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Título do original em inglês:

Teaching to Change Lives

Copyright © 1987 by Multnomah Press


Portland, regon 97!""

Tradu#$o de Myrian Talitha %ins

Primeira edi#$o, 1991

Todos
Todos os direitos reser&ados pela 'ditora (et)nia *+C
Caia Postal -.1. /1"11
0enda o&a, M2

3 proibida a reprodu#$o total ou par4ial


sem permiss$o es4rita dos editores5

Compostoe impresso nas o6i4inas da


'ditora (et)nia *+C
ua Padre Pedro Pinto, !/-
(elo orionte ;0enda o&a<, M2

Printed in (rail
Para meus alunos,
os mestres mais eigentes,
o desa6io mais 4onstante,
o senso de realia#$o mais duradouro5
"Recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai,
da operosidade da vossa fé,
da abnegação do vosso amor, e
da firmea da vossa esperança
em nosso !enhor esus Cristo#" 
;1 Tessaloni4enses 15/5<
=ndi4e

Pre6>4io 7
?m Pro6undo @mor Pelo 'nsino 1.
15 @ %ei do Pro6essor 1
!5 @ %ei do 'nsino/7
/5 @ %ei da @ti&idade--
5 @ %ei da Comuni4a#$o7.
@ %ei do Cora#$o 8"
@ %ei da Moti&a#$o99
@ %ei da Prepara#$o PrA&ia 118
 Bn&estimento 1//
Culti&e um pro6undo amor pelo ensino
da Pala&ra de eus, a adultos ou a 4rian#as,
na igreDa, em 4asa, em grupos
de estudo bíbli4o, ou nas es4olas5
Pre6>4io

oEard endri4Fs5
 os 4ír4ulos e&angAli4os interna4ionais, esse nome D> A sinGnimo de
Hedu4a#$o 4rist$H5
 r5 endri4Fs n$o apenas A um dos prin4ipais nomes da moderna
edu4a#$o 4rist$, mas tambAm um din)mi4o e e6i4iente pro6essor de
dis4iplinas bíbli4as, 4uDo ministArio tem trans6ormado muitas &idas5 Para
mim, parti4ularmente, ele ainda A mais Iue isso: A um amigo Iuerido e um
mestre Iue muito me inspira5
Conhe4iJo Iuando estuda&a no semin>rio, e me senti 4ati&ado pelas
din)mi4as eperiên4ias de aprendiagem Iue &i&en4iamos em suas aulas5
Para dier a &erdade, eu me H6ormeiH em oEard endri4Fs5
Por Iue ser> Iue eu e tantos outros estudantes pro4ur>&amos 4ursar 
todas as matArias Iue ele le4iona&aK PorIue o pro65 endri4Fs demonstra
6orte interesse em tudo5 Bnteressa&aJse pessoalmente por nLs, seus alunos,
4omo indi&íduos e 6uturos 4omuni4adores5 @pro6unda&aJse ao m>imo nos
assuntos Iue ensina&a, e esta&a sempre bus4ando aper6ei#oar o pro4esso da
4omuni4a#$o5 Mas sobretudo ele nos ama&a5 Bsso era e&idente em 4ada
 pala&ra Iue diia, em 4ada gesto seu5 a realidade, n$o esta&a ali dando um
4urso, esta&a ministrando aos alunos5
Todas as aulas dele a Iue assistimos no semin>rio 6oram muitíssimo
 pro&eitosas e interessantes5 @o 4hegar ao ltimo ano, nLs os alunos
a4h>&amos Iue mais dia menos dia ele se tornaria 4ansati&o5
H3 hoDe Iue ele &ai ter seu Nprimeiro deslieH, diíamos brin4ando5
@inda estamos esperando Iue esse dia 4hegue5
Certo dia, D> Iuase ao 6inal do ltimo ano, resol&i submeter o
 pro6essor a uma pro&a5 'ntrei na sala de aula e senteiJme na ltima 6ila,
de4idido a n$o prestar aten#$o em nada5 OiIuei sL olhando l> para 6ora5 Ba
mar4ar o tempo e &er atA onde eleaguentaria ter na sala um aluno desatento5
 Pro65 endri4Fs sempre ini4ia&a as aulas da mesma 6orma5
Chega&a e senta&aJse  mesa5 ?ns três minutos antes de a aula 4ome#ar,
 punhaJse a balan#ar ?ma perna, 4omo Iue 6aendo uma espA4ie de aIueJ
4imento5 %ogo Iue a sineta to4a&a, ele prin4ipia&a a 6alar5 ' l> íamos nLs5
urante uns oito minutos, 4ontinua&a dando a aula sentado, mas, passado
esse tempo, le&anta&aJse, dirigiaJse ao Iuadro e ris4a&a um diagrama5 'm
seguida 4onta&a uma anedota rela4ionada 4om o assunto e depois
 prosseguia 4om a matAria5
Mas nesse dia 6iIuei olhando para 6ora5 Com menos de um minuto
ele se le&antou da mesa, e passou a 6aer ilustra#Qes sensa4ionais no
Iuadro5 Ti&e Iue 6aer um es6or#o enorme para n$o anotar nada5 'm
seguida, pGsJse a 4ontar piadas, 4ontou di&ersas piadas5 Continuei
es6or#andoJme para n$o rir5 'nt$o ele se posi4ionou num dos 4antos da
sala, diretamente no meu )ngulo de &is$o, 6aendo gestos largos5 Permane4i
olhando para 6ora5
'atamente aos três minutos e trinta e sete segundos, ele &eio em
minha dire#$o, bradando:
HRilFinson, a6inal o Iue &o4ê tanto olha l> para 6oraKH
Pedi des4ulpas rapidamente 4 passei a a4ompanhar a aula5 *L alguns
anos depois 6oi Iue lhe narrei o eperimento Iue 6iera5
@ Iuest$o A Iue o r5 endri4Fs esta&a sempre t$o preo4upado em
Iue seus alunos aprendessem Iue, se per4ebesse Iue n$o esta&a atingindo
esse obDeti&o, sentiaJse totalmente desorientado5 *e um estudante esti&esse
4om di6i4uldades para aprender, ele 6aria o Iue 6osse ne4ess>rio para
4olo4>Jlo dentro do pro4esso de aprendiagem5 Bsso A dedi4a#$o5 $oS isso
A ensinar de 6ato5 Para sermos sin4eros, temos de re4onhe4er Iue n$o
&emos muito desse tipo de ensino atualmente5
 Iue se &ê hoDe seDa em es4olas, igreDas, templos, semin>rios  
n$o A ensino, mas apenas apresenta#$o de um 4ontedo program>ti4o5 Por 
4ausa disso, os alunos se a4ham desmoti&ados5 'm &e de estarem
totalmente en&ol&idos pela aula, apenas a suportam, Iuando suportam5 $o
est$o nem um rou4o interessados em saber Iue mudan#as o 4onhe4imento
Iue est$o adIuirindo pode operar neles5
Mas &o4ê, Iue est> lendo este li&ro, demonstra 4om isso Iue A o tipo
de pro6essor Iue deseDa 4ontinuar aper6ei#oandoJse para le&ar seus alunos a
desen&ol&erJse e 6ruti6i4ar segundo o plano de eus5
*endo assim, ent$o Iuero dierJlhe Iue pegou o li&ro indi4ado5  r5
endri4Fs epQe aIui H@s sete leis do pro6essorH, sete prin4ípios pr>ti4os
Iue ele elaborou em sua larga eperiên4ia pedagLgi4a5 'les 6oram
 preparados p>ra &o4ê, para ensin>Jlo a produir maior impa4to Dunto
Iueles a Iuem le4iona5 'm suma, esta obra A para Iuem deseDa aprimorar 
suas tA4ni4as pedagLgi4as5
Posso assegurar ao leitor Iue, se apli4ar os prin4ípios aIui
apresentados, &er> sua pr>ti4a de ensino tornarJsemuito mais interessante e
grati6i4ante, pois presen4iar>grandes trans6orma#Qes em seus edu4andos5
Ooi o Iue su4edeu 4omigo Iuando 6ui aluno do r5 endri4Fs no
semin>rio5 ' pode su4eder ao leitor tambAm, se estudar 4om aten#$o a
mensagem deste li&ro5 @migo, &o4ê obter> resultados re&olu4ion>rios5

(ru4e 5 RilFinson
Um Forte Amor Pelo Ensino

Pelo modo 4omo minha &ida ini4iou, eu poderia ter morrido e ido
 para o in6erno Iue ninguAm iria importarJse nem um pou4o5 Uuando nas4i,
meus pais D> esta&am separados5 @ ni4a &e em Iue os &i Duntos 6oi no dia
em Iue prestei depoimento no Dulgamento do seu pro4esso de di&Lr4io, e D>
esta&a 4om deoito anos5
Uuando garoto, mora&a num bairro de OiladAl6ia Iue era meio
resistente ao e&angelho5 iiaJse Iue era impossí&el 6undar uma igreDa
e&angAli4a ali5 Mas pare4e Iue eus tem um etraordin>rio senso de humor 
4om rela#$o  a6irma#$o de Iue isso ou aIuilo A impossí&el5 'le inspirou
um peIueno grupo de 4rentes para Iue se reunissem, 4omprassem uma 4asa
ali e 6undassem uma igreDa5
 ela ha&ia um homem de nome Ralt, Iue 4ursara apenas atA a seta
sArie5 Certo dia ele disse ao superintendente da es4ola domini4al Iue Iueria
ensinar uma 4lasse5  outro repli4ou:
  Vtimo, mas no momento n$o temos uma 4lasse para &o4ê5
Como Ralt insistisse, o superintendente disse:
  (om, ent$o &o4ê ter> Iue sair por aí e arranDar alunos5 Todos os
Iue &o4ê 4on&idar e trouer aIui ser$o seus alunos5
' Ralt saiu pelo bairro5 a primeira &e em Iue se aproimou de
mim, eu esta&a Dogando bolinhas de gude na 4al#ada5
  2aroto, disse ele, gostaria de ir a uma es4ola domini4alK
 $o me interessei nem um pou4o5 *e tinha nome de es4ola n$o
 poderia ser 4oisa boa5 ' ele 4ontinuou:
  Uue tal um Doguinho, nLs doisK
@h, aí a 4on&ersa D> era outra5 PusemoJnos a Dogar e passamos uns
Ltimos momentos ali, embora ele ti&esse ganhado tudo de mim5 Mas Iuela
altura, eu seria 4apa de seguiJlo aonde me le&asse5
Ralt 4onseguiu reunir tree garotos do bairro para 6ormar sua 4lasse
de es4ola domini4al5 o&e deles eram 6ilhos de 4asais separados5 oDe,
one desses meninos a4hamJse engaDados no ser&i#o 4rist$o em tempo
integral5
Para ser sin4ero, n$o seria 4apa de 4itar muita 4oisa do Iue ele nos
disse, mas dele prLprio posso dier muita 4oisa porIue aIuele homem me
amou por amor a Cristo5 @mouJme mais Iue meus pais5
'le 4ostuma&a dar longos passeios 4onos4o, e aIueles belos
momentos 6i4aram gra&ados em minha mente5 $o tenho d&ida de Iue
nLs lhe demos muito trabalho, agra&ando ainda mais o problema 4ardía4o
Iue o a6ligia5 Mas ele anda&a por aIueles lugares 4om a gente porIue nos
ama&a5
 $o era o homem mais inteligente do mundo, mas era sin4ero5 0i&ia
o Iue prega&a5 Per4ebi isso 4laramente, e tenho 4ertea de Iue os outros
garotos tambAm o notaram5
Conto isso para mostrar Iue meu interesse pelo magistArio n$o A
meramente pro6issional5 3 bastante pessoal, ali>s A uma espA4ie de pai$o,
 pois se tenho um ministArio hoDe de&oJo uni4amente ao 6ato de eus ter 
4olo4ado em meu 4aminho um pro6essor dedi4ado5
 este li&ro &amos abordar sete 4on4eitos a4er4a do ensino, Iue
denominamos HleisH  prin4ípios ou regras5
@ lei do pro6essor 
@ lei do ensino
@ lei da ati&idade
@ lei da 4omuni4a#$o
@ lei do 4ora#$o
@ lei da moti&a#$o
@ lei da prepara#$o prA&ia
*e analisarmos bem os termos Iue de6inem essas sete leis, &eremos
Iue eles se resumem basi4amente numa ideia: o amor pe$o ensino#
Oa alguns anos eu esta&a parti4ipando de um 4ongresso de es4olas
domini4ais na BgreDa Memorial Moody, em Chi4ago5 Certo dia,  hora do
almo#o, eu e mais dois preletores 6omos a uma lan4honete Iue 6i4a&a do
outro lado da rua5 'sta&a lotada, mas instantes depois &agou uma mesa para
Iuatro pessoas, e para l> nos dirigimos5 0imos ent$o uma senhora idosa,
Iue tinha nas m$os uma pasta do 4ongresso, e a 4hamamos para sentarJse
4onos4o5
'm meio  4on&ersa, 6i4amos sabendo Iue era de Mi4higan, tinha
oitenta e três anos, e le4iona&a para uma 4lasse de garotos de 1! a 1 anos5
Tinha tree alunos, e o total de matri4ulados na es4ola era de "- pessoas5
0iera para Chi4ago de Gnibus, tendo &iaDado a noite toda5 Por IuêK 'la
epli4ou:
  Para aprender mais e melhorar meu ensino5
 esse momento, pensei:  %cho &ue a maioria das pessoas &ue t'm
uma c$asse de ado$escentes com () a$unos, numa esco$a dominica$ de *+,
estaria toda orgu$hosa, vang$oriando-se interiormente# "uem, eu .r a um
congresso para professores de esco$a dominica$ !/ se for para ser um dos
 pre$etores0" Mas aIuela senhora, n$o5
@tualmente oitenta e Iuatro eJalunos dela se en4ontram no ser&i#o
4rist$o em tempo integral5 ' &inte e dois deles 6ormaramJse no semin>rio
onde le4iono5
*e hoDe alguAm me perguntasse 4omo se epli4a o impa4to Iue o
ensino dessa pro6essora produ, eu lhe daria uma resposta totalmente
di6erente da Iue teria dado &inte e dois anos atr>s5 aIuela Apo4a, teria
atribuído seu su4esso ao mAtodo empregado5 oDe estou 4on&en4ido de Iue
tudo se de&e ao seu amor pelo ensino5
' meu grande obDeti&o, meu interesse em rela#$o a todos os Iue me
leem A Iue eus lhes dê um amor assim, e Iue esse amor nun4a se a4abe5
'spero Iue nun4a se etinga em nLs a &ibra#$o Iue sentimos ao saber Iue
alguAm nos ou&e e est> aprendendo 4onos4o5
"1 professor deve conhecer muito
bem o assunto &ue est2 ensinando#
3m fraco dom4nio do conte5do
resu$ta num ensino deficiente#" 
  Wohn Milton 2regory

A Lei do Professor
 pro6essor e6i4iente A aIuele Iue baseia seu ensino em uma ri4a
eperiên4ia de &ida5
esumindo a lei do pro6essor, poderíamos dier Iue &uem p2ra de
"crescer" ho6e, para de ensinar amanhã#
'sse prin4ípio A 6undamental e n$o h> nada Iue o substitua, nem
mesmo uma personalidade 4ati&ante ou mAtodo e4ep4ional5 inguAm
4onsegue ser um bom 4omuni4ador a partir de um arIui&o intele4tual
&aio5 $o podemos passar a outro aIuilo Iue n$o possuímos5 *e n$o
4onhe4emos determinado 4ontedo, isto A, se n$o o dominamos de 6ato,
n$o podemos transmitiJlo a ninguAm5
@ ideia implí4ita nessa lei A a de Iue, antes de ser pro6essor, sou um
aprendi, um HestudanteH ensinando estudantes5 'stou dando 4ontinuidade
ao pro4esso de aprendiagem5 @inda estou a 4aminho de minha meta5 ',
&endoJme 4omo estudante ao desempenhar meu papel de mestre, &ou
en4arar o pro4esso did>ti4o por um )ngulo totalmente no&o e pessoal5
Temos Iue estar sempre 4res4endo, sempre em trans6orma#$o5 3
4laro Iue a Pala&ra de eus n$o muda, mas nossa 4ompreens$o dela, sim,
 porIue estamos em 4onstante 4res4imento5 3 por isso Iue o apLstolo Pedro,
ao 6inal de sua segunda 4arta, di o seguinte: H@ntes crescei na gra#a e no
4onhe4imento de nosso *enhor e *al&ador Wesus Cristo5H
Para termos essa mentalidade pre4isamos adotar a atitude de Iue
ainda n$o 4hegamos l>5 Uuem apli4a esse prin4ípio did>ti4o na pr>ti4a est>
sempre se perguntando: HComo posso melhorar meu ensinoKH
'n4aremos esse 6ato da seguinte maneira: enIuanto esti&ermos &i&os
estaremos aprendendoS e enIuanto esti&ermos aprendendo estaremos &i&os5
Uuando eu esta&a na 6a4uldade  muitos e muitos anos atr>s  
trabalha&a no re6eitLrio da es4ola5 ' todos os dias, Iuando ia para o
ser&i#o, s .-h/.min da manh$, passa&a perto da 4asa de um dos nossos
 pro6essores5 ' todos os dias, in&aria&elmente, &ia o 4lar$o de sua l)mpada
de mesa a4esa5 ' nas muitas &ees em Iue eu 6iIuei na bibliote4a,
apro&eitando as horas da noite para estudar, ao &oltar para 4asa por &olta de
!!h/.min e !/h..min, sempre &ia a l)mpada a4esa5 'le esta&a
4onstantemente debru#ado sobre os li&ros5
Certo dia, esse pro6essor 4on&idouJme para almo#ar em sua 4asa, e
nessa o4asi$o, indaguei:
   senhor se importaria se eu lhe 6iesse uma perguntaK
  Claro Iue n$o, respondeu5
  Por Iue est> sempre estudandoK Pare4e Iue n$o p>ra nun4a5
@ resposta Iue me deu 6oi, 4omo des4obri mais tarde, uma 4ita#$o de
outra pessoa, 4uDas pala&ras ele D> tornara suas:
apa, Iuero Iue meus alunos bebam as >guas 4orrentes de um rio,
n$o a >gua estagnada de uma lagoa5
Ooi um dos melhores pro6essores Iue ti&e, e mar4ou pro6undamente
a minha personalidade5
' seus alunos, Iue tipo de >gua est$o bebendoK
2ostaria de lan#ar um desa6io ao leitor, 4om base em %u4as "5., a
ltima parte do &ersí4ulo: HTodo aIuele, porAm, Iue 6or bem instruído ser>
4omo seu mestre5H
@lgumas pessoas diem Iue nem sabiam Iue Wesus tinha dito isso5
0êm lendo o e&angelho h> anos e anos, e nun4a notaram essa passagem
nele5 Mas depois Iue a des4obrem, sentemJse mais moti&adas a pedir a
eus Iue, pela sua gra#a, opere uma trans6orma#$o radi4al neles5 ' &o4êK
'sse prin4ípio 4itado em %u4as "5. 4onstitui um desa6io para &o4ê ou o
deia apreensi&oK
Bndependente da rea#$o Iue ele pro&o4a em nLs, se Iuisermos
ensinar a outros, pre4isamos primeiro pedir a eus Iue ele nos ensine5 'le
deseDa aben#oar outros por nosso intermAdio, mas antes A ne4ess>rio Iue
nos aben#oe, Iue opere em nLs5 Uuer usarJnos 4omo instrumentos seus,
mas primeiro pre4isa puri6i4arJnos, e a6iarJnos para Iue seDamos uma
6erramenta til nas m$os dele5
@ ra$o disso A Iue o &eí4ulo do ensino e6i4iente A a pessoa humana#
 $o me pe#am para epli4ar por Iuê5 *L posso agrade4er a eus por 
&i&en4iar essa eperiên4ia5 Tenho 4ertea de Iue ele poderia usar meios
mais e6i4ientes Iue nLs, seres humanos, para realiar essa tare6a5 Contudo,
resol&eu operar por nosso intermAdio5 *L podemos entender essa realidade
 pela 6A5 Mas A &erdade5  milagre do ministArio 4rist$o A o 6ato de Iue
eus nos es4olheu a dedo para sermos seus representantes perante nossa
gera#$o5 'le deseDa operar mudan#as no mundo e Iuer usarJnos para atingir 
esse obDeti&o, para Iue seDamos um dos seus prin4ipais instrumentos5 Como
&o4ê se sente diante desse 6atoK
Portanto, se alguAm deseDa melhorar sua pr>ti4a pedagLgi4a  e
 pro&a&elmente 6oi por isso Iue pegou este li&ro para ler  de&e es6or#arJse
 para melhorar sua prLpria pessoa5 ' meu obDeti&o A auili>Jlo nesse
 propLsito5

A Demanda por Professores

@lguns anos atr>s &i um interessante 4artum de dois Iuadrinhos5 'm


ambos, os personagens eram os mesmos: um senhor de nome (roEn
4on&ersando 4om uma Do&em na sala dele5 o primeiro, o *r5 (roEn A
diretor de uma es4ola pbli4a e di o seguinte  mo#a:
  *into muito, senhorita, mas eaminei bem o 4urrí4ulo aneo  sua
soli4ita#$o para le4ionar em nossa es4ola, e 4on4luí Iue n$o podemos
a4eit>Jla5 Pre4isamos de pro6essores 4om pelo menos 4in4o anos de
eperiên4ia, e se possí&el 4om mestrado em edu4a#$o5
 o segundo Iuadrinho, o *r5 (roEn A superintendente da es4ola
domini4al, e di o seguinte  mesma Do&em:
  0o4ê ser> uma /tima pro6essora, senhorita5 *ei Iue A 4rente h>
 pou4o tempo, e a4ha Iue n$o 4onhe4e a (íblia muito bem, mas o melhor 
meio de se 4onhe4er a Pala&ra A ensin>Jla5 i Iue n$o tem eperiên4ia
4om 4rian#as dessa idade, mas tenho 4ertea de Iue &ai aprender a entendêJ
las, a lidar 4om elas, e a gostar delas5  ni4o reIuisito b>si4o A Iue esteDa
deseDando le4ionar5
Uue triste 4ríti4a sobre a 6orma 4omo en4aramos o ensino da Pala&ra
de eusX 'igeJse um mínimo de 4in4o anos de preparo para uma pessoa
ensinar as 4rian#as Iue dois mais dois s$o Iuatro5 Mas Iuando se trata de
ensinar as insond>&eis riIueas de Wesus Cristo, IualIuer um ser&e555 e A
 por isso Iue muitas &ees esse ensino des4e ao ní&el da medio4ridade5
@o 6aer a sele#$o dos pro6essores, sempre pro4uro pessoas Iue
seDam 6iAis a seus 4ompromissos, tenham disponibilidade e humildade para
aprender5
 essa obra, o 6ator determinante n$o A o 4onhe4imento intele4tual
Iue possuem5 @ prin4ipal eigên4ia A Iue seDam 6iAis e 4onstantes, Iue
tenham tempo disponí&el para ensinar sem Iue seDa ne4ess>rio insistir 
demais para Iue a4eitem o 4argo, e Iue esteDam predispostas a aprender 
tambAm5
'm muitas de nossas es4olas domini4ais, temos aprendido Iue a
melhor maneira de 6ormarmos pro6essores dedi4ados A le&ar pessoas a se
en&ol&erem pou4o a pou4o no trabalho5 'las gostam e 6i4am5 @lguAm
 pro4ura 4onhe4er o trabalho Iue a es4ola desen&ol&e 4om os adoles4entes,
 por eemplo5 ' na 4on&i&ên4ia 4om eles 4on&en4eJse de Iue poderia
auiliar esses Do&ens e de Iue tal ministArio A altamente grati6i4ante5
@ maioria dos adultos, no iní4io, tem re4eio de en&ol&erJse no
magistArio por 6altarJlhes auto4on6ian#a5 ossa tare6a ent$o A auili>Jlos
nesse aspe4to, o Iue pode ser 6eito 4om um pou4o de tempo e interesse5
' a propLsito, gostaria de 4omentar Iue, se ti&esse de re4rutar 
 pro6essores para uma es4ola domini4al, imediatamente eliminaria três
 pr>ti4as adotadas hoDe em dia5 Primeiro, n$o 6aria a&isos do seguinte tipo:
"%mados irmãos, por favor, &enham assumir uma 4lasse de nossa
es4ola5 > &>rios domingos estamos tentando arranDar mais pro6essores, e
ninguém ainda se apresentou para nos aDudar5H
*egundo, n$o insistiria 4om ninguAm5
HUue tal mudar de ideia e &ir le4ionar numa de nossas 4lassesK $o
&ai pre4isar ter muito tempo de prepara#$o, n$o5 Temos o manual do
 pro6essor5 0o4ê sabe ler, n$o sabeK 'nt$o A sL ler e ensinar5 Oa#a uma
eperiên4ia, &>XH
Ter4eiro: n$o 6aria indi4a#Qes de ltima hora5 Oaltou um pro6essor 
 para uma 4lasse de Duniores5 @pa&orado, o superintendente entra numa
4lasse de adultos e pega Iuem esti&er sentado mais perto da porta, e o
nomeia para o 4argo &italí4io de pro6essor de Duniores5 Moral da histLria:
n$o se sente perto da porta5

Efetuar Mudanças

2ostaria agora Iue o leitor pegasse um l>pis e respondesse aí mesmo


no li&ro as seguintes perguntas: sente Iue mudou em alguma 4oisa
u$timamente igamos, na semana passada ou no mês passado ou no ano
 passadoK
*aberia 4itar especificamente essas mudan#asK u sL pode dar uma
resposta &agaK
Tal&e alguAm diga Iue sente Iue est> 4res4endo espiritualmente5
Muito bem5 ComoK
H(emH, responde essa pessoa, Hem todos os aspe4tos5H
Mara&ilhosoX Cite um#
 6ato A Iue para ha&er ensino e6i4iente A ne4ess>rio Iue o pro6essor 
seDa uma pessoa trans6ormada5 Uuanto mais nossa &ida 6or trans6ormada
mais trans6orma#Qes se e6etuar$o nos outros por nosso intermAdio5 *e
Iuisermos promo&er trans6orma#Qes em outros, temos Iue eperiment>Jlas
 primeiro em n/s#
Uuero dar aIui uma ilustra#$o por meio de desenhos5 *e os interesses
 b>si4os de nossa &ida  nossa energia mental, nossas indaga#Qes, nossos
horiontes  puderem ser ilustrados 4om essas setas apontando para
dentro, 555
estamos morrendo5 Mas apontam para 6ora555

ent$o estamos nos desen&ol&endo, 4res4endo5


' a propLsito, isso n$o tem nada a &er 4om a idade 4ronolLgi4a: sL
4om a atitude de 4ada um5
Uue tristea ou&ir as pessoas dierem:
  @h, irm$o endri4Fs, estou 6i4ando muito &elho5
  ' muito &elho A Iuantos anos, irm$oK Pergunto5 0o4ê D> morreuK
  Claro Iue n$o5 'stou &i&o5
  Vtimo5 'nt$o 4ome4e a estudar alguma 4oisa, sen$o 4ome#ar> a
morrer aos pou4os, intele4tualmente5 epois A sL deitar Iue nLs o
4olo4aremos num 4ai$o5
s mais &elhos podem aprender muita 4oisa, e bem5 Mas a maioria
tem pre4on4eitos 4ontra a ideia de estudar5 Pare4e Iue se 4on&en4eram de
Iue um idoso n$o 4onsegue apreender no&idades5 Bsso A &erdade no Iue di
respeito a meras no&idades5 Mas aIui atamos trabalhando 4om &erdades,
estamos preparando indi&íduos para ensinar &erdades espirituais5
*ei de pessoas idosas Iue resol&eram não parar de estudar, e s$o das
mais alegres e entusi>sti4as Iue 4onhe#o5 Por outro lado, h> estudantes de
&inte e pou4os anos Iue D> est$o mortos intele4tualmente, enIuanto
indi&íduos 4om sessenta e 4in4o, setenta e 4in4o e atA oitenta e 4in4o anos
est$o muito &i&os5
 $o 6a muito tempo, 4on&idei para 6alar  minha turma do
semin>rio um senhor de no&enta e três anos, Iue A 4rente h> oitenta e
Iuatro, e Iue ser&iu 6ielmente a Cristo todos esses anos5 'le deu uma bre&e
 pala&ra  4lasse e 4omentou:
HMinha ni4a tristea A ter apenas uma &ida para H4onsagrar ao
ser&i#o de Cristo5H
@ turma aplaudiuJo de pA durante seis minutos5
e4entemente 6ale4eu uma senhora de oitenta e seis anos, uma boa
amiga nossa, a pro6essora mais 6ant>sti4a Iue 4onhe4i5
@ ltima &e em Iue a &i 4om &ida, est>&amos numa dessas 6estinhas
so4iais, muito sem gra#a, todos muito Iuietos e HespirituaisH5 Bnstantes
depois ela entrou e disse:
  l>, endri4Fs, n$o o &eDo h> muito tempo5 CiteJme os 4in4o
melhores li&ros Iue leu no ano passado5
'la tinha o dom de modi6i4ar a din)mi4a de um grupo5 Pare4ia Iue
seu lema era: H$o &amos aborre4er uns aos outrosS &amos 4on&ersar 
seriamente, e se n$o ti&ermos assunto para uma 4on&ersa sAria, ent$o
&amos arrumar uma boa dis4uss$o5H
 a ltima &iagem Iue 6e  terra santa, aos oitenta e três anos, 6oi
4omo guia de um grupo de Dogadores de 6utebol ameri4ano5 @inda guardo
uma lembran#a muito &í&ida dela,  6rente do grupo, diendo para eles:
H0amos l>, rapaesX 0amos em 6renteX
Morreu durante o sono, na 4asa de sua 6ilha, em allas5 @ 6ilha
4ontouJme Iue pou4o antes de 6ale4er ela esti&era elaborando suas metas
 pessoais para os prLimos de anos5 Uuem dera hou&esse mais pessoas
iguais a elaX
utro eemplo semelhante A o apLstolo Paulo5 W> no 6inal da &ida,
Iuando a maioria das pessoas est> de olho numa 4adeira de balan#o, ele
disse o seguinte: Y'sIue4endoJme das 4ousas Iue para tr>s 6i4am e
a&an#ando para as Iue diante de mim est$o, prossigo para o al&o, para o
 prêmio da soberana &o4a#$o de eus em Cristo WesusXN ;Op /51/,15<
@nalisando essa passagem atentamente, &eremos Iue ele en4ara o
 passado da maneira 4erta  n$o se mostra etasiado 4om seus triun6os nem
6rustrado 4om suas derrotas5  passado eiste para aprendermos 4om ele,
n$o para &i&ermos nele5
@lAm disso, ele olha o 6uturo 4orretamente5 ele est$o suas metas,
suas esperan#as5
' por 6im, &ê o presente tambAm de maneira 4orreta5 Com rela#$o a
ele, Paulo di: HProssigo5H 'sta&a a4eitando os desa6ios da &ida5
Uuantos 4rentes h> hoDe em nossas igreDas Iue se i4ham numa idade
em Iue de&eriam estar re&irando o mundo de 4abe#a para baio, mas &i&em
a4omodados em 4asaK
3 4laro Iue Iuando estamos en&elhe4endo, o Iue A o meu 4aso,
temos di6i4uldade de reter na lembran#a 4ertos 6atos, de&ido s de6i4iên4ias
 prLprias da idade5 'u e Weanne estamos de4orando todos os salmos5 e &e
em Iuando, eu digo a ela:
 e4ite aí para mim o *almo .5 'la o re4ita e depois eu digo5
  Vtimo, meu bem5 *L Iue &o4ê esIue4eu o &ersí4ulo sete5
epois ela me pede para re4it>Jlo, e, Iuando termino, ela 4omenta:
  oEie, &o4ê est> indo muito bem, sL Iue esIue4eu os &ersos de
Iuatro a deesseis5

Crescimento: Uma Visão Mais Ampla

 lado mais interessante do trabalho 4om no&os 4on&ertidos A Iue


alguns, assim Iue aprendem uma &erdade no&a na Pala&ra de eus, &$o
imediatamente 4olo4>Jla em pr>ti4a5
3 Iue eles ainda n$o aprenderam as &elhas manias Iue nLs, 4rentes
mais antigos, estamos 4ulti&ando5 Uuando nos deparamos 4om 4ertas
&erdades, damos um Deito de passar de largo por elas5 *empre Iue
en4ontramos algum ensino Iue nos desa6ia a modi6i4ar aspe4tos de nossa
&ida Iue n$o Iueremos mudar, arranDamos uma epli4a#$o IualIuerS 4omo
 por eemplo: H@h, isso se apli4a aos DudeusXH Z in4rí&el a Iuantidade de
4oisas Iue Dogamos em 4ima desse amado po&o5
%embremoJnos de Iue atA Wesus cresceu# Bsso de&ia le&arJnos a
 bus4ar desen&ol&erJnos e 4res4er espiritualmente5 'm %u4as !5-!,
en4ontramos a des4ri#$o do seu pro4esso de desen&ol&imento5 i a (íblia
Iue "crescia WesusH em Iuatro >reas5
'le 4res4ia Hem sabedoriaH: desen&ol&imento intele4tual5
Cres4ia em HestaturaH: desen&ol&imento 6ísi4o5
Cres4ia em Hgra#a, diante de eusH: desen&ol&imento espiritual5
' 4res4ia em gra#a diante Hdos homensH A re6erên4ia ao 4res4imento
so4ial e emo4ional5
bser&emos Iue o 4res4imento espiritual A apenas uma parte de um
 processo amp$o#  $o podemos energar somente esse aspe4to do
desen&ol&imento humanoS n$o podemos desta4>Jlo dos outros, mas integr>J
lo aos outros aspe4tos da &ida5
3 nesse ponto Iue temos errado5
Como pro6essor de semin>rio, le4iono para os estudantes mais
moti&ados e sin4eros do mundoS eles s$o Do&ens, rapaes e mo#as, Iue
en6rentam os desa6ios 4om dedi4a#$o5 3 Iue se engaDaram numa miss$o
muito sAria5
', no entanto, por mais estranho Iue pare#a, muitos deles ainda n$o
entenderam Iue sL obter$o um pleno desen&ol&imento espiritual se o
asso4iarem ao 4res4imento intele4tual, 6ísi4o, so4ial e emo4ional5 *e
negligen4iarmos uma dessas >reas, estaremos pondo em ris4o o
desen&ol&imento das outras5 ', por outro lado, sempre Iue 4onseguirmos
algum a&an#o numa delas, isso ter> e6eito sobre as outras5
'nt$o, n$o limitemos nossa eperiên4ia 4rist$, 4on6inando o *enhor 
Wesus num 4ompartimento religioso, 4rendo Iue: H?m pouIuinho de (íblia
diariamente A su6i4iente para Nmanter o diabo a6astadoN5H 'ntendamos Iue a
4ada dia de&emos ir dando ao *enhor maior 4ontrole sobre todos os
aspe4tos de nosso ser5 3 isso Iue torna a &ida 4rist$ din)mi4a, em &e de
est>ti4a, e e&ita Iue nosso 6er&or espiritual se arre6e#a5
bser&emos, porAm, Iue o pro4esso todo A altamente
indi&idualiado5 Cada um de nLs re4ebeu uma 6orma#$o di6erente da dos
outros, e 4ada um se en4ontra numa 6ase prLpria de desen&ol&imento espiJ
ritual5 'ssa A a ra$o por Iue 6aer 4ompara#Qes A uma atitude 4arnal5 $o
6iIuemos a nos 4omparar 4om esse ou aIuele 4rente5 0o4ê A voc'#
'nt$o 4oloIuemoJnos diante do *enhor e perguntemos: H*enhor,
4omo estou nessa e naIuela >rea de minha &idaKH Pro&a&elmente, em
algumas dessas 6rentes de batalha do desen&ol&imento, esteDamos dando
 passos gigantes4os, 4res4endo a olhos &istos5 'm outras, tal&e esteDamos
mar4ando passo, tendo ainda um longo 4aminho a per4orrer5
0eremos tambAm Iue, 4om rela#$o aos nossos &alores e pr>ti4as
habituais, alguns teremos Iue conservar, outros pre4isaremos apurar e
outros ainda tal&e tenhamos Iue re6eitar# Mas todos nLs nos en4ontramos
no mesmo bar4o, pois nos a4hamos todos no processo de 4res4imento5
' &e por outra A bom dar uma parada para nos perguntar: H*er> Iue
estou 6aendo tudo 4ertoKH
?m dos grandes temores Iue tenho 4om rela#$o a meus alunos n$o A
o de Iue 6ra4assem no ministArio, apLs 6ormaremJse no semin>rio5 Meu
re4eio A Iue obtenham grande su4esso trabalhando onde n$o era para
estaremS A Iue 4heguem ao 6im da linha e a4abemdes4obrindo Iue n$o era
aIuele o destino Iue Iueriam tomar, e Iue aIuilo n$o os satis6e5
Tenho estado 4olaborando num ministArio Dunto a atletas
 pro6issionais, e uma 4oisa Iue lhes tenho dito A Iue h> um 6ato Iue todos
eles têm Iue en4arar5 3 o seguinte: eles podem ganhar rios de dinheiro,
tertodas as mulheres Iue Iuiserem a seus pAs, e uma enorme presen#a na
so4iedade, e mesmo assim nun4a entender bem o porIuê de sua eistên4ia5
' depois Iue a4abar seu 6utebol, o Iue ir> 6aerK 0ai terminar apenas 4om
alguns tro6Aus e medalhas e um belo >lbum de re4ortes de DornalK $o h>
 pessoa mais aborre4ida do Iue um eJatleta5

