 1 8 5 0 C x4 1 3x2 5 0
B 3x4 2 3x2 2 10 5 0 D 2x4 2 32 5 0
Observe que a equação biquadrada é do 4o grau e os expoentes da variável são números pares.
Resolução de equações biquadradas em ®

Resolvemos uma equação biquadrada, transformando-a numa equação do 2o grau, por meio
da mudança de sua variável.
Exemplo:
Resolver a equação x4 2 10x2 1 9 5 0.
Solução:
o 2
Fazemos x2 5 y ⇒ x4 5 y2 , obtendo assim uma equação de 2 grau: y 2 10y 1 9 5 0
x4 x2
10 1 8 18
y5 5 59
10  (210) 2 2 4 ?1? 9 2 2
10  100 2 36 10  64
y5 5 5
2 ?1 2 2 10 2 8 2
y5 5 51
2 2
Como x² 5 y, vem:
• y 5 9 ⇒ x2 5 9 • y 5 1 ⇒ x2 5 1
x 5  9 x 5  1 Portanto, 13, 23, 11 e 21 são as raízes da
x 5 3 x 5 1 equação x4 2 10x2 1 9 5 0.
70
1. Considere a equação 9x4 2 13x2 1 4 5 0. 3. Resolva as equações biquadradas em ®.
a) Essa equação é biquadrada? Sim. 4 2
a) x 2 17x 1 16 5 0 4; 24; 1; 21
b) Qual é a equação do 2o grau que se b) x4 2 13x2 1 36 5 0 3; 23; 2; 22
2
obtém ao substituir x por y?9y2 2 13y 1 4 5 0
c) x4 2 18x2 1 81 5 0 3; 23
c) Quais são as raízes da equação do 1 1
item b? 1; 4 d) 4x4 2 37x2 1 9 5 0 3; 23;
2
;2
2
9
d) Quais são as raízes da equação 4. Resolva as equações biquadradas em ®.
4 2 2 2
9x 2 13x 1 4 5 0? 1; 21; 3 ; 2 3 a) x4 2 8x2 5 215 5 ;2 5 ; 3 ;2 3
4 2
2. Resolva a equação 11x4 2 7x2 2 4 5 0. b) x 1 5x 5 26 Não há solução real.
c) x2 2 (x2 2 5)2 5 3 7 ; 2 7 ; 2; 22
Solução: 2 2 2 2
d) (x 2 1) 1 (x 2 5) 5 40 7;2 7
Fazemos x2 5 y ⇒ x4 5 y2 , recaindo numa 2 3 1 1

e) 9 x 1 2
5 28 3;2 3;
3
;2
3
equação do 2 grau. o x
6 1 1 1 2 2
Veja como fica a equação: f) 2
28 5 4 2
;2 ;
2 2
;2
2
x x
11y2 2 7y 2 4 5 0
5. (Cesgranrio-RJ) Em ®, resolver
4 2
x 2 20x 1 36 5 0. 2 ; 2 2 ; 3 2 ; 23 2
x4 x2
6. Resolva a equação biquadrada em ®, sen-
2
7 (7) 4 11 (4) 7 225 do x ≠ 0.
y
2 11 22 2
2 x 21 1
x4 1 1 50 Não há solução real em ®.
7 15 22 3 3
y 1
22 22

7 15 7. Um número real é tal que sua quarta po-
22 tência é igual a 4 somado com o triplo do
7 15 8 4
y seu quadrado. Qual é esse número?
22 22 11
2 ou 22 x4 5 4 1 3x2
Como x2 5 y, temos: 8. Considere um quadrado de lado x. Vamos

retirar dele quatro quadradinhos de lado
y 5 1 ⇒ x2 5 1
1
x5 1 , um de cada canto. Pretendemos ficar
x
x 5 1 com uma área de 3 m2. Quanto deve me-
ou dir x? 2 m x 2 24
1 2
(x)
5 3 ⇒ x4 2 3x2 2 4 5 0
4 4
y ⇒ x 2
11 11
4
x ® x 3 m2
11
Portanto, 1 e 21 são raízes da equação 1

x
4 2 1
11x 2 7x 2 4 5 0.
x
71
Equação irracional
Chama-se equação irracional toda equação que tem incógnita sob radical.
Exemplos:
A x 57 B x 11 5 4 C x 2 6 1 3 5 10 D 3 5 x 1 2 5 3 3 x 112
Resolução de equações irracionais em ®

Na resolução de equações irracionais, procedemos do seguinte modo:
o
1 Isolamos um dos radicais em um dos membros da equação dada.
2o Elevamos os dois membros da equação a um expoente adequado.
3o Se ainda restar um ou mais radicais, repetimos as operações anteriores.
4o Resolvemos a equação obtida.
5o Verificamos as soluções encontradas.
Por que verificar?

Quando se elevam os dois membros de uma equação a um mesmo expoente par, a equação
obtida não é equivalente à equação original, ou seja, as raízes dessa nova equação não são, ne-
cessariamente, as mesmas da equação original.
Veja:
x53
x 5 3 ⇒ x2 5 32 ⇒ x2 5 9
x 5 23
equação elevando ao
dada quadrado
Obtivemos as raízes 3 e 23, e apenas 3 é raiz da equação x 5 3. Portanto, ao resolvermos uma

equação irracional, com radical de índice par, devemos verificar quais das raízes encontradas satis-
fazem a equação original.
Aqui tem mais

Por que 9 5 3, e não 9 5 23?
O número 9, como todo número real positivo, tem duas raízes quadradas: uma positiva, igual a 3,
e outra negativa, igual a 23.
Porém, quando trabalhamos com números reais, é uma convenção adotada que o símbolo
represente sempre a raiz quadrada positiva.
Se adotássemos 9 5 3 e 9 5 23 A5BeA5C⇒B5C
teríamos a contradição
3 5 23
Em Matemática, os símbolos devem ter um único significado, e com essa convenção 9 repre-
senta unicamente o número 3 e a igualdade 9 5 23 é falsa.
72
Como se resolvem equações irracionais em ®
Exemplos:
A Resolver a equação irracional 7x 1 2 2 4 5 0 .
Solução:
• Isolar o radical.
7x 1 2 5 4
• Elevar os membros ao quadrado.
( 7x 1 2 ) 5 4
2 2
• Reduzir os termos semelhantes.
o
• Resolver a equação de 1 grau.
7x 1 2 5 16
7x 5 14
x 52
Verificação:
Na verificação de uma equação
Para x 5 2 ⇒ 7 ? 2 1 2 5 4 irracional com radical de índice par,
14 1 2 5 4 considere apenas o valor positivo
da raiz.
16 5 4
5 4 (verdadeira)
4
A solução da equação é 2.
B Resolver a equação irracional x 2 1 5 x 15.
Solução:
(x 2 1)2 5 ( x 1 5 )
2 • Elevar os membros ao quadrado.
2
• Desenvolver.
x 2 2x 1 1 5 x 1 5 • Colocar todos os termos no 1o membro.
x2 2 2x 1 1 2 x 2 5 5 0 • Reduzir os termos semelhantes.
• Resolver a equação do 2o grau.
x2 2 3x 2 4 5 0
3  (23) 2 2 4 ? 1 ? (24)
x 5
2?1
3 15 8
x5 5 54
3  9 116 3  25 2 2
x 5 5
2 2 3 2 5 22
x5 5 521
2 2
Verificação:
1 Para x 5 4 ⇒ 4 2 1 5 415
Eu sou
3
5 9 verdadeira! Você é falsa!
3
5 3 (verdadeira)
2 Para x 5 21 ⇒ 21 2 1 5 21 1 5
22 5 4
22 5 2 (falsa)
Apenas x 5 4 é solução.
73
9. Resolva as equações irracionais em ®. 15. Resolva a equação irracional:
a) x 12 57 47
b) 3 x 110 5 4 2
3
2+ x +1 =2
c) x 22 25 5 0 27
d) 5 x 210 5 3 x 1 2 6
e) 4 x 2 4 52 20
Solução:
f) 3 2 2 x 23 5 0 –25
(3 2 x 1 ) 5 23
3
g) x 2 2 1 3 5 7 18
2 x 1 5 8
h) 3 5 x 2 8 2 3 3 x 1 2 5 0 5
x 1 5 8 2 2
10. Resolva as equações irracionais em ®. ( x 1 ) 5 6
2 2
a) 3 x 1 8 5 20 x 1 1 5 36
16
x 5 36 2 1
b) x 2 3 5 2 5 23 x 5 35
2 • Elevar os membros ao cubo.
c) 3 12 3 x 521 3
• Isolar o radical.
2
d) 3 3 x 22 52 5 x 21 • Elevar os membros ao quadrado.
o
• Resolver a equação do 1 grau.
e) x 5 6 2 x 2
Verificação:
f) 3 x 1 6 22 5 x –2; 1 Para x 5 35, temos:
3 2 35 1 5 2
g) x 1 x 5 2 1
3
2 36 5 2
3 2
h) x 2 x 2 4 52 4; –3 3
8 5 2
2 52
11. A raiz quadrada de um número natural so-
Logo, a solução é 35.
mada com o próprio número é igual a 12.
Qual é esse número? 9 x 1 x 512
16. Resolva as equações irracionais em ®.
12. A diferença entre um número e sua raiz 3
a) 3 x 11 5 2 21
quadrada é 20. Calcule esse número. 25
x 2 x 5 20
13. (Fuvest-SP) Subtraindo-se 3 de um certo b) 6 1 11 2 x 5 3 4
número, obtém-se o dobro da sua raiz qua-
drada. Qual é esse número? 9 xx 2
59
352 x
c) x 2 4 23 5 0 85
14. Resolva as equações irracionais em ®.
d) 5 25 1 x 2 4 2 2 5 0 53
1 1
a) 10 x 5 20 8
6 3
e) x 1 x 1 2 5 2 2
5 x 11
b) 215 0 1
6 f) x 1 3 2 x 21 5 2 1; 2
74
Panorama
17. (FSM-SP) A equação x4 2 9x2 1 36 5 0
24. (FGV-SP) A equação x 1 x 2 1:
a) tem uma raiz real. Alternativa d. Alternativa d.
a) tem duas raízes reais. ( (
x 1) x 1 ⇒
2 2
)
2
2
⇒x215x 21⇒
b) tem duas raízes reais. b) tem três raízes reais. x 5 1
2
⇒x 2x50
c) tem quatro raízes reais. c) não tem raízes reais. x50
(Não é solução.)
d) não tem raízes reais. d) tem uma única raiz real.
25. Subtraindo-se 4 de um certo número, ob-
18. (Unirio-RJ) O produto das raízes positivas
tém-se o triplo da sua raiz quadrada. En-
de x4 2 11x2 1 18 5 0 vale:
Alternativa b. y59 tão esse número é igual a: Alternativa d.
y2 2 11y 1 18 5 0
a) 2 3 y52 a) 1 x 4 3
x c) 9
x53 x 5 16
b) 3 2 Então: x2 5 9 b) 4x2 2 17x 1 16 5 0 d) 16
x 5 23 x 5 1 (Não convém.)
c) 4 2 x5 2 26. Há nove anos, a idade do irmão de Rodri-
Então: x2 5 2 go era igual à raiz quadrada do número
x5 2
d) 5 3 de anos que ele terá daqui a três anos.
P53? 2 53 2
19. (UGF-RJ) A diferença entre a maior e a me- Qual é a idade do irmão de Rodrigo?
4 2 Alternativa c.
nor raiz da equação x 2 13x 1 36 5 0 é: a) 11 anos x 9 x 3
Alternativa d.
a) 3 c) 5 b) 12 anos
x 5 13
b) 4 d) 6 c) 13 anos x2 2 19x 1 78 5 0
Resolução abaixo. d) 14 anos
20.
As soluções da equação biquadrada
x 2 5 x 2 5 27. (Vunesp-SP) O tempo t, em segundos,
x 4 são: Alternativa b. que uma pedra leva para cair de uma altu-
4 3 12x4 2 3(x² – 5) 5 4(x² 1 5)
12x4 2 7x² 2 5 5 0 ra x, em metros, é dado aproximadamen-
a) 2 e 21 y51
2
te pela fórmula:
12y 2 7y 2 5 5 0
b) 1 e 21 y5
5
12 5x
c) 0, 1 e 21 x51 t
Então: x2 5 1 5
x 5 21
d) 22, 2, 1 e 21 5
2
Então: x 5 ∉® Se o tempo t da queda é de 4 segundos,
12
21. Se 2 x 4 5 8, então o valor de x é: a altura x é: Alternativa a. 5x
4
Alternativa d.
a) 80 m c) 55 m 5
a) 6 c) 18 20 ( 5x )
2 2
b) 75 m d) 40 m x 80
b) 12 d) 36
81 63
22. Se , então o valor de x é:
x 35 81 9
Alternativa c. ⇒ x 5 25
x 5
a) 5 c) 25
b) 9 d) 50
23. (PUC-RJ) Se x 2 2, então (x 1 2)2

equivale a: Alternativa d.
a) 2 c) 8
b) 4 (x 2) 5 2 ⇒ x 1 2 5 4 d) 16
2 2
Então: (x 1 2)² 5 42 5 16
2
x52
19. Fazemos x2 5 y ⇒ x4 5 y2 2
A x 5 4 x 5 22
y54 Como x 5 y, vem: x53
2
75
2
Temos: y 2 13y 1 36 5 0 B x 5 9 x 5 23
y59
D 5 3 2(23) 5 6
Capítulo
Sistema cartesiano
8
Par ordenado
A figura abaixo representa a planta de um teatro.
Nessa sala, as poltronas estão dispostas em linhas e colunas.
1a coluna
2a coluna
3a coluna
4a coluna
5a coluna
6a coluna
8a linha
7a linha
6a linha
5a linha
4a linha
3a linha A
a
2 linha B
1a linha
• A poltrona A está situada na terceira linha e segunda coluna. Indicamos assim: (3; 2).
• A poltrona B está situada na segunda linha e terceira coluna. Indicamos assim: (2; 3).
Como as poltronas ocupam lugares diferentes, é fácil perceber que:
(3; 2)  (2; 3)
Isso mostra que a ordem em que escrevemos esses números é importante.

Os pares de números em que a ordem dos elementos deve ser respeitada são chamados
pares ordenados.
Então:
Par ordenado Par ordenado
(3; 2) (2; 3)
o
2 elemento 2o elemento
o o
1 elemento 1 elemento
Um par ordenado é indicado entre parênteses, e os elementos são separados por vírgula ou
ponto e vírgula.
76
1. (Saresp) Imagine um jogo em que um dos jogadores deva A B C D E F G H I J
adivinhar a localização de algumas peças desenhadas num 1
tabuleiro que está nas mãos do outro jogador. Veja um 2
desses tabuleiros com uma peça desenhada. 3
A sequência de comandos que acerta as quatro partes da 4
peça desenhada é: Alternativa d. 5
a) D4, E3, F4, E4. c) D4, E3, F3, E4. 6

7
b) D4, E4, F4, E5. d) D4, E3, F4, E5.
8
9
10
2. (CAp-UFPE) Partindo de um ponto, uma formiga caminhou 2 metros para o norte (N), depois 3
metros para o oeste (O), depois 5 metros para o sul (S), depois 7 metros para o leste (L) e, finalmen-
te, 3 metros para o norte (N). Onde a formiga parou, tomando como relação o ponto de partida?
Alternativa c.
a) 2 metros para o norte N
b) 3 metros para o sul

c) 4 metros para o leste
d) 5 metros para o oeste
3. Complete com os símbolos 5 ou . O L
a) (5; 24) ?
(24; 5)
b) (3; 7) 5
( 6 21
;
2 3 )
c) (21; 8) ?
( 1
2 ;8
8 ) S
4. Determine x e y para que cada uma das igualdades seja verdadeira:

a) (x; 23) 5 (24; y) x 5 24 e y 5 23 c) (x 1 1; y 2 1) 5 (23; 28) x 5 24 e y 5 27
b) (2x; 27) 5 (6; y) x 5 3 e y 5 27 d) (2x; y 2 1) 5 (x 1 4; 2y) x 5 4 e y 5 21
Aqui tem mais

A geometria de Descartes
Georgios Kollidas/Shutterstock.com
O matemático e filósofo francês René Descartes, que viveu no século XVII,

estabeleceu a ligação entre a Álgebra e a Geometria criando um novo ramo
da Matemática que, tradicionalmente, designa-se por Geometria Analítica.
Descartes notou que um ponto do plano terá sua posição perfeitamente
determinada por meio de um par de números reais: um número como medi-
da de uma distância num eixo horizontal e o outro como medida de uma
distância num eixo vertical.
O sistema de coordenadas de um ponto não é novo para quem já está
acostumado a localizar cidades em um mapa. Descartes
77
Recurso Desvendando lugares
digital
Esse objeto educacional digital trata da localização no globo terrestre. Por meio de determinadas características,
o aluno deverá identificar a que região elas se referem utilizando coordenadas de latitude e longitude.
Plano cartesiano
O plano cartesiano é formado por duas retas numeradas (perpendiculares), denominadas eixos,
que se interceptam no ponto zero (origem), e dividem o plano em quatro regiões (quadrantes).
eixo das ordenadas
y
5
4
2o quadrante 1o quadrante
3
1
eixo das abscissas
0 x
25 24 23 22 21 1 2 3 4 5
21
22
23
3o quadrante 4o quadrante
24
25
A representação de um ponto no plano cartesiano é feita por meio de dois números:

• O primeiro número do par ordenado chama-se abscissa do ponto.
• O segundo número do par ordenado chama-se ordenada do ponto.
A abscissa e a ordenada de um ponto são as coordenadas desse ponto.
Veja a representação dos seguintes pares ordenados:

• A (2; 3) 1o quadrante • C (23; 22) 3o quadrante
• B (22; 5) 2o quadrante • D (3; 24) 4o quadrante
• E (5; 0) eixo das abscissas
• F (24; 0) eixo das abscissas Os pontos situados sobre os eixos não
pertencem a nenhum dos quadrantes.
• G (0; 23) eixo das ordenadas
B (22; 5)
A (2; 3)
F (24; 0) E (5; 0)
x
C (23; 22)
G (0; 23)
D (3; 24)
78
5. Complete os pares ordenados abaixo, segundo a indicação.
a) (28; –8 ) o primeiro elemento é igual ao segundo elemento.
b) ( –4 ; 7) o primeiro elemento mais o segundo elemento é igual a 3.
c) ( –5 ; –5 ) o primeiro elemento é igual ao segundo elemento, que é igual a 25.
d) (3; 6 ) o segundo elemento é igual ao dobro do primeiro elemento.
6. Dê as coordenadas de cada ponto do plano cartesiano:
y A (5; 5)
B (3; 2)
C (0; 7)
C D (24; 3)
E (27; 2)
F (25; 0)
G (26; 23)
A
H (23; 24)
I (0; 22)
J (2; 23)
D K (5; 22)
E B L (6; 0)
F L x
I
K
G J
H
7. Represente, em um plano cartesiano, os pontos: 4 A

Ver resposta no Manual do Professor.
• A (2; 4) • E (21; 0) 3
2 B
D
• B (4; 2) • F (0; 0) 1
EF
0 1
• C (2; 22) • G (0; 23) 24 23 22 21
21
2 3 4 5
H 22 C
• D (23; 1) • H (22; 22)
23 G
8. Indique qual ou quais dos pontos: A, B, C, D, E, F e G corresponde(m) a cada uma das seguin-
tes afirmações: y
G
a) A ordenada é negativa. D e F A
b) A abscissa é igual à ordenada. A B
C
c) A abscissa é metade da ordenada. D
E
d) A ordenada é nula. E 0 x
e) A abscissa é nula. G
f) A abscissa é o dobro da ordenada. B F
9. Os pares ordenados (1; 3), (3; 9), (21; 23) satisfazem a condição y 5 3x? Sim.
10. O ponto N de coordenadas (m – 2; 5) pertence ao eixo das ordenadas. Determine m. 2
79
11. Veja o mapa apresentado abaixo:
Brasil: político Utilizando o sistema de coordena-

das (letra, número), localize alguns
© DAE/ Alessandro Passos da Costa
A B C D E F G H
50° O
pontos do Brasil.
1 1
Boa
Vista
RORAIMA
AMAPÁ
a) Boa Vista (C; 1)
Equador Macapá
b) Cuiabá (D; 5)
0º
Belém
2 São Luís Arq. de 2
Fernando de
AMAZONAS
Manaus
PARÁ
Fortaleza
CEARÁ RIO GRANDE

Noronha
c) Goiânia (E; 5)
MARANHÃO DO NORTE
Teresina
d) Salvador (G; 4)
Natal
3 PARAÍBA João 3
PIAUÍ Pessoa
Porto PERNAMBUCO Recife
e) Natal (H; 3)
ACRE
Velho TOCANTINS ALAGOAS
Rio Branco Palmas SERGIPE Maceió
RONDÔNIA Aracaju
4 4
MATO GROSSO
BAHIA
Salvador
f) Belo Horizonte (F; 6)
DISTRITO
Cuiabá FEDERAL
Brasília OCEANO
GOIÁS
5 Goiânia ATLÂNTICO 5
MINAS GERAIS
MATO GROSSO ESPÍRITO
DO SUL Belo Horizonte
SANTO
OCEANO Campo Vitória
Grande SÃO
6 PACÍFICO PAULO RIO DE JANEIRO N 6
São Paulo Rio de Janeiro
Capri córnio
Trópico de PARANÁ
Curitiba
O L
SANTA
7 CATARINA Florianópolis 7
RIO GRANDE S
Capital de país DO SUL Porto Alegre
Capital de estado
Limite estadual
0 556 1 112 km
8 8
Limite internacional
1:55 600 000 Fonte: Atlas geográfico escolar.
6. ed. Rio de Janeiro:
A B C D E F G H IBGE, 2012. p. 90.
12. Obtenha as coordenadas dos pontos em y

que a curva ao lado corta o eixo
das abscissas. (22; 0), (3; 0), (6; 0)
Qual é a ordenada desses pontos? Zero. 1
0 1 x
13. (Obmep) Gabriel testou sua pontaria lançando cinco flechas que atingiram o alvo nos pontos
A, B, C, D e E. As coordenadas desses pontos são: A (1; 21), B (2,5; 1), C (21; 4), D (24; 24) e
E (6; 5). A tabela mostra quantos pontos são obtidos quando a flecha acerta um ponto dentro
de cada uma das três regiões, como mostra a figura.
a) Marque os pontos A, B, C, D e E. ordenada
b) Quantas flechas Gabriel acertou E

C
no interior do menor círculo?
c) Quantos pontos Gabriel fez ao
todo?
B
b) Uma flecha; no círculo menor temos apenas o
ponto A (300 pontos). 0
abscissa
c) Ponto A: 300 pontos; Ponto B: 100 pontos; A
Ponto C: 50 pontos; Ponto D: 50 pontos, Ponto
E: não ganha pontos.
Total: 300 1 100 1 50 1 50 5 500 pontos.
300 pontos
D
100 pontos
50 pontos
80
Panorama
14. (PUC-MG) O mapa de certa cidade foi di- 17. O ponto E (π, π) pertence: Alternativa a.
vidido em quatro quadrantes por meio de a) ao primeiro quadrante.
duas retas perpendiculares e numeradas, b) ao segundo quadrante.
que se cortam no ponto (0; 0), cada um
c) ao terceiro quadrante.
deles correspondendo a um quadrante
do plano cartesiano. O sentido positivo d) ao quarto quadrante.
do eixo y é o norte, e o sentido positivo 18. No quadriculado abaixo, considere a me-
do eixo x é o leste. Edificações que, nessa dida do lado de cada quadradinho igual a
cidade, estiverem a mais de um quilôme- 1 cm e a origem de um sistema de coor-
tro a oeste e a mais de um quilômetro ao denadas no ponto O. Localize os pontos
norte estarão localizadas no: Alternativa b. A (2; 0), B (8; 0), C (5; 2) e D (3; 2). Una os
Rua km y pontos consecutivos.
aio
M Rua
de m
G
4 ( 6 2) 2  1 2  2 2  3 2  8
y A 8 ou A    2 
Praça da 2 
5
3 2
eda
R ua Paz
N Praça do
Alam
2 Vento D C
Praça da
Rua P
Praça do
Chuva Sol
1
km
24 23 22 21 1Rua 2 3 4 x O A B
Praça da 21
N x
Rua
Brisa Rua H
F
Av 22
.2
3d
ea Com base na figura, podemos concluir
Rua Q
go 23 Rua B
sto
que sua área é:
Rua C
R
24 Praça da
Alternativa a.
Rua
Lua
a) 8 cm² c) 7,5 cm²
a) primeiro quadrante. b) 9 cm² d) 8,5 cm²
b) segundo quadrante. 19. Em uma malha quadriculada desenhe
c) terceiro quadrante. o segmento de extremidades O (0; 0) e
d) quarto quadrante. A (9; 12) de um plano cartesiano. Incluin-
do O e A, determine o número de pontos,
15. Se (x; 3) 5 (6; y), então o valor de x 1 y é: de coordenadas inteiras, que pertencem
Alternativa c.
a) 2 b) 3 c) 9 d) 18 a esse segmento. Alternativa b.
16. (Ceeteps-SP) O par ordenado de núme- a) 3 c) 5
ros que representa a represa é: Alternativa d. b) 4 d) 6
(0; 0), (3; 4), (6; 8), (9; 12)
y
20. (Fesp-SP) Os pares ordenados (3x 1 y; 1) e
Escola
Reservatório
(7; 2x 2 3y) são iguais. Então x2 1 y 2 1
{
Igreja 3
2
de água vale: Alternativa c. 3x y 7
tratada 2x 3 y 1
25 24 232221
1
1 2 3 4 x
a) 2 b) 3
{ x 2
y 1
c) 4 d) 5
21 Logo: 2² 1 1 – 1 5 4
Represa 22 21. (Fuvest-SP) Se (m 1 2n; m 2 4) e (2 2 m; 2n)
23 Zoológico representam o mesmo ponto do plano
24 n
cartesiano, então m é igual a: Alternativa d.
a) 1 {m 2n 2 m ⇒ 2m 2n 2
m 4 2n ⇒ m 2n 4 c) 2
a) (25; 23) c) (5; 23) m 2
1
n 2
b) (23; 24) d) (24; 23) b) 22 d)
n
Logo: m 5 2
21
5
1
.
2
2
81
Capítulo
Noções de função
9
Conceito de função
No domingo Carlos fez um passeio de carro. Saiu de casa às 8 horas e retornou às 11 horas.
llaszlo/Shutterstock.com
100
80
Distância de casa (km)
60
40
20
Tempo (horas)
8 9 10 11
A que distância Carlos estava de sua casa às

• 8 horas? • 9 horas? • 10 horas? • 11 horas?
Veja na tabela que há uma resposta para cada questão.
hora distância
A B note que cada
8 0 elemento de a é
8•
•0 origem de uma
9 60 9• única seta.
• 60
10 •
10 80 • 80
11 •
11 0
Essa informação pode também ser apresentada por meio de um diagrama de setas.
Cada elemento de A tem um único elemento correspondente em B.
Essa correspondência chama-se função de A em B.
Nem todas as correspondências são funções. Por exemplo:

A ...é metade de... B A ...é divisor de... B
1• •2 •6
3•
4• •8 •3
Não é função: 5• •9 5• • 10 Não é função: o 3

o 5 não tem tem dois elementos
correspondente em B. correspondentes em B.
82
Representação de uma função
O valor que pagamos pelo combustível do carro depende da quantidade de litros colocada
no tanque.
está em função
A tabela que traduz a correspondência entre o
defpicture/Shutterstock.com
número de litros de gasolina e o custo é a seguinte:
Número de litros
Custo
de gasolina
1 R$ 3,50
2 R$ 7,00
3 R$ 10,50
4 R$ 14,00
 
Mas essa função também pode ser representada

por uma expressão.
A expressão que traduz a situação é:
Custo 5 3,50  número de litros de gasolina
De modo mais simples, podemos escrever:
y 5 3,50  x fórmula matemática da função
custo preço número

por de
litro litros
Se chamarmos f a função y 5 3,50  x, a sua expressão é dada por: f (x) 5 3,50  x
Quando escrevemos a lei de formação de uma y

função, utilizamos, em geral, as letras x e y para repre-
sentar as variáveis que estamos relacionando, sendo a 14,00
Custo (R$)
variável y determinada em função de x.

10,50
Finalmente, veremos como a função acima pode
ser representada por um gráfico. 7,00
Concluindo: 3,50
Tabela, gráfico e expressão são os modos x

mais comuns de representar uma função.
0 1 2 3 4
Número de litros
83
Cada seta
Função de A em B
determina um
Dados os conjuntos A e B, dizemos que foi estabelecida uma função de A
par ordenado.
em B se cada elemento de A corresponde a um único elemento de B.
1 Veja a função de A em B definida por y 5 x 1 4.

A B

2 5
Temos que:
6
y5 x 14
3 7
y5 2 1456
8
y5 3 1457
5 9 y5 5 1459
valores de x valores de y
Os pares ordenados (x; y) dessa função são: (2; 6), (3; 7) e (5; 9).
2
2 Veja a função de A em B definida por y 5 x .
Como y pode ainda ser indicado por f (x), temos:

A B f (x) 5 x2 f (1) 5 12 5 1
trocando x por 1
1 1
2 2 f (x) 5 x2 f (2) 5 22 5 4
trocando x por 2
21 3
f (x) 5 x2 f (21) 5 (21)2 5 1
22 4 trocando x por 21
f (x) 5 x2 f (22) 5 (22)2 5 4

trocando x por 22
valores de x valores de y
Os pares ordenados (x; y) dessa função são: (1; 1), (2; 4), (21; 1) e (22; 4).
Aqui tem mais

Um pouco de história
O conceito de função é atribuído ao matemático
Everett - Art/Shutterstock.com
Elgar Collection/Bridgeman
Art/Keystone Brasil
francês Nicole d’Oresme, que viveu no século XIV.

Porém foi somente no século XVII que surgiu uma
ideia ampliada e rica de funcionalidade. Para ela, con-
tribuíram decisivamente os estudiosos Galileu e Descar-
tes. Como já sabemos, este último elaborou um sistema
de coordenação no plano que permitiu representar gra-
ficamente as relações entre duas variáveis.
Galileu Galilei. Leonard Euler.
Mas foi o matemático suíço Leonard Euler
(1707-1783) quem utilizou pela primeira vez na história da Matemática a notação f (x) para designar
o valor de uma função.
84
1. Observe a tabela e responda. 5. Dada a função y 5 x2 2 7x 1 10, respon-
da:
Número de
Preço a pagar a) Para x 5 0, quanto vale y? 10
refrigerantes
b) Para x 5 23, quanto vale y? 40
1 R$ 2,40
1
c) Para x 5 , quanto vale y? 27
2 R$ 4,80 2 4
d) Para quais valores de x tem-se y 5 18?

3 R$ 7,20 21; 8
4 R$ 9,60 6. Gustavo dizia um número, e Rafael res-

5 R$ 12,00 pondia outro usando uma regra que só
ele conhecia.
6 R$ 14,40
12 14 20 25 32
a) Qual é o preço a pagar numa compra
de 3 refrigerantes? R$ 7,20
b) Quantos refrigerantes podem ser 25 29 41 51 65
comprados com R$ 9,60? 4 refrigerantes

a) Qual número deve ser respondido por
c) O preço a pagar está em função do nú- Rafael para ocupar o último quadradi-
mero de refrigerantes comprados? Sim. nho? 65
d) Qual é o preço y a pagar numa compra b) Chame x os números ditos por Gustavo
de x refrigerantes? y 5 2,40 ? x
e y os números respondidos por Rafa-
2. Dada a função y 5 2x 2 1, determine o el. Escreva uma expressão matemática
valor de y para: que dê y em função de x. y 5 2x 1 1
a) x 5 0 21 c) x 5 25 211 7. O preço a ser
Misto Quente
b) x 5 2 3 1 pago por uma
d) x 5 2 31
3 corrida de táxi in-
1
3. Dada a função y 5 x 1 , determine o clui uma parcela
x
valor de y para: fixa, denomina-
a) x 5 1 2 5 da bandeirada,
c) x 5 22 2 2
e uma parcela que depende da distância
b) x 5 21 22 3 13
d) x 5 percorrida. Se a bandeirada custa R$ 3,20
2 6
e cada quilômetro rodado custa R$ 1,50,
4. Complete as tabelas.
responda:
a)
x 23 21 0 2 5 a) Qual o valor V a pagar em uma corrida
de n quilômetros?
quadrado
V 5 3,20 1 1,50n
9 1 0 4 25 b) Quanto vai custar uma corrida de
de x
12 quilômetros?
R$ 21,20
c) Quanto vai custar uma corrida de
b)
x 22 0 3 4 9 6 quilômetros e 800 metros?
R$ 13,40
d) Qual é a distância percorrida por um
dobro
24 0 6 8 18 passageiro que pagou R$ 37,70 pela
de x
corrida? 23 km
37,70 5 3,20 1 1,50n
n 5 23
85
Funções definidas por gráficos
Ao abrir jornais e revistas, ou mesmo páginas da internet, deparamo-nos muitas vezes com
notícias ilustradas em gráficos. Além de serem muito úteis para a análise rápida e sucinta de in-
formação, os gráficos são recursos importantes para representar funções matemáticas, auxiliando
os profissionais de áreas como Economia, Física, Química e Biologia. Por exemplo, o eletrocar-
diograma e o encefalograma – exames para a realização de diagnósticos – são apresentados em
forma de gráfico.
Maxim Petrichuk/Dreamstime.com
y
Distância de casa (km)
20
15
10
0
0,5 1 1,5 2 2,5 3 x
Tempo (horas)
Considere, agora, a seguinte situação e veja como interpretá-la graficamente.

