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MILHO, SORGO E ARROZ

Orlando C. Pina Filho


Dr. Ciências Agrárias orlando_pina@ufj.edu.br
Cultura do Sorgo
(Sorghum bicolor)

Plantas daninhas, pragas, doenças e colheita do sorgo.

Orlando C. Pina Filho


Dr. Ciências Agrárias orlando_pina@ufj.edu.br
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS

✓É um dos principais problemas na cultura do sorgo.

✓Existem poucos herbicidas registrados no Ministério da Agricultura para a


cultura do sorgo.
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS

✓Para o controle de folhas largas, existe produtos comerciais registrados, com o


Atrazine.

✓O controle de folhas estreitas é mais complicado na cultura do sorgo, devido a


grande sensibilidade deste aos princípios ativos existentes do mercado.
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS
Período Crítico de Competição

• PCPI - É o período no qual a presença de plantas daninhas reduz


expressivamente o rendimento das plantas cultivadas;

• De modo geral, as culturas devem permanecer livres de competição no


primeiro terço de seu desenvolvimento PTPI;

• Esse período pode variar em função das condições do ambiente que afetam
o crescimento das espécies em competição.
Cabral et al. (2013)
Principais métodos de manejo de daninhas

• Preventivo

• Cultural

• Mecânico

• Químico
Controle químico

Utilização de herbicidas:
• Maior custo inicial;
• Indicado para lavouras médias e grandes;
• Alto nível tecnológico;
• Visa alta produtividade.

Cuidados necessários:
• Seletividade do produto;
• Eficiência do controle;
• Efeito residual do produto – áreas de sucessão e rotação de
culturas.
O sucesso na aplicação de herbicidas depende:

✓Uso do produto adequado;

✓Uso de formulações e dosagens adequadas;

✓Equipamento regulado (tipo de bico, vazão, pressão, velocidade de


deslocamento, distribuição correta e uniforme do produto);
O sucesso na aplicação de herbicidas depende:

✓Momento ou estádio de aplicação correto.

✓Aplicação com condições climáticas adequadas.

✓Água usada para aplicação do herbicida deve ser de boa qualidade.

✓Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI).


Condições ambientais no momento da aplicação.

•Temperatura mínima de 10°C (ideal de 20 - 30°C).

• Umidade relativa do ar mínima de 60% (ideal de 70 - 90%).

• Velocidade do vento deve ser inferior a 10 km/h (evitar deriva).

• Não aplicar sobre plantas estressadas (redução da translocação e de


absorção do produto).

• Evitar aplicação em dias com risco de incidência de chuva.


Tabela5. Herbicidas recomendados Princípio ativo Produtos Dose Aplicação
e registrados para o controle pré e comerciais (kg ou L /ha)
pós-emergente de plantas Atrazina Nortox 3,0 a 6,5 PRÉ e PÓS
daninhas na cultura do sorgo. 500 SC
Atrazinax 500 3,0 a 6,5 PRÉ 1
Gesaprim GrDa 2,0 a 3,0 PRÉ e PÓS
Gesaprim 500 2,0 a 5,0 PRÉ e PÓS 2
Atrazine
Herbitrin 500 BR 4,0 a 8,0 PRÉ 3
Proof 4,0 a 5,0 PRÉ e PÓS 4
Siptran 500 SC 3,4 a 6,2 PRÉ e PÓS
Atrazine+Simazine Extrazin SC 3,6 a 6,2 PRÉ

1 Pós-semeadura da cultura. Diquat Reglone 1,5 a 3,0 Dessecação/ PÓSd


2 Condição de aplicação (pré ou pós)
depende da espécie da planta daninha. 2,4 D Herbi D-480 3,0 a 4,5 PRÉ
3 Não deve ser aplicado na condição de pré- Afalon SC 1,6 PÓS
emergência.
Linuron
4 Aplicar quando as plantas estiverem com 2 Simazine Herbazin 500 BR 3,0 a 5,0 PRÉ
a 4 folhas.
Pré = pré-emergência; Pós = pós-emergência; Pósd Sipazina 800 PM 2,0 a 5,0 PRÉ
= pós-emergência dirigida.
Fonte: Ministério da Agricultura Pecuária e Paraquat Gramoxone 200 1,5 a 3,0 Dessecação/ PÓSd
Abastecimento (2015).
Efeito residual de herbicidas

• Cultura do sorgo em sucessão à culturas em que se utilizou


dinitroanilinas (pendimethalin e trifluralin) ou imidazolinonas
(imazaquin e imazethapyr) pode ter seu desenvolvimento
prejudicado.

