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Grupo de Arte-sacra São Sebastião

Musical
“Operário do Senhor”

Dickson Maria
Ato único.
Cena 1: Genealogia e Maria
Palco apagado. Começa um leve som ao fundo que aos poucos cresce. Um holofote
azul acende no centro do palco. Ouve-se uma voz.

Narrador 1_ Genealogia de Jesus Cristo: Abraão gerou Isaac, Isaac gerou Jacó, Jacó
gerou Judá e seus irmãos... (música cresce e diminui, luz azul apaga vagarosamente e acende
amarela simultaneamente, prossegue) ... Jobed gerou Jessé, Jessé gerou o Rei Davi. Davi gerou
Salomão, daquela que foi mulher de Urias, Salomão gerou Roboão... (música cresce e diminui,
luz amarela apaga vagarosamente e acende verde simultaneamente, prossegue) ... Manassés
gerou Amon, Amon gerou Josias, Josias gerou Jeconias e seus irmãos por ocasião do exílio na
Babilônia. Depois do Exílio na Babilônia, Jeconias gerou Salatiel, Salatiel gerou Zorobabel...
(música cresce e diminui, luz verde apaga vagarosamente e acende branca simultaneamente,
prossegue) Eliud gerou Eleazar, Eleazar gerou Matã, Matã gerou Jacó, Jacó gerou José, O
esposo de Maria, da qual nasceu Jesus chamado Cristo. Portanto, o total das gerações é: de
Abraão até Davi, quatorze gerações; de Davi até o exílio na Babilônia, quatorze gerações; e do
exílio da Babilônia até Cristo, quatorze gerações.A Origem de Jesus Cristo foi assim:...

Entra Maria arrumando a sala de casa, de repente a mãe de Maria entra.

Ana_ Maria, minha filha.

Maria_ Sim senhora, o que houve?

Ana_ Maria, seu pai e eu encontramos um bom esposo para você!

Maria (alegre)_ Ó mãe, que boa notícia! Quem é esse rapaz?

Ana_ É um jovem já formado, mas tem um ofício, caráter e um bom coração. Sem falar
que ele é descendente direto de Davi, como nós!

Maria (duvidosa)_ Ah, que bom. (Esperançosa) E quando vou conhece-lo?

Ana_ Depois de amanhã ele virá aqui com seus pais.

Maria_ Que bom, muito bom.

Ana_ O que houve minha filha? Não gostou da notícia?

Maria_ Gostei sim mãe, é sério, mas me sinto ainda um pouco jovem para me casar.

Ana_ Maria, eis que é chegada a hora. Seu corpo já está pronto para se desposar com
um homem, você já passou sua infância e boa parte da sua juventude servindo no Templo,
estudando a Lei e os profetas, é uma moça muito sábia, jovem e bonita, sua beleza encanta
quem olha pra você! Você está pronta, acredite! (Saindo)

Maria_ Mãe!

Ana (para, se vira e diz) _ o que foi minha filha?

Maria_ Qual é o nome dele?

Ana_ José de Belém.


Cena 2: Conversa em família.
Sai as duas do palco. Luz apaga. Luz acende com Ana e Maria sentada na sala. Entram
Joaquim (pai de Maria), Jacó (pai de José) e José, todos se sentam.

Joaquim_ Então Jacó, essa é a minha filha, Maria.

Jacó_ Vejo que a pequena Maria cresceu muito, está uma bela jovem!

Ana_ Obrigada pelo elogio, certamente está apta para casar-se.

Jacó_ certamente está. José também, ele passou a vida revezando entre a sinagoga, a
casa e o templo, é um jovem estudado e de bons costumes.

Ana_ Maria também, ela morou no templo com as Jovens consagradas. Aprendeu
muito lá e hoje é uma jovem letrada e segue a Lei.

Jacó_ Isso é muito bom! Joaquim e eu já conversamos um pouco em outros momentos


sobre o casamento, já conversei com José e ele consentiu. Na verdade ele mesmo poderia vir
sozinho, mas eu queria ver Maria novamente, tinha uma imagem dela quando ainda era uma
pequena criança.

Joaquim_ Sim, ela já cresceu muito, já é uma bela moça.

Jacó_ Bom, conversaremos sobre os preparativos mais tarde, agora precisamos ir.

Todos levantam-se.

Joaquim_ Jacó, meu caro!

Jacó_ sim Joaquim.

Joaquim_ Obrigado por vir!

Jacó_ Eu que agradeço por me chamar. É sempre bom visitar sua casa e estar contigo e
com Ana, e agora com Maria.

Cena 3: Maria e o Anjo.


Todos saem. Luz se apaga. Luz se acende fraca e bruxuleante, com Maria sozinha no
quarto de joelhos ao lado da cama. Uma luz mais forte se acende. Arcanjo não aparece,
somente a voz.

