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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

PREFEITURA DO CAMPUS
PROJETO BÁSICO – PRÉDIO DE DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1. Nome do Projeto: Construção do Prédio de Divisão de Capacitação e Desenvolvimento - DCAD, no


campus sede da UFRA, em Belém - Pa.
1.2. Instituição Proponente: Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA
1.3. CNPJ: 05.200.001.0001-01
1.4. Endreço: Avenida Presidente Tancredo Neves, Nº 2501, Montese,  Cep.: 66.077-530.
1.5. Integram este edital, para todos os fins e efeitos, os seguintes anexos:

- Anexo I - Planilha Orçamentária;


- Anexo II - Cronograma Físico-Financeiro;
- Anexo III - Pranchas dos Projetos.

2. OBJETIVO

2.1. O presente projeto básico tem como objetivo prover as especificações técnicas e
estabelecer as normas gerais e específicas referentes ao serviço de construção de um
prédio em alvenaria, com aproximadamente 219,30m 2 de área construída, no campus
sede da UFRA em Belém – Pa, para instruir procedimento licitatório visando a
contratação de empresa de engenharia especializada para execução desta obra.

3. OBJETO

3.1. O objeto deste projeto é a construção de um prédio em alvenaria, com aproximadamente


219,30m2 de área construída, no campus sede da Universidade Federal Rural da
Amazônia, no município de Belém, estado do Pará, conforme estas especificações
técnicas, planilhas orçamentárias, cronograma físico-financeiro e minuta de contrato,
partes integrantes deste projeto básico.
3.2. O prédio terá área total de 219,30m² e será constituído por 10 compartimentos, sendo: 7
salas (gerência, reunião, informática, espera, aula 1, administrativa e aula 2), 1 hall, 1
copa e 1 varanda, todo circundado por calçada de proteção. A cobertura será em laje pré-
moldada e telhado executado em telhas de alumínio.

4. ORÇAMENTO E PAGAMENTO

4.1. O presente projeto foi orçado em R$597.651,79 (quinhentos e noventa e sete mil
seiscentos e cinqüenta e um reais e setenta e nove centavos), conforme discriminado nas
planilhas orçamentárias, parte integrante deste projeto básico. Os valores unitários foram
obtidos de Tabela Oficial do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices
da Construção Civil, desenvolvido pela Caixa Econômica Federal.

4.2. O pagamento deverá ser efetuado de forma parcelada conforme o cronograma físico-
financeiro. Estes pagamentos serão efetuados por meio de depósito na conta bancária
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indicada pelo contratado, em moeda corrente nacional, em até 10 (dez) dias úteis após a
apresentação de cada Nota Fiscal devidamente atestada pela Prefeitura do Campus da
UFRA.

5. JUSTIFICATIVA

5.1. A Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA vem sofrendo um processo


continuado de crescimento, acelerado pelo Programa REUNI do Governo Federal,
com a criação de novos campi, estações experimentais, novos cursos de graduação e
pós-graduação e a consequente contratação de pessoal, ainda insuficiente. Novas
atividades surgem com a criação de novos setores e serviços, oriundos deste grande
processo de reestruturação administrativa inerente a todo este processo
desenvolvimentista. A demanda por novos espaços é crescente, pois é necessário dar
condições materiais aos professores desenvolverem seus trabalhos com eficiência. A
construção deste prédio permitirá organizar de forma mais racional as atividades
docentes realizadas pelos novos professores que passa a integra o quadro desta
Universidade

6. NORMAS GERAIS

6.1. Para um melhor entendimento a UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA - UFRA


será designada PROPRIETÁRIA ou CONTRATANTE, e a Firma encarregada para execução das
obras CONTRATADA.

6.2. A Contratada será a única responsável pelo fornecimento de materiais, mão-de-obra com leis e
encargos sociais, equipamentos, aparelhos, ferramentas, impostos, licenças e taxas, assim como
todas as despesas necessárias a completa execução do serviço e da obra, inclusive ligações
definitivas de água, esgoto, luz e telefone.

6.3. O serviço e a obra contratados serão executadas rigorosamente, de acordo com as presentes
especificações, e respectivos projetos, todos devidamente aprovados pela CONTRATANTE.

6.4. Em caso de divergência entre desenhos e as presentes especificações, prevalecerá sempre o


estabelecido nos primeiros. Em caso de dúvidas quanto à interpretação dos desenhos e das presentes
especificações será consultada a FISCALIZAÇÃO.

6.5. Os elementos não constantes das especificações, que dependam das memórias técnicas e descritivas
de terceiros, deverão ser apresentados juntamente com os desenhos detalhados, à FISCALIZAÇÃO
para aprovação.

6.6. Todos os materiais e mão-de-obra a empregar deverão ser novos e de 1ª qualidade, acabamento
esmerado e satisfazer rigorosamente as presentes especificações e desenhos.

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6.7. Nestas especificações deve ficar perfeitamente claro que, em todos os casos de caracterização de
materiais ou equipamentos, por determinada marca, fica subtendido a alternativa ou "rigorosamente
equivalente" ou "Similar", a juízo da FISCALIZAÇÃO.

6.8. Todo material a ser aplicado nas obras deverá ter a prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.

6.9. Serão impugnados pela FISCALIZAÇÃO todos os trabalhos que não satisfaçam as condições
contratuais, ficando a CONTRATADA obrigada a demolir e refazer os trabalhos rejeitados, sem
prejuízo dos custos e prazos contratuais.

6.10. A firma licitante deverá vistoriar o local das obras.

6.11. A CONTRATADA manterá a mais rigorosa disciplina entre o seu pessoal. A CONTRATANTE
poderá exigir da CONTRATADA o afastamento da obra de qualquer empregado que for julgado
incompetente, negligente ou insubordinado.

6.12. A CONTRATADA tomará todas as precauções necessárias para a segurança do pessoal do serviço
e/ou da obra, observando as recomendações de segurança aplicáveis por Leis Federais, Estaduais ou
Municipais. A CONTRATADA é a única responsável pelos serviços a serem executados ficando a
CONTRATANTE isenta de qualquer responsabilidade civil em virtude de danos corporais,
decorrentes da execução das obras aqui contratadas.

6.13. A CONTRATADA obriga-se a satisfazer todas as obrigações trabalhistas, de Previdência Social e


Seguros de Acidentes de Trabalho, de acordo com a Legislação em vigor.

6.14. A CONTRATADA será responsável pelos pagamentos dos encargos sobre a mão-de-obra,
requeridos pelas Leis Trabalhistas em vigor, ou que durante o período de construção venha a
vigorar.

6.15. Será incluído na Proposta, sem despesas suplementares para a CONTRATANTE, o pagamento de
todos os impostos Federais e Municipais relacionados com a obra e o contrato. Inclui-se nestes
impostos, o valor de registro do contrato.

6.16. A CONTRATANTE nomeará uma Comissão Fiscal que a representará na direção das obras. Suas
decisões, instruções e interpretações serão imperativas, como se fossem emitidas pela própria
CONTRATANTE.

6.17. A CONTRATADA manterá no local do serviço e/ou da obra um diário, no qual fará anotar todas as
ocorrências, instruções da PROPRIETÁRIA e as condições atmosféricas. A PROPRIETÁRIA
receberá a 1ª via destas anotações, devidamente assinada pelo Engenheiro responsável.

6.18. Eventuais modificações nos projetos e especificações só serão admitidas quando aprovadas pela
FISCALIZAÇÃO.

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6.19. Ficam fazendo parte integrante das presentes especificações no que foram aplicáveis.

a) As normas Brasileiras, regulamentadas pela ABNT;


b) Regulamento, especificações, recomendações, normas, das Companhias Concessionárias dos
Serviços de Água e Esgoto, Luz e Força, Telefone e Corpo de Bombeiros de Belém-PA.
c) De um modo geral, serão adotadas estas e outras Normas e Técnicas vigentes, assim como
todos os princípios de boa qualidade de execução e de acabamento, sendo os casos omissos
solucionados pela FISCALIZAÇÃO.

7. PROJETOS

7.1. A PROPRIETÁRIA fornecerá todos os Projetos que são parte integrante deste Projeto Básico. A
CONTRATADA de posse dos mesmos providenciará o registro e a aprovação nos órgãos
competentes, com o aval da PROPRIETÁRIA, caso necessário. Todas as cópias de projetos
necessárias à execução do serviço e da obra serão de responsabilidade da CONTRATADA.

8. PRAZO DE CONCLUSÃO DA OBRA

8.1. O prazo de conclusão das obras será conforme o cronograma físico.

9. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

9.1. SERVIÇOS PRELIMINARES


9.1.1. Taxas Legais - Será de responsabilidade da CONTRATADA o recolhimento de todas as
despesas com registro da obra em questão nos órgãos como I.N.S.S.; CREA; Prefeitura,
etc.
9.1.2. Limpeza do Terreno – O terreno tem que estar limpo de material orgânico e entulhos.
9.1.3. Locação da Obra a Aparelho - Será executada a Locação da Obra com aparelho,
realizada por profissional especializado.
9.1.4. Barracão de Madeira - Será construído pela CONTRATADA, um barracão para servir de
escritório administrativo e vistorias da Equipe de Fiscalização e Almoxarifado, em
dimensões adequadas para cada fim.
9.1.5. Placa da Obra - A Contratada deverá providenciar Placa da Obra, nas dimensões de 2,0 x
2,0 m, com informações sobre a obra, como CONTRATANTE, CONTRATADA com
Logomarca da mesma, Objeto da Obra, Área a ser construída, Responsável Técnico, etc.
9.1.6. Instalações Provisórias - A obra será dotada de todas as instalações destinadas ao seu
perfeito funcionamento, tais como: es, depósito, tapumes, andaimes, ligações provisórias
de água e esgoto, luz e força, ficando a empresa responsável também, pelo pagamento
do consumo mensal das mesmas, caso seja necessário.
9.1.7. Demolições - Será de responsabilidade do contratado a demolição de estrutura de
concreto existente, assim como o nivelamento do terreno e a remoção de entulhos.
9.1.8. Destocamento de Árvores – Operação de escavação e remoção dos tocos e raízes e
camada de solo vegetal com corte e remoção de toda vegetação, independente de porte e
densidade.
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9.2. MOVIMENTO DE TERRA


9.2.1. A empresa Contratada deverá executar todo o movimento de terra necessário e
indispensável para a execução dos serviços, inclusive aterro e compactação manual, a
fim de que sejam cumpridas as especificações de projeto.
9.2.2. Todas as escavações deverão ser executadas de forma a atender o projeto de fundações,
observando as normas específicas para este tipo de serviço.
9.2.3. Será executado serviço de aterro compactado, com material arenoso, nos locais indicados
em projeto (área de ampliação do prédio).
9.2.4. Será executado em camadas sucessivas de 0,20 m, devidamente molhadas e apiloadas.
9.2.5. Para efeito de medição será considerado apenas o efetivo volume medido, já
compactado.
9.2.6. O processo a ser adotado para a execução de cortes no terreno deverá transcorrer com
cautela e segurança indispensáveis à preservação da vida dos operários e de forma a não
colocar em perigo propriedades vizinhas. Nos cortes se o sub-leito se encontrar com
compactação deficiente, deve ser escarificada a cama da superficial de 15 cm no mínimo
e em seguida compactada a pelo menos 95% do grau de compactação. Em todos os
casos a crista do corte será afastada pelo menos 1 metro da rede do prédio. Os materiais
a serem utilizados no aterro devem ter características uniformes e permitir a obtenção de
grau de compactação mínimo de 95%. Os aterros devem ser realizados em camada
paralelas, as quais não devem apresentar espessura superior a 20 cm após
compactadas. A compactação de cada camada deve ser sempre executada de modo a
tingir um grau de compactação mínimo de 95% em relação ao ensaio de Proctor Normal.

