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TULIPA

Profº Roberto Takane


Aluna: Elisa de Carvalho
O CULTIVO DA TULIPA

ORIGEM
 Originária principalmente da área mediterrânea e do nordeste asiático,
embora a maioria das variedades cultivadas atualmente procede das
regiões montanhosas da Ásia Menor, Pérsia, Cáucaso e Turquistão.
 O botânico Carolus Clusius iniciou ou cultivo da tulipa no jardim botânico de
Leiden (Holanda), a partir de sementes e de bulbos enviados da Turquia.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA.


 Devido às exigências agroecológicas específicas da tulipa, a produção de
seus bulbos está limitada a escassas regiões do mundo.
 A Holanda é a líder absoluta nesta atividade por causa das condições
climáticas e de um excelente perfil comercial.
 Seus concorrentes são: Grã Bretanha, Estados Unidos, Japão, Polônia e
França.
 Austrália e Chile são os principais produtores de tulipa do Hemisfério Sul.
O CULTIVO DA TULIPA

TAXONOMIA E MORFOLOGIA
 Família: Liliáceas.

 Espécies: Tulipa gesneriana, de origem oriental, e Tulipa suaveolens, originária do sul da


Europa.

 Planta: planta bulbosa de constituição herbácea e vivaz, com um curto período de floração,
normalmente na primavera e de bulbos tunicados.

 Bulbo: órgão de reserva e multiplicação, formado por um talo axial, curto e carnoso, uma das
principais características do bulbo são as escamas exteriores secas chamadas "túnicas", cuja
função é defendê-la contra lesões mecânicas e ou ressecamento.

 Folhas: folhas escassas, de cor verde a verde acinzentado, carnosas.

 Flores: geralmente solitárias, mais ou menos oblongas, podendo ter pétalas duplas ou simples,
dispostas em forma de cálice e geralmente em número de seis, com uma ampla gama de
coloridos. Perianto de seis segmentos livres dispostos em dois verticilos, androceu com seis
estames e estigma trilobado.

 Fruto: é uma cápsula esférica ou elipsóide de três valvas eretas, contendo numerosas sementes
planas.
O CULTIVO DA TULIPA

REQUISITOS EDAFOCLIMÁTICOS
Luz.
 Não se considera um fator restritivo
 Em zonas com alta incidência de luz e temperaturas altas ocorre um adiantamento da floração o que
pode ser minimizado com o uso de sombrites.

Temperatura.
 É uma espécie que resiste às baixas temperaturas, sendo sensível a condições de calor..
 temperaturas entre 13 e 16ºC são ótimas para o desenvolvimento da tulipa.

Umidade relativa.
 Requer um nível elevado de umidade, mas que devem superar 85% (fungos como o Botrytis tulipae)
 Baixa umidade provocam queimaduras nas folhas e perdas excessivas de água da planta que resultam
em talos murchos e pouco rígidos.
 Colocação de uma cobertura vegetal (palha, acículas de pinheiro...) para manter a umidade e diminuir as
oscilações térmicas do solo. Areia sobre as bancadas do cultivo para manter a umidade do solo.

Solo
 Não é espécie exigente,
 pH ideal: 6.5 e 7.5, com uma profundidade efetiva de 20 cm.
 Muito sensíveis a concentrações muito elevadas de sal.
CLASSIFICAÇÃO
Tulipas botânicas: (espécies ainda cultivadas).
 -Tulipa kaufmanniana: 20 cm; cores muito vivas
(vermelha, amarela, branca); folhas às vezes com
manchas escuras. Ex.: "Shakespeare".
 -T. fosteriana: 30 cm; muito precoce; flor muito
grande; cores muito vivas; folhas grandes. Ex.:
"Mme Lefeber".
 -T. greigii: 30 cm; muito precoce; flor muito
grande; folhas com manchas escuras. Ex.:"Petit
chaperon rouge".
Tulipas hortícolas: (originadas por hibridação).
 *Precoces:
-Simples precoces -Duplas precoces Ex.: "Ibis"
(simples); "Mr Van der Hoef" (dupla).
 *Semi-precoces:
-Híbridas de Darwin; floração em meados de abril. Ex.:
"Apeldoorn", "Golden Apeldoorn".
-Simples tardias: (Darwin e Cottage) Ex.: "Cantor",
"Renown", "Daycom", "Scheepers".
-Flor de lis: peças florais pontiagudas e largas. Ex.:
"Aladin".
 *Tardias:
-Perroquet: flores cortadas em franjas; flor grande.
Ex.: "Texas Gold".
-Duplas tardias: 40-50 cm; flor muito volumosa. Ex.:
"Symphonie".

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