O Aspecto ntelectual

2ostaria de dar aIui três sugestQes para o nosso 4res4imento


intele4tual5
15 7anter um discip$inado programa de $eitura e estudo#%embremoJ
nos de Iue todas as pessoas Iue o4upam posi#$o de lideran#a s$o gente Iue
lê muito5
Muitas pessoas me diem:
Hr5 endri4Fs, tenho lido muito, mas n$o estou &endo muita
mudan#a e 4res4imento em mim, n$o5H
'is uma solu#$o5 *e alguAm lê durante uma hora de&e 6aer o
seguinte: leia apenas durante meia hora, e depois passe a outra meia hora
meditando sobre o Iue leu5 bser&e 4omo isso muda tudo5 Uuem n$o
medita no Iue lê, n$o sabe ler 4orretamente5
utra 4oisa a se 6aer A HlerH as pessoas tambAm5 s dois 6atores Iue
mais nos in6luen4iam s$o os li&ros Iue lemos e as pessoas 4om Iuem
4on&i&emos5
 ser humano A 6as4inante, e Iuanto mais nos interessamos por ele,
mais 6a4ilidade teremos para nos aproimar dele5
?ma das maiores li#Qes Iue meu pai me ensinou 6oi a seguinte:
sempre Iue &o4ê esti&er perto de uma pessoa importante, 6iIue 4alado5
@bra a bo4a sL para 6aer perguntas oportunas5 *empre Iue esti&er em
4ompanhia de gente Iue sabe mais Iue &o4ê, pro4ure aprender 4om eles o
m>imo Iue puder, e apro&eitarJse bem do 4onhe4imento Iue possuem5
eie Iue eles 6alem e lhe passem tudo Iue sabem5
Oi4o muito admirado ao &er o Iuanto apro&eitamos pou4o do 4ontato
4om pessoas bem dotadas5 'u mesmo D> 6ui 4on&idado para dar assessoria a
4ertos grupos, re4ebi a passagem e honor>rios para ir l>, mas a4abei 6i4ando
sentado, &endoJos dis4utirem entre si5
!5 8aer cursos de atua$iação,n$o apenas para melhorar nosso
4onhe4imento, mas tambAm nossa habilidade intele4tual5 oDe eistem
mais oportunidades para se desen&ol&er a mente e 4ulti&ar as habilidades
naturais do Iue ha&ia antes5
Mas o 4urso mais importante Iue se pode 6aer A o estudo da (íblia
em parti4ular5 Todos os pro6essores e pregadores leigos Iue D>4onhe4i, Iue
desempenham um bom ministArio, s$o indi&íduos Iue estudam a&idamente
a Pala&ra de eus5
Muitos de nLs, 4rentes, Iue ou&imos a prega#$o e o ensino da
Pala&ra, n$o bus4amos 4onhe4êJla por nLs mesmos5 $o a eploramos,
nem deiamos Iue ela penetre em nLs5
Certa &e uma senhora me disse:
  r5 endri4Fs, D> li a (íblia &inte e no&e &ees5
  Vtimo, minha irm$, respondi, e Iuantas &ees a (íblia D> HleuH o
seu 4ora#$oK
3 impossí&el 4al4ular o impa4to Iue o ensino da Pala&ra de eus
 pode ter sobre os homens5 'm!TimLteo !5!, Paulo nos 4omuni4a uma
&igorosa &erdade a respeito disso5  Iue ele di a TimLteo aí A o seguinte:
H'u lhe transmiti um 4onDunto de &erdades Iue re4ebi por re&ela#$o e Iue
introdui em sua &ida5 @gora estou en4arregandoJo de passar essas mesmas
&erdades a outros, a pessoas idGneas, instruindoJas de tal maneira Iue
tambAm elas seDam 4apaes de instruir outros, Iue por sua &e instruir$o a
outros, Iue instruir$o a outrosXN
3 um ministArio de mu$tip$icação# Cada &e Iue instruímos alguAm,
damos iní4io a um pro4esso Iue n$o se interromper>, Iue passar> de uma
gera#$o a outra5
/5 Conhecer bem os a$unos# Pre4isamos estar bem inteirados das
4ara4terísti4as gerais da 6aia et>ria deles, dos seus problemas, et45 Mas
n$o A sL isso5 Pre4isamos 4onhe4er os alunos indi&idualmente, saber o
m>imo Iue pudermos sobre a &ida de 4ada um5
@lguns anos atr>s, Iuando eu trabalha&a numa igreDa de allas,
esta&a tendo muita di6i4uldade para arranDar um pro6essor para uma 4lasse
de garotos adoles4entes5 a lista de pro&>&eis 4andidatos ao 4argo sL ha&ia
um nome, e Iuando o &i, espanteiJme5
H0o4ês de&em estar brin4ando, n$o AKH 4omentei5
Mas enganeiJme redondamente 4om rela#$o ao rapa5 'le assumiu a
4lasse e re&olu4ionouJa5
*entiJme t$o impressionado 4om o su4esso Iue o 4on&idei para
almo#ar um dia em minha4asa e pediJlhe Iue me re&elasse o segredo5 'le
tirou do bolso uma 4adernetinha de 4apa preta5 Cada p>gina 4ontinha
in6orma#Qes sobre um aluno5 o alto, esta&a um retratinho do menino, 4om
o nome embaio, e em seguida su4intos 4oment>rios a seu respeito, tais
4omo: Htem problema 4om matem>ti4aH, Hos pais n$o Iuerem Iue ele &enha
 igreDaH, HIuer ser mission>rio Iuando 4res4er, mas a4ha Iue n$o est>
aptoH, et45
Hro por eles todos os dias, p>gina a p>ginaH, epli4ou5 H' no
domingo n$o &eDo a hora de ir  igreDa e &er o Iue eus realiou na &ida de
4ada um5H
2ostaria de desa6iar os pro6essores a orarem por seus alunos dessa
maneira, Iuer seDam do ber#>rio ou da 4lasse de idosos5 Mas deseDo 6aer, a
esse respeito, uma ad&ertên4ia 4al4ada nos meus muitos anos de
eperiên4ia: rotular as pessoas A Hmar4>JlasH5 Uuantas &ees 4olo4amos
rLtulos em nossos alunosX H$o di nada5H HProblem>ti4o5H ' lhes
impingimos outras Hmar4asH desse tipo5 $o 4oloIuemos rLtulos assim em
ninguAm5
Uuando eu esta&a na -5a sArie ti&e uma pro6essora 4hamada *rt5 a
*imon5 un4a me esIue4i dela, e a4redito Iue ela nun4a se esIue4eu de
mim5 Uuando lhe disse meu nome no primeiro dia de aula, ela e4lamou:
H@h, oEard endri4Fs5 W> ou&i 6alar muito sobre &o4ê5 isseramJ
me Iue A o pior aluno desta es4olaXN ue be$o desafio0 pensei5 !e e$a acha
&ue sou o pior a$uno é o &ue vou continuar sendo0 ' de 6ato, nun4a a
Hde4ep4ioneiHX
[s &ees pergunto s pro6essoras:
 Uual o aluno de Iue &o4ê mais gostaK
 ' elas respondem:
 @h, daIuela menininha linda de 4abelos longos, Iue 6i4a sempre
Iuietinha, e nun4a me d> o menor trabalho5
(om, A possí&el Iue daIui a &inte anos ela 4ontinue issim, bem
Iuietinha5 Mas o garoto Iue hoDe sL 6alta subir pelas paredes, no 6uturo
 pode ser um pastor ou mission>rio5 2eralmente as 4rian#as Iue possuem
energia bastante para estar 4riando problemas, s$o as mais propensas a
le&arem uma &ida 4onsagrada a eus, ao 4res4er5 [s &ees esse tipo de
4rian#a 4hega  nossa es4ola domini4al 4heia de energia, de 4uriosidade, de
entusiasmo, e o Iue 6aemosK Pro4uramos reprimiJla5 "9ei, vamos parar#
 .sso a&ui é uma esco$a dominica$0" 

O Aspecto F!sico

'iste alguma >rea de sua &ida 6ísi4a sobre a Iual &o4ê n$o eer4e
 pleno 4ontroleK
 %h0  aspe4to 6ísi4o A o Iue os 4rentes e&angAli4os mais ignoram5 '
a ra$o disso A Iue temos a tendên4ia de renegar nosso lado humano5 '
assim estamos sempre agredindo nosso 4orpo, embora, na &erdade, a
sal&a#$o se apliIue tanto ao 4orpo 4omo  alma5 @ (íblia dis4orre bastante
sobre isso, e n$o entendo por Iue n$o energamos esse ensino nela5  : a
 prop/sito; &uem &uiser descobrir &uais são as 2reas mais fa$has de sua
vida, procure na <4b$ia os vers4cu$os &ue n$o sub$inhou#
OalaJse muito em ser 4heio do 'spírito *anto5 Pois A muito
interessante &er a Iue aspe4tos de nossa &ida n$o estamos apli4ando esse
4on4eito e Iuais as >reas Iue sempre e&itamos analisar5
êJme li4en#a para 6aer algumas espe4i6i4a#Qes5 *eu dinheiro est>
sob 4ontroleK @ maioria dos 4onselheiros 6inan4eiros e&angAli4os poder>
dierJnos Iue nosso po&o n$o tem nenhum 4onhe4imento a4er4a disso5
*abia Iue a maioria das pessoas gasta mais do Iue re4ebeK ' algumas
re4ebem muito dinheiroX @lguns 4rentes &$o ter de prestar 4ontas a eus
Iuando 4hegarem diante do seu trono, pois a Iuem muito 6oi dado, muito
lhe ser> eigido5
' Iuanto aos bens materiaisK
Certa &e eu e minha esposa 6omos Dantar em 4asa de um ri4o
homem de (oston, Iue perten4ia a uma 6amília bem aristo4r>ti4a5 @ 4erta
altura, pergunteiJlhe:
  Como A Iue &o4ê, Iue 6oi 4riado em meio a tanta riIuea, n$o se
deiou dominar pelo materialismoK
  Meus pais nos ensinaram, respondeu ele, Iue tudo Iue ha&ia na
4asa ou podia ser um obDeto til ou um ídolo para nLs5
' &o4ê, leitor, 4omo en4ara seus bensK
' Iuanto ao emprego do tempoK *er> Iue est> eer4endo um
adeIuado 4ontrole deleK @ &erdade A Iue se n/s n$o pegarmos as rAdeas de
nosso tempo, outros pegar$o, e pode ser Iue eles n$o tenham o mesmo
senso de prioridades Iue nLs5 'stou sempre en4ontrando pessoas Iue têm
Hplanos mara&ilhososH para mim, e geralmente diem Iue s$o a &ontade de
eus5
' 4omo est> sua &ida seual, D> Iue &i&emos em meio a uma
so4iedade Iue A um &erdadeiro po#o de imundí4ieK > 4rentes Iue nun4a
deiam Wesus dirigir esse aspe4to desua &ida5 epois, Iuando per4ebem Iue
est$o 4om alguns problemas, passam a bus4ar desesperadamente no&as
tA4ni4as5  6ato A Iue negligen4iaram esse lado de seu rela4ionamento
4onDugal5 ' depois n$o permitem Iue Wesus Cristo os liberte de si mesmos,
 para Iue possam &i&er bem 4om seu 4GnDuge essa 6orma de rela4ionamento
Iue A a mais íntima Iue um ser humano pode ter5
' 4omo est> a &ida mental dos 4rentesK 'stou sempre en4ontrando
 Do&ens, n$o sL no semin>rio masnos lugares aonde &ou pregar, Iue en4hem
a 4abe#a lio e depois perguntam:
HPor Iue ser> Iue n$o 4onsigo &i&er em santidadeKH
Tempos atr>s eu esta&a 4on&ersando 4om um rapa Iue A leitor 
assíduo das re&istas P$a=bo=e enthouse,e lhe perguntei: H@4ha Iue essa
leitura &ai 6aer de &o4ê um homem de eusKH
' Iuanto  nossa 6orma de alimentarK *e eu 6osse dar um semin>rio
de estudos em uma igreDa IualIuer, e no dia mar4ado apare4esse por l>
4ompletamente bêbado, eles me dispensariam na hora5 Mas se eu 4hegasse
muito gordo, 4om uns trinta Iuilos a4ima do meu peso normal, ninguAm
diria nada, e ainda iriam Iuerer ser&irJme re6res4o 4om bola4has no 6inal5
@6inal, n$o se pode ter uma reuni$o dessas sem um lan4heinho depois,
n$o AK Como ser> Iue a igreDa primiti&a de&e terJse arranDado naIuele
tempo, sem os nossos re6rigerantes e bis4oitosK 'u sei: eles tinham algo
muito mais e6i4iente para manter o grupo unido: persegui#$o5 Bsso nos
uniria mais, e bem rapidamente5 Mas tal&e esse assunto possa deiar 
alguns 4om 4ompleo de 4ulpa5 Passemos a outro5
' Iue tal o eer4itamento 6ísi4oK  4onhe4ido r5 \enneth Cooper,
Iue deu tanta di&ulga#$o aos eer4í4ios aerLbi4os, A 4rente5 Certa &e ele
6e uma palestra para 4er4a de treentos ou Iuatro4entos alunos de nosso
semin>rio5 'ntre outras 4oisas disse Iue, se eles adotassem um plano
regular e sistem>ti4o de eer4itamento 6ísi4o, poderiam ampliar seu tempo
de ministArio de 4in4o atA Iuine anos5 Pensemos sL nas impli4a#Qes Iue
isso teria para a obra de Cristo5
@lAm disso, pre4isamos tambAm de des4anso, n$o apenas de dormir,
mas de modi6i4ar nosso ritmo de ati&idades5  diagrama abaio temme
aDudado muito a bus4ar um maior eIuilíbrio na distribui#$o do tempo5

Uuanto tempo
 passo em Uuanto tempo
4ompanhiade  passo a sLsK
6amiliaresK

Uuanto tempo
Uuanto tempo
dedi4o ao dedi4o ao
entretenimentoK
trabalhoK

@ maioria das pessoa tende a didi4ar um tempo e4essi&o a uma


dessas >reas5
Certa o4asi$o 6ui &isitar um eJaluno meu, para realiarmos uma
semana de trabalhos espe4iais em sua igreDa5 @ssim Iue ali 4heguei, sua
esposa 4hamouJme  parte e disse:
  Pastor, ser> Iue o senhor poderia ter uma 4on&ersa 4om meu
maridoK 'le tem dormido uma mAdia de apenas 4in4o horas por noite, e
est> baiando para Iuatro5 *in4eramente n$o estamos suportandoJo5 Tem
estado muito irritado 4om as 4rian#as5
Uuase ao 6inal da semana, 4erto dia, est>&amos rodando de 4arro, e
ele guia&a5 e repente indagueiJlhe:
  V rapa, por Iue n$o 6umaK
Por pou4o ele n$o Doga o 4arro 6ora da estrada5
  Pro6essor, disse ele a6inal, eu n$o 6umo5
  3, respondi, nun4a &i mesmo &o4ê a4ender um 4igarro5
@ essa altura, ele me dirigia olhares de espanto, 4omo se esti&esse
 pensando Iue eu esta&a 6i4ando lou4o5
  Por Iue &o4ê n$o 6umaK insisti5
  Pro6essor, repli4ou ele, meu 4orpo A o templo do 'spírito *anto5
  3, 4on4ordei5 3 mesmo5 VtimoX 's4elente argumento, disse, e
depois a4res4entei: A por isso ent$o Iue tem dormido uma mAdia de 4in4o
horas por noite, e est> baiando para Iuatro, e deiando sua 6amílialou4aK
@4ho Iue se ti&esse dado uma paulada na 4abe#a delen$o teria
4onseguido melhor resultado5

O Aspecto "ocial

Como est> o aspe4to so4ial de sua &idaK Como s$o seusamigosK Tem
amiade sL 4omas pessoas de sua igreDa, de sua denomina#$oK ;@6inal, eles
s$o o po&o es4olhido de eus, n$o AK s outros, ah, os outros s$o
HosoutrosH5<
Tem amiade 4om pessoas n)oJ4rentesK
s estudos Iue e6etuamos a respeito de e&angelia#$o de amigos têm
re&elado Iue a mAdia das pessoas Iue re4ebem a Cristo mantAm
rela4ionamento 4om os amigos sL por mais dois anos5 epois disso,
abandonaJos, ou ent$o eles se a6astam dela5 a maioria dos 4asos A o 4rente
Iuem se a6asta5
0o4ê 4onhe4e alguns n)oJ4rentesK Mas tal&e alguAm diga:
Hra, eu sou pastor5H
Bsso n$o signi6i4a Iue est> isento de ser 4rist$o5 'perimentemos &e
 por outra ser di6erentes daIuilo Iue nossa posi#$o so4ial determina: e n$o
deiemos Iue ela atrapalhe isso5 Tentemos ser apenas um ser humano, de
&e em Iuando5
 $o sei se 4om todo mundo a4onte4e o mesmo Iue 4onos4o, mas eu
e minha esposa sentimos Iue A muito di6í4il parti4ipar 4onstruti&amente de
um grupo so4ial 4onstituído de 4rentes5 @lgumas de nossas 4on&ersas s$o
t$o &aias Iue 4onstituem um insulto  nossa inteligên4ia5
'u gostaria de a4onselhar o leitor a pensar um pou4o em 4omo
 poderia tornar mais 4riati&o esse rela4ionamento 4om amigos e 4onhe4idos,
e &er o Iue eus poder> operar aí5
Uue tal ter amiade 4ompessoas de outra 6aiaet>riaK Conhe4e
algumas 4rian#asK Uuero dier, conhece realmente, e elas o 4hamam de
HtioH, e a4ham Iue &o4ê A a pessoa mais HlegalH do mundoK Conhe4e algum
adoles4enteK @ maioria dos adultos HmorreH de medo dos adoles4entes5
Uuando nossos Iuatro 6ilhos eram adoles4entes e 4on&id>&amos amigos
 para &irem  nossa 4asa, eu gosta&a de a&isarJlhes ante4ipadamente:
  lhe aIui, A bom &o4ê ir sabendo logo Iue &$o en4ontrar l> em
4asa Iuatro pares de olhos de adoles4entes a obser&>Jlo5 *e isso lhe d>
medo, a4ho melhor desistir agora5
  $o, n$o, diiam5 Tudo bem5 'les mordemK
  $o tenho muita 4ertea, n$o5 0amos l> e 6i4aremos sabendo5
@mpliemos nosso 4ír4ulo de amigos5 ' D> Iue estamos tratando do
assunto, gostaria de apresentar aIui um teste para se saber Iuem A amigo de
6ato5
 &erdadeiro amigo A aIuele Iue
555sabe tudo a nosso respeito, e mesmo assim nos a4eitaS
555 ou&eJnos epor nossasideias mais absurdas, sem nos reDeitarS
555sabe 4riti4arJnos de 6orma t$o s>bia Iue o ou&imos 4om aten#$o5
%e&ei de anos para deiar Iue minha esposa Weanne se tornasse uma
 boa amiga, pois tinha medo Iue ela &iesse a saber 4omo eu era de 6ato, e
Iuais eram meus temores e apreensQes5 !e e$a descobrir essas coisas,
 pensa&a eu, na certa ir2 re6eitar-me#
?m dia, 6inalmente, o4orreuJme Iue ela D> sabia, e n$o me ha&ia
reDeitado5 Bsso me libertou5

Como estoume saindo#

Por ltimo, &amos lembrarJnos de Iue uma &ida Iue n$o A submetida
a pro&as, n$o &ale a pena ser &i&ida5
'm nossa 4asa tínhamos o h>bito de &eri6i4ar o 4res4imento das
4rian#as5 Mar4>&amos a altura delas na 6a4e interna da porta do arm>rio
embutido5 @li>s, Iuando &endemos a 4asa e nos mudamos, arranIuei aIuela
 porta, 4oloIuei outra no lugar, e le&eiJa para a 4asa no&a5
Certa &e, Iuando (e&, minha segunda 6ilha, era ainda bem peIuena,
ela me prometeu Iue iria 4res4er um pou4o nos dias em Iue eu estaria 6ora,
em &iagem5 Uuando &oltei, assim Iue saltei do a&i$o, ela me abra#ou e
disse:
HPapai, &amos para 4asa depressa5 Temos Iue &er Iuanto eu 4res4i5H
Oomos para 4asa, ela en4ostouJse  porta do arm>rio e a medimos5
a&ia 4res4ido apenas alguns milímetros, mas 6i4ou dando pulos de alegria5
H'u n$o disse, papai, eu 4res4i5H
epois disso 6omos para a sala, para 4on&ersar um pou4o, e ela 6e
uma daIuelas perguntas Iue eu gostaria Iue as 4rian#as nun4a 6iessem5
isse:
HPapai, por Iue A Iue as pessoas grandes param de 4res4erKH
 $o me lembro eatamente o Iue 6oi Iue respondi mas de&o ter dado
uma resposta bem super6i4ial5
H@h, 6ilha, &o4ê tem de 4ompreender uma 4oisaS elas param de
4res4er para 4ima, mas 4ome#am a eres4er para os lados5H
Passado aIuele momento de 4on&ersa 4om ela, eus me le&ou a
meditar nas pala&ras Iue dissera: HPor Iue A Iue as pessoas grandes param
de 4res4erKH Como A o meu 4aso, por eemploK Por Iue um pro6essor de
semin>rio p>ra de 4res4erK 'les param mesmo, sabiaKComo IualIuer outra
 pessoa5 Por IuêK
Bsso A danoso para IualIuer pro6essor5 [s &ees as pessoas me
diem:
 Brm$o endri4Fs, le4iono essa 4lasse h> &inte e três anos5
' o Iue A Iue isso signi6i4aK 'u sei5 *igni6i4a Iue a gra#a de eus o
suste&eS sL isso5 Oa muito tempo D> Iue aprendi Iue se multipli4armos
IualIuer nmero por ero o resultado A sempre ero5
 a &erdade, a eperiên4ia, por si sL, n$o signi6i4a aprimoramento5
Pelo 4ontr>rio, podemos atA regredir5 Iue nos aprimora A a eperiên4ia
Iue submetemos a ava$iaç>es,
@ maior amea#a ao desempenho de um bom pro6essor A estar 
satis6eito 4om seu trabalhoS A n$o estar sempre se perguntando: HComo
 posso melhorar meu ensinoKH @ maior amea#a ao nosso ministArio A nosso
ministério#
Portanto, n$o nos deiemos dominar por e4esso de ati&idades a
 ponto de isso impedir Iue nos tornemos bons pro6essores5 $o hesitemos
em dar periodi4amente uma parada e &oltar  mesa de planeDamento, 4om
espírito de ora#$o: H*enhor, 4omo estouJme saindo nesse trabalho, em
rela#$o ao plano Iue tu tens para mimKH
Como IualIuer tipo de a&alia#$o, esse autoJeame tem por base três
 perguntas: ;1< Iuais s$o meus pontos 6ortesK ;!< Iuais os meus pontos
6ra4osK ;/< o Iue pre4iso modi6i4arK
%embremos uma 4oisa: esse pro4esso de mudan#a basi4amente
impli4a em alterar 4ondutas habituais5 Uuem prati4a um ato uma &e, pode
 prati4>Jlo uma segunda5 *e o 6a duas &ees, pode 6aêJlo três5 ' a partir da
ter4eira &e, ele D> est>se tornando um h>bito5
Pedestais sem $er%is

e4entemente, eu esta&a numa barbearia, e me pus a 4on&ersar 4om


um garotinho Iue D> &ira ali antes5 @pLs alguns instantes, pergunteiJlhe:
  Com Iuem &o4ê gostaria de se pare4er Iuando 4res4erK
  *abe de uma 4oisa, senhor, respondeu ele, ainda n$o en4ontrei
ninguAm 4om Iuem eu gostaria de me pare4er5
' esse garoto n$o A o ni4o5 Uuem est> labutando nesse 4ampo de
 batalha Iue A o mundo sabe muito bem do Iue estou 6alando5 @s 4rian#as
n$o est$o  pro4ura de um pro6essor per6eito5 *L Iuerem um Iue seDa
sin4ero, Iue esteDa 4res4endo5 ', no entanto, muitas delas est$o diante de
 pedestais sem herLis5
'm nossa terra, hoDe, h> muitos Do&ens  e adultos tambAm  Iue
se en4ontram desorientados5 $o têm a mínima ideia da ra$o de Wesus
Cristo ter &indo ao mundo, e n$o sabem Iue a (íblia tem solu#Qes para os
seus problemas5
@ grande ne4essidade deles A ter 4ontato 4om homens e mulheres Iue
4onhe#am a Pala&ra &i&a de eus, Iue estudem esse li&ro 4onstantemente,
 permitindo Iue sua mensagem permeie a &ida deles de tal modo Iue
 passem a odiar o Iue eus odeia, e a amar o Iue ele ama5 ' na medida em
Iue 6orem apli4ando as &erdades dela  sua &ida, e estas 4ome#arem a
Trans6orm>Jlos, produir$o 6orte impa4to em outros5
Para Pensar

;@lgumas perguntas para 4ada um 6aer uma a&alia#$o de seu


desempenho pessoal, ou utiliar 4omo base para debates 4om outros
 pro6essores5<
15 Uue aprimoramentos &o4ê sente Iue obte&e nos ltimos meses, e Iue
est$o mais patentes para os alunosK
!5 e Iue maneira sente Iue melhorou 4om rela#$o s suas atitudes
 para4om o ensino, e sua maneira de en4ar>JloK
/5 Oa#a uma autoJa&alia#)o 4om base nas três prin4ipais Iualidades de um
 bom pro6essor  6idelidade, disponibilidade e humildade para aprender 
  respondendo s seguintes perguntas:

a< Uuais s$o seus pontos 6ortesK


 b< Uuais os seus pontos 6ra4osK
4< Uue mudan#as pre4isa 6aer em sua maneira de ser e agirK
5 Como nosso 4res4imento ;ou n$oJ4res4imento< nas >reas intele4tual e
so4ial e o trato adeIuado ao nosso 4orpo pode a6etar nosso 4res4imento
espiritualK ê eemplos:
"% verdadeira 6unção do professor é
criar condiç>es para &ue o a$uno
aprenda soinho# ?###@ :nsinar de
 fato não é passar conhecimento,
mas estimu$ar o a$uno a busc2-$o#
 Poder4amos até dier &ue ensina
me$hor &uem menos ensina#" 
  Wohn Milton 2regory

&
A Lei do Ensino
Para ser um pro6essor e6i4iente, n$o basta dominarmos o 4ontedo a
ser ministradoS pre4isamos 4onhe4er tambAm aIueles a Iuem ensinamos5
 osso interesse prin4ipal n$o de&e ser sL passarJlhes prin4ípiosS mas
in6luen4i>Jlos5 Por 4onseguinte, a maneira como os a$unos aprendem deve
determinar a forma como ensinamos# 3 a lei do ensino5
 4on4eito 4ontido nessa lei A o Iue, em seu 4l>ssi4o sobre o ensino
The !even LaAs of Teaching ;@s sete leis do ensino<, Wohn Milton 2regory
4hama de Hlei do pro4esso de ensinoH5 Consiste em estimular e dirigir os
atos de aprendiagem  esse A o pontoJ4ha&e5
@li>s podemos enun4iar essa lei do seguinte modo: o pro6essor de&e
estimular e dirigir os atos de aprendiagem, e, de modo geral, não deve
dier nem faer para o a$uno nada &ue e$e possa faer por si mesmo ;a n$o
ser pelas e4e#Qes Iue 4itarei mais adiante<5 Portanto, o importante n$o A o
Iue nLs, pro6essores, 6aemos, mas o Iue o aluno 6a depois de re4eber 
nosso ensino5
'ssa de6ini#$o demar4a muito bem o papel do pro6essor e do aluno5
 mestre A antes de tudo um estimulador e moti&adorS n$o A o Dogador, mas
o treinador Iue estimula e dirige os Dogadores em a#$o5  aprendi A um
in&estigador, aIuele Iue des4obre as no&idadesS A o Iue age5
@ssim sendo, a melhor a&alia#$o do ensino n$o A o Iue 6aemos,
nem se o 6aemos bem, mas o Iue o aprendi 6a e 4omo o 6a5
Minha 6ilha mais &elha, (arbara, estudou &iolino 4om o
&iolinista spa$$ada orIuestra sin6Gni4a de allas5 ;' por sinal me 4ustou
uma notaX< Mas Iuando 4hegou o dia do re4ital, Iuem 6oi Iue to4ouK Ooi
elaS n$o ele5 un4a o ou&i to4ar nos re4itais dos alunos5 *eria o 4aso de um
dia ele dier: H*enhoras e senhores, &ou lhes mostrar agora 4omo sou bom
&iolinistaXH Mas n$oS eu n$o lhe paga&a para Iue tocasse, e, sim, para Iue
ensinasse minha 6ilha a to4ar, e o Iue Iueria saber era se ela esta&a to4ando
 bem, se ele a esta&a ensinando bem5
 $o se a&alia a e6i4iên4ia de um pro6essor pelo Iue e$e 6a, mas 4om
 base no Iue seus alunos 6aem5
Plat$o disse algo Iue todos nLs de&emos guardar na memLria:
H@Iuilo Iue um po&o &aloria, 4ulti&a5H  Iue estamos &aloriando em
nossos alunosK *er> Iue nos 4ontentaremos 4om o 6ato de Iue sabem
responder 4orretamente todas as perguntas, Iue sabem enun4iar bem todas
as &erdades 4rist$sK 0o4ê se 4ontenta 4om issoK
@lguns dos meus alunos do semin>rio 6i4am meio 4hateados porIue
n$o me mostro muito impressionado 4om o &olume de 4onhe4imentos Iue
re&elam5 'st$o sempre 4itando um termo grego ou hebrai4o para tentar 
H6aer bonitoH, mas limitoJme a 4omentar:
H2rande 4oisaX  Iue Iuero saber A 4omo est> apli4ando isso em sua
&idaXN
Mas, hoDe em dia, n$o A essa a tGni4a de nosso sistema edu4a4ional5
Uuem ensina limitaJse a 6alarS dar uma pro&a A basi4amente a&aliar o
&olume de 4onhe4imentos do aluno5 s pro6essores est$o mais interessados
A em &er Iue &olume de 4ontedo o aluno pode armaenar na mente para
depois H&omit>JloH no papel5
Certa &e, Iuando 4aminha&a pelo 4orredor do semin>rio, en4ontrei
um aluno Iue se dirigia a uma sala onde iria 6aer uma pro&a5 Pare4ia atA
estar em transe, de t$o 4on4entrado5 Passei o bra#o por seu ombro e me pus
a 4on&ersar 4om ele5 Mas repli4ou: H$o en4oste em mim, pro6essorH, disse
 brin4ando, Hsen$o tudo Iue estudei pode des4arregar5H
Bsso n$o A ensino5
'istem muitas pessoas por aí Iue nun4a entraram numa sala de aula
de uma 6a4uldade, e no entanto possuem Ltima 6orma#$o5 *$o indi&íduos,
homens e mulheres s>bios, Iue sempre esti&eram dispostos a aprender e
ainda est$o5 3 pro&>&el Iue n$o saibam tudo, mas o pou4o Iue sabem
 prati4am, e por isso eus est> usandoJos para realiar seus planos5