9.3. FUNDAÇÔES:
9.3.1. A execução das fundações deverá satisfazer as Normas da ABNT, especialmente à
Norma Brasileira NBR 6122/83 (Projeto e Execução de Fundações).
9.3.2. Serão obedecidas rigorosamente as cotas, níveis, dimensões e disposições constantes
no projeto específico, bem como as especificações quanto ao material empregado.
9.3.3. Qualquer ocorrência na obra, que comprovadamente impossibilite a execução do projeto
de fundação deverá ser imediatamente comunicada à fiscalização, para que seja
providenciada a adequação conveniente e/ou modificação necessária.
9.3.4. Entre as ocorrências acima referidas, citam-se: rochas alteradas ou de difícil remoção;
vazios do subsolo; canalizações subterrâneas; restos de fundações antigas, rasas ou
profundas; vestígios de valor representativo indicado em prospecções arqueológicas;
presença de nível d’água do lençol freático.
9.3.5. Deverá ser executado observando antes da execução e lançamento o seguinte:

a. Se os terrenos das valas estão compactados e livre de raízes e material vegetal


que não ofereçam sustentação;
b. Se no nível inferior ao leito do concreto simples não passam tubulações, ou
canalizações de águas ou esgoto, bem como instalações de qualquer natureza;

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c- No caso de existir água dentro das cavas, deverá haver o esgotamento total, não sendo
permitido a concretagem antes dessa providência.
9.3.6. A execução das fundações implicará na responsabilidade integral da Contratada, pela
estabilidade das mesmas. Os serviços de fundações só poderão ser iniciados, após a
aprovação da locação pela Fiscalização.

9.4. ESTRUTURA

9.4.1. ESTRUTURAS DE CONCRETO


9.4.1.1. Na leitura e interpretação do projeto estrutural a execução será sempre levada em conta
que as mesmas obedeçam as normas estruturais de ABNT aplicáveis, ao caso, na sua
forma mais recente.
9.4.1.2. Será observada rigorosa obediência a todas as particularidades, do projeto arquitetônico,
competindo à CONTRATADA verificar previamente as divergências que possam existir
entre os projetos.

9.4.1.3. Nas atividades de concretagem deverá ser comunicado a FISCALIZAÇÃO para vistoria da
perfeita disposição, dimensões, ligações, furos para passagem de canalização, drenos
para ocasionais ocorrências de água pluviais por falha da cobertura, e correta execução
das mesmas.
9.4.1.4. A execução de qualquer parte da estrutura implicará na integral responsabilidade da
CONTRATADA por sua resistência e estabilidade.

9.4.2. FÔRMAS E ESCORAMENTOS


9.4.2.1. Na execução das fôrmas deverá ser observado:
a) Perfeito nivelamento da lajes, conforme projetos.
b) Adoção de contra-flexas, quando necessárias.
c) Escoramento suficientemente rígido.
d) Furos para passagem de tubulações e drenagens previstos nos projetos.
e) Limpeza das fôrmas antes da concretagem.
9.4.2.2. As fôrmas serão executadas com chapa de madeira compensada ou madeirite, e
contraventamento conveniente, de tal modo que seja garantida a não deformação das
mesmas.
9.4.2.3. A execução das fôrmas deverá atender às prescrições da Norma NBR 6118. Será de
exclusiva responsabilidade da CONTRATADA a elaboração do projeto da estrutura de
sustentação e escoramento, ou cimbramento das formas.
9.4.2.4. As fôrmas e seus escoramentos deverão ter suficiente resistência para que as
deformações, devido à ação das cargas atuantes e das variações de temperatura e
umidade, sejam desprezíveis.
9.4.2.5. As fôrmas serão construídas de forma a respeitar as dimensões, alinhamentos e
contornos indicados no projeto.
9.4.2.6. Toda vedação das fôrmas será garantida por meio de justaposição das peças, evitando o
artifício da calafetagem com papéis, estopa e outros materiais. A manutenção da

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estanqueidade das fôrmas será garantida evitando-se longa exposição antes da


concretagem.
9.4.2.7. A ferragem será mantida afastada das fôrmas por meio de pastilhas de concreto.
9.4.2.8. As fôrmas serão mantidas até que o concreto tenha adquirido resistência para suportar
com segurança o seu peso próprio, as demais cargas atuantes e as superfícies tenham
adquirido suficiente dureza para não sofrer danos durante a desforma.
9.4.2.9. A Contratada providenciará a retirada das fôrmas, obedecendo ao artigo 14.2 da Norma
NBR 6118, de modo a não prejudicar as peças executadas, ou a um cronograma
acordado com a Fiscalização.
9.4.2.10. Deve-se colocar as formas, verificando constantemente o prumo e o nível dos seus
elementos especialmente durante o processo de lançamento do concreto, fazendo-se as
devidas correções com empregos de cunhas, escoras ou outro tipo de travamento. O
escoramento poderá ser feito em madeira ou metálico, sendo as peças dimensionadas de
forma compatível com as cargas e os vão a vencer.
9.4.2.11. Os andaimes e escoramentos deverão estar perfeitamente rígidos, impedindo, desse
modo, qualquer movimento das formas no momento da concretagem. As madeiras
retiradas dos andaimes, formas e escoramentos devem ser empilhadas e ter todos os
pregos, arames e fitas de amarração retirados ou rebatidos.

9.4.3. ARMADURAS
9.4.3.1. O aço comum armado deverá obedecer a “EB-3”( barras laminadas de aço comum para
concreto armado) As barras de aço torcidas a frio para concreto armado deverão
obedecer a “EB-130” da ABNT,
9.4.3.2. Os ferros cujos comprimentos sejam superiores ao comprimento normal das barras,
deverão ser soldados, ou então utilizados barras especiais sem emendas. No primeiro
caso deverão ser previamente ensaiados e dispostos segundo prescrição das NB-1
9.4.3.3. As barras de aço utilizadas para as armaduras das peças de concreto armado, bem como
sua montagem, deverão atender às prescrições das Normas Brasileiras NBR 6118, NBR
7187 e NBR 7480.
9.4.3.4. De um modo geral, as barras de aço deverão apresentar suficiente homogeneidade
quanto às suas características geométricas e não apresentar defeitos tais como bolhas,
fissuras, esfoliações e corrosão.
9.4.3.5. As barras de aço deverão ser depositadas em áreas adequadas, sobre travessas de
madeira, de modo a evitar contato com o solo, óleos ou graxas. Deverão ser agrupados
por categorias, por tipo e por lote. O critério de estocagem deverá permitir a utilização em
função da ordem cronológica de entrada.
9.4.3.6. -A CONTRATADA deverá fornecer, cortar, dobrar e posicionar todas as armaduras de aço,
incluindo estribos, fixadores, arames, amarrações e barras de ancoragem e tudo o mais
que for necessário à execução desses serviços, de acordo com as indicações do projeto e
orientação da Fiscalização.
9.4.3.7. Qualquer armadura terá cobrimento de concreto nunca menor que as espessuras
prescritas no projeto e na Norma NBR 6118. Para garantia do cobrimento mínimo
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preconizado em projeto, serão utilizadas pastilhas de concreto com espessuras iguais ao


cobrimento previsto. A resistência do concreto das pastilhas deverá ser igual ou superior à
do concreto das peças às quais serão incorporadas. As pastilhas serão providas de
arames de fixação nas armaduras.
9.4.3.8. As barras de aço deverão ser convenientemente limpas de qualquer substância prejudicial
à aderência, retirando as camadas eventualmente agredidas por oxidação. A limpeza da
armação deverá ser feita fora das respectivas fôrmas.
9.4.3.9. Quando realizada em armaduras já montadas em fôrmas, será executada de modo a
garantir que os materiais provenientes da limpeza, principalmente restos de madeiras não
permaneçam retidos nas fôrmas.
9.4.3.10. O corte das barras será realizado sempre a frio, vedado à utilização de maçarico.
9.4.3.11. As barras de aço serão sempre dobradas a frio.
9.4.3.12. As emendas por traspasse deverão ser executadas de conformidade com o projeto.
9.4.3.13. Para manter o posicionamento da armadura durante as operações de montagem,
lançamento e adensamento do concreto, deverão ser utilizados fixadores e espaçadores,
a fim de garantir o cobrimento mínimo preconizado no projeto. Estes dispositivos serão
totalmente envolvidos pelo concreto, de modo a não provocarem manchas ou
deterioração nas superfícies externas.
9.4.3.14. Para a montagem das armaduras deverão ser obedecidas as prescrições do item 10.5 da
Norma NBR 6118.

9.4.3.15. Antes e durante o lançamento do concreto, as plataformas de serviço deverão estar


dispostas de modo a não acarretar deslocamento das armaduras. As barras de espera
deverão ser protegidas contra a oxidação, através de pintura com nata de cimento e ao
ser retomada a concretagem, serão limpas de modo a permitir uma boa aderência.

