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PREFEITURA DO CAMPUS
PROJETO BÁSICO – PRÉDIO DE DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO
1. IDENTIFICAÇÃO
2. OBJETIVO
2.1. O presente projeto básico tem como objetivo prover as especificações técnicas e
estabelecer as normas gerais e específicas referentes ao serviço de construção de um
prédio em alvenaria, com aproximadamente 219,30m 2 de área construída, no campus
sede da UFRA em Belém – Pa, para instruir procedimento licitatório visando a
contratação de empresa de engenharia especializada para execução desta obra.
3. OBJETO
4. ORÇAMENTO E PAGAMENTO
4.1. O presente projeto foi orçado em R$597.651,79 (quinhentos e noventa e sete mil
seiscentos e cinqüenta e um reais e setenta e nove centavos), conforme discriminado nas
planilhas orçamentárias, parte integrante deste projeto básico. Os valores unitários foram
obtidos de Tabela Oficial do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices
da Construção Civil, desenvolvido pela Caixa Econômica Federal.
4.2. O pagamento deverá ser efetuado de forma parcelada conforme o cronograma físico-
financeiro. Estes pagamentos serão efetuados por meio de depósito na conta bancária
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indicada pelo contratado, em moeda corrente nacional, em até 10 (dez) dias úteis após a
apresentação de cada Nota Fiscal devidamente atestada pela Prefeitura do Campus da
UFRA.
5. JUSTIFICATIVA
6. NORMAS GERAIS
6.2. A Contratada será a única responsável pelo fornecimento de materiais, mão-de-obra com leis e
encargos sociais, equipamentos, aparelhos, ferramentas, impostos, licenças e taxas, assim como
todas as despesas necessárias a completa execução do serviço e da obra, inclusive ligações
definitivas de água, esgoto, luz e telefone.
6.3. O serviço e a obra contratados serão executadas rigorosamente, de acordo com as presentes
especificações, e respectivos projetos, todos devidamente aprovados pela CONTRATANTE.
6.5. Os elementos não constantes das especificações, que dependam das memórias técnicas e descritivas
de terceiros, deverão ser apresentados juntamente com os desenhos detalhados, à FISCALIZAÇÃO
para aprovação.
6.6. Todos os materiais e mão-de-obra a empregar deverão ser novos e de 1ª qualidade, acabamento
esmerado e satisfazer rigorosamente as presentes especificações e desenhos.
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6.7. Nestas especificações deve ficar perfeitamente claro que, em todos os casos de caracterização de
materiais ou equipamentos, por determinada marca, fica subtendido a alternativa ou "rigorosamente
equivalente" ou "Similar", a juízo da FISCALIZAÇÃO.
6.8. Todo material a ser aplicado nas obras deverá ter a prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.
6.9. Serão impugnados pela FISCALIZAÇÃO todos os trabalhos que não satisfaçam as condições
contratuais, ficando a CONTRATADA obrigada a demolir e refazer os trabalhos rejeitados, sem
prejuízo dos custos e prazos contratuais.
6.11. A CONTRATADA manterá a mais rigorosa disciplina entre o seu pessoal. A CONTRATANTE
poderá exigir da CONTRATADA o afastamento da obra de qualquer empregado que for julgado
incompetente, negligente ou insubordinado.
6.12. A CONTRATADA tomará todas as precauções necessárias para a segurança do pessoal do serviço
e/ou da obra, observando as recomendações de segurança aplicáveis por Leis Federais, Estaduais ou
Municipais. A CONTRATADA é a única responsável pelos serviços a serem executados ficando a
CONTRATANTE isenta de qualquer responsabilidade civil em virtude de danos corporais,
decorrentes da execução das obras aqui contratadas.
6.14. A CONTRATADA será responsável pelos pagamentos dos encargos sobre a mão-de-obra,
requeridos pelas Leis Trabalhistas em vigor, ou que durante o período de construção venha a
vigorar.
6.15. Será incluído na Proposta, sem despesas suplementares para a CONTRATANTE, o pagamento de
todos os impostos Federais e Municipais relacionados com a obra e o contrato. Inclui-se nestes
impostos, o valor de registro do contrato.
6.16. A CONTRATANTE nomeará uma Comissão Fiscal que a representará na direção das obras. Suas
decisões, instruções e interpretações serão imperativas, como se fossem emitidas pela própria
CONTRATANTE.
6.17. A CONTRATADA manterá no local do serviço e/ou da obra um diário, no qual fará anotar todas as
ocorrências, instruções da PROPRIETÁRIA e as condições atmosféricas. A PROPRIETÁRIA
receberá a 1ª via destas anotações, devidamente assinada pelo Engenheiro responsável.
6.18. Eventuais modificações nos projetos e especificações só serão admitidas quando aprovadas pela
FISCALIZAÇÃO.
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6.19. Ficam fazendo parte integrante das presentes especificações no que foram aplicáveis.