A 'ensão

 psi4Llogo @braham MasloE aponta Iuatro ní&eis de


aprendiagem5
 ponto ini4ial, o ní&el mais baio, onde todos 4ome#am o
aprendiado, A 4hamado de ignorBncia inconsciente, isto A, n$o temos
4onhe4imento de nada, mas estamos in4ons4ientes disso5
 segundo ní&el 4hamaJse ignorBncia consciente, aIuele em Iue
sabemos Iue n$o sabemos5 ' 4omo se 4hega a ter essa 4ons4iên4iaK 'm
alguns 4asos, 4hegamos a ela por in6orma#$o de ter4eirosS em outros, nLs
mesmos a des4obrimos5
 ter4eiro ní&el A o do conhecimento consciente, aIuele em Iue
temos sempre na mente um 4onhe4imento adIuirido5 Uuando estamos
aprendendo a digirir, por eemplo, dirigimos sempre pensando nos
mo&imentos Iue temos de 6aer5
 ltimo ní&el A o do conhecimento inconsciente, no Iual
dominamos t$o bem 4erto 4onhe4imento Iue nem pensamos mais nele5
epois de algum tempo de &olante, entramosno 4arro, ligamos o motor,
soltamos o 6reio, engrenamos as mar4has e prati4amos todos os atos
ne4ess>rios para rodar 4om o &eí4ulo sem pensar muito neles5 @li>s, a
maior parte do tempo em Iue dirigimos, pensamos em outras 4oisas, e n$o
na dire#$o5
@ arte de ensinar  e oaspe4to mais di6í4il da aprendiagem  A
le&ar o aprendi > ini4iar esse 4i4lo4olo4andoJse no primeiro ní&el, para
Iue possa desen4adearJse o pro4esso de aprendiagem5 $o A 6>4il, nem
 para o pro6essor nem para o aluno5 Mas sem essa tensão n$o o4orrer> o
4res4imento, nem o desen&ol&imento, nem a aprendiagem5 @ tens$o A um
reIuisito indispens>&el ao pro4esso5
Mas ela de&e ser dosada5 ?ma tens$o e4essi&a gera sentimentos de
6rustra#$o, ansiedade e stress# @o passo Iue pou4a tens$o gera desinteresse5
3 por isso Iue eus, em seus desígnios, permite Iue eperimentemos
 perturba#Qes Iue geram o deseIuilíbrio5 3 assim Iue ele opera nosso
4res4imento5
Muitas &ees oramos assim: H*enhor, tornaJme semelhante ao teu
Oilho5H epois saímos dali, e tudo 4ome#a a 6i4ar tumultuado5 H Iue
a4onte4eu, *enhorKH perguntamos5  Iue a4onte4eu A Iue ele est>
atendendo nossa ora#$o5 %embremoJnos de Iue embora Wesus 6osse Oilho,
aprendeu a obediên4ia pelas 4oisas Iue so6reu5
Uual a sensa#$o Iue passamos  nossa 4lasseK eiamoJlos muito 
&ontade ou &e por outra perturbamos seu eIuilíbrio para Iue pensem: ",
 preciso estudar mais a Pa$avra de Deus e meditar mais preciso tentar 
ap$icar isso E minha vida#"
?m epediente de Iue gosto de lan#ar m$o A dramatiar um pou4o o
ensino5 Uuando eu e Weanne est>&amos dando um estudo para as esposas de
seminaristas, 4erta &e, utiliamos esse re4urso5 Ls le4ion>&amos
alternadamenteS 4ada um da&a uma peIuena palestra sobre o assunto em
debate5 @ determinada altura, Weanne le&antouJse para 6alar e assim Iue
 prin4ipiou olheiJa muito sArio e disse:
 Weanne, nLs 4ombinamos de n$o entrar nesse ponto5
 Mas oEie, respondeu ela asperamente, nLs 4ombinamos
eatamente o 4ontr>rio5
' nos pusemos a dis4utir5 Bmediatamente um pesado silên4io
dominou o auditLrio5 CriouJse um 4lima tenso em todo o sal$oS mais um
 pou4o e poderia ha&er ali uma eplos$o5 @6inal, interrompemos a
dis4uss$oS todos 4ompreenderam Iue aIuilo 6ora planeDado e irromperam
em aplausos5 $o ti&Aramos re4eio de nos eporS 6oi uma 4on6iss$o 4lara de
Iue nLs tambAm tínhamos dis4ussQes5 ' a tens$o pro&o4ada pela en4ena#$o
intensi6i4ou o grau de aprendiagem5
', a propLsito, uma simples en4ena#$o pode gerar um pro6undo
en&ol&imento do aluno5
Certa o4asi$o, um aluno do semin>rio eperimentou usar esse
re4urso num 4urso sobre 4omuni4a#$o 4onDugal Iue esta&a ministrando
numa igreDa batista5 Combinou 4om um 4asal, Iue a igreDa n$o 4onhe4ia,
 para Iue 6osse assistir  aula5 o meio da palestra, os dois 4ome#aram a
4o4hi4har rispidamente5
 Para Iue &o4ê me 6e &ir aIuiK Bndagou o marido5
 OiIue IuietoX epli4ou a mulher5
 'u 6alei Iue n$o esta&a interessado em ou&ir esse papo religioso,
retru4ou ele5
e repente, um homem Iue esta&a atr>s deles in4linouJse para a
6rente e disse ao marido:
 > duro nela, 4araX *L Iue isso n$o esta&a programadoX
Mas afinal( aonde )oc* est+ ,uerendo c-e.ar#

Certa &e 6ui pregar em uma igreDa, e assim Iue subi ao plpito &i ali
uma pla4a 4om os dieres: H@6inal, aonde &o4ê est> Iuerendo 4hegarKH
Uuase arrasou minha mensagem5
@pLs o 4ulto, perguntei ao pastor da igreDa a ra$o de ser da pla4a e
ele me epli4ou5
HOaia uns doe anos Iue eu &inha pregando sem obDeti&o5 ?m dia
me dei 4onta de Iue se eu n$o sabia aonde Iueria 4hegar, possi&elmente
e$es tambAm n$o esta&am sabendo o Iue de&iam 6aer5 ali para 4>5 passei
a elaborar obDeti&os bem de6inidos para todas as prega#Qes5
' &o4ê, tem obDeti&os bem de6inidos Iuando ensinaK *abe ensinar 
realmenteK
Uuero sugerir aIui três metas b>si4as5 *e o leitor n$o as a4eitar 
imediatamente, a4onselhoJo a Iue medite nelas durante algum tempo5 *e
depois de estud>Jlas bem resol&er adot>Jlas, saiba Iue nas prLimas
gera#Qes pessoas se le&antar$o e lhe 4hamar$o ditoso5
Primeira meta: ensinar os outros a pensar#
Uuando deseDamos Iue um aluno adIuira no&as atitudes, isto A, Iue o
4ontedo aprendido permane#a, temos Iue modi6i4ar sua maneira de
 pensar5 *e 4onseguirmos modi6i4ar apenas sua 4onduta, ele n$o entender>
 por Iue se modi6i4ou5 @ mudan#a o4orrida A super6i4ialS n$o permane4e5
 ossa tare6a 4omo mestres A distender a mente do aluno, Iue, por 
sinal, A 4omo uma tira de borra4ha: depois Iue A esti4ada uma &e nun4a
mais &olta eatamente  6orma originalIue tinha antes5
Tenho me deparado 4om estudantes Iue re4eiam 6or#ar demais o
4Arebro, 4om temor de desgast>Jlo5 Pois ou#am o Iue &ouJlhes dier5 Certa
&e em 4on&ersa 4om um amigo patologista, indaguei:
 0o4ê D> &iu muitos 4Arebros humanosK
 Centenas, respondeu5
 W> &iu algum Iue esti&esse
esti&esse desgastado demaisK
demaisK
 un4a &i nenhum Iue esti&esse
esti&esse nem ligeiramente gasto,
gasto, repli4ou5
Portanto, amigos, n$o pre4isam ter medo5
(om,
om, mas Iu Iuan
ando
do 6al
6alo em disdisten
ende
derr a men
entte, n$
n$oo me re6i
e6iro
simplesmente a uma re6ormula#$o de pre4on4eitos5 @ maioria das pessoas
a4ha Iue pensar A isso5 $oS re6iroJme a um pro4esso trabalhoso de plantar 
sementes Iue ir$o germinar, e, o Iue A mais interessante, &$o dar 6ruto5
UuandoK un4a se sabe5 ' essa A a parte mais 6as4inante de todo o
 pro4esso de ensino5
TenhoJme
TenhoJme en4ontrado &e por outra 4om eJalunos meus Iue diem:
 Pro6essor,
 Pro6essor, o senhor re&olu4ionou
re&olu4ionou minha &ida5
 'uK @h,
@h, A muito bom ou&ir esse tipo de 4oisa, respondo5  Iue 6oi
Iue eu disse Iue mudou sua &idaK
@í eles 4itam algum pensamento pro6undo, e digo:
 em me lembra&a mais de ha&er dito isso, mas e Ltimo5 'spere aí
Iue Iuero anotar5
*e pensarmos um pou4o &eremo emos Iue os pro6ess
essore
ores Iue
4onsideramos os melhores s$o aIueles Iue plantaram em nossa mente
sementes, 4uDos 6rutos ainda estamos 4olhendo5
 $o de&emos nun4a 6i4ar preo4upados demais 4om o 4ontedo a
 ponto de esIue4ermos o seguinte 6ato: o bom ensino, o verdadeiro ensino,
cons
consis
istte de um
umaa séri
sériee de mo
mom
men
ento
toss em &u
&uee o ap
aprrend
ndii se mostr
ostraa
 predisposto a aprender#
aprender# 4orre aí uma din)mi4a espe4ial, em momentos
impre&isí&eis, Iuando 4onseguimos 4hegar  mente e ao 4ora#$o do aluno
Iue possui essa predisposi#$o5
?m eemplo 4l>ssi4o disso A a par>bola do semeador, em Mar4os4.
%endoJa,
%endoJa, notamos
notamos Iue a situa#$o
situa#$o des4rita por Wesus apresenta
apresenta apenas uma
&ari>&el5  semeador A sempre o mesmo, e a semente tambAm5 Mas nos
4asos 4itados, o solo  a rea#$o do indi&íduo  &aria de um para outro5
Portanto, tudo depende da re4epti&idade do ou&inte5
*eDa o Iue 6or Iue ensinarmos, esteDamos sempre preparados para
apro&eitar bem os momentos em Iue o aluno se en4ontra predisposto a
aprender, para le&>Jlo a pensar5 Mas aten#$o: ensinar outrem a pensar 
 pressupQe Iue o pro6essor
pro6essor sabe pensar5
pensar5
Uuando estuda&a na 6a4uldade e depois no semin>rio, mudei muito
minha maneira de ser e agir, por in6luên4ia de alguns pro6essores5 ', em
&>rios 4asos, essas mudan#as n$o ti&eram nada a &er 4om o 4ontedo por 
eles
eles mini
minist
stra
rado
do55 3 Iu
Iuee eu esta
esta&a
&a em 4o
4ont
ntat
atoo 4om homen
homenss Iu
Iuee sabi
sabiam
am
 pensar e esta&am plenamente 4Gns4ios de Iue podiam ensinarJme
ensinarJme a 6aer o
mesmo5
 4ristianismo, e prin4ipalmente o 4ristianismo e&angAli4o, tem sido
a4usado de pobrea intele4tual5 Muitas pessoas o &eem 4omo um substituto
 para gente Iue n$o deseDa pensar por si, mas isso n$o A &erdade5 @4ham
Iue para nos tornarmos 4rist$os temos Iue 4ometer sui4ídio intele4tual5
;'ssa opini$o dis4rimina prin4ipalmente as mulheres5 Mas em algumas
4omunidades e&angAli4as isso A 6ato5 *e eu 6osse mulher HeplodiriaH pois
sei Iue se 6osse a uma igreDa e perguntasse: H Iue posso 6aer para ser&ir a
WesusKH eles me mandariam ir aDudar na 4oinha5<
Wesus nos ensina Iue temos de amar ao *enhor eus de todo o
4ora#$o, de toda a alma e de todo o entendimento# 'nt$o Iuem Iuer seguir 
a Cristo n$o pode 4olo4ar a mente em ponto morto5
@ segunda meta A ensinar os outros a aprender# Bsso signi6i4a 6ormar 
aprendies Iue reproduir$o o pro4esso de aprendiagem pelo resto da
&ida5
Pensemos um pou4o no Iue signi6i4a aprender5 TrataJse de um
 pro4esso 4ontínuo, sempre em andamento5 'stamos 4onstantemente
aprendendo em todos os momentos de nossa &ida5 'nIuanto esti&ermos
aprendendo estamos &i&os5 *e paramos de aprender hoDe, de 4erta 6orma
 paramos de &i&er amanh$5
3 por isso Iue 4umprimento o leitor pela ini4iati&a de ler este li&ro5
Para mim, esse A o maior elogio Iue pode 6aer a si mesmo5 Muitas &ees,
em nonosssas
sas igreD
greDas
as,, aI
aIue
uele Iuee ma
less Iu mais
is pre
precisa
cisamm ap
aprrend
nder
er s$o os Iue
raramente se empenham nisso5 $o A in4rí&elK Mas &o4ê, n$o5 ParabAnsX
'st> en&ol&ido nesse 6as4inante pro4esso, e ele ir> mantêJlo &i&o5
' ele n$o A apenas 6as4inante, mas tambAm lLgi4o5  ideal A Iue ele
se pro4esse em três etapas5 0ai do todo para a parte, e depois da parte para
de s4ntese# Come#a 4om o todo, 4om o Iuadro
o todo5 Z o Iue 4hamamos de s4ntese#
geral, e depois passa a uma an>lise das partes,em Iue as desmembramos
 para des4obrir o sentido delas,  lu do todo, e depois as reunimos de no&o5
@ssim,
@ssim, o aluno pensando:: agora eu compreendo a&ui$o e posso
aluno sai dali pensando
ap$ic2-$o na pr2tica#
'nt$o, para le&armos alguAm a entrar no pro4esso de aprendiagem,
temos Iue 6orne4erJlhe primeiro o Iuadro geral5 Bn6elimente nLs nos
 preo4upamos mais 4om a segunda etapa, a di&is$o em partes5 Por 4ausa
@sso eistem 4rentes em nossas igreDas  pessoas negligentes, 4apaes e
 bem l4idas intele4tualmente  Iue atA hoDe ainda n$o entenderam aonde
Iueremos 4hegar5
Certa &e 6ui 4on&idado para pregar em uma igreDa e os di>4onos me
disseram:
 endri4Fs, Iuer 6aerJnos um 6a&orK Promete Iue n$o &ai pregar 
sobre '6AsiosK
esol&i 6aer uma peIuena brin4adeira 4om eles5
 *abe de uma 4oisaK isse5 $o gosto de pregar em igreDas onde
me diem o Iue posso ou n$o posso pregar5
 $o, n$o, n$o, &o4ê n$o entendeu, repli4aram5 *abe o Iue AK Oa
três anos Iue estamos em '6Asios e sL agora 6oi Iue passamos para o
segundo 4apítulo5
'ssa A demaisX 3 por isso Iue a maioria das pessoas das igreDas sai
4om apenas Ydoe 4estos 4heios de peda#os]X PorIue n$o &isualiaram o
Iuadro geral5
Mas o pro4esso de aprendiagem n$o somente A mara&ilhoso e
lLgi4o, mas tambAm impli4a em 6aer des4obertas5  4on4eito aprendido se
torna bem mais pro&eitoso e benA6i4o Iuando o energamos por nLs
mesmos5
> 4er4a de trinta e 4in4o anos &enho dando um 4urso no semin>rio
de allas sobre H4omo estudar a (íblia soinhoH5 3 o 4urso mais agrad>&el
de todos os Iue D> ti&e o pri&ilAgio de le4ionar5 2eralmente, dou 4omo
tare6a para os alunos tetos bíbli4os para estudarem soinhos e depois
eporem em sala de aula o Iue des4obriram5  tempo nun4a d> para
6alarem tudo Iue aprenderam5
0e por outra um deles me di:
 Pro6essor endri4Fs, aposto Iue o senhor ainda n$o &iu isso aIui555
' epli4a a re&ela#$o Iue re4ebeu naIuele teto5 Pensa atA Iue nem
Cal&ino nem %utero energaram aIuilo Iue ele a4aba de &er5 Mas assim
Iue ele me 6ala da &erdade di&ina Iue re4olhera na passagem, mostroJme
 bastante entusiasmado5 Mas o Iue 6aem algumas pessoas nessa situa#$oK
epli4am:
  3, (ill, A muito bom5 @li>s, Iuando eu 4onhe4i o *enhor Wesus
4omo meu *al&ador, h> 4inIuenta e três anos, tambAm aprendi essa &erdade
aí5
Por 4ausa disso, a maioria dos Iue ou&em nossas prega#Qes n$o se
mostram entusiasmados 4om as &erdades bíbli4as: elas se a4ham
desgastadas demais5 @li>s os programas de edu4a#$o 4rist$ em nossas
igreDas s$o um insulto  inteligên4ia dos alunos5 'stamos lhes o6ere4endo
6lores mur4has, em &e de le&>Jlos a 4res4er atra&As do estudo da Pala&ra
&i&a de eus5 @ssim eles est$o sendo pri&ados de eperimentar a
aprendiagem pe$a descoberta das &erdades da (íblia, e da alegria de
a6irmar por si mesmos:
Heus me ensinou isso e isso5 Uuer Iue eu 6a#a isso e isso5 Tenho
Iue 6alar a outros, a 6im de Iue eles tambAm eperimentem a mesma
trans6orma#$o de &ida por Iue estou passando5H
Ter4eira meta: ensinar os outros a traba$har#
@Iui 4aímos no prin4ípio pedagLgi4o de n$o 6aer para o aluno
aIuilo Iue ele pode 6aer por si mesmo5 *e o 6iermos 4orremos o ris4o de
6ormar HparaplAgi4osH e Hde6i4ientesH intele4tuais5
Todo mundo Iue entra no ParIue a4ional de ^elloEstone nos
'stados ?nidos re4ebe,  entrada, uma 6olha de instru#Qes 4om os dieres:
H$o dê 4omida aos ursos5H Mas assim Iue 4hegamos bem no 4ora#$o da
6loresta en4ontramos pessoas dando 4omida para os ursos5 a primeira &e
em Iue &i isso, 6ui 4on&ersar 4om um dos guardas do parIue a respeito do
 problema, e ele me disse:
H' o senhor est> &endo apenas um lado do problemaXH
'm seguida pGsJse a 6alar de 4omo no outono e in&erno eles
en4ontram muitos desses animais mortos, por n$o saberem mais 4a#ar o
alimento por si mesmos5
3 o Iue est> a4onte4endo 4onos4o5
Uuero dirigir uma pergunta ao leitor5 Mas prepareJse porIue poderei
estar to4ando numa 6alha sua5
0o4ê 4omete esse erro, ou est> pro4urando modi6i4ar essa 6orma de
agirK
%embremoJnos sempre de Iue nossa tare6a A le&ar as pessoas a
 pensar por si mesmas, a ser dis4iplinadas e a agir por uma delibera#$o
 prLpria5 3 por isso Iue sugiro Iue nosempenhemos mais em Iuestionar as
respostas do Iue em responder perguntas5 ossa 6un#$o n$o A 6orne4er 
respostas r>pidas e prontas, nem solu#Qes tipo Halí&io imediatoH, Iue na
 pr>ti4a n$o resol&em nada5 3 melhor Iue os alunos saiam da 4lasse 4o#ando
a 4abe#a, 4heios de perguntas sobre as Iuais tenham de pensar e 4on&ersar 
durante a semana5 *L assim podemos ter 4ertea de Iue a aprendiagem
est>Jse pro4essando, sem os bo4eDos reprimidos Iue presen4iamos &e por 
outra5
' antes de darmos por en4errado esse ponto, lembremoJnos de Iue
le&ar as pessoas a trabalhar d> muito trabalho5

$a/ilidades 0+sicas

*e Iuisermos ensinar os alunos a pensar, aprender e trabalhar, temos


Iue le&>Jlos a dominar bem Iuatro habilidades b>si4as: ler, es4re&er, ou&ir 
e 6alar5
oDe em dia nas igreDas e&angAli4as h> uma sAria de6i4iên4ia de
 pessoas Iue saibam ler5 ' Iuero atA 6aer uma pro6e4ia: ao 6inal deste
sA4ulo, muitas de nossas igreDas pre4isar$o dar aulas parti4ulares de leitura
 para seus membros5
Certa &e, durante uma aula para uma turma do semin>rio, a6irmei o
seguinte:
H problema da maioria dos 6ormandos de nossas uni&ersidades A
Iue eles n$o sabem ler, n$o sabem es4re&er e n$o sabem pensar5 ' Iuando
n$o se sabeler, nem es4re&er, nem pensar, o Iue A Iue se pode 6aerKH
' alguAm respondeu:
H@ssistir  tele&is$oH
' A &erdade5 @ tele&is$o est> anulando a nossa 4apa4idade mental5 *e
&o4ê le4iona na igreDa, e prin4ipalmente se A pai, pre4isa 4ons4ientiarJse
de Iue nossos Do&ens est$o &i4iados nessa droga eletrGni4a5 ?ma das
melhores bên#$os Iue podemos darJlhes A aDud>Jlos a se desligarem dela5 @
te&ê destrLi n$o apenas sua 4apa4idade de ler, mas tambAm de pensar e
4riar, Iue s$o Dustamente as habilidades Iue nLs, pro6essores, deseDamos
4ulti&ar neles5
Bn6elimente, na pr>ti4a edu4a4ional moderna eiste muita 4oisa Iue
tambAm impede o desen&ol&imento dessas habilidades5 %embroJme de
Iuando meu 6ilho mais &elho, (ob, entrou para a es4ola5 'sta&a todo
entusiasmado, diendo:
 Papai, &ou aprender a ler5
 o primeiro dia, ele &oltou para 4asa meio desanimado5
 Papai, n$o aprendi a ler5 Pro4urei tranIuili>Jlo5
 Calma, 6ilho, isso le&a algum tempo5 OiIue 4almo, 4ompanheiro5
Mas os meses 6oram passando, e ele sem aprender a ler5 'nt$o eu
6iIuei preo4upado, e resol&i ir 4on&ersar 4om a pro6essora dele, uma Do&em
muito bonita, re4AmJ6ormada num 4urso de magistArio5
  @h, *r5 endri4Fs, disse ela, o senhor pre4isa entender uma 4oisa5
 Iue interessa n$o A Iue ele saiba ler, mas Iue se sinta 6eli5
 %h, não, pensei, e$a é uma dessas &ue cu$tuam a fe$icidade acima de
tudo#
Oomos tolerando a 4oisa atA o 6inal do ano5 Mas aí ti&e Iue 4on&ersar 
outra &e 4om a pro6essora, e lhe perguntei:
HMinha senhora D> pensou Iue ele seria mais 6eli se soubesse lerKH
@o Iue pare4e, isso nun4a lhe o4orrera5 Ti&e Iuegastar seis4entos
dLlares em aulas de re6or#o na leitura para ele, mas 6oi o dinheiro mais bem
empregado Iue D> gastei5 oDe ele lê mais r>pido do Iue eu ;e eu leio muito
r>pido<5 ' sempre Iue nos en4ontramos tra&amos Ltimas 4on&ersas sobre
os li&ros Iue estamos lendo no momento5
3 a 4apa4idade de ler Iue le&a alguAm a se tornar es4ritor5 e&emos
 propor4ionar aos alunos a oportunidade de se epressarem por es4rito5
@lguns deles tal&e &enham a es4re&er t$o bem Iue nos surpreender$o5
as duas outras habilidades restantes  ou&ir e 6alar  a mais
di6í4il A ou&ir5 essas artes, saber ou&ir A a maiorS e a mais penosa de se
4ulti&ar5 ', no entanto, raramente ensinamos nossos alunos a ou&irS e o
 pior: n$o damos o eemplo nisso5
@ grande maioria dos ee4uti&os, no desempenho de sua 6un#$o, A
obrigada a passar 7._ do seu tempo ou&indo outros5 Mas n$o re4ebe
nenhum preparo para isso5 Uuase todas as 6a4uldades hoDe têm em
seuprograma um 4urso de oratLriaS mas n$o h> nenhuma Iue o6ere#a aulas
sobre a arte de ou&ir5
'nsinei oratLria durante muitos anos, e sei Iue A relati&amente 6>4il
ensinar outros a 6alarS mas &> ensinar alguAm a ou&ir5
Temos a omilAti4a no 4urrí4ulo de nossos semin>rios  a 4iên4ia
de preparar e entregar sermQes5  obDeti&o dessa dis4iplina A ensinar a
 pregar5 Claro Iue pregar A bíbli4o5 $o podemos suprimir essa pr>ti4a5 3
uma ne4essidade5 Mas de Iue adianta a prega#$o se ninguAm a ou&irK
(om pro6essor A aIuele Iue, a4ima de tudo A um bom ou&inte5 ' a
 propLsito, esse 4on4eito n$o tem a4eita#$o geral, ent$o a4eiteJo de minha
 bo4a pela 6A5
Uuanto a 6alar, o ideal era Iue esse tipo de treinamento 4ome#asse
em 4asa, bem 4edo5 W> a partir dos três ou Iuatro anos os pais de&eriam
mandar os 6ilhos 6i4ar de pA  6rente dos outros e 6alar5 Mais tarde, de&iam
le&>Jlos a uma 4adeia ou a um hospital onde aprendessem a dar testemunho
de sua 6A5 3 6alando Iue se aprende a 6alar5

Um Alicerce C-amado nsucesso

 insu4esso A um 6ator obrigatLrio do pro4esso de aprendiagem5


Tenho Iuatro 6ilhos5 *abe 4omo eles aprenderam a andarK 0ou
4ontar5 'les esta&am no 4er4adinho, tranIuilos  4ada um por sua &e, A
4laro  e de repente &iram alguAm passando por perto5 Oi4aram a obser&ar 
atentamente o pro4esso de 4aminhar, e depois disseram 4onsigo mesmos:
Hlha sL Iue 4oisa mais interessante andar por aíXH
'nt$o le&antaramJse e 6alaram:
H0ou andar tambAmXH
' desde ent$o todos 4aminham direitinho5
0o4ê sabe Iue n$o 6oi assim, A lLgi4o5 Todos D> &imos uma
4rian4inha tentando 6irmarJse nas pernas, ensaiar alguns passinhos, e daí a
 pou4o 4air ao 4h$o5 epois le&antaJse de no&o, e nLs, do outro lado da sala,
abrimos os bra#os e diemos:
H0em 4om o papai, &em, nenAmXH
' ela 4ome#a a &ir, mas 4om dois passos as perninhas D> est$o mais
r>pidas Iue o 4orpo, e l> se &ai ela para o 4h$o outra &e5
' o Iue ela 6a ent$oK 'la di: HrogaX @4ho Iue n$o tenho mesmo
HdomH para esse negL4io de andarXHK $oS ela se le&anta, e tenta 4aminhar 
no&amente, e 4ai, e assim por diante5 ' Iuanto mais anda, menos 4ai,
embora nun4a atinDa um estado em Iue seDa impossí&el 4air5
0amos imaginar uma situa#$o5 Wesus mandou seus dis4ípulos irem
 pregar de dois em dois, e eles ti&eram enorme su4esso5 @o &oltar, diiam
 para o *enhor:
H*enhor, os prLprios demGnios se nos submetemH5
Certo dia, porAm, se de6rontam 4om um 4aso muito di6í4il5 > um
garoto endemoninhado Iue n$o 4onseguem 4urar5  pai da 4rian#a,
desesperado, re4orre a Wesus, diendo: HPedi a teus dis4ípulos, mas eles n$o
4onseguiramXN 'nt$o Wesus epulsa o demGnio5
b&iamente, os dis4ípulos 4hamaram Wesus de lado e lhe
 perguntaram:
  Iue a4onte4eu, *enhorK
 0ou epli4ar, respondeu ele5 'ssa 4asta sL sai 4om DeDum e ora#$o5
' 6oi assim Iue, 4omo a4onte4e tantas &ees, o insu4esso
eperimentado pelos dis4ípulos 4onstituiu uma oportunidade para eles
aprenderem uma grande li#$o5
?m de meus eJalunos, um dos mais inteligentes, le4iona atualmente
numa das nossas prin4ipais uni&ersidades5 Muito bre&e ele se tornar> a
maior autoridade mundial em seu ramo de trabalho5 Mas 6oi repro&ado em
minha dis4iplina5 Contudo atA hoDe ele a6irma Iue essa 6oi a melhor 
eperiên4ia de aprendiagem por Iue passou5

Casos Especiais

'nsinar A ao mesmo tempo uma 4iên4ia e uma arte5 *endo uma


4iên4ia, 6undamentaJse em prin4ípios b>si4os5 ', 4omo arte, eige Iue se
4onhe#am as e4e#Qes a esses prin4ípios5
'istem algumas e4e#Qes para aIuela regra Iue di Iue n$o se de&e
dier aos alunos  nem 6aer por eles  aIuilo Iue podem des4obrir por 
si mesmos5 Pre4isamos estar a par delas para e&itar algumas 6rustra#Qes5
?ma e4e#$o di respeito simplesmente  Iuest$o de e4onomiar 
tempo5 a &erdade, n$o pre4isamos 6i4ar horas e horas a Iuebrar a 4abe#a
 para Hin&entarH a roda5 *e hou&er um in4êndio no prAdio onde estamos, por 
eemplo, n$o &amos reunir o pessoal para dis4utir Iuais s$o as medidas a
tomar5 3 pre4iso apenas Iue alguAm diga: H@ saída A por ali5H @ mesma
ideia se apli4a ao bom ensino5
utra e4e#$o A a dos alunos Iue demonstram maior di6i4uldade no
aprendiado, e pre4isam de maior in4enti&o e auílio5 Por di&ersas raQes,
Iuando esse estudante ini4ia o pro4esso de aprendiagem, Iue A altamente
desa6iante  e por si sL D> impli4a na possibilidade de eperimentar 
insu4essos  ser> tentado a desistir5 *empre Iue 6or repro&ado, 6atalmente
dir>: H$o &ou 4onseguir terminar o 4ursoH5
Certa o4asi$o, 6ui entre&istado em um programa de tele&is$o, e me
 perguntaram Iual a maior li#$o Iue aprendera, apLs le4ionar trinta e 4in4o
anos num semin>rio5 espondi Iue aprendera Iue minha prin4ipal tare6a ali
era diersin4eramente aos alunos:
H'u a4redito em &o4ê5 0o4ê &ai 4onseguir 6aer o 4urso5H
'istem hoDe muitos seminaristas  homens e mulheres  Iue
4onstituem o Iue poderia ser 4onsiderado a nata da 4omunidade e&angAli4a,
e Iue no entanto se a4ham dominados por sentimentos de in6erioridade5
Portanto, ao ensinar, pre4isamos ser sensí&eis para 4om o aluno Iue
nos di: H@4ho Iue n$o tenho nenhum &alor para a obra de eusH, ou ent$o
4om aIuele Iue a6irma: H2ostaria de ser ad&ogado ;ou mission>rio, et4<,
mas a4ho Iue n$o tenho 4apa4idade para isso5H 3 muito 6>4il destruir o
espírito de tal pessoa5
utra situa#$o em Iue se pode abrir e4e#$o A aIuela em Iue os
alunos se a4ham t$o moti&ados e interessados Iue absor&er$o tudo Iue lhes
dissermos, e Iuerer$o maisS nos momentos em Iue se mostram t$o
deseDosos de aprender Iue Iuase n$o 4onseguem 4onterJse5
Certa &e dei um o&o Testamento para um eJDogador de 6utebol
ameri4ano Iue ha&iaJse 4on&ertido, e 4uDa &ida 6ora radi4almente
trans6ormada5 ?ma semana depois en4ontramoJnos de no&o e ele me disse:
 W> o li5
 Vtimo, repliIuei, 4ontinue lendo atA terminar o todo o li&ro5
 $o, epli4ou o homem, D> li tudo, in4lusi&e os salmos Iue h> no
6inal dele5 Pare4e Iue h> uma outra parte, n$o AK
'nt$o presenteeiJlhe 4om a (íblia toda, e 4er4a de um mês depois
soube Iue D> lera tambAm o 0elho Testamento5 ;Conhe#o di>4onos de
igreDas e&angAli4asIue nun4a leram toda a (íblia nem uma &eX<
Uuando o aluno demonstra esse tipo de interesse, de&emos dierJlhe
tudo Iue pudermos5

ão $+ 2e.ressão

Por ltimo, Iuero deiar aIui uma pala&ra de a&iso5 'mbora essa
6orma de aprendiagem tome algum tempo, depois Iue ultrapassamos 4om
os alunos a barreira das pr>ti4as antigas e eles 4onhe4em as alegrias da
des4oberta e do aprendiado, nun4a mais se 4ontentam 4om outra tA4ni4a
de ensino, Iue n$o lhes propor4ione essa satis6a#$o5 *L a4eitar$o esse
 pro4esso de aprendiagem Iue lhes permite um pro6undo en&ol&imento5

Para Pensar

;@lgumas perguntas para 4ada um 6aer uma a&alia#$o de seu


desempenho pessoal ou utiliar 4omo tema de debates 4om outros
 pro6essores5<
13 Uual o tipo de pro6essor Iue &o4ê mais apre4iaK
Por IuêK
&3 Pense em três de seus alunos, e analise as di6eren#as Iue h> entre eles5
Uue di6eren#as re&elam na maneira 4omo aprendem e 4omo pensamK
Como 4ada um deles entende a (íblia, e em Iue ní&el de eperiên4ia
4rist$ se en4ontramK Uue outras di6eren#as eistem entre eles no Iue di
respeito  sua 6amília, lugar de origem, 4ultura, grau de instru#$o, ao
aspe4to e4onGmi4o, e et4K Uuais as di6eren#as mais aparentes no seu
modo de &ida atualK ;@li>s, A bom apli4ar essas perguntas a todos os
alunos5<
43 Uuais s$o suas metas mais importantes, 4omo pro6essorK
53 e Iue maneira seus insu4essos têm 4ontribuído para seu desen&ol&iJ
mento pessoalK
"Fão podemos transferir 
conhecimentos de nossa mente para
a de outrem como se e$es fossem
constitu4dos de matéria s/$ida, pois
os pensamentos não são ob6etos &ue
 podem ser tocados, manuseados###
 %s idéias t'm &ue ser pensadas na
outra mente as eGperi'ncias,
revividas pe$a outra pessoa#" 
  Wohn Milton 2regory

4
ALei da Ati)idade

 ossa tare6a 4omo 4omuni4adores n$o A tentar deiar os outros


deslumbrados 4onos4o, mas 4ausar umimpacto# TambAm n$o A apenas
4on&en4êJlos, A transforma- $os#
@ pr>ti4a da edu4a#$o 4rist$ hoDe em dia tem sido pordemais passi&a5
' isso A uma in4ongruên4ia, pois o 4ristianismo A a mais re&olu4ion>ria
6or#a do planetaS ele transforma &idas5 ' no entanto, ao trabalhar 4om essa
6or#a re&olu4ion>ria, nLs a 4olo4amos numa 6irma,em 4on4reto5 @ atitude
da mAdia dos 4rentes A muito bem epressa no hino Iue di: HComo era no
 prin4ípio, assim A hoDe, e sempre ser>5H @s prLprias igreDas muitas &ees
opQem 4erta resistên4ia s mudan#as Iue elas mesmas de&eriam promo&er5
%emos em omanos 8 Iue todos os 4rentes est$o predestinados para
serem 4on6ormes  imagem de Wesus Cristo5 *e isso A 6ato, ent$o temos Iue
&er e operar pro6undas mudan#as5