9.4.3.16. Para o recebimento dos serviços serão verificadas todas as etapas do processo
executivo, conforme descrito nos itens anteriores.

9.4.4. 9.4.4 - CONCRETO


9.4.4.1. A dosagem do concreto será racional e deverá ser de acordo com a resistência à
compressão a 28 dias e conforme especificado no cálculo estrutural.
9.4.4.2. O amassamento deverá ser mecânico e depois da adição da água não deverá decorrer
mais que 60 minutos para o lançamento.
9.4.4.3. O cimento deverá ser sempre indicado em peso, não se permitindo o seu emprego em
frações de saco.
9.4.4.4. O lançamento do concreto deverá obedecer sempre ao plano de concretagem, devendo-
se sempre antes do lançamento limpar e molhar abundantemente as fôrmas.
9.4.4.5. O lançamento do concreto deverá sempre ocorrer, após as formas estarem limpas e
molhadas.

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9.4.4.6. O adensamento do concreto será feito por meio de vibradores, convenientemente


aplicados.
9.4.4.7. A cura dos concretos será processada com particular cuidado, devendo-se conservar as
partes exposta, como por exemplo lajes, permanentemente úmidas e protegidas por meio
adequado durante pelo menos 07 dias, contados do dia do lançamento.
9.4.4.8. O cimento empregado na obra será do tipo Portland comum, e deverá obedecer
rigorosamente a todas as condições impostas pela EB-1 da ABNT.
9.4.4.9. Os materiais a serem empregados (seixo, areia, cimento e água),deverão apresentar
características aceitáveis de granulometria, tamanho, limpeza e pureza).
9.4.4.10. Os agregados deverão ser armazenados separadamente de acordo com seus diversos
tamanhos, de modo a evitar misturas antes do amassamento. Esse armazenamento dar-
se á em locais que permitam o livre escoamento das águas pluviais.
9.4.4.11. No adensamento do concreto nas formas deverá haver devido cuidado, de modo a evitar
a separação dos componentes do concreto.
9.4.4.12. Deverão manter-se todos os cuidados para preservação da qualidade nos serviços de
preparo, transporte, lançamento, adensamento, vibração e cura do concreto.
9.4.4.13. O estabelecimento do traço do concreto será em função da dosagem experimental
(racional), de maneira que se obtenha, um concreto que satisfaça às exigências a que se
destina (fcK).
9.4.4.14. O concreto aplicado na fundação terá tensão mínima de ruptura à compressão de 15 Mpa
e a estrutura de acordo com especificação do fornecedor/fabricante.
9.4.4.15. O transporte do concreto será efetuado de maneira que não haja segregação ou
desagregação de seus componentes e não deverá exceder ao tempo máximo permitido
para seu lançamento. Sempre que possível, será escolhido sistema de transporte que
permita o lançamento direto nas formas. Não sendo possível, serão adotadas precauções
para manuseio do concreto em depósitos intermediários.
9.4.4.16. Não será permitido lançamento do concreto de altura superior a 2,40m para evitar
segregação. Em quedas livres maiores, utilizar-se-ão calhas apropriadas e, não sendo
possíveis as calhas, o concreto será lançado por janelas abertas na parte lateral por meio
de funis ou trombas.
9.4.4.17. Para que se consiga a máxima densidade possível e evitar assim, a criação de bolhas de
ar na massa de concreto, este deverá ser adensado por vibração durante e logo após o
seu lançamento.
9.4.4.18. A utilização de bombeamento do concreto somente será liberada caso a CONTRATADA
comprove previamente a disponibilidade de equipamentos e mão-de-obra suficientes para
que haja perfeita compatibilidade e sincronização entre os tempos de lançamento,
espalhamento e vibração do concreto. O lançamento por meio de bomba somente poderá
ser efetuado em obediência ao plano de concretagem, para que não seja retardada a
operação de lançamento, com o acúmulo de depósitos de concreto em pontos
localizados, nem apressada ou atrasada a operação de adensamento.
9.4.4.19. A vibração poderá ser feita através de vibradores elétricos de forma ou de imersão, cujo
tamanho e tipo deverá ser escolhido em função das dimensões da peça a ser concretada
e do método adequado de adensamento.

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9.4.4.20. Deve-se vibrar o concreto até que se conste a presença de nata de cimento na
superfície, sendo retirado nessa ocasião o vibrador, e mudada a sua posição.
9.4.4.21. Quando o adensamento for feito através de vibradores de imersão, deverão ser seguidas
as seguintes recomendações:
9.4.4.22. O concreto será vibrado em camadas de 0,30m a 0,40m de espessura ou ¾ de
comprimento da agulha do vibrador. O diâmetro da agulha deve variar de 25 a 70 mm em
função das dimensões da peça a concretar. A penetração e retirada da agulha devem ser
feitas com o vibrador em movimento.
9.4.4.23. O adensamento não poderá alterar a posição da ferragem e não será permitido o
lançamento de nova camada de concreto, sem que a anterior tenha sido tratada conforme
as indicações acima.
9.4.4.24. Após a concretagem, a estrutura será protegida contra a secagem prematura molhando-
se a mesma durante, pelo menos, sete dias contados a partir do dia do lançamento,
obedecendo-se recomendações da NB-1. Da mesma maneira, as formas deverão ser
mantidas úmidas até que sejam retiradas.
9.4.4.25. Qualquer que seja o processo empregado para a cura do concreto, a aplicação deverá
iniciar-se tão logo termine a pega.
9.4.4.26. Os aditivos só poderão ser usados quando previstos em projetos e especificações ou,
ainda, aprovação da fiscalização. Quando do uso de aditivos retardadores de pega, o
prazo para o lançamento poderá ser aumentado em função das características do aditivo,
a critério da fiscalização. Em nenhuma hipótese será permitido o lançamento após o início
da pega.
9.4.4.27. Durante a concretagem poderão ocorrer interrupções previstas ou imprevistas. Em
qualquer caso, a junta então formada denomina-se fria, se não for possível retomar a
concretagem antes do início da pega do concreto já lançado.
9.4.4.28. Cuidar-se-á para que as juntas não coincidam com os planos de cisalhamento. As juntas
serão localizadas onde forem menores os esforços de cisalhamento.
9.4.4.29. As furações para passagem de tubulações através de vigas ou outros elementos
estruturais, quando não previstas em projetos, deverão ser comunicadas previamente a
fiscalização. Caberá inteira responsabilidade ao CONSTRUTOR pela execução de
aberturas em peças estruturais sem o prévio conhecimento da fiscalização.
9.4.4.30. Será exigido o emprego de material de qualidade uniforme, correta utilização dos
agregados graúdos e miúdos, de conformidade com as dimensões das peças a serem
concretadas. A fixação do fator água-cimento deverá considerar a resistência, a
trabalhabilidade e a durabilidade do concreto, bem como as dimensões e acabamento das
peças.
9.4.4.31. A proporção dos vários materiais usados na composição da mistura será determinada
pela Contratada, em função da pesquisa dos agregados, da granulometria mais adequada
e da correta relação água-cimento, de modo a assegurar uma mistura plástica e
trabalhável. Deverá ser observado o disposto nos itens 8.2, 8.3 e 8.4 da Norma NBR
6118.
9.4.4.32. A quantidade de água usada no concreto será regulada para se ajustar às variações de
umidade nos agregados, no momento de sua utilização na execução dos serviços. A
utilização de aditivos aceleradores de pega, plastificantes, incorporadores de ar e
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impermeabilizantes poderá ser proposta pela Contratada e submetida à aprovação da


Fiscalização.
9.4.4.33. Será vedado o uso de aditivos que contenham cloreto de cálcio. Cimentos especiais,
como os de alta resistência inicial, somente poderão ser utilizados com autorização da
Fiscalização, cabendo à CONTRATADA apresentar a documentação e justificativa da
utilização. Deverão ser exigidos testes no caso de emprego de cimento de alto-forno e
outros cimentos especiais.
9.4.4.34. Todas as superfícies de concreto deverão ter acabamento liso, limpo e uniforme e
apresentar a mesma cor e textura das superfícies adjacentes. Concreto poroso e
defeituoso deverá ser retirado e refeito, em conformidade com as determinações da
FISCALIZAÇÃO.
9.4.4.35. As pequenas cavidades, falhas ou imperfeições que eventualmente aparecerem nas
superfícies será reparado de modo a restabelecer as características do concreto. As
rebarbas e saliências que eventualmente ocorrerem serão reparadas. Todos os serviços
de reparos serão inspecionados, aprovados efetivados no prazo estabelecido pela
Fiscalização.
9.4.4.36. Para o recebimento dos serviços, serão verificadas todas as etapas do processo
executivo, de conformidade com os itens anteriores.
9.4.4.37. Satisfeitas as condições do projeto e desta Prática, a aceitação da estrutura se fará
mediante as prescrições no item 16 da Norma NBR 6118.

9.4.5. RETIRADA DE FÔRMAS


9.4.5.1. A retirada das fôrmas não deverá ocorrer antes dos seguintes prazos:
a) 03 dias para faces laterais.
b) 14 dias para faces inferiores, deixando-se pontaletes bem cunhados e
convenientemente espaçadas.
c) 21 dias para desfôrma completa, quando autorizada pela FISCALIZAÇÃO.

9.5. PAREDES E PAINÉIS

9.5.1. DE ALVENARIA COMUM


9.5.1.1. Serão executados em tijolos furados de barro cozido e obedecerão as dimensões e
alinhamentos indicados no projeto arquitetônico.
9.5.1.2. Os tijolos serão assentados com argamassa de cimento, areia e aditivo industrializado
impermeabilizante, no traço 1:6.
9.5.1.3. Os tijolos serão assentados em reticulados com maior dimensão, no sentido horizontal e
as fiadas serão perfeitamente niveladas, alinhadas e aprumadas. As juntas terão a
espessura uniforme de 15mm, e serão rebaixadas as pontas de colher para melhor
aderência.
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9.5.1.4. Os vãos das portas que não sejam coincidentes com as vigas, levarão vergas de concreto
armado.

