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Caia Postal -.1. /1"11
0enda o&a, M2
Printed in (rail
Para meus alunos,
os mestres mais eigentes,
o desa6io mais 4onstante,
o senso de realia#$o mais duradouro5
"Recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai,
da operosidade da vossa fé,
da abnegação do vosso amor, e
da firmea da vossa esperança
em nosso !enhor esus Cristo#"
;1 Tessaloni4enses 15/5<
=ndi4e
Pre6>4io 7
?m Pro6undo @mor Pelo 'nsino 1.
15 @ %ei do Pro6essor 1
!5 @ %ei do 'nsino/7
/5 @ %ei da @ti&idade--
5 @ %ei da Comuni4a#$o7.
@ %ei do Cora#$o 8"
@ %ei da Moti&a#$o99
@ %ei da Prepara#$o PrA&ia 118
Bn&estimento 1//
Culti&e um pro6undo amor pelo ensino
da Pala&ra de eus, a adultos ou a 4rian#as,
na igreDa, em 4asa, em grupos
de estudo bíbli4o, ou nas es4olas5
Pre6>4io
oEard endri4Fs5
os 4ír4ulos e&angAli4os interna4ionais, esse nome D> A sinGnimo de
Hedu4a#$o 4rist$H5
r5 endri4Fs n$o apenas A um dos prin4ipais nomes da moderna
edu4a#$o 4rist$, mas tambAm um din)mi4o e e6i4iente pro6essor de
dis4iplinas bíbli4as, 4uDo ministArio tem trans6ormado muitas &idas5 Para
mim, parti4ularmente, ele ainda A mais Iue isso: A um amigo Iuerido e um
mestre Iue muito me inspira5
Conhe4iJo Iuando estuda&a no semin>rio, e me senti 4ati&ado pelas
din)mi4as eperiên4ias de aprendiagem Iue &i&en4iamos em suas aulas5
Para dier a &erdade, eu me H6ormeiH em oEard endri4Fs5
Por Iue ser> Iue eu e tantos outros estudantes pro4ur>&amos 4ursar
todas as matArias Iue ele le4iona&aK PorIue o pro65 endri4Fs demonstra
6orte interesse em tudo5 Bnteressa&aJse pessoalmente por nLs, seus alunos,
4omo indi&íduos e 6uturos 4omuni4adores5 @pro6unda&aJse ao m>imo nos
assuntos Iue ensina&a, e esta&a sempre bus4ando aper6ei#oar o pro4esso da
4omuni4a#$o5 Mas sobretudo ele nos ama&a5 Bsso era e&idente em 4ada
pala&ra Iue diia, em 4ada gesto seu5 a realidade, n$o esta&a ali dando um
4urso, esta&a ministrando aos alunos5
Todas as aulas dele a Iue assistimos no semin>rio 6oram muitíssimo
pro&eitosas e interessantes5 @o 4hegar ao ltimo ano, nLs os alunos
a4h>&amos Iue mais dia menos dia ele se tornaria 4ansati&o5
H3 hoDe Iue ele &ai ter seu Nprimeiro deslieH, diíamos brin4ando5
@inda estamos esperando Iue esse dia 4hegue5
Certo dia, D> Iuase ao 6inal do ltimo ano, resol&i submeter o
pro6essor a uma pro&a5 'ntrei na sala de aula e senteiJme na ltima 6ila,
de4idido a n$o prestar aten#$o em nada5 OiIuei sL olhando l> para 6ora5 Ba
mar4ar o tempo e &er atA onde eleaguentaria ter na sala um aluno desatento5
Pro65 endri4Fs sempre ini4ia&a as aulas da mesma 6orma5
Chega&a e senta&aJse mesa5 ?ns três minutos antes de a aula 4ome#ar,
punhaJse a balan#ar ?ma perna, 4omo Iue 6aendo uma espA4ie de aIueJ
4imento5 %ogo Iue a sineta to4a&a, ele prin4ipia&a a 6alar5 ' l> íamos nLs5
urante uns oito minutos, 4ontinua&a dando a aula sentado, mas, passado
esse tempo, le&anta&aJse, dirigiaJse ao Iuadro e ris4a&a um diagrama5 'm
seguida 4onta&a uma anedota rela4ionada 4om o assunto e depois
prosseguia 4om a matAria5
Mas nesse dia 6iIuei olhando para 6ora5 Com menos de um minuto
ele se le&antou da mesa, e passou a 6aer ilustra#Qes sensa4ionais no
Iuadro5 Ti&e Iue 6aer um es6or#o enorme para n$o anotar nada5 'm
seguida, pGsJse a 4ontar piadas, 4ontou di&ersas piadas5 Continuei
es6or#andoJme para n$o rir5 'nt$o ele se posi4ionou num dos 4antos da
sala, diretamente no meu )ngulo de &is$o, 6aendo gestos largos5 Permane4i
olhando para 6ora5
'atamente aos três minutos e trinta e sete segundos, ele &eio em
minha dire#$o, bradando:
HRilFinson, a6inal o Iue &o4ê tanto olha l> para 6oraKH
Pedi des4ulpas rapidamente 4 passei a a4ompanhar a aula5 *L alguns