En)ol)imento M+6imo 7 M+6ima Aprendi8a.em

*e ensinar 6osse simplesmente dier 4oisas para o aprendi, meus


6ilhos saberiam tudo5 W>lhes disse tudoIue eles pre4isam saber5
Pro&a&elmente todos ospais 6aem o mesmo5 @tA imagino um pai berrando
4om o 6ilho adoles4ente:
 Menino, Iuantas &ees eu D> lhe disse issoK @o Iue o garoto
responde 4om ar indi6erente:
 *ei n$o, pai, o 4omputador estragou5
Mas o pro4esso ensinarJaprender n$o se resume nissoS &ai muito
alAm5
@ lei da ati&idade A a seguinte: uanto maior o n4ve$ de
envo$vimento no processo de aprendiagem, maior o vo$ume do conte5do
apreendido# Bsso A &erdade, mas 4om uma 4ondi#$o: a ati&idade em Iue o
aprendi est> en&ol&ido de&e 6aer sentido para ele5 isso se dedu um
importante prin4ípio do ensino: a ati&idade desen&ol&ida na aprendiagem
nun4a A um 6im em si mesma, mas sempre um meio para se atingir um 6im5
?ma pro6essora pode dier toda orgulhosa:
 Oinalmente, 4onseguimos Iue todos os alunos esteDam ati&os5
 Oaendo o IuêK indaga um obser&ador5
 ada de importanteS mas eles est$o gostando muito5
 un4a per4amos de &ista nosso ob6etivo# 3 ele Iue ir> determinar o
 produto 6inal5 Ls sL obtemos aIuilo Iue estabele4emos 4omo meta5
urante alguns anos parti4ipei de uma organia#$o Iue n$o possuía
um obDeti&o de6inido, e D> eistia ha&ia &inte e 4in4o anos5 Por 6im, um dia,
4ome4ei a pensar: %fina$, &ua$ a raão de ser disso a&ui
 uma das reuniQes da Dunta diretora, indaguei:
 Brm$os, Iual A o propLsito desta organia#$oK
 3 uma boa pergunta, irm$o endri4Fs, disse alguAm5 Brm$o
(roEn, o senhor Iue D> est> aIui h> mais tempo, saberia dier Iual A o
obDeti&o desta organia#$oK
Bndagamos uma por uma das pessoas Iue se en4ontra&am  mesa e
ninguAm soube dar uma resposta 4lara, 4on&in4ente5 'n6im, 6alei:
 Posso 6aer uma propostaK
 @h, 4laro5 'stamos sempre abertos a propostas5
 Proponho Iue enterremos essa 4oisa5
 Mas irm$o endri4Fs, D> estamos 6un4ionando h> &inte e 4in4o
anos5
 Pois essa A a melhor ra$o para a sepultarmos5 @bandonei a
organia#$o, mas eles ainda est$o l>, Iue obDeti&o, n$o sei, e nun4a &ou
saber5
Uuando 6alamos em ati&idades 4om obDeti&os de6inidos re6erimoJnos
a ati&idades adeIuadamente programadas5 Pensemos um instante nas três
a6irma#Qes abaio, e &eDamos 4omo podemos melhor>Jlas5
15  eer4itamento le&a ao aper6ei#oamento5
!5 @ eperiên4ia A nosso melhor mestre5
/5 3 6aendo Iue se aprende5
Para 4ome#ar, a a6irma#$o n5` 1 A 6alsa5 a &erdade, o 4onstante
eer4itamento numa ati&idade n$o produ ne4essariamente o
aper6ei#oamentoS ele 6orma um h2bito# *e uma pessoa Doga tênis ou pete4a,
 por eemplo, mas eGercita-se de maneira errada,  pode prati4ar aIuele
esporte anos a 6io e nun4a ir> melhorar sua tA4ni4a5 'la pre4isa da
orienta#$o de um tA4ni4o para mostrarJlhe 4omo de&e girar pulso ou
segurar a raIuete, et45 *L assim poder> aper6ei#oarJse5 Portanto, aIuela
a6irma#$o seria mais eata se epressasse o seguinte: o eGercitamento
ade&uadamente orientado $eva ao aperfeiçoamento#
Uuanto  a6irma#$o de n5` !, tambAm A in4orreta, 6ato Iue a
eperiên4ia A o melhor mestre, mas n$o A ne4ess>rio Iue uma pessoa
eperimente drogarJse 4o4aína para se 4ons4ientiar de seu poder 
destruti&o5 @li>s, muitos dos &i4iados nessa droga n$o est$o 4on&en4idos
dos perigos dela5 @ssim, a melhor maneira de se dier isso seria: uma
eGperi'ncia ade&uadamente ava$iada é nosso me$hor mestre#
@tA onde estou in6ormado, a primeira pessoa a 6aer a a6irma#$o do
n5` / 6oi Plat$o5 ' A &erdadeS A 6aendo Iue se aprende5 Mas aprendeJse
tambAm a 6aer 4oisas erradas5 'nt$o, esse pensamento seria mais bem
epresso da seguinte maneira: é faendo as coisas certas &ue aprendemos o
&ue é certo# a realidade, s &ees aprendemos tambAm 6aendo as4oisas
erradas, mas esse tipo de aprendiado A mais destruti&o do Iue 4onstruti&o5
'iste de 6ato uma rela#$o direta entre 6aer e aprender5 Uuanto
maior 6or o en&ol&imento pessoal do aprendi, mais possibilidade ele tem
de aprender5 @prende mais Iuem parti4ipa mais5 Parti4ipa aIuele Iue n$o
se limita a assistir ao Dogo da arIuiban4ada, mas se en&ol&e nele de 4orpo e
alma5 ' a4ima de tudo apre4iaJo muito mais do Iue Iuem est> de 6ora5
*uponhamos Iue eu me proponha a ensinar alguAm a4er4a da Terra
*anta, e lhe o6ere#a três op#Qes5 Primeiro, assistir a uma palestra sobre o
lugar5 $oS n$o reDeitemos essa possibilidade logo de saída5 *ou autoridade
no assunto, Iue estudo h> muitos anos5 Posso o6ere4erJlhe in6orma#Qes
histLri4as e arIueolLgi4as Iue poderiam deiar o aluno deslumbrado5
@ segunda op#$o seria apresentarJlhe uma sArie de  s$ides sobre a
terra5 Tenhoalgumas 6otos mara&ilhosas Iue, a4ompanhadas de um
 belíssimo 6undo musi4al, o deiariam en4antado5 ' a mostra iria en4errarJse
4om uma &ista de um pGrJdeJsol no Mediterr)neo5
@ ter4eira op#$o seria 6aer uma &iagem  terra santa em minha
4ompanhia, e &er todos os lugares por si mesmo5
@4ho Iue sei Iual dessas op#Qes todos pre6eririam
Faço( e 'udo Muda

'ssa Hlei da ati&idadeH A 4on6irmada por muitas pesIuisas modernas


na >rea de psi4ologia edu4a4ional, e tambAm por um &elho pro&Arbio
4hinês Iue di o seguinte:
Hu#o, e esIue#oS
&eDo, e guardo na memLriaS
6a#o, e 4ompreendo5H
'u ainda a4res4entaria mais uma 4oisa a esse pro&Arbio5 a minha
opini$o, Iuando nLs  faemosalguma 4oisa, o resultado n$o A apenas
4ompreender n$oS nLs mudamos tambAm5
iem os psi4Llogos Iue podemos reter atA 1._ do Iue ou&imos5
'sse per4entual aponta sL o  potencia$, n$o o Iue retemos de 6ato5 a
&erdade, Iuem 4onsegue reter 1._ de tudo Iue ou&e pode ser in4luído na
4ategoria dos gênios5
Bn6elimente, grande parte do ensino 4rist$o utilia o mAtodo
auditi&o5 3 por isso Iue tantas &ees se mostra ine6i4iente5
Mas, segundo a psi4ologia, se alAm de ou&ir tambAm &emos,
 podemos reter atA -._ daIuilo Iue presen4iamos5 3 por isso Iue o mAtodo
audioJ&isual A t$o importante5 ossa so4iedade A toda dirigida para
4onhe4er atra&As da &is$o5 @ mAdia dos meus alunos do semin>rio, em seus
anos es4olares, passou mais tempo assistindo  tele&is$o do Iue estudando,
numa sala de aula5 3 uma superdose de tele&is$o, Iue pode ser mortal, pois
instila seu &eneno de 6orma sutil e abrangente5 ' 4omo a uni$o do >udio
4om o &isual tem 6orte poder de penetra#$o na mente, Iuem assiste 
tele&is$o por longo tempo, pode ir so6rendo lentamente uma la&agem
4erebral e a4abar se 4on&en4endo de Iue tudo Iue A dito ali A &erdade5
0amos a4res4entar o ato de  faer aos de &er e ou&ir5 @ psi4ologia
ensina Iue a apli4a#$o 4onDunta dos três ele&a a por4entagem de reten#$o
 para 9._5 ' depois de ha&er ensinado durante &>rias dA4adas em4ursos de
gradua#$o, estou 4on&en4ido de Iue isso e 6ato5
 esses trinta e 4in4o anos em Iue le4iono no semin>rio o 4urso sobre
H4omo estudar a (íblia soinhoH nun4a dei uma pro&a5 s outros
 pro6essores n$o 4ompreendem 4omo alguAm pode trabalhar assim5 @6inal,
4omo A possí&el ministrar um 4urso sem i&aliar por meio de eamesK Muito
simples: A sL 4onseguir Iue os alunos se en&ol&am ati&amente no pro4esso
de aprendiagem5
%ogo no iní4io, per4ebi Iue n$o A di6í4il para eles de4orar o 4ontedo
dado, e depois 4olo4>Jlo per6eitamente no papel5 ' aí lhe damos a nota
m>ima5 Mara&ilhaX Mas se apli4armos a mesma pro&a três dias depois, D>
ter$o esIue4ido tudo, e n$o ser$o apro&ados, nem mesmo se a &ida deles
depender disso5
Mas 4om o pro4esso de en&ol&imento A di6erente5 Ti&e o4asi$o de
testar esses alunos &inte e 4in4o anos depois e des4obri Iue ainda est$o
utiliando os mesmos prin4ípios de estudo bíbli4o Iue aprenderam em
minhas aulas, e Iue nun4a ti&eram de memoriar5 @prenderam na pr>ti4a,
 pelo pro4esso da ati&idade5
 mesmo prin4ípio se apli4a a outros aspe4tos da &ida 4rist$5 @
melhor maneira de se aprender a testemunhar, por eemplo, A
testemunhando, e n$o lendo li&ros sobre o assunto5
W> leu algum li&ro sobre e&angelismoK 'les sempre traem muitas
ilustra#Qes5 ?ma pessoa &ai &iaDar de a&i$o5 @4omodaJse em seu assento e
Iuine minutos depois seu 4ompanheiro do lado est> sal&o5 PassaJse mais
meia hora, e ele D> ganhou toda a 6ileira em Iue est> sentado5 ?ma hora
depois, todos os atendentes de 4abine D> re4eberam a Cristo5 ' Iuando o
a&i$o 4hega ao seu destino, todos os passageiros est$o sal&os5
@ maioria dos 4rentes lê isso e pensa: :### tenho &ue faer a mesma
coisa# ' naprimeira oportunidade tenta pGr em pr>ti4a o Iue leu no li&ro, e
A um 6ra4asso total5 esultado: senteJse derrotado e pensa: H@4ho Iue n$o
tenho dom para e&angelismo5H
 $o5 Para se aprender a e&angeliar, A pre4iso e&angeliar, 4ome#ar a
 prati4ar5 3 a melhor maneira de se aprender a 6aer IualIuer 4oisa5
 a (íblia, a &erdade e a &ida pr>ti4a est$o sempre ligadas5 2osto
muito do Iue Paulo di em Tito 151: H 4onhe4imento da &erdade, Iue A
segundo a piedade5H
Wesus disse &>rias &ees: HUuem tem ou&idos para ou&ir, ou#a5H a
 primeira &e Iue li isso pensei: !enhor, isso é brincadeira Para &ue a
 gente tem ouvidos Para pendurar brincos Para a6untar cera Mas, na
&erdade, ele esta&aJse re6erindo a outra 4oisa5
*empre Iue lemos a pala&ra ouvir no o&o Testamento, podemos
ligar a ela a pala&ra faer# 
*enhor Wesus Duntou as duas pala&ras uma  outra Iuando disse:
HTodo aIuele, pois, Iue ou&e estas minhas pala&ras e as prati4a, esse A o
Iue me ama555 Por Iue me 4hamais, *enhor, *enhor, e n$o 6aeis o Iue &os
mandoKH 'm outras pala&ras, ele a6irma: Nu parem de me 4hamar de
*enhor ou 4ome4em a 6aer o Iue eu mando5H Portanto, em edu4a#$o
4rist$, o 6ator prin4ipal n$o A ter 4onhe4imento, A obede4er agindo5
e 4erta 6orma estou sempre em dis4uss$o 4om eus5 3 Iue tenho a
tendên4ia de 6i4ar eibindo para ele o meu 4onhe4imento de sua Pala&ra5
Mas n$o sei por Iue, ele nun4a pare4e 6i4ar muito impressionado 4om isso5
' por Iue de&eriaK Tudo Iue sei &eioJme por re&ela#$o dele5 ' ele est>
4onstantemente me mostrando o Iuanto ainda estou longe de me pare4er 
4om Wesus5
 o plano espiritual, o oposto de ignor)n4ia n$o A 4onhe4imento, A
obediên4ia5 *egundo o ensino do o&o Testamento, saber e n$o prati4ar 
signi6i4a n$o saber nada5
'nt$o eus me di:
 endri4Fs, &o4ê D> 4ompreendeu isso aIuiK
 W>, *enhor, respondo5 W> entendi5
  Vtimo, repli4a ele5 @gora A sua &e de agir5
Ati)idade "i.nificati)a

e4ordemos a Hlei da ati&idadeH:  para se obter o m2Gimo de


aprendiagem é preciso o m2Gimo de envo$vimento# issemos Iue essa lei A
&erdadeira se 6or atendida uma 4ondi#$o: a ati&idade de&e 6aer sentido5
Uuais os tipos de ati&idades Iue podem 6aer sentido para o alunoK
Uuero 4itar aIui 4in4o 6ormas de ati&idade signi6i4ati&a, em resposta
a essa pergunta5 UualIuer edu4ador pode utiliar esses tipos, seDa Iual 6or a
matAria Iue le4iona e a 6aia et>ria dos alunos5
15 %tividades &ue forneçam orientação, sem imposição#
@o dar tare6as para os alunos 4om o obDeti&o de le&>Jlos a
en&ol&eremJse no pro4esso de aprendiagem  e temos Iue d>Jlas mesmo
  tenhamos o 4uidado de 6aêJlo dentro de uma es6era de liberdade5
Uueremos enIuadr>Jlos dentro de uma estrutura, n$o de uma 4amisa de
6or#a5
2eralmente pe#o aos alunos para estudarem determinada passagem
 bíbli4a, pro4urando os prin4ípios espirituais nela 4ontidos, e depois os
anotarem5 ' sempre 6aem a ine&it>&el pergunta:
 r5 endri4Fs, Iuantos prin4ípios o senhor IuerK
 $o sei, respondo5 Uuantos voc'IuerK
 @hhh, repli4a o aluno gagueDante, o senhor A Iue A o pro6essor5
 Mas A voc' Iuem est> estudandoS A &o4ê Iuem est> pagando pelo
4urso, n$o eu5
Bsso normalmente o deia meio desar&orado5
e modo geral, le&o de dois a três anos para modi6i4ar esse tipo de
mentalidade estudantil5  aluno &em de um sistema edu4a4ional onde a
regra geral A pro4urar des4obrir o Iue o pro6essor Iuer5 'le nem per4ebe
Iue est> destruindo sua 4apa4idade de aprender5 ossos alunos est$oJse
es6or#ando para agradar a pessoa errada  pro4uram dirigir tudo para o
 pro6essor, em &e de 6aêJlo para si mesmos5
'nt$o a pergunta a ser 6eita aí A H Iue voc' IuerKH e n$o o Iue o
 pro6essor Iuer5@ aprendiagem tem Iue brotar do prLprio alunoS n$o A o
 pro6essor Iue a HderramaH dentro da 4abe#a dele5  pro6essor simplesmente
a HretiraH de dentro dela5
Certa &e, dei um 4urso para alunos de semin>rio sobre a arte de
a4ampar5 TrataJse de um aprendiado muito di&ertido, 4om momentos de
des4ontra#$o e alegria5 Primeiramente, 6aemos uma eposi#$o em sala de
aula, de todas as instru#Qes teLri4as a respeito do assunto5 epois &em a
 parte pr>ti4a: um per4urso de 4anoa pelo rio (raos5 'nt$o, digo aos
alunos:
 Muito bem, minha gente, &amos lembrar Iue um dos prin4ípios
 b>si4os para o su4esso da &iagem A amarrar tudo na 4anoa5 Temos Iue
amarrar todos os obDetos para Iue n$o se per4am, 4aso ela &ire5 'ntenderam
 bemK
 Claro, pro6essor, est> tudo anotado5
 VtimoX 3 muito bom anotarem tudo5 Mas o Iue Iuero saber A se
&$o amarrar tudo na 4anoa5 @lguma &e D> ti&eram de dormir num
4ol4honete molhadoK
 Tudo bem, pro6essor5 W> entendemos5
' assim l> &amos nLs para o (raos, e empurramos para a >gua as
de 4anoas5 Três minutos depois de partirmos, Iuatro &iram, e, em três
delas, os perten4es n$o est$o amarrados5 > para a4reditarK
0amos dormir5 @pLs uma noite n$o muito agrad>&el para os Iue
ti&eram Iue dormir em 4ol4honetes molhados, todos nos le&antamos para
 preparar o desDeDum5 urante as aulas teLri4as, ha&íamos di&idido a turma
em grupos, dando a 4ada grupo a responsabilidade de planeDar seu prLprio
4ard>pio e pro&iden4iar os arranDos ne4ess>rios5
H%e&em o Iue a4harem melhorH, epliIuei5 H$o tem import)n4ia o
Iue &$o le&ar pois de IualIuer Deito &$o A deiar Iueimar a 4omida mesmo5
Mas lembremJse de le&ar tambAm tudo Iue 6or ne4ess>rio para a
 prepara#$o da 4omida5H
'nt$o alguns rapaes, Iue n$o dormiram bem  noite, 4ome#am a se
mo&imentar para preparar o desDeDum planeDado: panIue4as5 Mas
esIue4eramJse de traer a esp>tula para &irar a panIue4a5 @lAm disso, o
6ogo est> meio ruim, e ela &ai 6i4ando en4har4ada5 W> &iu alguAm &irar 
 panIue4as 4om gra&etosK @4abam Iuase todas 4aindo no 6ogo5 @li>s, as
Iue restam tambAm, de t$o intrag>&eis, a4abaram tendo o mesmo destino5
?ma 4oisa posso garantir: de agora por diante sempre Iue IualIuer 
um daIueles rapaes sair para a4ampar, &aiJse lembrar de le&ar a esp>tula5
'nt$o, temos Iue dar orienta#$o, e n$o 6aer imposi#Qes5 eiemos
Iue eles se atrapalhem totalmente, se 6or o 4aso5 @prender$o muita 4oisa5
!5 %tividades &ue deem 'nfase E função e E ap$icação na pr2tica# *$o
ati&idades, ent$o, nas Iuais o aprendi utilia na pr>ti4a o Iue a4abou de
aprender5 Como de4orrên4ia disso, &emos Iue sL se pode apresentar, a 4ada
&e, o &olume de 4onhe4imentos Iue ele puder absor&er e utiliar5
 Ls, pro6essores, estamos sempre empregando um re4urso Iue
4hamo de HtA4ni4a do armaenamentoH5 Temos a seguinte mentalidade:
tenho &ue dar a e$es toda essa informação, e dar %H1R%# ' ent$o pomoJ
nos a despeDar 4onhe4imentos neles5 Poderia 4hamar esse mAtodo tambAm
de Hhambrguer a &entiladorH5 Colo4aJse a 4arne nas hAli4es, em seguida
ligaJse o aparelho555 e todo mundo 6i4a 4om um pouIuinho dela5
'atamente 4omo Wesus ensinou, n$o 6oiK %embraJse daIuela o4asi$o
em Iue ele disse aos dis4ípulos:
Hlhem aIui, &ou permane4er 4om &o4ês apenas três anos, e ent$o A
 bom absor&erem tudo isso agora5H
 $oS 4laro Iue n$o 6oi assim5 Wesus, Iue era a personi6i4a#$o da
&erdade, nun4a agiu dessa 6orma5 @li>s, o Iue ele disse aos dis4ípulos 6oi:
HTenho ainda muito Iue &os dier, mas &Ls n$o o podeis suportar agoraS
Iuando &ier, porAm, o 'spírito da &erdade, ele &os guiar> a toda a &erdade5H
/5 %tividades com ob6etivo definido# Como D> dissemos, A o obDeti&o
Iue &ai determinar o resultado5 Ls 4onseguimos aIuilo Iue perseguimos
4omo meta5%embremos uma 4oisa: nada de ati&idade sL pela ati&idade5
 $o de&emos dar para os alunos ati&idades para as Iuais n$o tenhamos
obDeti&os 4laros5 *e eisteuma 4oisa Iue o ser humano detesta A trabalhar 
 por trabalhar5 3 por isso Iue, sin4eramente, grande parte de nossas re&istas
de es4ola domini4al seria mais bem apro&eitada se 6osse usada para a4ender 
6ogo5
*e a matAria Iue ensinamos 4ontAm reIuisitos tais 4omo a leitura de
determinados li&ros, trabalhos por es4rito ou pesIuisa, A bom nos
 perguntarmos: &ua$ o meu ob6etivo nisso  Iue os alunos &$o apro&eitar 
ao ler esses li&ros, ou redigir esses trabalhosK *er> Iue es4re&er algumas
 p>ginas e ler alguns li&ros aDudar> a melhorar a 6orma#$o delesK u Iuem
sabe apresentamos esses reIuisitos apenas por uma Iuest$o de h>bitoK 'm
nome do ensino e do saber 6aemJse muitas 4oisas Iue n$o têm o menor 
sentido5
utro 6ator semelhante a esse da ati&idade pela ati&idade A a
 preo4upa#$o de o6ere4er HentretenimentoH5 Certa &e um aluno es4re&eu o
seguinte num trabalho: HUuando A Iue a igreDa &ai parar 4om essa mania de
dar entretenimentoK $o &ou aos 4ultos em bus4a de di&ers$o5 *e Iuiser me
di&ertir, posso ir a um shoA, no 4entro da 4idade5H
Conhe#o uma igreDa Iue possui um interessantíssimo programa para
adoles4entes5 Z uma das pou4as Iue D> &i Iue o6ere4em aos garotos um
sArio desa6io na aprendiagem5 'les n$o s$o tratados 4omo bebeinhos,
nem s$o 4on&o4ados apenas para se di&ertirem5 ?ma das ati&idades A uma
&iagem ao MAi4o, realiada anualmente5 Todos os Iue se dispuserem a ir 
têm Iue aprender espanhol, e s$o obrigados a preen4her uma imensa lista
de reIuisitos Iue eigem muito es6or#o deles5 Mas eles adoram5 @ 4lasse
dispQe de um Gnibus 4om apenas &inte e 4in4o lugares, mas no ano passado
apresentaramJse oitenta e sete 4andidatos5
5 %tividades &ue a$ém de estarem re$acionadas com o produto fina$ 
este6am re$acionadas também com o processo, de modo Iue os alunos
saibam n$o apenas em &ue 4rêem, mas tambAm por &ue o 4rêem5
*e o6ere4ermos aos alunos apenas o produto 6inal  e pare4e Iue
todos nLs agimos eatamente assim  nLs os limitaremos em4onseIuên4ia
de nossas prLprias limita#Qes5 Mas se os en&ol&ermos tambAm no pro4esso,
abrimosJlhes as portas de um 4aminho sem 6im5 ' eles podem atA superarJ
nos e se tornarem mais e6i4ientes Iue nLs5
?ma das raQes por Iue estou h> tanto tempo le4ionando num
semin>rio A Iue isso me propor4iona a alegria de &er muitos de meus
alunos se 6ormarem e prosseguirem na 4aminhada e me ultrapassarem, e
superarem em muito aIuilo Iue eu poderia 6aer5 *intoJme pro6undamente
realiado Iuando, depois de trabalhar 4om eles, &eDoJos utiliando meu
trabalho para irem bem mais longe do Iue eu poderia ir5
@lgumas organia#Qes e&angAli4as têm e6etuado pesIuisas entre
 Do&ens, e des4obriram uma in4rí&el similaridade entre o 4rente e o n$oJ
4rente no Iue di respeito a sistema de &alores, moralidade e 4onduta5 @
di6eren#a entre eles A apenas &erbal5 Uuando se pergunta a um Do&em 4rente
se ele mente, rouba ou prati4a seo, ele di Iue n$o, ao passo Iue o n$oJ
4rente 4on6essa:
HClaro, se 6or do meu interesse, sim5H
Contudo, na pr>ti4a, n$o eiste Iuase nenhuma di6eren#a5 Bsso
mostra 4omo temos errado5 Pensemos um pou4o nas impli4a#Qes do 6ato5
'stamos passi&os 6a4e a pr>ti4as erradasS 4ontentandoJnos apenas 4om
 pala&ras5  problema A Iue nossos Do&ens D> de4oraram os DargQes
e&angAli4os, mas n$o est$o goando da &erdadeira eperiên4ia 4rist$5
-5  %tividades associadas a situaç>es em &ue se ve6am obrigados a
 so$ucionar prob$emas#
 aluno est>  pro4ura de respostas para as perguntas de IuemK @s
nossasK $oS as dele5 Portanto, se apresentarmos em sala de aula os nossos
 problemas pessoais, eles n$o assimilar$o as solu#Qes, e 4orremos o ris4o de
6ormar 4rist$os de 6a4hada5
 a maioria das &ees n$o abordamos os problemas Iue as pessoas
est$o en6rentando5 'nt$o &amos pro4urar energ>Jlos: &uais são e$es ue
tipo de conf$ito as pessoas estão enfrentando Com &ue tentaç>es estão
 sempre se deparando
'm nossos dias, um nmero 4ada &e maior de membros de igreDas
est> in4orrendo em erros morais5 Mas ser> Iue estamos dis4utindo a
Iuest$oK 'stamos 6orne4endo orienta#$o para elesK
Muitas &ees re6erimoJnos aos personagens bíbli4os 4omo se eles
6ossem est>tuas de 4era, ou gra&uras num papel, e n$o gente 4om os
mesmos problemas e emo#Qes Iue nLs5
3 ne4ess>rio, ent$o, Iue as ati&idades esteDam rela4ionadas 4om o
diaJaJdia do aluno, para Iue por elas en4ontremos a 4ha&e Iue possa abrir o
4ora#$o dele5 Tenhamos o 4uidado, porAm, de n$o tornar a li#$o simplista
demais5 'istem muitos pro6essores Iue diem 4oisas mais ou menos
assim:
H' agora, 4rian#as, o Iue &$o pre6erirK Uuerem Iue a &ontade de
eus se realie em sua &ida, para assim goarem pa e 6eli4idade,
realia#$o e &itLriaK ou Iuerem 6aer sua prLpria &ontade, e le&ar uma &ida
de in6eli4idade, pobrea e insatis6a#$oKH
@ &erdade A Iue muitos de nLs nun4a en4aramos de 6rente o 6ato de
Iue o pe4ado A mesmo atraente5
A)ançar

 leitor de&e estar lembrado de Iue dissemos Iue a aprendiagem A


um pro4esso5 $o podemos apenas 6aer uma eperiên4ia perante os alunos
e depois dier: H(om, &o4ês D> aprenderam esse ponto5 Oiem tudo na
mente5 ' agora, o Iue mais Iuerem aprenderKH
s e&angelhos narram o milagre da multipli4a#$o dos p$es Iue Wesus
realiou auiliado por seus dis4ípulos5 Todos 4onhe4emos o relato5 'les
tinham apenas 4in4o p$es e dois peies, e 4om apenas esse peIueno lan4he,
Wesus matou a 6ome de 4in4o mil homens, alAm de muitas mulheres e
4rian#as5 epois Iue todos ha&iam 4omido, os dis4ípulos re4olheram doe
4estos 4heios, e no 6im tinham mais 4omida do Iue no 4ome#o5 ?m
mara&ilhoso milagreX
Mas um pou4o mais adiante &emos Iue os dis4ípulos n$o ha&iam
entendido nada sobre o milagre5
epois &em a segunda multipli4a#$o5 3 a mesma histLria, sL Iue
dessa &e 4om sete p$einhos e alguns peies5 Mas a 4omida d> para todos,
e ainda sobram sete 4estos 4heios5
Pou4o depois notaJse Iue os dis4ípulos ainda n$o ha&iam
4ompreendido o Iue Wesus Iuisera ensinar 4om esses milagres5 ' ele
 pergunta:
  0o4ês se lembram, Iuando multipliIuei 4in4o p$es para 4in4o mil
 pessoas, Iuantas 4estas de sobras re4olheramK
  oe, responderam eles5

  ' Iuando 4om sete p$es alimentei Iuatro mil pessoas, Iuantas
4estas 6oram re4olhidas dessa &eK
  *ete, disseram5 'nt$o Wesus lhes indaga:
  Como não compreendeis###
%embremos tambAm o in4idente o4orrido Iuando Wesus andou sobre
as >guas5 aIuele bar4o, esta&am pes4adores pro6issionais, Iue a&istaram
um &ulto Iue supuseram ser um 6antasma5 Oi4aram morrendo de medo, mas
o *enhor lhes disse: H*ou euH
Pedro, 4om uma atitude bem típi4a dele, di:
  *enhor, se As tu mesmo, mandaJme ir ter 4ontigo5
' Wesus lhe responde:
  0em5
3 pro&>&el Iue largar m$o da amurada do bar4o 6oi uma das 4oisas
mais di6í4eis Iue ele te&e de 6aer, mas largou5 ' A bem possí&el Iue Oilipe
e @ndrA tenham 6i4ado 4on&ersando espantados:
  lhe sLX Pedro est> 4aminhandoX Mas daí a pou4o um deles grita:
  Cuidado 4om essa onda grande, PedroX Pedro olha para a onda,
6i4a gelado de medo, ea6unda5 3 ent$o Iue pronun4ia a mais bela e 4on4isa
ora#$o en4ontrada na (íblia: H*al&aJme, *enhor5H *e retir>ssemos dessa
 peti#$o IualIuer uma de suas pala&ras mudaríamos o sentido dela5 Bmagine
o Iue teria a4onte4ido se eleti&esse 6eito uma daIuelas ora#Qes Iue por 
&ees es4utamos em reuniQes de ora#$o5  suDeito pare4e Iue est> Htirando
o atrasoH, e 6a uma longa peti#$o, passando pelo 4ampo mission>rio, e
4itando todas as doutrinas Iue 4onhe4e5 *e Pedro 6iesse isso, D> estaria no
6undo do mar, Iuando terminasse5
@gora, respondaJme uma 4oisa: 4omo 6oi Iue Pedro &oltou para o
 bar4oK *er> Iue Wesus o 4arregouK $oS ele 6oi 4aminhando5 Mas garanto
Iue em nenhum momento tirou os olhos do *al&ador5
 .sso A aprendiagem5
W> &i muitas pessoas a6undarem na >gua dessa maneira, mas tambAm
as &i reapare4erem, tornandoJse homens e mulheres 4om f A em Deus# 3 Iue
ha&iam aprendido Iue nun4a seriam 4apaes de protegerem a si mesmas5 
*enhor permitiu Iue 6alhassem em algo Iue 4onhe4iam bem para ensinarJ
lhes isso5
'studando a &ida de nosso *al&ador, Iue 6oi o maior Mestre Iue D>
eistiu, notaJse 4laramente Iue ele n$o despeDou uma a&alan4he de 6atos
teolLgi4os na 4abe#a dos dis4ípulos5 $oS ele pro4urou antes en&ol&êJlos
no pro4esso de aprendiagem, e mais tarde o mundo pag$o de sua Apo4a 6oi
obrigado a a6irmar: *$o esses os Iue &iraram o mundo de 4abe#a para
 baio5H
'sse A o desa6io Iue se a4ha diante dos Iue eer4em o ministArio de
ensino 4rist$o em nossos dias, Iuando este sA4ulo est> prestes a en4errarJse5
Para Pensar

;@lgumas perguntas para o pro6essor 6aer uma a&alia#$o de seu


desempenho pessoal, ou usar 4omo tema de debate 4om outros
 pro6essores5< 5
15 @tA Iue ponto seus alunos est$o de 6ato envo$vidos no pro4esso de
aprendiagemK Uuais os Iue pare4em estar mais en&ol&idosK Por 
Iue, em sua opini$o, esses est$o mais en&ol&idos Iue os outrosK
Uuais os Iue pare4em menos en&ol&idosK ' por Iue n$o parti4ipam
maisK
!5 Pense em três alunos de sua 4lasse Iue seDam bem típi4os desse
grupo, e em seguida pro4ure imaginar Iuais as ati&idades de Iue
 poderiam gostar mais  ao arJli&re ou dentro da sala5 'ssas
ati&idades podem darJlhe ideia de 4omo poderia tornar o pro4esso de
aprendiagem mais agrad>&el e e6i4iente para seus alunos5
/5 *aberia apontar Iue tipo de ati&idades poderiam dificu$tar em &e de
6a&ore4er uma aprendiagem e6i4ienteK
"% tarefa do professor é despertar a
mente do a$uno, é estimu$ar ideias,
através do eGemp$o, da simpatia
 pessoa$, e de todos os meios &ue
 puder uti$iar para isso, isto é,
 fornecendo-$he $iç>es ob6etivas para
os sentidos e fatos para a
inte$ig'ncia### 1 maior dos mestres
disse; "% semente é a pa$avra#" 1
verdadeiro professor é o &ue revo$ve
a terra e p$anta a semente#" 
  Wohn Milton 2regory

ALei da Comunicação

Mal4olm Muggeridge 4omentou Iue ha&ia obser&ado um espantoso


tra#o 4omum a todos os 4ompêndios sobre 4omuni4a#$o, Huma inusitada
in4apa4idade de 4omuni4arH5
 $o 6a muito tempo li um li&ro de 8-. p>ginas tratando do pro4esso
de 4omuni4a#$o, e Iue re4omendo a todos Iue esti&erem so6rendo de
insLnia5 3 um Ltimo soní6ero5
Para 6alar a &erdade, porAm, 4omuni4ar n$o A nada 6>4il5 ' Iuem
aprender a en4arar 4om seriedade : 6ato de Iue esse pro4esso A realmente
di6í4il ir> orar 4om mais intensidade, estudar> e se es6or#ar> mais, e
aprender> a depender muito mais de eus5
Certa empresa de Chi4ago 6aturou num ano dois milhQes de dLlares,
mas no ano seguinte 6oi  6alên4ia5 Bsso se deu porIue sua diretoria n$o
ha&ia energado 4om 4larea Iual era mesmo seu ramo de negL4io5
@4ha&am Iue seu obDeti&o seria &ender grampos para 4abelo, Iuando na
&erdade de&eria ser artigos para 4abelo5  Iue a4onte4eu 6oi Iue as
mulheres pararam de usar grampos, e a empresa 6aliu5
'nt$o, lembremoJnos sempre disso: nosso negL4ioA 4omuni4ar5 @
ra$o de sermos pro6essores A eatamente esta: 4omuni4a#$o5
' ela A tambAm nosso maior problema5
Esta/elecer Pontes de Li.ação

 termo comunicação &em do latimcommunis, Iue signi6i4a


H4omumH5 Para Iue possamos 4omuni4ar algo a alguAm pre4isamos antes
estabele4er pontos em 4omum 4om ele5 ' Iuanto maior 6or o nmero de
 pontos 4omuns, maior tambAm ser> a probabilidade de uma boa
4omuni4a#$o5
0eDamos o eemplo de MiFe5 'le e sua esposa (eth 4onstituem um
4asal 6eli5 Têm Iuatro 6ilhos, dois meninos e duas meninas5 MiFe le4iona
numa 4lasse de es4ola domini4al para adultos5
?ma das alunas da 4lasse, Mary, A di&or4iada e tem dois 6ilhos, dois
garotos, Iue &i&em 4om ela5 ' na 4lasse h> outros alunos em situa#$o mais
ou menos igual5 @ primeira 4oisa Iue MiFe tem a 6aer A 4ome Iue HentrarH
na &ida de alunos 4omo Mary, para 4onhe4êJlos5 $o pode simplesmente
supor Iue eles têm uma eperiên4ia semelhante  dele e sua esposa5
 'nt$o MiFe e (eth de&er$o pro4urar 4on&i&er mais de perto 4om
Mary para estabele4er pontos em 4omum, para des4obrir Iue problemas ela
en6renta @ssim 4on&idamJna 4om os 6ilhos para um 4hurras4o em sua 4asa,
Iuando 4on&ersam longamente5 epois 4on&idamJna para ir a um 4on4erto
sin6Gni4o5 Mais tarde, MiFe &ai 6aer uma pes4aria 4om seus dois 6ilhos e
4hama tambAm os 6ilhos de Mary5 urante esse 4on&í&io, MiFe e (eth
4riam uma sArie de pontos 4omuns entre eles e Mary, Iue se tornam uma
 base para seu rela4ionamento5 @ssim ele 4onIuista o direito de 4omuni4ar,
de ensinar a Mary nas 4lasses de domingoS ele ganha uma ou&inte5
@ 4l>ssi4a ilustra#$o bíbli4a para esse pro4esso A o teto de Wo$o , o
di>logo de Wesus 4om a mulher samaritana5  ponto Iue ambos possuem
em 4omum A: est$o 4om sede5
  Uuer me dar um pou4o de >guaK ele indaga @ mulher 6i4a muito
espantada5
  Como A Iue &o4ê, um Dudeu, pede >gua a mim, uma mulher 
samaritanaK
Wesus toma a ini4iati&a, e pro4ura n$o 6aer nenhum Dulgamento
 prA&io5 Pelo 4ontr>rio, derruba todas as barreiras eistentes  ra4ial,
religiosa, seual, so4ial e moral  4om a 6inalidade de 4riar uma base para
4omuni4arJseJ4om ela5' essa A tambAm a nossa tare6a5 Z isso Iue temos de
6aer5 Z o pro4esso de estabele4er pontes de liga#$o entre nLs e outros5
@ lei da 4omuni4a#$o aponta para esse pro4esso:  para &ue ha6a
comunicação é necess2rio &ue se estabe$eçam pontes de $igação entre o
comunicador e o receptor#
@lguns anos atr>s 4on&idei minha tia para ir a um 4ulto
e&angelísti4o5 'ra a primeira &e Iue 4onseguia le&>Jla a um lugar onde se
 prega&a o e&angelho5 @o 6inal da mensagem o pregador disse:
HPe#o  4ongrega#$o Iue 6iIue de pA, todos de pA5H
' todos se le&antaram5
H@goraH, 4ontinuou ele, Hpe#o aos 4rentes Iue se sentem5H
lhei para minha tia e per4ebi em seu rosto uma epress$o de 6riea,
e ela apertou os l>bios 4om rai&a e 4onstrangimento5 *L três anos depois 6oi
Iue 4onsegui le&>Jla a uma igreDa de no&o, e assim mesmo porIue ela sabia
Iue era eu Iuem ia pregar5
H*ei Iue &o4ê nun4a usaria um arti6í4io dessesH, disse ela5
@migo, temos Iue pro4urar des4obrir 4omo as pessoas por aí est$oJ
se sentindo5 Muitas morrem de medo de entrar em nossas igreDas, e eu atA
lhes dou ra$o5
Pensamento( "entimento( Ação