Arcanjo Gabriel (voz)_ Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco!

E se inicia a música “Maria e o Anjo” de Anjos de Resgate.

(Maria)
Quem serás tu criatura bela,
Que encheu meu quarto com tua luz,
O teu olhar me trouxe a Paz,
Tua presença me refaz.

(Arcanjo Gabriel)
Eu sou o Anjo Gabriel
Venho em nome do Senhor
Darás a luz ao Salvador
Serás a mãe do Emanuel

Maria_ Como é que vai ser isso, se não conheço homem algum?

Arcanjo Gabriel_ O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do altíssimo vai te cobrir com
sua sombra; por isso o Santo que nascerá será chamado Filho de Deus. Também Isabel, tua
parente, concebeu um filho na velhice, e este é o sexto mês para aquela que chamavam de
estéril. Para Deus, (pausa) com efeito, (pausa) nada é impossível!

(Maria)
Porque teus lábios tremem tanto assim?
Porque não tira os seus olhos de mim?

(Arcanjo Gabriel)
Há tanta graça estar diante de ti
E o céu inteiro espera por teu sim

(Maria)
Não temas doce anjo do Senhor
Escuta o que agora eu vou falar
Sorria e vai ao céu anunciar
Sim eu serei a mãe do Salvador

(Arcanjo Gabriel e Coro masculino)


Ave Maria, quanta alegria
O céu se encheu de luz
Pois vai nascer Jesus
Santa Maria, Deus escolheu-te bem
E todos os Anjos cantam Amém!!!

Luz branca apaga. Maria faz uma trouxa de roupa e sai. Luz apaga.

Cena 4: A visita.
Luz acende com Isabel varrendo a casa. Maria saúda Isabel e, instantaneamente, luz
branca ascende em Isabel que coloca as mãos na barriga.

Maria_ Shalon!!!

Isabel (suspira e diz para Maria) _ Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o
fruto do vosso ventre! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite? Pois quando tua
saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria em meu ventre. Feliz
aquela que creu, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!

Maria (cantando)_ A minha alma engrandece ao Senhor e se alegrou o meu espírito em Deus,
meu Salvador; pois ele viu a pequenez de sua serva, desde agora as gerações hão de
chamar-me de bendita. O Poderoso fez por mim maravilhas e Santo é o seu nome! Seu amor,
de geração em geração, chega a todos que o respeitam; demonstrou o poder de seu braço,
dispersou os orgulhosos; derrubou os poderosos de seus tronos e os humildes exaltou; saciou
de bens os famintos, e despediu, sem nada, os ricos. Acolheu Israel, seu servidor, fiel ao seu
amor, como havia prometido aos nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos, para
sempre. 

Luz apaga.

Narrador 2_ Maria permaneceu com ela mais ou menos três meses e voltou para casa.

Cena 5: A notícia e o Anjo.


Luz acende com José na oficina trabalhando. Entra Joaquim.

Joaquim_ José!

José_ Olá Joaquim, entre!

Joaquim entra acanhado. José para o trabalho e o atende.

José_ Sente-se, venha. O que o traz aqui?

Joaquim_ Então José, me perdoe vir te atrapalhar no trabalho...

José_ O senhor nunca me atrapalha, sem falar que já está terminando o dia, tudo bem.

Joaquim_ José, meu genro, o que você acha de Maria?

José_ É a mulher mais bela de toda a Galileia! Temente a Deus e conhecedora da Lei.
Não há melhor esposa!

Joaquim_ Que bom meu caro. E a festa de noivado, você gostou?

José_ Sim, tudo muito simples e com pouca gente, gostei muito. Mas porque tantas
perguntas?

Joaquim_ Por nada, é claro. Só queria saber se você gostou de noivar com minha filha.

José_ Sim, como disse, não há melhor esposa. Falando nisso, ela já voltou da viagem
que fez para Judá para ajudar sua prima que está grávida?

Joaquim_ O filho já nasceu, foi colocado o nome de João.

José_ que bom! E Maria, já está de volta?

Joaquim_ sim, está de volta sim, mas...

José_ O que houve?

Joaquim_ José, eu não queria te dar essa notícia, aliás nem queria que fosse verdade...

José_ o que houve?

Joaquim_ Maria foi ajudar sua prima, Isabel, que, mesmo com a idade avançada, estava
grávida de seis meses. Quando a criança nasceu Maria voltou para casa diferente...
José_ O que aconteceu?

Joaquim_ José, meu caro, Maria voltou grávida de três meses!

José fica tonto, quase desmaia.

Joaquim_ José, respira, calma! ... Ela deve ter sido violentada quando estava por aqui
ou a caminho de lá, ou até mesmo lá com algum assaltante que entrou na casa durante a noite
quando ambas estavam sozinhas em casa, ou algo parecido.