• Resíduos de trifluralin, acumulados ao longo de várias aplicações,


podem reduzir o desenvolvimento do sistema radicular do sorgo e,
consequentemente, a sua produtividade.

• Se atrazine for usado como herbicida na cultura do sorgo, deve-se


atentar para a possibilidade de injúrias na cultura de soja em
sucessão.
Efeito residual de herbicidas

✓Herbicidas em soja: > problema em sorgo


• Imidazolinona - Septer, Pivot
• Sulfonilureias – Classic (em área irrigada, causa toxidez em milho)
• Diclosulan - Spider (é o que mais pode causar problema no sorgo)

✓Herbicidas do milho ( silagem): > problema em sorgo


• Fumesafen – Flex – (> milho em área irrigada)
• Sulfonilureia - Sanson
• Metalaclor - Primestra
• Isoxaflutole - Alliance, Provence
Pragas na Cultura do Sorgo
Manejo de Pragas na Cultura do Sorgo

O produtor deve ficar atento a ocorrência de pragas, desde o plantio até a


colheita. Algumas pragas são fitófagas e somente poucas causam danos
econômico.

- Pragas Subterrâneas:
✓ LARVA-ARAME (Conoderus scalaris)

✓ BICHO-BOLO, PÃO-DE-GALINHA OU CORÓS

✓ PERCEVEJO-CASTANHO (Scaptoris castanea)

- Brocas do Colmo
✓ LAGARTA-ELASMO (Elasmopalpus lignosellus)

✓ BROCA-DA-CANA-DE-AÇÚCAR (Diatraea spp.)


Manejo de Pragas na Cultura do Sorgo

- Pragas das Folhas


✓ PULGÃO-VERDE (Schizaphis graminum)

✓ PULGÃO-DO-MILHO (Rhopalosiphum maidis)

✓ LAGARTA-DO-CARTUCHO (Spodoptera frugiperda)

✓ LAGARTA MILITAR OU CORUQUERÊ-DOS-CAPINZAIS (Mocis latipes)

- Pragas da Panícula do Sorgo


✓ MOSCA-DO-SORGO (Stenodiplosis sorghicola)

✓ LAGARTA-DA-ESPIGA DO MILHO (Helicoverpa zea) e

✓ LAGARTA-DO-CARTUCHO DO MILHO (Spodoptera frugiperda)

✓ PERCEVEJOS DA PANÍCULA
Pragas Subterrâneas

LARVA-ARAME (Conoderus scalaris) –


são larvas de besouros, parecidos aos vaga-
lumes, que vivem no solo alimentando-se de
diferentes tecidos vegetais. - destruição das
sementes.

Larva alfinete
Pragas Subterrâneas:
BICHO-BOLO, PÃO-DE-GALINHA OU
CORÓS
São larvas de várias espécies de besouros dos
gêneros: Eutheola, Dyscinetus, Stenocrates,
Diloboderus, Cyclocephala, Phytalus e Phyllophaga.

Provocam falhas nas linhas, as plantas ficam pouco


desenvolvidas com alta sensibilidade ao estresse
hídrico.
Coró
Pragas Subterrâneas:
PERCEVEJO-CASTANHO (Scaptoris castanea)

Tanto os adultos como as ninfas têm hábitos subterrâneos


e sugam seiva das raízes. Nas áreas infestadas
apresentam reboleiras de plantas com folhas murchas e
amarelecidas.

Percevejo castanho
Brocas do Colmo

LAGARTA-ELASMO (Elasmopalpus lignosellus)


São lagartas que atacam a região do coleto da planta. Seus
danos estão associados à estiagem logo após a emergência.
Lagarta de Elasmopalpus lignosellus
As lagartas raspam as folhas e se dirigem para a região do
coleto da planta, onde cavam uma galeria.