9.5.2. DIVISÓRIAS
9.5.2.1. Os painéis das divisórias serão conforme indicação de projeto e recomendação do
fabricante, devendo o serviço ser executado por equipe especializada
9.5.2.2. As placas deverão ser perfeitamente serradas e sem lascas, rachaduras ou outros
defeitos. As capas de laminado para revestimento dos painéis serão uniformes em cor e
dimensões e isentas de defeitos, como ondulações, lascas e outros.
9.5.2.3. A estrutura das divisórias será composta, salvo outra indicação de projeto, por perfis
metálicos, suficientemente resistentes, sem empenamentos, defeitos de superfície,
diferenças de espessura ou outras irregularidades. Os elementos constituintes das
divisórias serão armazenados em local coberto, de modo a evitar quaisquer danos e
condições prejudiciais.

9.5.3. PROCESSO EXECUTIVO

9.5.3.1. Antes da montagem dos componentes, serão verificadas nos locais de aplicação das
divisórias todas as medidas pertinentes às posições indicadas no projeto. Os batentes
metálicos terão guarnição e perfil amortecedor de plástico. Os rodapés serão
desmontáveis e constituídos por perfis metálicos. A união dos painéis e demais
componentes da estrutura será efetuada por simples encaixe. A fixação das divisórias
será realizada, na parte inferior, por dispositivos reguláveis que permitam o ajuste vertical
e, na parte superior, por buchas especiais que unam com o forro, sem danificá-lo. Se
forem previstas, as portas serão constituídas de material idêntico e com o mesmo
revestimento dos painéis, salvo outra indicação de projeto. A estrutura das divisórias com
altura superior a 3(três) metros deverá ser adequadamente reforçada, a fim evitar a
flambagem dos painéis.

9.6. COBERTURA

9.6.1. ESTRUTURA METÁLICA


9.6.1.1. Tendo as dimensões compatíveis com as cargas aplicadas, será composta de tesouras,
arcos, treliças e terças metálicas de aço platinável, devendo obedecer às Normas da
ABNT, de baixa liga, alta resistência mecânica e à corrosão atmosférica, C.S.N., ou da
Usiminas, etc.

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9.6.2. COBERTURA
9.6.2.1. A cobertura do prédio deverá ser executada em telhas trapezoidais de alumínio afixadas
com elementos metálicos apropriados, inclusive cumeeiras do mesmo material.
9.6.2.2. As cumeeiras, serão do tipo adequado para as telhas, fixadas, também conforme
prescrições técnicas do fabricante.

9.7. IMPERMEABILIZAÇÃO E TRATAMENTOS


9.7.1. Impermeabilização de calhas com Manta asfáltica SBS-4mm c/ filme de polietileno sobre
camada de regularização e sob camada de proteção mecânica.

9.8. ESQUADRIAS
9.8.1. DE MADEIRA
9.8.1.1. As esquadrias a serem instaladas deverão ser de madeira de lei, seca em estufa, isentas
de defeitos ou empenamentos.

9.8.1.2. - DE MDF REVESTIDA COM FÓRMICA


As portas serão em MDF, com 3 cm de espessura, revestidas em todos os lados com
fórmica acabamento zal texturizado cor cinza claro.
A porta deverá ter no mínimo três dobradiças reforçadas e fechadura tipo alavanca.
O caixilho e alisar das portas serão em madeira de lei, acabamento lixado e com
aplicação apenas de selador sobre a madeira.

9.8.2. DE ALUMÍNIO
9.8.2.1. Serão executadas em liga de alumínio anodizado natural, de padrão correspondente ao
determinado em projeto e deverão ser confeccionadas e montadas por pessoal
especializado de modo a garantir a perfeita qualidade do vão além da funcionabilidade,
estabilidade e segurança, e terão tipo e forma, conforme o indicado no Projeto
arquitetônico.
9.8.2.2. Os perfis estruturais e contramarcos deverão ter perfeito alinhamento e não devem
apresentar empenamento ou defeitos de superfícies ou quaisquer outras falhas.
9.8.2.3. Deverá haver o maior cuidado no transporte e montagem da esquadria no sentido de
serem evitados quaisquer ferimentos na superfície anodizada. As superfícies devem
receber proteção a base de silicone.
9.8.2.4. Na montagem das esquadrias de alumínio, deverão ser usadas juntas de vedação de
neoprene. Os puxadores serão de alumínio e os caixilhos destinados a envidraçamento,
terão o leito de junta de poliuretano, tipo macarrão, não se admitindo massa de vidraceiro.
9.8.2.5. Os parafusos ou rebites para ligações de peças de alumínio e aço serão de aço cadmiado
cromado. Antes da ligação, as peças de aço serão pintadas com tinta à base de cromato
de zinco. As emendas realizadas através de rebites ou parafusos deverão ser
perfeitamente ajustadas, sem folgas, diferenças de nível ou rebarbas. Todas as juntas
serão vedadas com material plástico antivibratório e contra penetração de águas pluviais.
Os vidros das esquadrias de alumínio indicadas serão assentes com juntas de vedação
de neoprene, tipo macarrão, não se admitindo massa de vidraceiro.

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9.8.3. VIDROS

9.8.3.1. MATERIAIS
9.8.3.1.1. Os vidros serão de procedência conhecida e idônea, de características adequadas ao
fim a que se destinam, sem empenamentos, claros, sem manchas, bolhas e de espessura
uniforme. Os vidros deverão obedecer aos requisitos da NBR 11.706. Serão utilizados nas janelas
e esquadrias vidros de espessura conforme especificado em projeto arquitetônico, obedecendo
rigorosamente detalhes, dimensões e locais de fixação, assentados com gaxeta de neoprene
sealtch e fita adesiva de borracha.
9.8.3.1.2. Nas divisórias, em locais especificados em projeto arquitetônico, serão fixados vidros
transparentes.
9.8.3.1.3.As placas dos vidros não deverão apresentar bolhas, ondulações, defeitos de corte
(beiradas lascadas, pontas salientes, cantos quebrados, corte em bisel e nem apresentar folga
excessiva com relação ao quadro de encaixe.
9.8.3.1.4.As peças de vidro, se necessário, serão armazenadas em local adequado, ao abrigo da
umidade e de contatos que possam danificar ou deteriorar as superfícies de vidro.

9.8.3.2. PROCESSO EXECUTIVO

9.8.3.2.1. COLOCAÇÃO EM CAIXILHO DE ALUMÍNIO


9.8.3.2.2. A película protetora das peças de alumínio deverá ser removida com auxílio de solvente
adequado. Os vidros serão colocados se usado gaitas de neoprene pré-moldadas, que deverão
adaptar-se perfeitamente aos diferentes perfis de alumínio.
9.8.3.2.3. Após a selagem dos cantos das esquadrias com mastique elástico, será aplicada uma
camada de 1 mm de mastique, aproximadamente, sobre o encosto fixo do caixilho, colocando-se
a gaxeta de neoprene sob pressão. Sobre o encosto da gaxeta, será aplicada mais uma camada
de 1 mm de mastique, aproximadamente,sobre a qual será colocada a gaxeta de neoprene, com
leve pressão, juntamente com a montagem do baguete.

9.8.3. FERRAGENS
9.8.3.1. Serão utilizadas fechaduras cromadas tipo Pado ou similar, com alavanca e dobradiças de
4” cromadas com anel.

9.9. REVESTIMENTO

9.9.1. CHAPISCO
9.9.1.1. Todas as superfícies indicadas serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia
grossa no traço 1:3, na espessura máxima de 5mm.
9.9.1.2. Serão preparadas quantidades de argamassa na medida das necessidades dos serviços
a executar diariamente, de maneira a ser evitado o início do endurecimento da argamassa
antes do seu emprego. Será rejeitada e inutilizada toda a argamassa que apresentar
vestígios de endurecimento.
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9.9.1.3. As superfícies a serem chapiscadas deverão ser limpas e molhadas antes da


chapiscagem. Eliminar gorduras, vestígios de orgânicos (limo, fuligem) e outras impurezas
que possam acarretar futuros desprendimentos.
9.9.1.4. A execução terá como diretriz, o lançamento violento da argamassa contra a superfície e
a preocupação de não haver uniformidade na chapiscagem.

9.9.2. EMBOÇO
9.9.2.1. Após a pega do chapiscado, será aplicado emboço com argamassa de cimento, areia e
aditivo ligante de fabricação industrial no traço 1:5:1. A granulometria de areia será média,
com diâmetro máximo de 3mm.
9.9.2.2. O emboço só será iniciado após a completa pega das argamassas das alvenarias e
chapiscos, e depois de embutidas e testadas todas as canalizações que por ele deverão
passar, bem como depois da colocação dos caixilhos. Ele deverá ser fortemente
comprimido contra as superfícies, a fim de garantir sua perfeita aderência.
9.9.2.3. A espessura do emboço não deverá ultrapassar a 20mm se for acabamento final, e 15mm
quando receber outro acabamento .
9.9.2.4. Nos tetos em que a espessura de argamassa necessite ser superior a 20mm, deverão ser
fixadas telas metálicas galvanizadas, de abertura mínima de malha igual a 6mm, na altura
intermediária da camada.
9.9.2.5. O emboço será desempenado quando destinado a receber aplicação de fino acabamento.
9.9.2.6. Desde que se observe o menor endurecimento ou começo de pega na argamassa
preparada, esta deverá ser imediatamente rejeitada e inutilizada.
9.9.2.7. O emboço será executado com adição de impermeabilizante do tipo SIKA 1, na dosagem
recomendada pelo fabricante.
9.9.2.8. Antes de iniciar o revestimento (emboço), as superfícies deverão ser limpas e
abundantemente molhadas para evitar absorção repentina de água e argamassa, mas
nunca exageradamente, pois poderia provocar o “escorrimento” da mesma argamassa.
9.9.2.9. A limpeza deverá eliminar gorduras, eventuais vestígios orgânicos .
9.9.2.10. A execução do revestimento mecânico ou manual terá como diretrizes o lançamento
violento da argamassa contra a superfície de modo a ficar fortemente comprimido e
garantir boa aderência e a preocupação de que, dentro das espessuras limites
acomodadas, todas as depressões e irregularidades sejam perfeitamente preenchidas.
9.9.2.11. As superfícies deverão apresentar parâmetros perfeitamente desempenados, aprumados,
alinhados e nivelados, exigindo-se o emprego de referências localizadas e faixas-guias
para apoio e deslize das réguas de madeira.
9.9.2.12. As guias serão construídas de taliscas de madeira, fixadas nas extremidades superiores e
inferiores da parede por meio de botões de argamassa, entre as quais deverão ser
executadas as faixas verticais afastada de 01 (um) a 02 (dois) metros, destinados a servir
de referência.
9.9.2.13. Uma vez molhada a superfície, é aplicada a argamassa, chapada, fortemente com a
colher. A parede deverá ser sarrafeada com régua apoiada sobre as faixas-guias verticais,
em movimentos horizontais de baixo para cima, de modo que a superfície fique
regularizada, sendo recolhido o excesso de argamassa que vai se depositar na régua e
recolocado no caixão para reemprego imediato.
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9.9.3. REBOCO
9.9.3.1. Todas as paredes internas e externas e superfícies em concreto armado, que não serão
revestidas com cerâmica levarão reboco de argamassa de cimento, areia fina , no traço
1:5:1, com aditivo ligante de fabricação industrial, conforme as instruções de uso, em
substituição ao barro.
9.9.3.2. O reboco externo será executado com adição de impermeabilizante do tipo SIKA 1, na
dosagem recomendada pelo fabricante.
9.9.3.3. As paredes, antes do início do reboco, deverão estar com as tubulações que por ela
devam passar, concluídas, chapiscadas, mestradas e deverão ser convenientemente
molhadas.
9.9.3.4. A espessura do reboco deverá ter o máximo de 20mm, quando for sem,e 5mm quando for
com emboço.
9.9.3.5. Os rebocos deverão apresentar acabamento perfeito, primorosamente alisado à
desempenadeira de aço e esponjado, de modo a proporcionar superfície inteiramente lisa
e uniforme.