José_ grávida antes do casamento?

Joaquim_ Por favor, não a denuncie, eu amo demais minha filha!

José_ Joaquim, não vou denunciá-la, mas me deixe sozinho, preciso descansar.

Joaquim_ José, por favor, me perdoe.

José_ sinta-se perdoado, não vou denunciá-la, mas agora eu te peço: me deixe só.

Joaquim (levanta-se) _ Obrigado José. (Sai).

José vai até a sua cama, senta-se, começa a introdução da música “Meu bom José” de
Padre Zezinho. José começa a chorar cada vez mais alto, gritando. Começa a soluçar de tanto
chorar. Pega um travesseiro, abraça-o e chora mais alto abafando o choro com o travesseiro.
Luz fica azul noturno vagarosamente. Começa a música.

Olha o que foi meu bom José


Se apaixonar pela donzela
Dentre todas a mais bela
De toda sua Galileia
Casar com Deborah ou com Sarah
Meu bom José você podia
E nada disso acontecia
Mas você foi amar Maria
Você podia simplesmente
Ser carpinteiro e trabalhar
Sem nunca ter que se exilar
De se esconder com Maria
Meu bom José você podia
Ter muitos filhos com Maria
E teu ofício ensinar
Como teu pai sempre fazia
Meu bom José você podia
E nada disso acontecia
Mas você foi amar Maria

José vai se acalmando com o passar da música. José adormece com poucos soluços até
dormir. Uma luz mais forte se acende. Arcanjo não aparece, somente a voz.

Arcanjo Gabriel (voz)_ José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua Mulher, pois o
que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz a um filho e tu o chamarás com o
nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados!
Luz forte se apaga. Luz azul apaga simultaneamente acende a amarela amanhecendo.
José se levanta com sono. Sai andando. Luz apaga totalmente e acende novamente. Entra José
e Maria com vestes de noivos.

Cena 6: As núpcias.
José_ Bem-vinda Maria. Já arrumei um quarto para você logo ali. Aqui é a minha
oficina e eu durmo aqui, ali atrás é uma sala e a cozinha. Ao lado da casa há uma área que eu
planto uma horta e nos fundos um galinheiro e um banheiro. Do outro lado da casa é um
jardim...

Maria (alegre)_ Você tem um jardim?!

José_ sim, eu cuido de algumas plantas e flores, gosto disso pra me distrair,
ultimamente tenho muito serviço, mas um primo meu vem e me ajuda a cuidar, mas agora ele
não precisará mais vir (Ri).

Maria_ Obrigada. Mas você não usa aquele quarto?

José_ Não, não. Na verdade aquele é o seu quarto mesmo. Já estava preparado para a
minha esposa e eu morarmos, mas na situação em que nos encontramos é melhor o quarto ser
só seu.

Maria_ Muito obrigada, mas eu sou sua esposa, você pode deitar-se comigo se quiser.

José_ Donde vem que a Mãe do meu Senhor venha morar comigo? O quarto é só seu e
do nosso filho Jesus, não há alegria maior do que ter o meu Deus morando na minha própria
casa, isso já é uma grande alegria. Quero continuar como sou, casto, pois meu Senhor é casto.

Maria_ Tenho por você uma eterna gratidão, José. Eu tive medo quando o anjo me
visitou...

José (abraçando Maria) _ Calma Maria, Quando o Anjo me visitou eu também tive
medo do que aconteceu. Se você morresse eu morreria junto, você é a Mulher! Você e seu
filho são as maiores graças que eu poderia ter recebido. Eu te amo Maria, e amo o nosso Filho!

Maria_ Eu também te amo José! Minha vida é sua.

José_ Com a Graça do Senhor, vou protege-la por toda a minha vida.

Luz se apaga.

Cena 7: O recenciamento.
Luz se acende. José trabalhando. Entra Jacó.

Jacó_ José, meu Filho.

José_ Oi meu pai.

Jacó_ José, Já está sabendo do recenciamento?

José_ Que recenciamento?


Jacó_ Augusto Cesar ordenou um recenseamento no mundo inteiro. Todos nós
precisamos nos alistar, cada um na sua própria cidade.

José_ Precisaremos subir daqui de Nazaré até Belém?

Jacó_ Na verdade eu não precisarei ir, sou ancião, apenas os homens que trabalham
precisam ir com suas famílias.

José_ Mas justo agora que Maria está quase no nono mês!

Jacó_ Também acho injusto, mas é o que deve ser feito.

José (chateado)_ Está certo. Nós vamos. E quando será esse recenseamento?

Jacó_ Em duas semanas.

José (preocupado)_ os dias do nascimento do menino se completarão nesta mesma


data!