“Tiago foi dar um passeio de bicicleta, saindo de sua casa e retornando depois de algum
tempo.”
a) Quanto tempo durou o passeio?
Basta ler no eixo horizontal (eixo x) que o passeio durou 3 horas.
b) Quantos quilômetros Tiago percorreu?
Lendo no eixo vertical (eixo y), Tiago percorreu 20 km na ida e 20 km na volta, perfazendo
um total de 40 km.
c) Quanto tempo Tiago descansou?
Tiago descansou 30 minutos, pois entre o tempo 1,5 e o tempo 2 horas não percorreu ne-
nhuma distância.
86
5
8. Frederico leu a história de um professor chamado Matema, 2
que construiu a máquina dos números a seguir. Quando o 0
professor Matema colocava na entrada da máquina o nú-
mero 7, saia o 22. “TRIPLICA SAÍDA
E DEPOIS
a) Se o professor colocasse na máquina o 15, que núme- SOMA 1”
ENTRADA
ro sairia? 46
b) Que número o professor teria de colocar na máquina 16
para que lhe saísse o 34? 11 7
1
SIMULADOR
9. Dada a função y 5 3x 1 1, determine o valor de y para:
1 5
a) x 5 0 1 b) x 5 21 22 c) x 5 1,5 5,5 d) x 5
2 2
10. Considerando a função dada por y 5 2x2 2 1, responda:

a) Para x 5 0, quanto vale y? 21 c) Para x 5 22, quanto vale y? 7
b) Para x 5 2, quanto vale y? 7 d) Para quais valores de x tem-se y 5 17? 23 e 3
5 x 213
11. Considerando a função dada por y 5 , responda:
3x 2 7
13
a) Para x 5 0, quanto vale y? b) Existe x, tal que y 5 1? 3
7
x
12 Seja f (x) 5
2
. Qual é o valor de f
1
2
? 4
1
()
13. Um automóvel gasta 8 litros de gasolina para rodar
Necip Yanmaz/iStockphoto.com
100 km. Complete a tabela que indica o consumo de
combustível pelo automóvel.
Distância (km) 40 80 120 160 200
no de litros 3,2 6,4 9,6 12,8 16
14. Em cada um dos itens escreva uma expressão que

liga as duas variáveis.
a) b)
x 0 1 2 3 21 22 x 3 4 5 21 22 23
y 1 2 3 4 0 21 y 27 64 125 21 28 227
3
y5x11 y5x
15. As figuras seguintes mostram azulejos coloridos x e azulejos brancos y, com a relação apresen-
tada na tabela ao lado.
x y
1 5
2 6
3 7
Qual é a fórmula que relaciona y com x? 4 8
y5x14
87
16. O Hotel Sonodez tem a seguinte tabela 18. (CTI-Unesp-Bauru) Na confeitaria do Céu,
de preços: quanto maior a encomenda, mais barato
sai cada doce. Veja no gráfico abaixo:
Número de Preço da encomenda (reais)
Preço (reais)
noites
50
1 80
2 130 40
3 180
30
4 230
20
 
10
x y 5 30 1 50x
0 50 100 150 200

Número de doces encomendados
Examinando o gráfico, complete a tabela.
número de
doces da 50 100 150 200
encomenda
preço da
encomenda 20 30 35 40
(reais)
preço de cada
0,40 0,30 0,23 0,20
doce (reais)
a) Escreva os três termos seguintes da se-
quência: 80, 130, 180, 230, ...
280, 330, 380 19. (Obmep) Antônio tem
GlobalP/iStockphoto.com
b) Fernando dormiu cinco noites no ho-
um papagaio que faz
tel. Quanto gastou? R$ 280,00
contas fantásticas com
b) Patrícia pagou R$ 630,00 por uma esta- números inteiros, mas
da no hotel. Quantas noites dormiu? não sabe nada sobre
12 noites
17. (Saresp) A tabela abaixo apresenta o con- decimais. Quando An-
sumo médio de gasolina de certo veículo, tônio sopra um núme-
em função da distância por ele percorrida. ro em seu ouvido, o papagaio multiplica
esse número por 5, depois soma 14, divi-
consumo de o resultado por 6, finalmente subtrai 1
0,25 1,25 2,75 4,5
médio (litros) e grita o resultado.
distância a) Se Antônio soprar o número 8, qual nú-
percorrida 3 15 33 54 mero o papagaio grita? 8 b) 5x 1
6
14
21 5 3 ⇒
[(8 ? 5) 1 14]  6 – 1 5 8 ⇒ x 5 2
(quilômetRos)
b) Se o papagaio gritou 3, qual é o núme-
Qual seria, em litros, o consumo médio ro que Antônio soprou em seu ouvido? 2
de gasolina de tal veículo para percorrer c) Por que o papagaio nunca grita o nú-
270 km? 22,5 litros; (270  3) ? 0,25 5 22,5 mero 7? O papagaio não opera com decimais.
5x 1 14
– 1 5 7 ⇒ x 5 6,8
88 6
Panorama
20. Se f (x) 5 2x3, então os valores de f (0); 27. (FMU-SP) Se f (x) 5 2x3 2 1, então
f (21); f (2); f (22) são respectivamente:
Alternativa c.
a) 2, 2, 4, 24 c) 0, 22, 16, 216
f (0) 1 f (21) 1 f ()
2
1
é igual a: Alternativa d.
3 17
b) 0, 2, 16, 16 d) 0, 26, 16, 216 a)  c)
4 f (0) 1  Então: 3 19 4
21. (FECABC-SP) O valor da função y 5 2x2 1 1 f (1) 3  ⇒ 1 3
b) 15 f ( 2 ) 4  d) 19
1 3 4 4
para x 5 21 é: Alternativa a. 4 4
a) 0 c) 21 28. (Mack-SP) Se f (x 2 1) 5 x2, então o valor
b) 2 d) 22 f (3 2 1) 5 32
de f (2) é: Alternativa d. f (2) 5 9
1 x a) 1 b) 4 c) 6 d) 9
22. (UFPR) O valor da função y para
x 5 21 é: Alternativa a. 1 x
29. (Cefet-RN) Regina descobriu que a relação
a) 0 c) 21 entre o tempo t (em minutos) de utilização
b) 1 d) 22 da Internet e o valor V (em reais) a ser pago
por ela no final do mês é representado pela
23. (UC-MG) O valor da expressão fórmula V 5 30 1 0,15t. Quanto gastará Re-
0,25 x
2 gina se, durante o mês, utilizar a Internet
y para x 5 22,1 é: Alternativa b. por 10 horas e 20 minutos? Alternativa d.
0,5 x
a) 1,3 c) 21,2
Prudkov/Dreamstime.com
a) R$ 80,13
b) 2,6 d) 21,6
b) R$ 81,30
x 4 x2
24. (Cesgranrio-RJ) O valor de y c) R$ 120,30
1 x 1
para x é: Alternativa a. d) R$ 123,00
2 V 5 30 1 0,15 ? 620
5 5 V 5 123
a) c) 2
8 8
5 5
b) d) 2
32 32
1
25. (Mack-SP) O valor de y 5 x2 1 para
5 5p 28
30. A fórmula N dá o valor aproxi-
x 5 2 é: Alternativa c. 4
5 mado do número do calçado (N) em função
3 9 do comprimento (p), em centímetros, do
a) c)
5 25 pé de qualquer pessoa. De acordo com a
9 6 fórmula, o comprimento do pé de quem
b) d)
5 25 calça 37 é, em centímetros, aproximada-
26. (PUC-SP) Sendo f (x) 5 7x 1 1, então mente: Alternativa b.
a) 22
f (12) f (9) é igual a: Alternativa c.
3 b) 24
a) 3 c) 7 c) 25
b) 5 f (9) 64}
85 64
f (12) 85 ⇒
3
7
d) 21 d) 26
89
C u r ioso é...
O conceito de função é um dos mais importantes não só na Matemática como também
em muitas situações do nosso cotidiano.
Vejamos algumas situações:
Lenutaidi/Dreamstime.com
(c) Irochka | Dreamstime.com
O valor que deve ser pago pela energia O custo de uma chamada telefônica interurbana
elétrica em sua casa é função do consumo. é função do tempo que demora a ligação.
Ia64/Dreamstime.com
Aguina/Dreamstime.com
A dose de um remédio é função O tempo gasto para ir ao supermercado é
do peso da criança medicada. função da velocidade com que se desloca.
Ldprod/Dreamstime.com
Raja Rc/Dreamstime.com
O juro pago em um empréstimo é calculado O valor que será pago pelo feijão é
em função da quantia emprestada. função da quantidade comprada.
No último jornal que leu, você encontrou exemplos de funções?
90
Capítulo
Função do 1 grau
10o
Função do 1o grau em ®
É toda função que pode ser escrita na forma y 5 ax 1 b, sendo a e b números reais e a  0.
Exemplos:
A y 5 3x 1 1
B y 5 4 2 2x Os gráficos das
Funções do 1o grau
C y 5 5x são retas.
D y 5 2x 1 6
Gráfico da função do 1o grau

Vamos construir o gráfico da função: y 5 x 1 1.
Atribuímos valores quaisquer a x e obtemos, pela substituição, os valores correspondentes de y.
Veja:
Para x 5 2 ⇒ y 5 2 1 1 ⇒ y53 Para x 5 21 ⇒ y 5 21 1 1 ⇒ y50
Para x 5 1 ⇒ y 5 1 1 1 ⇒ y52 Para x 5 22 ⇒ y 5 22 1 1 ⇒ y 5 21

 
Para x 5 0 ⇒ y 5 0 1 1 ⇒ y51
A seguir, localizamos no plano cartesiano os pontos que representam cada par ordenado. Ob-
serve que os pontos estão alinhados. Quanto mais pares ordenados da função representarmos,
mais pontos alinhados obteremos.
Tabela
Pares y
x y
ordenados
4
2 3 ⇒ (2; 3) Como o gráfico de uma
3
função do 1o grau é
1 2 ⇒ (1; 2) 2 sempre uma reta, bas-
1 ta localizar dois de seus
0 1 ⇒ (0; 1) 4 3 2 1
pontos para traçá-lo.
0 1 2 3 4 x
21 0 ⇒ (21; 0) 1
22 21 ⇒ (22; 21)
SIMULADOR
 
Todos os pontos que representam os pares ordenados dessa função formam seu gráfico, que
é uma reta.
91
Exemplos:
A Traçar o gráfico da função y 5 2x 2 1.
Solução:
y
• Para x 5 1 ⇒ y 5 2 ? 1 2 1 ⇒ y 5 1
3
• Para x 5 2 ⇒ y 5 2 ? 2 2 1 ⇒ y 5 3
1
Tabela
Pares 0 1 2 x
x y
ordenados
1 1 ⇒ (1; 1)
2 3 ⇒ (2; 3)
...
...
B Traçar o gráfico da função y 5 22x 1 3.
Solução:
y
• Para x 5 0 ⇒ y 5 22 ? 0 1 3 ⇒ y 5 3
3
• Para x 5 1 ⇒ y 5 22 ? 1 1 3 ⇒ y 5 1
1
Tabela
Pares 0 1 x
x y
ordenados
0 3 ⇒ (0; 3)
1 1 ⇒ (1; 1)
...
...
C Traçar o gráfico da função y 5 3x.
Solução:
y
• Para x 5 0 ⇒ y 5 3 ? 0 ⇒ y 5 0
3
• Para x 5 1 ⇒ y 5 3 ? 1 ⇒ y 5 3
Tabela
0 1 x
Pares
x y
ordenados
0 0 ⇒ (0; 0)
1 3 ⇒ (1; 3)
...
...
Se em y 5 ax 1 b temos b 5 0, a função assume a forma y 5 ax. Nesse caso, recebe o nome

de função linear e passa pela origem do sistema cartesiano.
92
1. Complete a seguinte tabela:
x 22 0 1 3 4
y é igual a 2x.
dobro de x 24 0 2 6 8
a) Construa o gráfico da função “dobro de x”.

b) Verifique se os pontos A (27; 213) e B (210; 25) pertencem ao
gráfico. Não. 1. a) y
8
2. Considere a função definida pelo gráfico:
7
y 6
3
5
2 4
1 3
2
6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 x 1
1
2 2 1 0 1 2 3 4 x
1
3
2
3
a) Indique as coordenadas de quatro pontos do gráfico da função. 4
x
b) Qual expressão relaciona y com x? y 5
3 Por exemplo: (6; 2), (3; 1), (0; 0), (23; 21).
3. Construa o gráfico de cada uma das seguintes funções: 3. a) y
a) y 5 x b) y 5 1 2 2x c) y 5 2x 1 1 d) y 5 3x 1 1
1
4. Uma função está definida pela expressão y 5 0,5x 1 1. 1
a) Complete a tabela. 01 x
1
x 0 0,5 1 2 3
y 1 1,25 1,5 2 2,5
b) Quais dos seguintes pontos pertencem ao gráfico dessa função?

3. b) y
• A (10; 11) • B (100; 51) • C (11; 20)
Apenas B.
c) Determine x de modo que y 5 15. x 5 28
1
d) Determine x de modo que y 5 24. x 5 210 1
0 x
5. Em um mesmo sistema de eixos cartesianos, faça o gráfico das fun- 1
ções representadas na lousa. O que você observou?

Os gráficos das quatro funções são retas paralelas.
5. y 3. c) 3. d)
y y
a) y 5 2x
b) y 5 2x 1 1
1 1
c) y 5 2x 2 1
1
x 0 x
d) y 5 2x 1 3 1 0 x
2
93
Função constante
Considere a função f (x) 5 3 ou y 5 3:
y 5 3 , que também pode ser escrita na forma y50?x13 .
Esta é uma função constante, pois y é sempre igual a 3, qualquer que seja o valor de x.
Representação gráfica
Tabela
3
Pares
x y
ordenados
1 3 ⇒ (1; 3)
1 5 x
5 3 ⇒ (5; 3)
...
...
O gráfico de uma função constante (a 5 0) é sempre uma reta paralela ao eixo x.
Zeros da função do 1o grau

Chama-se zero ou raiz da função do 1o grau o valor de x para que y 5 0. Assim, para calcular
o zero da função, basta resolver a equação do 1 grau: ax 1 b 5 0, (a  0).
o
Exemplo:
O zero ou raiz da função y 5 2x 2 4 é obtido fazendo y 5 0.
2x 2 4 5 0
2x 5 4
4 (2; 0) x
x 5
2
zero ou
x 5 2 raiz da
função
4
Então, a reta y 5 2x 2 4 corta o eixo x no ponto (2; 0).
94
7. b)
y
6. Considere a função y 5 6x 2 1.
4 5
a) Complete a tabela associada à função. 0 x
x 0 1 21 2
3
y 21 5 27 11 4 6. b) y
5
b) Construa o gráfico da função.
7. Considere a função x 2 y 5 8. 8
a) Complete a tabela associada à função.

1 1 x
x 0 4 5 6
y 28 24 23 22
b) Construa o gráfico da função.
8. Estabeleça a correspondência entre cada gráfico e cada função. 7

I e b; II e d; III e a; IV e c.
I II III IV
y y y y
1 1 1 1
0 1 x 0 1 x 0 1 x 0 1 x
r s
t p
a) y 5 x 1 1 b) y 5 3x 2 1 c) y 5 2x 1 1 d) y 5 22x 2 2
9. Construa o gráfico de cada uma das seguintes funções:

11x
a) y 5 1,5x b) y 5 20,5x c) y 1 3x 5 0 d) y 5
Respostas na p. 191. 2
o
10. Determine os zeros das seguintes funções do 1 grau:
a) y 5 x 1 6 x 5 26 c) y 5 22x 1 10 x 5 5 e) y 5 23x 2 6 x 5 22
3 x
b) y 5 23x 1 3 x 5 1 d) y 5 25x 1 3 x 5 f) y 5 2 2 x54
5 2
11. Durante o último trimestre de 2010, o preço do feijão da marca
Zão manteve-se constante e igual a R$ 3,00.
a) Utilizando essa informação, complete o gráfico.
Preço (R$)
3
2
b) O modelo matemático que
1
descreve a situação é uma
função constante. Qual é a
0
Out. Nov. Dez. Mês expressão dessa função? y 5 3
95
12. Construa o gráfico de cada uma das fun- c) V (real)
ções seguintes definidas de ® em ®: 200

Respostas na p. 191. x
a) 2 2 y 5 0 c) y 1 50
2 100
2
b) y 5 2 x
3 0
13. Seja a função y 5 2x 2 1. 1 2 n (mês)
a) Complete a tabela.
d) V (real)
x 22 21 0 5 3 1 200
y 25 23 21 9 5 1 100
b) Represente graficamente a função. 0

Resposta na p. 191. 1 2 n (mês)
14. (UFMG) Esboce o gráfico de
y 5 23(x 2 1) 2 2. y 5 23x 1 1 18. (Saresp) A relação entre a temperatura em
Resposta na p. 191. graus Celsius (C) e em Fahrenheit (°F) é
15. (Fuvest-SP) Esboce o gráfico da função C F 2 32
y 5 (x 1 3) 2 (x 2 2) . y 5 10x 1 5
2 2 dada por 5 . Sabendo que
5 9
Resposta na p. 191.
16. Calcule o zero de cada uma das seguintes a temperatura mínima da cidade de São
funções: Paulo durante o ano de 2002 foi de 5 C,
x x 3 podemos afirmar que essa temperatura
a) y 5 2 2 x 5 6 b) y 5
2
2
4 em graus Fahrenheit (F ) foi de: Alternativa c.
3 3
x 5
2 a) 20° Celsius Fahrenheit
17. (Encceja-MEC) A escola de natação “Nada
b) 37° 5 F 2 32
ou tudo” cobra R$ 100,00 de matrícula e 5
5
9
⇒ F 5 41
R$ 80,00 de mensalidade para o uso da c) 41°

piscina duas vezes por semana. O valor to- d) 100°
tal que um usuário paga depende do nú- 0 C 32 F
mero de meses que frequenta a escola. O
gráfico cartesiano que representa o valor SIMULADOR
total V pago pelo usuário em função do 19. (Cefet-SP) Suponha que você resolva pou-
número n de meses é: Alternativa a. par certa quantidade de dinheiro, guar-
a) V (real)
dando-o em casa, sem a possibilidade de
200 render juros ou sofrer correção monetá-
ria, e começar guardando no primeiro dia
100 R$ 10,00 e a partir do segundo dia acres-
centar R$ 5,00 por dia.
0 Considere y como sendo a quantia acu-
1 2 n (mês)
mulada e x o número de dias que se pas-
b) V (real) saram após o início da poupança. Qual
200 é a fórmula que melhor representa essa
situação? Alternativa c.
100 a) y 5 10x 1 5 c) y 5 5x 1 10
x x 25
0 b) y 5 1 10 d) y 5
1 2 n (mês) 5 10
96
Panorama
Alternativa b.
20. Qual das funções abaixo não é do 1o grau? 27. (UFMA) A representação gráfica da fun-
a) y 5 x c) y 5 2x 1 1 ção y 5 23 é uma reta: Alternativa d.
1 x a) que intercepta os dois eixos.
b) y 5 d) y 5 3
x 2 b) paralela ao eixo das ordenadas.
21. Se f (x) 5 4x, qual das seguintes igualda- c) perpendicular ao eixo das abscissas.
des é falsa? Alternativa b. d) perpendicular ao eixo das ordenadas.
a) f (2) 5 8 c) f (3) 5 12
28. (Saresp) Em uma cidade, uma corrida
b) f (0) 5 4 d) f (5) 5 20 de táxi custa R$ 3,00 mais R$ 1,50 por
22. (Saresp) Das funções do 1o grau defini- km rodado.
das abaixo, aquela cujo gráfico contém o
Gel Lima/FramePhoto/Folhapress
(1
)
ponto ; 2 é: Alternativa b.
4
1 1
a) y 5 24x 2 c) y 5 22x 2
2 2
1 1
b) y 5 26x 1 d) y 5 26x 2
2 2
23. (Saresp) O ponto (22; 1) pertence ao grá-
fico da função dada por y 5 kx 1 5. Por
isso conclui-se que a constante real k é Com R$ 15,00, posso pagar por uma corri-
igual a: Alternativa d. da de no máximo: Alternativa b.
a) 21 b) 22 c) 1 d) 2 a) 5 km c) 10 km
b) 8 km d) 12 km
24. (Mack-SP) Seja a função do 1 grau
o
15 5 3 1 1,50x ⇒ x 5 8
y 5 4x 2 3. O valor de x tal que y 5 0,75 é: 29. (UMC-SP) A equação da reta r da figura é:
Alternativa c. Alternativa a.
5 15
a) c) 0,75 5 4x 2 3 y
r
8 16 3
5 4x 2 3
4
8 16
b) d) 16x 2 12 5 3
5 15 15
x 5 2
16
25. (Univap-SP) A equação y 5 5x é represen-

tada no plano cartesiano por uma reta: 2 0 x
Alternativa c.
a) paralela ao eixo dos x.
b) paralela ao eixo dos y.
c) que passa pela origem.
d) coincidente com o eixo dos x.
26. Considere o gráfico da função y 5 22x 1 6.
As coordenadas do ponto em que esse a) y 5x 1 2
gráfico corta o eixo das abscissas (x) são: b) y 5 x 2 2
Alternativa a.
a) (3; 0) 22x 1 6 5 0 c) (23; 0) c) y 5 2 2 x
2x 5 6
b) (0; 3) x53 d) (0; 23) d) y 5 2x 1 2
97
32. O zero da função y 2 5 5 3x 1 4 é:
(Ceeteps-SP) O texto e o gráfico a Alternativa c.
seguir referem-se às questões 30 e 31. a) 3 b) 6 c) 23 d) 26
Pelo acesso à Internet, um provedor 33. (FMIT-MG) O gráfico abaixo pode repre-
cobra do internauta uma mensalidade fixa de sentar qual das expressões? Alternativa b.
R$ 15,00 mais R$ 0,10 a cada minuto de uso. y
O valor a ser pago pelo internauta no final do
mês depende, então, do tempo que ele gasta
acessando a Internet.
3
kolvenbach/Alamy/Latinstock
2 0 x
a) y 5 2x 2 3 c) y 5 22x 1 3
b) y 5 1,5x 1 3 d) 3y 5 22x
34. (SEE-SP) Uma empresa fabrica um único
O gráfico a seguir expressa essa relação: produto e toda sua produção é vendida.
30 O gráfico abaixo representa o custo total
25 C e a receita R em função da quantidade
Valores em reais
20
vendida. Alternativa b.
15 Custo em R$ R
10
2 000 C
5
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Tempo em minutos
1 000
30. A relação matemática que expressa o va-
lor a ser pago pelo internauta no final do
mês (y ) em função do tempo (x) é: Alternativa c.
a) y = 10x + 15 0 20 40 Quantidade
b) y = 0,1x – 15
Dado que o lucro L da empresa é a dife-
c) y = 0,1x + 15
rença R 2 C, podemos garantir que:
d) y = –0,1x + 15
a) a empresa só terá lucro se fabricar mais
31. Se, durante o mês, o internauta utilizar a de 20 peças do produto.
Internet durante 10 horas e 30 minutos, b) a empresa só terá lucro se fabricar mais
ele gastará: Alternativa c. de 40 peças do produto.
y 5 0,1 ? 630 1 15
a) R$ 63,00 y 5 78 c) fabricando 40 peças, o lucro será de
b) R$ 68,00 R$ 2.000,00.
c) R$ 78,00 d) o lucro máximo ocorre fabricando 40
d) R$ 86,00 peças.
98
Aqui tem mais
Parábola
Acredita-se que foram os gregos que usaram pela primeira vez o termo parábola.
Você já deve ter visto, num jogo de futebol, a cobrança de escanteio, falta ou tiro de meta; nesses
lances, geralmente a bola faz uma curva semelhante a uma parábola.
Também é possível que, numa partida de basquete, você já tenha arremessado a bola ao cesto e
percebido que ela fez uma curva semelhante a uma parábola.
O formato de parábola também aparece quando esguichamos água com uma mangueira inclinada.
A parábola surge, então, para descrever muitas situações da vida real. Além disso, permite inúmeras
aplicações, como na Mecânica e na Ótica, sendo exemplos a antena parabólica e os faróis de carros.
A seguir, você vai estudar a relação existente entre essa curva especial chamada parábola e a
o
função polinomial do 2 grau ou função quadrática.
ANIMAÇÃO
alexdrim/Shutterstock.com
Rodrigo Garrido/Shutterstock.com
Vinnitsa, Ucrânia. Arcos da entrada da Casa Mila, desenhados
por Gaudí. Barcelona, Espanha.
Tomislav Pinter/Shutterstock.com
Wang An Qi/Shutterstock.com
Farol de carro com espelho interno Antena parabólica.

com forma de parábola.
99
Capítulo
Função do 2 grau ou
11 o
função quadrática
Uma função do 2o grau é definida por: y 5 ax2 1 bx 1 c, com a, b e c  ® e a  0
Exemplos:
2 2 2 2
A y 5 x 2 5x 1 6 B y 5 2x 1 8x 1 8 C y 5 3x D y5x 29
Gráfico da função do 2o grau

O gráfico da função do 2o grau é
uma parábola. Vamos esboçar, com o
auxílio de uma tabela, os gráficos de al-
o
gumas funções do 2 grau.
Exemplos:
2
A Construa o gráfico da função y 5 x 2 2x 2 3.
Solução:
Atribuímos a x os valores 22, 21, 0, 1, 2, 3 e 4 e calculamos os valores de y.
2 y
x y 5 x 2 2x 2 3 (x, y)
5
y 5 (22) 2 2(22) 2 3 5 5 (22; 5)
2
22
4
y 5 (21) 2 2(21) 2 3 5 0 (21; 0)
2
21 3
2
0 y 5 (0)2 2 2(0) 2 3 5 23 (0; 23)
1
1 y 5 (1) 2 2(1) 2 3 5 24
2
(1; 24) 1 2 3 4
2 1 x
1
2 y 5 (2) 2 2(2) 2 3 5 23
2
(2; 23)
2
3 y 5 (3) 2 2(3) 2 3 5 0
2
(3; 0) 3
vértice da
4 parábola
4 y 5 (4) 2 2(4) 2 3 5 5
2
(4; 5)
Observamos que:
• A parábola tem a concavidade voltada para cima (a 5 1 ⇒ a  0).
• A função admite dois zeros: 21 e 3 (x2 2 2x 2 3 5 0 ⇒ x 5 21 e x 5 3).
• O vértice da curva é no ponto (1; 24), que é o ponto de mínimo da função.
100
2
B Construa o gráfico da função y 5 x 2 4.
Solução:
Atribuímos a x os valores 23, 22, 21, 0, 1, 2 e 3 e calculamos os valores de y.
x y 5 x2 2 4 (x, y) y
y 5 (23) 2 4 5 5 (23; 5) 5
2
23
4
y 5 (22) 2 4 5 0 (22; 0)
2
22 3
21 y 5 (21) 2 4 5 23
2
(21; 23) 2
1
0 y 5 (0)2 2 4 5 24 (0; 24)
3 2 1 0 1 2 3 x
1
1 y 5 (1) 2 4 5 23
2
(1; 23)
2
2 y 5 (2) 2 4 5 0
2
(2; 0) 3
4
3 y 5 (3)2 2 4 5 5 (3; 5)
Observamos que:
• A parábola tem a concavidade voltada para cima (a 5 1 ⇒ a  0).
• A função admite dois zeros: 22 e 2 (x2 2 4 5 0 ⇒ x 5 2 e x 5 22).
• O vértice da curva é (0; 24), que é o ponto de mínimo da função.
• Neste caso, o eixo y é o eixo de simetria da parábola.
2
C Construa o gráfico da função y 5 2x 1 4.
Solução:
Atribuímos a x os valores 22, 21, 0, 1 e 2 e calculamos os valores de y.
y
2
x y 5 2x 1 4 (x, y)
y 5 2(22) 1 4 5 0 (22; 0)
2
22
4
y 5 2(21) 1 4 5 3 (21; 3)
2
21 3
2
0 y 5 2(0)2 1 4 5 4 (0; 4)
1
1 y 5 2(1) 1 4 5 3
2
(1; 3)
2 1 0 1 2 3 x
2 y 5 2(2) 1 4 5 0
2
(2; 0)
Observamos que:
• A parábola tem a concavidade voltada para baixo (a 5 21 ⇒ a  0).
• A função admite dois zeros: 22 e 2 (2x2 1 4 5 0 ⇒ x 5 2 e x 5 22).
• O vértice da curva é (0; 4), que é o ponto de máximo da função.
• Também neste caso, o eixo y é o eixo de simetria da parábola.
101
Resumo:
Os exemplos mostram-nos que: concavidade
concavidade
Se a  0 (positivo), a concavidade é voltada “para cima”. “para“para
cima”cima” concavidade
Se a  0 (negativo), a concavidade é voltada “para baixo”. “para baixo”
Nos exercícios a seguir, observe estas informações sobre os gráficos:

• A parábola sempre corta o eixo das ordenadas (eixo y) em um só ponto.
• A parábola pode cortar o eixo das abscissas (eixo x) em 2 pontos, 1 ponto ou não cortar
esse eixo.
1. Seja a função y 5 x 2 2 4x 2 5. Complete a tabela e esboce o seu gráfico.
y
x 22 21 0 1 2 3 4 5 6
y 7 0 25 28 29 28 25 0 7 1 5 x
2. Seja a função y 5 2x 2 1 4x 2 3. Complete a tabela e esboce o seu gráfico.

y
x 21 0 1 2 3 4 5
1 3
y 28 23 0 1 0 23 28 x
3. Seja a função y 5 x 2 2 4x 1 4. Complete a tabela e esboce o seu gráfico.

y
x 21 0 1 2 3 4 5
y 9 4 1 0 1 4 9
2 x
4. Seja a função y 5 2x2 1 6x. Complete a tabela e esboce o seu gráfico.
y
x 0 1 2 3 4 5 6
0 6
y 0 5 8 9 8 5 0 x
5. Observe cada função do 2o grau e escreva se o gráfico da parábola tem concavidade “para
cima” ou “para baixo”.
a) y 5 x2 2 4x 2 5 “para cima” d) y 5 2x2 1 9 “para baixo”
b) y 5 x2 2 7x 1 10 “para cima” e) y 5 5x2 1 2x 1 8 “para cima”
c) y 5 2x2 1 3x 2 2 “para baixo” f) y 5 22x2 1 12x 2 18 “para baixo”
6. Represente graficamente as funções do 2o grau.