anos depois 6oi Iue lhe narrei o eperimento Iue 6iera5
@ Iuest$o A Iue o r5 endri4Fs esta&a sempre t$o preo4upado em
Iue seus alunos aprendessem Iue, se per4ebesse Iue n$o esta&a atingindo
esse obDeti&o, sentiaJse totalmente desorientado5 *e um estudante esti&esse
4om di6i4uldades para aprender, ele 6aria o Iue 6osse ne4ess>rio para
4olo4>Jlo dentro do pro4esso de aprendiagem5 Bsso A dedi4a#$o5 $oS isso
A ensinar de 6ato5 Para sermos sin4eros, temos de re4onhe4er Iue n$o
&emos muito desse tipo de ensino atualmente5
Iue se &ê hoDe seDa em es4olas, igreDas, templos, semin>rios
n$o A ensino, mas apenas apresenta#$o de um 4ontedo program>ti4o5 Por
4ausa disso, os alunos se a4ham desmoti&ados5 'm &e de estarem
totalmente en&ol&idos pela aula, apenas a suportam, Iuando suportam5 $o
est$o nem um rou4o interessados em saber Iue mudan#as o 4onhe4imento
Iue est$o adIuirindo pode operar neles5
Mas &o4ê, Iue est> lendo este li&ro, demonstra 4om isso Iue A o tipo
de pro6essor Iue deseDa 4ontinuar aper6ei#oandoJse para le&ar seus alunos a
desen&ol&erJse e 6ruti6i4ar segundo o plano de eus5
*endo assim, ent$o Iuero dierJlhe Iue pegou o li&ro indi4ado5 r5
endri4Fs epQe aIui H@s sete leis do pro6essorH, sete prin4ípios pr>ti4os
Iue ele elaborou em sua larga eperiên4ia pedagLgi4a5 'les 6oram
preparados p>ra &o4ê, para ensin>Jlo a produir maior impa4to Dunto
Iueles a Iuem le4iona5 'm suma, esta obra A para Iuem deseDa aprimorar
suas tA4ni4as pedagLgi4as5
Posso assegurar ao leitor Iue, se apli4ar os prin4ípios aIui
apresentados, &er> sua pr>ti4a de ensino tornarJsemuito mais interessante e
grati6i4ante, pois presen4iar>grandes trans6orma#Qes em seus edu4andos5
Ooi o Iue su4edeu 4omigo Iuando 6ui aluno do r5 endri4Fs no
semin>rio5 ' pode su4eder ao leitor tambAm, se estudar 4om aten#$o a
mensagem deste li&ro5 @migo, &o4ê obter> resultados re&olu4ion>rios5
(ru4e 5 RilFinson
Um Forte Amor Pelo Ensino
Pelo modo 4omo minha &ida ini4iou, eu poderia ter morrido e ido
para o in6erno Iue ninguAm iria importarJse nem um pou4o5 Uuando nas4i,
meus pais D> esta&am separados5 @ ni4a &e em Iue os &i Duntos 6oi no dia
em Iue prestei depoimento no Dulgamento do seu pro4esso de di&Lr4io, e D>
esta&a 4om deoito anos5
Uuando garoto, mora&a num bairro de OiladAl6ia Iue era meio
resistente ao e&angelho5 iiaJse Iue era impossí&el 6undar uma igreDa
e&angAli4a ali5 Mas pare4e Iue eus tem um etraordin>rio senso de humor
4om rela#$o a6irma#$o de Iue isso ou aIuilo A impossí&el5 'le inspirou
um peIueno grupo de 4rentes para Iue se reunissem, 4omprassem uma 4asa
ali e 6undassem uma igreDa5
ela ha&ia um homem de nome Ralt, Iue 4ursara apenas atA a seta
sArie5 Certo dia ele disse ao superintendente da es4ola domini4al Iue Iueria
ensinar uma 4lasse5 outro repli4ou:
Vtimo, mas no momento n$o temos uma 4lasse para &o4ê5
Como Ralt insistisse, o superintendente disse:
(om, ent$o &o4ê ter> Iue sair por aí e arranDar alunos5 Todos os
Iue &o4ê 4on&idar e trouer aIui ser$o seus alunos5
' Ralt saiu pelo bairro5 a primeira &e em Iue se aproimou de
mim, eu esta&a Dogando bolinhas de gude na 4al#ada5
2aroto, disse ele, gostaria de ir a uma es4ola domini4alK
$o me interessei nem um pou4o5 *e tinha nome de es4ola n$o
poderia ser 4oisa boa5 ' ele 4ontinuou:
Uue tal um Doguinho, nLs doisK
@h, aí a 4on&ersa D> era outra5 PusemoJnos a Dogar e passamos uns
Ltimos momentos ali, embora ele ti&esse ganhado tudo de mim5 Mas Iuela
altura, eu seria 4apa de seguiJlo aonde me le&asse5
Ralt 4onseguiu reunir tree garotos do bairro para 6ormar sua 4lasse
de es4ola domini4al5 o&e deles eram 6ilhos de 4asais separados5 oDe,
one desses meninos a4hamJse engaDados no ser&i#o 4rist$o em tempo
integral5