7. PROJETOS
7.1. A PROPRIETÁRIA fornecerá todos os Projetos que são parte integrante deste Projeto Básico. A
CONTRATADA de posse dos mesmos providenciará o registro e a aprovação nos órgãos
competentes, com o aval da PROPRIETÁRIA, caso necessário. Todas as cópias de projetos
necessárias à execução do serviço e da obra serão de responsabilidade da CONTRATADA.
9. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
9.3. FUNDAÇÔES:
9.3.1. A execução das fundações deverá satisfazer as Normas da ABNT, especialmente à
Norma Brasileira NBR 6122/83 (Projeto e Execução de Fundações).
9.3.2. Serão obedecidas rigorosamente as cotas, níveis, dimensões e disposições constantes
no projeto específico, bem como as especificações quanto ao material empregado.
9.3.3. Qualquer ocorrência na obra, que comprovadamente impossibilite a execução do projeto
de fundação deverá ser imediatamente comunicada à fiscalização, para que seja
providenciada a adequação conveniente e/ou modificação necessária.
9.3.4. Entre as ocorrências acima referidas, citam-se: rochas alteradas ou de difícil remoção;
vazios do subsolo; canalizações subterrâneas; restos de fundações antigas, rasas ou
profundas; vestígios de valor representativo indicado em prospecções arqueológicas;
presença de nível d’água do lençol freático.
9.3.5. Deverá ser executado observando antes da execução e lançamento o seguinte:
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c- No caso de existir água dentro das cavas, deverá haver o esgotamento total, não sendo
permitido a concretagem antes dessa providência.
9.3.6. A execução das fundações implicará na responsabilidade integral da Contratada, pela
estabilidade das mesmas. Os serviços de fundações só poderão ser iniciados, após a
aprovação da locação pela Fiscalização.
9.4. ESTRUTURA
9.4.1.3. Nas atividades de concretagem deverá ser comunicado a FISCALIZAÇÃO para vistoria da
perfeita disposição, dimensões, ligações, furos para passagem de canalização, drenos
para ocasionais ocorrências de água pluviais por falha da cobertura, e correta execução
das mesmas.
9.4.1.4. A execução de qualquer parte da estrutura implicará na integral responsabilidade da
CONTRATADA por sua resistência e estabilidade.
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9.4.3. ARMADURAS
9.4.3.1. O aço comum armado deverá obedecer a “EB-3”( barras laminadas de aço comum para
concreto armado) As barras de aço torcidas a frio para concreto armado deverão
obedecer a “EB-130” da ABNT,
9.4.3.2. Os ferros cujos comprimentos sejam superiores ao comprimento normal das barras,
deverão ser soldados, ou então utilizados barras especiais sem emendas. No primeiro
caso deverão ser previamente ensaiados e dispostos segundo prescrição das NB-1
9.4.3.3. As barras de aço utilizadas para as armaduras das peças de concreto armado, bem como
sua montagem, deverão atender às prescrições das Normas Brasileiras NBR 6118, NBR
7187 e NBR 7480.
9.4.3.4. De um modo geral, as barras de aço deverão apresentar suficiente homogeneidade
quanto às suas características geométricas e não apresentar defeitos tais como bolhas,
fissuras, esfoliações e corrosão.
9.4.3.5. As barras de aço deverão ser depositadas em áreas adequadas, sobre travessas de
madeira, de modo a evitar contato com o solo, óleos ou graxas. Deverão ser agrupados
por categorias, por tipo e por lote. O critério de estocagem deverá permitir a utilização em
função da ordem cronológica de entrada.
9.4.3.6. -A CONTRATADA deverá fornecer, cortar, dobrar e posicionar todas as armaduras de aço,
incluindo estribos, fixadores, arames, amarrações e barras de ancoragem e tudo o mais
que for necessário à execução desses serviços, de acordo com as indicações do projeto e
orientação da Fiscalização.
9.4.3.7. Qualquer armadura terá cobrimento de concreto nunca menor que as espessuras
prescritas no projeto e na Norma NBR 6118. Para garantia do cobrimento mínimo
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9.4.3.16. Para o recebimento dos serviços serão verificadas todas as etapas do processo
executivo, conforme descrito nos itens anteriores.
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9.4.4.20. Deve-se vibrar o concreto até que se conste a presença de nata de cimento na
superfície, sendo retirado nessa ocasião o vibrador, e mudada a sua posição.
9.4.4.21. Quando o adensamento for feito através de vibradores de imersão, deverão ser seguidas
as seguintes recomendações:
9.4.4.22. O concreto será vibrado em camadas de 0,30m a 0,40m de espessura ou ¾ de
comprimento da agulha do vibrador. O diâmetro da agulha deve variar de 25 a 70 mm em
função das dimensões da peça a concretar. A penetração e retirada da agulha devem ser
feitas com o vibrador em movimento.
9.4.4.23. O adensamento não poderá alterar a posição da ferragem e não será permitido o
lançamento de nova camada de concreto, sem que a anterior tenha sido tratada conforme
as indicações acima.
9.4.4.24. Após a concretagem, a estrutura será protegida contra a secagem prematura molhando-
se a mesma durante, pelo menos, sete dias contados a partir do dia do lançamento,
obedecendo-se recomendações da NB-1. Da mesma maneira, as formas deverão ser
mantidas úmidas até que sejam retiradas.