Respostas na p. 191
a) y 5 x2 2
e) y 5 2x 1 2x 2 1
b) y 5 22x2 f) y 5 x2 2 7x 1 10
c) y 5 x2 2 9 g) y 5 x2 2 x 2 6
d) y 5 x2 2 5x h) y 5 2x2 1 2x 1 3
102
Coordenadas do vértice
Podemos determinar o vértice da parábola calculando primeiro a abscissa, que é dada pela fórmula:
b coeficiente do termo em x
xV
2a coeficiente do termo em x2
O valor da ordenada do vértice da parábola é obtido atribuindo-se o valor de xv à variável x

da função dada.
Exemplo:
Vamos determinar o vértice da função y 5 x2 2 4x 1 3:
2b 2(24) 4
xv 5 5 5 52
2a 2?1 2
yv 5 22 2 4 ? 2 1 3 5 4 2 8 1 3 5 21
Então, as coordenadas do vértice são (2; 21).
Zeros da função do 2o grau

Achar os zeros (ou raízes) da função do 2o grau equivale a resolver a equação:
ax 1 bx 1 c 5 0 (a  0)
2
Exemplos:
2
A Dada a função y 5 x 2 2x 2 3:
a) obter os zeros da função;
b) com os zeros obtidos, esboçar o gráfico da função.
Solução:
a) Fazendo y 5 0, temos: x2 2 2x 2 3 5 0
a.0 concavidade voltada
Δ 5 (22) 2 4 ? 1 ? (23)
2
para cima e vértice é
Δ 5 4 1 12 ponto de mínimo.
Δ 5 16
6
x‘ 5 53
2
2(22)  16 24
x 5 5
2?1 2
2
x” 5 2 5 21
2
Os zeros da função são 3 e 21.
b) Esboço do gráfico:
• a 5 1 (positivo) ⇒ a parábola tem a concavidade voltada para cima.
• Δ  0 ⇒ a parábola “corta” o eixo x em dois pontos distintos.
Assim: concavidade
“para cima”
1 3
raiz raiz
103
2
B Dada a função y 5 2x 1 4x 2 4:
Solução:
a) Fazendo y 5 0, temos: 2x2 1 4x 2 4 5 0
Δ 5 4 2 4 ? (21) ? (24)
2
a,0 concavidade voltada
Δ 5 16 2 16 para baixo e vértice
é ponto de máximo.
Δ 5 0
24 1 0 24
x’ 5 5 52
22 22
24  0
x5 5
2 ? (21)
24 2 0 24
x” 5 5 52
22 22
O zero da função é 2.
• a 5 21 (negativo) ⇒ a parábola tem a concavidade voltada para baixo.
• Δ 5 0 ⇒ a parábola tangencia o eixo x em um ponto.
Assim: raiz
2
x
concavidade
“para baixo”
2
C Dada a função y 5 x 2 2x 1 5:
Solução:
a) Fazendo y 5 0, temos: x2 2 2x 1 5 5 0
Δ 5 (22) 2 4 ? 1 ? 5
2
Δ 5 4 2 20
Δ 5 216
2(22)  216
x 5 ( 216  R) Não existe raiz real.
2?1
Neste caso, a função não tem zeros reais.
• a 5 1 (positivo) ⇒ a parábola tem a concavidade voltada para cima.
• Δ , 0 ⇒ a parábola “não corta” o eixo x.
Assim: concavidade
“para cima”
104
7. Quais dos pontos pertencem à parábola y 5 x2 2 2x 2 3?
a) (0; 23)  c) (1; 23)  e) (3; 0) 
b) (1; 24)  d) (2; 23)  f) (4; 23) 
8. Faça um esboço gráfico das funções: Respostas na p. 191
• Se Δ  0, o gráfico intercepta
Resumo: o eixo x em dois pontos.
• Se Δ 5 0, o gráfico
2
Seja Δ 5 b 2 4ac tangencia o eixo x.
SIMULADOR
• Se Δ  0, o gráfico não
intercepta o eixo x.
a) y 5 x2 2 6x 1 8 d) y 5 29x2 2 6x 2 1
b) y 5 2x2 2 2x e) y 5 23x2 1 2x 2 5
c) y 5 x2 2 2x 1 1 f) y 5 3x2 2 4x 1 2
9. Determine m de modo que a parábola y 5 (m 2 5)x 1 7x 2 2 tenha concavidade voltada

2
“para cima”. m 2 5  0 ⇒ m  5
10. Determine m de modo que a parábola y 5 (2m 2 1)x2 2 4 tenha concavidade voltada
“para baixo”. 2m 2 1 , 0 ⇒ m , 21
11. Determine o vértice da parábola que representa a função definida por:

a) y 5 x2 2 2x 2 3 (1; 24) 2
c) y 5 x 2 6x 1 9 (3; 0)
b) y 5 2x2 1 8x 2 15 (4; 1) d) y 5 x2 2 5x 1 6 ( 25 ; 2 41 )
12. Determine o vértice da parábola que representa a função definida por:
a) y 5 3x 2 4x (
2 3
;
9
) b) y 5 x2 1
x
2
1 (2 41 ; 2 165 )
8 16 2 4 y
13. (UNB-DF) Esboçar o gráfico da função y 5 4x2 2 5x (1 1 x). y 5 2x 2

2 5x 5 0
x
14. (UMC-SP) Dada a função y 5 x2 2 6x 1 5, pedem-se: y
a) os pontos em que seu gráfico corta o eixo x; (1; 0) e (5; 0)

5
b) os pontos em que seu gráfico corta o eixo y; (0; 5)
1 3
c) as coordenadas do vértice de seu gráfico; (3; 24) 0 5 x
d) o gráfico da função. 4
15. (Faap-SP) Que tipo de curva representa a função y 5 tx 1 x 1 1 se:

2
a) t 5 0 reta b) t  0 parábola
16. (PUC-SP) O gráfico da função quadrática y 5 x2 1 ax 1 3 passa pelo ponto (1; 2). Determine a.
2
2 5 1 1 a  1 1 3 ⇒ a 5 22
2(26)
17. (USF-SP) Determine o mínimo valor da função y 5 x 2 6x 1 5. 24
2
x5 5 3
2?1
2
y 5 3 2 6  3 1 5 ⇒ y 5 24
18. (FMU-SP) A parábola da equação y 5 2x2 1 bx 2 8 é tangente ao eixo x. Calcule b.
Δ 5 b2 2 32 (Δ 5 0) ⇒ b 5 4 2 ou 24 2
105
19. (CPII-RJ) Na figura temos uma sequência de operações que devem ser efetuadas com um
número real de “entrada”.
entrada
multiplique por 2 some 3 eleve ao quadrado subtraia 7
resultado
a) Se o valor de entrada é 5, qual é o resultado? 162

b) Chame
2
de x o valor de entrada e obtenha uma expressão simplificada para o valor do resultado.
4x 1 12x 1 2
c) Utilizando a expressão obtida no item b, determine o(s) valor(es) de entrada quando o
resultado é 18. 1 ou 24
20. (CAP-UFRJ) Lucas joga uma pedra para cima. A altura dessa pedra até o chão pode ser calcu-
lada, em cada instante, pela fórmula:
h 5 1,5 1 20t 2 5t2
em que h é a altura (em metros) e t é o tempo (em segundos) decorrido desde o lançamento.
2
a) Calcule a altura da pedra no instante t 5 2. hA 5altura
1,5 1 20  2 2 5  2 5 21,5
da pedra é de 21,5 m.
b) Calcule os instantes em que a pedra se encontra a 16,5 m de altura do chão.
Nos instantes t’ 5 1 s e t” 5 3 s.
1,5 1 20t 2 5t2 5 16,5
21. Estabeleça a correspondência entre cada função e cada esboço de gráfico.
a) y 5 2x2 d) y 5 x2 2 x 2 6
b) y 5 x2 2 1 e) y 5 2x2 1 2x 1 8
c) y 5 2x2 1 2x f) y 5 x2 2 6x 1 5 I – B, II – D, III – C, IV – E, V – A, VI – F
I y II y III y
2 3x
1 1 x 0 2 x
IV y V y VI y
0 x
22 4 x
1 5 x
106
Panorama
22. (PUC-SP) A função quadrática 29. (PUC-SP) O gráfico da função quadrática
y 5 (m 2 4)x 2 (m 1 2)x 2 1 está defi-
2 2 2
y 5 x 2 12x 1 35 é: Alternativa b.
nida quando: Alternativa d. a) y c) y
Devemos ter:
a) m 5 4 m 2 4  0 c)
2
m 5 2 x x
m  2
b) m  4 d) m  2 5 7 5 7
23. (UFPR) A parábola de equação b) y d) y

y 5 ax 1 bx 1 c passa pelo ponto (1; 0).
2
Então a 1 b 1 c é igual a: Alternativa a. x

x
5 7
a) 0 b) 2 c) 3 d) 5 7 5
24. (UNB-DF) Os valores que anulam a fun- 30. (Esan-SP) Considerando o gráfico da fun-
2 2
ção y 5 x 2 5x 1 6 são: Alternativa c. ção y 5 x 2 x 2 6, vale afirmar que:
Alternativa d.
a) pares c) positivos a) não corta o eixo dos x.
b) ímpares d) negativos b) corta o eixo dos y no ponto (0; 6).
Resolução abaixo.
25. (UFPA) As coordenadas do vértice da fun- c) tem concavidade voltada para baixo.
2
ção y 5 x 2 2x 1 1 são: Alternativa a. d) corta o eixo dos x nos pontos (22; 0) e
x’ 5 22
a) (1; 0) b) (0; 1) c) (21; 1) d) (21; 4) (3; 0). x2 2 x 2 6 5 0
Resolução abaixo. x” 5 3
26. (UNB-DF) O vértice da parábola y 5 4 2 x2 31. (Saresp) Quais são as coordenadas do
é o ponto cujas coordenadas são: Alternativa c. ponto A assinalado na figura, referente ao
2
a) (2; 0) b) (2; 22) c) (0; 4) d) (0; 24) gráfico da função y 5 22x 2 6x 1 8?
Resolução abaixo. a) (22; 8) y
Alternativa c.
27. (UFC-CE) Qual é a parábola abaixo que
poderia representar uma função quadráti- b) (21; 6)
ca com discriminante negativo? Alternativa d. c) (23; 8) A
a) y c) y d) (23; 6)
y 5 22  02 2 6  0 1 8 5 8
x x
x’ 5 0
2
22x 2 6x 5 0 x
x” 5 23 4 0 1
b) y d) y
x 32. (UFRGS-RS) Uma bola colocada no chão

x
é chutada para o alto, percorrendo uma
2
trajetória descrita por y 5 22x 1 12x, em
28. (PUC-SP) O esboço do gráfico da função que y é a altura dada em metros. A altura
2
quadrática y 5 2x 2 8x 1 6 é: Alternativa a. máxima atingida pela bola é de: Alternativa c.
a) 6 m
auremar/Shutterstock.com
a) y c) y
b) 12 m
x 1 3 x
c) 18 m
1 3
d) 36 m
b) y d) y
x 1 3 x 12
x5 3
1 3 2 (2)
y 5 22  32 1 12  3 5 18
x’ 5 2 (2) 0
25. x 5 1 26. x 5 0
24. x2 2 5x 1 6 5 0 2 (1)
x” 5 3 2
21
y 5 1 2 2  1 1 1 5 0
107
y 5 4 2 02 5 4
Capítulo
Segmentos proporcionais
12
Razão entre segmentos
123RF/Easypix Brasil
Sejam os segmentos AB e CD:

2 cm
A B
5 cm
C D
AB 2 cm AB 2
• A razão entre AB e CD será: 5 ou seja: 5
CD 5 cm CD 5
CD 5 cm CD 5
• A razão entre CD e AB será: 5 ou seja: 5
AB 2 cm AB 2
A razão entre dois segmentos é o quociente entre suas medidas,

tomadas na mesma unidade.
Segmentos proporcionais
Sejam os segmentos da figura:
2 cm 4 cm
A B E F
3 cm 6 cm
C D G H
Temos:
• AB 5 2 cm AB 2
razão: 5
• CD 5 3 cm CD 3
• EF 5 4 cm EF 4
razão: 5
• GH 5 6 cm GH 6
2 4 AB EF
Mas 5 ; então 5 é uma proporção.
3 6 CD GH
Lembrando:
Numa proporção, o produto dos extremos é igual ao produto dos meios.
Barras paralelas
nas torres de Assim:
transmissão dão a
2 4
ideia de segmentos • e formam uma proporção, pois 2 ? 6 5 3 ? 4.
proporcionais. 3 6
12 12
108
1. Calcule x. Observe o exemplo:
produto dos extremos 5 produto dos meios

x 6
⇒ 10  x 5 6  (x 1 2)
x 2 10 Essa propriedade é conhecida
10x 5 6x 1 12
4x 5 12 como multiplicação “em cruz”.
x 5 3
28 7 x 22 12
a) 5 8 d) 5 5
3x 6 x 20
9 12 3 2 15 2 x
b) 5 2
e) 5 5
2x 4 1 x
x x 13 6 x
c) 5 2 f) 5 3
6 15 10 x 12
2. A razão entre a altura de Maria e a de Fa- 5 cm

5 170
10 cm
biana é . A altura de Maria é 170 cen-
4
tímetros. Qual é a altura de Fabiana?
Maria 5 136 cm ou 1,36 m
5
Fabiana 4
170 5
5
x 4
5x 5 680
x 5 136
Maria Fabiana
3. Divida um segmento de 45 cm em partes proporcionais a 2, 3 e 4.
Solução:
x y z
Sejam x, y e z as partes desconhecidas. Então, podemos escrever:

x y z
k ⇒ x 5 2k, y 5 3k e z 5 4k
2 3 4
Como x 1 y 1 z 5 45, temos:
2k 1 3k 1 4k 5 45
9k 5 45
k 5 5
Assim: A x 5 2k B y 5 3k C z 5 4k
x 5 2 ? 5 y 5 3 ? 5 z 5 4 ? 5
x 5 10 y 5 15 z 5 20
Resposta: 10 cm, 15 cm e 20 cm.
4. Divida um segmento de 66 centímetros em partes proporcionais a 2, 4 e 5.

12 cm; 24 cm; 30 cm
x 5 2k; y 5 4k; z 5 5k 2k 1 4k 1 5k 5 66 ⇒ k 5 6
109
Teorema de Tales
Teorema é uma afirmação
que, para ser aceita
como verdadeira, precisa
ser demonstrada.
Muitos teoremas têm o nome
de pessoas: geralmente,
quem os demonstrou ou
enunciou pela primeira vez.
s t
A D
a
Quando um feixe de retas paralelas u v
a // b // c
for cortado por duas retas transver-
B u v E
sais, os segmentos determinados b
numa das retas transversais são u v
proporcionais aos segmentos de-
terminados na outra. u v
C u v F
c
Veja a prova dessa afirmação:
1 Medindo os segmentos AB e BC na unidade u, temos:

AB 5 2u
AB 2
BC 5 3u Então: 5 1
BC 3
2 Pelos pontos de divisão dos segmentos AB e BC , traçamos paralelas às retas do feixe. Essas
paralelas dividem DE e EF em segmentos congruentes.
DE 2
DE 5 2v Então: 5 2
EF 5 3v EF 3
AB DE
Comparando 1 e 2 , temos:
BC EF
Veja a seguir um exemplo no qual utilizamos o teorema de Tales.
Exemplo:
Calcule x, sabendo que a // b // c.
Solução:
Pelo teorema de Tales: Podemos montar as propor-
a
3 3 x x ções de diversas maneiras:
b 5 ⇒ 12 ? x 5 3 ? 16 • trocando os meios:
12 16 3 12
12x 5
12 16 48 x
5
16
48 • trocando os extremos:
x 5 16 x
c
12 5
x 5 4 12 3
E assim por diante...
110
5. Calcule x, sabendo que a // b // c.
a b c Solução:
Pelo teorema de Tales:
9 18 ⇒ 18 ? x 5 9 ? 24
24
x 24
18 18x 5 216
x 5 216
9 18
x 5 12
x
9
Escrevemos a razão entre dois segmentos de uma transversal, por exemplo:
x
Depois, olhamos para a outra transversal e escrevemos a razão entre os segmen-
tos que correspondem a esses dois anteriormente considerados, escrevendo-os
18
na mesma ordem:
24
9 18
A proporção fica assim:
x 24

a) c)
a a
x 3 x 9
b b x 9
x 3 5 ⇒x56
8 5 ⇒x56 x 12 12
4 8 4 x2 12
c c
b) d) a b c
a
2x 2 4 x
b 6
2x 2 2 4
5 ⇒x59 6 4
3x 1 7 3x 1 1 7 5 ⇒ x 5 2,7
x 1,8
c
4 1,8
7. A planta abaixo mostra as medidas de três lotes com frente para a Rua A e para a Rua B. As di-
visas laterais são perpendiculares à Rua A. Quais são as medidas de x e y indicadas na figura?
20 28
5
y
Rua B 25 x
x 5 35
x Lote 2: 35 metros
28 m 3
25 35
2 5
1 40 y
y 5 56
20 m 25 m 40 m Lote 3: 56 metros
Rua A
111
a) a b c b)
a
x 5
10 6
x 10 b
⇒ x 5 15
6 4
7,5 6 x 5
x 4 ⇒x54
6 7,5
c
9. (Cefet-RN) Ao executar a fiação de um prédio, um eletricista verificou que os dois fios que puxara
– representados pelas retas r e s na figura abaixo – passavam transversalmente pelo conjunto de
fios paralelos que pertencem à linha de transmissão – representados pelas retas a, b, c e d.
15 10
5 ⇒x54
6 x
4 6
5 ⇒ y 5 12
a 8 y
15 cm 10 cm
b
x cm 6 cm
c
8 cm y cm
d
r s
a // b // c // d
Podemos afirmar que os comprimentos x e y na figura são respectivamente: Alternativa b.
a) 4 cm e 10 cm b) 4 cm e 12 cm c) 6 cm e 12 cm d) 6 cm e 10 cm
Solução:
x Pelo teorema de Tales:
7 6 x 6
⇒ 8 ? x 5 6 ? (7 2 x)
7x 8
8x 5 42 2 6x
a
8 8x 1 6x 5 42
b 14x 5 42
42
x 5
14
c x 5 3

a) b) a
a b
3
b 8 10 6 8 x ⇒ x 5 4,8
6 x
6x 3 x
⇒x54 6 c
6 x 6 10
x 6
c
112
Teorema de Tales nos triângulos
Toda reta paralela a um dos lados de um triângulo determina,
sobre os outros dois lados, segmentos proporcionais.
A
Veja:
Podemos concluir que:
D E AD AE
5
DB EC
B C
12. Calcule x, sabendo que BC // EF .
a) B 4

10 b) 8

10 A
6 x 12 x
x 5 15 8 10
6 x 5 15
20 E F
E
4
x
A C
10 F x
B C
13. Calcule x, sabendo que BC // GH .

a) B C 4

6 b) A 4x 1 H 3
C
4 x
3
x52
3x 3x 4x 1 1
4 5
6 2 3
x52
G H G
1 2
1 x
3
B
A
y 35 cm x
14. (UTFPR) O jardineiro do sr. Artur fez um B C
canteiro triangular composto por folha-
gens e flores onde as divisões são todas
paralelas à base AB do triângulo ABC, 20 cm
conforme figura.
Sendo assim, as medidas x e y dos can- 25 cm
teiros de flores são, respectivamente:

Alternativa b.
a) 30 cm e 50 cm. x 20 40 cm
5 ⇒ x 5 28
b) 28 cm e 56 cm. 35 25
35 25
c) 50 cm e 30 cm. 5 ⇒ y 5 56
y 40
d) 56 cm e 28 cm. A
113
15. (Saresp) No desenho abaixo estão repre- b) a b c
sentados os terrenos I, II e III. 3

5
5 x
Rua das Margaridas 5
3 12 2 x
Rua dos
Lírios
x x 5 7,5
I 24 m 15 m
12
II III
17. Na figura, o valor de x é: Alternativa c.
Ru x 15
a a) 14 10 12

10
⇒ x 5 18
da
sR
os b) 16
as
c) 18 15
20
m
d) 20
x 12
Quantos metros de comprimento deverá 18. O mapa abaixo mostra quatro estradas
ter o muro que o proprietário do terreno II paralelas que são cortadas por três vias
construirá para fechar o lado que faz fren- transversais. Calcule as distâncias x, y e z,
te com a Rua das Rosas? Alternativa c. supondo as medidas em quilômetros.
24 x 2 y
a) 20 m c) 32 m 5 ⇒y51
15 20 8 4
1 3
b) 24 m d) 35 m x 5 32 6 ⇒ z 5 12
4 z
x 6
16. Calcule x, sabendo que a // b // c. x
2

3
⇒x54
3
a) y
a 2
4 x z
b
4
16 12 8
c
4 x
5
16 12
x53
C u r ioso é...
Tales de Mileto, filósofo e matemático grego, viveu no século VI antes de Cristo e foi
considerado, por seus contemporâneos, um sábio.
Tales foi o primeiro matemático de que se tem notícia. Entre os assuntos que já estu-
damos em Geometria, encontramos alguns que foram provados por Tales, como a soma
dos ângulos internos de um triângulo ser 180° e dois ângulos opostos pelo vértice serem
congruentes.
114
x 25 y 16 40
19. Calcule x e y, sabendo que a // b // c // d: •
6
5
5
⇒ x 5 30 •
5
5
6
⇒y5
3
a) 8,4
5
x b)
a 5,6 4
x56
8,4 x 5,6 4 x
5
b y 9
y 5 12,6 25 5 y
5,6 4
c 6
9 y 16
a b c d
20. (CPII-RJ) As ruas Amor, Bondade e Caridade são paralelas e as avenidas Paz e Felicidade são
transversais a essas ruas.
Artur mora na esquina da Rua Amor com a Avenida Paz indicada pelo ponto A.
A 12 Rua Amor
80 m
0
m
ade
200 m
Av. Felicid
Rua Bondade
Av
.P
120 m
az
360 m
80 120
⇒
120 x
⇒ x 5 180
C Rua Caridade B
120 1 180 5 300
a) Para ir à videolocadora situada na esquina da Rua Caridade com a Avenida Paz, indicada
pelo ponto B, quantos metros, no mínimo, Arthur percorre? 300 m
b) Arthur faz uma caminhada de 200 metros em 3 minutos. Para ir à sua escola, situada na
esquina da Rua Caridade com a Avenida Felicidade, indicada pelo ponto C, ele anda pela
Avenida Paz e vira na Rua Caridade. Quanto tempo Arthur demora para chegar à escola?
9,9 min ou 9 min 54 seg
21. (UC-MG) Nesta figura, os segmen- R 300 1 360 5 660
• 100 m ⇒ 90 s
tos de retas AO, BP, CQ e DR são • 10 m ⇒ 9 s
• 60 m ⇒ 54 s
paralelos. A medida do segmento Q
PQ, em metros, é: Alternativa c.
30 40 1 30 1 20
120 m
a) 24 5
PQ OP 1 PQ 1 QR
P
b) 35 30
5
90
⇒ PQ 5 40
PQ 120
c) 40
d) 50
O
A B C D
40 m 30 m 20 m
115
22. Calcule os elementos desconhecidos, sabendo que a // b // c.
a) b)
a
3 x 5
4 x
b 3 x

2x 4
2x 3 2
4 6
3 9 x
y
c 2x 4
2x² 5 36
x5 3 2 a b c
Pelo ponto de
23. (Univap-SP) Calcule t, u, v, x, y e z, sabendo que a // b // c // d. intersecção das
transversais devemos
traçar d // a // b // c:
a 4 6
5 ⇒x53
2 x
8 6 7 z 4 6 10
5 ⇒y5
y 5 3
b
t 5 16
u54
v 5 14
12 t v y x 5 3,5
y 5 16
z58
c
3 u 4 x
d
24. Calcule x, sabendo que BC // MN .

a) B C b) A 2y
5
10
x 2 3y x
2y 10
9 3 x 5 15
x 2
4 2
M N
x53
M N
1 1 3y x
2 1
4 2
A
B C
25. Esta planta representa dois terrenos. As divi- Rua

sas laterais são perpendiculares à rua. Quais 30 m 45 m
as medidas das frentes dos terrenos que
dão para a avenida, sabendo-se que a fren-
1 2
te total para essa avenida é de 90 metros?
Lote 1: 36 m
Lote 2: 54 m y
x 1 y 5 90 a
x 30 enid
y
5
45 Av
x
x 5 36 e y 5 54
116
Panorama
26. (Saresp) Joana quer dividir um segmento 29. (Cefet-SP) Dois lotes estão representados
AB em 5 partes iguais. Traçou então uma na figura abaixo. Calcule as medidas de
semirreta, a partir de A, fazendo um ân- frente para a rua R de cada um dos terre-
gulo agudo com AB. Também a partir de nos, respectivamente. Alternativa c.
A, marcou na semirreta 5 pontos distantes a) 15 m e 26 m 20

x
30 x 11
igualmente um do outro: P1, P2, P3, P4 e P5.
b) 21 m e 32 m
Ligou P5 a B e traçou P1C paralelo a P5B.
c) 22 m e 33 m
Concluiu então, corretamente, que: 11
x
Alternativa d. d) 23 m e 34 m
C
A B
x
R
P1
P2
P3 20 m 30 m
P4
P5 P
a) AC é igual a AP1. 30. (Cesgranrio-RJ) As retas r1, r2 e r3 são pa-

b) AC é a metade de AB. ralelas e os comprimentos dos segmentos
c) AC é a quarta parte de AB. de transversais são indicados na figura.
d) AC é a quinta parte de AB. Então x é igual a: Alternativa a.
a) 6
27. A razão entre as alturas de dois postes é r1
de 3 para 5. Sabendo que o menor deles 8 x 1
b) 1
5
mede 6 m, então o maior mede: 5 r2
6
Alternativa c. c) 5 x
a) 8 m 3 6 5 15 3
⇒ x 5 10 15 15 3
b) 9 m 5 x d) x56
2 r3
c) 10 m x
d) 12 m 31. (Saresp) Três terrenos têm frentes para a
6m
Rua A e fundo para a Rua B, como na figu-
ra. As divisas laterais são perpendiculares
28. (Saresp) Valdemar tem um terreno na forma à Rua A. Sabendo-se que a soma das me-
de um trapézio. Um riacho paralelo à es- didas dos fundos desses terrenos é 180 m,
trada em que se situa divide o terreno em qual é a medida do fundo de cada terreno?
Alternativa d.
duas partes, como mostra a figura abaixo. a) 60 m, 90 m, 30 m
Ele já cercou quase todo o limite externo b) 65 m, 65 m, 50 m
do terreno e só falta o trecho x, cuja me- c) 70 m, 50 m, 60 m
dida em metros é: Alternativa d.
d) 80 m, 60 m, 40 m
a) 15 estrada
x 40
aB
⇒ x 5 80 m
b) 20
Ru
180 90
c) 36 y

30
⇒ y 5 60 m
60 m x 180 90
d) 45
60 x z 20
⇒ x 5 45 ⇒ z 5 40 m
20 15 riacho 180 90
40 m 30 m 20 m
15 m
20 m
Rua A
117
Capítulo 13
Semelhança de triângulos
Ampliação e redução
Quando duas figuras são semelhantes, podemos dizer que

elas são congruentes ou então que uma delas é ampliação ou
redução da outra.
A B
Fonte: Correios Brasil
As figuras A e B são semelhantes

e congruentes.
P Q
scanrail/iStockphoto.com
As figuras P e Q são semelhantes.
• A figura P é redução da figura Q .

• A figura Q é ampliação da figura P .
figuras semelhantes
IMAGEM
INTERATIVA
congruentes ampliação redução
118
Construção de figuras semelhantes usando quadriculado
Observe as figuras:
6 5
3
2 A 4 B 4 C
• As figuras A e B são semelhantes. • As figuras A e C não são semelhantes.
2 4 2 4

3 6 3 5
Os lados do retângulo A são proporcio- Os lados do retângulo A não são propor-

nais aos lados do retângulo B. cionais aos lados do retângulo C.
1. Qual dos seguintes processos não exibe 4. Na bandeira nacional, se
como imagem uma figura semelhante? dividirmos o comprimen-
Alternativa e.
a) A fotocópia. to pela altura, o resultado
10
b) A fotocópia reduzida. será sempre . Qual
7
c) A fotocópia ampliada. deve ser a altura de uma 10 6
5
d) Os espelhos planos. bandeira de 6 m de com- 7 x
e) Os espelhos esféricos. primento? 4,20 m
2. Os comprimentos dos lados de um triân- 5. Lídia ampliou uma fotografia de seus dois
gulo são 3 cm, 4 cm e 5 cm. Calcule os filhos para fazer um pôster.
comprimentos dos lados de um triângulo
Monkeybusinessimages/
Dreamstime.com
semelhante cujo perímetro é 18 cm.
4,5 cm, 6 cm e 7,5 cm
5 cm 8 cm
3 cm
4 cm
15 cm
3. As figuras seguintes são semelhantes. Cal-
cule os comprimentos indicados (a unida- A fotografia original era um retângulo de
de usada é o centímetro). 15 cm 3 8 cm. A ampliação foi de 80%. Quais
x 5 4 cm y 5 9 cm 6 y são as dimensões da fotografia ampliada?
5 27 cm 3 14,4 cm
5 7,5
6. Um azulejo quadrado pesa
-Taurus-/Shutterstock.com
6 200 gramas. Quanto pesa-

x
y rá outro azulejo, do mesmo
5
6 material e com a mesma
x 6
espessura, cujos lados se-
5
5 7,5 jam três vezes maiores? 1 800 g
2 2
7,5 (3x) 5 9x 9 ? 200 5 1 800
119
Noção de semelhança de triângulos
Observe os triângulos ABC e RST da figura:
R
A
• AB é paralelo a RS.
• BC é paralelo a ST .
m
7
cm
3,
6c
5
3c
cm
• AC é paralelo a RT .
B 4 cm C
S 8 cm T
Comparando esses dois triângulos, é possível perceber que eles têm a mesma forma, sendo um
deles ampliação ou redução do outro. Em geometria, dizemos que eles são triângulos semelhantes.
Assim:
Dois triângulos são semelhantes quando têm: Lados correspondentes

• os ângulos respectivamente congruentes; são os lados opostos ao
• os lados correspondentes proporcionais. mesmo ângulo.
A razão de semelhança do menor triângulo para o maior é:

3 4 3,5 1
5 5 ou seja razão de semelhança
6 8 7 2
Se a razão de semelhança de dois triângulos é igual a 1, esses triângulos são congruentes.
Determine x e y, sabendo que os triângulos são semelhantes.
R
A 6 y
3 4
B 5 C S x T
Solução:
x y 6
Os triângulos são semelhantes: 5 5
5 4 3
Então:
x 6 y 6
• 5 ⇒ 3x 5 30 • 5 ⇒ 3y 5 24
5 3 4 3
30 24
x5 y5
3 3
x 5 10 y58
120
7. Determine x e y, sabendo que os triângulos são semelhantes.
a) 12
5
x
5
15
⇒x59ey55 s b)
r // s 4 3 y 4 8
15 x
r x 4 x 8
5 5 ⇒ x 5 10 e y 5 6
y 3 7,5 y
y 3
3
4 12 7,5
8. Um edifício projeta uma sombra de 10 m, e um poste

de 12 m projeta uma sombra de 4 m. Qual é a altura x
do edifício, sabendo que ele e o poste são perpendi-
x 10
culares ao solo? 30 m 12 5 4
12 m
4x 5 120
x 5 30
4m 10 m
9. Determine x e y, sabendo que os triângulos são semelhantes.
A A
a) b) 30
5
24
5
x
⇒ x 5 36 e y 5 12
15 y 18
F
6 3 7 F
x
x
30 15 18
G y H
B 8 C
6 8 7 G y H
5 5 ⇒ x 5 3,5 e y 5 4
3 y x B 24 C
10. Paulo tem 1,50 m de altura e o comprimento da sua sombra mede 1,25 m, conforme observa-
mos na ilustração.
1,50 m
Paulo 1,25 m Pedro Lúcio
Calcule e complete a tabela com a medida da sombra de alguns dos amigos de Paulo no
mesmo dia e à mesma hora.
Medida da altura Medida da sombra

Paulo 1,50 m 1,25 m
Pedro 1,68 m 1,40 m
Lúcio 1,80 m 1,50 m
121
Teorema fundamental da semelhança
Se uma reta paralela a um dos lados de um triângulo intercepta os outros dois lados
em pontos distintos, então o triângulo que ela determina é semelhante ao primeiro.
Como DE é paralelo a BC, temos:

A
• BA  BA (comum)
• DB B B (correspondentes)
• EB  C
B (correspondentes)
D E
Pelo teorema de Tales:
paralelas AD DE AE
5 5
AB BC AC
B C
Portanto, os triângulos ADE e ABC são semelhantes. SIMULADOR
11. Na figura, temos DE // BC .
A
x 14 12 1 6
a) Qual é o valor de x? x
5
12
⇒x58
x 12
b) Qual é o valor de y? 12 1 6 5 y ⇒ y 5 24
12 16
D
16
E c) Qual é o perímetro do nABC? P 5 12 1 24 1 18 5 54
4 6
d) Qual é o perímetro do nADE? P 5 8 1 16 1 12 5 36
B y C
12. A que distância do ponto de ônibus encontra-se o passageiro? 30 m
x 50
5 ⇒ x 5 25
ponto de ônibus x 15 60
Então: 25 1 5 5 30
5m
50 m calçadas paralelas
passageiro
60 m
13. (OM-SP) Dada a figura, calcule: C 14 1 CD

5
15
⇒ CD 5 3,5
14 12
a) a medida de AC . 17,5 D AE 1 4
5
15
⇒ AE 5 16
AE 12
15 AB 5 16 1 4 5 20
b) a medida de AE. 16 14 12
c) a medida de AB. 20
A E 4 B
122
Caso particular de semelhança
Para saber se dois triângulos são semelhantes, não é necessário examinar todos os lados e
todos os ângulos. Veja este caso:
Se dois triângulos têm dois ângulos correspondentes congruentes, então eles são semelhantes.
A’
B C B’ C’
B A
A B ’ e B
B B
B ’ ⇒ nABC  nA’B’C’
Os terceiros ângulos serão semelhante

obrigatoriamente congruentes.
Então:
dois ângulos congruentes ⇒ triângulos semelhantes ⇒ lados proporcionais
Calcule x. Solução:
D Temos que:
B  C
C B (o.p.v.)
⇒ nABC  nEDC
6 B  EB (reto)
A
3 4
A 4 C
5 ⇒ 3 ? x 5 4 ? 6
6 x
x E 3x 5 24
3
x 5 8
B
14. Se os ângulos com “marcas iguais” são congruentes, determine x.
D D 18 x
a) 12
5
9 b) 15
5
10
24 x
x 5 18 15 x 5 12
x
A x
12 C 10 E
A
E
9 C 24 18
B
B
15. Se os ângulos com “marcas iguais” são congruentes, determine x.