9.9.4. CERÂMICA
9.9.4.1. As paredes indicadas receberão acabamento com cerâmica 20 x 20cm e 10 x 10cm, tipo
A , fab Portinari, linha design color quarter ou rigorosamente similar, cor definida em
projeto
9.9.4.2. Serão assentadas na altura definida no projeto arquitetônico, de acordo com detalhes do
Projeto, com argamassa colante industrializada, em juntas verticais contínuas e de modo
que sejam iguais ou inferior a 1,5mm.
9.9.4.3. O assentamento será sobre emboço fartamente molhado e executado por pessoal
especializado. Os cantos externos serão arrematados com perfis de alumínio.
9.9.4.4. As lajotas cortadas ou furadas para passagem de peças de aparelhos, assim como
arremates, deverão ser regulares e não apresentarem emendas. As peças deverão
apresentar coloração uniforme no conjunto.
9.9.4.5. Nos trechos dos lavatórios o revestimento não será interrompido, fazendo-se a fixação
dos aparelhos sobre as peças com parafusos e buchas.
9.9.4.6. O rejuntamento deverá ser na cor do revestimento no padrão SEPERJUNTA EP ABCCO
REJUNTABRÁS ou rigorosamente similar , obedecendo as normas do fabricante

9.9.4.7. RECEBIMENTO:
9.9.4.8. A superfície final deve se apresentar bem homogênea, nivelada e acabada, as juntas
alinhadas e as arestas regulares, de conformidade com as indicações de projeto. Serão
verificados o assentamento das placas e os arremates.

9.10. RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS

9.10.1. RODAPÉ
9.10.1.1. Os rodapés, exceto quando determinados em projeto, serão do mesmo material do piso e
com altura de 10 cm quando não definida em projeto arquitetônico.
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9.10.2. SOLEIRA
9.10.2.1. As soleiras serão, exceto quando determinado em projeto, de granito preto, com 2cm de
espessura,nos padrões definidos em projeto arquitetônico.
9.10.2.2. Em toda alteração de cota de piso ou mudança do tipo de pavimento entre ambientes é
obrigatório o uso de soleiras nos vãos.

9.10.3. PEITORIL
9.10.3.1. Os peitoris, exceto quando determinado em projeto, serão em granito, e= 3cm , nos
padrões definidos em Projeto, sendo providos de rebaixo e pingadeiras.

9.11. PISOS

9.11.1. CAMADA REGULARIZADORA


9.11.1.1. Todos os pisos com acabamento em cerâmica, levarão uma argamassa de cimento, areia
média ou grossa no traço 1:4, com a finalidade de nivelar para receber o revestimento
final, obedecendo aos níveis ou inclinações previstas para o acabamento que os deve
recobrir.
9.11.1.2. A regularização das áreas para os pisos com acabamento em argamassa de alta
resistência, será executada com argamassa de cimento e areia média ou grossa no traço
1:3 desempenado.

9.11.2. LAJOTA CERÂMICA


9.11.2.1. Nos locais indicados em projeto arquitetônico, receberão acabamento em lajota cerâmica
40 x 40cm tipo A PEI V com rejuntamento na espessura de 3mm, assentados em
reticulado com argamassa colante industrializada.
9.11.2.2. Por ocasião do assentamento o ambiente deve estar com boa luminosidade. Deverão ser
puxadas linhas para controlar o alinhamento correto das fiadas.
9.11.2.3. O controle do caimento deverá seguir a direção dos ralos, quando for o caso.
9.11.2.4. Deverá ser utilizado máquina de corte de diamante para se obter a previsão ideal nos
arremates.
9.11.2.5. O assentamento deve ser executado sobre base nivelada,curada e umedecida, utilizando
pasta de cimento colante tipo Cimentocola da Quartzolit, rejuntada com Rejuntamento da
Quartzolit., ou rigorosamente similar As argamassas prontas deverão ser aplicadas
conforme recomendações do fabricante, assumindo total responsabilidade pelos
resultados obtidos
9.11.2.6. Todos os serviços de assentamento do revestimento do piso somente serão iniciados
após a conclusão do revestimento das paredes e teto do local.

9.11.3. CALÇADA DE PROTEÇÃO

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9.11.3.1. Na área que circunda o prédio serão executadas calçadas de proteção com largura
determinada conforme projeto arquitetônico. Será fundação corrida em pedra preta
argamassada no traço 1:8 (cimento e areia) nas dimensões mínimas de 20cm x 30cm
com o baldrame em concreto ciclópico. O acabamento será em cimentado esponjado com
juntas plásticas espaçadas de 1,00m sobre camada impermeabilizadora de concreto.

9.11.4. FORRO:
9.11.4.1. PROCEDIMENTOS GERAIS
9.11.4.2. Para qualquer tipo de forro, devem ser obedecidas as seguintes diretrizes gerais:
9.11.4.3. Nivelamento dos forros e alinhamento das respectivas juntas;
9.11.4.4. Teste de todas as instalações antes do fechamento do forro;
9.11.4.5. Verificação das interferências do forro com as divisórias móveis, de modo que um sistema
não prejudique o outro em eventuais modificações;
9.11.4.6. A Locação das luminárias, difusores de ar condicionado ou outros sistemas;
Devem ser utilizados ferramentas e acessórios indicados pelo fabricante.
9.11.4.2. Forro de PVC: As áreas indicadas no Projeto deverão ser forradas com lambril de PVC na
cor branca. Será fixado sob entarugamento metálico e o arremate será com frisos do
mesmo material do forro.

9.12. PINTURA

9.12.1. PINTURA ACRÍLICA


9.12.1.1. Todas as paredes internas e externas do prédio deverão ser pintadas com tinta tipo
acrílica, sobre selador e massa, em três demãos, em cor conforme projeto arquitetônico.
9.12.1.2. As paredes devem estar devidamente preparadas e regularizadas, como recomendado e
isentas de manchas, graxas e mofos para receber a pintura. Em qualquer tipo de pintura
deverá ser efetuado cuidadoso preparo da superfície para que seja garantida a eficiência
e durabilidade do revestimento protetor.
9.12.1.3. Para cobrir totalmente a superfície a pintar a quantidade de demão aplicada não deve ser
inferior a duas. A segunda demão só poderá ser aplicada quando a anterior estiver seca,
observando-se um intervalo mínimo de 24 (vinte e quatro) horas entre as diferentes
aplicações.
9.12.1.4. Igual cuidado haverá entre demãos de tinta e massa, observando-se o intervalo mínimo
de 48hs após cada demão de massa, salvo especificação contrário. Os trabalhos de
pintura em locais não convenientemente abrigados requerem procedimentos de proteção
contra poeira até que as tintas sequem inteiramente, e serão suspensos em tempo de
umidade elevada.
9.12.1.5. Deverão ser evitados escorrimentos ou salpicos de tintas nas superfícies não destinadas
a pintura (vidros, pisos, aparelhos, etc.); os salpicos que não puderem ser evitados
deverão ser removidos enquanto a tinta estiver fresca, empregando removedor adequado.
9.12.1.6. A indicação exata dos locais a receber diversos tipos de pintura e respectivas cores será
determinada nos projetos e especificações.

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9.12.1.7. Salvo autorização expressa da fiscalização, serão empregadas, exclusivamente, tintas já


preparadas, entregue na obra com embalagem original intacta, não sendo permitido
mistura de cores e tipos de fabricantes diferentes .
9.12.1.8. As tintas e vernizes serão armazenadas longe do calor e chamas expostas, em local bem
ventilado, nunca junto com gêneros alimentícios e deverão ser rigorosamente atendidas
as recomendações do fabricante.
9.12.1.9. Recomendam-se as seguintes cautelas para proteção de superfícies e peças: isolamento
com tiras de papel, pano ou outros materiais; separação com tapumes de madeira,
chapas de fibras de madeira comprimidas ou outros materiais; remoção de salpicos,
enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se um removedor adequado, sempre que
necessário.
9.12.1.10. Deverão ser usadas as tintas já preparadas em fábricas, não sendo permitidas
composições, salvo se especificadas pelo projeto. As tintas aplicadas serão diluídas
conforme orientação do fabricante e aplicadas na proporção recomendada.
9.12.1.11. As camadas serão uniformes, sem corrimento, falhas ou marcas de pincéis.
9.12.1.12. Os recipientes utilizados no armazenamento, mistura e aplicação das tintas deverão estar
limpos e livres de quaisquer materiais estranhos ou resíduos. Todas as tintas serão
rigorosamente misturadas dentro das latas e periodicamente mexidas com uma espátula
limpa, antes e durante a aplicação, a fim de obter uma mistura densa e uniforme e evitar a
sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos.
9.12.1.13. Para pinturas internas de recintos fechados, serão usadas máscaras, salvo se forem
empregados materiais não tóxicos. Além disso, deverá haver ventilação forçada no
recinto. Os trabalhos de pintura em locais desabrigados serão suspensos em tempos de
chuva ou de excessiva umidade.