Dano lagarta elasmo no campo


Brocas do Colmo

BROCA-DA-CANA-DE-AÇÚCAR (Diatraea
spp.)

Os adultos são mariposas que ovipositam nas folhas


do sorgo. Também é praga importante nas culturas
de cana-de-açúcar, milho e arroz.

Danos são semelhantes aos causados pela Lagarta-


elasmo, cujo sintoma é conhecido como “coração
morto”.

Diatraea saccharalis - Casal de adultos, ovos e lagarta


Dano da broca-da-cana-de-açúcar (Diatraea spp.) no colmo da
planta (EMBRAPA-Milho e Sorgo).
Pragas das Folhas
Lagarta-do-Cartucho (Spodoptera frugiperda).
✓ Praga de maior importância para a cultura do sorgo. No inicio, raspam as folhas e deslocam-se
para as partes mais protegidas da planta (cartucho).

✓ Dano - 20 % plantas raspadas até 30 dias ou 16% plantas infestadas.

✓ Tratamento de sementes.

✓ Inseticida no cartucho

✓ As lagartas de S. frugiperda podem ser parasitadas por diversas espécies como: vespas e
moscas, tesourinhas (Doru lineare), percevejos e crisopídeos. Ou ainda ser infectados por
patógenos (Baculovirus spodoptera) – controle biológico.
Lagarta-do-Cartucho (Spodoptera frugiperda).

Spodoptera frugiperda - Casal de adultos, lagarta e danos na lavoura


Lagarta-do-Cartucho (Spodoptera frugiperda).
Dano típico da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) no
cartucho da planta (EMBRAPA-Milho e Sorgo).
Lagarta-do-Cartucho (Spodoptera frugiperda)
Lagarta-do-Cartucho (Spodoptera frugiperda).

Danos na panícula do sorgo


Dano da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) nas folhas da planta
(EMBRAPA-Milho e Sorgo).
Pragas das Folhas

LAGARTA MILITAR OU CORUQUERÊ-DOS-


CAPINZAIS (Mocis latipes).

As lagartas atacam primeiro as folhas baixeiras e não


raramente todas as folhas são destruídas.
Ocorre redução da área foliar das plantas e são maiores se a
cultura estiver destinada à produção de silagem.

Fonte: Embrapa/Google/Agrolink
Pragas das Folhas

PULGÃO-VERDE (Schizaphis graminum).


Apresentam coloração verde-limão, alimentam-se na
face inferior ou bainha das folhas.
Sugam seiva e introduzem toxinas que provocam
bronzeamento e morte da área afetada.

Pulgão verde
Pragas das Folhas

PULGÃO-DO-MILHO (Rhopalosiphum maidis).

Insetos ápteros, de coloração verde azulada a negra,


geralmente nas partes novas das plantas.
Adultos e ninfas preferem infestar as partes mais novas das
plantas.
Sob estresse hídrico acentuam-se os sintomas: folhas murchas
ou com bordas necrosadas.
Pragas da Panícula do Sorgo

MOSCA DO SORGO (Stenodiplosis sorghicola)


✓ Uma das pragas chave para a cultura cultivada na época do verão;
✓ São pequenas moscas de coloração alaranjada;
✓ Atacam a espigueta.
Controle:
✓ Semeadura antecipada;
✓ Uso de um só híbrido na área;
✓ Eliminação do sorgo selvagem;
✓ Inimigos naturais: Aprostocetus diplosidis.
✓ OBS: Controle químico (adulto) - deltametria, chlorpirifos - 1
fêmea/panícula inicia-se o controle.
Mosca do sorgo

• As larvas se alimentam da cariopse em formação;


• Os danos são visíveis somente após a granação;
• Observa-se grande número de espiguetas chochas;
MOSCA DO SORGO
Pragas da Panícula do Sorgo

LAGARTA-DA-ESPIGA DO MILHO (Helicoverpa zea) e


LAGARTA-DO-CARTUCHO DO MILHO (Spodoptera
frugiperda)

✓As lagartas dessas duas espécies podem também


atacar a panícula do sorgo durante o período de
enchimento de grãos.
✓ As lagartas alimentam-se dos grãos em formação,
causando prejuízo direto na produção.
Spodoptera frugiperda
Pragas da Panícula do Sorgo

PERCEVEJOS DA PANÍCULA
Várias espécies de percevejos fitófagos infestam a panícula de sorgo durante o desenvolvimento dos
grãos.