9.4.4.25. Qualquer que seja o processo empregado para a cura do concreto, a aplicação deverá
iniciar-se tão logo termine a pega.
9.4.4.26. Os aditivos só poderão ser usados quando previstos em projetos e especificações ou,
ainda, aprovação da fiscalização. Quando do uso de aditivos retardadores de pega, o
prazo para o lançamento poderá ser aumentado em função das características do aditivo,
a critério da fiscalização. Em nenhuma hipótese será permitido o lançamento após o início
da pega.
9.4.4.27. Durante a concretagem poderão ocorrer interrupções previstas ou imprevistas. Em
qualquer caso, a junta então formada denomina-se fria, se não for possível retomar a
concretagem antes do início da pega do concreto já lançado.
9.4.4.28. Cuidar-se-á para que as juntas não coincidam com os planos de cisalhamento. As juntas
serão localizadas onde forem menores os esforços de cisalhamento.
9.4.4.29. As furações para passagem de tubulações através de vigas ou outros elementos
estruturais, quando não previstas em projetos, deverão ser comunicadas previamente a
fiscalização. Caberá inteira responsabilidade ao CONSTRUTOR pela execução de
aberturas em peças estruturais sem o prévio conhecimento da fiscalização.
9.4.4.30. Será exigido o emprego de material de qualidade uniforme, correta utilização dos
agregados graúdos e miúdos, de conformidade com as dimensões das peças a serem
concretadas. A fixação do fator água-cimento deverá considerar a resistência, a
trabalhabilidade e a durabilidade do concreto, bem como as dimensões e acabamento das
peças.
9.4.4.31. A proporção dos vários materiais usados na composição da mistura será determinada
pela Contratada, em função da pesquisa dos agregados, da granulometria mais adequada
e da correta relação água-cimento, de modo a assegurar uma mistura plástica e
trabalhável. Deverá ser observado o disposto nos itens 8.2, 8.3 e 8.4 da Norma NBR
6118.
9.4.4.32. A quantidade de água usada no concreto será regulada para se ajustar às variações de
umidade nos agregados, no momento de sua utilização na execução dos serviços. A
utilização de aditivos aceleradores de pega, plastificantes, incorporadores de ar e
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9.5.1.4. Os vãos das portas que não sejam coincidentes com as vigas, levarão vergas de concreto
armado.
9.5.2. DIVISÓRIAS
9.5.2.1. Os painéis das divisórias serão conforme indicação de projeto e recomendação do
fabricante, devendo o serviço ser executado por equipe especializada
9.5.2.2. As placas deverão ser perfeitamente serradas e sem lascas, rachaduras ou outros
defeitos. As capas de laminado para revestimento dos painéis serão uniformes em cor e
dimensões e isentas de defeitos, como ondulações, lascas e outros.
9.5.2.3. A estrutura das divisórias será composta, salvo outra indicação de projeto, por perfis
metálicos, suficientemente resistentes, sem empenamentos, defeitos de superfície,
diferenças de espessura ou outras irregularidades. Os elementos constituintes das
divisórias serão armazenados em local coberto, de modo a evitar quaisquer danos e
condições prejudiciais.
9.5.3.1. Antes da montagem dos componentes, serão verificadas nos locais de aplicação das
divisórias todas as medidas pertinentes às posições indicadas no projeto. Os batentes
metálicos terão guarnição e perfil amortecedor de plástico. Os rodapés serão
desmontáveis e constituídos por perfis metálicos. A união dos painéis e demais
componentes da estrutura será efetuada por simples encaixe. A fixação das divisórias
será realizada, na parte inferior, por dispositivos reguláveis que permitam o ajuste vertical
e, na parte superior, por buchas especiais que unam com o forro, sem danificá-lo. Se
forem previstas, as portas serão constituídas de material idêntico e com o mesmo
revestimento dos painéis, salvo outra indicação de projeto. A estrutura das divisórias com
altura superior a 3(três) metros deverá ser adequadamente reforçada, a fim evitar a
flambagem dos painéis.
9.6. COBERTURA
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9.6.2. COBERTURA
9.6.2.1. A cobertura do prédio deverá ser executada em telhas trapezoidais de alumínio afixadas
com elementos metálicos apropriados, inclusive cumeeiras do mesmo material.
9.6.2.2. As cumeeiras, serão do tipo adequado para as telhas, fixadas, também conforme
prescrições técnicas do fabricante.
9.8. ESQUADRIAS
9.8.1. DE MADEIRA
9.8.1.1. As esquadrias a serem instaladas deverão ser de madeira de lei, seca em estufa, isentas
de defeitos ou empenamentos.
9.8.2. DE ALUMÍNIO
9.8.2.1. Serão executadas em liga de alumínio anodizado natural, de padrão correspondente ao
determinado em projeto e deverão ser confeccionadas e montadas por pessoal
especializado de modo a garantir a perfeita qualidade do vão além da funcionabilidade,
estabilidade e segurança, e terão tipo e forma, conforme o indicado no Projeto
arquitetônico.