Jacó_ Se acalme. Nem sempre é na data exata do nascimento.

José (nem dar atenção) _ Sim, verdade.

Luz se apaga.

Cena 8: A decisão.
Luz se acende. Maria sentada na cadeira e José sentado na frente dela.

José_ Então Maria, Você consegue fazer essa viagem?

Maria_ Creio que é da vontade do Senhor que vamos, o próprio Profeta Miquéias
predisse isso...

José_ “E tu, Belém, pequena entre os clãs de Judá, de ti sairá para mim aquele que
governará Israel”. É verdade. Mas ainda assim tenho receio de ti.

Maria_ O filho Dele está conosco, Ele não nos deixará sofrer.

José_ Maria, é uma viagem longa e perigosa. Homens fortes mal aguentam essa
viagem, imagino você grávida de quase nove meses.

Maria_ Eu confio em Nosso Senhor!

José_ Então partiremos em quatro dias para chegarmos no dia exato, ficaremos lá por
uns dias e retornaremos.

Maria_ Muito bom.

Luz se apaga.
Cena 9: O nascimento.
Palco apagado. Começa um leve som ao fundo que aos poucos cresce. Ouve-se uma
voz.

Narrador 2_ José subiu da cidade de Nazaré, na Galileia, para a Judéia à cidade de Davi,
chamada Belém, por ser da casa e da família de Davi, para se inscrever com Maria, desposada
com ele, que estava gravida. Enquanto lá estavam, completaram-se os dias para o parto...

Luz acende. Música diminui até sumir. Entra José e Maria num curral. Maria em dores
de parto.

Maria_ Ah, José, me ajude.

José_ Maria, eu não sei o que fazer.

Maria_ Então só fica comigo. Não me deixe, por favor!

Luz se apaga. Ouve-se os gemidos de Maria. Maria grita longamente. Jesus chora.
Muitos sinos tocam.

Cena 10: Venimus adorare eum, Emannuel.


Luz se acende aos poucos e se vê Maria segurando o Menino Jesus e José ao lado dela.
Inicia-se a introdução da JMJ Colônia 2005 “Venimus adorare eum, Emannuel”. José pega a
manjedoura. Maria coloca o Menino Jesus na manjedoura e ambos adoram Jesus totalmente
curvados. Inicia a primeira estrofe da música. Ao terminar entram os Reis Magos.

José_ Quem são vocês?

Rei 1_ Somos reis de três reinos distintos, mas ambos somos do oriente.

Rei 2_ Somos astrólogos e vimos sua estrela no Oriente.

Rei 3_ E viemos visita-los.

José_ E o que os senhores vieram fazer aqui?

Reis 1, 2 e 3 (cantam o refrão) _ Venimus adorare eum, Emannuel!

José permite a entrada dos Reis Magos e ambos adoram o Menino Jesus. Canta-se a
segunda estrofe da música. Entram os pastores.

Pastor 1_ Glória a Deus no mais alto dos céus!

José_ E Paz na terra aos homens que ele ama! Quem são vocês?

Pastor 2_ Somos pastores. Estávamos cuidando do nosso rebanho a em um campo


próximo daqui e o Anjo do Senhor apareceu-nos e a Glória do Senhor envolveu-nos de luz; e
ficamos tomados de grande temor. O anjo, porém, disse-nos...

Pastor 3_ Não temais! Eis que vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o
povo: Nasceu-vos hoje um Salvador, que é o Cristo-Senhor, na cidade de Davi. Isto vos servirá
de sinal: encontrareis um recém-nascido envolto em faixas deitado numa manjedoura.
Pastor 1_ E de repente juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste a louvar a
Deus dizendo:

Pastor 1, 2 e 3_ Glória a Deus no mais alto dos céus e Paz na terra aos homens que ele
ama!

Pastor 2_ Quando os anjos nos deixaram, em direção ao céu, nós dissemos entre nós
mesmos...

Pastor 3_ Vamos já a Belém e vejamos o que aconteceu e o que o Senhor nos deu a
conhecer.

José_ Mas o que vocês quiseram fazer aqui?

Pastores 1, 2 e 3 (cantam o refrão) _ Venimus adorare eum, Emannuel!

Pastores se curvam e adoram o Menino Jesus no momento deles. Musica aumenta.


Canto continua. Luz se apaga aos poucos com todos adorando Jesus. Musica acaba.

Cena 11: A despedida dos Reis Magos.


Luz acende. Sem pastores, Maria e José segurando o Menino Jesus e os Reis Magos
Fazendo reverencias em direção ao Menino Jesus.

Rei 1(reverência)_ A todo momento se deem graças e louvor.

Todos (reverencia)_ A Jesus de Nazaré, o Menino Salvador.

Rei 2(reverência)_ A todo momento se deem graças e louvor.