@gora Iuero tentar epli4ar esse 4ompleo pro4esso de 4omuni4a#$o


numa 6orma mais 4ompreensí&el5 Mas 4ada leitor de&e entender Iue ter>
Iue estudar bem isso para poder domin>Jlo, para manuse>Jlo bem5 *er>
 pre4iso lêJlo &>rias &ees5
Toda 4omuni4a#$o possui três 4omponentes b>si4os: intele4to, emo#$o
e &ontadeS em outras pala&ras, pensamento, sentimento e ação# 'nt$o tudo
Iue eu Iuiser 4omuni4ar a outrem gira em torno de
algo Iue 4onhe#o
algo Iue sinto
algo Iue prati4o5
*e 4onhe#o muito bem determinada 4oisa, se a sinto pro6undamente e
aDo em 4onson)n4ia 4om ela, tenho grandes possibilidades de ser um
e4elente 4omuni4ador dela5 @li>s, Iuanto melhor eu 4onhe4er, Iuanto
mais intensamente a sentir e a prati4ar, maior ser> minha probabilidade de
4omuni4>Jla bem5
Mas A pre4iso Iue os três 4omponentes esteDam presentes5 3 4omo se
eu 6osse um &endedorS a di6eren#a A Iue estou &endendo ideias, 4on4eitos,
e n$omer4adorias, obDetos5 'nt$o, para 4onseguir &endêJlas, pre4iso
4onhe4êJlas muito bem, tenho Iue estar pro6undamente 4on&en4ido de Iue
s$o boas, e tenho Iue prati4>Jlas eu mesmoS A pre4iso Iue elas esteDam
dando 4erto para mim#
'sse A o ponto de partida para a 4omuni4a#$o5
 Ls os 4rentes, Iue 4remos na autoridade e na inspira#$o das
's4rituras, temos em m$os um 4onDunto de &erdades Iue nos 6oi entregue
 por re&ela#$o, e Iue temos de 4omuni4ar ao mundo5 Portanto a mensagem
 D> est> pronta, n$o pre4isamos 6abri4>Jla5 CabeJnos apenas di&ulg>Jla5 'ssa
A a nossa maior &antagem, mas pode ser tambAm um grande problema de
4omuni4a#$o dentro da 4omunidade e&angAli4a5
Por IuêK PorIue a maioria dos 4rentes se limita a transmitir a
mensagem apenas intele4tualmente5 amos ên6ase e4essi&a s pala&ras5
Pare4e Iue estamos 4on&en4idos de Iue se dissermos ao mundo tudo Iue
 pre4isa ser dito, isso automati4amente &ai solu4ionar todos os problemas5
amos pou4o peso aos aspe4tos emo4ional e &oliti&o da 4omuni4a#$o  o
 sentimento e a ação  porIue de 4erta 6orma isso 4onstitui uma amea#a
 para nLs5
To4ar nessa Iuest$o da emoção,  por eemplo, pode le&ar o leitor a
6i4ar meio tenso5 Tal&e pense Iue estou 6alando de emociona$ismo# Mas
emo4ionalismo A emo#$o des4ontrolada, e de&e mesmo ser temido5
UualIuer 4oisa des4ontrolada A perigosa5  ponto &ital aIui A emo#$o sob
4ontrole5 HPorIue eus amou o mundo de tal maneira Iue deu555H
@ 4omuni4a#$o e6i4iente sempre de&e ter um ingrediente emociona$   
o 6ator sentimento, o entusiasmo# *e a6irmo Iue estou 4omprometido 4om a
&erdade eterna re&elada na Pala&ra de eus, isso de&e re6letirJse em meu
sistema de &alores, nas 4oisas Iue &alorio, naIuilo em Iue emprego meu
tempo e dinheiro, naIuilo Iue me entusiasma5
'nt$o, 4om Iue A Iue voc' se entusiasma de 6atoK
Ti&e um &iinho Iue passa&a todas as suas horas de 6olga 4uidando de
seu bar4o5 Todas as &ees Iue passa&a por sua 4asa, ele me diia:
Hi5 oEieX ê um pulinho aIui e &enha &er meu bar4oXH
Certo dia 4ontouJme Iue D> passara trintae oito 4amadas de 4era nele5
 4ora#$o daIuele homem esta&a ali5 *e tir>ssemos dele
aIueleHbrinIuedinhoH, estaríamos pri&andoJo do anestAsi4o Iue sua&ia o
 pade4imento de uma &ida &aia5
' &o4êK  Iue A Iue o 6a &ibrarK *er> algo rela4ionado 4om o
ensinoK
*em Iuerer agredir ninguAm, &amos ser 6ran4os: se todas as pessoas
Iue hoDe trabalham 4om edu4a#$o 4rist$ ti&essem de ganhar a &ida
&endendo alguma 4oisa, a maioria morreria de 6ome5 'stamos ensinando a
&erdade mais 6as4inante do mundo  a &erdade eterna  mas ao paladar 
do ou&inte A 4omo se esti&Assemos lhe dando H4omida de hospitalH5
[s &ees ou&imos pro6essores 6alando do 6ato Iue 4onsideram o mais
importante do mundo, 4omo se 6alassem da Iuest$o mais insigni6i4ante Iue
eiste5 Per4ebemos 4laramente Iue n$o est$o sentindo aIuilo Iue diemS
 pelo menos n$o o sentem 4om a totalidade do seu ser5 ' somos obrigados a
 pensar:  se essa mensagem o fa vibrar, &uem suportaria ouvi-$o fa$ar 
da&ui$o &ue $he é indiferente
Mas Iuando alguAm de 6ato 4rê na mensagem Iue prega e a sente
 pro6undamente, isso se torna logo e&idente5 'le usar> gestos adeIuados,
 por eemplo5 Todos os li&ros sobre oratLria 6alam sobre uma boa
gesti4ula#$o5 Mas n$o h> ninguAm nesse mundo, nem mesmo a maior 
autoridade no assunto, Iue possa ensinarJnos nada melhor do Iue os gestos
Iue usamos naturalmente, bem  &ontade, &uando rea$mente sentimos
a&ui$o &ue estamos diendo# ' se n$o o sentirmos, todos os gestos Iue
6iermos sL ser&ir$o para tornar nosso desempenho mais arti6i4ial5 Tudo
n$o passar> de 6a4hada, e aIueles Iue nos ou&em o per4eber$o 4laramente5
utra atitude Iue teremos tambAm, se sentirmos pro6undamente a
mensagem Iue transmitimos, ser> sorrir &e por outra5 3 Iue sabemos Iue
a &ida A 4urta demais, e A melhor apre4i>Jla a 6undo5 Bn6elimente, Iuando
alguns de nLs 4hegarmos ao 4Au, eus ir> dierJnos:
HUue pena Iue &o4ê n$o apre4iou um pou4o mais a &idaX Minha
inten#$o n$o era Iue ela 6osse assim t$o melan4Lli4aXH
*empre Iue &ou a algum lugar D> sei Iue &ou en4ontrar algum 4rente
4om uma aguda 4rise de lamria5  rosto dele A a prLpria 4apa do li&ro de
%amenta#Qes5
  l>, irm$oX Como &aiK Pergunto5
  @h, &ou indo bem, se le&ar em 4onta asitua#$o geral, responde5
'nt$o indago:
  ' por Iue n$o sai delaK
Mas alAm de n$o estarmos &ibrando 4om a &erdade di&ina, tambAm
n$o estamos deiando Iue ela modi6iIue nossa 4onduta5 %emos em !
Coríntios -517 Iue Iuem est> em Cristo A nova criatura# 'ntendemos Iue
isso signi6i4a o iní4io de um no&o pro4esso de 4res4imento5 'nt$o, o Iue
Wesus modi6i4a em meu lar, por eemploK *er> Iue me tornei um pai
melhor, um marido melhorK *e o 4ristianismo n$o operar em minha 4asa,
ent$o em Iue mais ele &ai operarK
' Iuanto  nossa &ida pro6issionalK Certo 4rente me disse Iue A
4omer4iante, e Iue rouba5 'nt$o indagueiJlhe 4omo ele 4on4ilia isso 4om os
 prin4ípios 4rist$os, e ele respondeu:
  endri4Fs, &o4ê n$o entende dessas 4oisas5 @Iui estamos numa
sel&a5 ' &o4ê sabe Iue, Iuando se est> numa sel&a, temJse Iue &irar bi4ho5
'spere aí, respondo5 Uuando se est> numa sel&a e se A 4rente, não se tem
Iue &irar bi4ho, n$o5
 nde &o4ê tirou essa ideiaK Perguntou ele5
' atA hoDe ainda n$o des4obriu5
 un4a A demais repetir Iue aIuilo Iue  somos A muito mais
importante do Iue o Iue diemos ou 6aemos5 Pare4e Iue eus sempre
opera por meio da en4arna#$o5 'le gosta de apresentar suas &erdades
 personi6i4adas5 'le separa um indi&íduo puri6i4ado, e o 4olo4a no meio de
uma so4iedade 4orrupta, e ele, pelo Iue sente, 6a e sabe, demonstra
 perante os outros o poder da gra#a di&ina5
Pou4o depois Iue me mudei para o Teas, 4itei um 4onhe4ido dito
 popular: HPodemos le&ar um 4a&alo a um bebedouro, mas n$o podemos
obrig>Jlo a beber5H ' logo em seguida um &aIueiro teano, suDeito alto e
6orte, repli4ou:
Hapa, &o4ê est> enganado5 Podemos dar sal para ele5H
Uuero perguntar uma 4oisa ao leitor: aIueles Iue o ou&em saem dali
t$o sedentos Iue n$o &eem a hora de HbeberH da Pala&ra de eus por si
mesmosK
'nt$o, todas as &ees Iue 6ormos dar uma aula, de&emos responder 
s seguintes perguntas: o &ue é &ue sei e dese6o &ue esses a$unos saibam
também o &ue sinto, e dese6o &ue e$es sintam também 1 &ue estou
 faendo e &uero &ue e$es façam
0eDamos um 4aso pr>ti4o5 ossoobDeti&o A ensinara Hegra ureaH5
Bsso n$o Iuer dier Iue deseDamos apenas Iue os alunos 6a#am uma de4is$o
a ní&el intele4tual: He hoDe em diante, &ou prati4ar a Hegra ureaH5
@gora Iue a 4onhe#o, automati4amente passe a &i&en4i>JlaH
 7as o &ue é de fato a "Regra Iurea"  Iue signi6i4a H6aer aos
outros aIuilo Iue Iueremos Iue eles nos 6a#amHK Temos Iue le&ar a 4lasse
a meditar sobre todos os aspe4tos dela5
• Uue impress$o ela 4ausa na mente de pessoas de nossa 6aia et>riaK
na nossa eperiên4ia de &idaK a nossa 4ulturaK
• Como nos sentimos em rela#$o a elaK 'la nos in4omodaK 'la nos
 pare4e muito radi4alK
• Como reagiríamos numa situa#$o em Iue teríamos Iue pGJla em
 pr>ti4aK Uual A nossa rea#$o normalK 0amos eamin>Jla ao ní&el da
emo#$o para entendermos por Iue agimos da maneira 4omo agimos,
e Iuais as alternati&as Iue temos5
• Por ltimo, &amos pro4urar imaginar situa#Qes espe4í6i4as nas Iuais
 possamos apli4>Jla5 'stabele#amos a meta de 4olo4>Jla em pr>ti4a
durante a semana5 ', no domingo seguinte, ou na aula seguinte,
&amos relatar as eperiên4ias Iue ti&emos, ou positi&as ou negati&as,
se 6ra4assamos na apli4a#$o e por Iuê5 ' 4on4luiremos Iue nem
sempre A muito 6>4il, mas &ale a pena5

Colocando em Pala)ras

@gora Iue tenho uma &erdade na mente, sintoJa pro6undamente e ela


domina meus atos, Iuero pass>Jla a outros5
Chegamos  etapa seguinte: traduir em pa$avras esse pensamentoJ
sentimentoJa#$o5
@s pala&ras s$o símbolos5 Para usarmos a linguagem 4omo um
&eí4ulo de 4omuni4a#$o, agrupamos esses símbolos em uma determinada
ordem,obede4endo a uma sintae, a regras gramati4ais5 Mas n$opodemos
6i4ar muito amarrados a tais 4oisas5 $o s$o esses símbolos, as pala&ras,
Iue estamos Iuerendo 4omuni4ar5 $o A o 4ontedo de pa$avras Iue IuereJ
mos transmitir, mas a mensagem de uma vida# ossa 6un#$o n$o A trabalhar 
4om pala&ras, mas 4om &idas5  mundo in4rAdulo est> 4ansado de nossas
 pala&ras, e se en4ontra 6aminto por algo real5 *e per4eberem Iue possuímos
uma realidade espiritual &ir$o pro4ur>Jla  nossa porta5
 o entanto, as pala&ras têm o seu lugar5Muitas &ees me perguntam
o Iue A o mais importanteS testemunhar 4om as pala&ras ou 4om a &ida5 '
respondo:
  igaJme uma 4oisa5 0o4ê &iaDa de a&i$oK
  0iaDo, respondem5
  Pois bemS ent$o Iual A mais importante, a asa direita ou a
esIuerdaK
*e o testemunho da &ida 6osse su6i4iente, todas as pessoas Iue
ti&eram 4ontato 4om Wesus de&eriam terJse 4on&ertido5 'le 6oi o ni4o ser 
humano Iue le&ou uma &ida irrepreensí&el5 Mas atA ele 6e Iuest$o de
entregar mensagens &erbais5
'nt$o a 4omuni4a#$o de&e ser &erbal ;oral ou es4rita<, e n$oJ&erbal
;os atos e a linguagem 4orporal<5 'temos Iue mostrar 4oerên4ia nas duas
6ormas, @Iuilo Iue diemos pre4isa estar em harmonia 4om o Iue
 prati4amos perante os outros5
Wesus Cristo nun4a 6e nada Iue negasse o Iue ele ensina&a5 *eus
atos e pala&ras a4ha&amJse sempre em per6eita harmonia5
?m pro6essor pode dier aos alunos: H0o4ês sabem Iue estou
 pro6undamente interessado em &o4ês5 Tenho um sin4ero amor por todosXN
Mas se nun4a est> bem preparado para dar a aula, se nun4a tem tempo para
atender a um aluno 6ora da sala de aula, sua mensagem &erbal, Iue agradou
tanto aos ou&idos dele, A anulada pela sua atitude n$oJ&erbal5
' a propLsito, as pesIuisas têm demonstrado Iue de tudo Iue
4omuni4amos aos outros somente 7_passam em 6orma de pala&ras5 Uuem
est> sempre 6alando, tal&e n$o goste de saber disso5 ;'is um a&iso para
alguns 4rentes5 Cuidado, &o4ê pode estar HpregandoH sem estar 
de&idamente autoriado5 OiIue atento, pois o sindi4ato dos pregadores pode
saber disso e mult>Jlo5<
Portanto, para se ensinar A pre4iso bus4ar um eIuilíbrio entre o
4ontedo e sua 4omuni4a#$o, entre os 6atos e a 6orma, entre o Iue
ensinamos e a maneira 4omo o ensinamos5
 mAtodo Iue empregamos a4haJse em harmonia 4om a naturea de
nossa mensagemK a &erdade, n$o adianta 6lorear muito e n$o dier nada5
Por outro lado, A muito triste &er as insond>&eis riIueas de Wesus Cristo
H&estidas de 6arraposH5
Aprimorando a Comunicação

0amos repassar o pro4esso5 Temos pensamentos, sentimentos e atos


Iue iremos epressar em pala&ras, noobDeti&o de 4omuni4>Jlos por meio da
linguagem5 Bsso A 4onstituído de duas 6ases: preparação e apresentação#
15 @ preparação A o mais importante passo Iue damos para assegurar 
o su4esso de nossa 4omuni4a#$o5 Consiste em dar 6orma e 6ei#$o  nossa
mensagem5 'ssa mensagem pre4isa de uma estrutura, pre4isa de um
in&Llu4ro, e A Dustamente a 4apa4idade de dar um bom in&Llu4ro  nossa
mensagem Iue &ai determinar se somos um 4omuni4ador habilidoso, ou
n$o5
Primeiramente, temos Iue preparar a introdu#$o, algo Iue 4onIuiste
a aten#$o do ou&inte5 Pode ser uma pergunta, uma 4ita#$o de outro autor,
um problema a ser solu4ionado, algo Iue esteDa rela4ionado 4om a &ida de
todos para eles se interessarem5 $o podemos simplesmente supor Iue, D>
Iue nos ou&em, automati4amente est$o interessados pelo Iue diemos5
*uponhamos Iue eu prin4ipie uma mensagem da seguinte maneira:
HPara 4ome#ar, Iuero narrarJlhes uma ilustra#$o muito importante, ali>s,
algo muito importante para mim5 utro dia Iuando eu esta&a lendo um
teto do 0elho Testamento, as pala&ras 4omo Iue se salientaram, 6i4aram
muito &í&idas para mim555H  Iue 6oi Iue eu disse atA aíK ada5
0eDamos uma introdu#$o melhor: H'liseu mora&a em ot$5 Certo dia
ele se le&antou e 6oi l> 6ora pegar o Dornal, o Di2rio de Dotã, e &iu uma
4ena terrí&el5H @Iui D> 6omos direto ao ponto 4entral da histLria, e os
eu&intes nos a4ompanham atentos5
Uuando digo Iue pre4isamos ter uma boa introdu#$o, estou
 pressupondo Iue o pro6essor D> domina bem tudo Iue dir> depois, e o modo
4omo o dir>5 a minha opini$o, Iuase todas as mensagens Iue D> ou&i
 poderiam ter sido reduidas a pou4o mais da metade de seu tamanho e a
maioria delas atA a metade, se o orador ti&esse dominado melhor o modo de
epressar o Iue pretendera dier5
Por ltimo, A pre4iso tambAm saber 4on4luir5 Pare4e Iue a 4on4lus$o
da mensagem A a Iue menos se prepara5 Muitas &ees tenho ou&ido
 pregadores 4hegar ao 6inal do serm$o, e 6i4ar 4omo Iue sobre&oando o
4ampo, sem en4ontrar uma boa pista de aterrissagem5 H' 6inalmenteH,
diem eles, Hem 4on4lus$o555 e alAm do mais555 e Iue eus aben#oe essa
mensagem em nosso 4ora#$oH, o Iue realmente signi6i4a:H$o tenho a
mínimaideia de 4omo &ou terminar esta prega#$o5H
e&eremos introduir, no 4orpo da mensagem, muitas ilustra#Qes ;e
re4ursos &isuais tambAm, Iue de&em ser utiliados sempre Iue possí&el<5
*$o as Danelas pelas Iuais a lu do 4onhe4imento penetra na mente do
ou&inte, de modo Iue ele possa dier: H@h,agora entendiXH
Mas n$o A bom apresentar ilustra#Qes Iue ou&imos de outros
 pregadores5 Temos Iue 4ri>Jlas nLs mesmos, 4om base na eperiên4ia de
&ida de nossos eu&intes ou alunos5 Pre4isamos rela4ionar nosso ensino 
&ida deles5 Bsso signi6i4a ent$o Iue temos de 4onhe4êJlos bem, e estar 
atentos ao Iue est>Jse passando no seu 4ora#$o e mente5
?ma das 4oisas Iue mais gosto de 6aer no a4onselhamento de um
leigo A 4on&id>Jlo para ir almo#ar ou Dantar e 6aerJlhe uma pergunta
simples: HUuais s$o os problemas Iue &o4ê est> en6rentando agora no seu
trabalhoK Uuais s$o seus 4on6litosKH ' depois n$o 6alo nada5 Oi4o sL
es4utando, e anotando o m>imo Iue posso5 3 4om essas pessoas Iue mais
aprendo5
%embremoJnos sempre de uma 4oisa: um bom 4omuni4ador de&e
estar sempre atento para captar o Iue outros Iuerem 4omuni4arJlhe5
3 por isso Iue gosto de trabalhar 4om leigos  ee4uti&os, donasJ
deJ4asa, 4arpinteiros, bombeiros, mAdi4os, ad&ogados, atletas pro6issionais,
et45 epois Iue aprendem uma &erdade espiritual eles sabem epress>Jla
em suas prLprias pala&ras, em termos Iue empregam naturalmente5 @ssim
apli4am o ensino  prLpria &ida5 'pressam a mensagem 4om &o4abul>rio
 pessoal, 4om outras pala&ras, Iue n$o as do pro6essor5
'nt$o a a&alia#$o de nossa 4omuni4a#$o n$o A 6eita a6erindoJse o
Iue nLs diemos, mas o Iue os alunos diemS n$o o Iue nLs pensamos, mas
o Iue eles est$o pensandoS n$o o Iue sentimos, mas o Iue eles passaram a
sentirS n$o o Iue nLs 6aemos, mas o Iue eles est$o 6aendo5
!5 %presentação# 'ntre outras 4oisas, apresentar impli4a em enun4iar,
isto A, 6alar 4om 4larea, para Iue os ou&intes possam 4ompreender 
eatamente o Iue Iueremos dier5
 as4i e 6ui 4riado numa regi$o dos 'stados ?nidos onde o po&o 6ala
muito mal, 4om tendên4ia para relaar em três pontos b>si4os da
 pronn4ia: os l>bios, os dentes e a língua5 @nos depois, D> adulto, Iuando
estuda&a no Rheaton College, resol&i estudar msi4a5 um dado momento,
a pro6essora 4ome#ou a dirigirJse a mim, 6alando de uma 6orma 4on6usa, e
 pensei: e$a est2 com a$gum prob$ema# Mas dias depois 4ompreendi Iue ela
esta&a 4on&ersando 4omigo do mesmo modo 4omo eu 6ala&a 4om ela5
'nt$o passei a enun4iar as pala&ras 4om mais 4larea e daí a pou4o meus
4olegas 4omenta&am:
HoEie, agora 6inalmente estamos 4onseguindo entender o Iue &o4ê
6ala5H
utro 6ator importante na apresenta#$o A o &olume da &o5 Uuem
le4iona para uma 4lasse numerosa de&e sempre imaginar Iue o aluno da
ltima 4arteira do 6undo tem problemas de audi#$o, e n$o o ou&e bem5 3
 bom 6alar alto prin4ipalmente no iní4io de 4ada aula5 $o estou diendo,
 porAm, Iue se de&a gritarS embora s &ees, ao ou&ir 4ertos oradores, eu
tenha deseDado Iue eles aumentassem o &olume para demonstrar Iue de
6ato a4redita&am no Iue diiam5 Mas ha&er> o4asiQes em Iue de&emos
 baiar a &o, e emitir sons sua&es apenas para 4onseguir um e6eito maior5
utro aspe4to5 e&emos &ariar o tom e o andamento5 Para
4omuni4ar emo#$o, podemos erguer o tom de &o e apressar o andamento5
' podemos bai>Jlos Iuando Iuisermos en6atiar um ponto importante5

Fatores 2espons+)eis Pela Desatenção

*e dependesse de mim, todo 6uturo pro6essor teria Iue 6aer um


est>gio numa 4lasse de Dardim de in6)n4ia5 3 altamente did>ti4o5
@ gente entra na sala 4om a li#$o bem preparadinha:
I. s obDeti&os da ora#$o
II.  poder da ora#$o
III. s resultados da ora#$o5
' prin4ipia a eposi#$o bem animado5 Cita alguns termos gregos
 para impression>Jlos: euchomai, proseuchomai, erotao#e repente, um
 passarinho pousa na Danela, e o grupo todo se le&anta e &ai l> &er,
abandonandoJnos ali, apatetados5
 s adultos tambAm 6aem a mesma 4oisa, A 4laro5 $o 4hegam a
le&antar e sair5 Permane4em sentados, edu4adamente, e &e por outra
abanam a 4abe#a  s &ees na hora errada5 Mas a &erdade A Iue o
 pensamento deles est> longe, a IuilGmetros de dist)n4ia5 2eralmente, a
4ausa disso A alguma inter6erên4ia5
'istem dois tipos de 6atores Iue 4ausam desaten#$o5 @lguns s$o
internosS est$o no prLprio ou&inte5 Oogem ao nosso 4ontrole5
3 a aluna Iue te&e insGnia, e n$o dormiu Iuase nadaS
555A o aluno 4uDa esposa est> 4om 4)n4erS
555A o outro Iue re4ebeu um a&iso na semana passada de Iue a
empresa onde trabalha &ai mand>Jlo embora5 ' ele tem dois 6ilhos 4ursando
a uni&ersidadeS
555A o 4asal Iue te&e uma briga 6eia Iuando se dirigia para a igreDa, e
ao 4hegar ali 4olo4ou 4ada um a sua Hm>s4araH de espiritualidade ;e agora
est$o Ha6iandoH as garras para o segundo HassaltoH<5
Tudo isso pro&o4a inter6erên4ias na 4omuni4a#$o5 $o podemos
6aer nada para solu4ionar o problema, a n$o ser re4onhe4er a eistên4ia
dele5
Mas eistem outros 6atores Iue podemos neutraliar, 4omo a
temperatura do ambiente ;Iue os outros sL notam se esti&er 6aendo muito
4alor ou muito 6rio<S ou o arranDo da sala5 @s &ees A bom 4hegar um pou4o
mais 4edo e mudar a disposi#$o das 4adeiras5 @lguns alunos tal&e se
 perturbem um pou4o5 ;H@ 6rente A para o outro ladoXH dir$o5 H'sse pro6essor 
de&e estar 6i4ando modernistaXH< Mas outros sentir$o Iue &ai a4onte4er 
uma 4oisa di6erente nesse dia, e isso pode atA ser bastante interessante5
utro 6ator importante A preparar as 6iguras e re4ursos &isuais antes
da hora5 @ 4oisa mais engra#ada Iue eiste A &er uma pro6essora de
4rian#as 4ontar ahistLria da li#$o, sem ter antes preparado as gra&uras, sem
as ter 4olo4ado na ordem 4erta5
HoDe, &amos ou&ir a histLria de @bra$oH, di ela5 Mas 4adê o
@bra$oK ' l> 4ome#a ela a remeer tudo a pro4ura dele5 u ent$o ela est>
narrando a histLria de WosuA e o Iuadro est> torto5 Uuando est> 4hegando ao
 ponto 4ulminante da narrati&a, 4ai tudo no 4h$o5 @s 4rian#as desatam a rir,
e a pro6essora pensa: ue crianças irreverentes0  $oS elas n$o s$o
irre&erentes5*$o 4riadas  imagem de eus5 Possuem senso de humor,
4omo eus5 ' gostam muito de rir5
@inda outra 4oisa Iue pode a4onte4er tambAm, Iuando se est>
 pregando a um grupo maior, A um ntrodutor dirigirJse para o plpito 4om
um re4ado para alguAm Iue ali est>, e &ir 4aminhando silen4iosamente pelo
4orredor lateral5 Todo mundo olha para ele5 *abe o Iue &ou 6aer na
 prLima &e Iue isso me a4onte4erK 0ou interromper a mensagem e dier:
HBrm$os, olhem aIuele homem 4aminhando ali5 Oiem os olhos nele5
@gora ele est> 4hegando ao plpito5 Continuem olhando atentamente5
@gora ele est> entregando um bilhete para o irm$o 2umba, e o irm$o
2umba est>Jlhe 4o4hi4hando alguma 4oisa5 @gora o homem est>Jse
a6astando do plpito, e &ai embora5H
'm seguida, retomarei a mensagem do ponto em Iue ha&ia parado5
Pre4isamos eliminar ao m>imo esses 6atores Iue pro&o4am
des4on4entra#$o5
A 92esposta9 da Classe

'ssa A uma das etapas 6inais da 4omuni4a#$o5 *e n$o atentarmos para


ela, todo o trabalho 6i4ar> perdido5 0amos bus4ar a resposta, isto A, pro4urar 
saber o Iue os alunos aprenderam, 4omoest$oJsesentindo, o Iue est$o
6aendo5
Pre4isamos 6aer 4om Iue eles nos digam o Iue est$o aprendendo5
Para isso &amos dirigirJlhes algumas perguntas5 @ pergunta nmero um5
Iue pode ser 6eita de di&ersas maneiras, A: est$o entendendoK *e a resposta
6or: n$oS n$o estou entendendo nada, temos Iue &oltar e 4ome#ar tudo do
 prin4ípio5
;$o seria mara&ilhoso se sempre Iue alguAm n$o esti&esse
entendendo determinado ponto do serm$o, ele se le&antasse e dissesse:
H'spere aí5 $o estou 4aptando nada do Iue est> 6alandoHK Tenho 4ertea
de Iue ninguAmdormiria5<
utra 6orma de obter essa retroJin6orma#$o A pedirJlhes Iue
epliIuem, 4om suas prLprias pala&ras, 4omo podem apli4ar a li#$o
aprendida em sua es6era de &ida5
u ainda podemos dier: H@lguAm tem alguma perguntaKH ' a partir 
das perguntas deles, per4ebemos onde 6oi Iue a eposi#$o te&e la4unas, se
eles n$o 4ompreenderam o Iue deseD>&amos Iue soubessem, sentissem e
6iessem5 Podemos identi6i4ar assim as 6alhas de nossa 4omuni4a#$o5
2eralmente, ao 6inal de 4ada semestre no semin>rio, reno alguns
alunos para ou&ir o Iue têm a dier5 PerguntoJlhes: H Iue est> pre4isando
ser modi6i4ado nessa dis4iplinaK  Iue &o4ês gostaramK  Iue n$o
gostaramK  Iue 6i4ou bem 4laroK $o me digam o Iue a4ham Iue Iuero
ou&irS digam o Iue preciso mesmo saber5H ' eles diem5
Certa &e 6ui pregar no 4ulto de domingo  noite em uma
determinada igreDa5  sal$o esta&a lotado5 @ntes de subirmos ao plpito, o
 pastor me disse:
Hr5 endri4Fs5 esIue4i de dierJlhe uma 4oisa5 @ssim Iue
entrarmos, o senhor &er>  esIuerda, no sal$o, uma mesa 4om algumas
 pessoas sentadas a ela5 oDe est$o l> um en4anador, um mAdi4o, uma donaJ
deJ4asa, um estudante do segundo grau, e um mission>rio Iue est> aIui de
6Arias5 epois Iue o senhor terminar, eles &)oJlhe 6aer algumas perguntas5
 senhor n$o se importa, n$o AKH
 : s/ agora voc' me di isso0 pensei5
 aIuela noite, ou&i as perguntas mais inteligentes e pro6undas de
minha &ida5 'les 6ieram perguntas Iue re6letiam os anseios mais
 pro6undos de toda a 4ongrega#$o, e assim apontaram as la4unas de minha
 prega#$o5 @Iuele grupo tinha por obDeti&o orientar o pregador de modo Iue
6alasse algo Iue &iesse ao en4ontro das ne4essidades dos ou&intes5
*e esti&ermos dispostos a dar aten#$o a esse tipo de reper4uss$o,
4ertamente iremos melhorar nosso desempenho 4omo pro6essor5
@brir espa#o para a HrespostaH da 4lasse nos le&a de &olta ao ponto
de partida  o tripA menteJsentimentoJa#$o sendo 4olo4ado em pala&ras5
*L Iue agora s$o os alunos epressando sua menteJsentimentoJa#$o, em
 suas prLprias pala&ras, e n$o nLs pro6essores5
'les n$o s$o mais meros HpapagaiosH, a repetir eatamente o Iue
lhestransmitimos, n$o5 @gora, eles compreendem a &erdade apresentada
assim 4omo nLs a ha&íamos 4ompreendido antes5 'les  sentem profun-
damente as imp$icaç>es dessa verdade, 4omo nLs tambAm ha&íamos
sentido5 ' da mesma 6orma Iue nLs, eles se dispQem a deiar Iue ela
modi6iIue sua 4onduta de 6orma signi6i4ati&a5
Para Pensar

;@lgumas perguntas para 4ada um a&aliar seu desempenho ou usar 4omo


tema de debate 4om outros pro6essores5<
15 'm sua opini$o, Iue tipos de HpontesH de liga#$o o pro6essor pode 4riar 
entre ele e os alunos, indi&idualmente, e entre ele e a 4lasse todaK
!5 Uue a&alia#$o &o4ê 6aria de seu modo de 6alar, Iuando est> ensinandoK
*ua &o A bem 4lara e audí&elK Costuma emitir senten#as 4ompletas e
epressar ideias lLgi4as, 6>4eis de a4ompanharK Possui algum maneirismo
Iue 4omprometa sua 4omuni4a#$oK
/5 Uuais s$o as melhores 6ormas de se 4omuni4ar a uma 4lasse, ou a
IualIuer outro grupo de ou&intes, uma ideia, &is$o ou al&o pelo Iual &o4ê
se sente entusiasmadoK
YComo um pro6essor pode deiar 
de mani6estar uma atitude ardorosa
e inspirati&a se o assunto de Iue
trata A t$o impregnado de realidadeK]
  Wohn Milton 2regory