Para ser sin4ero, n$o seria 4apa de 4itar muita 4oisa do Iue ele nos
disse, mas dele prLprio posso dier muita 4oisa porIue aIuele homem me
amou por amor a Cristo5 @mouJme mais Iue meus pais5
'le 4ostuma&a dar longos passeios 4onos4o, e aIueles belos
momentos 6i4aram gra&ados em minha mente5 $o tenho d&ida de Iue
nLs lhe demos muito trabalho, agra&ando ainda mais o problema 4ardía4o
Iue o a6ligia5 Mas ele anda&a por aIueles lugares 4om a gente porIue nos
ama&a5
$o era o homem mais inteligente do mundo, mas era sin4ero5 0i&ia
o Iue prega&a5 Per4ebi isso 4laramente, e tenho 4ertea de Iue os outros
garotos tambAm o notaram5
Conto isso para mostrar Iue meu interesse pelo magistArio n$o A
meramente pro6issional5 3 bastante pessoal, ali>s A uma espA4ie de pai$o,
pois se tenho um ministArio hoDe de&oJo uni4amente ao 6ato de eus ter
4olo4ado em meu 4aminho um pro6essor dedi4ado5
este li&ro &amos abordar sete 4on4eitos a4er4a do ensino, Iue
denominamos HleisH prin4ípios ou regras5
@ lei do pro6essor
@ lei do ensino
@ lei da ati&idade
@ lei da 4omuni4a#$o
@ lei do 4ora#$o
@ lei da moti&a#$o
@ lei da prepara#$o prA&ia
*e analisarmos bem os termos Iue de6inem essas sete leis, &eremos
Iue eles se resumem basi4amente numa ideia: o amor pe$o ensino#
Oa alguns anos eu esta&a parti4ipando de um 4ongresso de es4olas
domini4ais na BgreDa Memorial Moody, em Chi4ago5 Certo dia, hora do
almo#o, eu e mais dois preletores 6omos a uma lan4honete Iue 6i4a&a do
outro lado da rua5 'sta&a lotada, mas instantes depois &agou uma mesa para
Iuatro pessoas, e para l> nos dirigimos5 0imos ent$o uma senhora idosa,
Iue tinha nas m$os uma pasta do 4ongresso, e a 4hamamos para sentarJse
4onos4o5
'm meio 4on&ersa, 6i4amos sabendo Iue era de Mi4higan, tinha
oitenta e três anos, e le4iona&a para uma 4lasse de garotos de 1! a 1 anos5
Tinha tree alunos, e o total de matri4ulados na es4ola era de "- pessoas5
0iera para Chi4ago de Gnibus, tendo &iaDado a noite toda5 Por IuêK 'la
epli4ou:
Para aprender mais e melhorar meu ensino5
esse momento, pensei: %cho &ue a maioria das pessoas &ue t'm
uma c$asse de ado$escentes com () a$unos, numa esco$a dominica$ de *+,
estaria toda orgu$hosa, vang$oriando-se interiormente# "uem, eu .r a um
congresso para professores de esco$a dominica$ !/ se for para ser um dos
pre$etores0" Mas aIuela senhora, n$o5
@tualmente oitenta e Iuatro eJalunos dela se en4ontram no ser&i#o
4rist$o em tempo integral5 ' &inte e dois deles 6ormaramJse no semin>rio
onde le4iono5
*e hoDe alguAm me perguntasse 4omo se epli4a o impa4to Iue o
ensino dessa pro6essora produ, eu lhe daria uma resposta totalmente
di6erente da Iue teria dado &inte e dois anos atr>s5 aIuela Apo4a, teria
atribuído seu su4esso ao mAtodo empregado5 oDe estou 4on&en4ido de Iue
tudo se de&e ao seu amor pelo ensino5
' meu grande obDeti&o, meu interesse em rela#$o a todos os Iue me
leem A Iue eus lhes dê um amor assim, e Iue esse amor nun4a se a4abe5
'spero Iue nun4a se etinga em nLs a &ibra#$o Iue sentimos ao saber Iue
alguAm nos ou&e e est> aprendendo 4onos4o5
"1 professor deve conhecer muito
bem o assunto &ue est2 ensinando#
3m fraco dom4nio do conte5do
resu$ta num ensino deficiente#"
Wohn Milton 2regory
A Lei do Professor
pro6essor e6i4iente A aIuele Iue baseia seu ensino em uma ri4a
eperiên4ia de &ida5
esumindo a lei do pro6essor, poderíamos dier Iue &uem p2ra de
"crescer" ho6e, para de ensinar amanhã#
'sse prin4ípio A 6undamental e n$o h> nada Iue o substitua, nem
mesmo uma personalidade 4ati&ante ou mAtodo e4ep4ional5 inguAm
4onsegue ser um bom 4omuni4ador a partir de um arIui&o intele4tual
&aio5 $o podemos passar a outro aIuilo Iue n$o possuímos5 *e n$o