9.8.2.2. Os perfis estruturais e contramarcos deverão ter perfeito alinhamento e não devem
apresentar empenamento ou defeitos de superfícies ou quaisquer outras falhas.
9.8.2.3. Deverá haver o maior cuidado no transporte e montagem da esquadria no sentido de
serem evitados quaisquer ferimentos na superfície anodizada. As superfícies devem
receber proteção a base de silicone.
9.8.2.4. Na montagem das esquadrias de alumínio, deverão ser usadas juntas de vedação de
neoprene. Os puxadores serão de alumínio e os caixilhos destinados a envidraçamento,
terão o leito de junta de poliuretano, tipo macarrão, não se admitindo massa de vidraceiro.
9.8.2.5. Os parafusos ou rebites para ligações de peças de alumínio e aço serão de aço cadmiado
cromado. Antes da ligação, as peças de aço serão pintadas com tinta à base de cromato
de zinco. As emendas realizadas através de rebites ou parafusos deverão ser
perfeitamente ajustadas, sem folgas, diferenças de nível ou rebarbas. Todas as juntas
serão vedadas com material plástico antivibratório e contra penetração de águas pluviais.
Os vidros das esquadrias de alumínio indicadas serão assentes com juntas de vedação
de neoprene, tipo macarrão, não se admitindo massa de vidraceiro.
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9.8.3. VIDROS
9.8.3.1. MATERIAIS
9.8.3.1.1. Os vidros serão de procedência conhecida e idônea, de características adequadas ao
fim a que se destinam, sem empenamentos, claros, sem manchas, bolhas e de espessura
uniforme. Os vidros deverão obedecer aos requisitos da NBR 11.706. Serão utilizados nas janelas
e esquadrias vidros de espessura conforme especificado em projeto arquitetônico, obedecendo
rigorosamente detalhes, dimensões e locais de fixação, assentados com gaxeta de neoprene
sealtch e fita adesiva de borracha.
9.8.3.1.2. Nas divisórias, em locais especificados em projeto arquitetônico, serão fixados vidros
transparentes.
9.8.3.1.3.As placas dos vidros não deverão apresentar bolhas, ondulações, defeitos de corte
(beiradas lascadas, pontas salientes, cantos quebrados, corte em bisel e nem apresentar folga
excessiva com relação ao quadro de encaixe.
9.8.3.1.4.As peças de vidro, se necessário, serão armazenadas em local adequado, ao abrigo da
umidade e de contatos que possam danificar ou deteriorar as superfícies de vidro.
9.8.3. FERRAGENS
9.8.3.1. Serão utilizadas fechaduras cromadas tipo Pado ou similar, com alavanca e dobradiças de
4” cromadas com anel.
9.9. REVESTIMENTO
9.9.1. CHAPISCO
9.9.1.1. Todas as superfícies indicadas serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia
grossa no traço 1:3, na espessura máxima de 5mm.
9.9.1.2. Serão preparadas quantidades de argamassa na medida das necessidades dos serviços
a executar diariamente, de maneira a ser evitado o início do endurecimento da argamassa
antes do seu emprego. Será rejeitada e inutilizada toda a argamassa que apresentar
vestígios de endurecimento.
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9.9.2. EMBOÇO
9.9.2.1. Após a pega do chapiscado, será aplicado emboço com argamassa de cimento, areia e
aditivo ligante de fabricação industrial no traço 1:5:1. A granulometria de areia será média,
com diâmetro máximo de 3mm.
9.9.2.2. O emboço só será iniciado após a completa pega das argamassas das alvenarias e
chapiscos, e depois de embutidas e testadas todas as canalizações que por ele deverão
passar, bem como depois da colocação dos caixilhos. Ele deverá ser fortemente
comprimido contra as superfícies, a fim de garantir sua perfeita aderência.
9.9.2.3. A espessura do emboço não deverá ultrapassar a 20mm se for acabamento final, e 15mm
quando receber outro acabamento .
9.9.2.4. Nos tetos em que a espessura de argamassa necessite ser superior a 20mm, deverão ser
fixadas telas metálicas galvanizadas, de abertura mínima de malha igual a 6mm, na altura
intermediária da camada.
9.9.2.5. O emboço será desempenado quando destinado a receber aplicação de fino acabamento.
9.9.2.6. Desde que se observe o menor endurecimento ou começo de pega na argamassa
preparada, esta deverá ser imediatamente rejeitada e inutilizada.
9.9.2.7. O emboço será executado com adição de impermeabilizante do tipo SIKA 1, na dosagem
recomendada pelo fabricante.
9.9.2.8. Antes de iniciar o revestimento (emboço), as superfícies deverão ser limpas e
abundantemente molhadas para evitar absorção repentina de água e argamassa, mas
nunca exageradamente, pois poderia provocar o “escorrimento” da mesma argamassa.
9.9.2.9. A limpeza deverá eliminar gorduras, eventuais vestígios orgânicos .
9.9.2.10. A execução do revestimento mecânico ou manual terá como diretrizes o lançamento
violento da argamassa contra a superfície de modo a ficar fortemente comprimido e
garantir boa aderência e a preocupação de que, dentro das espessuras limites
acomodadas, todas as depressões e irregularidades sejam perfeitamente preenchidas.