U
21 15 12 14
a) R S 5 b) R
10
5
x
x 5 x
12 35
x57 x 5
3
21 15
T
10
T x
5 14 V
U V
S
123
16. Determine x e y, sabendo que os triângu- 18. Na figura, temos MN // BC.
los são semelhantes. A
x 5 3 5
a) 12
5
15

y
5
15 y
x 5 4 y59 9
15 M N
y 12
6 10
5
3 B x C
x 12
916 x
a) Qual é o valor de x? 9
5
12
⇒ x 5 20
916 y 1 10
b) 12
5
9 b) Qual é o valor de y? 5 ⇒ y 5 15
x 4,5 9 y
y 9
x 5 6
4
5
4,5
c) Qual é o perímetro do nABC?
P 5 15 1 20 1 25 5 60
y 5 8
12
d) Qual é o perímetro do nAMN?
y P 5 9 1 12 1 15 5 36
x
4 19. Na figura abaixo, um garoto está em cima
de um banco. Qual é a altura desse garo-
4,5 to, que projeta uma sombra de 1,2 m, sa-
9 bendo que o banco com 30 cm de altura
projeta uma sombra de 40 cm? 90 cm
17. Calcule x. 12
5
15
⇒x55
4 x
A x 1 30 30
5
120 1 40 40
40(x 1 30) 5 30 ? 160
40x 1 1 200 5 4 800 x
40x 5 3 600
15 x 5 90
9
x 30 cm
E
B 12 C
4 120 cm 40 cm
D
C u r ioso é...
Conta uma lenda que o antigo pen-
sador grego Tales de Mileto viajava muito raios de sol
e teria aprendido geometria com os egíp-

cios e os babilônios.
Outra lenda diz que Tales fez a proeza H
de determinar a altura da pirâmide de sombra da estaca

Quéops, no Egito, sem ter subido nela.
Ele descobriu que, a uma certa hora da manhã, a sombra de uma estaca, espetada no solo na
posição vertical tinha comprimento igual ao da estaca. Bastou então medir, nesse momento,
o comprimento da sombra da pirâmide para conhecer sua altura.
124
20. Calcule x e y, sabendo que os ângulos com marcas iguais são congruentes.
a) A x B b) A 9
5
x
⇒ x 5 15
3 5
9 12 ⇒ y 5 4
5
3 y
10 15 15 10
5 ⇒y53
y 2
10 x 9 x
C 5 ⇒ x 5 20
y 2 2 4
D
4 E
B 12 C
5
3
D E
y
21. É muito difícil medir diretamente a distância entre o ponto A e o ponto B devido à existência
de uma pedra. Qual a distância entre A e B? 50 m
x 20 ⇒ x 5 50
5 AB // DE
40 16
A B
24 m
20 m
D E
16 m
22. Calcule o valor de x.

a) 16 x ⇒x58 b) 6 6x 24
5 5 ⇒x5
12 6 8 x 7
x
6
16
x
x
8
3 3 3 3
23. (Unicamp-SP) Uma rampa de inclinação constante, como a que dá acesso ao Palácio do Pla-
nalto em Brasília, tem 4 metros de altura na sua parte mais alta. Uma pessoa, tendo começado
a subi-la, nota que após caminhar 12,3 metros sobre a rampa está a 1,5 metros de altura em
relação ao solo. Calcule quantos metros a pessoa ainda deve caminhar para atingir o ponto
mais alto da rampa. 20,5 m
AB BD 12,3 1,5
Os triângulos ADB e AEC são semelhantes ⇒ ⇒ x 5 20,5
AC CE 12,3 x 4
C
4
12,3
B
1,5
A D E
125
Panorama
24. (UFJF-MG) Os lados de um triângulo me- 28. As sombras destas árvores mediam, às
dem, respectivamente, 7, 9 e 14 dm. Qual três da tarde, 12 m, 8 m, 6 m e 4 m, respec-
é o perímetro do triângulo semelhante ao tivamente. A árvore maior mede 7,5 m.
dado, cujo lado maior é de 21 dm?Alternativa a.
x y 21

a) 45 dm 7 9 14 c) 60 dm
x 5 10,5 dm
b) 55 dm y 5 13,5 dm d) 75 dm
P 5 10,5 1 13,5 1 21
25. (SEE-RJ) Encontrei um pedaço da planta
de um loteamento.
Então, as demais árvores medem, respec-

lote 25 lote 26 tivamente: Alternativa b.
a) 5 m; 3,75 m; 2 m. 12

8

6

4
planta dos lotes triangulares 25 e 26 7,5 x y z
b) 5 m; 3,75 m; 2,5 m.
c) 5 m; 3,25 m; 2,5 m.
Medindo os ângulos, achei 30 e 80 em
um lote e 80 e 70 em outro. Pude, então, d) 4,75 m; 3,75 m; 2,5 m.
concluir que: Alternativa c. 29. (UEL-PR) Na figura abaixo, AC 5 4 cm,
a) os dois lotes são iguais. CE 5 2 cm, DE 5 3 cm e BC 5 5 cm. Se
b) os lotes têm a mesma área. AB // DE , a soma DC 1 AB, em centí-
c) os lotes têm os lados proporcionais. metros, é igual a: Alternativa c.
d) os lotes são diferentes, mas têm o a) 8 D E
mesmo perímetro. b) 10
C
26. Na figura abaixo, AB // CD . Então, o valor c) 8,5
3 2
de x é: Alternativa c. d) 9,5 x

4
⇒x56
B
x 3 16 y 2 ⇒ y 5 2,5
a) 3
3 4 5 4
b) 6 x59 AB 1 DC 5 6 1 2,5 5 8,5 A B
x
c) 9 30. (Fuvest-SP) A sombra de um poste verti-
d) 4,5 D cal, projetada pelo Sol sobre um chão pla-
C 3 no, mede 12 m. Nesse mesmo instante, a
A
12 4
sombra de um bastão vertical de 1 m de
27. Na figura abaixo, o valor de x é: Alternativa c.
altura mede 0,6 m. A altura do poste é:
Alternativa b.
a) 12 m
4 9 ⇒ x 5 18
8

x
b) 20 m
4 8
c) 72 m
x
d) 7,2 m x
2
x 12

1 0,6
3 x 5 20
12 m 1m
a) 12 b) 16 c) 18 d) 12,5 0,6 m
126
31. (Vunesp) Uma pessoa está a uma distância 34. Qual é o diâmetro da abertura da casqui-
de 6,30 m da base de um poste, conforme nha do sorvete? Alternativa a. 12 15

indica a figura. Essa pessoa tem 1,80 m ? 5 x
x 5 6,25
de altura e projeta uma sombra que tem
2,70 m de comprimento. Alternativa b.
5 cm
15 cm
1,80 m
12 cm
1,80 x
2,70 m 6,30 m
2,70 9
x56
Conclui-se, pois, que a altura do poste é de:
a) 5 m b) 6 m c) 8 m d) 9 m
32. (Belas Artes-SP) Dada a figura, sendo o
segmento PQ paralelo ao segmento AB
a) 6,25 cm c) 6 cm
e a medida do segmento AC igual a 16,
calcule x e y. Alternativa a. b) 7,25 cm d) 8 cm
x y y

A 8 5 35. (UNB-DF) Sobre uma rampa de inclinação
16 y
⇒ y 5 10 constante, que tem 6 m de altura na sua
8 5
x x 5 16 – 10 5 6 parte mais alta, uma pessoa notou que,
Q
após caminhar 15 m, estava a 1,5 m de
altura em relação ao solo, conforme mos-
y tra a figura abaixo. Nessas condições, a
distância que essa pessoa ainda terá de
3 5
B P C caminhar para chegar ao ponto mais alto
da rampa é igual a: Alternativa d.
a) x 5 6 e y 5 10 c) x 5 3 e y 5 5
b) x 5 2 e y 5 5 d) x 5 7 e y 5 9 15 m 6m
33. A distância entre as duas palmeiras é de: 1,5 m

Alternativa d.
a) 30 m x 15

15 c) 40 m
6 1,5
b) 35 m x 5 45 d) 45 m
36. (Mack-SP) Na figura abaixo a medida de x
vale: Alternativa a. x 15
A ⇒ x 5 11,25
60 m 10 15 20
a) 11,25
15 m b) 11,75
15
36 m c) 12,25 15
x
a) 120 m c) 140 m d) 12,75
60 x
15 B
b) 134 m d) 144 m 15 36 x C
x 5 144 20
20 15
127
Capítulo
Relações métricas no
14
triângulo retângulo
C u r ioso é...
Na Antiguidade, para traçar os ângulos retos dos quadra-
dos que eram a base das pirâmides, os egípcios utilizavam
cordas com 13 nós igualmente espaçados (o nó era conside-
rado a unidade de medida) e com elas construíam triângulos
cujos lados mediam 3, 4 e 5 unidades.
Os antigos egípcios já sabiam que,
iceink/Shutterstock.com
nesses triângulos, o ângulo oposto ao
maior lado era reto.
Os ângulos retos têm, até hoje, im-
portância fundamental nas medições
e na construção de objetos e prédios.
Elementos de um triângulo retângulo

Vamos recordar os nomes dos lados de um triângulo retângulo:
A
cateto cateto Hipotenusa é o lado oposto ao ângulo reto.

Catetos são os lados que formam o ângulo reto.
B hipotenusa C
Traçando-se o segmento AH perpendicular à hipotenusa, obtêm-se novos elementos nesse

triângulo.
A
• AH é a altura relativa à hipotenusa (h).
• BH é a projeção do cateto AB sobre a

hipotenusa (m).
h
• CH é a projeção do cateto AC sobre a
m n hipotenusa (n).
B H C
128
Relações métricas no triângulo retângulo
Seja o triângulo retângulo:
A
c b
h
m n
B H C
a
O triângulo retângulo ABC é composto por dois triângulos: nHBA e nHAC. Esses dois novos
triângulos são semelhantes entre si e semelhantes ao triângulo ABC dado, porque eles têm os três
ângulos com medidas respectivamente iguais.
Veja:
A A A
c T1 b c T2 h T3 b
h
B a C B m H H n C
Para facilitar as conclusões, colocaremos esses triângulos de modo que seus ângulos con-
gruentes fiquem nas mesmas posições:
A
H
H
c T1 b
h T3 n
h
m T2
B a C B c A A b C
Assim podemos observar as seguintes relações:

1 Comparando os triângulos:
a c
T1  T2 ⇒ 5 ⇒ c2 5 a ? m O quadrado da medida de um cateto é igual ao produto
c m
da medida da hipotenusa pela medida da projeção desse
a b cateto sobre ela.
T1  T3 ⇒ 5 ⇒ b2 5 a ? n
b n
O quadrado da medida da altura relativa à hipotenusa é
m h
T2  T3 ⇒ 5 ⇒ h2 5 m ? n igual ao produto das medidas dos segmentos que ela de-
h n termina sobre a hipotenusa.
O produto das medidas dos catetos é igual ao produto da
a b
T1  T3 ⇒ 5 ⇒ b ? c 5 a ? h medida da hipotenusa pela medida da altura relativa a essa
c h hipotenusa.
129
Resumindo
2
1 c 5a?m
c b
(cateto)2 5 (hipotenusa)  (projeção)
2
m n 2 b 5a?n
a
2
h 3 h 5 m ? n (altura)2 5 (projeção)  (projeção)
m n
c b
h 4 b ? c 5 a ? h (cateto)  (cateto) 5 (hipotenusa)  (altura)
Exercícios resolvidos:
Calcule o valor de x nos triângulos retângulos.
A A Solução:
Aplicando 1 , temos:
x x2 5 9 ? 4
x2 5 36
4
B C x5 36
9
x56
Como se trata de
B E Solução: um comprimento,
Aplicando 2 , temos: desprezamos a
solução negativa.
x x2 5 25 ? 16
x2 5 400
16 x5 400
F G
25 x 5 20
C L Solução:
x2 5 9 ? 16
x
x2 5 144
9 16 x5 144
M N
x 5 12
D R Solução:
x 20 20 ? x 5 25 ? 12
12
20x 5 300
300
S T x5
20
25
x 5 15
130
1. Calcule o valor dos elementos desconhe- 2. Na figura abaixo, a distância da casa à es-
cidos nos triângulos retângulos. trada é de 1,2 km.
a)
2
A x 5 9 ? 25
x 5 15
9
B C
25
b) E 2
x 59?5 1,
6
km
km
x5 3 5
2
1,
x
5
F G
9
a) Qual é a menor distância da árvore à
c) D 5?h53?4 1,22 5 x ? 1,6
h 5 2,4 caixa-d’água? 2,5 km x 5 0,9
b) Qual é a menor distância da casa à ár-
3 4 vore? 1,5 km
h
c) Qual é a menor distância da casa à cai-
xa-d’água? 2 km
E F
5
3. Calcule h, m e n no triângulo retângulo.
Cálculo de h: 30 ? 40 5 50 ? h ⇒ h 5 24
Cálculo de m: 40 5 50 ? m ⇒ m 5 32 E
2 2
d) P h 5 4 ? 16
2
h58 Cálculo de n: 30 5 50 ? n ⇒ n 5 18
40 30
h h
4 16 F m n G
Q R
50
2
e) x 5 20 ? 16 L
x5 8 5
4. Calcule a, x, y e z no triângulo retângulo.
Cálculo de a: a 5 9,6 1 5,4 ⇒ a 5 15
x Cálculo de x: x2 5 5,4 ? 15 ⇒ x 5 9
Cálculo de z: z2 5 9,6 ? 15 ⇒ z 5 12
Cálculo de y: y2 5 5,4 ? 9,6 ⇒ y 5 7,2
16 4
M N
2
R 9,6
f) 12h 55 916 ? h a
z
12
y
5,4
h 16
S T x
131
Teorema de Pitágoras
O quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados das medidas dos catetos.
Veja a prova dessa afirmação:

Veja outra demonstração
A Sabemos que apenas com figuras.
b2 5 a ? n e c2 5 a ? m .
c h b
m n
B C
a
Essas duas relações valem para qualquer triângulo retângulo. Va- 3 5

mos somá-las para obter outra importante relação.
4
2
b 5a?n
1
c2 5 a ? m
b2 1 c2 5 a ? n 1 a ? m • Somamos membro a membro.
b 1 c 5 a(n 1 m)
2 2
• Fatoramos o 2o membro.
b2 1 c2 5 a ? a • Observe que n 1 m 5 a.
2 2 2
b 1c 5a
ou
ANIMAÇÃO
2 2 2
a 5b 1c ⇒ (hipotenusa) 5 (cateto) 1 (cateto)
2 2 2
Esse teorema tem muitas aplicações em situações cotidianas e provavalmente é o teorema

mais famoso da Matemática.
Calcular o valor de x nos seguintes triângulos retângulos:
A A Solução:
Pelo teorema de Pitágoras:
2 2 2
3 4 x 5 3 1 4
x2 5 25
x 5 25
B x C x 5 5
B Solução:
x Pelo teorema de Pitágoras:
E F 2 2 2
10 5 x 1 6
x2 1 62 5 102
6
10
x2 5 100 2 36
2
x 5 64
G
x 5 64
x 5 8
132
5. Calcule o valor de x nos triângulos retângulos.
a) x 5 10 c) 4 x53
x
6
x
5
8
b) x 5 15 d) 4x (3x)2 1 (4x)2 5 202 ⇒ x 5 4

x
9
3x
20
12

a) x 5 5 b) x 5 3 c) x x59
6 x
x
3 3 2
3 11
3 5
2
7. Uma pessoa percorre a menor trajetória de A até C, passando por B. Qual foi a distância
percorrida? 150 m
O triângulo
retângulo é
aquele que tem
40 m um ângulo reto.
30 m
A 60 m
(AB)2 5 302 1 402
( AB)2 5 900 1 1 600
(AB)2 5 2 500
AB 5 50
2 2 2
C (BC) 5 60 1 80
(BC)2 5 10 000
80 m BC 5 100
AB 1 BC 5 50 1 100 5
5 150

a) x53 b) x 5 5 c) 3 3
x2 x5
x 6
x
2x
x3 (2x) 5 x2 1 (3 3 )
2 2
x1
4x2 5 x2 1 27 ⇒ x 5 3
133
9. Determine a medida de cada segmento indicado por letras nas figuras.
a) x5 5 2 b) c)
d 5 15 8 y54
d
x 9 5
5 y
12
5 11
1,6 m
10. Um fazendeiro quer colocar uma tábua em dia-

gonal na porteira da fazenda. Que comprimen- 1,2 m d?
to deverá ter essa tábua, se a porteira mede
1,2 m por 1,6 m? 2 m
d2 5 (1,2)2 1 (1,6)2
d52
11. Determine a medida de cada segmento indicado por letras nas figuras.
a) y54 b) c)
x 5 10 y
4 2 8 y 5 2 11
y 3
6
x 5
y 6
12. Observe a ilustração.
Agora, responda.
a) A formiga andou nos degraus do ponto A ao ponto
B. Que distância ela percorreu? 14 cm
b)
8 cm Qual a distância em linha reta do ponto A ao pon-
to B? 10 cm P 5 6 1 8 5 14
2 2 2 2 2
d 5 6 1 8 ⇒ d 5 36 1 64 ⇒ d 5 100 ⇒ d 5 10
soma das bases de soma das alturas de

todos os degraus que todos os degraus
ela percorreu que ela percorreu
A 6 cm
13. Determine a medida dos segmentos indicados nas figuras.
a) 7 a 5 24, d 5 26 b) y 5 15, x 5 25 20 c) 8 a59
9 a
25
a d y
x
17
12
12
17
134
Aqui tem mais
Conta a lenda que Pitágoras, matemático e filósofo grego
que viveu no século VI antes de Cristo, estava passeando 5
em um jardim quando observou que a soma das áreas dos
quadrados construídos sobre os lados menores de um triân-
gulo retângulo é igual à área do quadrado construído sobre 3 25
o lado maior.
hip 5
cateto
2 3 9 ot
• O quadrado da hipotenusa: 5 = 25 quadradinhos. en
us
a
2 cateto
• O quadrado de um cateto: 3 = 9 quadradinhos.
2
• O quadrado do outro cateto: 4 = 16 quadradinhos.
16 4
2 2 2
5 =3 +4
25 = 9 + 16
25 = 25 4
Pitágoras, conhecido pelo seu famoso
Everett - Art/Shutterstock.com
teorema, é uma das figuras mais interes-
santes da história da Matemática. Ele acre-
ditava que os números estavam presentes
em todas as coisas. Chegou a afirmar que
“os números governam o mundo”.
Rafael Sanzio. Escola de Atenas.

Este quadro homenageia os
pensadores gregos, que tanto
contribuíram para a Ciência.
C u r ioso é...
O que são números pitagóricos?
Se as medidas dos lados de um triângulo retângulo são expressas por três números
inteiros, esses números são chamados pitagóricos.
Veja alguns ternos que verificam a relação pitagórica: 15
• (3, 4, 5) porque 3 + 4 = 5
2 2 2
12
• (6, 8, 10) porque 6 + 8 = 10

2 2 2
9
25
• (9, 12, 15) porque 9 + 12 = 15
2 2 2 20
6 15
• (5, 12, 13) porque 52 + 122 = 132 3 5
10
• (8, 15, 17) porque 82 + 152 = 172

0 4 8 12 16 20
• (20, 21, 29) porque 202 + 212 = 292
135
14. Determine o valor dos elementos desconhecidos.
h58
a) x53 b)
d54 5
d a
6 h a5 8 5
4 16
12 x
15. A figura mostra um edifício que tem 15 m de altura. Qual é o comprimento da escada que está
encostada na parte superior do prédio? 17 m
2 2 2
d 5 8 1 15
2
d 5 64 1 225
2
d 5 289
d 5 17
8m
16. Calcule x.
a) x585 b) x x 5 13
10 23 18
x
11 12
17. Um fio de aço será esticado do topo de uma torre até o topo da outra. Quantos metros de fio
serão necessários para isso? 17 m
2 2 2
(AB) 5 8 1 15
B
AB 5 17
B
A A
15
18 m
10 m
15 m
18. Determine o valor dos elementos desconhecidos.

12
a) a 5 12 b) a a5 3
13 13 1
a
1
1
22
136
19. (FMRP-SP) Uma piscina de forma retangular mede 15 me-
tros de largura por 20 metros de comprimento. Antônio nada
100 vezes no comprimento. Para nadar a mesma distância,
quantas vezes deveria nadar na diagonal? 15 m
80 vezes
d 2 5 152 1 202 ⇒ d 5 25 2 000 ; 25 5 80
20 m
20. Qual é o valor de x? M
o
x 2 ) No nMNC:
1o) Traçando a diagonal MN e calculando:
C x2 1 12 5 MN2
MN 5 ( 2 ) 1
2 2
( 3)2
x2 1 1 5 5
MN2 5 2 1 3 2 x2 5 4
MN2 5 5 1 x 5 2
A 3 N
48 cm
21. (Saresp) O cartaz da figura foi preso à parede com auxílio de
10 cm
um fio, conforme indicado. O comprimento do fio é de:
2 2 2 Alternativa b.
c 5 10 1 24
a) 48 cm c2 5 676
c) 55 cm
b) 52 cm c 5 26 d) 96 cm
2 ? 26 5 52
22. Uma parede da cozinha de dona Eliana foi azulejada conforme mostra a figura abaixo. Veja
que foram colocados 13 azulejos inteiros, enfileirados. Qual é a largura aproximada dessa
parede, sabendo que cada azulejo é um quadrado com 15 cm de lado? 2,75 m
2 2 2
d 5 15 1 15
d 5 15 2
largura 5 13 ? 15 2  275
275 cm ou 2,75 m
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
23. A figura é formada por três quadrados e um triângulo retângulo.
9
Área de B 5
a) Complete:
16
Área de C 5
A
25
3 5 B Área de A 5
b) Compare:
25
4 Área de B 1 Área de C 5
C
Espera-se que o aluno tenha concluído que a área
c) O que você concluiu? do quadrado maior é igual à soma das áreas dos
dois quadrados menores.
137
Aqui tem mais
Como vimos no início deste capítulo, os antigos egípcios traçavam ângulos retos usando um ins-
trumento simples e prático: uma corda.
Faziam, nessa corda, nós que separavam intervalos de comprimento de 3, 4 e 5 unidades. Fixavam
essa corda nos três nós marcados, de modo a obter um perfeito triângulo retângulo.
O triângulo construído dessa maneira era conhecido antes da descoberta de Pitágoras e também
já foi usado na construção civil. Veja como verificar se duas paredes estão realmente “no esquadro”.
Abaixo, o pedreiro mede 3 m e 4 m a partir do canto A.
A
C
• Se BC medir 5 m, o ângulo A é reto.
3m
• Se BC medir mais de 5 m, o ângulo A é obtuso.
• Se BC medir menos de 5 m, o ângulo A é agudo. A

4m B
Então, para reconhecer a natureza de um triângulo em relação a seus ângulos, basta comparar o
quadrado de seu maior lado com a soma do quadrado dos outros dois.
Sendo a a medida do maior lado, temos:
2 2 2
1 a 5 b 1 c ⇒ n retângulo
b c
2 2 2
2 a . b 1 c ⇒ n obtusângulo
2 2 2
3 a , b 1 c ⇒ n acutângulo a
1. Mostre que entendeu e associe a classificação à esquerda com as descrições à direita:

(a) triângulo retângulo ( b ) lados: 4 cm, 5 cm e 6 cm
(b) triângulo acutângulo ( c ) lados: 3 cm, 5 cm e 7 cm
(c) triângulo obtusângulo ( b ) lados: 5 cm, 7 cm e 8 cm
( c ) lados: 5 cm, 7 cm e 11 cm
( a ) lados: 8 cm, 15 cm e 17 cm
138
24. Qual é o perímetro das figuras?
2 2 2
h 5 15 1 20 3 c2 1 42 5 52 ⇒ c 5 3
a) 2
h 5 225 1 400
b)
20 15 Perímetro: 3 1 3 1 7 1 5 5 18
2
h 5 625 ⇒ h 5 25
Perímetro: 20 1 15 1 15 1 25 1 15 5 90
5
15
25. (Obmep) Uma formiga está no ponto A da B
malha mostrada na figura. A malha é formada

por retângulos de 3 cm de largura por 4 cm
de comprimento. A formiga só pode cami-
nhar sobre os lados ou sobre as diagonais
dos retângulos. Qual é a menor distância que
3
a formiga deve percorrer para ir de A até B?
Alternativa b.
a) 12 cm c) 15 cm A
4 1 5 1 5 5 14 4
b) 14 cm d) 17 cm
26. Qual é o valor de x?

a) 12 b) 3
3
4
x
8 14
x x
4 8
3
x 6
3 3
2 2 2
x2 5 32 1 42 x 56 18
9 12 x2 5 100 ⇒ x 5 10
x2 5 25 ⇒ x 5 5
27. (Fuvest-SP) A aresta do cubo abaixo mede 2 e BP 5 3. Calcule PC e PD.
D
C D
2 2
C
A 23 P E 29 P
E
A B P
29 PD 5 ( 29 ) 1 2 ⇒ PD 5
2 2 2 2 2 2
PC 5 2 1 5 ⇒ PC 5 33
28. Qual é o comprimento da maior vareta que cabe nessa caixa? 26 cm
• d 2 5 62 1 82 • v 2 5 102 1 242
2 2
d 5 36 1 64 v 5 100 1 576
2 2
d 5 100 v 5 676
d 5 10 v 5 26
8 cm
24 cm 6 cm
139
Panorama
29. (UMC-SP) Uma escada medindo 4 metros 34. (Uepa) Uma praça de formato retangular
tem uma de suas extremidades apoiada no tem dimensões de 120 m por 50 m. Um ra-
topo de um muro, e a outra extremidade paz que está no vértice A enxerga sua na-
dista 2,4 m da base do muro. A altura des- morada que está no vértice B. Na ânsia de
h2 1 2,42 5 42
se muro é: Alternativa c.
h 5 3,2
abraçá-la, corre desesperadamente ao seu
a) 2,3 m encontro, percorrendo a menor distância,
que é de: Alternativa a.
b) 3,0 m
c) 3,2 m 4m A
d) 3,8 m
2,4 m
30. (UEPG-PR) Os dois maiores lados de um

triângulo retângulo medem 12 dm e B
13 dm. O perímetro desse triângulo é: 2 2
d 5 50 1 120
2
Alternativa a. d 5 130
a) 30 dm x2 1 122 5 132 ⇒
c) 35 dm a) 130 m c) 220 m
⇒x55
b) 32 dm Perímetro: d) 36 dm b) 170 m d) 290 m
5 1 12 1 13 5 30
31. (UFPA) Num triângulo retângulo, um ca- 35. (PUC-SP) A medida de AB neste trapézio
2 2
é:2
Alternativa d. DH 1 5 5 13
teto é o dobro do outro, e a hipotenusa D 15 C
DH2 5 144
DH 5 12
mede 10 cm. A soma dos catetos mede: x2 1 122 5 202
Alternativa b. x2 5 256
a) 4 5 cm c) 8 5 cm x 5 16
20 AB 5 5 1 15 1 16
13
AB 5 36
b) 6 5 cm d) 12 5 cm
Resolução abaixo.
32. Para molhar uma pequena plantação, em A 5 H B
2
uma área de 36 m em forma de quadrado,
foi colocado um cano no sentido da dia- a) 30 b) 32 c) 34 d) 36
gonal. Qual é o comprimento desse cano? 36. (UMC-SP) O triângulo ABC é retângulo
Alternativa c.
AB 5 3 cm
a) 6 m em B. O valor de h é: B 5?h53?4
Alternativa c.
b) 8 m a) 1,2 5h 5 12
h 5 2,4
c) 6 2 m b) 2,0 h
4 cm
c) 2,4
d) 8 2 m
d) 3,2 A C
d 2 5 62 1 62 5 cm
d 5 6 2
37. Qual é a altura do funil representado pela
figura? Alternativa c.
a) 12 cm 5 cm
B
b) 13 cm
33. (FCMSC-SP) A altura do triângulo equilá- 15 cm
c) 17 cm
tero de lado 4 cm é: Alternativa c. x
h2 1 22 5 42 d) 18 cm
a) 2 cm h2 1 4 5 16 c) 2 3 m 4 4 x2 1 92 5 152
h2 5 12 h x 5 12 A O
b) 4 cm d) 4 3 m Altura: 12 1 5 5 17
9 cm
h52 3 2 2
31. x2 1 (2x)2 5 102 Então: 2x 5 4 5

5x2 5 100 S 5 2 5 4 5 ⇒ S 5 6 5
140 2
x 5 20 ⇒ x 5 2 5
38. (Mack-SP) Na figura, a soma das áreas dos 41. (UCSal-BA) Na situação do mapa abaixo,
três quadrados é 18. A área do quadrado deseja-se construir uma estrada que ligue
maior é: Alternativa b. a cidade A à estrada BC, com o menor
2 2 2
I) a 1 b 1 c 5 18
2 2
II) a 5 b 1 c
2 comprimento possível. Essa estrada me-
Substituindo II em I:
2 2 2
dirá em quilômetros: Alternativa a.
a 1 a 5 18 ⇒ 2a 5 18 ⇒
a53
Como a 5 3 é o lado
do maior
A
quadrado, sua
2
área é a 5 9. km
40
50 km
B C
a) 8 c) 10
b) 9 d) 12
39. (Cesgranrio-RJ) No retângulo ABCD de

lados AB 5 4 e BC 5 3, o segmen- a) 24 (AC)2 1 402 5 502 A
(AC)2 5 2 500 – 1 600
to DM é perpendicular à diagonal AC . b) 28 (AC)2 5 900
AC 5 30 d
O segmento AM mede: Alternativa d.
c) 30 50 ? d 5 30 ? 40
a) 2 50d 5 1 200
B C
D C d) 32 d 5 24
3
b) 42. (PUC-SP) A figura a seguir mostra a traje-
2
tória percorrida por uma pessoa para ir do
5
c) AC 5 5 ponto A ao ponto B, caminhando em um
2 M AD 5 3
32 5 5 ? AM terreno plano e sem obstáculos. Alternativa c.
9 9 5 5 ? AM
d) A B 9 5m
5 AM 5
5 B
40. (Saresp) Um motorista vai da cidade A até 6m

a cidade E, passando pela cidade B, con- 17 m
forme mostra a figura. Ele percorreu:
Alternativa d.
9m
A
A
20 m
16 km
Se ela tivesse usado o caminho mais curto
B E C
para ir de A a B, teria percorrido:2 2 2
(AB) 5 8 1 15
a) 15 m AB 5 17
35
25 km b) 16 m B
c) 17 m 69
a) 9 km c) 15 km
d) 18 m
b) 41
2
km 2 2
d) 36
2
km A
h 5 16 ? 9 (AB) 5 16 1 12
h 5 12 AB 5 20 Perímetro: 20 1 16 5 36
141
Capítulo 15
Trigonometria no
Se a árvore cair na direção da casa, irá atingi-la?
408
20 m
O termo trigono
significa triângulo. O que é trigonometria?
Já metria significa
medida. A trigonometria estuda a relação entre a medida dos lados e a medida
dos ângulos de um triângulo. A familiarização com os conceitos seno, cos-
seno e tangente, tão frequentes em problemas, será útil para você.
Na antiguidade, povos como os egípcios, os babilônios e os gregos, entre outros, já tinham co-
nhecimentos de trigonometria.
A astronomia, as grandes nave-
Dmitry Kalinovsky/Shutterstock.com
gações e a agrimensura motivaram

o desenvolvimento desse ramo da
Matemática, pois através da trigo-
nometria podemos obter distâncias
inacessíveis fisicamente, como a dis-
tância entre duas estrelas.
Observe na figura acima que só
é dado o ângulo de 40° e a distância
entre a casa e a base da árvore.
Para saber se a árvore, ao cair,
pode atingir a casa, devemos determi-
nar a altura da árvore, e isso pode ser
O teodolito, instrumento de medida utilizado na fotografia, é muito
obtido facilmente com as noções de
útil para a agrimensura e para a construção civil. trigonometria que veremos adiante.
142
Cateto adjacente e cateto oposto a um ângulo agudo
Seja o triângulo ABC da figura e seus ângulos a e b .
A
c b

B a C
Em relação ao ângulo a: Em relação ao ângulo b:

• c é o cateto oposto. • b é o cateto oposto.
• b é o cateto adjacente. • c é o cateto adjacente.
Seno, cosseno e tangente no triângulo retângulo

Para um ângulo agudo de um triângulo, definimos seno, cosseno e tangente como segue:
Seno
O seno do ângulo é a razão entre o cateto oposto ao ângulo e a hipotenusa.
B
cateto oposto
seno de a 5
hipotenusa
a c
c
sen a 5
a
C
b A
Cosseno
O cosseno do ângulo é a razão entre o cateto adjacente ao ângulo e a hipotenusa.
B
cateto adjacente
cosseno de a 5
hipotenusa
a
c
b
cos a 5
a
C
b A
Tangente
A tangente do ângulo é a razão entre o cateto oposto e o cateto adjacente ao ângulo.
B
cateto oposto
tangente de a 5
cateto adjacente
a
c
c
tg a 5
b
C
b A
143
Exercício resolvido
No triângulo retângulo da figura, temos:
C 3 4
B 5
• sen A 5 0,6 B 5
• sen C 5 0,8
5 5
4 3
B 5 B 5
5 cm
3 cm • cos A 5 0,8 • cos C 5 0,6
5 5
3 4
A
4 cm B B 5
• tg A 5 0,75 B 5
• tg C 5 1,333...
4 3
Perceba que, para qualquer outro triângulo se-

melhante a esse, obteremos o mesmo resultado.
1,5 3 4,5 6
• sen θ 5 5 5 5 5 ... 5 0,6
2,5 5 7,5 10 10
2 4 6 8
• cos θ 5 5 5 5 5 ... 5 0,8 7,5
2,5 5 7,5 10 6
5 4,5
1,5 3 4,5 6
• tg θ 5 5 5 5 5 ... 5 0,75 3
2 4 6 8
2,5
1,5
Logo: θ
Os valores de sen θ, cos θ e tg θ dependem do 2
ângulo θ, e não do tamanho do triângulo construído. 4
6
8
Tabela de razões trigonométricas
Rcmathiraj/Dreamstime.com
O valor aproximado dos senos, dos cossenos e das tangentes dos ângulos
de 1 a 89 são encontrados na tabela da página seguinte.
Atualmente existem muitos tipos de calculadora que fornecem esses valores.
Uso da tabela
Com a tabela, podemos resolver dois tipos de questão:
• Dado o ângulo, determinar a razão trigonométrica.
Exemplos:
A Encontre sen 25: B Encontre tg 35:
na coluna ângulo, procuramos 25; na coluna ângulo, procuramos 35;
na coluna seno, achamos 0,4226; na coluna tangente, achamos 0,7002;
assim, sen 25  0,4226. assim, tg 35  0,7002.
• Dada a razão trigonométrica, determinar o ângulo.