4onhe4emos determinado 4ontedo, isto A, se n$o o dominamos de 6ato,
n$o podemos transmitiJlo a ninguAm5
@ ideia implí4ita nessa lei A a de Iue, antes de ser pro6essor, sou um
aprendi, um HestudanteH ensinando estudantes5 'stou dando 4ontinuidade
ao pro4esso de aprendiagem5 @inda estou a 4aminho de minha meta5 ',
&endoJme 4omo estudante ao desempenhar meu papel de mestre, &ou
en4arar o pro4esso did>ti4o por um )ngulo totalmente no&o e pessoal5
Temos Iue estar sempre 4res4endo, sempre em trans6orma#$o5 3
4laro Iue a Pala&ra de eus n$o muda, mas nossa 4ompreens$o dela, sim,
porIue estamos em 4onstante 4res4imento5 3 por isso Iue o apLstolo Pedro,
ao 6inal de sua segunda 4arta, di o seguinte: H@ntes crescei na gra#a e no
4onhe4imento de nosso *enhor e *al&ador Wesus Cristo5H
Para termos essa mentalidade pre4isamos adotar a atitude de Iue
ainda n$o 4hegamos l>5 Uuem apli4a esse prin4ípio did>ti4o na pr>ti4a est>
sempre se perguntando: HComo posso melhorar meu ensinoKH
'n4aremos esse 6ato da seguinte maneira: enIuanto esti&ermos &i&os
estaremos aprendendoS e enIuanto esti&ermos aprendendo estaremos &i&os5
Uuando eu esta&a na 6a4uldade muitos e muitos anos atr>s
trabalha&a no re6eitLrio da es4ola5 ' todos os dias, Iuando ia para o
ser&i#o, s .-h/.min da manh$, passa&a perto da 4asa de um dos nossos
pro6essores5 ' todos os dias, in&aria&elmente, &ia o 4lar$o de sua l)mpada
de mesa a4esa5 ' nas muitas &ees em Iue eu 6iIuei na bibliote4a,
apro&eitando as horas da noite para estudar, ao &oltar para 4asa por &olta de
!!h/.min e !/h..min, sempre &ia a l)mpada a4esa5 'le esta&a
4onstantemente debru#ado sobre os li&ros5
Certo dia, esse pro6essor 4on&idouJme para almo#ar em sua 4asa, e
nessa o4asi$o, indaguei:
senhor se importaria se eu lhe 6iesse uma perguntaK
Claro Iue n$o, respondeu5
Por Iue est> sempre estudandoK Pare4e Iue n$o p>ra nun4a5
@ resposta Iue me deu 6oi, 4omo des4obri mais tarde, uma 4ita#$o de
outra pessoa, 4uDas pala&ras ele D> tornara suas:
apa, Iuero Iue meus alunos bebam as >guas 4orrentes de um rio,
n$o a >gua estagnada de uma lagoa5
Ooi um dos melhores pro6essores Iue ti&e, e mar4ou pro6undamente
a minha personalidade5
' seus alunos, Iue tipo de >gua est$o bebendoK
2ostaria de lan#ar um desa6io ao leitor, 4om base em %u4as "5., a
ltima parte do &ersí4ulo: HTodo aIuele, porAm, Iue 6or bem instruído ser>
4omo seu mestre5H
@lgumas pessoas diem Iue nem sabiam Iue Wesus tinha dito isso5
0êm lendo o e&angelho h> anos e anos, e nun4a notaram essa passagem
nele5 Mas depois Iue a des4obrem, sentemJse mais moti&adas a pedir a
eus Iue, pela sua gra#a, opere uma trans6orma#$o radi4al neles5 ' &o4êK
'sse prin4ípio 4itado em %u4as "5. 4onstitui um desa6io para &o4ê ou o
deia apreensi&oK
Bndependente da rea#$o Iue ele pro&o4a em nLs, se Iuisermos
ensinar a outros, pre4isamos primeiro pedir a eus Iue ele nos ensine5 'le
deseDa aben#oar outros por nosso intermAdio, mas antes A ne4ess>rio Iue
nos aben#oe, Iue opere em nLs5 Uuer usarJnos 4omo instrumentos seus,
mas primeiro pre4isa puri6i4arJnos, e a6iarJnos para Iue seDamos uma
6erramenta til nas m$os dele5
@ ra$o disso A Iue o &eí4ulo do ensino e6i4iente A a pessoa humana#
$o me pe#am para epli4ar por Iuê5 *L posso agrade4er a eus por
&i&en4iar essa eperiên4ia5 Tenho 4ertea de Iue ele poderia usar meios
mais e6i4ientes Iue nLs, seres humanos, para realiar essa tare6a5 Contudo,
resol&eu operar por nosso intermAdio5 *L podemos entender essa realidade
pela 6A5 Mas A &erdade5 milagre do ministArio 4rist$o A o 6ato de Iue
eus nos es4olheu a dedo para sermos seus representantes perante nossa
gera#$o5 'le deseDa operar mudan#as no mundo e Iuer usarJnos para atingir