9.9.2.11. As superfícies deverão apresentar parâmetros perfeitamente desempenados, aprumados,
alinhados e nivelados, exigindo-se o emprego de referências localizadas e faixas-guias
para apoio e deslize das réguas de madeira.
9.9.2.12. As guias serão construídas de taliscas de madeira, fixadas nas extremidades superiores e
inferiores da parede por meio de botões de argamassa, entre as quais deverão ser
executadas as faixas verticais afastada de 01 (um) a 02 (dois) metros, destinados a servir
de referência.
9.9.2.13. Uma vez molhada a superfície, é aplicada a argamassa, chapada, fortemente com a
colher. A parede deverá ser sarrafeada com régua apoiada sobre as faixas-guias verticais,
em movimentos horizontais de baixo para cima, de modo que a superfície fique
regularizada, sendo recolhido o excesso de argamassa que vai se depositar na régua e
recolocado no caixão para reemprego imediato.
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9.9.3. REBOCO
9.9.3.1. Todas as paredes internas e externas e superfícies em concreto armado, que não serão
revestidas com cerâmica levarão reboco de argamassa de cimento, areia fina , no traço
1:5:1, com aditivo ligante de fabricação industrial, conforme as instruções de uso, em
substituição ao barro.
9.9.3.2. O reboco externo será executado com adição de impermeabilizante do tipo SIKA 1, na
dosagem recomendada pelo fabricante.
9.9.3.3. As paredes, antes do início do reboco, deverão estar com as tubulações que por ela
devam passar, concluídas, chapiscadas, mestradas e deverão ser convenientemente
molhadas.
9.9.3.4. A espessura do reboco deverá ter o máximo de 20mm, quando for sem,e 5mm quando for
com emboço.
9.9.3.5. Os rebocos deverão apresentar acabamento perfeito, primorosamente alisado à
desempenadeira de aço e esponjado, de modo a proporcionar superfície inteiramente lisa
e uniforme.
9.9.4. CERÂMICA
9.9.4.1. As paredes indicadas receberão acabamento com cerâmica 20 x 20cm e 10 x 10cm, tipo
A , fab Portinari, linha design color quarter ou rigorosamente similar, cor definida em
projeto
9.9.4.2. Serão assentadas na altura definida no projeto arquitetônico, de acordo com detalhes do
Projeto, com argamassa colante industrializada, em juntas verticais contínuas e de modo
que sejam iguais ou inferior a 1,5mm.
9.9.4.3. O assentamento será sobre emboço fartamente molhado e executado por pessoal
especializado. Os cantos externos serão arrematados com perfis de alumínio.
9.9.4.4. As lajotas cortadas ou furadas para passagem de peças de aparelhos, assim como
arremates, deverão ser regulares e não apresentarem emendas. As peças deverão
apresentar coloração uniforme no conjunto.
9.9.4.5. Nos trechos dos lavatórios o revestimento não será interrompido, fazendo-se a fixação
dos aparelhos sobre as peças com parafusos e buchas.
9.9.4.6. O rejuntamento deverá ser na cor do revestimento no padrão SEPERJUNTA EP ABCCO
REJUNTABRÁS ou rigorosamente similar , obedecendo as normas do fabricante
9.9.4.7. RECEBIMENTO:
9.9.4.8. A superfície final deve se apresentar bem homogênea, nivelada e acabada, as juntas
alinhadas e as arestas regulares, de conformidade com as indicações de projeto. Serão
verificados o assentamento das placas e os arremates.
9.10.1. RODAPÉ
9.10.1.1. Os rodapés, exceto quando determinados em projeto, serão do mesmo material do piso e
com altura de 10 cm quando não definida em projeto arquitetônico.
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9.10.2. SOLEIRA
9.10.2.1. As soleiras serão, exceto quando determinado em projeto, de granito preto, com 2cm de
espessura,nos padrões definidos em projeto arquitetônico.
9.10.2.2. Em toda alteração de cota de piso ou mudança do tipo de pavimento entre ambientes é
obrigatório o uso de soleiras nos vãos.
9.10.3. PEITORIL
9.10.3.1. Os peitoris, exceto quando determinado em projeto, serão em granito, e= 3cm , nos
padrões definidos em Projeto, sendo providos de rebaixo e pingadeiras.
9.11. PISOS
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9.11.3.1. Na área que circunda o prédio serão executadas calçadas de proteção com largura
determinada conforme projeto arquitetônico. Será fundação corrida em pedra preta
argamassada no traço 1:8 (cimento e areia) nas dimensões mínimas de 20cm x 30cm
com o baldrame em concreto ciclópico. O acabamento será em cimentado esponjado com
juntas plásticas espaçadas de 1,00m sobre camada impermeabilizadora de concreto.