Todos (reverencia)_ A Jesus de Nazaré, o Menino Salvador.

Rei 3(reverência)_ A todo momento se deem graças e louvor.

Todos (reverencia)_ A Jesus de Nazaré, o Menino Salvador.

Terminando 3 reverencias eles levantam-se e dizem.

Rei 3_ Foi muito Bom esses dias com o Messias.

Rei 1_ Melhor foi poder conhecer e partilhar experiências com os pais do Salvador!

Rei 2_ Sim. Realmente foi uma graça muito grande para nós e para nosso povo que
estivéssemos aqui.

Maria_ Os senhores dizem como se estivesses de partida.

Rei 1_ Realmente estamos de partida, precisamos ir.

José_ Os senhores dizem isso por causa do rei Herodes?

Rei 2_ Sim. Ele nos pediu para voltarmos e avisarmos onde o Menino está para ele vir
adorá-lo.
José_ e vocês vão avisá-lo?

Reis ficam em silêncio e olham um para o outro.

Maria_ O que houve?

Rei 3_ Um anjo nos visitou em sonho e nos mandou não ir avisar Herodes, que não é o
seu rei!

Rei 1_ O anjo nos disse que Herodes quer encontrar o menino e mata-lo achando que
Jesus quer roubar o reino dele.

José_ Mas que prepotência!

Rei 2_ Iremos voltar para o Oriente por outro caminho, demorará alguns dias de
viagem, mas vale a pena para salvar a vida do Menino.

Breve silencio.

Rei 1_ Vamos senhores.

Rei 2 e 3_ Sim, vamos.

José_ Antes dos senhores irem quero agradecer os presentes. Nos serão muito uteis.

Maria_ Por que a escolha dos presentes?

Rei 1_ Todo Rei precisa de ouro, para mostrar a realeza para seu povo.

Rei 2_ Todo Deus precisa de incenso, para receber as orações do seu povo.

Rei 3_ Todo Humano precisa de mirra, para o seu povo ungir o seu corpo para ser
sepultado.

Maria_ o senhor já pensou na morte do Menino?

Rei 3_ Na verdade quis colocá-lo no lugar dele assim como os meus amigos fizeram. O
seu filho é Rei, Deus e Homem.

José_ Agradecemos seus presentes. Esperamos que façam uma boa viagem.

Rei 1_ nós que esperamos receber boas notícias do seu filho em nossos reinos.

Rei 2_ Desejamos uma vida santa e saudável para a sua família.

José e Maria_ Obrigado (a).

Reis saem. Luz apaga.


Cena 12: A apresentação e a purificação.
Luz acende. Cenário vazio.

Narrador 2_ Quando se completaram os dias para a purificação deles, segundo a Lei de


Moisés, levaram-no a Jerusalém a fim de apresenta-lo ao Senhor, conforme está escrito na Lei
do Senhor.

Narrador 3_ Todo macho que abre o útero será consagrado ao Senhor.

Narrador 2_ E para oferecer em sacrifício, como vem dito na Lei do Senhor.

Narrador 3_ Trará ao Senhor, em sacrifício de reparação pelo pecado que cometeu,


duas rolas ou dois pombinhos, um deles para sacrifício pelo pecado e outro para holocausto.

Entra José.

José_ Maria, vamos, não demore.

Maria_ Acalme-se José, Jesus não parava de se mexer, ficou difícil dar banho nele e
vesti-lo.

José_ Ah, sim. Mas então vamos já, não podemos nos atrasar para chegar no templo.
Hoje é o oitavo dia do nascimento de Jesus, precisamos circuncidá-lo ainda hoje.

Maria_ Certo, então vamos.

José e Maria saem. Luz se apaga.

Narrador 2_ Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão que era justo e piedoso;
ele esperava a consolação de Israel e o Espírito Santo estava nele. Fora-lhe revelado pelo
Espírito Santo que não veria a morte antes de ver o Cristo do Senhor. Movido pelo Espírito
Santo, ele veio ao Templo.

José e Maria entram no Templo. Encontram Simeão e perguntam.

José_ com licença, senhor. Meu filho está no oitavo dia e nós viemos circuncidá-lo e
purificar minha esposa.

Simeão se emociona. Simeão pega Jesus nos braços.

Simeão (cantado)_ Deixai, agora, vosso servo ir em paz, conforme prometestes, ó


Senhor. Pois meus olhos viram vossa salvação que preparastes ante a face das nações: uma Luz
que brilhará para os gentios e para a glória de Israel, o vosso povo. (Falado) Que o Senhor vos
abençoe e vos guarde! Eis que este menino foi colocado para a queda e para o soerguimento
de muitos em Israel, e como um sinal de contradição. (Para Maria) E a ti, uma espada
transpassará tua alma! Para que revelem os pensamentos íntimos de muitos corações.