- Os percevejos grandes:
✓ Percevejo gaúcho – Leptoglossus zonatus,
✓ Percevejo-verde – Nezara viridula e
✓ Percevejo-pardo – Thyanta perditor).
- Os percevejos pequenos:
✓ Percevejo-do-sorgo – Sthenaridea carmelitana e
✓ Percevejo chupador-do-arroz – Oebalus spp.

Alimentam-se dos grãos em enchimento, com sucção de seiva dos grãos, tornando-os manchados e
com tamanho reduzidos.
Panícula de sorgo atacada pelo percevejo (Lepitoglossus
zonatus) (EMBRAPA-Milho e Sorgo).
Pragas da Panícula do Sorgo
NEMATÓIDES

Fator de Reprodução em sorgo granífero é menor que em sorgo forrageiro e milho.

O sorgo granífero é utilizado nos Estados Unidos para rotação com soja em áreas
infestadas com nematóides das galhas, pois os genótipos disponíveis são
considerados maus hospedeiros.

No Brasil os trabalhos com nematóides em sorgo granífero ainda são incipientes.


DOENÇAS NA CULTURA DO SORGO
Doenças na Cultura do Sorgo
Dentre as doenças que afetam a cultura do sorgo no Brasil, podem ser
citadas como mais importantes as seguintes:

➢Antracnose (Colletotrichum graminicola);

➢Míldio (Peronosclerospora sorghi);

➢Helmintosporiose (Exserohilum turcicum);

➢Ferrugem (Puccinia purpurea);

➢Ergot (Claviceps africana);

➢Podridão seca (Macrophomina phaseolina).


Antracnose

✓ Agente causal: Colletotrichum graminicola (Glomerella


graminicola).

✓ Condições ideais: Alta UR e T em torno de 25° – 30° C

✓ Doença muito importante para a cultura, pode causar perdas


na produção e na qualidade dos grãos.

✓ Os sintomas podem aparecer nas folhas, pedúnculo, colmo


panícula, grãos e raízes.
Antracnose

✓A fase mais destrutiva é a foliar, normalmente observada após 30 dias da


emergência;

✓ Patógeno hemibiotrófico → sobrevive em tecidos vivo e mortos.

✓A sobrevivência do patógeno ocorre em restos de cultura.

✓Em sementes, o patógeno pode sobreviver até 2 anos, quando armazenadas


em condições ambientais, e 3 anos ou mais, quando armazenadas em baixa
temperatura.
Antracnose foliar

Lesões circulares a ovais, pequenas,


de coloração avermelhada ou Nas nervuras, as lesões são elípticas,
amarelada, com frutificação do marrom avermelhadas.
patógeno no centro.
Antracnose do colmo

Microescleródios do fungo Manchas brancas


correspondentes aos pontos de
penetração do fungo.
Míldio

✓Agente causal: Peronosclerospora sorghi.

✓O fungo pode apresentar infecção localizada ou sistêmica.

✓Plantas com infecção sistêmica não produzem grãos.


Míldio

Faixas paralelas de tecidos verdes


alternadas com áreas de tecidos
cloróticos (infecção sistêmica)

Infecção sistêmica em estádio


avançado

Lesões de formato retangular delimitadas pelas


nervuras da folhas (infecção localizada)
Míldio

Controle:
✓Cultivares resistentes;

✓Rotação de culturas;

✓Aração profunda (semeio convencional);

✓Destruição de restos culturais.

✓Efetuar práticas que reduzem o inóculo inicial.


Helmintosporiose
Exserohilum turcicum
✓ Lesões alongadas de formato elíptico, púrpura avermelhadas, observadas inicialmente
nas folhas inferiores.
✓ Em cultivares suscetíveis, a coalescência das lesões dá a folha um aspecto de queima.
✓ É mais severa onde ocorrem temperaturas amenas com umidade, condições típicas nos
plantios de safrinha.
Helmintosporiose

Controle:

✓ Cultivares resistentes;

✓ Rotação de culturas (com plantas não hospedeiras);

✓ Destruição de restos culturais;

✓ Eliminação de plantas remanescentes.