9.12.2. MATERIAIS
9.12.2.1. Todos os materiais deverão ser recebidos em seus recipientes originais, contendo as
indicações do fabricante, identificação da tinta, numeração da fórmula e com seus rótulos
intactos. A área para o armazenamento será ventilada e vedada para garantir um bom
desempenho dos materiais, bem como prevenir incêndios ou explosões provocadas por
armazenagem inadequada. Esta área será mantida limpa, sem resíduos sólidos, que
serão removidos ao término de cada dia de trabalho.

9.12.3. PROCESSO EXECUTIVO


9.12.3.1. De acordo com a classificação das superfícies, estas serão convenientemente preparadas
para o tipo de pintura a que serão submetidas.

9.12.4. SUPERFÍCIES REBOCADAS


9.12.4.1. Em todas as superfícies rebocadas, deverão ser verificadas eventuais trincas ou outras
imperfeições visíveis, aplicando-se enchimento de massa, conforme o caso, e lixando-se
levemente as áreas que não se encontrem bem niveladas e aprumadas. As superfícies
deverão estar perfeitamente secas, sem gordura, lixadas e seladas para receber o
acabamento.

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9.13. INSTALAÇÕES
9.13.1. As instalações elétrica, telefônica, lógica e hidro-sanitária serão executadas pela
CONTRATADA de acordo com as especificações contidas em projeto fornecido pelo
contratante.
9.13.2. As alterações necessárias, no decorrer da obra, somente poderão ser procedidas
mediante aprovação da fiscalização.
9.13.3. Os tubos e conexões deverão ser de PVC, salvo definição contrária. Quando houver
necessidade de atravessar elementos de concreto, deverão ser executadas passagens de
maior diâmetro, de preferência em zonas de tração do elemento estrutural.
9.13.4. As canalizações enterradas deverão ser assentes em um colchão de areia e
devidamente protegidas contra o eventual acesso de água poluída. Não poderão passar
dentro de fossas, sumidouros, caixas de inspeção ou valas.
9.13.5. As emendas, mudanças de diâmetro, nível e material ou interconexões deverão ser,
obrigatoriamente, procedidas mediante o emprego de conexões adequadas. Não serão
ser toleradas mudanças de direção confeccionadas por aquecimento do tubo.
9.13.6. As canalizações de distribuição de água apresentarão sempre uma declividade mínima de
2%, no sentido do escoamento.
9.13.7. As extremidades livres das canalizações, até a montagem dos aparelhos, deverão ser
vedadas com bujões ou plugues. Não será permitida o uso de buchas de papel ou
madeira.
9.13.8. Os vedantes são produtos em forma de fitas, fibras ou pastas, destinados a garantir a
estanqueidade dos circuitos hidráulicos.

9.13.9. INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS

9.13.9.1. As alterações necessárias, no decorrer da obra, somente poderão ser procedidas


mediante aprovação da fiscalização.
9.13.9.2. Os tubos e conexões deverão ser de PVC, salvo definição contrária. Quando houver
necessidade de atravessar elementos de concreto, deverão ser executadas passagens de
maior diâmetro, de preferência em zonas de tração do elemento estrutural.
9.13.9.3. As canalizações enterradas deverão ser assentes em um colchão de areia e
devidamente protegidas contra o eventual acesso de água poluída. Não poderão passar
dentro de fossas, sumidouros, caixas de inspeção ou valas.
9.13.9.4. As emendas, mudanças de diâmetro, nível e material ou interconexões deverão ser
obrigatoriamente, procedidas mediante o emprego de conexões adequadas. Não será ser
toleradas mudanças de direção confeccionadas por aquecimento do tubo.
9.13.9.5. As canalizações de distribuição de água apresentarão sempre uma declividade mínima
de 2%, no sentido do escoamento.
9.13.9.6. As extremidades livres das canalizações, até a montagem dos aparelhos, deverão ser
vedadas com bujões ou plugues. Não será permitida o uso de buchas de papel ou
madeira.
9.13.9.7. Os vedantes são produtos em forma de fitas, fibras ou pastas, destinados a garantir a
estanqueidade dos circuitos hidráulicos.

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9.14.LIMPEZA
9.14.1. Será removido todo o entulho do prédio, sendo cuidadosamente limpos e varridos os
acessos e áreas externas.
9.14.2. A área da obra deverá ser periodicamente limpa, removendo-se todo o entulho e sobras de
material, a fim de se manter boas condições de limpeza e ordem do local.
9.14.3. Toda a pavimentação, revestimentos, cimentados, lajotas, pedras naturais, azulejos, vidros,
aparelhos sanitários, ferragens, etc., serão limpos e lavados conforme a natureza do material, de
forma a não serem danificadas outras partes da obra.
9.14.4. Haverá particular cuidado de remover-se quaisquer detritos ou salpicos de argamassa
endurecida das superfícies.

9.14. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

9.14.1. Na elaboração deste projeto foram seguidas as normas brasileiras da ABNT, em especial a NBR
5410/NBR 5419 e as orientações constantes da NR-10 do MTE, assim como, as normas técnicas de
fornecimento de energia elétrica em tensão primária e secundária da concessionária Celpa –
Centrais Elétricas do Pará e demais normas de telefonia e rede lógica, pertinentes a estes assuntos.

9.14.2. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA


9.14.2.1. O projeto previu que o projeto será alimentado da subestação abaixadora de 75KVA,
13.8KV/220V/127V, 60Hz, a ser executada em área contígua ao local da obra. Esta subestação
alimentará o Quadro de distribuição Gera (QDG) no prédio.
9.14.2.2. A malha de aterramento da subestação será interligada ao barramento de terra do QDG localizado
no hall de entrada. Este Barramento será o Barramento de equalização de potencial (BEP) da
instalação ondes todos os quadros de distribuição e manobras serão maciçamente aterrados. O BEP
ainda será interligado a malha de aterramento que circunda o Gabinete.

9.14.3. CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO E CAIXAS DE PASSAGENS


9.14.3.1. O centro de distribuição (CD) projetado será do tipo para embutir, padrão DIN, fabricado em
material termoplástico, com espaço para alojar os disjuntores DIN previstos no projeto mais os
dispositivos a corrente diferencial-residual (DR) e ainda os dispositivos de proteção contra surtos de
tensão (DPS). Este centro deverá dispor de porta etiquetas para identificação dos circuitos terminais
e de barramento bifásico (3F+N+T), conforme configuração e capacidade projetada. O dispositivo a
corrente diferencial-residual (DR), projetado para os CD terá capacidade nominal de condução de
corrente e sensibilidade especificadas em projeto.
9.14.3.2. Os dispositivos de proteção contra surtos de tensão (DPS), instalados um por fase, após o disjuntor
geral de proteção do CD e antes dos DRs terão as seguintes características: tensão nominal de
operação 127/220 V; tensão de operação contínua máxima 275V; corrente de surto nominal 20KA e
corrente máxima de surto 40KA.
9.14.3.3. Os circuitos parciais que derivam do centro de distribuição, serão executados com cabos de cobre
singelos, isolados para 750 V, com características anti-chama e bitolas especificadas no projeto,
fabricação Pirelli ou similar, sendo protegidos por eletrodutos de PVC rígidos rosqueados,
fabricação Tigre ou similar, instalados embutidos em paredes ou contra – piso, ou ainda, sobre forro
ou aparente.
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9.14.3.4. As caixas de passagens internas, para instalação de interruptores, tomadas ou luminárias serão
fabricadas em PVC, linha Tigreflex, fabricação Tigre ou similar. As caixas de passagens externas
serão construídas em alvenaria e deverão dispor de drenos para o escoamento de água pluvial e
tampas de concreto armado, lacradas com cimento.

9.14.4. CONSIDERAÇÕES GERAIS

9.14.4.1. INSTALAÇÃO DE ELETRODUTOS


 As especificações porventura omitidas não isentam a empresa executora dos serviços do
cumprimento integral das exigências legais vigentes, conforme estabelece o Código de Defesa do
Consumidor;
 Todo o serviço a ser executado no ramal de alimentação de energia elétrica será totalmente
por conta da contratada;
 Toda tubulação será em PVC rígido, rosqueável, da marca Tigre ou similar. As conexões
serão obrigatoriamente do mesmo material;
 Toda tubulação aparente fixada na estrutura do telhado será feita por meio de abraçadeiras
metálicas, espaçadas de 1,50m à 1,50m e nas mudanças de direção serão utilizadas caixas de
passagens tipo condulete, conforme especificado em projeto;
 Os eletrodutos só deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, abrindo-se nova
rosca na extremidade a ser aproveitada e retirando-se cuidadosamente todas as rebarbas deixadas
nas operações de corte e de aberturas de roscas;
 Qualquer emenda deve garantir resistência mecânica equivalente a da tubulação, vedação
suficiente, continuidade e regularidade da superfície interna;
 A fixação dos eletrodutos no centro de distribuição e caixas de passagens será feita
obrigatoriamente com o emprego de duas porcas, uma interna e outra externa à caixa e uma bucha
todas nas bitolas adequadas;
 As emendas de eletrodutos deverão ser feitas por meio de luvas do mesmo material e
atarraxadas em ambas as extremidades a serem ligadas até que as duas pontas dos eletrodutos se
toquem;

9.14.4.2. INSTALAÇÃO DE CABOS CONDUTORES

 Para facilitar a enfiação dos condutores podem ser utilizados: guia de puxamento que, só
devem ser introduzidas após a execução da tubulação, assim como, talco, parafina, vaselina e outros
lubrificantes que não prejudiquem a isolação dos condutores, sendo vedado o uso de óleo, graxa ou
sabão;
 A enfiação dos condutores será após a conclusão e ensaio de continuidade da rede de
eletrodutos os quais devem estar internamente limpos e secos;
 Todos os condutores, eletrodutos e equipamentos devem ser cuidadosamente arrumados e
fixados as estruturas de suporte formando um conjunto rígido de boa aparência;
 As emendas e derivações de condutores deveram ser executadas de modo que garantam
resistência mecânica adequada e continuidade elétrica, de contato perfeito e permanente;