Ana_ Simeão, o que houve?

Simeão_ Ana, minha amiga, este é o Menino Prometido! (Ana se espanta alegremente)
Vá e avise a todos que esperam a libertação de Israel assim como nós, diga que ele está na
circuncisão e a sua mãe está na sala da purificação!
Ana sai rápido.

Simeão_ Venham, lhes levarei a sala da circuncisão e purificação.

Todos saem. Luz se apaga.

Narrador 2_ Terminando de fazer tudo conforme a Lei do Senhor, voltaram a Galileia,


para Nazaré, sua cidade. E o Menino crescia, tornava-se robusto, enchia-se de sabedoria; e a
Graça de Deus estava com ele.

Cena 13: Os santos Inocentes.


Pausa. Luz branca acende do centro do palco. De volta para casa. José dormindo.

Narrador 1_ Após sua partida, eis que o anjo do Senhor manifestou-se em sonho a José
e lhe disse.

Anjo: Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito. Fica lá até que eu te
avise, por que Herodes procurará o Menino para o matar.

José acorda como que num pulo.

José (acorda Maria) _ Maria, acorde já, agora!

Maria (assustada)_ O que houve José?

José_ Pegue nossas coisas rápido que eu pego o Menino. Precisamos sair daqui já!
(Pausa) Vai!!!

Maria desperta, recolhe duas trouxas de roupas e José pega o Menino no berço. Maria,
José e Jesus saem por um lado e dois soldados israelitas entram por outro, não achando nada
saem. Luz apaga. Luz acende azul noturno. José, Maria e Jesus entram correndo, param no
meio cansados.

Maria (ofegante)_ José, meu esposo, o que houve?

José (ofegante)_ O Anjo me visitou em sonho de novo... Me disse para levantar-me...


Pegar Jesus e você e irmos para o Egito... Ele me disse para ficarmos lá... até ele me avisar
novamente para voltarmos... Disse que Herodes procurará o Menino para mata-lo.

Maria (ofegante)_ Ele deve ter ficado furioso... Quando percebeu que os Reis Magos...
Voltaram para o oriente... E não o avisaram sobre Jesus... Mas isso já foi previsto... Pelo profeta
Oséias...

José (ofegante)_ “Quando Israel era menino, eu o amei... E do Egito chamei meu filho”
... Faz sentido... Não podemos parar... Continue a correr...

Os dois continuam a correr. Luz apaga.

Narrador 1_ Herodes, percebendo que fora enganado pelos Magos, ficou enfurecido e
mandou matar, em Belém e em todo seu território, todos os meninos de dois anos para baixo,
conforme o tempo de que havia se certificado com os Magos. Então cumpriu-se o que fora dito
pelo profeta Jeremias.
Narrador 4_ Ouviu-se uma voz em Ramá, choro e grande lamentação: Raquel chora
seus filhos; e não quer consolação, porque eles já não existem.

Cena 14: de volta para casa.


Luz azul noturno acende simultâneo com a próxima narrativa. José dormindo numa
cama de solteiro e Maria dormindo na cama ao lado.

Narrador 1_ Quando Herodes morreu, eis que o anjo do Senhor manifestou-se em


sonho a José, no Egito, e lhe disse.

Luz branca sobre a cama de José.

Anjo_ Levanta-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel, pois os que
buscavam tirar a vida do Menino já morreram.

Luz branca se apaga. José se senta na cama e ri. José se levanta, vai até a cama de
Maria. Maria acorda.

Maria (sonolenta)_ O que houve José?

José a beija na boca e diz.

José (rindo)_ Herodes está morto!

Maria_ Como você sabe disso?

José_ O anjo me visitou em sonho e me disse que podemos voltar agora pois os que
queriam matar o Menino morreram! Podemos voltar para nossa terra, Maria! Voltaremos para
Israel!

Maria_ Ah, meu amor, que bom! Podemos voltar amanhã.

José (Ri)_ Claro que podemos.

José da outro beijo em Maria. Maria se deita. José carinha Maria e volta para cama. Luz
apaga.

Narrador 1_ Mas ouvindo que Arquelau era rei da Judéia em lugar de seu pai Herodes,
teve medo de ir para lá. Tendo recebido um aviso em sonho, partiu para a região da Galileia e
foi morar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que foi dito pelos profetas.

Narrador 1, 2, 3 e 4_ Ele será chamado Nazareno!

Cena 15: A Perda no Templo.


Narrador 2_ José e Maria iam todos os anos a Jerusalém para a festa da Páscoa.
Quando o menino completou doze anos, segundo o costume, subiram para a festa.

Entra José, Maria e Jesus. José começa a dizer coisas sobre a festa.

