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Carvalhiça (carvalho-anão)

Quercus lusitanica Lam.

Família: Fagaceae
Publicação:1785
Sinónimos: Q. humilis Lam.; Q.fruticosa Brot.

Distribuição geográfica: Península Ibérica e Marrocos. Em Portugal ocorre sobretudo no centro e sul mais
litorais.

Caducidade: persistente

Altura: raramente com mais de 50 cm.

Porte: arbusto que forma tapetes densos


Ritidoma: ramos delgados, castanho-acinzentados.
Folhas: de 2,5 – 12 cm, as adultas sem pêlos; de consistência subcoriácea, elíptico-ovadas; recorte em dente-
de-serra, com os dentes apontando nitidamente para o ápice da folha; o terço inferior da folha é em forma de
cunha e normalmente de margem inteira.
Estrutura reprodutiva: fruto, bolota com 1 – 1,6 cm com um pedúnculo rígido até 1,5 cm.
Floração: abril - maio
Maturação dos frutos: outono

Habitat e ecologia: terrenos secos, pedregosos, ácidos, muitas vezes em mosaico com matos de Ericáceas.
Também em matos pré-florestais, coexistindo com

Usos e costumes: outrora usado para compor as camas do gado.

Modos de propagação: Por semente: Deve apanhar-se as bolotas do chão ou do arbusto, desde que não seja
necessária muita força para as arrancar. É aconselhável usar as bolotas maiores e mais pesadas (as que
flutuarem na água não estão em boas condições). As bolotas perdem rapidamente a sua viabilidade se deixá-
las secar. Depois de enterradas deve-se protegê-las de ratos, javalis, etc. Podem ser armazenadas num local
fresco e com humidade no interior. Também por mergulhia, sendo que a espécie já o faz naturalmente.

Informações adicionais: opiniões pouco esclarecidas tenderam a conotar esta espécie com a regeneração de
Quercus faginea s. l. Tal opinião é desprovida de sentido taxonómico, pois são espécies distintíssimas,
embora capazes de formar híbridos naturais (Q. Tingitana A. Camus).

Designação inglesa / espanhola: Gall oak / Quejigueta

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