esse obDeti&o, para Iue seDamos um dos seus prin4ipais instrumentos5 Como
&o4ê se sente diante desse 6atoK
Portanto, se alguAm deseDa melhorar sua pr>ti4a pedagLgi4a e
pro&a&elmente 6oi por isso Iue pegou este li&ro para ler de&e es6or#arJse
para melhorar sua prLpria pessoa5 ' meu obDeti&o A auili>Jlo nesse
propLsito5
Efetuar Mudanças
O Aspecto ntelectual
O Aspecto F!sico
'iste alguma >rea de sua &ida 6ísi4a sobre a Iual &o4ê n$o eer4e
pleno 4ontroleK
%h0 aspe4to 6ísi4o A o Iue os 4rentes e&angAli4os mais ignoram5 '
a ra$o disso A Iue temos a tendên4ia de renegar nosso lado humano5 '
assim estamos sempre agredindo nosso 4orpo, embora, na &erdade, a
sal&a#$o se apliIue tanto ao 4orpo 4omo alma5 @ (íblia dis4orre bastante
sobre isso, e n$o entendo por Iue n$o energamos esse ensino nela5 : a
prop/sito; &uem &uiser descobrir &uais são as 2reas mais fa$has de sua
vida, procure na <4b$ia os vers4cu$os &ue n$o sub$inhou#
OalaJse muito em ser 4heio do 'spírito *anto5 Pois A muito
interessante &er a Iue aspe4tos de nossa &ida n$o estamos apli4ando esse
4on4eito e Iuais as >reas Iue sempre e&itamos analisar5
êJme li4en#a para 6aer algumas espe4i6i4a#Qes5 *eu dinheiro est>
sob 4ontroleK @ maioria dos 4onselheiros 6inan4eiros e&angAli4os poder>
dierJnos Iue nosso po&o n$o tem nenhum 4onhe4imento a4er4a disso5
*abia Iue a maioria das pessoas gasta mais do Iue re4ebeK ' algumas
re4ebem muito dinheiroX @lguns 4rentes &$o ter de prestar 4ontas a eus
Iuando 4hegarem diante do seu trono, pois a Iuem muito 6oi dado, muito
lhe ser> eigido5
' Iuanto aos bens materiaisK
Certa &e eu e minha esposa 6omos Dantar em 4asa de um ri4o
homem de (oston, Iue perten4ia a uma 6amília bem aristo4r>ti4a5 @ 4erta
altura, pergunteiJlhe:
Como A Iue &o4ê, Iue 6oi 4riado em meio a tanta riIuea, n$o se
deiou dominar pelo materialismoK
Meus pais nos ensinaram, respondeu ele, Iue tudo Iue ha&ia na
4asa ou podia ser um obDeto til ou um ídolo para nLs5
' &o4ê, leitor, 4omo en4ara seus bensK
' Iuanto ao emprego do tempoK *er> Iue est> eer4endo um
adeIuado 4ontrole deleK @ &erdade A Iue se n/s n$o pegarmos as rAdeas de
nosso tempo, outros pegar$o, e pode ser Iue eles n$o tenham o mesmo
senso de prioridades Iue nLs5 'stou sempre en4ontrando pessoas Iue têm
Hplanos mara&ilhososH para mim, e geralmente diem Iue s$o a &ontade de
eus5
' 4omo est> sua &ida seual, D> Iue &i&emos em meio a uma
so4iedade Iue A um &erdadeiro po#o de imundí4ieK > 4rentes Iue nun4a
deiam Wesus dirigir esse aspe4to desua &ida5 epois, Iuando per4ebem Iue
est$o 4om alguns problemas, passam a bus4ar desesperadamente no&as
tA4ni4as5 6ato A Iue negligen4iaram esse lado de seu rela4ionamento
4onDugal5 ' depois n$o permitem Iue Wesus Cristo os liberte de si mesmos,
para Iue possam &i&er bem 4om seu 4GnDuge essa 6orma de rela4ionamento
Iue A a mais íntima Iue um ser humano pode ter5
' 4omo est> a &ida mental dos 4rentesK 'stou sempre en4ontrando
Do&ens, n$o sL no semin>rio masnos lugares aonde &ou pregar, Iue en4hem
a 4abe#a lio e depois perguntam:
HPor Iue ser> Iue n$o 4onsigo &i&er em santidadeKH
Tempos atr>s eu esta&a 4on&ersando 4om um rapa Iue A leitor
assíduo das re&istas P$a=bo=e enthouse,e lhe perguntei: H@4ha Iue essa
leitura &ai 6aer de &o4ê um homem de eusKH
' Iuanto nossa 6orma de alimentarK *e eu 6osse dar um semin>rio
de estudos em uma igreDa IualIuer, e no dia mar4ado apare4esse por l>
4ompletamente bêbado, eles me dispensariam na hora5 Mas se eu 4hegasse
muito gordo, 4om uns trinta Iuilos a4ima do meu peso normal, ninguAm
diria nada, e ainda iriam Iuerer ser&irJme re6res4o 4om bola4has no 6inal5
@6inal, n$o se pode ter uma reuni$o dessas sem um lan4heinho depois,
n$o AK Como ser> Iue a igreDa primiti&a de&e terJse arranDado naIuele
