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Hipericão-do-Gerês (androsemo)

Hypericum androsaemum L.

Família: Hypericaceae
Publicação:1753
Distribuição geográfica: Oeste e sul da Europa, região mediterrânica e próximo oriente. Em Portugal
ocorre sobretudo no norte litoral, contudo encontra-se também em algumas áreas mais frescas do centro e
sul.

Caducidade: caduca

Altura: até 1,5 m

Porte: arbusto baixo, glabro.


Ritidoma: caules jovens geralmente com duas linhas longitudinais.
Folhas: ovadas a ovado-lanceoladas, de 10-100 x 8-60 mm, geralmente amplexicaules.
Estrutura reprodutiva: flores geralmente com 3 estigmas de c.a. 2 mm, de pétalas amarelas de 4-10 mm;
fruto carnudo tipo baga, quase esférico, avermelhado quando jovem e negro quando maduro; sementes
aladas.
Floração: junho-setembro
Maturação dos frutos: agosto-outubro

Habitat e ecologia: lugares sombrios e frescos, margens de pequenos cursos de água e bosques. Tolera
ventos fortes mas não exposição marítima. É indiferente quanto à acidez do solo e resiste à seca, quando já
estabelecido. Resiste a temperaturas de até -20ºC. Espécie que, por vezes, se alastra por enterrar
naturalmente os seus ramos.  

Usos e costumes: utilizada na medicina tradicional em infusões anti-depressivas, entre muitas outras
utilizações, como para cobrir feridas abertas. Em jardinagem é uma boa planta para a cobertura do solo.

Modos de propagação: Por semente: apenas cobrir ligeiramente a semente. Deverá germinar dentro de 1 a 3
meses a 10ºC. Quando grandes o suficiente para pegar, mude as plantas para vasos individuais e proteja-as
do frio no primeiro inverno. Plante-as nos sítios desejados na primavera ou outono. Por estaca: Estacas semi-
lenhificadas com 10-12 cm com parte do ramo anterior na sua base, em junho/julho – mude-as na primavera
seguinte. Por divisão cuidadosa de ramos basais, no inverno.

Designação inglesa / espanhola: Tutsan / Androsemo

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