Exemplos:
A Encontre o ângulo x, sendo sen x  0,3090: B Encontre o ângulo x, sendo cos x  0,4226:
na coluna seno, procuramos 0,3090; na coluna cosseno, procuramos 0,4226;
na coluna ângulo, achamos 18; na coluna ângulo, achamos 65;
assim x 5 18. assim x 5 65.
144
Tabela das funções trigonométricas de 1° a 89°
Ângulo Seno Cosseno Tangente Ângulo Seno Cosseno Tangente
1 0,0175 0,9998 0,0175 46 0,7193 0,6947 1,0355
2 0,0349 0,9994 0,0349 47 0,7314 0,6820 1,0724
3 0,0523 0,9986 0,0524 48 0,7431 0,6691 1,1106
4 0,0698 0,9976 0,0699 49 0,7547 0,6561 1,1504
5 0,0872 0,9962 0,0875 50 0,7660 0,6428 1,1918
6 0,1045 0,9945 0,1051 51 0,7771 0,6293 1,2349
7 0,1219 0,9925 0,1228 52 0,7880 0,6157 1,2799
8 0,1392 0,9903 0,1405 53 0,7986 0,6018 1,3270
9 0,1564 0,9877 0,1584 54 0,8090 0,5878 1,3764
10 0,1736 0,9848 0,1763 55 0,8192 0,5736 1,4281
11 0,1908 0,9816 0,1944 56 0,8290 0,5592 1,4826
12 0,2097 0,9781 0,2126 57 0,8387 0,5446 1,5399
13 0,2250 0,9744 0,2309 58 0,8480 0,5299 1,6003
14 0,2419 0,9703 0,2493 59 0,8572 0,5150 1,6643
15 0,2588 0,9659 0,2679 60 0,8660 0,5000 1,7321
16 0,2756 0,9613 0,2867 61 0,8746 0,4848 1,8040
17 0,2924 0,9563 0,3057 62 0,8829 0,4695 1,8807
18 0,3090 0,9511 0,3249 63 0,8910 0,4540 1,9626
19 0,3256 0,9455 0,3443 64 0,8988 0,4384 2,0503
20 0,3420 0,9397 0,3640 65 0,9063 0,4226 2,1445
21 0,3584 0,9336 0,3839 66 0,9135 0,4067 2,2460
22 0,3746 0,9272 0,4040 67 0,9205 0,3907 2,3559
23 0,3907 0,9205 0,4245 68 0,9272 0,3746 2,4751
24 0,4067 0,9135 0,4452 69 0,9336 0,3584 2,6051
25 0,4226 0,9063 0,4663 70 0,9397 0,3420 2,7475
26 0,4384 0,8988 0,4877 71 0,9455 0,3256 2,9042
27 0,4540 0,8910 0,5095 72 0,9511 0,3090 3,0777
28 0,4695 0,8829 0,5317 73 0,9563 0,2924 3,2709
29 0,4848 0,8746 0,5543 74 0,9613 0,2756 3,4874
30 0,5000 0,8660 0,5774 75 0,9659 0,2588 3,7321
31 0,5150 0,8572 0,6009 76 0,9703 0,2419 4,0108
32 0,5299 0,8480 0,6249 77 0,9744 0,2250 4,3315
33 0,5446 0,8387 0,6494 78 0,9781 0,2079 4,7046
34 0,5592 0,8290 0,6745 79 0,9816 0,1908 5,1446
35 0,5736 0,8192 0,7002 80 0,9848 0,1736 5,6713
36 0,5878 0,8090 0,7265 81 0,9877 0,1564 6,3188
37 0,6018 0,7986 0,7536 82 0,9903 0,1392 7,1154
38 0,6157 0,7880 0,7813 83 0,9925 0,1219 8,1443
39 0,6293 0,7771 0,8098 84 0,9945 0,1045 9,5144
40 0,6428 0,7660 0,8391 85 0,9962 0,0872 11,4301
41 0,6561 0,7547 0,8693 86 0,9976 0,0698 14,3007
42 0,6691 0,7431 0,9004 87 0,9986 0,0523 19,0811
43 0,6820 0,7314 0,9325 88 0,9994 0,0349 28,6363
44 0,6947 0,7193 0,9657 89 0,9998 0,0175 57,2900
45 0,7071 0,7071 1,0000
145
Aqui tem mais
Ac
Calculadora e as razões trigonométricas
Atualmente, temos à nossa disposição a calculadora, que substitui a consulta de tabelas
de valores naturais.
Em uma máquina podemos facilmente identificar as teclas que nos dão os valores das
razões trigonométricas.
Assim:
• para obtermos o seno, usamos a tecla sin
• para obtermos o cosseno, usamos a tecla cos
• para obtermos a tangente, usamos a tecla tan
Exemplos:
A Calcular sen 63.
sin 6 3 5 0.891006524
Arredondando:
sen 63 5 0,89
CALCULADORA
B Calcular cos 18.
cos 1 8 5 0.951056516
Rcmathiraj/Dreamstime.com
Arredondando:
cos 18 5 0,95
C Calcular tan 4.
tan 4 5 0.069926811
Arredondando:
tg 4 5 0,07
Em algumas calculadoras você terá de digitar

primeiro o valor e, só depois, apertar a tecla da razão
( sin )
, cos , tan .
146
1. Consulte a tabela trigonométrica e complete o quadro.
23° 388 828 548
seno 0,3907 0,6157 0,9903 0,8090
cosseno 0,9205 0,7880 0,1392 0,5878
tangente 0,4245 0,7813 7,1154 1,3764
2. Considere o triângulo ao lado:

a) Qual é a hipotenusa? x x
z
b) Qual é o cateto oposto a a? z
c) Qual é o cateto adjacente a a? y
y
d) Qual é o cateto oposto a b? y
e) Qual é o cateto adjacente a b? z
3. De acordo com o triângulo re- A h2 5 52 1 122

h2 5 169
tângulo da figura, calcule: h 5 13
B B
12 5
a) sen A 13
d) sen B 13 5 cm
B
b) cos A 5 B
e) cos B 12
13 13
B
c) tg A 12 B
f) tg B 5 C 12 cm B
5 12
4. Observe o exemplo e calcule x em cada um dos triângulos retângulos.
A
Note que x é o cateto oposto ao x
sen 37 5
ângulo de 37. 10
10 x Como conhecemos a hipotenusa, x 5 10 ? sen 37
então a razão que relaciona esses x 5 10 ? 0,6018
37º dados é o seno. x 5 6,018
C B
a) A x c) x A
sen 248 5 cos 288 5
10 17
x 5 10 ? 0,4067 x 5 17 ? 0,8829
10 x 5 4,067 x 5 15,009 17
x
24º 28º
B C C x B
b) A tg 408 5
x d) A x
120 cos 408 5
9
x 5 120 ? 0,8391 x 5 9 ? 0,7660
x 5 100,692 x 5 6,894
9
x
40º 40º
C 120 B B x C
147
Ângulos notáveis
As razões trigonométricas dos ângulos de 30, 45 e 60 aparecem frequentemente em proble-
mas. Por isso, vamos apresentar essas razões na forma fracionária.
Veja a tabela:
30° 45° 60°
1 2 3
seno
2 2 2
3 2 1
cosseno
2 2 2
3
tangente 1 3
3
A
Calcule os catetos de um triângulo retângulo cuja hipote-
nusa mede 10 cm e um dos ângulos mede 30.
10
x
30º
C
1 Cálculo de x. 2 Cálculo de y. B y
Note que x é cateto oposto ao Vamos calcular y sem usar o valor de

ângulo de 30. Como conhecemos a x. Note que y é o cateto adjacente ao
hipotenusa, então a razão que rela- ângulo de 30. Como conhecemos a
ciona esses dados é o seno. hipotenusa, então a razão que relacio-
x na esses dados é o cosseno.
sen 30 5 y
10 cos 30 5
10
1 x
5
2 10 3 y
5
2x 5 10 2 10
x 5 5 2y 5 10 3
5 5 3
y
Resumindo:
Para um ângulo agudo A de um triângulo retângulo ABC:
B cateto oposto
B 5
sen A
hipotenusa
nusa cateto adjacente

ote cateto B 5
cos A
hip oposto hipotenusa
cateto oposto
B 5
tg A
cateto adjacente
A cateto adjacente C
148
5. Calcule o valor de x em cada um dos triângulos.
a) A b) A
cos 45 5
x
x 10
sen 30 5 x 2 x
8 5
8 x 1 x 45º 2 10
5
2 8 B C x5 5 2
10
30º x54
C B
h
6. Calcule a altura da árvore, considerando 3 5 1,7. 5,67 m tg 30 5
10
⇒ h 5 10 ? tg 30
3
h 5 10 ?
3
10 3 17
h5 5  5,67
3 3
30°
10 m
7. Qual é o comprimento da escada? 6 m
30°
3
sen 30 5
x
1 3
5
3m 2 x
x56
8. Uma escada de 8 m é encostada em uma parede, formando com ela

um ângulo de 60. A que altura da parede a escada apoia-se? 4 m
x
cos 608 5
8
1 x
5
2 8
60° x54
8m
9. Calcule o perímetro do retângulo, considerando 3 5 1,7. 21,6 m

Perímetro:
a h 2 ? 4 1 2 ? 6,8 5 8 1 13,6 5 21,6
cos 608 5 sen 608 5 60º
8 8
1 a
5 3 h
2 8 5
2 8 8m
a54
h5 4 3
h 5 6,8
149
10. (SEE-SP) Um avião encontra-se a 7 km de altura em

relação à terra; entra em rota de pouso e desce em
linha reta até encontrar o solo, formando um ângu-
lo de 30. Desde o momento em que o avião entra
em rota de pouso até o momento em que atinge o
7 km
solo, ele percorrerá: Alternativa a. sen 30 5 7 ⇒ x 5 14
x
a) 14 km c) 18 km
30°
b) 16 km d) 20 km
11. (Encceja-MEC) Para firmar no solo uma torre de

25 m de altura, devemos fixar alguns cabos de aço Dados: sen 60 5 0,85
do topo da torre até o solo. Cada cabo forma um cos 60 5 0,50
tg 60 5 1,70
ângulo de 60, conforme a figura. O comprimento
de cada cabo será de aproximadamente:
Alternativa c.
a) 15 m
25 25 m
b) 21 m sen 60 5 ⇒ cabo  29,41 m
cabo
c) 29 m
d) 50 m
608
12. Observe a figura:
x plataforma
1,5 m
308
y
1,5
a) Qual é o comprimento da rampa? 3 m sen 30 5 ⇒x53
x
y 3 3
b) Qual é a distância do início da rampa à plataforma? 2,6 m cos 30 5
3
⇒y5
2
 2,6 m
13. Qual era a altura desse pinheiro? 17 m

cos 308 5 10
Considere 3 5 1,7. y
y
3 10
5
2 y
tg 308 5 x
10
3 x x 20 3
5 y5
3 10 3
10 3 y 5 34  11,3
x5 3
3 308 Então:
x  5,7
10 m x 1 y 5 17,0 m
150
14. No triângulo retângulo da figura, calcule: C
a) sen AB 10
6
5 0,6 d) sen C B 8
5 0,8
10
b) cos AB 8
5 0,8 B
e) cos C 6
5 0,6 10 cm
6 cm
10 10
B
c) tg A 6
5 0,75 B
f) tg C 8
5 1,333…
8 6
A 8 cm B
15. Um avião levanta voo em um ân- x

sen 308 5
4 000
gulo de 30 em relação à pista. 1 x
5
Qual será a altura do avião quan- 2 4 000
do estiver percorrendo 4 000 m x 5 2 000
m
00
em linha reta? 2 000 m 40 x
30º
16. Qual é a altura do prédio? 20 3 m
x
tg 308 5
60
3 x
5
3 60
x 5 20 3 m
30°
60 m
17. Calcule x e y.
a) 4
b)
y
sen 308 5 ⇒y53
6
x
sen 308 5 ⇒x55 x 6
10 x
6 x
sen 608 5 ⇒x5 3 3
y 6
cos 608 5 y ⇒ y 5 3
30º 60º
6
y
18. Quanto vale x?
12 9
cos 458 5
x
2 9
5
2 x
x
x5 9 2
45º
21
151
19. Qual é, aproximadamente, o ângulo que 21. Calcule o perímetro da figura consideran-
a escada faz com o solo? 76 a
do 3 5 1,7. 58,2
3,6 21. cos 308 5 Resolução ao lado.
12
tg x 5 3 a 15
0,9 5
tg x 5 4 ⇒ x  76 2 12
a 5 6 3 5 10,2
12
h
sen 308 5
12
1 h 30º
5
2 12
3,6 m h 5 6
22. (FOC-SP) Para determinar a altura de um
12
h edifício, um observador coloca-se a 30 m
30º
a de distância e assim o observa segundo
p 5 12 1 15 1 10,2 1 15 1 6 um ângulo de 30, conforme mostra a fi-
p 5 58,2
gura. Calcule a altura do edifício medida
0,9 m h
a partir do solo. 20 m tg 30 5 30
3 h
20. Calcule a altura do balão de gás, conside- Considere 3 5 1,7. 3

30
⇒ h 5 10 3
Então 10 ? 1,7 1 3 5 20
rando 3 5 1,7. 85 m
h
tg 60 5
50
h
3 5
50
h
1,7 5 ⇒ h 5 85
50
h
308
3m
60
50 m 30 m
23. (Ufes) Do topo de um farol situado a 40 m acima do nível do mar, o ângulo de depressão de
um barco (figura abaixo) é de 15. A distância do barco ao farol é, em m:
Dado: tg 15 5 2 2 3 . Alternativa d.
158
40 m
40
tg 15 5
x
40
x5
2 3
x 5 40 (2 3)
a) 20(1 1 3 ) b) 20(2 1 3 ) c) 40(2 2 3 ) d) 40(2 1 3 )
152
24. (Saresp) Para calcular a largura de um rio, Pedro
observou que, em um trecho retilíneo, havia
uma árvore situada bem em frente a ele. Depois
de caminhar 500 metros, viu que a linha visada
da árvore fazia, agora, um ângulo de 35 com
a margem, como mostra a figura, que também
fornece os valores das razões trigonométricas
358
de um ângulo de 35.
500 m
A largura aproximada do rio é de: Alternativa b.
a) 285 m tg 35 5
x
⇒ x 5 350
500
b) 350 m
Dados: sen 35 5 0,57
c) 410 m cos 35 5 0,82
tg 35 5 0,70
d) 715 m
25. Uma escada de 5 m de comprimento está apoia-

da em uma parede de 4 m de altura. Qual ângu-
lo a escada forma com o solo? 53 (aproximadamente)
4
sen x 5 ⇒ sen x 5 0,8 ⇒ x  538
5
5m
4m
26. (CAP-UFRJ) Na figura ao lado os ângulos destacados medem A
30, 45° e 60. Se a medida do segmento AC é 10, calcule a me-

dida do segmento AB.
AH 2
sen 45 5 5 ⇒ AH 5 5 2
10 2
60 45 30
AH 5 2 3 10 6
sen 60 5 5 5 ⇒ AB 5 H B C D
AB AB 2 3
27. Qual é a medida do ângulo x formado pela iluminação dos faróis de um carro? 2 (aproximadamente)
x 3,4 m
100 m 27. 3,4

tg x 5
100
28. A figura mostra duas escadas tg x 5 0,034
x  28
que estão encostadas em dois
muros. Qual é a distância entre
os muros? 6,78 m
2,50
tg 45 5 ⇒ x 5 2,5
x
3 3m
tg 35 5 ⇒ y > 4,28 2,50 m
y
2,5 1 4,28 5 6,78
458 358
153
Panorama
29. (UEPG-PR) Para o triângulo retângulo BAC, 32. (FCC-SP) Uma escada apoiada em uma
a relação correta é: Alternativa a. parede, num ponto que dista 4 m do solo,
b c forma com essa parede um ângulo de 60.
B 5
a) sen B c) tg B B 5
a b O comprimento da escada, em metros, é:
4 Alternativa c.
cos 60 5
b b a) 2 c) 8
B 5 B 5
x
b) cos B d) tg C 1 4
a c b) 4 2

x d) 16
x58
B
a
c
A b C 608
4m
30. (Faap-SP) Um arame de 18 metros de
comprimento é esticado do nível do solo
(suposto horizontal) ao topo de um poste
vertical. Sabendo que o ângulo formado
pelo arame com o solo é de 30, calcule a
altura do poste. Alternativa a. 33. (USF-SP) Para permitir o acesso a um
monumento que está em um pedestal
a) 9 m
de 2 m de altura, vai ser construída uma
b) 18 m rampa com inclinação de 30 com o solo,
c) 36 m 18 m conforme a ilustração. O comprimento da
h
d) 4,5 m h rampa será igual a: Alternativa b.
sen 30 5
1 h
18 a) 2 m sen 30 5
2
308 x
2
h59
18 b) 4 m x54
31. (Faap-SP) Sabendo-se que a direção da li- c) 3 m
nha de rumo de um avião, na descida para
a pista, faz um ângulo de 30 com o solo, d) 2 m
e que a distância percorrida pelo avião,
desde o início do acionamento do siste- 2m
ma de travagem até chegar ao solo, foi de 308
1 800 m, a que altura da pista o piloto des-
se avião iniciou o sistema de travagem? 34. (Unip-SP) Na figura, o valor de tg a é:
Alternativa c.
a) 0,4
2 2 2
Alternativa c. x 1 12 5 13 ⇒ x 5 5
a) 800 m c) 900 m 12 12
A
tg  5
b) 850 m d) 1 000 m b) 0,6 10 5

15
tg  5 0,8
sen 30 5
h c) 0,8
1800
5 13 13
h 5 1 800 ? sen 308 d) 12 12
h 5 900 8
1 800 m x
h

D 10 C B
308
154
35. Um prédio projeta uma sombra de 40 m 38. (Ceeteps-SP) Numa pousada isolada, insta-
quando os raios solares formam um ângu- lada na floresta, um lampião está suspenso
lo de 45° com o solo. A altura desse pré- na parede conforme a figura a seguir:
dio é: Alternativa a. Alternativa d.
a) 40 m Dados: sen 30 5 0,50

cos 30 5 0,87
b) 80 m C
tg 30 5 0,58
c) 56 m h
tg 45 5 x
40
d) 28 m 60 cm
h 5 40
308
B
A
458
40 m
60
sen 30 5
36. (Ceeteps-SP) Numa floresta, as alturas em h
h 5 120
que estão os topos de duas árvores A e
B são respectivamente 12 m e 18 m. Do A hipotenusa do triângulo ABC formado
ponto A vê-se o ponto B sob um ângulo e o ângulo x medem, respectivamente:
de 30 com relação ao plano horizontal. a) 87 cm e 30° c) 120 cm e 30°
Alternativa c.
sen 30 5
18 12
B b) 87 cm e 60° d) 120 cm e 60°
d
d 5 12 m d 39. (Saresp) O teodolito é um instrumento
utilizado para medir ângulos. Um enge-
A 308
nheiro aponta um teodolito contra o topo
de um edifício, a uma distância de 100 m,
e consegue obter um ângulo de 55°.
A distância d entre os topos das árvores é:

a) 6 m c) 12 m
altura do edifício
b) 8 m d) 18 m
37. (UFRN) Observe a figura abaixo e deter-
mine a altura h do edifício, sabendo que
AB mede 25 m e cos  5 0,6. Alternativa b.
B
a) 15 m cos  5 AC
25
b) 20 m AC
0,6 5
25
c) 18,5 m AC 5 15
558
1m
d) 22,5 m
100 m
h
2 2 2
h 1 15 5 25 A altura do edifício é, em metros, aproxi-
h 5 20
madamente: Alternativa d.
a) 58 m tg 55 5
x c) 115 m
100
A θ C x > 143
b) 83 m 143 1 1 5 144
d) 144 m
155
Capítulo 16
Polígonos regulares
Os polígonos regulares são bastante aplicados em várias situações práticas, por exemplo, em
revestimento de piso ou parede e em calçamentos.
Nikolai Sorokin/Dreamstime.com
Misto Quente
Pisos com padrões poligonais.
Piso decorado com mosaico formado por quadrados e

octógonos regulares.
Polígono regular
Um polígono é regular quando tem os lados congruentes e os ângulos congruentes. Veja:
quadrado retângulo triângulo equilátero
60º
60º 60º
• lados congruentes • lados diferentes • lados congruentes

• ângulos congruentes • ângulos congruentes • ângulos congruentes
regular não é regular regular
156
Polígono regular inscrito e circunscrito
Os polígonos regulares podem ser inscritos em uma circunferência ou circunscritos a ela.
1 Quando os vértices dos polígonos pertencem à circunferência, dizemos que o polígono está
inscrito na circunferência.
A A B
Cada lado do polígono inscrito é

B E
F C uma corda da circunferência.
Numa circunferência, arcos congruentes

correspondem a cordas congruentes.
C D E D
Essa propriedade nos permite construir polígonos regulares. Basta dividir a circunferência em
arcos congruentes.
120º 60º
90º 72º 72º 60º
60º
120º 120º 90º 90º 72º 72º 60º 60º
90º 72º 60º
3 partes congruentes: 4 partes congruentes: 5 partes congruentes: 6 partes congruentes:

triângulo equilátero quadrado pentágono regular hexágono regular
2 Quando os lados dos polígonos são tangentes à circunferência, dizemos que o polígono está
circunscrito à circunferência.
A B A B
F C
D C E D
Apótema de um polígono regular

Apótema de um polígono regular é o segmento cujas extremidades são o centro da circunfe-
rência circunscrita a esse polígono e o ponto médio de um lado desse polígono.
O O O
apótema apótema apótema

M
M
M
O apótema é sempre perpendicular ao lado.
157
Relações métricas nos polígonos regulares
Quadrado
1 Cálculo da medida do lado (4).
F
No COD, temos:
42 5 r2 1 r2 Teorema de Pitágoras
2 2
4 5 2r E
O r
C
2
4 5 2r r 4
4 5 r 2 D
2 Cálculo da medida do apótema (a4).
Na figura, observe que: E C
a 5 4
4
a4
2 4
Como 4 5 r 2 a4
F D
Então: a4 5 r 2
2
1. Calcule a medida do lado e do apótema do quadrado inscrito numa circunferência de raio 8 cm.
Solução:
1 4 5 r 2 ⇒ 4 5 8 2
4
r 2 8 2
8 2 a4 5 ⇒ a4 5 54 2
a4 2 2
Resposta: O lado mede 8 2 cm e o apótema, 4 2 cm.
2. Calcule o lado e o apótema de cada um dos quadrados.

a) b) 4 5 r 2
4 5 5 8  2
4 5 r 2 4 5 20
4 5 10 2 r 2
a4 5
r 2 5√ 8 2
10 a4 5
2 5 8  2
a4 5
a4 5 5 2 2
a4 5 10
3. Calcule o apótema de um quadrado inscrito numa circunferência de raio 7 2 cm.

r 2 7 2  2
7 cm a4 5 ⇒ a4 5 57
2 2
4. O lado de um quadrado inscrito numa circunferência mede 10 2 cm. Calcule o raio da cir-
cunferência. 10 cm 4 5 r 2 ⇒ 10 2 5 r 2 ⇒ r 5 10
5. A medida do apótema de um quadrado inscrito numa circunferência é 25 cm. Calcule o raio

r 2 r 2 50
da circunferência. 25 2 cm a4 5
2
⇒ 25 5
2
⇒r5 5 25 2
2
158
Hexágono regular
1 Cálculo da medida do lado (6).
O
O AOB é equilátero. Logo: OA  OB  AB Então: 6 5 r
r r

A B
6
No MOB, temos:
r 2 2
2
a6 1 2 5 r  
r2
a62 5 r2 2
4 O
2 3r2
a6 5 r r
4 a6
3r 2
a6 5 A M B
4
r
r 3 2
a6 5
2
6. Calcule a medida do lado e do apótema do hexágono regular inscrito numa circunferência de
raio 8 cm.
Solução:
1 Como 6 5 r , então 6 5 8.
8
3 54 3
2 a6 5 r 3 ⇒ a6 5 8
2 2
Resposta: O lado mede 8 cm e o apótema, 4 3 cm.
7. Calcule o lado e o apótema de cada um dos hexágonos regulares.

a) b)
6 5 r a6 5 r 3 6 5 r a6 5 r 3
10 2 2
6 5 10 a6 5 10 3 6 5 3 a6 5 3  3
2 √3 2
3
a6 5 5 3 a6 5
2
8. Determine o perímetro de um hexágono regular inscrito numa circunferência de 5 cm de raio.

30 cm 6 5 r ⇒ 6 5 5 Então: P 5 6  5 5 30
9. O apótema de um hexágono regular inscrito numa circunferência mede 15 cm. Quanto mede
o seu lado? 10 3 cm a6 5 r 3 ⇒ 15 5 r 3 ⇒ r 5 30 ⇒ r 5 10 3
2 2 3
10. O apótema de um hexágono regular mede 7 3 cm. Determine o perímetro do hexágono.
84 cm a6 5 r 3 ⇒ 7 3 5 r 3 ⇒ r 5 14 Então: P 5 6  14 5 84
2 2 159
Triângulo equilátero
1 Cálculo da medida do lado (3). A
No ABD, temos:
3 1 r2 5 (2r)2
2 3
2r O
3 1 r2 5 4r2
2
C B
3 5 3r2
2
2 r
3 5 3r D
3 5 r 3
A
O quadrilátero BDCO é um losango, pois os lados são

congruentes (medem r). O
OD
Logo: a3 5 a3
2
B C
r
a3 5
2 D
11. Calcule a medida do lado e do apótema do triângulo equilátero inscrito numa circunferência
de raio 8 cm.
Solução:
1 3 5 r 3 ⇒ 3 5 8 3
r 8
8 2 a3 5 2 ⇒ a3 5 54
2
Resposta: O lado mede 8√3 cm e o apótema, 4 cm.
12. Calcule o lado e o apótema de cada um dos triângulos equiláteros.

b) 3 5 r 3
a) b) 3 5 12  3
a) 3 5 r 3 3 5 36
10 3 5 10 3 3 5 6
r r
a3 5 a3 5
2
12 2
10
a3 5 12 2 3
2 a3 5 5
2 2
a3 5 5
a3 5 3
13. Calcule o lado de um triângulo equilátero inscrito numa circunferência de raio 3 3 cm.
9 cm 3 5 r 3 ⇒ 3 5 3 3  3 ⇒ 3 5 9
14. Calcule o apótema de um triângulo equilátero inscrito numa circunferência de raio 14 cm.
r 14
7 cm a3 5 ⇒ a3 5 57
2 2
15. O lado de um triângulo equilátero inscrito numa circunferência mede 18 cm. Quanto mede o
seu apótema?
18 3 r
3 3 cm 3 5 r 3 ⇒ 18 5 r 3 ⇒ r 5 18 ⇒ r 5 56 3 a3 5 5 6 3 53 3
3 3 2 2
160
Resumo
polígono inscrito LADO APótema
Quadrado 4 5 r 2 r 2
a4 5
2
Hexágono regular 6 5 r r 3
a6 5
2
r
Triângulo equilátero 3 5 r 3 a3 5 2
16. Na figura, há três quadrados. A área do quadrado 1 é 16 cm2

2
e a área do quadrado 2 é 25 cm . A área do quadrado 3 é: 1
Alternativa d.
a) 36 cm2 c) 64 cm2  5 4 1 5 5 9 e 2 5 81.
3
b) 40 cm2 d) 81 cm2
2
17. A figura ao lado é um quadrado com 7 cm de lado. 3 cm 4 cm
a) O quadrilátero menor também é um quadrado? Sim

3 cm
b) Qual é a medida do lado do quadrado menor? 5 cm 4 cm
c) Qual é a área do quadrado menor? 25 cm2
d) Qual é a área do quadrado maior? 49 cm2
e) Qual é a área de cada triângulo? 6 cm2
4 cm
3 cm
18. Alternativa c.
2 2 4 cm 3 cm
A área da parede maior é (2x) 5 4x , portanto o consumo será o quádruplo de 2 latas, isto é, 8 latas.
18. (PUC-RJ). Para pintar uma parede quadrada gastam-se duas latas de tinta. Quantas latas iguais
seriam gastas para pintar outra parede, também quadrada, com o dobro da largura da primeira?
a) 4 b) 6 c) 8 d) 10
19. Um CD tem 6 cm de raio e a sua embalagem é uma capa quadrada

de papelão. Essa capa encaixa o CD num quadrado circunscrito a ele.
Qual é a área desse quadrado? 144 cm2
20. A soma dos perímetros de dois polígonos regulares é 34 cm. Sabendo-

‑se que o perímetro de um dos polígonos é 16,5 cm e o outro polígono
é um pentágono regular, pergunta-se: Qual é a medida do lado desse
pentágono? 3,5 cm 34 – 16,5 5 17,5
17,5  5 5 3,5
21. Calcule o lado e o apótema de cada um dos polígonos regulares:

a) b) c)
3 2
2
12
3
4 5 6 6 5 12 3 3 5 2 3
a4 5 3 a6 5 18 a3 5 1
161
22. Calcule o apótema de um quadrado inscri- 30. O lado de um quadrado inscrito em uma
to numa circunferência de raio 8 2 cm. circunferência mede 10 2 cm. Calcule a
r 2 8 2  2
8 cm a4 5
2
5 58 medida do lado do triângulo equilátero
2
23. O raio de um hexágono regular inscrito inscrito nessa mesma circunferência. 10 3 cm
numa circunferência mede 5 cm. Calcule
o perímetro do hexágono.
30 cm 6 5 r ⇒ 6 5 5 Perímetro 5 6  5 5 30 4 5 r 2
10 2 5 r 2
24. O lado de um hexágono regular inscrito r5
10 2
5 10
numa circunferência mede 26 cm. Quanto 2
3 5 r 3
mede o seu apótema? 3 5 10 3
r 3 26 3
13 3 cm 6 5 r ⇒ r 5 26 a6 5 5 5 13 3
2 2
25. Calcule as medidas do lado e do apótema 10 2
de um hexágono regular inscrito numa
circunferência de raio 10 cm.
10 cm e 5 3 cm 6 5 r ⇒ r 5 10 a6 5
r 3
5
10 3
55 3
31. Um favo de mel é constituído por alvéolos
2 2
26. Calcule o apótema de um triângulo equi- hexagonais, que são polígonos regulares
látero inscrito numa circunferência de raio iguais cujos vértices estão em contato
28 cm. 14 cm a3 5 2r ⇒ a3 5 28 com outros vértices.
5 14
2
Observe a figura, considere que o lado de
27. O apótema de um triângulo equilátero cada hexágono mede 4 cm.
inscrito numa circunferência mede 3 cm.
Quanto mede o seu lado? 6 cm 4 c
r r m
a3 5 ⇒ 3 5 ⇒ r 5 2 3 3 5 r 3 ⇒ 3 5 2 3  3 56
2 2
28. O apótema de um quadrado mede 5 cm.
Calcule o perímetro desse quadrado. 40 cm
4 5 r 2
a4 5 r 2
2 4 5 5 2  2
4 5 5  2
5 5 r 2
2 4 5 10
r55 2 5 cm P 5 4  10
P 5 40
29. A diagonal de um quadrado inscrito em Ao unir os centros dos hexágonos, obte-

uma circunferência mede 5 cm. Calcule o mos triângulos equiláteros.
lado do hexágono regular inscrito nessa a) Calcule, mentalmente, a altura do triân-
6 cm
mesma circunferência. 2,5 cm gulo equilátero. (4 1 2 5 6)
b) Quanto mede o lado do triângulo
equilátero? 4 3 cm a 5
4 3
5 2 3
6 2
3 5 2 3 1 2 3 5 4 3
32. O lado de um quadrado inscrito numa cir-
5 c
m
cunferência mede 4 cm. Calcule o raio da

circunferência. 2 2 cm
4
6 5 r 4 5 r 2 ⇒ 4 5 r 2 ⇒ r 5 2 ⇒ r 5 2 2
diagonal do quadrado 5 5 cm 5 2r ⇒ r 5 2,5 cm ⇒ 6 5 2,5 cm
162
Panorama
33. (FESP-RJ) Observe a figura abaixo. A medi- 37. (Saresp) Um cão se encontra preso num
da do ângulo , indicado na figura abaixo, cercado de madeira, cuja forma é quadrada.
é de: Alternativa d. 360°  4 5 90º Sua corrente, que mede 2,5 m, está fixada
a) 30° no centro do quadrado. Se o cão fizer um
b) 60°
5 movimento circular, com a corrente esticada,
a tocará no máximo
c) 80°
em quatro pon-
d) 90° 5 tos do cercado. O
34. Na figura, ABCD é um quadrado e CDE é lado desse qua-
um triângulo equilátero. A medida do ân- drado mede:
Alternativa b.
gulo x é: A B a) 2,5 m
Alternativa d. E
a) 45° 45° 1 60° 1 (180° – x) 5 180° b) 5,0 m
x 5 105° x
b) 60° c) 7,5 m
c) 75° d) 5,75 m
d) 105° 38. (Saresp) Tenho um pedaço de papel de
D C
35. O ponto O é o centro de um pentágono seda de forma circular cujo raio mede
regular. Que porcentagem do interior do 20 cm. Quero fazer uma pipa quadrada, do
pentágono está sombreada? maior tamanho possível, com esse pedaço
Alternativa c. de papel de seda. O lado desse quadrado
a) 20% 1,5 30
5
5
100
5 30% terá:
b) 25%
O
c) 30% Use 2 5 1,4
d) 40%
a) 14 cm Alternativa b.
20 cm
4 5 r 2
36. (Saresp) O piso de uma va-
b) 28 cm 4 5 20  1,4
randa é feito com ladrilhos 4 5 28
quadrados de dois tama- c) 35 cm

nhos. A medida do lado do d) 56 cm
ladrilho maior é o dobro da
39. (Saresp) O apótema e o lado de um hexá-
medida do lado do ladrilho menor.
gono regular inscrito numa circunferência
Qual é a alternativa correta? Alternativa c. de raio igual a 4 3 cm, são, respectiva-
a) A área do ladrilho maior é o triplo da mente: Alternativa d.
área do ladrilho menor. a) 4 cm; 4 3 cm
b) A área do ladrilho maior é o dobro da b) 6 cm; 6 cm
área do ladrilho menor. c) 4 3 cm; 4 cm
c) O perímetro do ladrilho maior é o dobro d) 6 cm; 4 3 cm raio apótema
do perímetro do ladrilho menor. 2 2 2
(4 3 ) 5 (2 3 ) 1 a
d) O perímetro do ladrilho maior é o quá- 48 5 12 1 a2
a2 5 36
druplo do perímetro do ladrilho menor. a56 lado
4 3 a 5 apótema
2 3
163
Capítulo
Área do círculo e
17
suas partes
Objeto Aproximações para π
Educacional Nessa animação o número irracional π é apresentado
Digital
em um contexto histórico. São mostrados também os
diversos métodos de aproximar seu valor ao longo da
história.
Revisando o comprimento de uma circunferência

Um processo experimental
Vamos contornar a tampa circular com um barbante, conforme mostra a figura. Ao esticar-
mos esse barbante obtemos um segmento de reta cujo comprimento é igual ao comprimento da
circunferência.
Estiquei o
barbante!
barbante
comprimento da circunferência
Depois, medimos o diâmetro da tampa. Ao dividirmos o comprimento da circunferência pelo
diâmetro, vamos obter aproximadamente 3,14.
comprimento do barbante  3,14

diâmetro da tampa circular
Este número é representado pela letra grega π (lê-se: pi).