tempo, sem os nossos re6rigerantes e bis4oitosK 'u sei: eles tinham algo
muito mais e6i4iente para manter o grupo unido: persegui#$o5 Bsso nos
uniria mais, e bem rapidamente5 Mas tal&e esse assunto possa deiar
alguns 4om 4ompleo de 4ulpa5 Passemos a outro5
' Iue tal o eer4itamento 6ísi4oK 4onhe4ido r5 \enneth Cooper,
Iue deu tanta di&ulga#$o aos eer4í4ios aerLbi4os, A 4rente5 Certa &e ele
6e uma palestra para 4er4a de treentos ou Iuatro4entos alunos de nosso
semin>rio5 'ntre outras 4oisas disse Iue, se eles adotassem um plano
regular e sistem>ti4o de eer4itamento 6ísi4o, poderiam ampliar seu tempo
de ministArio de 4in4o atA Iuine anos5 Pensemos sL nas impli4a#Qes Iue
isso teria para a obra de Cristo5
@lAm disso, pre4isamos tambAm de des4anso, n$o apenas de dormir,
mas de modi6i4ar nosso ritmo de ati&idades5 diagrama abaio temme
aDudado muito a bus4ar um maior eIuilíbrio na distribui#$o do tempo5
Uuanto tempo
passo em Uuanto tempo
4ompanhiade passo a sLsK
6amiliaresK
Uuanto tempo
Uuanto tempo
dedi4o ao dedi4o ao
entretenimentoK
trabalhoK
O Aspecto "ocial
Como est> o aspe4to so4ial de sua &idaK Como s$o seusamigosK Tem
amiade sL 4omas pessoas de sua igreDa, de sua denomina#$oK ;@6inal, eles
s$o o po&o es4olhido de eus, n$o AK s outros, ah, os outros s$o
HosoutrosH5<
Tem amiade 4om pessoas n)oJ4rentesK
s estudos Iue e6etuamos a respeito de e&angelia#$o de amigos têm
re&elado Iue a mAdia das pessoas Iue re4ebem a Cristo mantAm
rela4ionamento 4om os amigos sL por mais dois anos5 epois disso,
abandonaJos, ou ent$o eles se a6astam dela5 a maioria dos 4asos A o 4rente
Iuem se a6asta5
0o4ê 4onhe4e alguns n)oJ4rentesK Mas tal&e alguAm diga:
Hra, eu sou pastor5H
Bsso n$o signi6i4a Iue est> isento de ser 4rist$o5 'perimentemos &e
por outra ser di6erentes daIuilo Iue nossa posi#$o so4ial determina: e n$o
deiemos Iue ela atrapalhe isso5 Tentemos ser apenas um ser humano, de
&e em Iuando5
$o sei se 4om todo mundo a4onte4e o mesmo Iue 4onos4o, mas eu
e minha esposa sentimos Iue A muito di6í4il parti4ipar 4onstruti&amente de
um grupo so4ial 4onstituído de 4rentes5 @lgumas de nossas 4on&ersas s$o
t$o &aias Iue 4onstituem um insulto nossa inteligên4ia5
'u gostaria de a4onselhar o leitor a pensar um pou4o em 4omo
poderia tornar mais 4riati&o esse rela4ionamento 4om amigos e 4onhe4idos,
e &er o Iue eus poder> operar aí5
Uue tal ter amiade 4ompessoas de outra 6aiaet>riaK Conhe4e
algumas 4rian#asK Uuero dier, conhece realmente, e elas o 4hamam de
HtioH, e a4ham Iue &o4ê A a pessoa mais HlegalH do mundoK Conhe4e algum
adoles4enteK @ maioria dos adultos HmorreH de medo dos adoles4entes5
Uuando nossos Iuatro 6ilhos eram adoles4entes e 4on&id>&amos amigos
para &irem nossa 4asa, eu gosta&a de a&isarJlhes ante4ipadamente:
lhe aIui, A bom &o4ê ir sabendo logo Iue &$o en4ontrar l> em
4asa Iuatro pares de olhos de adoles4entes a obser&>Jlo5 *e isso lhe d>
medo, a4ho melhor desistir agora5
$o, n$o, diiam5 Tudo bem5 'les mordemK
$o tenho muita 4ertea, n$o5 0amos l> e 6i4aremos sabendo5
@mpliemos nosso 4ír4ulo de amigos5 ' D> Iue estamos tratando do
assunto, gostaria de apresentar aIui um teste para se saber Iuem A amigo de
6ato5
&erdadeiro amigo A aIuele Iue
555sabe tudo a nosso respeito, e mesmo assim nos a4eitaS
555 ou&eJnos epor nossasideias mais absurdas, sem nos reDeitarS
555sabe 4riti4arJnos de 6orma t$o s>bia Iue o ou&imos 4om aten#$o5
%e&ei de anos para deiar Iue minha esposa Weanne se tornasse uma
boa amiga, pois tinha medo Iue ela &iesse a saber 4omo eu era de 6ato, e
Iuais eram meus temores e apreensQes5 !e e$a descobrir essas coisas,
pensa&a eu, na certa ir2 re6eitar-me#