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 O isolamento das emendas e derivações deve ter características pelo menos iguais às de
isolamento dos condutores. A recomposição do isolamento na emenda poderá ser obtida com o
emprego de fita isolante antichama;
 Os condutores, no interior dos eletrodutos, devem formar trechos contínuos, sem emendas
reparadas em fita isolante;
 Os condutores das diferentes fases de um mesmo circuito, inclusive o neutro, deverão ser
agrupados sempre em um mesmo eletroduto;
 Os condutores, neutro e terra são distintos, tendo um único ponto comum que é o de
aterramento do sistema estrela do secundário do transformador. Portanto, não será permitida a
interligação desses condutores em outros pontos ou a utilização do neutro para aterramento de
equipamentos. A instalação deverá ser executada conforme as características do sistema TN-S
prevista na NB-5410;
 Todos os condutores serão de fio de cobre singelo para 750 V, Pirastic anti - chama da
Pirelli, ou similar, exceto nas tubulações subterrâneas que serão de cabo com condutores de cobre,
isolamento de 1000 V, singelo “SINTENAX” Pirelli ou similar;
 Deverão ser obedecidas as cores da fiação conforme especificações:

FASES: Branca ou Vermelha ou Preta, NEUTRO: Azul Claro, TERRA: Verde, RETORNO:
Amarela

9.14.4.3. ILUMINAÇÃO, CAIXAS, INTERRUPTORES E TOMADAS

 A iluminação deverá ser como a especificada em prancha (legenda) complementada em


planilha de quantitativos, sendo necessário observar os tipos e as potências das luminárias;
 Todos os interruptores serão da marca Pial Legrand ou similar. As tomadas de serviço serão
do tipo 2P+T 250VAC - 15A, Universal, da marca Pia Legrand ou similar, SALVO QUANDO
INDICADO NA PLANILHA OU PLANTA ELÉTRICA e deverão ser instaladas conforme indicado
no projeto (vide legenda);
 A fixação de interruptores e tomadas nas caixas será feita por parafusos metálicos zincados;
 As caixas de interruptores e/ou tomadas, quando próximas de alisares, serão localizadas, no
mínimo, a 0,10m dos mesmos. As diferentes caixas de uma mesma sala serão perfeitamente
alinhadas e dispostas de forma a não apresentarem discrepâncias sensíveis no seu conjunto;
 As tomadas de corrente nas quais estão indicados em projeto que chega - Fase, Neutro e
Terra deverão ser do tipo monofásica tripolares (2P+T) da marca Pial Legrand ou similar;
 A altura de instalação do centro das caixas em relação ao piso será:

Para interruptores e tomadas média: 1,20m


Para tomadas baixas: 0,30m
Para tomadas altas: 2,20m
Para quadros de distribuição: 1,30m

9.14.4.4. ATERRAMENTO

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 O aterramento das instalações elétricas da edificação será derivado das Caixas de


Equalização de Potenciais, instalada próxima ao centro de distribuição, ou do barramento do terra
localizado no quadro de distribuição que será o BEP, para onde convergirão às interligações da
malha de terra a ser construída conforme projeto, e também das ferragens da estrutura do prédio,
conforme detalhado em projeto.
 A malha de terra a ser construída será formada por hastes metálicas com núcleo de aço
cobreado, bitola 5/8”x 3m, cravadas no solo e interligadas entre si por cabo de cobre nu #16mm2,
com a utilização de solda exotérmica para as conexões das hastes com os cabos.
 A Contratada deverá executar a medição do Aterramento, utilizando-se para isto um
terrômetro em presença da fiscalização. O aterramento deverá ser vistoriado e medido para a
verificação da resistividade, a qual não deverá ultrapassar a 10 ohms em qualquer época do ano. No
entanto, caso o mesmo não se concretize, caberá à CONTRATADA acrescer a referida malha o
número necessário de hastes a ser cravadas para obtenção do resultado satisfatório, sendo de sua
inteira responsabilidade chegar ao valor especificado. As hastes para aterramento deverão ser de
cobre da copperweld de 5/8”X3000mm com um mínimo de 254 micra de revestimento de cobre e
afastamento mínimo de 3m entre elas. O ponto de ligação do condutor de aterramento da caixa de
Equipotencialização ao eletrodo deverá ser acessível à inspeção e protegido mecanicamente por
uma caixa de concreto, alvenaria (ver detalhe Caixa de Aterramento) ou conforme figura acima.
 O esquema de aterramento adotado para a instalação é do tipo TN-S, sendo previsto, a partir
do CD, circuitos terminais com cabo terra independentes para alimentação dos pontos de utilização
do sistema de energia elétrica dos prédios, devendo ser aterrados também todos os componentes
metálicos da instalação que não conduzam corrente, como os centros de distribuição, luminárias e
outros.

9.15. CABEAMENTO ESTRUTURADO


9.15.1. O presente memorial descritivo de procedimentos estabelece as condições técnicas mínimas a serem
obedecidas na execução das obras e serviços abaixo citados fixando, portanto, os parâmetros
mínimos a serem atendidos para materiais, serviços e equipamentos, e constituirão parte integrante
dos contratos de obras e serviços.
9.15.2. Todas as obras e serviços deverão ser executados rigorosamente em consonância com os projetos
básicos fornecidos pela CONTRATANTE, com os demais projetos complementares e outros
projetos, com as prescrições contidas no presente memorial e demais memoriais específicos de
projetos fornecidos e ou a serem elaborados, com as normas técnicas da ABNT, outras normas
abaixo citadas em cada caso particular ou suas sucessoras, e de acordo com as legislações Federal,
Estadual, Municipal vigentes e pertinentes.

9.15.3. MATERIAIS E/OU EQUIPAMENTOS.

9.15.3.1. Todos os materiais e/ou equipamentos fornecidos pela CONTRATADA, deverão ser de Primeira
Qualidade ou Qualidade Extra, entendendo-se primeira qualidade ou qualidade extra, o nível de
qualidade mais elevado da linha do material e/ou equipamento a ser utilizado, satisfazendo as
especificações da ABNT, do INMETRO, e das demais normas citadas, e ainda, serem de

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qualidade, modelo, marcas e tipos especificados no projeto, nos memoriais de cada projeto, neste
memorial ou nas especificações gerais, e devidamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
9.15.3.2. Caso o material e/ou equipamento tenha saído de linha, ou encontrar-se obsoleto, este deverá ser
substituído pelo modelo novo, desde que comprovada sua eficiência, equivalência e atendimento às
condições estabelecidas nos projetos, especificações e contrato.
9.15.3.3. É vedada a utilização de materiais e/ou equipamentos improvisados e/ou usados, em substituição
aos tecnicamente indicados para o fim a que se destinam, assim como não será tolerado adaptar
peças, seja por corte ou outro processo, de modo a utilizá-las em substituição às peças
recomendadas e de dimensões adequadas.
9.15.3.4. Não será permitido o emprego de materiais e/ou equipamentos usados e/ou danificados.
9.15.3.5. Quando houver motivos ponderáveis para a substituição de um material e/ou equipamento
especificado por outro, a CONTRATADA, em tempo hábil, apresentará, por escrito, por intermédio
da FISCALIZAÇÃO, a proposta de substituição, instruindo-a com as razões determinadas do
pedido de orçamento comparativo, de acordo com o que reza o contrato entre as partes sobre a
equivalência.
9.15.3.6. A FISCALIZAÇÃO deverá ter livre acesso a todos os almoxarifados de materiais, equipamentos,
ferramentas, etc., para acompanhar os trabalhos e conferir marcas, modelos, especificações, prazos
de validade, etc.

9.15.4. ESCAVAÇÕES.
9.15.4.1. As escavações de valas deverão propiciar depois de concluídas, condições para montagem das
tubulações em planta e perfil, caixas em geral, fundações, etc., conforme elementos do projeto.
9.15.4.2. Toda escavação em geral, rasgos para passagem de tubulações, instalação de caixas de passagem,
etc., em que houver danos aos pisos existentes ou recém construídos, estes deverão ser refeitos pela
CONTRATADA, no mesmo padrão do existente, ou conforme indicado neste memorial, seja ele de
qualquer natureza. Fica ainda, a cargo da CONTRATADA, todos os custos com materiais, mão de
obra, equipamentos e ferramentas, mobilizações, administração, custos indiretos, encargos sociais e
demais encargos, tributos e taxas exigidas por lei.

9.15.5. NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS.

9.15.5.1. As normas abaixo e ou suas sucessoras, bem como as demais não citadas neste e nos demais itens a
seguir e que se referem ao objeto da obra deverão ser os parâmetros mínimos a serem obedecidos
para sua perfeita execução.

NBR-14565 Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais

NBR-6120 Eletrodutos de PVC rígido.

NBR-6150 Eletrodutos de PVC Rígido.

9.15.5.2. Os casos não abordados serão definidos pela FISCALIZAÇÃO, de maneira a manter o padrão de
qualidade previsto para a obra em questão e de acordo com as normas vigentes nacionais ou
internacionais, e as melhores técnicas preconizadas para o assunto.
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9.15.6. INSTALAÇÕES E LOCAIS PRÓXIMOS.

9.15.6.1. Em todas as instalações, as marcas que não foram contempladas neste memorial ou nos projetos
deverão ser indicadas pela FISCALIZAÇÃO, sempre se levando em conta o item Observações
sobre Materiais e ou Equipamentos.
9.15.6.2. Todas as tubulações e conexões deverão ser montadas, de modo que a marca fique visível para
inspeção da FISCALIZAÇÃO.
9.15.6.3. Os detalhes de locação e posição das caixas de passagem deverão ser executados conforme detalhe
específico constante do projeto lógico, ou definição da FISCALIZAÇÃO.
9.15.6.4. Deverão ser feitos enchimentos previstos ou não nos projetos, em alvenarias, pisos, estruturas, tetos,
etc., para embutir instalações e quadros diversos, quando não indicados como aparentes nos
respectivos projetos.
9.15.7. MARCAS E MODELOS ADOTADOS PARA OS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DA
REDE LÓGICA.
9.15.7.1. O quadro abaixo serve para balizamento do CONTRATADO a fim de que este tenha conhecimento
de onde foram retiradas as especificações dos equipamentos e materiais.
9.15.7.2. De forma alguma o CONTRATADO será obrigado a adquirir os equipamentos e materiais
abaixo, desde que mantenha compatibilidade de qualidade dos que foram adquiridos.