A Lei do Coração

1 ensino &ue rea$mente causa impacto em &uem o recebe não é o


&ue passa de uma mente para outra, mas de um coração para outro#
'ssa A a lei do 4ora#$o, Iue sL pode ser &erdadeira se
4ompreendermos o sentido bíbli4o da pala&ra coração#
'sse termo A um daIueles Iue tomam sentidos di&ersos, e um deles
a4entuadamente sentimental5 oDe nLs o empregamos in4orretamente, mas
os es4ritores do 0elho Testamento o usa&am 4om o sentido 4erto5
?m teto Iue re&ela o signi6i4ado es4riturísti4o do &o4>bulo A
euteronGmio "5J": Hu&e, Bsrael, o *enhor nosso eus A o ni4o *enhor5
@mar>s, pois, o *enhor teu eus de todo o teu coração, de toda a tua alma,
e de toda a tua 6or#a5 'stas pala&ras Iue hoDe te ordeno, estar$o no teu
coração#" 
Para os hebreus, essa pala&ra engloba&a a totalidade do ser: intele4to,
emo#$o e &ontade5
 pro4esso de ensinar nada mais A Iue a trans6orma#$o total de uma
 personalidade, operada pela gra#a de eus, e Iue depois, pela mesma
gra#a,al4an#a outros para trans6orm>Jlos tambAm5 Uue glorioso pri&ilAgioX
Trans6erir 4onhe4imento de intele4to para intele4to A a 4oisa mais
simples do mundo5 Mas 6aer esse traDeto pela &ia do 4ora#$o A bem mais
di6í4il, mas tambAm muito mais 4ompensador5 @li>s, opera trans6orma#$o
de &ida5
Car+ter( Afeti)idade( Conte;do

*L4rates resume a essên4ia da 4omuni4a#$o em três 4on4eitos


6as4inantes Iue ele denominou ethos pathos e $ogos#  primeiro, ethos, di
respeito ao4ar>ter5 Pathos 4ompreende a parte da a6eti&idade, e $ogos, o do
4ontedo5
 :thos, segundo epli4a&a *L4rates, di respeito 4redibilidade do
 pro6essor, sua 4reden4ial5 'le a6irma&a Iue o nosso Deito de ser A mais
importante d4 Iue o Iue diemos ou 6aemos D> Iue determina o Iue
diemos ou 6aemos5 @Iuilo Iue somos 4omo pessoa Ao 6ator Iue mais
 pesa em nossa atua#$o 4omo orador 4omuni4ador e 4onselheiro5 Temos Iue
ter atrati&os para aIueles a Iuem le4ionamos5 3 pre4iso Iue 4on6iem em
nLs, e Iuanto mais 4on6iarem, melhor 4onseguiremos 4omuni4arJlhes o Iue
deseDamos dierJlhes5
 outro aspe4to,  pathos, di respeito ao modo 4omo o pro6essor 
desperta as emo#Qes e sentimentos de seus alunos5  6ilLso6o sabia Iue s$o
as emo#Qes Iue a6inal determinam o rumo de nossos atos5 ' isso Aa 4ha&e
 para a moti&a#$o, D> Iue eus nos 4riou 4om emo#Qes, sentimentos5
*L4rates esta&a 4on&en4ido tambAm de Iue ospro6essores e oradores
 pre4isam do 4ontedo program>ti4o, e denominouJo logos5 Curiosamente
este eo mesmo termo grego Iue apare4e em Wo$o1 para designar Wesus: Yo
 prin4ípio era o $ogos, o 0erbo5 ' o $ogos se 6e 4arne e habitou entre nLs,
4heio de gra#a e de &erdade, e &imos a sua glLria, 4omo do unigênito do
PaiX] eseDando 4omuni4arJse 4onos4o5eus personi6i4ou sua mensagem5
3 eatamente isso Iue temos de 6aer5
'nt$o o 4on4eito do $ogos di respeito  apresenta#$o de nossa
argumenta#$o5 'le en&ol&e a mente no pro4esso e assim opera a
4ompreens$o do 6ato5 Constitui a base lLgi4a das a#Qes Iue deseDamos &er 
os alunos prati4arem, para Iue des4ubram por si Iue essas a#Qes s$o
4orretas e sensatas5
3 4laro Iue IualIuer pro6essor pode le4ionar sem atentar para o
4ar>ter, a6eti&idade e 4ontedo5 Mas a4ompanhe meu ra4io4ínio e &eDa o
Iue a4onte4e 4om o aluno5
car2ter do pro6essor gera confiança no 4ora#$o do aluno5 Uuando
este per4ebe a Iualidade de &ida do pro6essor, re4onhe4e Iue ele tem algo a
o6ere4erJlheS sente Iue pode 4on6iar nele5 Per4ebe Iue o mestre n$o
mentiria para ele5
'ssa 4redibilidade A o maior atributo Iue o pro6essor possui para sua
4omuni4a#$o5 Tenhamos o m>imo 4uidado para n$o perdêJla, pois uma
&e perdida A di6i4ílimo re4onIuist>Jla5
Pre4isamos 4on&en4erJnos de Iue a base de uma 4omuni4a#$o
e6i4iente A aIuilo Iue somos, &em de dentro de nLs5 0e por outra de&emos
dirigir a nLs mesmos a pergunta: HUue tipo de pessoa sou euKH
'm segundo lugar, A nossa a6eti&idade Iue &ai gerar no aluno a
moti&a#$o para aprender5 Uuando o aluno sente Iue o pro6essor o ama,
dispQeJse a 6aer tudo Iue ele Iuiser Iue 6a#a5
Por Iue os dis4ípulos de Wesus o seguiamK 3 muito simples: ele os
ama&a5 s e&angelhos a6irmam isso: H@o desembar4ar, &iu Wesus uma
grande multid$o e 4ompade4euJse dela55XN Todas as pessoas, homens,
mulheres, Do&ens e 4rian#as, sentemJse atraídas para uma pessoa Iue as
ama5
Uue tipo de rea#$o &o4ê tem para 4om os outrosK 'les o in4omodamK
BnspiramJno a agirK 2osta deles ou senteJse amea#ado por elesK
Ter4eiro, A o conte5do Iue gera no aluno a percepção#  mestre tem
 primeiro a per4ep#$o de um 6ato, Iue depois o aluno tambAm &ê,
4ompreende, des4obre, e apossaJse dele5 @6inal ele passa a integrar sua rede
de 4onhe4imentos5
s maiores 4omuni4adores, os melhores mestres, n$o
s$one4essariamente os Iue se a4ham  6rente de tudo, Iue possuem grande
inteligên4ia5 *$o aIueles Iue possuem um grande 4ora#$o5 @o 4omuni4ar,
6aemJno 4om todo o seu ser, e atingem todo o ser daIueles Iue o ou&em5
O Processo Ensino<Aprendi8a.em

Pensemos por uns instantes nessa din)mi4a de ensinarJaprender5


'nsinar A $evar a$guém a aprender# 'ssa A a mais simples de6ini#$o
Iue 4onhe#o5 'iste uma rela#$o b>si4a entre ensinar e aprender5 3 o
 pro4esso ensino-aprendiagem algo 4onDugado, ligado por hí6en5 s dois
termos s$o insepar>&eis5 *e o aluno n$o aprende, isso signi6i4a Iue nLs n$o
ensinamos5
bser&emos agora o seguinte5 'nsinar A algo Iue di respeito ao
 pro6essor5 ' aprender, ao aluno5 'iste uma 4lara distin#$o entre os dois
4on4eitos em nossa língua5 un4a diemos: H'u lhe aprendiH, pois A
impossí&el5 3 o aluno Iuem aprende: ao pro6essor 4abe ensinar5
 ponto 4entral do ensino lo4aliaJse primeiramente naIuilo Iue o
 pro6essor 6a, e o da aprendiagem no Iue o aluno 6a5 Mas a e6i4iên4ia de
nosso ensino n$o se a&alia 4om base naIuilo Iue o pro6essor 6a, mas no
Iue o aluno 6a, em de4orrên4ia de nossa pr>ti4a did>ti4a5
Portanto, a mais simples de6ini#$o de aprendiagem Iue 4onhe#o A:
aprender A modificar-se#
(asi4amente, aprender opera mudan#as em nossa 6orma de pensar,
sentir e agir5 @ aprendiagem signi6i4a Iue hou&e mudan#a na mente, nas
emo#Qes e na &ontade5
*empre Iue alguAm aprende alguma 4oisa, ele so6re algum tipo de
modi6i4a#$o5 Paulo 6ala disso em omanos 85!9: HPorIuanto, aos Iue de
antem$o 4onhe4eu, tambAm os predestinou para serem 4on6ormes 
imagem de seu Oilho5H 0amos sublinhar na (íblia esse termo H4on6ormesH5
Todos sabemos o Iue signi6i4a H4on6ormarJseH, nesse 4onteto5 3 o
Iue a4onte4e Iuando se prepara gelatina5 PegaJse uma 4aiinha 4om o pL
apropriado, 4olo4aJse >gua 6er&ente, derramaJse o líIuido numa 6orma e em
seguida le&aJse  geladeira5 oras depois a retiramos e a &iramos num
 prato5 3 isso Iue Paulo est> a6irmando: HLs estamos predestinados a ser 
derramados na 6orma de Wesus Cristo5H Bsso eige uma mudan#a dr>sti4a em
nosso ser5
?m pou4o mais adiante, em omanos 1!5!5 Paulo emprega outra &e
o mesmo termo: H' n$o &os 4on6ormeis 4om este sA4ulo5H u 4omo di a
&ers$o de W5 (5 Phillips: HUue o mundo Iue nos rodeia n$o &os 4omprima
nos seus prLprios moldes5H @gora &amos Duntar os dois &ersí4ulos, e
teremos o obDeti&o di&ino para nLs: estamos predestinados a ser 
derramados na 6orma de Wesus Cristo, portanto, n$o deiemos Iue o mundo
Iue nos rodeia nos 4omprima nos seus prLprios moldes, pois os dois
 pro4essos a4hamJse em posi#Qes diametralmente opostas5
' 4omo 6aremos para impedir Iue o mundo nos 4omprima nos seus
 prLprios moldesK Paulo responde: HMas trans6ormaiJ&os pela reno&a#$o da
&ossa mente5H 3 um pro4esso de transformação, uma metamor6ose5 ' n$o
se trata de uma trans6orma#$o eterior, mas interior: Hpela reno&a#$o da
&ossa menteH5 *L ent$o estaremos preparados para pro&ar ou eperimentar 
a &ontade de eus  a boa, agrad>&el e per6eita &ontade de eus5
Trans6orma#$o5 ?ma trans6orma#$o radi4al5 3 assim Iue somos
4on6ormados  imagem do Oilho de eus5
'nt$o 6alamos  nossa 4lasse sobre ser dis4ípulo de Wesus, 4om base
em %u4as 1 e outros tetos semelhantes5 ' ao 6inal indagamos:
  Pois bem, Iuerem trans6ormar a &idaK
  Claro, respondem5
  'nt$oaborre#amJnaX
  %borrecer a vida0 e4lama alguAm5 Mas &o4ê n$o sabe Iue sL se
&i&e uma &eK 'u Iuero mais Aapro&eitar bem minha &ida5
3 interessante notar 4omo pessoas Iue se diem 4rentes absor&eram
toda a 6iloso6ia do mundo5 'sse 4ontato 4onstante 4om a mentalidade
mundana a4aba por nos 4omprimir dentro dos moldes dela5 Mas, se nos
a6astarmosdela, e nos epusermos mais  &erdade di&ina, deiando Iue ela
 penetre nossa mente, emo#$o e 4onduta, abrimos as portas de nossa &ida
 para mudan#as pro6undas5
Contudo, raramente &emos o 4onhe4imento ser asso4iado 
responsabilidade5 'stamos en4hendo nossos ou&intes de 4onhe4imentos,
mas nos esIue4emos de dierJlhes Iue Iuando eus se re&ela a nLs pasJ
samos a ter maior responsabilidadeS a pete4a agora est> 4onos4o5
 simples 6ato de ler este li&ro aumenta a responsabilidade do leitor,
4reiaJme5 eus lhe pedir> 4ontas daIuilo Iue aprender 4om esta mensagem5
Onde Começa a Aprendi8a.em

Toda aprendiagem 4ome#a ao ní&el da emo#$o5 @s pessoas


absor&em aIuilo Iue se sentem interessadas em absor&er, e reDeitam o Iue
Iuerem reDeitar5
*e têm uma atitude positi&a em rela#$o a determinada 4oisa Iue
ou&em, tendem a a4at>JlaS mas se têm para 4om ela uma atitude negati&a, a
tendên4ia A6ugir dela5
*e temos sentimentos negati&os para 4om alguAm, reDeitamos tudo
Iue ele di, pois reDeitamos a pessoa dele5
Mas Iuando gostamos de alguAm e sabemos Iue ele tem interesse
 por nLs, estamos dispostos a atender seus pedidos por mais in4omuns Iue
seDam5 ' podemos tambAm &ir a amar o eus Iue ele prega, D> Iue ele 6e
dele um ser Iue admiramos5
 inguAm tem o mínimo interesse pelo Iue nLs temos a 4omuni4ar, a
n$o ser Iue per4ebam Iue temos interesse nele pessoalmente5
Como se mostram seus alunosK *$o re4epti&os ou têm uma atitude
6ria para 4om &o4êK
3 possí&el Iue Iuando nossos alunos nos ou&em esteDam
 pensando:, 62 ouvi essa conversa antes# : tem mais; tenho &uase certea de
&ue voc' é tão superficia$ &uanto &uem me fa$ou sobre esse assunto da
 primeira ve5 *e isso esti&er a4onte4endo, &amor ter Iue Hsuar muitoH para
modi6i4ar a situa#$o5
?m re4urso Iue pode aDudarJnos a mudar esse Iuadro A imaginar 
Iue, sempre Iue entramos na sala de aula, todos os alunos est$o 4om uma
arma apontada para nLs5 osso obDeti&o ent$o A agir de 6orma a 4on&en4êJ
los a bai>Jla5 3 pre4iso, ent$o, estabele4er 4dm eles um rela4ionamento
genuíno, uma 4omuni4a#$o de alma para alma, para Iue possam HentrarH
 plenamente no assunto Iue estamos le4ionando5
Bsso sL se 4onsegue 4om o coração#
Bmagine o Iue se passaria no 4ora#$o de um adoles4ente, se, no
momento em Iue saía da sala, seu pro6essor de es4ola domini4al o puasse
 para si e o abra#asse diendo:
HMeu 6ilho, Iuero lhe dier Iue estou do seu ladoS estou orando por 
&o4ê5 *e algum dia pre4isar de IualIuer tipo de aDuda pode me pro4urar,
est> bemK 'stou 4om &o4ê pro Iue der e &ier5H
'sse garoto nun4a mais se esIue4eria daIuele pro6essor5 *abe por 
Iue a6irmo issoK PorIue a4onte4eu 4omigo Iuando era garoto5
Uuando &isito minha igreDa de origem em OiladAl6ia, muitos dos
4rentes de l> me abra#am e diem:
H oEard, a gente tem tanto orgulho de &o4êXH
Mas o Iue eu tinha &ontade de dier para alguns deles era:
H*abe de uma 4oisa, &o4ê n$o 6e nada por mimXH
Muita gente ali sL me &ia 4omo o moleIue le&ado da ua75 Mas
4omo dou gra#as a eus pelos pou4os Iue me o$havam 4om outros olhos5
@grade#o a eus diariamente por aIueles Iue ti&eram um pou4o de amor 
4rist$o e me disseram:
HTudo bem, oEieX 'stamos 4om &o4êX Ls o amamos e estamos
orando por &o4êXH
*uponhamos ent$o Iue alguAm tem uma 4lasse de meninos
adoles4entes, e h> ali um garoto Iue detesta a es4ola domini4al, e est>
&indo  igreDa6or#ado5 $o se pode simplesmente ignorar o 6ato5  Iue
&amos 6aer ent$o A 4on&ersar 4om ele5 Podemos 4ham>Jlo para tomar um
re6rigerante depois do 4ulto, ou em outro momento mais propí4io, e
apro&eitar para uma 4on&ersa amistosa5
  0o4ê a4ha realmente muito 4hato &ir  es4ola domini4al, n$o AK
  35
  @li>s, se dependesse de &o4ê, nun4a &iria, n$o A &erdadeK
  Bsso mesmo5
  Pois eu Iuero lhe dier Iue tenho muita alegria em &er &o4ê na
4lasse, muita alegria em 4onhe4êJlo5 @4ho muito bom &o4ê estar em nossa
4lasse5 Mas entendo o Iue sente5 TambAm D> 6ui adoles4ente, embora &o4ê
tal&e nem a4redite nissoS mas D> 6ui sim5 ' sei bem o Iue &o4ê est>
 passando5 Mas tudo bem5 2osto de &o4ê assim mesmo5
epois &amos &er 4omo a atitude dele muda5 @inda &ir>  igreDa
obrigado, mas o pro6essor n$o A mais um inimigo5 'st> do lado dele5
u o problema pode ser outro5 @lguAm le4iona uma 4lasse de
4rian#as peIuenas5 Certo domingo5 Woaninha 4hega  igreDa de sapato no&o5
@ pro6essora n$o 6a nenhuma men#$o do 6ato5 *abe Iuando &ai ter de
6aerK (em no meio da li#$o5 'la est> Iuase 4hegando ao ponto m>imo da
histLriaS as 4rian#as se a4ham todas atentas, os olhos 6ios nela e de repente
Woaninha pula da 4adeira e di:
 Tia, eu &im de sapato novoX
;Claro Iue se a pro6essora gostasse tanto de sapatos no&os Iuanto a
menina gosta, 6alaria alguma 4oisa a respeito deles tambAm5<
3 por isso Iue assim Iue a menina entrar na sala a pro6essora de&er>
dier:
Hi WoaninhaX Mas &o4ê hoDe est> de sapato no&o, heinXH
' l> no meio da histLria, d> um Deito de 6alar sobre alguAm Iue
ganhou sapatos no&os: H555 igual a WoaninhaXH @ssim ela prestar> aten#$o 
 pro6essora o tempo todo5
ão Es,uecer os Fatos

 $o estou Iuerendo dier Iue o 4ontedo n$o tem import)n4iaS 4laro
Iue tem5 0e por outra alguma pessoa me di:
H@h, endri4Fs, a&ui$o em Iue a gente 4rê n$o tem muita
import)n4ia5  importante mesmo A o modo como se 4rê5H
Bsso A um disparate5 3 muitíssimo importante, sim, aIuilo em Iue se
4rê, pois o 4ontedo de nossa 6A A Iue determina o modo 4omo &amos agir5
3 &erdade Iue uma pessoa pode ter uma 4ren#a 4orreta e agir erradamente5
Mas por outro lado sL Iuem tem uma 4ren#a 4orreta pode agir 
4orretamente5
 6ato A Iue eus 6alaS ele n$o gagueDa5 @ (íblia A uma re&ela#$o,
n$o uma 4harada5
0e por outra alguAm di:
H*abe de uma 4oisaK n$o entendo bem esse li&ro5 @4ho Iue eus est>
 brin4ando 4omigo5H
'ssas pessoas têm medo de perderem o Dogo da rida espiritual e
Iuando 4hegarem ao 4Au &erem eus eultar 4om a derrota delas:
H@hX &o4ê n$o entendeu nada mesmoXH
 *enhor est> mais interessado em Iue nLs 4ompreendamos sua
Pala&ra do Iue nLs mesmos5 Mas para isso pre4isamos estud>Jla5 3
estudandoJa Iue obteremos mudan#as mira4ulosas em nossa &ida, e n$o
es6regandoJa5 'la n$o A uma Hl)mpada de @ladinH5
0o4ê D> se deu 4onta de Iue Iuando eus 4olo4ou sua mensagem
nesse %i&ro o 6e 4om a deliberada men#$o de 6alar ao seu 4ora#$o hoDe,
nestes dias,neste 6inal de sA4ulo ccK 'le Iuer 4omuni4arJse 4onos4o, e
 para isso gra&ou sua mensagem em um %i&ro Iue 4ontAm tudo de Iue
ne4essitamos agora e na eternidade5 'le a deu para nLs5 3 a mensagem Iue
ele nos en&ia5
%embremoJnos de Iue o 4ristianismo n$o se baseia apenas na
eperiên4ia do homem ;embora resulte numa eperiên4ia<, mas em 6atos
o4orridos no tempo e no espa#o5
Paulo nos relembra isso em1 Coríntios 1-5  Iue A a essên4ia do
e&angelhoK  apLstolo aponta Iuatro 6atos reais5
Cristo morreu5
Ooi sepultado5
essus4itou5
' depois apare4eu a alguns dis4ípulos5
Como A Iue sabemos Iue Cristo morreuK PorIue ele 6oi sepultado5
Como sabemos Iue ressus4itouK 'le apare4eu a algumas pessoas5
o ponto de &ista bíbli4o, portanto, o 4ontedo e de suma
import)n4ia5 Pre4isamos 4onhe4er a mensagem Iue eus re&ela ao homem5
 $o podemos nun4a nos esIue4er dos 6atos da Pala&ra de eus5 Mas isso
n$o A o bastante5 > outros aspe4tos5 > o plano das emo#Qes, e o da
&ontade  a#$o e 4onduta5
*L o4orre o aprendiado, e, portanto, sL o4orre 4 ensino depois Iue
hou&er mudan#as na mente, na emo#$o e na &ontade do indi&íduo5
Causemos mpacto

3 possí&el Iue o leitor esteDa aí pensando:  grande coisa0 :Da4,


 9endricJs Tudo &ue voc' est2 ensinando é /timo# 7as como ap$ico isso
em minha pr2tica did2tica na sa$a de au$a
0ou 4itar três 4oisas Iue Iuem Iuiser 4ausa: impa4to pode pGr em
 pr>ti4a logo5 ' todos os Iue lêem este li&ro têm 4apa4idade de 6aêJlo5
15 W> men4ionei isso antes, mas &ale a pena repetir conhecer bem os
a$unos# Uuanto melhor 4onhe4ermos as di6i4uldades deles, mais aptos
estaremos para san>Jlas5
 aturalmente, essa tare6a &ai eigir grande dedi4a#$o pessoal, e
muito tempo5 3 aí Iue inmeros pro6essores desistem5 Mas n$o eiste uma
6Lrmula m>gi4a5 Para se ensinar bem A pre4iso pagar o pre#o: temos Iue
estar dispostos a dedi4ar a &ida a isso5
'sse pro4esso impli4a em nos en&ol&er mais 4om os alunos, tanto na
sala 4omo 6ora dela, 6ormal e in6ormalmente5 Bmpli4a em 4hegar 4edo 
sala de aula, e 6i4ar um pou4o mais apLs o hor>rio para 4on&ersar 4om eles5
Bmpli4a em 4on&id>Jlos para nos &isitarem em 4asa5
'istem alguns pro6essores Iue pare4em estar preparados atA demais,
 pedagogi4amente5 ?m típi4o pro6essor de 6a4uldade entra na sala de aula
 preparado atA a rai do 4abelo5 2osta da dis4iplina Iue le4iona, e sabe
dis4orrer sobre ela em IualIuer situa#$o5 Mas assim Iue a aula se en4erra,
desapare4e e n$o se &ê nem a sombra dele, a n$o ser na prLima aula5 *e
alguAm Iuiser 4on&ersar 4om ele ter> Iue darJlhe uma rasteira5
Minha esposa est> sempre &iaDando para 6aer 4on6erên4ias em
so4iedades 6emininas5 *empre Iue possí&el, pro4uramos harmoniar nosso
trabalho para &iaDarmos Duntos5 Mas &e por outra ela &ai soinha e eu 6i4o5
 essas o4asiQes, 4ostumo ligar para o dormitLrio mas4ulino do semin>rio,
e pergunto se posso passar o 6im de semana 4om eles5
   senhor est> brin4andoK indagam5
  $oS e Iuero Iue prometam Iue n$o &$o me amarrar na 4ama
enIuanto durmo5
;'les me aprontam 4ada umaX<
'nt$o passo o 6im de semana 4om eles, e me di&irto imensamente,
4on&ersando horas e horas a 6io 4om de ou Iuine deles, dentro de um dos
Iuartos5 3 uma barulheira, mas muito interessante5
Pare4e Iue alguns pro6essores &i&em num mundo irreal,totalmente
alheios aos alunos5 Pois eu os desa6io a mergulhar na &ida deles5
Com um rela4ionamento distante podemos impressionar algumas
 pessoasS mas se Iuisermos 4ausar impa4to, temos Iue nos aproimar mais5
' Iuanto mais prLimos esti&ermos deles, maior e mais permanente ser> o
impa4to Iue 4ausaremos5
W> deiou Iue alguAm o &eDa Iuando est> 4om a guarda abaiadaK
Certa &e 4on&idei alguns alunos para &irem  minha 4asa assistir a
um Dogo de 6utebol ameri4ano Iue esta&a sendo tele&isionado5 'm
determinado momento, hou&e uma Dogada muito emo4ionante e 6i
umgesto IualIuer e agitei os bra#os e meu relLgio &oou longe, e se Iuebrou
todo5
H@h, ele tambAm A humanoXH 4omentou um dos alunos5
3, in6elimente sou mesmo5
2eralmente sL deiamos Iue os outros nos &eDam depois Iue damos
uma Harruma#$oH em nossa personalidade5 Contudo eles pre4isam &erJnos
Iuando nos sentimos desanimados, Iuando perdemos a 4alma5 @í n$o h>
4omo negar Iue somos humanosSeles &er$o Iue somos 4onstituídos do
mesmo material Iue eles5
!5 Con&uistemos o direito de ser ouvidos#  inguAm pode
simplesmente sair  rua, parar o primeirosuDeito Iue en4ontrar e dierJlhe
Iue sabe direitinho Iual A o problema dele5 Pro&a&elmente, essa pessoa ir>
darJlhe uma resposta malJedu4ada, e 4om toda ra$o5 Mesmo Iue saibamos
&ua$ A o problema daIuele indi&íduo, n$o 4onseguiremos absolutamente
4on&ersar 4om ele5
Para podermos nos 4omuni4ar pre4isamos ter 4redibilidade5
'stou 4on&en4ido de Iue A por isso Iue muitos dos 4rentes mais
simples de nossas igreDas est$o sendobên#$os para muitos: eles
4onIuistaram esse direito5 ' esses 4rentes n$o est$o o4upando os plpitos
das prin4ipais igreDas do país, n$o5 o entanto, s$o eles Iue est$o
trans6ormando &idas5 Mas nossa so4iedade t$o &oltada para a Hadora#$oH de
4elebridades, ainda n$o des4obriu isso5
'nt$o, 4onIuistemos ou&intes para nLs5
/5  Disponhamo-nos a nos mostrar vu$ner2veis perante nossos
a$unos# OalemosJlhes das di6i4uldades Iue en6rentamos e daIuelas Iue
&imos tentando &en4er 6a anos5
Uuem tem uma 4lasse de 4rian#as pode 6alarJlhes dos problemas Iue
en6rentou Iuando era da idade delas5 'las ir$o 4aptar bem a mensagem e
&$o gostar muito5 *e a 4lasse A de adoles4entes, re&elemosJlhes Iue
tambAm ti&emos problemas Iuando adoles4entes5 ;*e alguAm a4ha Iue n$o
os te&e, pergunte a Iuem o 4onhe4eu nessa Apo4aS eles lhe dir$o muita
4oisa5<
?ma das in6orma#Qes Iue dou a meus alunos e Iue pro&o4a neles
uma boa rea#$o A o 6ato de Iue ti&e problemas de depress$o5 'les se
identi6i4am 6a4ilmente 4om esse aspe4to de minha &ida, mas n$o 4om os
su4essos Iue obti&e5
%embremos Iue as pessoas nos &eem apenas 4omo nLs somos no
 presente, e n$o 4omo Aramos antes, e portanto n$o sabem das lutas por Iue
 passamosS n$o sabem do pro4esso de 4res4imento Iue &i&en4iamos5 Mas,
 pela gra#a de eus, nLs sabemos Iue D> nos modi6i4amos bastante5
Pre4isamos ent$o des4obrir 6ormas de passar aos outros as li#Qes Iue eus
nos ensinou por meio dessas eperiên4ias de 4res4imento, por meio de
dolorosas 6alhas, pelas Iuais ele nos trans6ormou no Iue somos hoDe5
Para Pensar

;@lgumas perguntas para 4ada um responder5<


1. 'pliIue, em suas prLprias pala&ras, o Iue seria ensinar Hde 4ora#$o para
4ora#$oH5
!5 Uuais os alunos de Iue &o4ê mais gosta, e por IuêK Uuais os alunos Iue,
na sua opini$o, mais precisam de suas pala&ras de apre#oK
/5 @s atitudes, emo#Qes e disposi#$o de )nimo de seus alunos a6etam sua
maneira de ensinarK e Iue 6ormaK eiamJno deprimidoK *oerguemJnoK
BrritamJnoK
5  Iue seus alunos mais apre4iam em sua aulaK Por IuêK

"% mente humana, até onde a


conhecemos, é uma força &ue
 funciona ativada por motivaç>es#
3m re$/gio pode bater as horas
 6unto a um ouvido um ob6eto pode
$ançar sua imagem dentro de um
campo visua$# 7as a mente
desatenta não ouvir2 nem ver2
nada#" 
  Wohn Milton 2regory

=
A Lei da Moti)ação

entro da 4aia desenhada ao pA desta p>gina est$o os segredos da


moti&a#$o5 @4reditaK (om, in6elimente, a 4aia est> tran4ada e a 4ha&e
est> 4omigo5 'nt$o &amos &er o Iue h> dentro dela5
@ primeira 4oisa Iue retiro dela A um sa4o de papel 4heio de
 pedrinhas de 6ormato interessante5 Uuem as apanhou 6oi um garoto de sete
anos5 'le passou Iuase a manh$ toda de um s>bado  4er4a de três horas
  4atando essas pedras5 Por Iue ser> Iue 6e issoK inguAm mandou Iue o
6iesseS n$o era tare6a da es4ola5 Mas por alguma ra$o ele resol&eu 4at>J
las5 Por IuêK
@ segunda 4oisa A um li&ro de pueri4ultura, muito manuseado, bem
man4hado pelo uso, e 4om algumas p>ginas soltas5 'u e minha esposa o
4onsultamos &ees sem 4onta Iuando nossos 6ilhos eram peIuenos5 @ obra
n$o era leitura obrigatLria para nenhum 4urso Iue ela pudesse estar 
6aendo, e, no entanto esta&a sempre 4onsultandoJo5 Por Iue ser>K

 :m seguida, tiro um maço de cart>es com vers4cu$os b4b$icos para


memoriar# Koc' 62 iniciou esse tipo de pro6eto de memoriação da <4b$ia
 Por &ue o fe .nterrompeu-o Por &u'
1 ob6eto &ue tiro a seguir é um certo manua$ de instruç>es para
 preenchimento do formu$2rio do imposto de renda, &ue me enviou a
 secretaria da receita# Koc' 62 $eu atentamente um desses manuais  muito
interessante, uma $eitura fascinante, não 7as acontece &ue a$guém me
disse; "9endricJs, se voc' $er o manua$ atentamente, conseguir2 cortar de
 seu imposto uns seiscentos d/$ares#" %cha &ue eu o $i C$aro &ue $i e
consegui cortar mais de seiscentos d/$ares#
 %gora vem a camisa da farda de meu fi$ho <i$$, de &uando e$e
 participava da <rigada de !erviço Cristão, uma organiação seme$hante E
dos escoteiros, s/ &ue com orientação cristã# Fum dos bo$sos h2 &uatro
condecoraç>es, e ninguém pode ca$cu$ar o &uanto e$e se esforçou para
con&uist2-$as# Cada um da&ue$es pedacinhos de pano não custa mais &ue
uns trinta e cinco centavos# 7as sabe o &uanto e$es significam para <i$$
 Fão d2 nem para co$ocar preço ne$es#
 %cho &ue 62 $i tudo &ue se escreveu e pub$icou sobre motivação# 7as
todos os bons métodos &ue conheci estão representados pe$os ob6etos dessa
caiGa, &ue sugerem conceitos re$acionados com 4uriosidade, senso de
 propriedade, de utilidade, de atender, a ne4essidades, desa6ios,
re4onhe4imento so4ial e a4eita#$o por parte de outros5

O >M
1 maior prob$ema &ue ocorre ho6e em educação é a fa$ta de
motivação para os a$unos, de a$go &ue os desperte e os estimu$e E ação#
uanto mais tempo $eciono, mais me convenço de &ue o 7 de um
a$uno  seu uociente de 7otivação  é bem mais importante &ue seu
.#
 2 vi a$unos &ue, ao se formarem, não se achavam aptos para nada
eram tota$mente in5teis# : o prob$ema não é &ue fossem incapaes# !e
tinham podido matricu$ar-se na facu$dade, deviam ter a$guma capacidade#
1 prob$ema de$es era fa$ta de ap$icação# Fão encontraram nada &ue os
atra4sse, nada em &ue &uisessem ap$icar suas energias e habi$idades# Fão
 se sentiram motivados a se dedicar a coisa a$guma#
 % $ei da motivação é a seguinte; o ensino ser> mais e6i4iente Iuando
o aluno se en4ontrar adeIuadamente moti&ado5
Kamos sub$inhar a4 a pa$avra adeIuadamente, pois indica &ue pode
haver, sim, uma motivação inade&uada, i$eg4tima, capa de traer
conse&u'ncias desastrosas#
3m eGemp$o de motivação inade&uada é a &ue chamo de "motivação
do pico$é"#
"7enino, se voc' se comportar bem na igre6a ho6e, ganha um
 pico$é#" 
"!e voc's decorarem duentos vers4cu$os, ganhamuma estadia no
acampamento#" 
 M primeira vista, isso pode parecer muito bom, e de fato $eva os
a$unos a faerem o &ue dese6amos# 7as é poss4ve$ &ue as tarefas
eGecutadas não deem os resu$tados ob6etivados#
uando eu era pastor de 6ovens de uma igre6a em .$$inois, havia a$i
um garoto do grupo de ado$escentes &ue conseguiu decorar seiscentos
vers4cu$os com perfeição# Chegamos até a $ev2-$o ao nosso programa de
r2dio, e submet'-$o a um teste ao vivo#
Tempos depois, descobriu-se &ue a$guém estava tirando dinheiro das
ofertas do grupo de ado$escentes# .ndicamos uma comissão para apurar o
caso, e  voc' 62 adivinhou; o cu$pado era o garoto &ue havia decorado
os seiscentos vers4cu$os#
Conversei com e$e em meu gabinete, e citei para e$e um verso
b4b$ico ?&ue por sina$ e$e disse &ue eu fa$ara errado@# Depois perguntei;
 Koc' est2 vendo a $igação entre esse verso e o fato de voc' roubar
dinheiro da oferta
 Fão, rep$icou e$e a princ4pio#
 7as depois disse;
  (em, tal&e haDa mesmo5
  ' Iual A a liga#$o entre as duas 4oisasK
  Oui apanhado, epli4ou5
Portanto, 6aer uma 4oisa 4erta, ne4essariamente n$o garante Iue os
resultados ser$o bons5 Tudo A determinado pelas raQes Iue produem a
moti&a#$o5
utra moti&a#$o in4orreta A o sentimento de 4ulpa, Iue ali>s A outra
ra$o por Iue muitas pessoas memoriam &ersos da (íblia5 !e não decorar 
a <4b$ia não posso ser um crente espiritua$,  pensam5 ' essa A uma das
 prin4ipais moti&a#Qes de Iue os 4omuni4adores 4rentes lan#am m$o5 Oi4am
4onstantemente Dogando sentimentos de 4ulpa nos seus ou&intes5 'stes, por 
sua &e, 6aem tudo Iue lhes pedimos e H4ome#am a sali&ar assim Iue
ou&em a 4ampainhaH5 Tudo 4om moti&a#$o errGnea5
utra moti&a#$o inadeIuada A o uso da mentira, inten4ional ou n$o5
*e eu disser aos meus leitores Iue des4obri a 6Lrmula do su4esso, e
 pro4urasse 4on&en4êJlos de Iue se a pusessem em pr>ti4a imediatamente
sua &ida seria re&olu4ionada, A bem pro&>&el Iue o 6iessem logo, mas sL
uma &e5 ' era bom Iue desse 4erto da primeira &e, pois, se n$o desse,
nun4a mais a4eitariam nada Iue eu dissesse5
'nt$o, meu amigo, &amos parar de 6i4ar prometendo aIuilo Iue o
4ristianismo n$o promete, Iue a (íblia n$o promete5 $o podemos dier:
H*e &o4ê re4eber a Cristo, todos os seus problemas ser$o solu4ionados5H 3
assim Iue as pessoas se de4ep4ionam 4om o e&angelho5 3 &erdade Iue
Cristo de 6ato atende a todas as ne4essidades daIueles Iue se a4hegam a
ele, mas n$o da maneira 4omo diemos, nem na hora Iue nLs Iueremos, do
modo 4omo o epressamos5
Tenho le&ado pessoas a Cristo, e depois elas des4obrem Iue têm
 problemas dos Iuais nem tinham 4onhe4imento5 Ooi o 4aso de um senhor,
 por eemplo, Iue n$o sabia Iue pre4isa&a melhorar seu rela4ionamento
4onDugal5 @pLs re4eber a Wesus Cristo, 4ome#ou a estudar a (íblia, e eus
lhe disse: HUuero Iue &o4ê ame sua esposa, 4omo Cristo amou a igreDa5H
'nt$o 4ompreendeu Iue a eperiên4ia 4rist$ A algo Iue a6eta todo o seu ser5
Portanto, pre4isamos ser muito 4autelosos 4om o Iue diemos aos
alunos 4om o intuito de moti&>Jlos5
'er Consci*ncia das Pr%prias Defici*ncias