Ferrugem

Agente causal: Puccinia purpurea

✓ Ocorre em todas as regiões produtoras, podendo ser


epidêmica naquelas frias e úmidas;

✓ Sobrevive em hospedeiros perenes e em remanescentes


da cultura;

✓ É favorecida por alta umidade e temperaturas mais


amenas, ocorre na fase entre 45 e 90 dias de plantio.
Ferrugem

✓ Pústulas (urédias) de coloração castanho-avermelhadas,


que se distribuem paralelamente e entre as nervuras..
✓ Rompem-se e libera os uredósporos do patógeno.

Controle:

✓Uso de cultivares resistentes;

✓O uso de fungicidas não é economicamente viável.


ERGOT - DOENÇA AÇUCARADA

✓Agente causal: Sphacelia sorghi.

✓Também conhecida como ergot ou mela da panícula;

✓O patógeno infecta o ovário não fertilizado, impedindo a formação dos


grãos;

✓Favorecido por fatores climáticos e biológicos que afetam a produção e


vigor do pólen e/ou impedem a abertura normal das anteras;

✓O Ergot é favorecido por temperaturas entre 13° e 19° C e 76 a 84% de


umidade.
ERGOT - DOENÇA AÇUCARADA
ERGOT - DOENÇA AÇUCARADA
Controle:

Ainda não há variedades resistentes.

Recomenda-se:
✓ Uso de cultivares adaptadas a região de cultivo e mais tolerantes a baixas
temperaturas;

✓ Semeadura em épocas adequadas, de modo a se evitar que o período de


florescimento não coincida com baixas temperaturas;

✓ Utilização do fungicida.

✓ Primeira aplicação no início do florescimento, segunda aplicação 15 dias após.


COLHEITA DO SORGO
Colheita

✓É o momento de resposta da cultura;

✓Aspectos qualitativos e quantitativos;

✓Demonstração da produtividade;

✓Avaliação das ações estabelecidas durante o manejo da cultura;


COLHEITA DO SORGO

GRÃOS
• 35% umidade (sementes fisiologicamente maduras)

• 25% a 19% bom pode ser feita a colheita, mas necessita secagem artificial.

• 16% ideal para ser feita a colheita.

• 13% armazenagem

• Grãos no campo: caruncho e germinação na panícula maior ataque de


pássaros.
Momento da colheita

Sorgo deve estar fisiologicamente maduro;


Umidade superior ou igual a 15%
Fatores a serem observados:
- Área total e condições de umidade dos grãos;
- Nº de dias disponíveis para a colheita;
- Nº de colhedoras e velocidade de colheita;
- Distância do armazém, capacidade do secador e silo armazenador;
- Nº de horas de colheita/dia;
Colhedora de Grãos
Regulagens básicas

• Altura de corte – variável.


• Atenção no espaçamento do cilindro e concâvo - 4 a 6 mm.
• Usar recomendação de trigo caso a colheitadeira não tenha
opção.

Velocidade de rotação do cilindro;


- Umidade superior a 17%, rotação de 700 a 800 rpm
- Umidade abaixo de 17%, rotação de 550 a 650 rpm

OBS.: Velocidade inadequada e sinal de quebra e perda dos grãos.


Fonte: Embrapa Milho e Sorgo.
Pós-colheita

• Colheita de outras culturas (Atraso no plantio).

• Comercialização FALTA DE ARMAZÉNS

• Perdas!!! O sorgo fica exposto ao ambiente;

Fonte: CASP Armazéns


Armazenamento

Armazéns Graneleiros

Fonte: Paraná Centro de Armazenamento.


Armazenamento

Silos e Silos Secadores

Fonte: Denc Silos.


Armazenamento
Silos bolsas

Fonte: Boletim da ESALQ, 2014.


COLHEITA DO SORGO

SILAGEM
✓ Teor de matéria seca entre 30 e 35%
✓ Corte deve ser realizado entre as fases de farináceo, macio e duro
(Estádio 7 e 8)

Escolha do material:
- Sorgo Forrageiro
- Sorgo Duplo-Propósito
- Sorgo Granífero
Ensiladeira

Fonte: Agromáquinas
ATÉ A PRÓXIMA AULA

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