Material Fabricante / Modelo

Anilhas de Identificação Hellerman.

Caixas de passagem chapa 18 Cemar.

Eletrodutos aparentes PVC


Tigre, Fortilit, Akros, Amanco.
rígido

Eletrodutos e tubulações em
Tigre, Fortilit, Akros, Amanco.
geral embutidas

Patch Panel´s Cat 5e Furukawa

Conectores RJ-45 fêmea Furukawa

Cabo UTP Cat 5e Furukawa

Patch cords Cat 5e Furukawa

Voice Panel Furukawa

Brackt 19” plus Triunfo

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Organizadores de cabo Furukawa

9.15.7.3. Buchas, curvas, braçadeiras e outros acessórios, serão da linha e da mesma fabricação dos eletros
dutos, e outros elementos que se completam, respectivamente.
9.15.7.4. Demais marcas: se não contempladas, deverão ser aprovadas pelo INMETRO, pelas normas da
ABNT e ou demais normas citadas, e pela FISCALIZAÇÃO, e que atenda ao item
OBSERVAÇÕES SOBRE MATERIAIS E OU EQUIPAMENTOS.

9.15.8. INSTALAÇÕES DE REDE LÓGICA ESTRUTURADA.


9.15.8.1. A CONTRATADA deverá montar os suportes, acessórios e complementos e materiais necessários
às instalações da rede lógica, de modo a torná-la completa, sem falhas ou omissões que venham a
prejudicar o perfeito funcionamento.
9.15.8.2. Serão de fornecimento da CONTRATADA, quer constem ou não nos desenhos referentes a cada
um dos serviços, os seguintes materiais:
 Materiais para complementação de tubulações, tais como: braçadeiras, chumbadores,
parafusos, porcas e arruelas, arames galvanizados para guias, etc.
9.15.8.3. Todas as instalações deverão ser executadas com esmero e bom acabamento com todos os
conectores, caixas de passagem e equipamentos cuidadosamente instalados em posição firmemente
ligados às estruturas de suporte e aos respectivos pertences, formando um conjunto mecânico
satisfatório e de boa aparência.
9.15.8.4. Todas as instalações deverão estar de acordo com os requisitos da ABNT, materiais aprovados pela
ABNT e INMETRO e deverão ser executadas de acordo com o projeto fornecido e padrões
aprovados. Todos os equipamentos e materiais danificados durante o manuseio ou montagem,
deverão ser substituídos ou reparados as expensas da CONTRATADA e à satisfação da
FISCALIZAÇÃO.
9.15.8.5. As discrepâncias porventura existentes entre os projetos, os memoriais e as especificações deverão
ser apresentadas antecipadamente à FISCALIZAÇÃO, antes de sua execução, para decisão.
9.15.8.6. A FISCALIZAÇÃO ou seus prepostos poderão inspecionar e verificar qualquer trabalho de
construção e montagem, a qualquer tempo e, para isso, deverá ter livre acesso ao local dos
trabalhos.
9.15.8.7. Deverão ser fornecidos todos os meios necessários a tais inspeções, bem como para a coleta de
informações relacionadas com o serviço.
9.15.8.8. Completadas as instalações deverá a CONTRATADA verificar a continuidade dos cabos, bem
como efetuar a certificação dos mesmos, e deverá ser na presença da FISCALIZAÇÃO.
9.15.8.9. Os pontos instalados nas tomadas deverão ter identificação escrita, junto ao espelho de acordo com
a especificada no projeto.
9.15.8.10. Todas as provas e os testes de funcionamento dos equipamentos serão feitos na presença da
FISCALIZAÇÃO.
9.15.8.11. Toda tubulação deverá ter as pontas aparadas ortogonalmente e deverão ser retiradas todas
as rebarbas.

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9.15.8.12. Todas as caixas de passagem e caixas de embutir (4x2) deverão ser devidamente alinhadas e
niveladas, de modo a formarem um conjunto perfeito, conforme projeto, proporcionando facilidade
na montagem dos pontos lógicos e demais elementos.

9.15.9. Montagem dos eletros dutos, etc.


9.15.9.1. O dobramento de eletro dutos deverá ser feito de forma a não reduzir o diâmetro interno do tubo, ou
de preferência com conexões de raio longo.
9.15.9.2. As curvas deverão ter um raio mínimo de 06(seis) vezes o diâmetro do eletro duto.
9.15.9.3. Os eletro dutos paralelos deverão ser dobrados de maneira que formem arcos de círculos
concêntricos.
9.15.9.4. Todas as roscas deverão ser conforme as normas da ABNT já citadas e ou sucessoras.
9.15.9.5. Os eletro dutos deverão ser cortados perpendicularmente ao eixo.
9.15.9.6. Quando aparentes, deverão correr paralelos ou perpendiculares às paredes e estruturas, ou conforme
projetos.
9.15.9.7. Durante a construção e montagem, todas as extremidades dos eletros dutos, caixas de passagem, etc.
deverão ser vedados com tampões e tampas adequadas. Estas proteções não deverão ser removidas
antes da colocação da fiação.
9.15.9.8. Os eletro dutos deverão ser unidos por meio de luvas.
9.15.9.9. Os eletro dutos serão instalados de modo a constituir uma rede contínua de caixa a caixa, na qual os
cabos de lógica possam, a qualquer tempo, serem passados ou remanejados sem ser preciso
interferir na tubulação.
9.15.9.10. Deverão ser seguidas todas as recomendações e cuidados necessários à montagem de tubulações
descritas nos manuais de instalação dos fabricantes e normas da ABNT.

9.15.10. Montagem de caixas de embutir e de passagem.


9.15.10.1. As diferentes caixas de passagem de uma área serão perfeitamente alinhadas e dispostas de forma a
não apresentarem conjunto desordenado.
9.15.10.2. A fixação dos eletrodutos às caixas de passagem será feita por meio de buchas ou arruelas
metálicas, sendo que os furos deverão ser executados com serracopo de aço rápido, e as bordas
lixadas.
9.15.10.3. As caixas embutidas nas paredes deverão facear o revestimento da alvenaria e serão niveladas e
aprumadas de modo a não resultar excessiva profundidade depois do revestimento.
9.15.10.4. As caixas de para os pontos lógicos 2”x4” serão montadas com o lado menor paralelo ao plano do
piso.
9.15.10.5. Todas as caixas de passagem deverão conter plaquetas de identificação acrílicas 2x4 cm
transparentes com escrita cor preta, identificando a origem e o destino dos cabos, bem como a
quantidade.
9.15.10.6. As caixas de passagem deverão ser fechadas por chapas de aço removíveis, aparafusadas na
estrutura. O envolvimento dos cabos, deverá ser completo, de modo a proteger contra quaisquer
contatos acidentais externos, penetração de insetos e roedores.
9.15.10.7. As caixas de passagem deverão ser instaladas onde indicado nos projetos e nos locais necessários à
correta passagem do cabeamento.

9.15.11. Montagem dos rack´s de telecomunicações


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9.15.11.1. Os cabos de lógica que chegam ao rack deverão estar identificados de acordo com o especificado no
projeto.
9.15.11.2. Os cabos de lógica deverão ser devidamente conectados nos patch panel´s obedecendo as normas de
crimpagem 568A.
9.15.11.3. Os cabos de telefonia que chegam ao rack deverão ser conectados ao voice panel.
9.15.11.4. Deverá ser deixada uma sobra para manobra dos cabos de aproximadamente 3m, e não menos que
isso.
9.15.11.5. Os cabos deverão ser agrupados em malhas de 24 cabos devidamente organizados com anilhas de
velcro.
9.15.11.6. Todos os ativos e passivos de rede serão separados por um organizador de cabos de 1U fechado.
9.15.11.7. Após a montagem dos patch panel´s, deverá ser efetuado um teste de continuidade dos cabos para
atestar o seu funcionamento.
9.15.11.8. Ao término da montagem dos racks de telecomunicações, todos os pontos de rede devem ser
certificados e o relatório entregue a FISCALIZAÇÃO.

9.16. LIMPEZA

9.16.1. Será removido todo o entulho do prédio, sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessos e áreas
externas.
9.16.2. A área da obra deverá ser periodicamente limpa, removendo-se todo o entulho e sobras de material,
a fim de se manter boas condições de limpeza e ordem do local.
9.16.3. Toda a pavimentação, revestimentos, cimentados, lajotas, pedras naturais, azulejos, vidros,
aparelhos sanitários, ferragens, etc., serão limpos e lavados conforme a natureza do material, de
forma a não serem danificadas outras partes da obra.
9.16.4. Haverá particular cuidado de remover-se quaisquer detritos ou salpicos de argamassa endurecida
das superfícies.
10. CONSIDERAÇÕES GERAIS:
10.1. Os serviços e a obra serão entregues totalmente acabados, com a limpeza geral do local atingido,
inclusive dos aparelhos e acessórios novos, e com a eliminação de todos os entulhos.
10.2. Deverá ser realizada Visita Técnica conjunta às instalações do campus, para que os interessados
possam tomar conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento
das obrigações objeto deste Projeto Básico, em atenção ao estabelecido no art. 30, inc. III, da Lei
8.666/93.
10.3. Deverá ser marcada data única, a ser definida pela CEL, na sala da Diretoria do campus.
10.4. A responsabilidade pela execução da reunião de visita técnica deverá ser da Prefeitura do campus da
UFRA.
10.5. O Atestado de Visita Técnica, emitido pela Prefeitura do campus, deverá ser exigido dos licitantes
no momento da fase de habilitação.
10.6. A “Visita Técnica” deverá ser realizada obrigatoriamente pelo Engenheiro Responsável Técnico da
empresa, devidamente credenciado, através de carta de apresentação e da Cédula de Identidade
Profissional.
10.7. Após o início a reunião, não deverá mais ser aceita a participação de nenhum outro interessado,
além dos que já estavam presentes.

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10.8. Deverá ser exigida prova de registro e de situação regular junto ao CREA/Pa, da empresa e de seu
responsável técnico.
10.9. Pré-aprovação da fiscalização da UFRA quanto à qualidade dos materiais utilizados na obra.

_______________________________________________
EDMILSON ANTONIO NOGUEIRA RODRIGUES
Prefeito do Campus

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