9.11.4. FORRO:
9.11.4.1. PROCEDIMENTOS GERAIS
9.11.4.2. Para qualquer tipo de forro, devem ser obedecidas as seguintes diretrizes gerais:
9.11.4.3. Nivelamento dos forros e alinhamento das respectivas juntas;
9.11.4.4. Teste de todas as instalações antes do fechamento do forro;
9.11.4.5. Verificação das interferências do forro com as divisórias móveis, de modo que um sistema
não prejudique o outro em eventuais modificações;
9.11.4.6. A Locação das luminárias, difusores de ar condicionado ou outros sistemas;
Devem ser utilizados ferramentas e acessórios indicados pelo fabricante.
9.11.4.2. Forro de PVC: As áreas indicadas no Projeto deverão ser forradas com lambril de PVC na
cor branca. Será fixado sob entarugamento metálico e o arremate será com frisos do
mesmo material do forro.
9.12. PINTURA
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9.12.2. MATERIAIS
9.12.2.1. Todos os materiais deverão ser recebidos em seus recipientes originais, contendo as
indicações do fabricante, identificação da tinta, numeração da fórmula e com seus rótulos
intactos. A área para o armazenamento será ventilada e vedada para garantir um bom
desempenho dos materiais, bem como prevenir incêndios ou explosões provocadas por
armazenagem inadequada. Esta área será mantida limpa, sem resíduos sólidos, que
serão removidos ao término de cada dia de trabalho.
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9.13. INSTALAÇÕES
9.13.1. As instalações elétrica, telefônica, lógica e hidro-sanitária serão executadas pela
CONTRATADA de acordo com as especificações contidas em projeto fornecido pelo
contratante.
9.13.2. As alterações necessárias, no decorrer da obra, somente poderão ser procedidas
mediante aprovação da fiscalização.
9.13.3. Os tubos e conexões deverão ser de PVC, salvo definição contrária. Quando houver
necessidade de atravessar elementos de concreto, deverão ser executadas passagens de
maior diâmetro, de preferência em zonas de tração do elemento estrutural.
9.13.4. As canalizações enterradas deverão ser assentes em um colchão de areia e
devidamente protegidas contra o eventual acesso de água poluída. Não poderão passar
dentro de fossas, sumidouros, caixas de inspeção ou valas.
9.13.5. As emendas, mudanças de diâmetro, nível e material ou interconexões deverão ser,
obrigatoriamente, procedidas mediante o emprego de conexões adequadas. Não serão
ser toleradas mudanças de direção confeccionadas por aquecimento do tubo.
9.13.6. As canalizações de distribuição de água apresentarão sempre uma declividade mínima de
2%, no sentido do escoamento.
9.13.7. As extremidades livres das canalizações, até a montagem dos aparelhos, deverão ser
vedadas com bujões ou plugues. Não será permitida o uso de buchas de papel ou
madeira.
9.13.8. Os vedantes são produtos em forma de fitas, fibras ou pastas, destinados a garantir a
estanqueidade dos circuitos hidráulicos.
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9.14.LIMPEZA
9.14.1. Será removido todo o entulho do prédio, sendo cuidadosamente limpos e varridos os
acessos e áreas externas.
9.14.2. A área da obra deverá ser periodicamente limpa, removendo-se todo o entulho e sobras de
material, a fim de se manter boas condições de limpeza e ordem do local.
9.14.3. Toda a pavimentação, revestimentos, cimentados, lajotas, pedras naturais, azulejos, vidros,
aparelhos sanitários, ferragens, etc., serão limpos e lavados conforme a natureza do material, de
forma a não serem danificadas outras partes da obra.
9.14.4. Haverá particular cuidado de remover-se quaisquer detritos ou salpicos de argamassa
endurecida das superfícies.
9.14.1. Na elaboração deste projeto foram seguidas as normas brasileiras da ABNT, em especial a NBR
5410/NBR 5419 e as orientações constantes da NR-10 do MTE, assim como, as normas técnicas de
fornecimento de energia elétrica em tensão primária e secundária da concessionária Celpa –
Centrais Elétricas do Pará e demais normas de telefonia e rede lógica, pertinentes a estes assuntos.
9.14.3.4. As caixas de passagens internas, para instalação de interruptores, tomadas ou luminárias serão
fabricadas em PVC, linha Tigreflex, fabricação Tigre ou similar. As caixas de passagens externas
serão construídas em alvenaria e deverão dispor de drenos para o escoamento de água pluvial e
tampas de concreto armado, lacradas com cimento.