José_ ... Quando o povo chegou do outro lado do Mar Vermelho todos cantaram
louvando o Senhor porque Ele os salvou dos egípcios.
Jesus_ Mas pai, os egípcios são legais. Tenho muitos amigos de lá!

José_ É verdade meu filho, mas os egípcios daquela época não eram assim. Eles
escravizaram nosso povo e os maltrataram por muitos anos. Por isso que nós festejamos essa
libertação todos os anos desde então.

Jesus_ Pai, Você vai me levar para conhecer onde está a Arca da Aliança?

José_ Posso te mostrar onde ela fica, meu filho, mas só os sumos sacerdotes podem
visitar a Arca da Aliança.

Jesus_ Ah, ta. Então vamos pai!

Jesus puxa José que é seguido por Maria. Todos saem. Luz apaga.

Narrador 2_ Terminados os dias, eles voltaram, mas o Menino Jesus ficou em


Jerusalém, sem que seus pais o notassem. Pensando que ele estivesse na caravana, andaram o
caminho de um dia, e puseram-se a procura-lo entre os parentes e conhecidos. E não o
encontrando, voltaram a Jerusalém a sua procura. Três dias depois, eles o encontraram no
Templo, sentado em meio ao doutores, ouvindo-os e interrogando-os.

Luz acende com Jesus sentado em um banco e doutores da Leis sentados como que em
meia lua. Jesus sentado no meio. Jesus fala e ouve, assim como os doutores da Lei, cria-se um
diálogo no meio. Vez ou outra todos riem e continuam a conversa. José e Maria entram
procurando-o e o encontram.

José (em voz alta) _ Jesus!

Ambos correm em direção a Jesus. Maria corre na frente e toma Jesus em seus braços
abraçando-o fortemente.

Maria (olhando para ele ainda abraçando-o) _ Meu filho, porque agistes assim
conosco? Olha que teu pai e eu, aflitos, te procurávamos.

Jesus_ Porque me procuráveis? Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?

Suspense.

José_ Jesus, se despeça de seus amigos e vamos, ainda há uma caravana de Nazaré que
irá hoje, vamos.

Jesus (para os doutores) _ Nós nos veremos ano que vem, talvez tornaremos aqui em
outra festa antes da próxima Páscoa, posso voltar para conversarmos mais?

Doutor 1_ Será muito bom se o fizeres assim, gostamos muito das nossas conversas.

Jesus_ Mãe, eu posso, por favor.

Maria_ Talvez, temos muito tempo para pensar nisso.

José (a Jesus) _ Onde você dormiu durante esses dias, meu filho?

Jesus_ Os doutores me deram abrigo aqui no templo.


Doutor 2_ Foi um prazer fazer isso. O menino é muito sábio e humilde, nossas
conversas foram muito construtivas. Vocês tem um filho muito acima das crianças da sua
idade, ele será um grande homem!

José e Maria se entreolham.

José (aos doutores) _ Muito obrigado pela estadia, quanto lhes devemos?

Doutor 3_ Absolutamente nada. Foi um grande prazer acolhe-lo no templo durante


esses dias.

José_ Muito obrigado! (A Jesus) Agora, meu filho, devemos ir. Vamos para casa.

Jesus_ Vamos sim, meu pai.

José, Maria e Jesus saem. Os Doutores ficam em cena.

Doutor 4_ O que vocês acharam do menino?

Doutor 1_ Creio que ele é um ótimo jovem, astuto, sábio, inteligente e criativo...

Doutor 3_ Sim, ele diz como se tivesse um encontro pessoal com o Senhor, como
Moisés na sarça ardente.

Doutor 6_ Acaso acham que ele possa vir a ser um novo profeta? Não faz 300 anos que
o Senhor nos deixou no mais profundo silêncio? Nenhum profeta, nenhuma palavra, nada!
Porque um simples menino poderia mudar nossa história?

Doutor 2_ Não creio que ele seja um profeta, só acho que ele tem dotes intelectuais
acima de todos os rapazes de sua idade, poderíamos ajuda-lo a edificar sua astúcia para o bem.

Doutor 4_ Não sei, creio que é uma péssima ideia. Ele é só um menino como outro
qualquer. Não fará nenhuma diferença para a nossa religião, para o nosso povo, para ninguém!
Viverá, crescerá e morrerá como muitos e ninguém se lembrará dele. Os senhores o tratam
como se a história da humanidade fosse dividida pelo tempo antes de seu nascimento e depois
de seu nascimento. Senhores, façamos nossos deveres, é só um menino como tantos outros
que se perdem no Templo durante a Páscoa. Vamos senhores.

Doutores 4 e 5 saem com o Doutor 6 por um lado do palco. Doutores 1, 2 e 3 ficam, se


entreolham e saem por outro lado. Luz apaga.