@ moti&a#$o se d> em dois ní&eis5  primeiro A o eterno, A a


moti&a#$o etrínse4a5  outro A mais importante, a moti&a#$o interior, a
intrínse4a5
 osso obDeti&o de apli4ar a moti&a#$o etrínse4a A ati&ar a
intrínse4a5 *eria bom se pudAssemos penetrar no interior do aluno para
des4obrir oIue A Iue desperta o interesse dele, e em seguida utili>Jlo5 Mas
n$o podemos5 'nt$o temos Iue atuar eteriormente obDeti&ando atingir seu
interior5
'iste um &ersí4ulo das 's4rituras, Iue a4redito muitos sabem de
4or, e Iue re&ela 4omo eus 4onsegue a4ionar essa moti&a#$o intrínse4a5
'le prin4ipia assim: HogoJ&os, pois, pelas miseri4Lrdias de eus555H Uue
miseri4LrdiasK @s Iue ele a4abou de analisar nos one 4apítulos anteriores5
@ssim o apLstolo di Iue, 4om base no Iue eus 6e por nLs, Hapresenteis
os &ossos 4orpos por sa4ri6í4io &i&o555H
'stou 6ortemente 4on&en4ido de Iue uma das raQes por Iue n$o
4onseguimos melhores resultados no trabalho de dis4ipulado A Iue de
iní4io 6alamos aos no&os 4on&ertidos das coisas &ue t'm de faer para
 Deus# Mas eus mesmo sL pede Iue 6a#amos alguma 4oisa para ele depois
Iue nos in6orma de tudo Iue D> 6e por nLs5 ' a6inal, Iuando
4ompreendemos plenamente tudo Iue ele D> realiou em nosso 6a&or, nossa
rea#$o mais lLgi4a, mais sensata, inteligente e natural A 4onsagrarJlhe tudo
Iue temos: nosso intele4to, emo#Qes e &ontade, submetendoJos ao senhorio
dele5 essa 4ondi#$o nos a4hamos realmente moti&ados, prontos para
ini4iar o pro4esso de 4res4imento espiritual5
Muitos pais e pro6essores pensam Iue sua meta primordial A 6ormar 
 bem a 4rian#a, tornandoJa bem edu4ada5 Mas na &erdade sua miss$o A
6ormar um bom homem ou mu$her, isto A, 6aer do seu 6ilho ou aluno, um
adulto automoti&ado, interiormente 4apa4itado para a &ida5 'n4ontramos
muitas pessoas de mais de Iuarenta anos Iue ainda n$o passam de 4rian#as
 bem edu4adas5
Como pro6essores, 4omo moti&adores, pre4isamos le&ar os alunos a
se tornarem automoti&ados, isto A, a 6aerem o Iue têm de 6aer n$o porIue
re4ebem ordem para isso, ou porIue alguAm os obriga, mas porIue Iuerem5
?m dos melhores modos de despertar isso no aluno A torn>Jlo 4iente
de suas di6i4uldades e la4unas5
*uponhamos Iue eu me o6ere#a para dar aulas sobre 6alar em pbli4o
 para alguAm, e ele responda:
  (om,
(om, endri4Fs, a4ho Iue n$o pre4iso5 3 Iue n$o tenho muita
di6i4uldade nessa Iuest$o5
  Vtimo,
Vtimo, repli4o5 'nt$o gostaria Iue &o4ê desse um testemunho em
noss
nossaa reuni
reuni$o
$o de ora#
ora#$o
$o pa
para
ra e
ee4
e4ut
uti&
i&os
os na Iu
Iuin
inta
taJ6
J6ei
eira
ra55 0$
0$oo esta
estar 

 presentes uns treentos ou Iuatro4entos homens, a maioria deles n$o A
4rente, e eu Iueria Iue &o4ê desse seu testemunho, Iue 6alasse uns três
minutos5
@gora n$o d> mais para ele se esIui&ar5
  @h,
@h, 4laro5 Três minutosK
  35
35 Bsso signi6i4a três &ees sessenta segundos5
  %Lgi4o,
%Lgi4o, 4laroS eu dou5
Chega o dia5 @Iuele homem se le&anta para 6alar, &ê aIuela gente
toda e 6i4a petri6i4ado5 *egura as suas anota#Qes 4om tanta 6or#a Iue atA
 pare4e Iue elas &$o &oar5 Come#a
Come#a 4ontando uma
u ma piada, e a4aba perdendo o
6io da meada5 Passa a narrar o testemunho prin4ipiando pelo 6im5  resto A
uma 4on6us$o sL5 'le sL olha para o auditLrio atA  ter4eira 6ileiraS n$o 6a
4ontato &isual 4om o 6undo do sal$o5 *ua eplana#$o A um 6ra4asso5 Por 
6im sentaJse5
  @4ho
@4ho Iue passei um pou4o do tempo, 4o4hi4ha ele 4omigo5
*L no&e minutos, respondo5 ' a propLsito, gostaria Iue eu lhe desse um
4urso sobre 4omo 6alar em pbli4oK
  Podemos
Podemos 4ome#ar amanh$K
@gora ele est> consciente de suas de6i4iên4ias5 3 por isso Iue uma
das prin4ipais preo4upa#Qes Iue de&emos ter no ensino A epor os alunos a
situa#Qes pr>ti4as da &ida5
urante
urante alguns anos dei um 4urso sobre a4onselhamento5
a4onselhamento5 Certo dia,
apLs uma das aulas, um aluno me pro4urou e disse:
  Pro6essor,
Pro6essor, ser> Iue o senhor n$o arranDa uma 4oisa mais di6í4il
 paranLs, n$oK
  @rranDo,
@rranDo, respondi5 @4ho Iue posso arranDar sim5
%iguei para um amigo meu Iue trabalha num setor do Duiado de
menores, em allas, e disseJlhe:
  Tenho
Tenho um aluno Iue est> pre4isando aprender umas 4oisinhas5
  W>
W> entendi, respondeu ele5
'nt$o mandei o aluno para um trabalho pr>ti4o5 esignaramJlhe um
garoto de Iuatore anos Iue tinha em sua 6i4ha &inte e seis a4usa#Qes
gra&es5  'stado sL esta&a esperando Iue 4ompletasse a maioridade para
tran4a6i>Jlo numa peniten4i>ria5
Uuando o estudante entrou na 4ela e 6e4haram a porta, o rapainho
esta&a sentado numa 4adeira, 4om os pAs apoiados no peitoril da Danela5
%ogo de saída, disse para o meu aluno:
  Todo
Todo dia eles mandam alguAm aIui, 4om uma 4on&ersa di6erente5
Uual A a suaK
Mais tarde aIuele mo#o iria 4ontarJme5
  Pro6essor,
Pro6essor, esIue4i tudo na mesma hora5
' &oltou para a es4ola disposto a aprender mais5
Cert
Certaa o4
o4as
asi$
i$o,
o, en
en4o
4ont
ntre
reiJ
iJme
me 4om um semisemina
nari
rist
staa Iu
Iuee esta
esta&a
&aJs
Jsee
diri
dirigi
gind
ndoo pa
para
ra a un uni&
i&er
ersi
sida
dade
de,, on
onde
de iria
iria 6ae
6aerr uma
uma pa pale
lest
stra
ra nu
numa
ma
agremia#$o estudantil5 Pediu Iue orasse por ele5
  *obre
*obre Iue, espe4i6i4amente, &o4ê gostaria Iue eu orasseK
 Pe#a a eus Iue eles n$o a4abem 4omigo5 espondiJlhe Iue iria
orar para Iue eles 6iessemeatamente isso5 o dia seguinte ele 4omentou:
  eus atendeu sua ora#$o,
ora#$o, pro6essor5
pro6essor5
s estudantes o ha&iam HretalhadoH5 Mas hoDe esse homem tem um
aben#oado ministArio entre estudantes uni&ersit>rios, um dos melhores do
 país5 ' re4onhe4e Iue naIuele dia em Iue 6alou para a agremia#$o
estudantil, te&e uma &is$o 4lara de si: des4obriu Iue n$o sabia Iuase nada5
A 0oa Aprendi8a.em

?ma
?ma 6orm
6ormaa de moti
moti&a
&arr os alun
alunos
os A estr
estrut
utur
urar
ar 4o
4orr
rret
etam
amen
ente
te a
eperiên4ia de aprendiagem5
@ aprendiagem se d> em Iuatro etapas5 @ primeira A a da eGposição,
e geralmente todos nLs 6aemos isso muito bem5 *empre re4omendo Iue o
4ontedo dado nesse est>gio seDa anotado, ou gra&ado em 6ita5 s alunos
n$o podem ter apenas uma 6orma de 4ontato 4om o 4ontedo5 3 pre4iso
ha&er um modo de eles o repassarem di&ersas &ees5 *L assim têm de 6ato
4ondi#$o de 4ompreendêJlo bem5 ', a propLsito, 6iemos uma pesIuisa
onde des4obrimos Iue o aprendiado se solidi6i4a melhor, nas mulheres,
 pela leitura, e nos homens, ou&indoJse 6itas5 b&iamente, eistem e4e#Qes
nos dois grupos5
@ etapa seguinte A a da demonstração# ela
demonstração# ela apresentamos eemplos
 pr>ti4os5 ComoK emonstrandoJo nLs mesmos5
mesmos5 s alunos pre4isam &erJnos
em 4ampo, batalhando, apli4ando essas &erdades em nossa &ida5 ' Iuando
&irem 4omo atuamos na pr>ti4a ir$o dier:
HTaí, A eatamente assim Iue Iuero ser5H
'sse A um ponto em Iue muitas &ees 6alhamos5 3 muito 4omum
num 4urso para pro6essores de es4ola domini4al a4onte4er o seguinte5
iemos:
Ha prLima aula, &amos dar uma orienta#$o muito importante sobre
4omo 4ontar histLrias5H
', na aula seguinte, esse pro6essor se le&anta e 4ome#a:
H3 muito importante 4ontar histLrias5 Wesus 4onta&a histLrias5 Todos
os grandes mestres usam esse re4urso5 ?ma histLria geralmente se di&ide
em 4in4o partes, Iue s$o as seguintes555H ' Iuando termina a eposi#$o
 pergunta: H@lguma perguntaKH
M>s 4omo A Iue alguAm pode ter alguma perguntaK 'les nem sabem
direito o Iue A uma histLria, Iuanto mais ter perguntas5 ' o pro6essor di:
Ha prLima aula, &amos ter outra aula mara&ilhosa sobre um
assunto muito importanteH, e os alunos 4ontinuam sem saber nada5
@s etapas três e Iuatro 4onsistem de ati&idade  pr2tica, mas em
4ondi#Qes di6erentes5 a primeira, o aluno &ai prati4ar numa situa#$o
contro$ada depois ter> de 6aêJlo sem supervisão, em situa#Qes reais5
 un4a ou&i 6alar de 4ursos de nata#$o por 4orrespondên4ia5 $oS
aprendeJse a nadar, nadando, e n$o lendo li&ros sobre o esporte, nem &endo
os grandes re4ordistas dar bra#adas de um lado a outro da pis4ina5 Temos
Iue 4air na >gua e nadar5
'u 4ostuma&a mandar meus alunos assistirem s aulas de um
determinado pro6essor da 6a4uldade de direito5 'ra um dos mais
inteligentes mestres Iue 4onhe4i5 *eus alunos se torna&am os melhores
ad&ogados do Teas5 Tinha a 6ama de tratar os estudantes 4om 4erta
asperea, mas estes sabiam Iue ele os ama&a e Iue emprega&a toda a sua
4apa4idade e 4onhe4imentos para o aprimoramento deles5
 as aulas de Dri simulado, ele organia&a um tribunal, 4olo4ando a
 promotoria de um lado e os ad&ogados de de6esa do outro5 ?m aluno 6aia
o papel do Dui e outros o do 4orpo de Durados5 Todo mundo parti4ipa&a da
en4ena#$o5
 Dulgamento 4ome#a&a, e daí a pou4o l> &inha o pro6essor 
4aminhando rapidamente pelo 4orredor 4entral, &o4i6erando 4ontra a
 promotoria5
  0o4ê Iuer me 4on&en4er de Iue &ai 4onduir o 4aso dessa
maneira, AK
'm seguida, punhaJse a apontar as 6alhas deles uma por uma5 '
assim Iue termina&a &ira&aJse para o grupo do outro lado e grita&a para os
alunos Iue 4ompunham a de6esa:
  *abem o Iue eu 6aria 4om o arraoado de &o4êsK 'u o arrasaria
logo5
Terminada a aula, da&a uma pis4adela para os alunos, e indaga&a:
  Uuerem saber 4omo eu ganharia 6>4il essa 4ausaK 'nt$o me
a4ompanhemX
' le&a&a os alunos para a lan4honete da uni&ersidade, e punhaJse a
4on&ersar 4om eles sobre o 4aso, tomando um 4a6einho5
Certa &e pergunteiJlhe Iual a suaideologia b>si4a sobre o ensino, e
respondeuJme:
  Pre6iro Iue meus alunos per4am aIui, mas ganhem l> 6ora, do Iue
ganhem aIui, mas per4am l> 6ora5
' nLsK *er> Iue nossos alunos est$o HganhandoH dentro da igreDa mas
Hperdendo a batalhaH no mundoK
@4ho Iue D> 6i uns sete 4ursos sobre e&angelismo pessoal ;um dia
esta&a pensando sobre isso e 6i a 4onta: sete<5 Mas para dier a &erdade,
nenhum deles me ser&iu de nada5
 um dos 4ursos Iue 6i na 6a4uldade, deramJnos uma lista de &ersos
 bíbli4os para memoriarmos, e algumas das obDe#Qes mais 4omuns Iue os
in4rAdulos le&antam5 'm seguida, mandaramJnos para a esta#$o de 6erro de
Chi4ago, para e&angeliar5  primeiro suDeito 4om Iuem 4on&ersei,
apresentou uma obDe#$o Iue n$o esta&a na lista5 OiIuei totalmente perdido5
3 4laro Iue na Apo4a em Iue era estudante, sabia apontar todas as
6alhas do ensino5 %embroJme de Iue 4ostuma&a 6i4ar sentado na sala de
aula pensando5 Rapa, &ue tristea0 :sse curso é o mais fraco &ue 62 fi0 : 
eu estou pagando0 Culti&ei uma enorme rai de amargura5
Certo dia 4omentei sobre isso 4om um mission>rio e ele disse:
  oEie, D> entendi seu problema5 0o4ê tem um senso 4ríti4o
negati&o, e n$o 4onstruti&o5 Uuando esti&er na sala, tente 6aer outra 4oisa5
Tra4e uma linha no meio da 6olha do seu 4aderno5 e um lado, &> 6aendo
suas anota#Qes, normalmente5 o outro, es4re&a 4omo &o4ê daria a aula5
?ma boa sugest$o5 esol&i pGJla em pr>ti4a e 6oi assim Iue ali na
es4ola mesmo D> 6ui 4riando meus 4on4eitos sobre mAtodos de ensino
teolLgi4o5 $o tinha a menorideia de Iue iria le4ionar num semin>rio, mas
sentia Iue tinha de ha&er uma 6orma melhor de ensinar do Iue a Iue eu &ia
nos 4ursos Iue 6aia5
Uuando 4ome4ei a le4ionar homilAti4a no semin>rio, da&a aos alunos
4erta tare6a Iue sempre nos di&ertia muito5 iia:
Ha prLima aula, 4ada um de&e preparar uma ilustra#$o  uma
ilustra#$o IualIuer, para IualIuer 4oisa  e de&er> apresent>Jlaoralmente
 perante a 4lasseXN
 a aula seguinte, &ia alguns alunos en4olhendoJse na 4arteira, para
Iue eu n$o os &isse5 ' es4olhia eatamente um deles5
  0o4ê aí, pode ir  6rente5
  'u, pro6essorK
  3S &o4ê5
'le se le&anta&a, meio relutante, 4ome#a&a a narrar a ilustra#$o, e daí
a pou4o para&a5
  @h, pro6essor, esIue4i o 6im da histLria5 eieJme sentar5
   $oS n$o &ai se sentar, n$o5 @lguAm aIui a4ha Iue ele de&e se
sentarK
@ 4lasse respondia Hn$oH em uníssono5
  @ í5 inguAm 4on4orda Iue &o4ê de&e se sentar5 @6inal ele
a4aba&aJse lembrando do 6inal da histLria5 @ turma toda o aplaudia e ele ia
sentarJse, sorrindo5
  Ooi a primeira &eK
  Ooi, pro6essorX
  2ostouK
   $o, respondia ele rindo5 Ooi horrí&el5
'u poderia 4itar inmeros estudantes iguais a esse, Iue hoDe s$o
4onhe4idos interna4ionalmente pelo seu ministArio de prega#$o, sendo
 bastante admirados5 Mas na primeira &e em Iue pregaram, a eperiên4ia
6oi penosa5
oDe ainda 4ome#o a suar 6rio sempre Iue me re4ordo da primeira
&e Iue preguei numa igreDa e da 4on&ersa 4om as pessoas apLs o 4ulto5
 %h, meu Deus0 pensei5 Uueria Iue hou&esse um al#ap$o no plpito para eu
desapare4er por ele5 Mas no 6im todos disseram gentilmente:
   pastor, o serm$o 6oi muito bomX
Mas eu sabia Iue esta&am apenas sendo 4orteses5 Contudo A assim
mesmo Iue todos nLs 4ome#amos5
utro bom mAtodo de ensino A dar tarefa com responsabi$idade# ?m
 problema sArio do ensino em nossas igreDas A Iue n$o 6aemos isso5 
go&erno dos 'stados ?nidos gasta milhQes de dLlares em 4ertos a&iQes e
depois deia Iue garotos de deeno&e anos os pilotem5 Mas Iuando esses
garotos &êm  igreDa, n$o deiamos nem Iue re4olham as o6ertas5
Uuanto mais in&estimos em algo, maior ser> nossa apre4ia#$o por 
aIuilo5 Uuanto maior 6or o in&estimento, maior ser> o interesse5
?ma das maiores autoridades em edu4a#$o disseJme Iue o ensino
 prati4ado nas seitas herAti4as A de altíssimo ní&el, dos melhores do país5
Certa o4asi$o, esta&aJme re4uperando de uma 4irurgia, e n$o 6ui 
igreDa no domingo pela manh$ 'nt$o bateram  porta5 'ram dois homens
muito bem &estidos Iue ob&iamente n$o me 4onhe4iam5 ;Ls os
e&angAli4os nun4a pensamos em 6aer &isitas e&angelísti4as no domingo de
manh$, embora seDa a hora mais pro&>&el de en4ontrar n$oJ4rentes em
4asa5< ?mdeles era Do&em, o outro um pou4o mais &elho5 Con&ideJos para
entrar, e logo nos pusemos a 4on&ersar5
'm meio  4on&ersa, 4itaram di&ersos &ersí4ulos bíbli4os5 0e por 
outra diiam:
   o grego, isso A assim e assim5
   o gregoK indaguei eu a 4erta altura5  Iue o grego tem a &er 4om
issoK
  *r5 endri4Fs, repli4ou o mais Do&em, pare4e Iue o senhor n$o
4onhe4e bem o o&o Testamento'le 6oi es4rito em grego5
  Muito interessante, respondi5 0o4ê sabe grego:
  *ei, disse5 Oa parte do nosso 4urso5
  Vtimo, repliIuei5
' 6ui pegar meu o&o Testamento em grego e entregueiJo a ele5
Oi4ou &ermelho, bran4o, de todas as 4ores5  outro homem &eio em so4orro
dele, mas 4ontinuei a re6utar todos os argumentos Iue apresenta&am5
  Mas o teto grego aí n$o signi6i4a isso Iue &o4ê est> diendo Iue
signi6i4a, n$o5
 $o demorou muito, 6oram embora5 ' sabe para onde se dirigiramK
Para a 4asa ao ladoK $oS n$o 6oram logo para l>, n$o5 'les s$o inteligentes
demais para 4ometer um erro desses5 'sta&a na hora da instru#$o5 OiIuei a
espi>Jlos5 es4eram alguns IuarteirQes e pararam numa esIuina, onde
4on&ersaram durante uma hora5  homem mais &elho, Iue naturalmente era
o instrutor, de&ia estar epli4ando ao outro 4omo de&eria agir para sair de
entaladelas5 *L depois de algum tempo 6oi Iue bateram  porta do meu
&iinho5 o dia seguinte pergunteiJlhe:
  Wim, Iual dos dois 6alou maisK
   mais Do&em, respondeu5
Claro5 'ra ele Iue esta&a sendo treinado5
O nteresse Pessoal

0o4ê D> assistiu  leitura de um testamentoK  en4arregado da leitura


&ai resmungando todo aIuele Darg$o Durídi4o, e todos os presentes 4hegam
Iuase a 4o4hilar  isto A, todos menos o bene6i4i>rio do testamento5
@pli4a#$o: Iuando o aluno 4onsegue energarJse dentro daIuilo Iue
ensinamos, Iuando ele sente Iue A bene6i4i>rio do testamento bíbli4o, Iue
tudo di respeito a e$e, seu ní&el de moti&a#$o ser> bem mais ele&ado5
> trinta e 4in4o anos dou aula na mesma es4ola5 ' s &ees me sinto
muito Iuebrantado ao &er o impa4to 4ausado pelo ministArio de alguns dos
alunos 4uDa &ida eus tem to4ado por intermAdio do meu trabalho5 @4redito
Iue a ni4a ra$o por Iue ele tem me usado A Iue, pela sua gra#a, ele
4olo4ou em mim uma inabal>&el 4on6ian#a em sua 4apa4idade de transJ
6ormar &idas5
'spero Iue o 'spírito *anto tenha dado a &o4ê,, pro6essor, essa
mesma 4on&i4#$o, pois Iuem n$o a possui limita sensi&elmente a
in6luên4ia Iue pode eer4er sobre seus alunos5  'spírito de eus Iuer 
usarJnos 4omo um instrumento para moti&ar o estudante, atuando
etremamente, enIuanto o prLprio 'spírito opera no interior dele5
'istem pessoas Iue n$o trabalham numa sala de aula mas s$o os
melhores moti&adores Iue eistem5 *$o mestres, embora n$o possuam o
título de mestres5 *$o homens e mulheres Iue est$o 6aendo o trabalho de
dis4ipulado, e trans6ormando a &ida e a perspe4ti&a de outros5 Por IuêK
PorIue est$o dispostos a se en&ol&er na &ida deles5
'stou 4on&en4ido de Iue IualIuer pessoa, sem e4e#$o, pode sentirJ
se moti&ada para aprender5 Mas n$o todas ao mesmo tempo, nem da mesma
6orma nem 4om o mesmo pro6essor5
 momento 4erto A de import)n4ia 4ru4ial5 'nsinar, na &erdade, A
montar em sala de aula uma bombaJrelLgio, Iue de&er> eplodir algum
tempo depois, em outro lo4al5 3 por isso Iue temos de &i&er pela 6e5 e
 pre4isamos de muita pa4iên4ia, se Iuisermos ser um bom pro6essor5
Pre4isamos 4ompreender tambAm Iue nem todo mundo ir> aprender 
conosco# @li>s A esse o sentido do 4orpo de Cristo5 0o4ê Iue me lê pode
6alar ao 4ora#$o de uma pessoa a Iuem eu n$o 4onseguiria 6alar por mais
Iue me es6or#asse5 ' outro 4rente pode to4ar a &ida de outros 4om Iuem
nem eu nem &o4ê 4onseguiríamos êito5
Moti)ação Criati)a

Pare4e Iue os 4rentes de minha igreDa têm um: mensagem sL: HBde
 por todo o mundo e tirai muitas 6otos5H
Uuando est>&amos nos preparando para &iaDar a: riente, disseramJ
nos a mesma 4oisa Iue diem atodos Iue &$o &iaDar:
HPor 6a&or, tirem muitas 6otogra6ias5H
' nLs as tiramos5 a &olta 6iemos a eibi#$o dos s$ides para eles5
H@goraH, disse eu para Weanne, Hpassemos  segunda etapa5H
 o domingo seguinte, apLs o 4ulto noturno, 4on&idamos três
mAdi4os de nosso grupo de 4omunh$o para irem  nossa 4asa5 @li eibimos
 para eles as 6otos Iue tiramos5
  Bsso aí A uma 4líni4a de um lugareDo a6astado5
  Como 6oi 6undadaK
  ?m pro6essor de 4irurgia da 6a4uldade de medi4ina da
?ni&ersidade de ar&ard, um dia, simplesmente resol&eu mandar tudo s
6a&as, largou aes4ola, e disse Iue Iueria entrar em a#$o5
' 4ontinuei:
  @í A a 6arm>4ia5
@ 6oto era do interior da 6arm>4ia: sL prateleiras&aias5
  Oarm>4iaK indagaram5 Cadê os remAdiosK
  *ei l>, repliIuei5 3 assim Iue s$o as 6arm>4iasl>5
  'spere aí, indagou um deles5 Como pode eistir uma 6arm>4ia sem
remAdiosK
   $o sei5 Mas l> A assim, epliIuei5
Passei  6oto seguinte, e assim por diante atA terminar5 Mas, ao 6inal,
a pergunta Iue 6i4ara na 4abe#a deles era: HComo A Iue pode eistiruma
6arm>4ia sem remAdiosKH
epois desse dia, aIueles mAdi4os Duntamente 4om algumas outras
 pessoas en&iaram milhQes de dLlares em remAdios para lugares do mundo
onde h> ne4essidade deles5 Como 6oi Iue se interessaramK  mAtodo A o
mesmo Iue IualIuer pro6essor pode usar rara despertar interesse nos
alunos5 Primeiro, 4onhe4êJlos bem e deiar Iue o 4onhe#am5 epois, a
 partir desse rela4ionamento, usar a 4riati&idade para moti váJlos5
' assim 4omo eus usa di&ersos mAtodos para moti&ar os homens,
nLs tambAm pre4isamos ser 4riati&os e &ariar as tA4ni4as empregadas5
Tenho tido o pri&ilAgio de le4ionar para adultos de todas as idades e
tambAm para adoles4entes5 W> dei aula para pro6issionais liberais e pessoas
das 4lasses menos pri&ilegiadas5 ei aula para 4lasses de homens e 4lasses
de mulheresS para mAdi4os e ad&ogados5 ' tambAm D> le4ionei para
4rian#as5 Cada um desses grupos possui suas prLprias poten4ialidades, sua
 prLpria linha de interesses Iue podem ser estimulados de 6orma 4riati&a5
0eDamos os adoles4entes, por eemplo5 'stou sempre ou&indo
 pro6essores dierem:
H$o 4onsigo 6aer 4om Iue esses garotos se interessem pelo estudo
da Pala&ra de eus5H
 $o 4reio nisso5  Iue h> A Iue n$o Iueremos nos dar ao trabalho de
 Dogar o anol da 4riati&idade naIuilo Iue mais os interessa, e naIuilo de
Iue s$o mais 4apaes5
'm &e de aDudar os Do&ens a 4riar alternati&as para sua energia, nLs
 bloIueamos seus impulsos para a a#$o e sua maneira prLpria de agir5 @ essa
altura, D> de&íamos ter aprendido a sL  proibir depois de oferecer uma
alternati&a5 $o basta diermos: H$o pode 6aer isso5H Temos Iue
4ompletar: H0o4ê pode 6aer aIuilo5H
'istem igreDas, por eemplo, onde os garotos s$o 6ortemente
4riti4ados por 4ausa das msi4as Iue gostam de ou&ir5 'nt$o digo aos
adultos:
  W> pensaram em deiar esses Do&ens usar esse tipo de msi4aK
'les me olham horroriados5
 0o4ê Iuer dier na igre6a
  Claro5 nde a4ha Iue Iuero dierK um teatro IualIuerK
W> &i Do&ens estudarem uma passagem bíbli4a durante horas e horas
 para depois a musi4arem e a 4antarem num 4ulto5
?m dos aspe4tos da nossa 4omunidade e&angAli4a Iue mais me
in4omoda A nossa tendên4ia de su6o4ar todo tipo de 4riati&idade5 @
4riati&idade humana est> aí, mas n$o abrimos espa#o para Iue ela se
mani6este5
Conhe#o um Do&em Iue A um gênio em msi4a5 @inda bem Do&em,
regeu a orIuestra sin6Gni4a de sua 4idade no 4on4erto de abertura da
temporada5 Com &inte e pou4os anos, era maestro auiliar da *in6Gni4a de
 o&a BorIue5 'le 6ora prati4amente 4riado numa igreDa e&angAli4a em sua
4idade, mas essa igreDa nunca &uis aproveitar a habi$idade musica$ desse
 6ovem# oDe ele se en4ontra a6astado da 6A em Wesus Cristo5
A Manifestação do Poder