Então:
C
5 π ⇒ C 5 2r  π ⇒ C 5 2πr
2r
comprimento da raio
circunferência
Devemos lembrar que a razão acima não é exata, pois o número π que a representa é um
número irracional.
π 5 3,141592653...
164
Para os exercícios a seguir, use π 5 3,14. 5. O perímetro da figura abaixo é: Alternativa d.
1. (Cefet-RN) Um disco laser tem diâmetro

igual a 11,8 cm. O comprimento de sua
circunferência é de aproximadamente:
Alternativa b.
a) 3,6 cm
Mpanch/Dreamstime.com
b) 37,05 cm
C 5 2πr
c) 74,1 cm C 5 11,8  3,14
d) 118 cm C 5 37, 052
5 cm 5 cm 5 cm 5 cm
2. Quantas voltas uma roda de bicicleta faz a) 15,7 cm C1 5 πr
para percorrer 1 099 m? 500 voltas C1 5 3,14  10
b) 31,4 cm C1 5 31,4
C2 5 πr
c) 47,1 cm C2 5 3,14  5
d) 62,8 cm C2 5 15,7
P 5 31,4 1 15,7 1 15,7 5 62,8
6. Em uma engrenagem, a roda grande de

raio 75 cm faz 90 voltas, enquanto a pe-
quena dá 150 voltas. Qual é o raio da roda
CG 5 2  0,75  π
pequena? 0,45 m CG 5 1,50 π
0,7 m PG5 90 (1,50 π) 5 135 π
135π 9π
Cp 5 5 5 0,9 π
150 10
C 5 2r  π C 5 0,70  3,14 C 5 2,198
Número de voltas 5 1 099  2,198
Número de voltas 5 500
3. Quantos metros percorre uma pessoa que
dá 8 voltas em torno desta pista? 3 343,04 m
143 m
21
Então:
m
0,9 π 5 2πr ⇒ r 5 0,45
C 5 2  3,14  21 5 131,88 P 5 143 1 143 1 131,88 5 417,88

7. (Fatec-SP) Em um motor há duas polias li-
8 voltas 5 3 343,04 m gadas por uma correia, de acordo com o
4. Roberta decorou um frasco cilíndrico co- esquema abaixo. (2π  10) 1 2  30 5 20π 1 60 5 122,8
locando duas fitas iguais em volta dele,
como mostra a figura. Determine o com-
primento da fita que ela usou. 62,8 cm
C 5 2  3,14  5
C 5 31,4
Portanto, ela usou
Se cada polia tem raio de 10 cm e a dis-
2  31,4 5 62,8. tância entre os seus centros é 30 cm, qual
das medidas abaixo mais se aproxima do
comprimento da correia? Alternativa d.
a) 50 cm 30
10
b) 92,8 cm
0 0
c) 102,4 cm
10 cm
d) 122,8 cm
165
Área de um círculo
Um processo experimental
Considere o círculo da figura dividido
em 16 partes congruentes.
“fatias”
Vamos recortar essas “fatias” e encaixá-las convenientemente, de forma a compor a seguinte

figura:
r
ANIMAÇÃO
πr
Esta figura montada lembra um paralelogramo.
Essa figura tem o formato parecido com o formato de um paralelogramo, cuja base é quase a
metade do comprimento da circunferência e a altura é quase igual ao raio. Quanto mais “fatias”,
mais próximas ficam essas medidas. A figura nos mostra que a área de um círculo é:
Área 5 πr  r ⇒ A 5 πr2
1 Calcule a área de um círculo cujo 2 Determine a área da parte sombreada:
diâmetro mede 8 cm. Solução:
Solução:
2 Área 5 (Área do quadrado) 2 (Área do círculo).
A5πr
2
A 5 3,14  4
Área do quadrado → AQ 5 62 5 36
A 5 3,14  16
Área do círculo → AC 5 π · 32 5 9π
A 5 50,24 6 cm
2 Área da figura → A F 5 36 2 9π
Resposta: 50,24 cm .
5 36 2 9  3,14
5 36 2 28,26
5 7,74
Resposta: 7,74 cm2.
166
8. Calcule a área de cada círculo. 12. Calcule a área da parte colorida.
a) a)
2
2
A5 πr
O meu raio é A5πr 2
3,14  4
de 2,5 cm. A 5 3,14  6,25 A5
2 cm 2
A 5 19,625 A 5 6,28 cm2
2
19,625 cm
b) b)
2
A5πr
3 cm
Tenho 10 cm A 5 3,14  25 Q 5 r 2
de diâmetro. A 5 78,5 Q 5 3 2
( )
2
78,5 cm
2 AQ 5 3 2 5 18
2
Ac 5 π  3 5 28,26
2
Ac – AQ 5 10,26 cm
9. Calcule a área da figura.
13. A área colorida na figura abaixo é:
Alternativa c.
8 cm
2 cm
2 cm
4 cm
A 5 3,14  22
A 5 12,56 cm2
10. Na figura, as duas circunferências têm o

a) 5,72 cm2
mesmo centro. Cal- A 5 AR 2 ASC
cule a área da figura b) 19,44 cm2 A 5 32 2 π  2
2
2
colorida, chamada de c) 25,72 cm2 A 5 32 2 6,28
8 A 5 25,72
coroa circular (medi- d) 38,28 cm2
5
das em cm). 122,46 cm2
2
ACM 5 π  8 5 200,96 14. (Fuvest-SP) Um comício político lotou uma
2
ACM 5 π  5 5 78,5 praça semicircular de 130 m de raio. Admi-
200,96 – 78,5 5 122,46
tindo uma ocupação média de 4 pessoas
11. Na casa de dona Helena há uma mesa 2
por m , qual é a melhor estimativa do nú-
redonda com 1,20 m de diâmetro. Em dias
mero de pessoas presentes? Alternativa b.
de visitas, há necessidade de abrir a mesa 2
3,14  130
e duas tábuas retangulares de 1,20 m por a) Dez mil. A 5 2
5 26 533
Quantidade de pessoas 5 4  26 533 5 106 132
0,5 m são acrescentadas. Determine a área b) Cem mil.
da mesa nos dias de visita. c) Um milhão.
0,5 m 0,5 m d) Meio milhão.
15. Calcule a área das partes coloridas, su-

pondo as medidas em centímetros.
1,2 m 1,2 m
AR 5 5  15 5 75
AC 5 π  2,52 5 6,25π
5
A 5 75 2 18,75π
A 5 16,13 cm2
A 5 3,14  (0,6)2 ⇒ A 5 1,13 (aproximadamente) 15

At 5 1,13 1 1,2 5 2,33.
Resposta: 2,33 m2, aproximadamente.
167
Setor circular
É a parte do círculo limitada por dois raios e um arco.
A A
setor setor comprimento

O circular O circular 
do arco
ângulo
do setor
B B
B
O ângulo central A OB é o ângulo do setor; o arco AB, de comprimento , é o arco do setor.
Área do setor circular
Por que a área

do meu setor
circular é menor
que a de vocês?
Agora, vamos aprender a calcular a área de um setor circular de raio r e a graus. Observe na
figura a área colorida:
r
Indicamos:
r raio
O a A a ângulo do setor
r
A área do setor
Formando uma regra de três, temos:
ângulo área
360º πr2 ⎫⎬ A5 πr2a
a A ⎭ 360º
168
16. Calcule a área do setor. 18. Uma pizza de formato circular foi dividi-
da em 8 pedaços iguais. Se a pizza tem
30 cm de diâmetro, qual é a área do setor
circular correspondente à superfície de
60° cada uma das fatias? 88,31 cm2
2 cm 152 π 706,5
A5 5 5 88,31 (aproximadamente)
8 8
julichka/iStockphoto.com
Solução:
2
A 5 πr a ⇒ A 5 π  22  60º
360º 360º
A5 4π 5 2π
6 3
Resposta: 2π cm2
3
Agora, repare como você pode resolver o problema

sem usar a fórmula: 19. Calcule a área de cada setor, sabendo
πr2
Se o setor fosse de 1º, sua área seria: 5 4π que o raio do gráfico circular é de 7 cm.
360 360
Como é um setor de 60º, sua área será:
60πr2 5 4π  60 5 2π 90º
90º 5 38,47 cm2
360 360 3 120º
120º 5 51,29 cm2
150º 5 64,10 cm2
150º
17. Numa pista de atletismo o campo de arre-
messo de peso tem a forma de um setor
circular com 60º de abertura e 15 m de raio. 20. Calcule a área do setor circular.
2
Qual é, em m , a área desse campo? a)
117,75 m2 22,61 cm2
2
πr 
A5
360º
π  62  72º 36π
A5 5
72° 360º 5
36  3,14
A5
m 6 cm 5
15
A 5 22,61 (aproximadamente)
60º b) 2
26,17 cm
πr2
A5
360º
120° π  52  120º 25π
A5 5
360° 3
5 cm 25  3,14
A5
3
A 5 26,17 (aproximadamente)
π  152  60º
A5 5 117,75
360º
169
21. Qual é a área da região colorida da figura abaixo? 2,15 m2
AR 5 2  5 5 10
AC 5 π  0,52 5 0,785
0,785  10 5 7,85
10 – 7,85 5 2,15
2m
5m
22. Um cão, preso por uma corda de 1,5 m, desloca-se

ao longo de um trilho de 5 m de comprimento que
está fixado na parede. Determine a área de alcance
do cão. 11,0325 m2
π(1,5)2
AC 5 5 1,125π 5 3,5325
2 1,5 m
AR 5 1,5  5 5 7,5
At 5 7,5 1 3,5325 5 11,0325 5m
23. (Unicamp-SP) Em um restaurante, uma família pede

uma pizza grande, de 43 cm de diâmetro, e outra
família pede duas médias, de 30 cm de diâmetro.
Qual família come mais pizza?
A família que pediu a pizza grande.
AG 5 π  21,52 5 462,25π
Am 5 2(π  152) 5 450π
24. Calcule a área da parte colorida de cada figura, sabendo que o raio mede 2 cm.
a) b)
1 1
2
2π cm
2 π cm
1 3 3 1 1
A5 πr2 5 π22 5 3π A5 πr 2
1 1 4 4 4
2 2
A2 5 πr 5 π  1 5 π 1 1 1
A 5 3π 2 π 5 2π A5 π22
4
A5π
25. Algumas embalagens de óleo de cozinha têm a forma de um cilindro. Quantos cm2 de lata
tem a embalagem indicada na figura? 722,2 cm2
5 cm
2
AC 5 2(π  5 ) 5 50π r
CC 5 2π  5 5 10π
AR 5 18(10π) 5 180π
Então:
óleo É feita com dois círculos
50π 1 180π 5 230π  722,2 18 cm “Desmontando”
de soja a embalagem. 2πr e um retângulo.
170
Aqui tem mais
A Matemática e o caipira
Esta história tem dois personagens: o caipira e o advogado, e ela me foi contada por um amigo
do advogado. Passa-se há sete ou oito anos, nas proximidades de São Paulo.
Vai lá um dia em que nosso amigo advogado resolve comprar um sítio, de poucos alqueires, com a
intenção de construir uma casa e nela passar seus fins de semana. Como não havia nascente no sítio,
resolveu mandar cavar um poço, quando ficou sabendo que seu vizinho, um caipira, que ali morava
há muito tempo, tinha em sua propriedade uma nascente com água boa e farta. Procurou o vizinho
e fez a proposta:
— Eu instalo um cano de uma polegada de diâmetro na sua nascente, conduzo a água para meu
sítio e lhe pago x reais por mês.
A proposta foi aceita na hora.
Passa-se o tempo e o advogado resolveu implantar no sítio uma criação racional de porcos e, para
isso, iria precisar de mais água. Voltou a procurar o caipira e lhe propôs trocar o cano de uma pole-
gada por um outro de duas polegadas de diâmetro e pagar 2x reais por mês a ele.
O caipira escutou a proposta, não deu resposta imediata, pensou, e passados alguns minutos
respondeu que não aceitava a proposta.
— Mas como? — perguntou o advogado. — Tem água sobrando, por que não me vende mais e
assim também ganha mais?
— É que num tá certo — retrucou o caipira e explicou com um gesto.
— Pois é, quem me paga a

— A água que vosmecê
água que passa por aqui?
me paga passa por aqui:
— E vosmecê qué me
— E a que passa por aqui?
pagá o dobro.
Com a nossa linguagem a

questão fica assim: um círculo
— Acontece que o cano
de diâmetro 1 cabe 2 vezes
que ocê vai ponhá é assim:
num círculo de diâmetro 2 e
ainda fica sobrando espaço:
Ou ainda: se o diâmetro de um círculo dobra, sua área não dobra. Ela “mais que dobra”.
O que o caipira não tinha condições de perceber era que o pagamento correto seria 4x (quando
duas figuras são semelhantes, a razão entre suas áreas é igual ao quadrado da razão entre seus com-
primentos correspondentes).
Mas, para perceber que 2x é pouco, basta visualizar um cano dentro do outro.
Luis Márcio Pereira Imenes e José Jakubovic. In: Revista do Professor de Matemática,
Sociedade Brasileira de Matemática, n. 1, 1982.
171
Panorama
26. (SEE-RJ) Uma piscina tem formato circu- 30. (OCM-CE) Na figura, as duas circunferên-
lar. Sabendo-se que o seu raio é igual a cias tangentes possuem raio 1 cm. A área
2
3,5 m, pode-se dizer que a área do fundo destacada mede, em cm : Alternativa c.
2 2 2
A52 2π1 542π
da piscina é, em m , de: Alternativa a. a) π
a) 38,465 A 5 πr2 π
A 5 3,14  (3,5)2 b) 4
b) 384,65 A 5 38,465
c) 4 2 π
c) 3846,5 π
r 5 3,5 m
d) 3,8465 d) 2 2
4
31. Um círculo com raio de 10 cm foi dividido
27. (Cesgranrio-RJ) De uma peça quadrada de em 6 partes iguais. A área de cada um dos
madeira de 2,2 m de lado, um marceneiro setores circulares assim obtido vale apro-
recortou um tampo de mesa perfeitamente ximadamente: Alternativa b.
redondo, com o maior diâmetro possível. a) 51,4 cm2
Qual é a área aproximada, em m2, desse
b) 52,3 cm2
tampo de madeira? Alternativa a.
c) 62,4 cm2 O
a) 3,8 c) 9,6
d) 72,8 cm2 10 m
b) 6,9 d) 13,8 2
2
A 5 π  (1,1) 5 3,14  1,21 5 3,7994 A 5 π  10 5 52,3
6
28. (Saresp) Juliana colocou um copo molhado (aproximadamente)
sobre a mesa, e nela ficou a marca da base
circular do copo. A área da marca é de 32. (UFJF-MG) Uma janela foi construída com
2
16π cm . O diâmetro da base do copo é: a parte inferior retangular e a parte supe-
Alternativa b.
a) 4 cm rior no formato de um semicírculo, como
b) 8 cm mostra a figura abaixo.
c) 16 cm 16π 5 πr2
r54
d) 5,7 cm d58
1,5 m
29. (Ceeteps-SP) Na figura do compact disc

(CD), a área colorida que se destina à gra-
vação mede: Alternativa d.
a) 32,15π cm2 1,2 m
b) 36,12π cm2 Se a base da janela mede 1,2 metros e a

c) 34,50π cm 2 altura total 1,5 metros, dentre os valores
abaixo, o que melhor aproxima a área total
d) 33,75π cm2
2 2
A 5 6 π 2 (1,5) π 3 cm 12 cm da janela, em metros quadrados, é: Alternativa b.
A 5 33,75π
a) 1,40 c) 1,85
b) 1,65 d) 2,21
172
33. (Cesgranrio-RJ) Na figura, os três círculos 37. (PUC-MG) Em uma casa de massas, o pre-
são concêntricos e as áreas das regiões ço da pizza é proporcional à sua área. Se
sombreadas são iguais. Se o raio do me- uma pizza cujo diâmetro mede 10 cm é
nor círculo é 5 m e o raio do maior é 13 m, vendida a R$ 3,50, então, o preço de uma
então o raio do círculo
2
intermediário é: pizza cujo diâmetro mede 30 cm é:
A1 5 π  5 5 25 π Alternativa c. Alternativa d.
a) 10 m A3 5 π  132 5 169 π 52  3,14 3,50
A2 5 169 π 2 25 π 5 144 π 2
5
15  3,14 x
b) 11 m ↓
círculo intermediário 1 3,50
c) 12 m Então: 5
9 x
144 π 5 πr2
d) 5 3 m r2 5 144 ⇒ r 5 12
x 5 31,50
34. (Ufal) Um hexágono regular de lado 5 está a) R$ 10,50 c) R$ 21,00

inscrito numa circunferência. A área do b) R$ 14,00 d) R$ 31,50
círculo limitado por essa circunferência é: 38. (Mack-SP) Um jardineiro, trabalhando sem-
Alternativa d.
a) 5π pre no mesmo ritmo, demora 3 horas para
b) 10π carpir um canteiro circular de 3 m de raio.
c) 12π Se o raio fosse igual a 6 m, ele demoraria:
3 3 π
2 Alternativa c.
d) 25π x
5 2
6 π
5 r 5 5 3 1
2
A 5 π  5 5 25 π 5 ⇒ x 5 12
x 4
35. (Unirio-RJ) No futebol de salão, a área de
meta é delimitada por dois segmentos
de reta (de comprimento 11 m e 3 m) e
dois quadrantes de círculos (de raio 4 m),
conforme a figura. A superfície da área de
meta mede, aproximadamente: Alternativa c.
a) 25 m2 a) 6 horas c) 12 horas
b) 34 m2 4m 3m 4m b) 9 horas d) 15 horas
c) 37 m2 2
2
39. (UFPA) A área de um círculo é 5π cm . Sua
d) 41 m 4m 4m
circunferência mede: Alternativa d. A 5 πr
2
AR 5 3  4 5 12 5π 5 πr2
ASC 5
3,14  42
5 25,12 a) 5π cm c) 5 π cm r 5 5
2 C 5 2 πr
A 5 12 1 25,12 5 37,12 b) 10π cm d) 2 5 π cm C 5 2π  5
C52 5π
36. A figura mostra três semicircunferências 40. (Obmep) A figura mostra um círculo de
com os pontos A e B situados exatamente 2
área 36 cm sobre o qual estão desenha-
sobre os centros E e F das duas semicir- dos quatro triângulos equiláteros com um
cunferências inferiores. Se o raio de cada vértice comum no centro do círculo. Qual
2
semicircunferência é 2 cm, a área em cm é a área da região sombreada? Alternativa b.
da região pintada de vermelho é:
a) 9 cm2
a) 8 (4  2) 1 2 π 2 2 π 5 8 Alternativa a.
b) 12 cm2
b) 16
c) 15 cm2
c) 2π 1 1
A B d) 20 cm2
d) 2π 1 2 360º 2 4  60º 5 120º
360º  120º 5 3
36  3 5 12
E F
173
Capítulo 18
Noções de Estatística
Estatística: uma leitura rápida do mundo
As notícias que encontramos
Edson Antunes
em jornais, revistas ou televisão
incluem, com frequência, nú-
meros, taxas, índices e gráficos,
com o objetivo de tornar fatos
e informações mais acessíveis
e também proporcionar leitura
mais rápida.
Os índices e os gráficos
são resultantes de um processo
que envolve algumas fases. De
maneira resumida, podemos
dizer que a primeira fase cuida
da coleta de dados, os quais Diferentes tipos de gráficos estão presentes no meios de comunicação
passam, a seguir, por uma orga- como ferramentas que facilitam a análise e a interpretação de dados.
nização, para finalmente serem
expostos sob a forma de tabelas ou gráficos. A Estatística, ramo da Matemática, possibilita todo
esse processo.
Profissionais de quase todas as áreas utilizam a Estatística, pois ela possibilita conhecer os
resultados de pesquisas de opinião, o que contribui para tomadas de decisões mais acertadas.
Objeto As agulhas de Buffon

Educacional Essa animação conta como o Conde de Buffon, por meio de um
Digital
C u r ioso é...
experimento que envolvia agulhas, criou a base do conhecimento
que culminou com o advento da tomografia computadorizada.
Os dados estatísticos já são conhecidos desde

a Antiguidade. Os chineses, no século XXIII antes
Everett - Art/
Shutterstock.com
de Cristo, desenvolveram cálculos estatísticos

agrícolas que ficaram registrados em tábuas.
Até o século XVII, a Estatística tinha como
objetivo apenas recolher e organizar dados, mas
neste mesmo século ela surge como uma ciência
capaz de relacionar e interpretar os dados obtidos Egípcios colhendo trigo. Detalhe da tumba
e, assim, ajudar a compreender as situações que de Menna, escriba de Tutmósis IV. Assim
vivemos. como os chineses, na Antiguidade os povos
egípcios e persas já utilizavam a estatística
para avaliar suas produções agrícolas.
174
Tipos de gráficos
Pictograma
Pictograma é o gráfico em que se utilizam símbolos ou figuras que têm ligação com o assunto
estudado. Observando a tabela abaixo, podemos concluir que no sábado ocorreu a maior venda
de pães (maior número de pães vendidos), porque 8  50 5 400.
Fotos: Cristian Mihai Vela/Dreamstime.com

Venda diária de pães
Segunda
‑feira
terça
‑feira
quarta
‑feira
quinta
‑feira
sexta
‑feira
sábado
Legenda
domingo 5 50 pães
Gráfico de segmentos
A tabela e o gráfico a seguir mostram as temperaturas máximas registradas durante uma
semana de maio em Blumenau (Santa Catarina).
dia da semana seg. ter. qua. qui. sex. sáb. dom.

temperatura 10 ºC 17 ºC 15 ºC 20 ºC 23 ºC 12 ºC 20 ºC
Temperatura em Blumenau (SC)
Temperatura em ºC
25
23
20
17
15
12
10
0 Dia da semana
Seg. Ter. Qua. Qui. Sex. Sáb. Dom.
175
Outros tipos de gráficos
A informação recolhida num estudo estatístico pode ser apresentada por diversos tipos de gráficos.
Exemplo:
Uma população consome quatro marcas de sabonete: A, B, C e D. Realizada uma pesquisa de
mercado, colheram-se os resultados tabelados ao lado:
sabonete a b c d
no de consumidores 80 70 30 20
Veja como podemos mostrar essas informações representadas em diferentes tipos de gráficos.
Gráfico de barras verticais

Número de
Note que: consumidores
80
• a altura de cada
barra representa a 70
frequência de res-
postas iguais;
• a unidade gráfica
deve ser escolhida
de acordo com os
dados;
• t odas as barras 30
devem ter a mesma
20
largura;
• a distância entre
as barras deve ser
igual. A B C D Sabonete
Gráfico de barras horizontais

Sabonete
A
Número de
0 20 30 70 80 consumidores
Gráfico de setores circulares

sabonete porcentagem medida em graus
80
A A 5 0,40 5 40% 0,40  360º 5 144º
200
D 70
B 5 0,35 5 35% 0,35  360º 5 126º
200
C 30
B C 5 0,15 5 15% 0,15  360º 5 54º
200
20
D 5 0,10 5 10% 0,10  360º 5 36º
200
176
1. O número de revistas de cada participante de um grupo de colecionadores está representado
no pictograma:
Coleçãode
Coleção derevistas
revistas
Tânia
Carlos
20 revistas
Júlio
Carla
a) Quem possui a menor quantidade de revistas? Quantas revistas formam sua coleção?
Carlos; 50.
b) Quem possui a maior quantidade de revistas? Quantas revistas formam sua coleção? Tânia; 70.
c) Quantas revistas faltam a Carlos para que ele tenha a mesma quantidade que Tânia?
20 revistas
2. O gráfico ao lado representa a frequência Número de alunos
à biblioteca de uma escola.
60
a) Qual é o dia com maior frequência? 53
Terça-feira. 50
b) Qual é o dia com menor frequência?
Segunda-feira. 40
c) Qual é a frequência total da semana? 35
180 30
22
20
10
Dia da
0 a a a a a semana
2 feira 3 feira 4 feira 5 feira 6 feira
3. (Vunesp) Num curso de Inglês, a distribuição das idades dos alunos é dada pelo gráfico seguinte.
Número de alunos
5
4
Com base nos dados do gráfico, determine:
3 a) o número total de alunos do curso. 20 alunos
(4 1 5 1 3 1 1 1 2 1 5 5 20)
2 b) o número de alunos com no mínimo 19 anos. 8 alunos
(1 1 2 1 5 5 8)
1
Idade dos
0
16 17 18 19 20 21 alunos
4. Em uma turma de 50 alunos, os resultados de

E 6%
uma prova de Matemática foram representa-
dos em um gráfico, ao qual foram atribuídos D 15%
os seguintes conceitos: A, B, C, D e E. Qual C 34%
é o número de alunos que, nessa prova, tirou
B 25%
conceito E? 3 alunos
A 20%
177
5. Foi realizada uma pesquisa com 300 pessoas sobre programas de televisão com maior audiência.
Veja os resultados obtidos no gráfico abaixo, o qual está incompleto.
OJO_Images/iStockphoto.com
NOVELAS
JORNAIS
ESPORTES
FILMES
OUTROS
a) Sabendo que 120 pessoas responderam “novelas”, quantas responderam “jornais”?

50 pessoas
b) Complete o gráfico desenhando a barra correspondente aos programas esportivos.
c) Calcule a porcentagem de pessoas que responderam “filmes” em relação ao número total
de entrevistados. 10%
6. O gráfico a seguir mostra dados do IBGE sobre a população recenseada no Brasil.

a) Qual é a população bra- Evolução da população
sileira em 1960?
70 milhões de habitantes
População brasileira (milhões de habitantes)
b) Qual é a população bra-
sileira em 1970? 190
c) Qual é o aumento, em 170
150
milhões, da população
120
brasileira de 1950 a 1960?
18 milhões de habitantes 93
d) Qual é o aumento, em
70
milhões, da população 52
brasileira de 1960 a 1970?
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
Ano
Fonte: IBGE.
7. O gráfico abaixo fornece a temperatura de um paciente a cada hora.
a) Qual é a temperatura do paciente às 9 horas? 38 ºC
b) Qual é a temperatura do paciente às 14 horas? 36,5 ºC
c) A que horas a temperatura Temperatura (°C)
do paciente atingiu o pon-
to mais alto? Às 12 h. 40
38
36,5
d) Entre quais horas a tempe-
ratura subiu? Entre 9 h e 12 h.
e) Entre quais horas a tempe-
ratura baixou? Entre 12 h e 14 h.
Horário (h)
7 9 12 14 18
178
8. O gráfico ao lado representa a evolução do “peso” de “Peso” (quilos)
uma pessoa, desde o nascimento até a maturidade. 70
60
Qual era o peso dessa pessoa: 60 54 54 54
50
50
a) quando ela tinha 5 anos? 21 kg 40
40
b) quando ela tinha 10 anos? 32 kg 32
30
c) quando ela tinha 15 anos? 40 kg 20
21
d) dos 25 aos 35 anos? 54 kg 10

3
e) quando ela nasceu? 3 kg 0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Idade (anos)
9. (Saeb-MEC) O gráfico abaixo mostra a evolução da preferência dos eleitores pelos candida-
tos A e B.
60%
50%
40%
30%
20%
10%
1o de 1o de 1o de 1o de 1o de 1o de
maio junho julho agosto setembro outubro
Candidato A Candidato B
Em que mês o candidato A alcançou, na preferência dos eleitores, o candidato B? Em agosto.
10. (OBM) Os resultados de uma pesquisa das cores de cabelo preto 24%
de 1 200 pessoas são mostrados no gráfico ao lado. castanho
30%
Quantas dessas pessoas têm o cabelo loiro? 360 pessoas
100% 2 (30% 1 24% 1 16%) 5 30%
1200  30% 5 1200  0,3 5 360
ruivo 16%
loiro
11. O gráfico a seguir representa uma pesquisa sobre sucos.
abacaxi
caju 14% 10%
uva
5%
acerola
11%
laranja
35%
melão
25%
a) Qual é o suco mais apontado? Laranja.

b) Qual é o suco menos apontado? Uva.
c) Quanto mede o ângulo central do setor que representa o suco de melão? 90º
d) Quanto mede o ângulo central do setor que representa o suco de laranja? 126º
179
Média aritmética
Em uma livraria há 4 pilhas de livros. Observe a quantidade de livros de cada pilha.
O livreiro redistribuiu os livros de modo que as 4 pilhas tivessem o mesmo número de livros.
Veja outra maneira de obter a média de livros por pilha:

5191618 28
M5 5 57
4 4
Dizemos, então, que a média aritmética de livros por pilha é 7.
Resumindo:
A média aritmética de vários números é a soma desses números dividida por quantos forem esses números.
Média ponderada
O quadro mostra as notas obtidas em Matemática por um aluno:
• Trabalho: nota 8 (peso 2) Ponderar significa dar peso.