Narrador 2_ Jesus desceu então com seus pais para Nazaré e era-lhes submisso. Sua
mãe, porém, conservava a lembrança de todos esses fatos em seu coração. E Jesus crescia em
sabedoria, em estatura e em graça, Diante de Deus e diante do homens.
Cena 16: A morte de São José.
Narradora 1 (voz feminina) _ Depois de ter voltado a Nazaré, vi preparar-se uma festa,
na casa de Santa Ana, onde todos os moços e moças, parentes e amigos de Jesus se reuniram.
(...) Aos 18 anos de idade, Jesus começou a ajudar São José na profissão. Dos 20 aos 30 anos,
teve muito de sofrer secretas perseguições dos Judeus. (...) Quando se aproximava dos 30 anos
São José foi se tornando cada vez mais fraco. Até que chegou um dos dias mais sofridos de
Nosso Senhor Jesus Cristo e de sua Mãe, Maria Santíssima!

Luz acende, José, bem mais velho, está na cama deitado sobre o colo de Jesus que está
com 30 anos de idade, Maria, com 45 anos, está sentada num banco ao lado da cabeceira da
cama segurando o braço de José.

Narradora 1_ José teve de morrer antes de Jesus, pois, sendo muito fraco e
extremamente amoroso, não lhe teria sobrevivido à crucificação. Já sentira profundamente as
perseguições que o Salvador teve de sofrer dos 20 aos 30 anos, pelas repetidas maldades
secretas dos judeus.

José (respiração fraca) _ Jesus, meu filho. Minha hora chegou!

Jesus_ Não diga isso, meu pai! Você tem de viver mais, como poderei viver sem o
senhor?

José_ Nosso Deus lhe acompanhará, meu filho. Só me faça um grande favor.

Jesus_ O que quiserdes.

José_ Nunca abandone sua mãe.

Maria_ José, meu esposo, Não se preocupe comigo agora.

José_ Maria, Minha amada esposa, como eu te amo! Não queria te deixar, mas o que
Nosso Senhor preparou para mim é melhor do que todas as doçuras deste mundo. Sentirei tua
falta Maria, o teu lindo rosto me acompanhará, o teu carinho sentirei por toda a eternidade!

Jesus_ Cuidarei dela sim, meu pai!

José_ Meu filho, Sua mãe e eu sempre cuidados de você sabendo sua verdadeira
origem. Cuidamos do Filho de Deus como o nosso próprio filho. Te ensinamos a Doutrina, a Lei
e os Profetas. Você sofreu muito, mas nós fomos fortes até agora. E hoje eu tenho essa graça
de estar em seus braços na hora de minha morte.

Inicia a música “Agonia de José”.

Cansado e com sede me encontrava


Nos braços de meu filho e salvador!
Me lembro dele jovem, menino
Tão pequeno e tão frágil ele era o pequenino Jesus.

Maria e eu cuidávamos do filho de nosso Deus!


Educamos e ensinamos o nosso próprio salvador!
O messias quis vir ao mundo pela minha família
Com que graça eu mereci ser o Pai que Deus adotou?
Com que mérito pude eu ver crescer o Rei dos povos?

E na hora de minha morte, ó amiga morte, que graça maior eu teria?


Fui eu o escolhido para morrer nos braços do meu próprio salvador!

Pequeno Filho que Deus me deu, queria ser como eu


Brincava com madeira, lixa, martelo e prego.
Que graça tive eu, educar o Filho de Deus?
Da Mãe aprendeu a cultura do povo
De mim aprendeu a profissão da família

E na hora de minha morte, ó amiga morte, que graça maior eu teria?


Fui eu o escolhido para morrer nos braços do meu próprio salvador!

Já grande, feito homem, vi meu filho formado.


Homem forte e robusto, bonito e jovem!
Suas feições se confundiam com as minhas, todos dizem.
Mãos calejadas, pés rachados, rosto suado e corpo cansado
Mas crescido em estatura, sabedoria e graça.

E na hora de minha morte, ó amiga morte, que graça maior eu teria?


Fui eu o escolhido para morrer nos braços do meu próprio salvador!

O, o, o, o, o, o, o, o, o, o, o, o, o, o, o, o, o, o, o, o, o, o ...

Em toda a terra os filhos teus veneram-te sem cessar.


Não há uma única Igreja que não consagre a ti um altar.
E nunca se ouviu dizer que qualquer um que a vós tenha recorrido com fé,
Implorado vosso socorro tenha sido por vós desamparado.
Ó incansável operário do Senhor, ó padroeiro da Igreja universal.
Lembra-te de nós, seus filhos.
Valei-me São José Operário!

Ao final da música José tomba a cabeça como que morto. Luz se apaga aos poucos.
Fecha a cortina.

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