?m dia, 6inalmente, o4orreuJme Iue ela D> sabia, e n$o me ha&ia
reDeitado5 Bsso me libertou5
Por ltimo, &amos lembrarJnos de Iue uma &ida Iue n$o A submetida
a pro&as, n$o &ale a pena ser &i&ida5
'm nossa 4asa tínhamos o h>bito de &eri6i4ar o 4res4imento das
4rian#as5 Mar4>&amos a altura delas na 6a4e interna da porta do arm>rio
embutido5 @li>s, Iuando &endemos a 4asa e nos mudamos, arranIuei aIuela
porta, 4oloIuei outra no lugar, e le&eiJa para a 4asa no&a5
Certa &e, Iuando (e&, minha segunda 6ilha, era ainda bem peIuena,
ela me prometeu Iue iria 4res4er um pou4o nos dias em Iue eu estaria 6ora,
em &iagem5 Uuando &oltei, assim Iue saltei do a&i$o, ela me abra#ou e
disse:
HPapai, &amos para 4asa depressa5 Temos Iue &er Iuanto eu 4res4i5H
Oomos para 4asa, ela en4ostouJse porta do arm>rio e a medimos5
a&ia 4res4ido apenas alguns milímetros, mas 6i4ou dando pulos de alegria5
H'u n$o disse, papai, eu 4res4i5H
epois disso 6omos para a sala, para 4on&ersar um pou4o, e ela 6e
uma daIuelas perguntas Iue eu gostaria Iue as 4rian#as nun4a 6iessem5
isse:
HPapai, por Iue A Iue as pessoas grandes param de 4res4erKH
$o me lembro eatamente o Iue 6oi Iue respondi mas de&o ter dado
uma resposta bem super6i4ial5
H@h, 6ilha, &o4ê tem de 4ompreender uma 4oisaS elas param de
4res4er para 4ima, mas 4ome#am a eres4er para os lados5H
Passado aIuele momento de 4on&ersa 4om ela, eus me le&ou a
meditar nas pala&ras Iue dissera: HPor Iue A Iue as pessoas grandes param
de 4res4erKH Como A o meu 4aso, por eemploK Por Iue um pro6essor de
semin>rio p>ra de 4res4erK 'les param mesmo, sabiaKComo IualIuer outra
pessoa5 Por IuêK
Bsso A danoso para IualIuer pro6essor5 [s &ees as pessoas me
diem:
Brm$o endri4Fs, le4iono essa 4lasse h> &inte e três anos5
' o Iue A Iue isso signi6i4aK 'u sei5 *igni6i4a Iue a gra#a de eus o
suste&eS sL isso5 Oa muito tempo D> Iue aprendi Iue se multipli4armos
IualIuer nmero por ero o resultado A sempre ero5
a &erdade, a eperiên4ia, por si sL, n$o signi6i4a aprimoramento5
Pelo 4ontr>rio, podemos atA regredir5 Iue nos aprimora A a eperiên4ia
Iue submetemos a ava$iaç>es,
@ maior amea#a ao desempenho de um bom pro6essor A estar
satis6eito 4om seu trabalhoS A n$o estar sempre se perguntando: HComo
posso melhorar meu ensinoKH @ maior amea#a ao nosso ministArio A nosso
ministério#
Portanto, n$o nos deiemos dominar por e4esso de ati&idades a
ponto de isso impedir Iue nos tornemos bons pro6essores5 $o hesitemos
em dar periodi4amente uma parada e &oltar mesa de planeDamento, 4om
espírito de ora#$o: H*enhor, 4omo estouJme saindo nesse trabalho, em
rela#$o ao plano Iue tu tens para mimKH
Como IualIuer tipo de a&alia#$o, esse autoJeame tem por base três
perguntas: ;1< Iuais s$o meus pontos 6ortesK ;!< Iuais os meus pontos
6ra4osK ;/< o Iue pre4iso modi6i4arK
%embremos uma 4oisa: esse pro4esso de mudan#a basi4amente
impli4a em alterar 4ondutas habituais5 Uuem prati4a um ato uma &e, pode
prati4>Jlo uma segunda5 *e o 6a duas &ees, pode 6aêJlo três5 ' a partir da
ter4eira &e, ele D> est>se tornando um h>bito5
Pedestais sem $er%is
&
A Lei do Ensino
Para ser um pro6essor e6i4iente, n$o basta dominarmos o 4ontedo a
ser ministradoS pre4isamos 4onhe4er tambAm aIueles a Iuem ensinamos5
osso interesse prin4ipal n$o de&e ser sL passarJlhes prin4ípiosS mas
in6luen4i>Jlos5 Por 4onseguinte, a maneira como os a$unos aprendem deve
determinar a forma como ensinamos# 3 a lei do ensino5
4on4eito 4ontido nessa lei A o Iue, em seu 4l>ssi4o sobre o ensino
The !even LaAs of Teaching ;@s sete leis do ensino<, Wohn Milton 2regory
4hama de Hlei do pro4esso de ensinoH5 Consiste em estimular e dirigir os
atos de aprendiagem esse A o pontoJ4ha&e5
@li>s podemos enun4iar essa lei do seguinte modo: o pro6essor de&e