• Prova oral: nota 6 (peso 3) Por exemplo, a nota com
peso 2 é somada duas vezes
• Prova escrita: nota 9 (peso 5) no cálculo da média.
Qual é a média final desse aluno?

82163195 16 1 18 1 45 79
Temos: M 5 5 5 5 7,9
21315 10 10
Resposta: A média final é 7,9. Multiplicamos as notas
Resumindo: pelos pesos corresponden-
tes e somamos os resulta-
A média ponderada de dois ou mais números é o quociente da soma dos
dos dessas multiplicações.
produtos desses números pelos respectivos pesos, pela soma dos pesos.
Para obter a média final,
dividimos o resultado pela
soma dos pesos, que é 10.
180
12. Um time de basquete fez o seguinte número 15. O peso médio de quatro abóboras é
de pontos em 5 partidas: 2,5 kg. Três dessas abóboras pesam:
2,9 kg; 5,3 kg e 0,6 kg. Qual é o peso da
partida pontos quarta abóbora? 1,2 kg
2,5  4 5 10
10 – (2,9 1 5,3 1 0,6) 5 1,2
1a 93
2a 80
3a 104
4a 67
5a 76
Qual é a média aritmética de pontos por

partida? 84 pontos
13. A altura média dos 30 alunos do 8o ano

o
é 1,68 m e a dos 40 alunos do 9 ano é
1,75 m. Qual é a altura média dos 70 alu- 16. O gráfico seguinte refere-se ao salário,
o o
nos do 8 e 9 ano? 1,72 m em reais, recebido pelos trabalhadores de
30  1,68 1 40  1,75
5 1,72
70 uma empresa.
14. (FGV-SP) Dois atiradores, X e Y, obtive-
ram, numa série de 20 tiros num alvo da
Número de
forma indicada na figura, os seguintes re- trabalhadores
sultados:
50  4 1 30  6 1 20  5 1 10  4 1 0 520
MX 5 5 5 26
20 20
10
8
20
30
6
50
4
50  6 1 30  3 1 20  5 1 10  3 1 0  3 520
MY 5 5 5 26 0
20 20 900 1 000 1 100 1 200 1 480 Salário (reais)
Resultado
Atirador
a) Quantos trabalhadores tem a empresa?
50 30 20 10 0 22 trabalhadores
b) Quantos ganham mais de 1 100 reais?
8 trabalhadores
X 4 6 5 4 1 c) No total, quanto a empresa paga em
salário no final do mês? R$ 23.760,00
Y 6 3 5 3 3
d) Qual é a média salarial dessa empresa?
R$ 1.080,00
Qual é a média dos pontos por tiro de 17. Um carro fez uma viagem de 480 km em
cada um dos atiradores? 6 horas. Qual foi sua velocidade média?
A média dos dois atiradores é a mesma: 26 pontos. 80 km/h
181
Moda
Moda de um conjunto é o valor que aparece com
Quando falamos em moda,
mais frequência. pensamos logo naquilo
que mais se usa.
Exemplos:
A 9 , 8 , 7 , 6 , 6 , 5 , 4 , 3 , 2
A moda é 6.
B 10 , 8 , 7 , 7 , 6 , 4 , 3 , 3 , 2 , 1
As modas são 3 e 7.
C 3 , 5 , 8 , 10 , 13 , 15
Não existe moda. Cada valor aparece uma única vez.
Os exemplos nos mostram que há conjuntos que apresentam mais de uma

moda e outros em que não existe a moda.
Mediana
Quando os valores de determinado conjunto estão em ordem crescente, a
mediana é o elemento que ocupa o termo central.
Exemplo:
mediana
13 , 17 , 18 , 23 , 45 , 49 , 83
termo central
Logo, a mediana é 23.
Se um conjunto tiver um número par de elementos, a mediana será a média aritmética entre
os dois termos centrais.
Exemplo:
3 , 4 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 10
termos centrais
Logo, a mediana é: 7 1 8 5 7,5.

2
3, 4, 7, 7 , 8, 8, 10 Mediana 5 7
O exemplo acima nos mostra que a
mediana pode ser um valor que não faz 1, 5, 6, 6 , 9, 10 Mediana 5 6
parte do conjunto. 1, 5, 6, 9 , 9, 10 Mediana 5 7,5
Veja o resumo no quadro ao lado.
182
18. O quadro abaixo mostra a altura dos jogadores de um time de futebol de salão.
Altura
1,68 m
1,75 m
1,75 m
1,62 m
1,65 m
a) Qual é a moda? 1,75 m b) Qual é a mediana? 1,68 m c) Qual é a média de altura desse time?
1,69 m
19. Um professor registrou, em seu diário, as notas de seus 15 alunos. São elas:
5 , 5 , 8 , 3 , 4 , 10 , 7 , 3 , 8 , 2 , 6 , 9 , 2 , 8 , 10
2, 2, 3, 3, 4, 5, 5, 6 , 7, 8, 8, 8, 9, 10, 10 M 5 90  15 5 6
a) Qual é a moda? 8 moda b) Qual é a mediana? 6 c) Qual é a média? 6
mediana
20. Os 8 alunos de uma classe tiraram as seguintes notas na prova de Geografia: 4, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 10
moda moda
718
10 , 4 , 8 , 4 , 9 , 6 , 10 , 7 5 7,5 ⇒ mediana
2
M 5 58  8 5 7,25
a) Qual é a moda? 4 e 10 b) Qual é a mediana? 7,5 c) Qual é a média? 7,25
21. (Saresp) A tabela abaixo apresenta o salário semanal, em reais, de 20 funcionários de uma
empresa.
Nbabaev/Dreamstime.com
Salário (em reais) Frequência
90 1
100 4
105 5
110 6
115 3
120 1
Trabalhadores numa indústria metalúrgica.
Qual é a moda dessa distribuição? R$ 110,00
22. A mediana do conjunto n, n 1 3, n 1 4, n 1 5, n 1 6, n 1 8, n 1 10, n 1 12, n 1 15 é 10. Qual é

a média? 11 n 1 6 5 10 ⇒ n 5 4 4, 7, 8, 9, 10, 12, 14, 16, 19 Média 5 99 5 11
9
23. Indique o valor de x sabendo que o conjunto de dados 4, x, 2, 3 tem:

a) moda 5 3; 3 b) média 5 2,8; c) mediana 5 2,5. x2
2,8  4 5 11,2
11,2 – (4 1 2 1 3) 5 2,2
183
Objeto Jornal estatístico
Educacional Nesse recurso digital, o aluno é desafiado a elaborar e tabular uma pesquisa estatística.
Digital
Conceitos pertinentes ao tema são retomados e aplicados de maneira contextualizada,
na linguagem própria do aluno.
24. Vanessa conseguiu economizar as seguintes quantias em cinco meses consecutivos.
travellight/
Shutterstock.com
R$ 48,00 R$ 76,00 R$ 59,00 R$ 110,00 R$ 63,00
Qual foi a média mensal de suas economias? R$ 71,20
25. Quatro números têm como média exatamente 13. Qual é a soma dos 4 números? 52
26. Em um elevador com capacida-

de máxima para 450 kg, entraram nome peso
5 pessoas. Veja na tabela o peso Aldo 65 kg
dessas pessoas.
a) Qual é o peso médio das pes- Mateus 90 kg
soas que entraram no elevador? Tiago 72 kg
70,2 kg
b) Outra pessoa poderia entrar no
Lúcia 59 kg
elevador? Em caso de resposta
positiva, quantos quilos, no má- Flávia 65 kg
ximo, ela poderia ter? Sim; 99 kg.
27. (Fuvest-SP) A distribuição dos salários de uma empresa é dada na tabela abaixo:
Salário (em reais) número de funcionários
500,00 10
1.000,00 5
1.500,00 1
2.000,00 10
5.000,00 4
10.500,00 1
Total 31
10  (500) 1 5  (1 000) 1 1  (1 500) 1 10  (2 000) 1 4  (5 000) 1 1  (10 500)
M5 5 2 000
Qual é a média dos salários dessa empresa? A média é R$ 2.000,00. 31
28. Em uma classe com 20 meninos e 30 meninas, foi

Natursports/Shutterstock.com
realizada uma prova. A média dos meninos foi 8, e a

das meninas, 7. Qual foi a média da classe? 7,4
M 5 20  8  1 30  7 5 7,4
20 1 30
29. Quanto pesa o professor Rafael, se a média do
“peso” dos 30 alunos é 58,5 kg e, incluindo o profes-
sor, ela sobe 0,5 kg? 74 kg
31  59 5 1 829
1 829 – (30  58,5) 5 74
184
30. O quadro abaixo mostra o número de pontos de 2 equipes de basquete durante 8 jogos.
A 67 93 78 51 76 89 102 76
B 94 41 64 103 94 76 80 56
Responda.
a) Qual é a moda de A? 76 c) Qual é a mediana de A? 77 e) Qual é a média de A?
79
b) Qual é a moda de B? 94 d) Qual é a mediana de B? 78 f) Qual é a média de B?
76
31. A média das idades de meus 4 irmãos é 10 anos,

mas a média das idades de todos nós é 11.
Quantos anos eu tenho? 15 anos
4  10 5 40
5  11 5 55
55 – 40 5 15
32. (PUC-SP) Uma escola tem 18 professores. Um deles se aposenta e é substituído por um pro-
fessor de 22 anos. Com isso a média das idades dos professores diminui de 2 anos. Qual é a
idade do professor que se aposentou? 58 anos. Se a média diminuiu 2 anos, a soma das idades dos professores
diminuiu 18  2 anos 5 36 anos. Então, a idade do professor que se aposentou
é 22 1 36 5 58. Outra solução: 18x – 18  2 5 17x 1 22 ⇒ x 5 58
33. O pictograma mostra o número de la-
tinhas de refrigerante vendidas numa Venda diária de latinhas de refrigerantes
lanchonete durante uma semana.
Segunda-feira
a) Em qual dia a lanchonete esteve
fechada? No domingo.
terça-feira
b) Quantas latinhas de refrigerante
foram vendidas na sexta-feira?
45 latinhas quarta-feira
c) Se cada latinha custa R$ 1,80, qual
foi o valor semanal arrecadado na
venda de refrigerante? R$ 459,00 quinta-feira
Legenda sexta-feira
5 10 LATINHAS DE REFRIGERANTE sábado
10%
30%
mangueiras
34. Em uma chácara há um total de 700 árvores frutífe-
limoeiros
ras, distribuídas conforme gráfico ao lado: 40%
abacateiros
Quais as quantidades de laranjeiras e de mangueiras?
laranjeiras
70 laranjeiras e 210 mangueiras
700  0,1 5 70 20%
700  0,3 5 210
185
Observe o gráfico que indica a quantidade de pessoas que compareceram ao cinema e res-
ponda às questões 35 e 36.
Número
de pessoas
250
225
200
175
150
125
100
75
50
25
0 Dia da semana
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
35. O número de pessoas que assistiu a um filme no final de semana (sábado e domingo) foi:
Alternativa c.
a) 300 b) 350 c) 450 d) 500
36. Sabendo que cada ingresso custou R$ 12,00, o fatura-

mento do cinema foi maior nas apresentações de:
Alternativa b.
a) 2a a 4a feira.
b) 4a a 6a feira. (125 1 175 1 200)
a a
c) 4 e 5 feira.
d) sábado e domingo. (200 1 250)
37. (FCC-SP) O gráfico ao lado indica o número total de alu- Total de

alunos
nos de uma escola em quatro anos. 1000
812
Se a escola tem como meta para o ano seguinte ampliar 800 640
50% o número de alunos em relação à média dos últimos 600 528 580
quatro anos, a escola terá em 2 007, caso atinja a meta, 400

(528 1 580 1 640 1 812)  4 5 640 200
um total de alunos igual a: 1,5  640 5 960
Alternativa b. 0 Ano
2003 2004 2005 2006
a) 890 b) 960 c) 1 020 d) 1 218
38. (Saresp) O gráfico ao lado ilustra Produção (mil toneladas)

a evolução da produção nacional
de certo produto, em milhares de 60
toneladas, no período indicado. 50
Pela análise do gráfico, é correto 40
30
afirmar que a produção: Alternativa d.
20
a) cresceu entre os meses de junho 10 Mês/ano
de 1998 a maio de 1999. 0
Mar. 97 Jun. 97 Set. 97 Jan. 98 Maio 98 Jun. 98 Jan. 99 Maio 99
b) permaneceu estável de junho de
1997 a janeiro de 1998.
c) máxima, de aproximadamente 30 mil toneladas, ocorreu em janeiro de 1999.
d) mínima, de aproximadamente 15 mil toneladas, ocorreu em junho de 1998.
186
39. (Enem) No gráfico estão representados os gols marcados e os gols sofridos por uma equipe
de futebol nas dez primeiras partidas de um determinado campeonato.
6
5
Número de gols
Gols marcados
4
Gols sofridos
3
2
1
0 Data da partida
28/01 04/02 11/02 18/02 25/02 04/03 11/03 18/03 25/03 01/04
Considerando que, nesse campeonato, as equipes ganham 3 pontos para cada vitória, 1 pon-
to por empate e 0 ponto em caso de derrota, a equipe em questão, ao final da décima partida,
terá acumulado um número de pontos igual a: Alternativa c.
a) 15 b) 17 c) 18 d) 20
(3 1 0 1 1 1 0 1 3 1 3 1 1 1 3 1 1 1 3 5 18)
40. (CPII-RJ) Abaixo estão dois gráficos relacionados ao consumo de energia elétrica na casa do senhor
Alexandre, nos meses de julho a setembro de 2004. A partir dos gráficos, responda às perguntas.
Consumo mensal de energia, em Distribuição do consumo de
kWh (medições feitas a cada 30 dias) energia por tipo de equipamento
a) 540  0,08 5 43,2 540 b) 540  (24  30) 5 0,75
330  0,08 5 26,4 outros 7%
43,2 – 26,4 5 16,8
450 ferro 8% geladeira 27%
330 TV 8%
lâmpadas 22%
chuveiro 28%
julho agosto setembro
a) Qual é a diferença entre o consumo da TV em setembro e em julho, em kWh? 16,8 kWh

b) Qual foi a energia consumida, em média, a cada hora de setembro de 2004? 0,75 kWh
41. (CPII-RJ) “A fim de melhorar a aparência, 175 mil brasileiros enfrentaram anestesia, bisturi e
o desconforto de um pós-operatório no ano de 2000. Esse desejo coletivo de conseguir um
corpo mais bonito levou o nosso país ao segundo lugar no ranking dos campeões em cirurgias
estéticas, só perdendo para os Estados Unidos”. Fonte: Revista Saúde!, out. 2002.
O gráfico ao lado apresenta o total das cirurgias plásti-
17,5
cas mais realizadas, no Brasil, em 2000.
mil Lipoaspiração
Aumento e redução a) Quantas cirurgias para redução ou aumento de mamas
35 mil 70 mil
de mamas foram realizadas nesse ano? 52 500 cirurgias
Face
Outras
b) No gráfico, qual é o ângulo central do setor circular
que representa as cirurgias de face? 72º
a) 175 000 – (35 000 1 17 500 1 70 000) 5 52 500
b) 35 5 0,2 5 20% ⇒ 20% de 360º 5 72º
175
187
Panorama
42. Durante um dia, uma loja de calçados 46. (UFU-MG) Comprei 5 doces a R$ 1,80 cada
para homens vendeu 10 pares dos se- um, 3 doces a R$ 1,50 e 2 doces a R$ 2,50
guintes números: cada. O preço médio, por doce, foi:
Alternativa b.
a) R$ 1,75 c) R$ 1,93
38 , 40 , 40 , 42 , 42
b) R$ 1,85 d) R$ 2,00
M 5 5  1,80 1 3  1,50 1 2  2,50 5 18,50 5 1,85
42 , 40 , 42 , 43 , 39 51312 10
47. (Unirio-RJ) Para ser aprovado, um aluno
Dizemos que a moda é: Alternativa c. precisa ter média maior ou igual a 5. Se
a) 38 ele obteve notas 3 e 6 nas provas parciais
(que têm peso 1 cada uma), quanto pre-
b) 40
cisa tirar na prova final (que tem peso 2)
c) 42 para ser aprovado? Alternativa d.
d) 43 a) 4 b) 5 c) 4,5 d) 5,5
M 5 3  1 1 6  1 1 x  2 5 5 ⇒ x 5 5,5
o 11112
43. (Vunesp) Num 6 ano os alunos estão dis- 48. (Fuvest) Numa população, a razão do
tribuídos, por idade, conforme a tabela: número de mulheres para o número de
homens é de 11 para 10. A idade média
idade (em anos) número de alunos
das mulheres é 34 e a idade média dos
10 9 homens é 32. Então, a idade média da po-
pulação é aproximadamente: Alternativa c.
11 23 a) 32,90 c) 33,05
12 2 b) 32,95 d) 33,10
M 5 34  11 1 32  10 ⇒ M  33,05
11 1 10
13 2
O gráfico a seguir refere-se às questões
14 1 de número 49, 50 e 51.
A idade média dos alunos da classe é: Veja os resultados de uma pesquisa feita
Alternativa b.
a) 10 anos c) 12 anos com um grupo de alunos sobre o número
de idas à biblioteca durante um mês.
b) 11 anos d) 13 anos
M5 90 1 253 1 24 1 26 1 14 5 407 5 11
9 1 23 1 2 1 2 1 1 37 Número de alunos
44. (UEL-PR) A média aritmética de 5 núme- 24
22
ros é 8,5. Se a um desses números acres- 20
centarmos 2 unidades, a média aritmética 18
16
passará a ser: Alternativa d. 14
12
a) 8,3 8,5  5 5 42,5 c) 8,7 10
42,5 1 2 5 44,5
8
b) 8,6 44,5  5 5 8,9 d) 8,9 6
4
45. (PUC-SP) A média aritmética de um con- 2
0
junto de 12 números é 9. Se os números 0 1 2 3 4 5 6
Idas à biblioteca
10, 15 e 20 forem retirados do conjunto, a
média aritmética dos restantes é: Alternativa a. 49. A pesquisa foi feita com: Alternativa b.
a) 7 c) 12 a) 48 alunos. c) 86 alunos.
b) 10 d) 15 b) 92 alunos. d) 220 alunos.
12  9 5 108 8 1 24 1 18 1 22 1 10 1 6 1 4 5 92
108 – (10 1 15 1 20) 5 63 ⇒ M 5 63 5 7
9
188
50. A média dessa distribuição é, aproxima- Os alunos que tiraram nota menor que 6
damente: Alternativa d. 220 5 2,4 (aproximadamente) são: Alternativa c. 100%
x
40 ⇒ x 5 55%
22
92
a) 1,4 b) 1,6 c) 1,8 d) 2,4 a) 45% da turma c) 55% da turma
51. A porcentagem de alunos que não foi à b) 50% da turma d) 60% da turma
8 5 0,0869 (aproximadamente)
biblioteca é: Alternativa c. 92 55. (Saresp) Um professor classificou seus 40
0,087 5 8,7%
a) 8% b) 7% c) 8,7% d) 16% alunos em 5 grupos, de acordo com a
nota obtida em uma prova de Matemáti-
52. (Fuvest-SP) A distribuição das idades dos
ca. O gráfico abaixo mostra o número de
alunos de uma classe é dada pelo seguin-
alunos classificados em cada grupo.
te gráfico:
Número de alunos
Número de alunos 14
23 12
20 10
8
6
10 4
2
5 0
0a2 3a4 5a6 7a8 9 a 10 Grupo
2
0 16 17 18 19 20 o
Idade em anos A nota do aluno classificado em 20 lugar
na prova ficou entre: Alternativa c.
Qual das alternativas representa melhor a a) 3 e 4 c) 7 e 8
média de idade dos alunos? Alternativa b.
b) 5 e 6 d) 9 e 10
a) 17 anos e 1 mês. 1046  60
56. (Saresp) Numa determinada cidade, pes-
b) 17 anos e 5 meses. quisou-se durante um ano a ocorrência
c) 18 anos e 6 meses. do número de casos de certa doença, en-
d) 16 anos e 10 meses. contrando-se os dados representados no
gráfico abaixo.
53. Um motorista completa um percurso de
360 km em 6 horas. Se diminuísse em Número de casos
1000
10 km/h a sua velocidade média, comple-
taria o mesmo percurso em: Alternativa b. 800
a) 7 h 10 min 360  6 5 60 600

b) 7 h 12 min 60 – 10 5 50
(360)  (50) 5 7 h 12 min 400
c) 7 h 15 min
d) 7 h 24 min 200
0 Mês
54. (Saresp) Em uma prova de Matemática re- J F M A M J J A S O N D
alizada pelos 40 alunos de uma turma, as É verdade que: Alternativa b.
notas foram números inteiros de 1 a 10. a) O total de casos registrados no 2o se-
O gráfico de barras abaixo mostra a fre- mestre foi de 4 000.
quência das notas:
b) No último trimestre, o número de casos
Frequência registrados foi de 2 500.
7
6 c) A maior variação entre dois meses con-
5 secutivos ocorreu de agosto a setembro.
4
3 d) Os períodos de crescimento e os perío-
2
1 dos de decrescimento do número de ca-
0 Nota
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 sos registrados foram sempre crescentes.
189
Função do 1o grau e do 2o grau
Tempo de Matemática, 9o ano — Editora do Brasil

Permitida a reprodução xerográfica desta página para uso em sala de aula.
Professor, esta malha pode ser utilizada nos exercícios das páginas: 93 (exercícios 1, 3 e 5); 95 (exercícios 6, 7 e 9); 96
(exercícios 12, 13, 14 e 15); 102 (exercício 6) e 105 (exercícios 8 e 14).
190
p. 95 y y
9. a) 3 b) y c) d) y
2 1
0 0 x 1
x
1
2 x 0 x
3
p. 96 y
y y
12. a) 13. b) 14. 15. 5
y
1
2 0 x
1
1 1
0 x 0 x
3 1

2 2 0
y
12. b) x
3
0 x
2 p. 102
y
6. a) y b)
y
12. c) 4 1 1 x
2
0 x 0
1 2
x
2 0 2
y
c) d) y
3 3 x 5
p. 105 0 2 x
8. a) 0 5
2 4x
b) 2 0 6,25
x
9
c)
y
e) y f)
1 x 7
1 x 2 x
d) 1 0 0 2 5
1 2
3 9
x
4
e)
x y
g) y h)
0,5 x
4
f) 22 0 3
3
26,25 x
2 1 0 1 2 3 4
6
191
Matemática
9
Tempo de
Miguel Asis Name
Manual do
professor
Apresentação
Em Tempo de Matemática, o programa do 6o ao 9o ano está organizado
para envolver o aluno na construção do conhecimento matemático.
O trabalho reunido nos volumes é fruto da experiência analisada, refletida
e inovada. A realidade vivida com os alunos e a atenção às modificações pe-
las quais a escola do Ensino Fundamental tem passado, conjugadas às mani-
festações pertinentes dos colegas professores que “adotaram” e aprovaram
a obra, foram significativas para a elaboração desta coleção.
A Matemática, entendida como uma região do conhecimento científico
de grande influência na história da cultura ocidental, é unificada em um
corpo teórico expresso em uma linguagem própria. A proposta desta obra
é trabalhar esse corpo na linguagem apropriada, enfatizando a comumente
denominada linguagem formal da Matemática.
Nessa proposta, há necessariamente o raciocínio de análise e síntese
porque ele trabalha o todo, entendido como a teoria matemática concer-
nente ao tópico em foco, e desdobra-se em exercícios específicos, de mo-
dalidades diversas, como aplicação de técnicas, resolução de problemas,
desafios etc., que o favorecem.
As atividades são abertas à compreensão da teoria e à análise dos pro-
cedimentos que a constroem, fixando os algoritmos utilizados como fer-
ramentas nos procedimentos de resoluções, as exposições dos modos de
resolução e a compreensão das ideias pertinentes à teoria.
Nessa perspectiva, esta obra compreende a Matemática segundo uma
concepção comum à ciência ocidental, ou seja, entende o conhecimento
como uma construção paulatina, realizada pelo aluno individualmente e
com o grupo em um contexto social, e a didática como recurso para desen-
cadear o processo de conhecimento matemático do aluno.
O autor
Sumário
Quadro de conteúdos da coleção...........................................4

6o ano........................................................................................4
7o ano........................................................................................6
8o ano........................................................................................8
9o ano...................................................................................... 10
Conteúdos e orientações para o 9o ano................................11

Capítulos 1 a 4......................................................................... 11
Capítulos 5 a 7......................................................................... 12
Capítulos 8 a 11........................................................................ 13
Capítulos 12 a 15...................................................................... 14
Capítulos 16 a 18...................................................................... 15
Referências.......................................................................16
Quadro de conteúdos da coleção
6o ano
CAPÍTULOS CONTEÚDOs
•• Sistema de numeração decimal
CAPÍTULO 1 Sistemas de numeração •• Sistema de numeração romano
•• Sistema de numeração egípcio
•• Sucessor e antecessor de um número natural
Conjunto dos números
CAPÍTULO 2 •• Comparação de números naturais
naturais
•• Subconjuntos de n
•• Algoritmo da adição
CAPÍTULO 3 Adição no conjunto n
•• Propriedades da adição
Subtração no •• Algoritmo da subtração

CAPÍTULO 4
conjunto n •• Expressões numéricas com adição e subtração
•• Algoritmo e representação geométrica
Multiplicação no
CAPÍTULO 5 •• Princípio multiplicativo
conjunto n
•• Propriedades da multiplicação
•• Algoritmo da divisão
CAPÍTULO 6 Divisão no conjunto n •• Divisão não exata
•• Expressões numéricas
•• Notação da potenciação
Potenciação no
CAPÍTULO 7 •• Os expoentes zero e um
conjunto n
Radiciação no
CAPÍTULO 8 •• Notação da radiciação
conjunto n
•• Significado de divisibilidade
CAPÍTULO 9 Divisibilidade
•• Critérios de divisibilidade
Números primos e •• Divisores de um número

CAPÍTULO 10 decomposição em •• Reconhecimento de um número primo
fatores primos •• Fatoração de um número composto
Manual do Professor
CAPÍTULO 11 Máximo divisor comum •• Processos práticos para determinação do m.d.c.

CAPÍTULO 12 Mínimo múltiplo comum •• Processos práticos para determinação do m.m.c.
•• Noção de fração e representação gráfica
CAPÍTULO 13 Números fracionários •• Leitura de frações
•• Tipos de frações
•• Simplificação de frações
CAPÍTULO 14 Frações equivalentes •• Redução de frações ao menor denominador comum
•• Comparação de números fracionários
Adição e subtração de •• Frações

com o mesmo denominador e com denominadores
CAPÍTULO 15
frações diferentes
Multiplicação e divisão •• Fração de fração
CAPÍTULO 16
de frações •• Inversa de uma fração
Potenciação e •• Potência de uma fração

CAPÍTULO 17
radiciação de frações •• Raiz quadrada exata de uma fração
4
6o ano
CAPÍTULOS CONTEÚDOs
CAPÍTULO 18 Expressões com frações •• Expressões numéricas com e sem sinais de associação
CAPÍTULO 19 Problemas com frações •• Resolução de problemas
•• Leitura de um número decimal
CAPÍTULO 20 Números decimais •• Transformação de fração decimal em número decimal
•• Transformação de número decimal em fração decimal
Adição e subtração de
CAPÍTULO 21 •• Processo de adição e de subtração de números decimais
números decimais
Multiplicação e •• Processo de multiplicação de números decimais
CAPÍTULO 22 potenciação de números •• Multiplicação por potências de 10
decimais •• Cálculo da potência de um número decimal
•• Processo de divisão de números decimais

Divisão de números •• Divisão por potências de 10
CAPÍTULO 23
decimais •• Transformação de frações em números decimais
•• Dízimas periódicas
•• Significado de porcentagem
CAPÍTULO 24 Porcentagem
•• Cálculo da porcentagem de um número
•• Múltiplos e submúltiplos do metro
CAPÍTULO 25 Medidas de comprimento •• Instrumentos de medida de comprimento
•• Leitura das medidas de comprimento
•• Sólidos geométricos
•• Polígonos
•• Reta e suas partes
CAPÍTULO 26 Figuras e formas
•• Triângulos e quadriláteros
•• Perímetro
•• Circunferência e círculo
•• Unidades de medida de superfície

CAPÍTULO 27 Medidas de superfície •• Área de figuras planas
•• Medidas agrárias
•• Sólidos geométricos
CAPÍTULO 28 Medidas de volume •• Múltiplos e submúltiplos do metro cúbico
•• Volume do paralelepípedo-retângulo e do cubo
•• Múltiplos e submúltiplos do litro

CAPÍTULO 29 Medidas de capacidade
•• Cálculo do volume de um objeto
•• Unidades de medida de massa

CAPÍTULO 30 Medidas de massa
•• Múltiplos e submúltiplos do grama
5
7o ano
CapítuloS ConteúdoS
•• Antecessor e sucessor de um número natural
Conjunto dos números •• Expressões numéricas
CAPÍTULO 1
naturais •• Múltiplos e divisores de números naturais
•• Mínimo múltiplo comum e máximo divisor comum
•• Aplicação em situações práticas

•• Representação dos números inteiros na reta
Conjunto dos números
CAPÍTULO 2 •• Comparação de números inteiros
inteiros
•• Números simétricos ou opostos
•• Módulo ou valor absoluto
•• Adição de números positivos e de números negativos

CAPÍTULO 3 Adição em Ω •• Adição de três ou mais parcelas
•• Propriedades da adição em Ω
•• Subtração de números inteiros – eliminação de parênteses

CAPÍTULO 4 Subtração em Ω
•• Expressões com números inteiros relativos
•• Multiplicação com dois números inteiros – regras de sinais

CAPÍTULO 5 Multiplicação em Ω •• Propriedades da multiplicação
•• Multiplicação com mais de dois números relativos
CAPÍTULO 6 Divisão em Ω •• Divisão de números inteiros – regras e sinais
CAPÍTULO 7 Potenciação em Ω •• Propriedades da potenciação
Radiciação e expressões •• Raiz quadrada exata de números inteiros
CAPÍTULO 8
numéricas em Ω •• Expressões numéricas
Conjunto dos números •• Representação geométrica dos números racionais

CAPÍTULO 9
racionais •• Comparação de números racionais
Adição e subtração
CAPÍTULO 10 •• Adição e subtração de números racionais
em œ
CAPÍTULO 11 Multiplicação em œ •• Multiplicação de números racionais
CAPÍTULO 12 Divisão em œ •• Divisão de números racionais
Manual do Professor
•• Potenciação
CAPÍTULO 13 Potenciação em œ
•• Expoente negativo
CAPÍTULO 14 Radiciação em œ •• Raiz quadrada exata de números racionais

•• Média aritmética
CAPÍTULO 15 Médias
•• Média aritmética ponderada
•• Elementos de uma equação
CAPÍTULO 16 Equações do 1o grau •• Equações do 1o grau
•• Resolução de equação do 1o grau com uma incógnita em œ
Problemas do 1o grau •• Significado de equacionar
CAPÍTULO 17
com uma incógnita •• Procedimento para resolução de problemas
•• Símbolos de desigualdade
Inequações do 1o grau
CAPÍTULO 18 •• Solução de uma inequação
com uma incógnita
•• Propriedades das desigualdades
6
7o ano
CapítuloS ConteúdoS
•• Par ordenado
Sistemas de equações •• Equações do 1o grau com duas incógnitas
CAPÍTULO 19 do 1o grau com duas •• Sistema de duas equações do 1o grau com duas incógnitas
incógnitas •• Método da substituição e Método da adição
•• Sistema impossível e sistema indeterminado
Resolução de
CAPÍTULO 20 problemas por meio •• Resolução de problemas
de sistemas
•• Noção de razão
•• Termos de uma razão
CAPÍTULO 21 Razão
•• Escala
•• Velocidade média
•• Noção de proporção
CAPÍTULO 22 Proporção •• Termos de uma proporção
•• Proporções e sistemas
•• Grandezas diretamente proporcionais

•• Grandezas inversamente proporcionais
CAPÍTULO 23 Regra de três
•• Regra de três simples
•• Regra de três composta
•• Ideia de porcentagem
CAPÍTULO 24 Porcentagem
•• Resolução de problemas
•• Noção de juro e fórmula de cálculo

CAPÍTULO 25 Juro simples
•• Cálculo de capital, taxa e tempo
•• Elementos básicos e notação

•• Posições relativas de duas retas no plano
CAPÍTULO 26 Noções de Geometria
•• Semirreta e segmento de reta
•• Ponto médio de um segmento
•• Conceito de ângulo
•• Medida de um ângulo
•• Operações com medidas de ângulos
CAPÍTULO 27 Ângulos •• Ângulos congruentes
•• Bissetriz de um ângulo
•• Ângulos reto, agudo e obtuso
•• Retas perpendiculares
7
8o ANO
CAPÍTULOS CONTEÚDOS
•• Conjunto dos números naturais
CAPÍTULO 1 Números naturais
•• Conjunto dos números inteiros

