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Rosmaninho-maior (arcã)

Lavandula pedunculata Cav.

Família: Lamiaceae
Publicação:1802

Distribuição geográfica: região Mediterrânica. Em Portugal ocorre por todo o país.


Caducidade: persistente

Altura: até 1,5m

Longevidade: não tem uma vida longa, no entanto vive mais se for podada.

Porte: pequeno arbusto aromático, tomentoso


Ritidoma: castanho acinzentado, algo escamado
Folhas: inteiras e tomentosas; as distais (da extremidade) dos ramos férteis, lineares a linear-oblongas e
acinzentadas.
Estrutura reprodutiva: flores agrupadas numa densa espiga ovóide assente num pedúnculo mais longo que
a própria inflorescência; brácteas férteis tão ou mais altas do que largas, com nervuras pouco evidentes;
brácteas terminais estéreis assemelhando um penacho, violetas ou purpúreas; corola púrpureo-anegrada.
Floração: fevereiro a julho
Maturação dos frutos: na sequência da floração

Habitat e ecologia: matos baixos sobre solos ácidos, pobres em nutrientes, derivados de rochas duras
(subsp. Pedunculata e subsp. Sampaioana) ou areias (subsp. Lusitanica); coloniza com facilidade solos
agrícolas recentemente abandonados. Gosta de luz abundante, tolera a seca e ventos fortes. Resiste a
temperaturas de -5°C. 

Usos e costumes: com algum interesse ornamental; uma das mais importantes plantas melíferas da flora
portuguesa. Um óleo essencial extraído das flores é utilizado em perfumaria e medicina. As flores e folhas
usam-se para repelir insectos dos tecidos.

Modos de propagação: Por semente: semear na primavera e apenas cobrir as sementes. Devem germinar
dentro de 1 – 3 meses a 15°C. Quando as plantas forem manejáveis, separe-as em vasos individuais e
proteja-as durante o primeiro inverno. Plante-as no exterior na primavera seguinte. Por estaca: estacas semi-
lenhificadas com cerca de 10cm no fim da primavera. Dentro de pouco tempo começam a ganhar raízes.
Também por alporquia.

Designação inglesa / espanhola: French lavender / Cantueso

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