Para facilitar a enfiação dos condutores podem ser utilizados: guia de puxamento que, só
devem ser introduzidas após a execução da tubulação, assim como, talco, parafina, vaselina e outros
lubrificantes que não prejudiquem a isolação dos condutores, sendo vedado o uso de óleo, graxa ou
sabão;
A enfiação dos condutores será após a conclusão e ensaio de continuidade da rede de
eletrodutos os quais devem estar internamente limpos e secos;
Todos os condutores, eletrodutos e equipamentos devem ser cuidadosamente arrumados e
fixados as estruturas de suporte formando um conjunto rígido de boa aparência;
As emendas e derivações de condutores deveram ser executadas de modo que garantam
resistência mecânica adequada e continuidade elétrica, de contato perfeito e permanente;
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O isolamento das emendas e derivações deve ter características pelo menos iguais às de
isolamento dos condutores. A recomposição do isolamento na emenda poderá ser obtida com o
emprego de fita isolante antichama;
Os condutores, no interior dos eletrodutos, devem formar trechos contínuos, sem emendas
reparadas em fita isolante;
Os condutores das diferentes fases de um mesmo circuito, inclusive o neutro, deverão ser
agrupados sempre em um mesmo eletroduto;
Os condutores, neutro e terra são distintos, tendo um único ponto comum que é o de
aterramento do sistema estrela do secundário do transformador. Portanto, não será permitida a
interligação desses condutores em outros pontos ou a utilização do neutro para aterramento de
equipamentos. A instalação deverá ser executada conforme as características do sistema TN-S
prevista na NB-5410;
Todos os condutores serão de fio de cobre singelo para 750 V, Pirastic anti - chama da
Pirelli, ou similar, exceto nas tubulações subterrâneas que serão de cabo com condutores de cobre,
isolamento de 1000 V, singelo “SINTENAX” Pirelli ou similar;
Deverão ser obedecidas as cores da fiação conforme especificações:
FASES: Branca ou Vermelha ou Preta, NEUTRO: Azul Claro, TERRA: Verde, RETORNO:
Amarela
9.14.4.4. ATERRAMENTO
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9.15.3.1. Todos os materiais e/ou equipamentos fornecidos pela CONTRATADA, deverão ser de Primeira
Qualidade ou Qualidade Extra, entendendo-se primeira qualidade ou qualidade extra, o nível de
qualidade mais elevado da linha do material e/ou equipamento a ser utilizado, satisfazendo as
especificações da ABNT, do INMETRO, e das demais normas citadas, e ainda, serem de
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qualidade, modelo, marcas e tipos especificados no projeto, nos memoriais de cada projeto, neste
memorial ou nas especificações gerais, e devidamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
9.15.3.2. Caso o material e/ou equipamento tenha saído de linha, ou encontrar-se obsoleto, este deverá ser
substituído pelo modelo novo, desde que comprovada sua eficiência, equivalência e atendimento às
condições estabelecidas nos projetos, especificações e contrato.
9.15.3.3. É vedada a utilização de materiais e/ou equipamentos improvisados e/ou usados, em substituição
aos tecnicamente indicados para o fim a que se destinam, assim como não será tolerado adaptar
peças, seja por corte ou outro processo, de modo a utilizá-las em substituição às peças
recomendadas e de dimensões adequadas.
9.15.3.4. Não será permitido o emprego de materiais e/ou equipamentos usados e/ou danificados.
9.15.3.5. Quando houver motivos ponderáveis para a substituição de um material e/ou equipamento
especificado por outro, a CONTRATADA, em tempo hábil, apresentará, por escrito, por intermédio
da FISCALIZAÇÃO, a proposta de substituição, instruindo-a com as razões determinadas do
pedido de orçamento comparativo, de acordo com o que reza o contrato entre as partes sobre a
equivalência.
9.15.3.6. A FISCALIZAÇÃO deverá ter livre acesso a todos os almoxarifados de materiais, equipamentos,
ferramentas, etc., para acompanhar os trabalhos e conferir marcas, modelos, especificações, prazos
de validade, etc.
9.15.4. ESCAVAÇÕES.
9.15.4.1. As escavações de valas deverão propiciar depois de concluídas, condições para montagem das
tubulações em planta e perfil, caixas em geral, fundações, etc., conforme elementos do projeto.
9.15.4.2. Toda escavação em geral, rasgos para passagem de tubulações, instalação de caixas de passagem,
etc., em que houver danos aos pisos existentes ou recém construídos, estes deverão ser refeitos pela
CONTRATADA, no mesmo padrão do existente, ou conforme indicado neste memorial, seja ele de
qualquer natureza. Fica ainda, a cargo da CONTRATADA, todos os custos com materiais, mão de
obra, equipamentos e ferramentas, mobilizações, administração, custos indiretos, encargos sociais e
demais encargos, tributos e taxas exigidas por lei.
9.15.5.1. As normas abaixo e ou suas sucessoras, bem como as demais não citadas neste e nos demais itens a
seguir e que se referem ao objeto da obra deverão ser os parâmetros mínimos a serem obedecidos
para sua perfeita execução.
9.15.5.2. Os casos não abordados serão definidos pela FISCALIZAÇÃO, de maneira a manter o padrão de
qualidade previsto para a obra em questão e de acordo com as normas vigentes nacionais ou
internacionais, e as melhores técnicas preconizadas para o assunto.
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9.15.6.1. Em todas as instalações, as marcas que não foram contempladas neste memorial ou nos projetos
deverão ser indicadas pela FISCALIZAÇÃO, sempre se levando em conta o item Observações
sobre Materiais e ou Equipamentos.
9.15.6.2. Todas as tubulações e conexões deverão ser montadas, de modo que a marca fique visível para
inspeção da FISCALIZAÇÃO.