@lgumas pessoas diem Iue para se dar tau poderoso testemunho de


6A A pre4iso pro&ar Iue a (íblia A de 6ato a Pala&ra de eus5 @4ho Iue
tais4rentes est$o enganando a si mesmos5 @ &erdade A Iue nun4a
eperimentaram o poder desse %i&ro em sua &ida di>ria, apli4ando nela
suas &erdades, para Iue todos &eDam as trans6orma#Qes radi4ais,
sobrenaturais Iue ele opera5
0olta e meia alguAm me pergunta:
 Como A Iue se 4onsegue moti&ar os outrosK ' minha resposta A a
seguinte:
 *e dermos um 4hoIue em alguAm 4om uma 4arga de&?3???&olts,
ele n$o &ai se &irar para nLs e indagar: H0o4ê 6alou alguma 4oisaKH $oS ele
&ai estremecer#
@ pergunta aIui A: voc' est> moti&adoK Uuem est> moti&ado se torna
um agente Iue promo&e mudan#as em outros5
'm seu li&ro The Crisis in the 3niversit= ;@ 4rise nas uni&ersidades<,
*ir Ralter Moberly men4iona o 6ato de Iue os e&angAli4os n$o
4onseguiram penetrar 4om o e&angelho nas uni&ersidades5 ' se alguAm lhe
di Iue segue a Cristo, ele di: H*e um dA4imo do Iue &o4ê 4rê 6osse
&erdade, de&eria estar &ibrando de &ees maisXN
> muita gente em nossas igreDas Iue nun4a si entusiasmou 4om a
ni4a 4oisa Iue em ltima analise mere4e nosso entusiasmo5
*e A t$o mara&ilhoso, ent$o entusiasmemoJnosX
Para Pensar
;@lgumas perguntas para 4ada um responder ou usar 4omo tema de
debate 4om outros pro6essores5<
15 iga 4om sin4eridade, Iuais os resultados Iue espera obter na &ida de
seus alunos 4omo 6ruto de suas aulasK
!5 @nalise as respostas Iue deu para a pergunta nmero 15 *uas
epe4tati&as est$o ele&adas demais, peIuenas demais, ou na dimens$o
adeIuadaK *e algumas esti&erem muito ele&adas ou muito peIuenas, 4omo
&o4ê poder> aDust>Jlas  sua realidadeK Cite solu#Qes espe4í6i4as5
/5 Uuando &o4ê est> dando aula para a 4lasse Iue ensina regularmente, Iue
 por4entagem dos alunos presentes, num dado momento, se mostra
a$tamente motivada a aprenderK
5 Uue indí4ios &o4ê pro4uraria nos alunos para saber se est$o
desinteressadosK
"92 muitos professores &ue vão
 para a sa$a de au$a tota$mente
despreparados ou preparados
apenas em parte# !ão como
mensageiros sem mensagem# 8a$ta-$hes
a energia e o entusiasmo necess2rios
 para produirem os resu$tados &ue,
centra$iado por direito, devemos
esperar de seu traba$ho#" 
  Wohn Milton 2regory
@
A Lei da Preparação Pr)ia

s 4orredores sempre 6aem eer4í4ios de alongamento antes de uma


4orrida5 s 4omponentes de uma orIuestra sempre a6inam seus
instrumentos antes de um 4on4erto5 ' aluno e pro6essor tambAm pre4isam
de uma prepara#$o prA&ia5
@ lei da prepara#$o prA&ia A a seguinte: o processo ensino-
aprendiagem é mais eficiente se tanto professor como a$uno estão
 previamente bem preparados# Bsso tem a &er 4om um dos maiores
 problemas Iue os pro6essores en6rentam: os alunos 4hegam  sala de aula
 frios#
*uponhamos Iue alguAm esteDa le4ionando o li&ro de Bsaías para
uma5 4lasse de adultos, na es4ola domini4al5 um 4erto domingo o4orre um
milagre: ele &ai dispor de toda uma hora, sessenta minutos, para ensinar ;A
Iue nesse dia n$o &ai ha&er a abertura da es4ola<5 'nt$o ele 4onta 4om um
 bom tempo para desen&ol&er seu trabalho5 ' prin4ipia diendo:
H0amos abrir em Bsaías !75H
%ogo os alunos 4ome#am a pensar:
1 &ue ser2 &ue h2 nessa passagem, .sa4as NO
 %h, &uem sabe0
 : &ue me importa também
Mas se esse pro6essor 6or 4ompetente e 4rer 6irmemente no &alor do
ensino desse 4apítulo para nossa &ida hoDe, re4onhe4er> Iue n$o se trata
apenas de 4onhe4er bem um teto, mas tambAm apli4>Jlo ao seu &i&er5 '
 pou4o a pou4o a 4lasse &aiJse HaIue4endoH e 4ome#a a apre4iar o estudo5
@li>s,  medida em Iue se aproima o 6inal da aula 4ome#am a o4orrerJlhes
di&ersas perguntas5 @ passagem estudada aborda &>rios problemas e
IuestQes pertinentes  &ida deles5  estudo despertou neles um pro6undo
interesse5
Mas o tempo a4abou5 Terminou a aula5
 o domingo seguinte, o pro6essor entra na sala edi:
H0amos abrir em Bsaías !85H
1 &ue ser2 &ue h2 em .sa4as N
 Fão sei#
ue me importa0
' A dessa maneira Iue eles, 4lasse e pro6essor, &$o rompendo pelo
li&ro5
2ostaria de sugerir aIui uma 6orma alternati&a de trabalho para se
obter maior pro&eito do tempo de aula: n$o esperar pelo iní4io da aula para
despertar interesse nos alunos5 0amos ante4ipar isso, para Iue Iuando os
alunos 4hegarem na sala D> &enham 4om a mente em a#$oS ent$o A sL
4ontinuar5 ' assim, Iuando se en4errar a aula, eles prLprios ter$o
des4oberto as respostas de suas perguntas, bem 4omo a solu#$o para seus
 problemas, e se sentir$o moti&ados a 4ontinuar estudando o teto, ou
soinhos, ou em 4ompanhia de outros5
'arefas Pro)eitosas
@ lei da prepara#$o prA&ia 4onstitui a base para se dar tarefas para
casa# Mas pode ser Iue  menor men#$o disso o leitor tenha uma 4rise de
 paranLia5
H@h, irm$o endri4Fs, o senhor n$o 4onhe4e minha 4lasse5 'les n$o
&$o 6aer tare6as5 Z pura perda de tempo5H
Posso garantirJlhe Iue se &o4ê n$o lhes passar tare6as, n$o as 6ar$o
mesmo5 Mas por Iue n$o eperimenta para &er 4omo se 4omportamK Uuero
o6ere4er aIui algumas sugestQes sobre o assunto5
Pensemos numa situa#$o típi4a para muitas 4lasses5 1 professor 
a4haJse totalmente preparado, isto A, es4udou muito bem uma determinada
 passagem da (íblia5 1s a$unos, ou pelo menos a maioria deles, n$o a leram
nem uma &e nos ltimos seis meses5   professor 4hega 4heio de
entusiasmo, pois des4obriu nela solu#Qes para muitos problemas e
indaga#Qes pessoais5 Mas e$es 4hegam sem nada5
'ssa situa#$o se repete tambAm em muitos sermQes de domingo5 'm
minha opini$o A a maior 6alha do ministArio de prega#$o: os ou&intes se
a4ham muito pou4o preparados para o Iue &$o ou&ir, bem 4omo para o Iue
se segue depois5
'nt$o &amos meditar ligeiramente sobre o &alor da tare6a para 4asa5
0eDo nela três &antagens5
15 % tarefa co$oca o pensamento em movimento# % tare6a A uma espA4ie de
HaIue4imentoH mental5 Uuando a aula 4ome#a, a mente do aluno D> est>
HprAJaIue4idaH5
!5 1 a$uno passa a ter um ponto de partida# @ tare6a A a base sobre a Iual o
 pro6essor pode Hedi6i4arH a li#$o5 Conhe4endo a passagem pre&iamente, o
aluno D> per4ebe as di6i4uldades dela, as IuestQes Iue aborda e 4omo ela se
apli4a em sua &ida5 W> tem indaga#Qes sobre o assuntoS sua 4uriosidade est>
despertada5
/5 1 a$uno aprende a estudar a <4b$ia independentemente# 'sse A o
 prin4ipal bene6í4io de uma tare6a bem elaborada5  aluno 4ria o h>bito de
n$o apenas ou&ir o ensino da Pala&ra mas de estud>Jla ele mesmo5 '
obser&e o Iue a4onte4e depois5
%embremos Iue nossa meta 4omo pro6essores A 6ormar estudiosos da
(íblia para o resto da &ida5 ossa aula de&e ser apenas uma 6orma de
estimul>Jlos a issoS n$o pode tomar o lugar desse estudo parti4ular5 ' a
ni4a maneira pela Iual poderemos le&ar os outros a se entusiasmarem 4om
a Pala&ra de eus A in4enti&>Jlos a HeplorarH suas &erdades por si
mesmos5
Uuais as 4ara4terísti4as de uma tare6a bem elaboradaK
'm primeiro lugar, ela pre4isa ser muito 4riati&a, e n$o apenas uma
tare6apara se 6aer em 4asa5 Bsso Iuer dier Iue ao prepar>Jlas pre4isamos
ter um obDeti&o de6inido, o Iue &ai eigir de nLs longo tempo de
 prepara#$o, pois uma tare6a bem elaborada n$o 4ai do 4Au em nossa m$o5
*egundo, ela pre4isa le&ar o aluno a pensar5 e&e 4onter mais
Iuestionamentos do Iue respostasS de&e 6or#ar o aluno a eer4itar a mente5
e4onhe#o Iue esse eer4itamento pode ser doloroso, mas A tambAm muito
 pro&eitoso, se 6eito sob a dire#$o do 'spírito *anto de eus5
Ter4eiro, temos Iue dar tare6as plausí&eis5 $o adianta darmos
trabalho Iue esteDa a4ima da 4apa4idade do aluno5
Mas 4omo de&emos agir se, apesar de termos passado tare6as
4riati&as, tare6as Iue pro&o4am re6le$o e Iue est$o dentro da 4apa4idade
dos alunos, mesmo assim eles n$o as 6ieremK ?ma solu#$o simples:
in4luir no período da aula a eempli6i4a#$o da tare6a5 0amos es4re&er na
Iuadro uma pergunta bem interessante, dessas Iue le&am o aluno a pensar5
'm seguida, leiamos uma passagem bíbli4a Iue responda a essa pergunta5
;Pre4isamos ter o 4uidado de apresentar as 4oisas nessa ordem  primeiro
a pergunta e depois o teto  para Iue eles saibam o Iue de&em pro4urar 
na passagem a ser lida5<
utra solu#$o: le&>Jlos a dis4utir suas eperiên4ias5 0amos perguntar 
Iuais os problemas Iue est$o en6rentando no momento em 4asa, no
trabalho ou na es4ola5 Certa &e, eperimentei 6aer isso numa 4lasse de
4asais, 4onsiderada muito problem>ti4a5 a&iamJme dito:
H@Iuela turma n$o 6ala nada em sala, n$o gosta de 6aer tare6asS n$o
6a nada5H $o 6ala, n$o 6a, n$o 6a5
Hbrigado pela in6orma#$oH, respondi5
 o primeiro dia em Iue 6ui dar aula para a turma, distribuí entre eles
alguns 4artQeinhos em bran4o e epliIuei:
Hlhe aIui gente, tenho muita 4on6ian#a em &o4ês5 *ei Iue 4ada um
te&e um tipo de 6orma#$o, as ati&idades e o4upa#Qes s$o di6erentes, et45
'nt$o Iuero Iue me respondam uma 4oisa: se &o4ês soubessem Iue
 poderiam re4eber agora a solu#$o de três problemas sArios de sua &ida,
Iuais seriam os três Iue 4itariam primeiroK $o A pre4iso assinar5 @penas
es4re&am Iuais os problemas Iue mais os inIuietam no momento5H
ei alguns minutos para es4re&erem, e depois re4olhi os 4artQes5
lheiJos e em seguida pusJme a ler alguns em &o alta5 $o demorou
muito, e alguAm 4omentou:
H@4ho Iue nLs de&íamos 4on&ersar sobre essas 4oisas na 4lasse5H
aí a pou4o esta&am todos en&ol&idos e ti&e di6i4uldade em en4errar 
o debate5
Certo dia um dos alunos da 4lasse disse:
H$o sei bem se posso 6alar disso aIui, mas para ser sin4ero, na
IuintaJ6eira, eu e minha mulher 4hegamos  4on4lus$o de Iue se n$o
4onseguirmos Ha4ertar os ponteirosH, &amos nos separar5H
3 4laro Iue esse tipo de 4oment>rio pode Dogar a 4asa abaio5 ' 6oi o
Iue su4edeu5 ou&e um debate bastante a4alorado5
@6inal, se as pessoas n$o puderem epor esse tipo de problema numa
4lasse de es4ola domini4al ou num grupo de estudo bíbli4o, onde A Iue
 poder$o 4on&ersar sobre eleK
'studos têm demonstrado um 6ato muito interessante: eiste uma
rela#$o in&ersamente propor4ional entre a previsibi$idade de nossos atos e
o impacto Iue podemos 4ausar5 Uuanto maior 6or essa pre&isibilidade,
menor o impa4to Iue 4ausamos5 ' do mesmo modo, Iuanto menor a
 pre&isibilidade, maior o impa4to5 ;bser&emos, porAm, Iue isso di
respeito a mAtodos, n$o a pr>ti4as morais5<
@ ilustra#$o 4l>ssi4a desse prin4ípio A a &ida de Wesus Cristo5
 inguAm nun4a podia predier o Iue ele iria 6aer5
Certo dia os herodianos e 6ariseus se Duntaram  e eles eram pessoas
Iue nun4a se Dunta&am, a ponto de nem 4aminharem no mesmo lado da rua,
a n$o ser para 4ombater um inimigo 4omum5 Mas por 4ausa daIuele
omem re&olu4ion>rio, eles se Duntaram, diendo:
  0amos peg>Jlo nessa Iuest$o do tributo5 @6inal, os herodianos s$o
6a&or>&eis ao go&erno romano e os 6ariseus s$o antagGni4os a ele5 'nt$o
&amos 6aer Jlhe uma pergunta sobre isso5 *e ele disser Iue A 6a&or>&el ao
 pagamento do imposto, nLs o pegamosS se ele disser Iue A 4ontra, voc's o
 pegam5 0amos l>5
Ooram  pro4ura de Wesus e disseram:
  Mestre, de&emos ou n$o pagar tributo a CAsarK
  Têm uma moeda aíK indagou Wesus5
  ?ma moedaK Claro, aIui est>5
' lhe entregaram uma moeda5
  e Iuem A essa ins4ri#$o nelaK perguntou ele5
  @h, A de CAsar, responderam5
  'nt$o, deem a CAsar o Iue A de CAsar e a eus o Iue A de eus5
'les 6i4aram estupe6atos, e 6oram saindo dali5 @lguns passos mais
adiante, pararam e se puseram a 4o4hi4har uns 4om os outros:
  Uuem 6oi Iue te&e a bela ideia de 6aer aIuela pergunta boba para
ele, heinK
Wesus era impre&isí&el demais5 Perto dele ninguAm 6i4a&a entediado5
Mas A triste assistir a alguns 4ultos, 4lasses de es4ola domini4al e de
estudo bíbli4o em nossas igreDas5 Tudo A t$o pre&isí&el Iue se pegarmos no
sono e a4ordarmos de minutos depois, eles estar$o eatamente onde
a4h>&amos Iue iriam estar5 3 4omo disse 4erto bispo da BgreDa @ngli4ana:
H@ todo lugar onde Paulo ia sempre ha&ia ou um tumulto ou um
a&i&amento5 Mas eu, aonde eu &ou sempre ser&em 4h>5H
' o Iue a4onte4e nos lugares aonde &o4ê &aiK
Lutando Contra o "il*ncio

0o4ê D> olhou para um 4a4horro e lhe dirigiu uma pergunta muito
sAriaK Uual 6oi a rea#$o deleK Pois A essa a rea#$o Iue obtenho em algumas
4lasses Iuando 6a#o 4ertas perguntas: a epress$o silen4iosa de um
4a4horro5 'nt$o penso: ta$ve e$es não tenham entendido# ' 6a#o a mesma
 pergunta usando outras pala&ras5 @ rea#$o 4ontinua a mesma5 W> hou&e atA
o 4mulo de alguAm me dier:
   Ls n$o temos de 6alar nada aIui5 0o4ê A Iue A o pro6issional no
assuntoS diga &o4ê5
  Mas &o4ês s$o os pro6issionais na &ida5 'u Ha4reditoH em &o4ês,
gente, e Iuero Iue se epressem e digam o Iue pensam5 'u Iuero ou&ir A o
Iue &ai pela 4abe#a de &o4ês5
epito a pergunta, e 6i4o 4alado5 s alunos 4ome#am a sentir o peso
do silên4io5 @lguns tossem5 Mas sou pa4iente5 Posso esperar o tempo Iue
eles Iuiserem5 Por 6im alguAm di:
  lhe, &ou dier o Iue estou pensando, tal&e n$o seDa a resposta
4erta, mas a4ho Iue555
'st> derrubada a barreira5
@pLs anos de obser&a#$o, des4obri Iue a maioria dos alunos adultos
  seDa um ad&ogado, atleta pro6issional, oper>rio, ou IualIuer outro tipo
;D> le4ionei para todos eles e todos s$o iguais nesse ponto<  n$o 4on6ia
muito na sua 4ompreens$o da (íblia, e por 4ausa disso n$o gosta de 6alar 
em sala de aula5 Como resol&er esse problemaK
Uuando 4ome4ei a trabalhar 4om os Dogadores de 6utebol ameri4ano
dos CoAbo=s, de allas, disseJlhes:
 apaes, &amos aprender a estudar a (íblia5
@ rea#$o deles 6oi engra#adíssima5
  @h, outor endri4Fs, sabe o Iue A, o senhor n$o est>
entendendo5 Ls somos Dogadores de 6utebol5
?m dos Dogadores da de6esa a6irmou Iue os ata4antes nem sabiam
ler5 Mas 4onsegui 6aer 4om Iue lessem a (íblia, e orienteiJos sobre 4omo
en4ontramos as li#Qes dela5 ' a 4ada &e Iue a4ha&am uma delas, por mais
elementar Iue 6osse, eu me mostra&a todo empolgado5
 segredo do estudo bíbli4o A este: ensinar os outros o Iue de&em
 pro4urar nas 's4rituras,
's4rituras, e na 4erta eles o en4ontrar$o5
Uuando os alunos 4on6iam em nLs, nossa 6un#$o A utiliar essa
4on6ian#a para le&>Jlos  auto4on6ian#a5 ' Iuanto maior 6or a 4on6ian#a
Iue ti&eremem nLs, maior ser> a possibilidade de atingirmos esse obDeti&o5
Bsso n$o A muito 6>4il, pois alguns deles D> est$o nessas 4lasses h>
anos5 Cristaliaram a idAia de Iue a eles 4abe re4eber tudo prontinho do
 pro6essor, e a tare6a deste A d>Jlo
d>Jlo a eles5
Uuanto aos alunos Iue têm re4eio de parti4ipar da aula, temos Iue
6aer duas 4oisas: ;1< insistir para Iue parti4ipemS ;!< e assim Iue o
6ierem, demonstrar satis6a#$o pela parti4ipa#$o deles5
Tenho
Tenho dito sempre a meus alunos:
H0o4ês pre4isam entender Iue, na minha aula, a ni4a pergunta
HbobaH A a Iue n$o A 6eita5 3 4omo uma 6arpa Iue se n$o tira  d> pus5
'nt$o, ninguAm &ai rir de perguntas nem de 4oment>rios 6eitos aIui5
UualIuer 4oisa Iue disserem ser> le&ada muito a sArioXN
' sempre Iue alguAm di algo, 4omento:
4o mento:
HVtimoX muito obrigadoXH
u digo:
HBnteressante, D> estudo a (íblia h> muitos anos, mas nun4a tinha
energado isso, nessa passagem5 Ooi LtimoS muito obrigadoXH
u ent$o:
H*ua pergunta 6oi uma das mais inteligentes Iue D> ou&i 4om rela#$o
a esse teto5H
e&emoss aco$her
e&emo aco$her a$egremente
a$egremente tudo Iue disserem, e &aloriar bem
aIuele Iue d> a 4ontribui#$o5
' Iuando alguAm em nossa 4lasse di: H@ pergunta Iue &ou 6aer 
tal&e seDa muito boba, mas &ou 6aêJla assim mesmo5 Tem muito tempo
Iue estou Iuerendo perguntar isso555H est>Jnos 6aendo um grande elogio5 3
Iue soubemos 4riar a atmos6era de liberdade, na Iual os alunos sentemJse
estimulados a 6aer perguntas Iue antes tinham re4eio de eternar5
Per.untas Dif!ceis

Como agir Iuando um aluno nos pergunta


pe rgunta algo Iue n$o sabemosK
@ resposta do pro6essor A muito importante, pois pare4e Iue o lema
de muitas 4lasses A: H3 melhor 6i4ar de bo4a 6e4hada e deiar Iue os outros
 pensem Iue sou burro, do Iue abrir a bo4a e tirarJlhes
tirarJlhes a d&ida5H Por isso, o
melhor A dier:
H*ua pergunta A Ltima, mas ainda n$o tenho uma resposta para ela5
Mas &ou tentar estud>Jla para responder depois5H
3 possí&el Iue todos nLs nos lembremos de pro6essores, tal&e atA da
6a4uldade, Iue responderam a perguntas por meio de reti4ên4ias:
H(om555 A555 o 4aso A555 4onseIuentemente555 A 4omo se 6osse555 a
maioria dos entendidos do assunto diria Iue555H e por aí &ai5 ' a essa altura
o aluno D> est> pensando: aposto &ue e$e não sabe a resposta#
Meu melhor pro6essor da 6a4uldade era uma das maiores autoridades
em o&o Testamento5 Certo dia, na aula, um aluno 6eJlhe uma pergunta, e
ele respondeu assim:
Hapa, essa A a pergunta mais pro6unda Iue D> me 6ieram nos trinta
e seis anos Iue le4iono5 Mas n$o posso darJlhe uma resposta agora porIue
se a desse seria muito super6i4ial5 0ou estudar o assunto e depois lhe
responderei5 @lguAm
@lguAm tem mais alguma pergunta boa 4omo a desse rapaKH
 $o pre4isamos tentar HtapearH ninguAm5 $o pre4isamos ter 
a4anhamento de dier: H$o sei5H
' Iuanto a perguntas HperigosasHK
HperigosasHK @4redito Iue esse de&e ser o ponto
6orte daIueles Iue 4onseguem mais su4esso no trabalho 4om in4rAdulos5
*abem responder tais perguntas sem 4air na de6ensi&a5
Certa &e eu esta&a dirigindo uma 4lasse de estudos bíbli4os para
in4rAdulos5 'stud>&amos o '&angelho de Mar4os5 @ 4erta altura um rapa
le&antou a m$o e disse:
   senhor n$o est> Iuerendo dier Iue Wesus Cristo A eus, est>K
Como essa pergunta seria respondida na maioria de nossas igreDasK @
resposta A de suma import)n4ia pois o Iue est> em Dogo A a sal&a#$o de
uma alma5 espondi assim:
  Wim,
Wim, essa sua pergunta A Ltima, pois to4a eatamente no )mago da
Iues
Iuest$
t$o5
o5 Tem tudo
tudo a &e&err 4o
4om
m o IuIuee esta
estam
mos estu
estuda
dand
ndo5
o5 *er>
*er> Iu
Iuee
todomundo ou&iu o Iue ele disseK Uuer repetir a pergunta, WimK
e4ebendo uma rea#$o positi&a para tal pergunta, uma pessoa 4omo
Wim tal&e nem ou#a direito as respostas Iue dermos5  Iue ele 4aptar>
 prin4ipalmente ser> nossa
nossa atitude para 4om ele, e A assim Iue o ganhamos5
Mas se lhe dermos uma resposta 6ulminante, pro&a&elmente ele
nun4a mais perguntar> nada, e pode atA nem apare4er mais no estudo
 bíbli4o5
Como Controlar os Monopoli8adores

 Iue 6aer Iuando um aluno 4ome#a a monopoliar


monopoliar a dis4uss$o
dis4uss$o do
assunto, e se mostra resistente ao 4ontrole do pro6essorK
Uuero sugerir um plano em três etapas5
Prim
Primeieiro
ro,, mani6
mani6es
esta
tarr ap
apre
re#o
#o pe
pela
la 4o
4ont
ntri
ribu
bui#
i#$o
$o dele5
dele5 *er>
*er> bom
4on&ersar 4om essa pessoa parti4ularmente e dierJlhe:
H@pre4io imensamente sua parti4ipa#$o na aula5 *e eu 4onseguisse
Iue todos os alunos parti4ipassem 4omo &o4ê, 6i4aria muito 6eli5H 3
 possí&el Iue ninguAm nun4a lhe tenha dito isso5 @ maioria dos dirigentes
lhe dirige um olhar 4arran4udo, 4omo Iuerendo dier: HUuer 4alar a bo4aXH
3 4laro Iue ele n$o atende, mas entende bem a mensagem5
*egundo, pedir a esse aluno um 6a&or:
H0o4ê D> obser&ou Iue h> muitas pessoas Iue n$o parti4ipam do
debateK *er> Iue pode aDudarJme a 6aer essa gente entrar na dis4uss$oK
0o4ê poderia 4ooperar 4omigo nisso5 Modere seus 4oment>rios um pou4o,
e &amos &er se o resto da 4lasse se en&ol&e no estudo 4omo
4o mo &o4ê5H
'sse mAtodo tem um e6eito
e 6eito 6as4inante5
Por ltimo, dirigir a e$e uma pergunta, bem no meio da aula5 Pode ser 
a primeira &e Iue alguAm lhe 6a uma pergunta, e ele entender>
4laramente Iue apre4iamos de 6ato o Iue ele tem a dier5
Oi isso 4erta &e 4om um rapa Iue esti&era monopoliando as
aulas, e ele 6i4ou admirado5
H@h, o senhor Iuer Iue eu respondaKH
' apLs a aula ele me disse:
  @4ho Iue tenho sido um 4hato, n$o AK
  3 mesmoK repliIuei5 Por Iue est> 4om essa impress$oK
  @h, epli4ou, a gente per4ebe isso por aí na atitude dos outros5
Mas Iuero agrade4er ao senhor porIue se interessou em ou&ir o Iue eu
Iueria dier5 inguAm nun4a me tinha dado essa aten#$o5
'nt$o, em &e de su6o4ar a euber)n4ia dele, ganheiJo para o meu
lado5 ' A isso Iue todos nLs Iueremos5 %e4ionar A muito interessante
Iuando temos uma &is$o 4orreta do Iue estamos 6aendo: ganh>Jlos para o
nosso lado5
Certa o4asi$o um aluno me disse Iue resol&era Ie iria 4asarJse
algum diaX Pensei: estamos conseguindo a$guma coisa a&ui# ' 4omentei:
  (om, Ltima notí4iaX 0o4ê D> sabe mais ou menos Iue tipo de mo#a
est> pro4urandoK
'le tirou da pasta três 6olhas de papel 4ontendo as eigên4ias dele5
  3, estou &endo Iue &o4ê tem pensado bastante no assunto, disse5
*abe, estou es4re&endo um li&ro sobre o 4asamento5 *er> Iue poderia
emprestarJme sua listaK
 rapa 6i4ou etasiado5
  Claro, pro6essor, 4laro5  Iue o senhor Iuiser Iue eu 6a#a para
aDud>Jlo, estou s ordens5
'u ganhara aIuele aluno para meu lado5 epois de dar uma lida
r>pida em sua lista, pergunteiJlhe:
  essas eigên4ias aIui, Iuantas voc' atendeK
A mportBncia de Fa8er Anotaçes

Por ltimo, pre4isamos 4ompreender Iue a maioria das pessoas n$o


se 4on&en4eu ainda do Iuanto A importante 6aer anota#Qes na sala de aula,
e tal&e nem saiba tomar nota da matAria dada5 *e alguAm n$o a4redita no
Iue estou diendo de&ia pro4urar olhar as 6olhas de papel Iue s$o deiadas
nas 4arteiras5 Oa#o isso sempre Iue &ou 6alar em alguma igreDa5 3 um
ser&i#o meio de eladoria, Iue ninguAm nos pediu para 6aer, mas A muito
interessante5 *e eu men4ionar H4$o esIuimLH numa ilustra#$o,en4ontrarei
uma 6olha de papel onde ha&er> es4rita apenas uma pala&ra: 4$o5 ' pode
ser Iue aIuela anota#$o tenha sido 6eita pela mesma senhora Iue,  saída
do 4ulto, dissera:
H*abe de uma 4oisa, 4erta &e, eu tambAm ti&e um 4$o esIuimL5H
?m bom modo de ensinar os alunos a 6aer anota#Qes A irJlhes
o6ere4endo um esbo#o b>si4o do 4ontedo da aula5 epois,  medida Iue as
aulas prosseguem, &amos tornando os esbo#os 4ada &e mais resumidos, de
6orma a obrig>Jlos a ir a4res4entando as in6orma#Qes adi4ionais5 aí a
 pou4o eles D> n$o &$o mais simplesmente es4re&er a pala&ra H4$oH, mas
anotar$o todo o ensino da ilustra#$o5 Por esse mAtodo, treinamos os alunos
 para ou&ir 4om inteligên4ia5
Certa &e dei uma aula de estudo bíbli4o para pro6issionais liberais
em allas5 a&ia na turma um homem 4om di&ersos títulos de doutorado,
 pessoa muito inteligente, muito pro4urado para 4onsultoria, e Iue ha&ia
estudado no Bnstituto de Te4nologia de Massa4husetts5 'n6im, atributos
mentais n$o lhe 6alta&am5 o entanto, assistia s aulas ali sentado, Iuieto,
4om os olhos abertos mas as m$os paradas5
Certo dia, na hora do 4a6einho, aproimeiJmedele5
  u&i dier Iue estudou no BTM, 4omentei5
  3 &erdade, repli4ou5
  2ostouK
  @h, 6oi um 4urso e4elente5
  Costuma&a 6aer anota#Qes nas aulasK
  Uuer dier, l> no BTMK
  35
  Claro5 Tenho pilhas e pilhas de anota#Qes5
  ' elas lhe s$o teisK
  @h, muito5 *$o o meu ganhaJp$o, instrumento de trabalho5
  Bsso A LtimoX W> pensou em 6aer anota#Qes em nosso estudoK
  Uuer dier, aIuiK o estudo bíbli4oK
  35
   $o, repli4ou5 un4a tinha pensado nisso5 Mas A uma boaideia5
  TambAm a4ho5
 a aula seguinte, ele troue uma pran4heta de m$o, e passou a 6aer 
anota#Qes5 ?m pou4o depois de ha&er ini4iado a aula, ele le&antouJse e
disse:
  endri4Fs, eu Iueria 6aer uma pergunta5
' de l> para 4> n$o parou mais de parti4ipar5 'le Iue antes 6i4a&a
4omo Iue apenas olhando de longe, agora entrou e passou a en&ol&erJse no
 pro4esso de aprendiagem5 W> aprendeu a apli4ar as &erdades bíbli4as  sua
&ida parti4ular e pro6issional, e parti4ipa ati&amente dos estudos5
Para Pensar

;@lgumas perguntas para o pro6essor 6aer uma a&alia#$o de seu


desempenho, ou para utiliar 4omo base para debates 4om outros
 pro6essores5<
15 @o prepararJse para dar uma aula, Iue passos&o4ê geralmente obser&aK
Uual deles A o maisimportanteK Uual A o de menor import)n4ia para&o4êK
!5 0o4ê a4ha Iue s &ees est> sendo muito pre&isí&el e, 4onseIuentemente,
deiando de 4ausar impa4to nos alunosK @note pelo menos umas seis
ati&idades did>ti4as, Iue poderia utiliar para sua 4lasse, e Iue seriam
radi4almente di6erentes do seu mAtodo e sua maneira de ensinar5 's4re&aJas
mesmo Iue a4he Iue n$o adiantaria utili>Jlas5 epois apliIue em sua sala
as Iue a4har melhores5
/5 Pro4ure re4ordarJse de alguma o4asi$o, Iuando era estudante, de uma
determinada aula em Iue sentia &ontade de 6aer anota#Qes5  Iue 6oi Iue
despertou essa &ontade em &o4êK
5 @nalise as situa#Qes propostas abaio, para uma 4lasse de adultos na
es4ola domini4al, e responda Iual seria sua melhor rea#$o para 4ada uma
delas5
a< ois alunos da 4lasse, ambos indi&íduos de personalidade 6orte,
est$o prati4amente dis4utindo entre si, 4ada um de6endendo um
 ponto de &ista oposto ao do outro, e Iue di respeito a um ponto
doutrin>rio se4und>rio, dentro da li#$o estudada5 'm dado
momento, &o4ê per4ebe Iue sL &o4ê e os dois est$o parti4ipando do
debate, embora os outros alunos esteDam apre4iando a disputa5
 b< urante a semana, ao preparar a li#$o de domingo, &o4ê
en4ontrou um e4elente li&ro sobre o assunto Iue &ai ser estudado,
mas Iue D> se a4ha esgotado5 esse li&ro, &o4ê retirou uma longa
lista de sugestQes pr>ti4as muito &aliosas Iue pretende analisar 
durante a aula5 Mas ao 4hegar  igreDa de manh$, ;e D> ligeiramente
atrasado< des4obre Iue a &elha m>Iuina ero da igreDa est> 4om
de6eito5 @ 4lasse de&e ter iní4io dentro de dois minutos, e &o4ê
 possui apenas a sua lista de sugestQes5 *eus alunos n$o têm o
4ostume de traer l>pis e papel para a aula, e nem de tomar notas5
4< ?ma &isitante  uma senhora Iue ali 4ompare4e pela primeira
&e e Iue aparentemente n$o 4onhe4e bem a nenhum dos alunos  
de repente 4ome#a a 4horar, bem no meio da li#$o5
d< ois alunos 6ieram a tare6a Iue &o4ê mar4ou para 4asa 4om
muito interesse, e se a4ham ansiosos para 6alar dela, e debater 
IuestQes mais pro6undas Iue lhes o4orreram durante a semana5 s
outros, a maioria, ou n$o 6ieram a tare6a ou a 6ieram de 6orma
in4ompleta ;ali>s todos por raQes Dustas<, mas apesar disso est$o
muito interessados em estudar bem o assunto5
e< ?ma aluna da 4lasse, Iue se mostra bastante ner&osa, de repente,
no meio do estudo, di Iue se sente muito preo4upada 4om 4erto
 problema e Iue pre4isa abrirJse5 Bn6orma Iue ela e uma amiga sua,
de longa data ;Iue ali>s se a4ha presente e de repente 6i4a muito
&ermelha< est$o tendo um desentendimento Iue &em atrapalhando
sua amiade, e Iue a amiga se re4usou a tentar resol&er a Iuest$o
 parti4ularmente5
-5 'stude a lista dada para re4apitula#$o, na p>gina 1//5 Uuais os prin4ípios
dentre os Iue s$o men4ionados aí Iue &o4ê tem posto em pr>ti4a ao
ensinarK Uual ou Iuais deles &o4ê sente Iue pre4isa melhorarK

"Todo a&ue$e, porém, &ue for bem


instru4do ser2 como o seu mestre#" 
  %u4as "5.b5
O n)estimento
Oa#amos agora uma re&is$o 6inal5 @presentamos neste li&ro sete
 prin4ípios did>ti4os, 4om o obDeti&o de estimular a mente e o sentimento do
 pro6essor, le&andoJo  a#$o5
 Lei do Professor# Uuem p>ra de H4res4erH hoDe, p>ra de ensinar 
amanh$5
 Lei do :nsino# @ maneira 4omo os alunos aprendem de&e determinar a
maneira 4omo ensinamos5
 Lei da %tividade# Uuanto maior o ní&el de en&ol&imento no pro4esso
de aprendiagem, maior o &olume de 4ontedo apreendido5
 Lei da Comunicação# Para Iue haDa 4omuni4a#$o A ne4ess>rio Iue se
estabele#am pontes de liga#$o entre o 4omuni4ador e o re4eptor5
 Lei do Coração#  ensino Iue realmente 4ausa impa4to n$o A o Iue
 passa de uma mente para outra, mas de um 4ora#$o para outro5
 Lei da 7otivação#  ensino ser> mais e6i4iente se o aluno se en4ontrar 
adeIuadamente moti&ado5
 Lei da Preparação#  pro4esso ensinoJaprendiagem A mais e6i4iente
se tanto aluno 4omo pro6essor est$o pre&iamente bem preparados5
'ssas leis s$o prin4ípios b>si4os Iue se a4ham intrinse4amente
rela4ionados ao pro4esso de ensino5 *e os 4ompreendermos bem e os
apli4armos  nossa pr>ti4a did>ti4a, 4onseguiremos promo&er mudan#as
 permanentes na &ida dos alunos, seDam eles de Iue 6aia et>ria 6orem, seDa
Iual 6or a matAria Iue le4ionarmos, e seDa Iual 6or nosso 4onteto 4ultural5
e&emos manter sempre na lembran#a, porAm, Iue essas leis s$o
apenas prin4ípios5 ' Iuando eus Iuer realiar seus propLsitos, ele n$o usa
 prin4ípios, usa pessoas5
 osso su4esso na tare6a de ensinar n$o depende de nosso domínio
dessas leis, mas de n/s mesmos, 4omo pessoas, e prin4ipalmente da
liberdade Iue dermos ao poder de eus para Iue ele atue em nLs5 
segredo de tudo n$o A o Iue 6aemos para eus, mas o Iue permitimos Iue
e$e 6a#a por nosso intermAdio5 eus Iuer usarJnos 4omo elementos
4atalisadores, e  medida Iue 6ormos permitindo Iue ele trans6orme e
reno&e nosso entendimento, estaremos nos preparando para essa 6un#$o5
'nt$o, &o4ê est> disposto a deiar Iue eus o trans6orme, para Iue
 possa de 6ato 4ausar impa4to em outrosK 'ssa disposi#$o, essa entrega
 pessoal pode ser o passo mais importante em dire#$o ao seu êito 4omo
 pro6essor5
?m &elho mission>rio disse, 4erta &e, Iue os 4rentes da 'uropa
oriental s$o grandes na 4onsagra#$o a eus, mas pobres de 4onhe4imento
doutrin>rio, e Iue os do 4idente, ao 4ontr>rio, s$o ri4os de 4onhe4imentos,
mas 6alhos na 4onsagra#$o pessoal5 ' A &erdadeS muitos de nLs, 4rentes do
4idente, estamos nos tornando espiritualmente de6ormados, nani4os,
de&ido a uma de6i4iên4ia em nosso 4ompromisso pessoal 4om eus5
@ Iuest$o, embora in4Gmoda, A: estamos dispostos a pagar o pre#o do
4res4imento espiritualK Pois a &erdade A Iue eiste um pre#o a ser pago5 
ensino e6i4iente n$o se a4ha  &enda por aí, a pre#o de liIuida#$o, n$o5
'stou 4erto de Iue Iuem 4ompreender bem todos esses 6atos, de bom
grado ir> pagar o pre#o5 @ alegria e a satis6a#$o de o6ere4er um ensino
e6i4iente A por demais grati6i4ante, para ser tro4ado por um trabalho
limitado e metas ta4anhas5

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