CAPÍTULO 2 Números inteiros
•• Operações com números inteiros
•• Conjunto dos números racionais

CAPÍTULO 3 Números racionais •• Números decimais exatos e periódicos
•• Operações com números racionais
CAPÍTULO 4 Números irracionais •• Conjunto dos números irracionais

•• Conjunto dos números reais
•• Representação geométrica de ®
CAPÍTULO 5 Números reais
•• Propriedades da adição e da multiplicação em ®
•• Raízes aproximadas
Valor numérico de uma •• Expressões algébricas

CAPÍTULO 6
expressão algébrica •• Valor numérico de uma expressão algébrica
•• Partes e grau de um monômio
•• Monômios ou termos semelhantes
•• Adição algébrica de monômios
CAPÍTULO 7 Monômios •• Multiplicação de monômios
•• Divisão de monômios
•• Potenciação de monômios
•• Raiz quadrada de um monômio – monômios quadrados perfeitos
•• Grau de um polinômio
•• Polinômio com uma variável
•• Adição e subtração de polinômios
CAPÍTULO 8 Polinômios
•• Multiplicação de monômio por polinômio e de polinômio por
polinômio
•• Divisão de polinômio por monômio e de polinômio por polinômio
•• Significado de produto notável

•• Quadrado da soma de dois termos
CAPÍTULO 9 produtos notáveis
Manual do Professor
•• Quadrado da diferença de dois termos

•• Produto da soma pela diferença de dois termos
•• Significado de fatorar
•• Fator comum
CAPÍTULO 10 Fatoração •• Agrupamento
•• Diferença de dois quadrados
•• Trinômio quadrado perfeito
CAPÍTULO 11 Frações algébricas •• Simplificação de frações algébricas

Adição e subtração de •• Mínimo múltiplo comum de monômios e de polinômios
CAPÍTULO 12
frações algébricas •• Procedimento para adicionar e subtrair frações algébricas
Multiplicação e divisão
CAPÍTULO 13 •• Procedimento para multiplicar e dividir frações algébricas
de frações algébricas
•• Resolução de equações do 1o grau
CAPÍTULO 14 •• Resolução de equações fracionárias
e equações literais
•• Resolução de equações literais
8
8o ANO
CAPÍTULOS CONTEÚDOS
•• Definição, elementos e representação de um ângulo
•• Medida de um ângulo
CAPÍTULO 15 Ângulos •• Ângulos congruentes e adjacentes
•• Tipos de ângulos
•• Bissetriz de um ângulo
•• Ângulos complementares e suplementares

CAPÍTULO 16 Ângulos especiais
•• Ângulos opostos pelo vértice
Ângulos formados por •• Ângulosformados por duas retas paralelas cortadas por uma
CAPÍTULO 17
três retas transversal
•• Definição, elementos e representação de um triângulo
•• Perímetro de um triângulo
CAPÍTULO 18 Triângulos •• Classificação dos triângulos quanto aos lados e quanto aos ângulos
•• Condição de existência de um triângulo
•• Elementos notáveis de um triângulo
•• Soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo

Ângulos de um
CAPÍTULO 19 •• Medida de um ângulo externo
triângulo
•• Relação entre lados e ângulos de um triângulo
Congruência de •• Figuras congruentes

CAPÍTULO 20
triângulos •• Congruência de triângulos
•• Definição, elementos e representação de um quadrilátero

•• Soma dos ângulos internos de um quadrilátero
•• Definição, elementos e representação de um paralelogramo
CAPÍTULO 21 Quadriláteros
•• Propriedades dos paralelogramos
•• Definição, elementos e representação de um trapézio
•• Classificação e propriedades dos trapézios
•• Classificação dos polígonos

•• Cálculo do número de diagonais de um polígono
CAPÍTULO 22 Polígonos convexos •• Soma das medidas dos ângulos internos e externos de um polígono
•• Polígono regular
•• Pavimentações com polígonos regulares
•• Definição, elementos e representação de uma circunferência e de

um círculo
Circunferência e
CAPÍTULO 23 •• Posições relativas de uma reta e de uma circunferência
círculo
•• Posições relativas de duas circunferências
•• Arcos, ângulo central e ângulo inscrito
9
9o ano
Capítulos Conteúdos
•• Potência de expoente natural
CAPÍTULO 1 Potenciação
•• Propriedades das potências
•• Potência com expoente fracionário
CAPÍTULO 2 Radicais •• Propriedades dos radicais
•• Simplificação de radicais
•• Radicais semelhantes
•• Adição e subtração de radicais
CAPÍTULO 3 Operações com radicais •• Multiplicação e divisão de radicais
•• Potências e raízes de um radical
•• Cálculo de expressões com radicais
•• Racionalizando quando o denominador é um radical
Racionalização de
CAPÍTULO 4 •• Racionalizando quando o denominador é uma soma ou diferença de
denominadores
dois termos, sendo pelo menos um dos termos um radical
•• Equações do 2o grau completas e incompletas
•• Resolução de equação incompleta em ®
CAPÍTULO 5 Equações do 2o grau •• Solução da equação completa pela fatoração
•• Fórmula geral de resolução
•• Discussão das raízes da equação do 2o grau
Equações fracionárias •• Equações fracionárias redutíveis a equações do 2o grau

CAPÍTULO 6
e literais do 2o grau •• Equação literal do 2o grau
•• Equações biquadradas e resolução em ®

Equações biquadradas e •• Equações irracionais
CAPÍTULO 7
equações irracionais •• Resolução de equações irracionais
•• Verificação de raízes
•• Par ordenado
CAPÍTULO 8 Sistema cartesiano
•• Plano cartesiano
•• Situações modeladas por funções
CAPÍTULO 9 Noções de função
•• Representação de uma função: por lei de formação e por diagrama
•• Função do 1o grau em ®
CAPÍTULO 10 Função do 1o grau •• Gráfico da função do 1o grau
•• Zeros da função do 1o grau
•• Função do 2o grau em ®
Função do 2o grau ou
CAPÍTULO 11 •• Gráfico da função do 2o grau
função quadrática
•• Zeros da função do 2o grau
Manual do Professor
Segmentos •• Razão entre segmentos

CAPÍTULO 12
proporcionais •• Teorema de Tales
Semelhança de •• Ampliação e redução

CAPÍTULO 13
triângulos •• Noção de semelhança de triângulos
Relações métricas no •• Relações métricas no triângulo retângulo
CAPÍTULO 14
triângulo retângulo •• Teorema de Pitágoras
•• Seno, cosseno e tangente no triângulo retângulo

Trigonometria no
CAPÍTULO 15 •• Tabela de razões trigonométricas
•• Ângulos notáveis
•• Polígono regular inscrito e circunscrito
•• Relações métricas nos polígonos regulares
CAPÍTULO 16 Polígonos regulares
•• Hexágono regular
•• Triângulo equilátero
Área do círculo e de •• Processo experimental para obter a área de um círculo

CAPÍTULO 17
suas partes •• Setor circular e sua área
•• Tipos de gráficos: pictograma, gráfico de segmentos, de barras

verticais, de barras horizontais, de setores circulares
CAPÍTULO 18 Noções de Estatística
•• Média aritmética e média aritmética ponderada
•• Moda e mediana
10
Conteúdos e orientações para o 9o ano
Capítulos 1 a 4
capítulos Objetivos de aprendizagem
•• Calcular potências de base real e expoente inteiro.
1 Potenciação •• Reconhecer e aplicar as propriedades de potências.
•• Resolver expressões com potências.
•• Reconhecer a potenciação e a radiciação como operações inversas.

•• Calcular a raiz de um número racional.
2 Radicais •• Transformar radical em potência com expoente fracionário e vice-versa.
•• Reconhecer e aplicar as propriedades dos radicais.
•• Simplificar radicais e resolver expressões numéricas com radicais.
•• Identificar radicais semelhantes.

•• Determinar somas e diferenças de radicais.
3 Operações com radicais •• Determinar produtos e quocientes de radicais.
•• Calcular, por meio das propriedades, potências e raízes de radicais.
•• Simplificar expressões com radicais.
Racionalização de •• Identificar o fator de racionalização de uma expressão com radical.

4
denominadores •• Racionalizar o denominador de uma fração.
orientações pedagógicas
Mostre que serão trabalhadas potências com base real e que o expoente pode ser um inteiro qualquer. Assim, por
exemplo, pode-se calcular potências de base igual a 2,3 com expoente 0 ou potência de base 25 com expoente 22.
Por mais estranho que possa parecer, podemos também operar com expoentes inteiros negativos, com o zero ou com o
1, e isso se dá por recorrência nos cálculos.
Veja no exemplo a seguir que, a partir do expoente 2, chegamos ao próximo resultado por recorrência – ou seja,
com base no resultado anterior –, pois, diante da definição de potenciação, não faz sentido “3 multiplicado por ele
mesmo 21 vez” ou “3 multiplicado por ele mesmo zero vez”.
1
1 1
3 5 27
3
3 5 9
2
3 5 3
1
3 5 1
0
3 5 3 5 3 5
21 22
3 3 9
Para obter os resultados com expoente 3 e 2, fazemos os cálculos conforme a definição, mas, a partir de 31,
dividimos o resultado da potência anterior por 3 e assim fazemos para obter os demais resultados.
Antes de apresentar as propriedades da radiciação, proporcione atividades que favoreçam a sistematização.
Pergunte aos alunos, por exemplo: O que vocês podem concluir das duas igualdades a seguir?
3 23
• 4  4 5 16 5 4 • 4  4 5225 4 • 64 5 4 5 2 • 64 5 6 64 5 2
3 23
É provável que observem que 4  4 5 4  4 e que 64 5 64 .
Pode ser trabalhado também o método baseado na equação de Pell. Com esse método, obtém-se a parte inteira da
raiz quadrada de um número natural apenas com a subtração de números ímpares. Veja dois exemplos a seguir.
•• Para
determinar a parte inteira da raiz quadrada de 41, fazemos: •• Paradeterminar a raiz quadrada de 16,
41 2 1 5 40 fazemos:
40 2 3 5 37 16 2 1 5 15
37 2 5 5 32 15 2 3 5 12
32 2 7 5 25 12 2 5 5 7
25 2 9 5 16 72750
16 2 11 5 5 O resultado final obtido é igual a zero,
Paramos aqui, pois 5 2 13 dá um resultado negativo. Como o e isso significa que a raiz quadrada de 16 é
número de subtrações foi igual a 6, a parte inteira da raiz quadrada exata. Como fizemos quatro subtrações, a raiz
de 41 é 6. quadrada de 16 é igual a 4.
Recursos do livro digital Recursos disponíveis no portal

Área para planejamento de aulas
Banco de questões com programa de elaboração de provas
•• Mapa interativo – página 29 Objeto Educacional Digital
•• Notação
científica e ordem de grandeza
Sugestões de planos de aula para projeção
11
Capítulos 5 a 7
•• Identificar equações do 2o grau completas e incompletas.
•• Identificar as raízes de uma equação do 2o grau.
•• Resolver equações do 2o grau.
5 Equações do 2o grau
•• Determinar o número e a natureza das raízes de uma equação do 2o grau.
•• Reconhecer e aplicar as propriedades das raízes.
•• Resolver problemas por meio de equações do 2o grau.
•• Resolver equações do 2o grau que apresentem a variável em denominador.
6 •• Resolver equações literais do 2o grau.
e literais do 2o grau
•• Resolver problemas por meio de equações fracionárias do 2o grau.
•• Identificar e resolver equações biquadradas em R.
Equações biquadradas
7 •• Identificar e resolver equações irracionais em R.
e equações irracionais
•• Verificar as raízes de uma equação irracional.
Nesses capítulos são trabalhadas as resoluções das equações completas e incompletas, reunindo os processos de
fatoração e determinação das raízes pela fórmula de Bháskara.
Nos exercícios propostos, os cálculos de área e de perímetro exigem a montagem da sentença matemática e sua
resolução. Trata-se de atividades passíveis de serem realizadas em grupo.
No Capítulo 6 aparecem as equações fracionárias. É uma boa oportunidade para você rever alguns casos de fatoração
e reforçar o conceito de domínio de validade de uma equação.
No livro de Álgebra do matemático Al-Khwarizmi (século IX), são apresentadas regras para a resolução de equações
do 2o grau. O autor resolvia as equações por métodos geométricos e considerava apenas as soluções positivas.
Veja um dos problemas clássicos da Matemática:
“Certa quantidade de vasos de água pela mesma certa quantidade de vasos de água, mais dez vezes esta certa
quantidade de vasos de água seria igual a trinta e nove vasos de água. Qual é esta certa quantidade de vasos de água?”
Como o tratamento usado era geométrico, acompanhe a solução do problema pela Geometria: x² 1 10x 5 39.
Para resolver a equação,
fazia-se: x² 1 5x 1 5x 5 39 Entretanto, a área colorida é

igual a 39, logo:
x 5 x15
x x 2 5x
Manual do Professor
x15 39
5 5x 25 1 25
64
Dessa forma, o problema se reduz a responder à seguinte pergunta:

“Qual é o lado do quadrado cuja área é igual a 64?”
Se o quadrado tem área 64, então seus lados medem 8, ou seja, x 5 3. Al-Khwarizmi
A História da Matemática pode oferecer uma importante contribuição ao
processo de ensino e aprendizagem nessa área do conhecimento.
Recursos disponíveis no portal

Banco de questões com programa de elaboração de provas
12
Capítulos 8 a 11
8 Sistema cartesiano •• Identificar e representar posições no plano cartesiano.
•• Reconhecer uma função de um conjunto A em um conjunto B.
•• Reconhecer funções representadas por tabelas, fórmulas, gráficos e
9 Noções de função
diagramas.
•• Resolver
problemas que envolvam a noção de função.
•• Identificar função do 1o grau.
•• Representar, graficamente, as funções do 1o grau.
10 Função do 1o grau
•• Identificar uma função constante e sua representação gráfica.
•• Reconhecer o zero de uma função do 1o grau.
•• Identificar funções quadráticas.

Função do 2o grau ou •• Representar, graficamente, as funções do 2o grau.
11
função quadrática •• Determinar as coordenadas do vértice do gráfico de uma função quadrática.
•• Determinar os zeros de uma função quadrática.
Esse bloco é iniciado com as noções de sistema cartesiano e de par ordenado, importantes para a leitura,
interpretação e construção de gráficos de funções.
Grande parte da Álgebra é trabalhada com a relação entre grandezas, na qual as letras assumem a posição de
variáveis. Procure associar a definição de função com os exemplos citados na noção intuitiva de função. Por exemplo,
nos diagramas mostre que há relações entre os conjuntos A e B, mas que só é função o exemplo em que cada elemento
de A se relaciona com um, e apenas um, elemento de B. Se possível, faça um exemplo de um gráfico que não representa
uma função. Veja ao lado.
Assim o aluno, poderá notar que o 2 do conjunto x tem infinitos y
correspondentes no conjunto y. No exemplo, há segmentos tracejados em 6
apenas três elementos do conjunto y, mas poderíamos pegar outros exemplos 5
desse conjunto, pois todos eles se associam ao 2 do conjunto x. Em um diagrama
4
seria como se saíssem setas do 2, que está no conjunto de saída, para todos os
elementos do conjunto de chegada. 3
O jogo batalha naval pode ser um modo lúdico para a introdução da ideia 2
de par ordenado.
1
Se possível, utilize programas de computador para construções de gráficos, 0 x
pois eles são boas ferramentas para analisar a lei de formação de funções. 0 1 2 3 4 5 6 7

Banco de questões com programa de elaboração de
provas
•• Simulador – páginas 87, 91, 96 e 105
•• Animação – página 99
Objeto Educacional Digital
•• Desvendando lugares
•• Jogo das perguntas
13
Capítulos 12 a 15
Segmentos •• Calcular a razão entre as medidas de dois segmentos.
12
proporcionais •• Resolver exercícios aplicando o teorema de Tales.
Semelhança de •• Reconhecer duas figuras que sejam semelhantes.

13
triângulos •• Calcular medidas desconhecidas em triângulos semelhantes.
•• Identificar os elementos de um triângulo retângulo.
Relações métricas no
14 •• Resolver exercícios aplicando as relações métricas no triângulo retângulo.
•• Resolver exercícios aplicando o teorema de Pitágoras.
•• Determinar o seno, o cosseno e a tangente dos ângulos agudos de um

Trigonometria no triângulo retângulo.
15
triângulo retângulo •• Interpretar a tabela de razões trigonométricas.
•• Resolver problemas com o auxílio da Trigonometria.
Em alguns casos de semelhança, o aluno entende a matemática envolvida, mas não tem habilidade para separar
os triângulos e redesenhá-los em uma posição que favoreça a determinação das medidas ou, mesmo visualmente, não
consegue determinar os lados homólogos. Nesses casos, pode-se usar a notação de semelhança como ferramenta para
determinar a medida procurada. No exemplo a seguir, vamos construir a proporção entre os lados usando apenas a
notação de semelhança entre os triângulos. C
Temos dois triângulos na figura, o ABC e o DBE. Note que
escrevemos as letras do segundo triângulo respeitando a ordem dos
ângulos feita no primeiro triângulo. D
O triângulo ABC tem um ângulo reto e o ângulo determinado pela
letra B, e o triângulo DBE também tem um ângulo reto e o ângulo
determinado pela letra B. Assim podemos dizer que os triângulos são
semelhantes, e a notação matemática para isso é: ABC  DBE B
A E
AB BC AC
Feita a notação, podemos construir a proporção sem precisar redesenhar os triângulos: 5 5
DB BE DE
Na primeira razão temos as duas primeiras letras da notação de cada triângulo. Na segunda razão temos a segunda e
a terceira letras de cada triângulo. Finalmente, na terceira razão, temos a primeira e a terceira letra de cada triângulo.
Relembre aos alunos que cada par de letras representa a notação de um segmento.
Conforme o exemplo, o segmento AB está para o segmento DB assim como o segmento BC está para o segmento BE
Manual do Professor
e assim como o segmento AC está para o segmento DE. Montada a proporção, podemos determinar a medida do lado
que resolve o problema. A
Veja outro exemplo. Determinar a medida do segmento EC na figura.
E
AB BC AC
Resolução: ABC  DEC ⇒ 5 5 8
DE EC DC
Agora, substituímos os segmentos pelas medidas que já temos: 3
8 12 AC C
5 5 B
3 EC DC D
12
E multiplicamos em cruz utilizando as duas primeiras razões, pois não necessitamos da terceira.
8 · EC 5 3 · 12 ⇒ EC 5 4,5
Para trabalhar proporção, oriente a turma em atividades de medidas indiretas da altura de árvores e prédios em dias
ensolarados. Essa medição pode ser feita com o auxílio de varas ou cabos de vassoura de aproximadamente 1 metro e
instrumentos de medida, como a trena.
Com programas de Geometria dinâmica, como o GeoGebra ou C.a.R., os alunos podem verificar, entre outras
propriedades, a constante de proporcionalidade de triângulos semelhantes.

•• Imagem interativa – página 118 Área para planejamento de aulas
•• Simulador – página 122 Banco de questões com programa de elaboração de
•• Animação – página 132 provas
•• Calculadora – página 146 Sugestões de planos de aula para projeção
14
Capítulos 16 a 18
capítuloS Objetivos de aprendizagem
•• Identificar os elementos de um polígono regular.
16 Polígonos regulares •• Identificar a inscrição e a circunscrição de polígonos regulares.
•• Calcular a medida do lado e do apótema dos principais polígonos regulares.
•• Revisar a medida do comprimento de uma circunferência
Área do círculo e de •• Calcular a área de um círculo com raio conhecido.
17
suas partes •• Calcular a área da coroa circular.
•• Usar a proporcionalidade para calcular a área de setores circulares.
•• Elaborar uma tabela com levantamento de dados.

•• Elaborar vários tipos de gráfico para representar os dados de uma pesquisa.
•• Ler e interpretar um gráfico.
18 Noções de estatística
•• Calcular a média aritmética de um conjunto de números.
•• Calcular a média aritmética ponderada de um conjunto de números.
•• Determinar a moda e a mediana.
Um dos temas trabalhados nesse bloco são os polígonos regulares. Deixe claro aos alunos que para um polígono ser
regular, além dos lados com a mesma medida deve ter ângulos de mesma medida. Pode ser mencionado o losango (não
quadrado) como exemplo de polígono que tem os lados com a mesma medida, mas não é um polígono regular, pois seus
ângulos não são todos congruentes. Como exemplo de polígono que tem todos os ângulos congruentes, mas não é regular,
temos o retângulo. Explique-lhes que, como o retângulo (não quadrado) não tem todos os lados congruentes, não é regular.
Use o fato de que sempre um polígono regular é inscritível e circunscritível em uma circunferência; isso pode ser usado
como ferramenta nas resoluções de muitos exercícios.
Veja que as relações métricas se originam de fatos já conhecidos pelos alunos, como o teorema de Pitágoras. Assim, é
importante que eles saibam o teorema, por exemplo, para que não precisem decorar as relações.
Geralmente, a noção do cálculo de área é iniciada desde os primeiros anos escolares utilizando-se, entre outros recursos,
o papel quadriculado. Nesse caso, considera-se um quadradinho da malha como unidade de medida de superfície e obtém-
-se a área contando a quantidade de quadradinhos que cabem na superfície de figuras com formas variadas.
Explore a ideia de conservação de área com o auxílio de desenhos.
No 9o ano, o trabalho com área já deve ser formalizado. É interessante que você inicie com a área do retângulo, que é uma
figura mais conhecida e pode ser facilmente desenhada no papel quadriculado. O aluno pode investigar e deduzir a fórmula da
área do retângulo e, com base nela, usando recorte e colagem, deduzir também a fórmula das demais figuras planas.
Para o comprimento da circunferência e a área do círculo, podem ser utilizados processos experimentais, que possibilitam
ao aluno descobrir o valor de pi (p), por meio da relação entre medições de objetos redondos e o diâmetro das figuras
medidas.
A área do círculo pode ser deduzida com base em sua divisão em várias partes iguais e posterior colagem, de modo a
obter uma figura que lembra um paralelogramo (p. 173). Essas experiências possibilitam que o aluno construa os conceitos
sem decorar fórmulas que não tenham significado.
Desenvolve-se, nesta obra, um trabalho de leitura e interpretação de diferentes tipos de gráfico, bem como se destaca
sua finalidade na sociedade atual. Sugere-se que você promova atividades em grupo, partindo de uma seleção de recortes de
jornais e revistas trazidos pelos alunos.
Tendo desenvolvido essa parte inicial, o livro mostra como calcular valores médios por meio da média, da moda e
da mediana. Em seguida, é apresentada uma série de atividades contextualizadas para que o aluno pratique cálculos de
valores médios.
Podem-se sugerir pesquisas como as de um produto, preços, intenção de votos etc.
Utilize programas de geometria dinâmica, como o GeoGebra, para a elaboração de mosaicos.

Banco de questões com programa de elaboração de
provas
Objetos Educacionais Digitais
•• Animação – página 166
•• Aproximações para
p
•• Agulhas de Buffon
•• Jornal estatístico
15
Referências
BARBOSA, João Lucas Marques. Geometria euclidia- . Polígonos, centopeias e outros bichos.
na plana. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de São Paulo: Scipione, 1992. (Coleção Vivendo a
Matemática, 2004. Matemática).
BARBOSA, Ruy Madsen. Descobrindo padrões em MOISE, Edwin E.; DOWNS, Floyd L. Geometria mo-
mosaicos. São Paulo: Atual, 1993. derna. São Paulo: Edgard Blücher, 1975.
BRUMFIEL, Charles F.; Eicholz, Robert E.; Shanks, MONTEIRO, Jacy. Elementos de álgebra. Rio de Ja-
Merrill E. Conceitos fundamentais da Matemática neiro: LTC, 1989.
Elementar. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1972.
NETO, Ernesto Rosa. Didática da Matemática. São
COURANT, R.; ROBBINS, H. O que é Matemática? Paulo: Ática, 1988.
Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
NIVEN, Ivan. Números: racionais e irracionais. Rio de
COXFORD, Arthur; SHULTE, Albert. As ideias da Ál- Janeiro: SBM, 1984. (Coleção Fundamentos da
gebra. São Paulo: Atual, 1995. Matemática Elementar).
DANTE, Luiz R. Didática da resolução de problemas
RUBINSTEIN, Cléa et al. Matemática para o curso de
de Matemática. São Paulo: Ática, 1999.
formação de professores. São Paulo: Moderna,
DINIZ, Maria Ignez de Souza V.; SMOLE, Kátia C. 1991.
Stocco. O conceito de ângulo e o ensino de
SOLOMON, Charles. Matemática. São Paulo: Melho-
Geometria. São Paulo: IME-USP, 2002.
ramentos, 1975. (Série Prisma).
DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Geome-
SOUZA, Eliane Reame de; DINIZ, Maria Ignez de S.
tria plana. São Paulo: Atual, 2005. v. 9. (Coleção
V. Álgebra: das variáveis às equações e funções.
Fundamentos de Matemática Elementar).
São Paulo: Caem-IME-USP, 1995.
FREUDENTHAL, Hans. Mathematics as an educatio-
nal task. Dordrecht, Holanda: The Netherlands, TINOCO, Lúcia A. Geometria euclidiana por meio de
1973. resolução de problemas. Rio de Janeiro: IM-UFRJ
(Projeto Fundão), 1999.
FUCHS, Walter R. Matemática moderna. São Paulo:
Polígono, 1970. (Série Ciência Moderna). TROTTA, F.; IMENES, L. M.; JAKUBOVIC, J. Matemá-
tica aplicada. São Paulo: Moderna, 1979. v. 1, 2
GONÇALVES JÚNIOR, Oscar. Geometria plana e es- e 3.
pacial. São Paulo: Scipione, 1988. v. 6. (Coleção
Matemática por Assunto). Referências na internet
GUELLI, Oscar. A invenção dos números. São Paulo: •• Centro de Aperfeiçoamento do Ensino de
Manual do Professor
Ática, 1998. v. 1. (Coleção Contando a História da Matemática – USP – São Paulo, SP: <www.ime.
Matemática). usp.br/~caem>.
•• Instituto de Matemática da UFRJ – Rio de Ja-
GUNDLACH, Bernard H. Números e numerais. São
neiro, RJ. Projeto Fundão:
Paulo: Atual, 1994. (Coleção Tópicos de História
<www.projetofundao.ufrj.br>.
da Matemática).
•• Laboratório de Ensino de Matemática – Uni-
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Conjuntos e fun- camp – Campinas, SP: <www.ime.unicamp.
ções. São Paulo: Atual, 2004. v. 1. (Coleção Fun-
br/~lem/>.
damentos de Matemática Elementar).
•• Laboratório de Ensino de Matemática – USP –
LIMA, Elon Lages. Áreas e volumes. Rio de Janeiro: São Paulo, SP: <www.ime.usp.br/lem/>.
SBM, 1985. (Coleção Fundamentos de Matemá-
•• Portal do MEC – Secretaria de Educação a
tica Elementar).
Distância: <http://portal.mec.gov.br/seed>.
et al. A Matemática do Ensino Médio. Rio •• Programas de Estudos e Pesquisas no En-
de Janeiro: SBM/IMPA, 1999. v. 1, 2 e 3. sino da Matemática – PUC – São Paulo, SP:
MACHADO, Nilson José. Lógica, conjuntos e fun- <www.proem.pucsp.br>.
ções. São Paulo: Scipione, 1988. v. 1. (Coleção •• RedeMatTic (site de Portugal):
Matemática por Assunto). <www.malhatlantica.pt/mat/>.
. Medindo comprimentos. São Paulo: Sci- •• Sociedade Brasileira de Educação Matemáti-
pione, 1992. (Coleção Vivendo a Matemática). ca: <www.sbem.com.br>.
16
A Coleção Tempo foi desenvolvida para atender às
necessidades dos professores e despertar o interesse
dos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental. Oferece também
soluções práticas que visam à formação integral do estudante.
CARACTERÍSTICAS DA COLEÇÃO TEMPO

▪ Linguagem clara, objetiva e conceitualmente adequada a cada etapa
de ensino.
▪ Atividades diversificadas, que contribuem tanto para a
sistematização dos conteúdos quanto para a reflexão crítica do
aluno, promovendo um aprendizado cada vez mais autônomo.
▪ Propostas de abordagens interdisciplinares, que tornam os
conteúdos mais significativos para o aluno.
▪ Atividades de revisão dos principais conteúdos estudados.
▪ Versão digital, para uso em computadores e tablets, com recursos
adicionais.
APOIO AO PROFESSOR
O portal da coleção oferece recursos e soluções para o dia a
dia do professor:
▪ área para planejamento de aulas;
▪ banco de questões com programa para elaboração de provas;
▪ Objetos Educacionais Digitais;
▪ sugestões de planos de aula para projeção.
www.editoradobrasil.com.br/tempo
Rua Conselheiro Nébias, 887

São Paulo/SP – CEP 01203-001
Fone: (11) 3226-0211 / Fax: (11) 3222-5583
Filiais e Distribuidores em todo o Brasil.

Miguel 9º Ano

Enviado por

Dados do documento

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Miguel 9º Ano

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

MIGUEL ASIS NAME Tempo de

Miguel Asis Name

Name, Miguel Asis

ISBN 978-85-10-06336-4 (aluno)

1. Matemática (Ensino fundamental) I. Título. II. Série.

Índices para catálogo sistemático:

© Editora do Brasil S.A., 2016

Direção geral: Vicente Tortamano Avanso

Direção editorial: Cibele Mendes Curto Santos

Coordenação de edição: Valéria Elvira Prete

3a edição / 1a impressão, 2016

Rua Conselheiro Nébias, 887 – São Paulo/SP – CEP 01203-001

• usar as mãos e a mente para construir conceitos matemáticos e aplicá-los;

• conferir como a Matemática está presente no seu dia a dia;

• resolver questões com diferentes níveis de dificuldade – inclusive de vestibu-

Aqui tem mais

• Se BC medir menos de 5 m, o ângulo a é agudo. A

1. Mostre que entendeu e associe a classificação à esquerda com as descrições à direita:

Capítulos (b) triângulo acutângulo

Os assuntos são organizados em capítulos curtos, ( ) lados: 8 cm, 15 cm e 17 cm

em uma linguagem simples e precisa, e elaborados 138

na medida certa para a compreensão do conteúdo.

Pi – um número irracional famoso

Esse número tem infinitas casas decimais e não apresenta período.

No último jornal que leu, você encontrou exemplos de funções?

Esta seção fornece informações interessantes

aumentam o interesse pelo estudo. 25

Numerosos e variados, constituem mais de mamas

aprofundar os diferentes assuntos.

Se um polígono tem 12 lados, então o nú- 40. (Uerj)

1. Potenciação...................................... 7 Coordenadas do vértice.........................103

11. Função do 2o grau ou função Este ícone indica a presença

1 grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro

Esse problema pode ser resolvido assim:

São, portanto, 1 296 livros.

Na potência 64 4 é o expoente (número de vezes que a base se repete);

6 é a base (fator que se repete).

Se a representa um número real diferente de zero,

B (29)2 5 (29)  (29) 5 81

a) 92 Área do quadrado maior.

B 53 5 125 1 Toda potência de expoente 1 é igual à base.

101 102 1022 103 1023 100 1021 inverter a fração

18. Escreva em uma única potência. C (52)2 G (53)2 C e F

20. Responda. 26. A quinta parte de 555 é: 555  5 5 554

22. Aplique as propriedades convenientes. 28. (PUC-SP) O valor da expressão 10 23  10 5

b) (5  23)22 522 · 226 a) 10

Os elementos da imagem não

número compreendido entre 1 e 10 potência de 10

Esta última forma abreviada de escrever o número chama-se notação científica.

Um número está expresso em notação científica se estiver escrito como o produto de

Veja como se escrevem outros números em notação científica:

C 0,0079 5 7,9  0,001 5 7,9 1023

número entre 1 e 10  10 expoente inteiro positivo ou negativo

b) 27,5  10 d) 2,75  1010

33. Escreva, na forma científica, cada um dos

37. (Etam-RJ) “A Baía de Guanabara recebe

a) O estádio do Maracanã já acomodou

44. O número (0,666...)2 é igual a: Alternativa c.

42. Calcule. b) 5 horas

75. (UFS-SE) Simplificando a expressão

Alternativa d. 1 1 3 2 igual a: 1  1  1 Alternativa d.

83. (F. São Luiz-SP) A expressão

A A área do quadrado é 49 cm2, pois 72 5 49.

Dizemos que 9 é a raiz quadrada de 81. Volume:

• resolver questões com diferentes níveis de dificuldade – inclusive de vestibu-

Alternativa d. 1 1 3 2 igual a: 1 1 1 Alternativa d.

A 28 4 7 4 7 2 7 D 500 100 5 100 5 10 5