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Ruscus aculeatus L.
Família: Ruscaceae
Publicação:1753
Distribuição geográfica: Parte altântica da Europa e região mediterrânica. Em Portugal ocorre praticamente
por todo o país.
Caducidade: persistente
Altura: até 1m
Porte: arbusto com rizoma de onde brotam numerosos caules, criando uma forma arredondada não muito
densa.
Ritidoma: caules rígidos, verdes, com estrias longitudinais.
Folhas: reduzidas a pequenas escamas lanceoladas de poucos mm, membranáceas, de cuja axila se
desenvolvem cladódios (ramos espalmados, neste caso em forma de folha) ovado-aguçados, rígidos,
terminados em espinho, no centro dos quais se encontram 1-3 flores.
Estrutura reprodutiva: flores unissexuais solitárias sobre filocládios, envoltas por brácteas lenceoladas e
membranosas de 2-3 x 0,7-1mm; perianto formado por peças livres com 4-5mm, esverdeadas; nas flores
masculinas encontram-se três estames soldados em coluna pelos seus filamentos, coroados por anteras
amarelas; fruto uma baga de cor vermelho-intenso, quando madura.
Floração: de janeiro a abril
Maturação dos frutos: de agosto a março
Habitat e ecologia: ocorre praticamente em todo o tipo de terrenos, mas prefere os locais frescos e
sombrios, contudo não aguenta os frios e geadas das altitudes mais elevadas, ocorrendo dos 0 aos 1400m. É
frequente nas florestas de sobreiro, de azinheira e de carvalho-alvarinho. Tolera razoavelmente a seca.
Usos e costumes: a raíz é usada como diurético. Os rebentos jovens da planta são comestíveis e preparados
tal como os espargos. O facto de serem excessivamente recolectadas para arranjos natalícios motivou o
condicionamento legal da sua colheita (muito duradoura depois de seca).