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Daphne gnidium L.
Família: Thymelaeaceae
Publicação:1753
Caducidade: persistente
Altura: até 2m
Habitat e ecologia: Matos secos. Prospera em solos pobres, rochosos, bem drenados, tanto básicos como
ácidos e prefere locais com muita luz. Ocorre em locais de altitude não muito elevada, tolerando
temperaturas até -5ºC.
Usos e costumes: planta muito tóxica, ainda ilegalmente usada para pescar nos rios, envenenando os peixes.
Modos de propagação: Por semente: geralmente esta germina melhor se for colhida verde (quando já se
desenvolveu totalmente, mas antes de secar na planta) e plantada imediatamente. A germinação deverá
ocorrer na primavera, mas por vezes demora mais um ano. Com sementes armazenadas é mais problemática.
As sementes devem ser estratificadas a 20ºC por 8-12 semanas, seguido de 12-14 semanas a 3ºC. Ainda
assim, pode demorar mais 12 meses a germinar a 15ºC. Se quiser proteger as plantas do frio pode mudá-las
para o exterior após o primeiro inverno. Por estaca: cortes de madeira semi-madura, em julho/agosto. Por
cortes de raíz, em dezembro. Os últimos métodos revelam-se difíceis. As plantas ressentem-se se perturbadas
nas raízes.
Informações adicionais: na Serra de Sintra ocorre, certamente escapada de cultura, a D. laureola que se
distingue de D. gnidium por ter folhas até 12cm, flores amareladas de até 1,2cm, com hipanto de até 0,9mm
e drupa negra.
PERIGO: Toda a planta é venenosa. O contacto da seiva com a pele pode causar dermatite nalgumas
pessoas.