9.15.6.3. Os detalhes de locação e posição das caixas de passagem deverão ser executados conforme detalhe
específico constante do projeto lógico, ou definição da FISCALIZAÇÃO.
9.15.6.4. Deverão ser feitos enchimentos previstos ou não nos projetos, em alvenarias, pisos, estruturas, tetos,
etc., para embutir instalações e quadros diversos, quando não indicados como aparentes nos
respectivos projetos.
9.15.7. MARCAS E MODELOS ADOTADOS PARA OS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DA
REDE LÓGICA.
9.15.7.1. O quadro abaixo serve para balizamento do CONTRATADO a fim de que este tenha conhecimento
de onde foram retiradas as especificações dos equipamentos e materiais.
9.15.7.2. De forma alguma o CONTRATADO será obrigado a adquirir os equipamentos e materiais
abaixo, desde que mantenha compatibilidade de qualidade dos que foram adquiridos.
Eletrodutos e tubulações em
Tigre, Fortilit, Akros, Amanco.
geral embutidas
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9.15.7.3. Buchas, curvas, braçadeiras e outros acessórios, serão da linha e da mesma fabricação dos eletros
dutos, e outros elementos que se completam, respectivamente.
9.15.7.4. Demais marcas: se não contempladas, deverão ser aprovadas pelo INMETRO, pelas normas da
ABNT e ou demais normas citadas, e pela FISCALIZAÇÃO, e que atenda ao item
OBSERVAÇÕES SOBRE MATERIAIS E OU EQUIPAMENTOS.
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9.15.8.12. Todas as caixas de passagem e caixas de embutir (4x2) deverão ser devidamente alinhadas e
niveladas, de modo a formarem um conjunto perfeito, conforme projeto, proporcionando facilidade
na montagem dos pontos lógicos e demais elementos.
9.15.11.1. Os cabos de lógica que chegam ao rack deverão estar identificados de acordo com o especificado no
projeto.
9.15.11.2. Os cabos de lógica deverão ser devidamente conectados nos patch panel´s obedecendo as normas de
crimpagem 568A.
9.15.11.3. Os cabos de telefonia que chegam ao rack deverão ser conectados ao voice panel.
9.15.11.4. Deverá ser deixada uma sobra para manobra dos cabos de aproximadamente 3m, e não menos que
isso.
9.15.11.5. Os cabos deverão ser agrupados em malhas de 24 cabos devidamente organizados com anilhas de
velcro.
9.15.11.6. Todos os ativos e passivos de rede serão separados por um organizador de cabos de 1U fechado.
9.15.11.7. Após a montagem dos patch panel´s, deverá ser efetuado um teste de continuidade dos cabos para
atestar o seu funcionamento.
9.15.11.8. Ao término da montagem dos racks de telecomunicações, todos os pontos de rede devem ser
certificados e o relatório entregue a FISCALIZAÇÃO.
9.16. LIMPEZA
9.16.1. Será removido todo o entulho do prédio, sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessos e áreas
externas.
9.16.2. A área da obra deverá ser periodicamente limpa, removendo-se todo o entulho e sobras de material,
a fim de se manter boas condições de limpeza e ordem do local.
9.16.3. Toda a pavimentação, revestimentos, cimentados, lajotas, pedras naturais, azulejos, vidros,
aparelhos sanitários, ferragens, etc., serão limpos e lavados conforme a natureza do material, de
forma a não serem danificadas outras partes da obra.
9.16.4. Haverá particular cuidado de remover-se quaisquer detritos ou salpicos de argamassa endurecida
das superfícies.
10. CONSIDERAÇÕES GERAIS:
10.1. Os serviços e a obra serão entregues totalmente acabados, com a limpeza geral do local atingido,
inclusive dos aparelhos e acessórios novos, e com a eliminação de todos os entulhos.
10.2. Deverá ser realizada Visita Técnica conjunta às instalações do campus, para que os interessados
possam tomar conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento
das obrigações objeto deste Projeto Básico, em atenção ao estabelecido no art. 30, inc. III, da Lei
8.666/93.
10.3. Deverá ser marcada data única, a ser definida pela CEL, na sala da Diretoria do campus.
10.4. A responsabilidade pela execução da reunião de visita técnica deverá ser da Prefeitura do campus da
UFRA.
10.5. O Atestado de Visita Técnica, emitido pela Prefeitura do campus, deverá ser exigido dos licitantes
no momento da fase de habilitação.
10.6. A “Visita Técnica” deverá ser realizada obrigatoriamente pelo Engenheiro Responsável Técnico da
empresa, devidamente credenciado, através de carta de apresentação e da Cédula de Identidade
Profissional.
10.7. Após o início a reunião, não deverá mais ser aceita a participação de nenhum outro interessado,
além dos que já estavam presentes.
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10.8. Deverá ser exigida prova de registro e de situação regular junto ao CREA/Pa, da empresa e de seu
responsável técnico.
10.9. Pré-aprovação da fiscalização da UFRA quanto à qualidade dos materiais utilizados na obra.
_______________________________________________
EDMILSON ANTONIO NOGUEIRA RODRIGUES
Prefeito do Campus
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