estimular e dirigir os atos de aprendiagem, e, de modo geral, não deve
dier nem faer para o a$uno nada &ue e$e possa faer por si mesmo ;a n$o
ser pelas e4e#Qes Iue 4itarei mais adiante<5 Portanto, o importante n$o A o
Iue nLs, pro6essores, 6aemos, mas o Iue o aluno 6a depois de re4eber
nosso ensino5
'ssa de6ini#$o demar4a muito bem o papel do pro6essor e do aluno5
mestre A antes de tudo um estimulador e moti&adorS n$o A o Dogador, mas
o treinador Iue estimula e dirige os Dogadores em a#$o5 aprendi A um
in&estigador, aIuele Iue des4obre as no&idadesS A o Iue age5
@ssim sendo, a melhor a&alia#$o do ensino n$o A o Iue 6aemos,
nem se o 6aemos bem, mas o Iue o aprendi 6a e 4omo o 6a5
Minha 6ilha mais &elha, (arbara, estudou &iolino 4om o
&iolinista spa$$ada orIuestra sin6Gni4a de allas5 ;' por sinal me 4ustou
uma notaX< Mas Iuando 4hegou o dia do re4ital, Iuem 6oi Iue to4ouK Ooi
elaS n$o ele5 un4a o ou&i to4ar nos re4itais dos alunos5 *eria o 4aso de um
dia ele dier: H*enhoras e senhores, &ou lhes mostrar agora 4omo sou bom
&iolinistaXH Mas n$oS eu n$o lhe paga&a para Iue tocasse, e, sim, para Iue
ensinasse minha 6ilha a to4ar, e o Iue Iueria saber era se ela esta&a to4ando
bem, se ele a esta&a ensinando bem5
$o se a&alia a e6i4iên4ia de um pro6essor pelo Iue e$e 6a, mas 4om
base no Iue seus alunos 6aem5
Plat$o disse algo Iue todos nLs de&emos guardar na memLria:
H@Iuilo Iue um po&o &aloria, 4ulti&a5H Iue estamos &aloriando em
nossos alunosK *er> Iue nos 4ontentaremos 4om o 6ato de Iue sabem
responder 4orretamente todas as perguntas, Iue sabem enun4iar bem todas
as &erdades 4rist$sK 0o4ê se 4ontenta 4om issoK
@lguns dos meus alunos do semin>rio 6i4am meio 4hateados porIue
n$o me mostro muito impressionado 4om o &olume de 4onhe4imentos Iue
re&elam5 'st$o sempre 4itando um termo grego ou hebrai4o para tentar
H6aer bonitoH, mas limitoJme a 4omentar:
H2rande 4oisaX Iue Iuero saber A 4omo est> apli4ando isso em sua
&idaXN
Mas, hoDe em dia, n$o A essa a tGni4a de nosso sistema edu4a4ional5
Uuem ensina limitaJse a 6alarS dar uma pro&a A basi4amente a&aliar o
&olume de 4onhe4imentos do aluno5 s pro6essores est$o mais interessados
A em &er Iue &olume de 4ontedo o aluno pode armaenar na mente para
depois H&omit>JloH no papel5
Certa &e, Iuando 4aminha&a pelo 4orredor do semin>rio, en4ontrei
um aluno Iue se dirigia a uma sala onde iria 6aer uma pro&a5 Pare4ia atA
estar em transe, de t$o 4on4entrado5 Passei o bra#o por seu ombro e me pus
a 4on&ersar 4om ele5 Mas repli4ou: H$o en4oste em mim, pro6essorH, disse
brin4ando, Hsen$o tudo Iue estudei pode des4arregar5H
Bsso n$o A ensino5
'istem muitas pessoas por aí Iue nun4a entraram numa sala de aula
de uma 6a4uldade, e no entanto possuem Ltima 6orma#$o5 *$o indi&íduos,
homens e mulheres s>bios, Iue sempre esti&eram dispostos a aprender e
ainda est$o5 3 pro&>&el Iue n$o saibam tudo, mas o pou4o Iue sabem
prati4am, e por isso eus est> usandoJos para realiar seus planos5
A 'ensão
Certa &e 6ui pregar em uma igreDa, e assim Iue subi ao plpito &i ali
uma pla4a 4om os dieres: H@6inal, aonde &o4ê est> Iuerendo 4hegarKH
Uuase arrasou minha mensagem5
@pLs o 4ulto, perguntei ao pastor da igreDa a ra$o de ser da pla4a e
ele me epli4ou5
HOaia uns doe anos Iue eu &inha pregando sem obDeti&o5 ?m dia
me dei 4onta de Iue se eu n$o sabia aonde Iueria 4hegar, possi&elmente
e$es tambAm n$o esta&am sabendo o Iue de&iam 6aer5 ali para 4>5 passei
a elaborar obDeti&os bem de6inidos para todas as prega#Qes5
' &o4ê, tem obDeti&os bem de6inidos Iuando ensinaK *abe ensinar
realmenteK
Uuero sugerir aIui três metas b>si4as5 *e o leitor n$o as a4eitar
imediatamente, a4onselhoJo a Iue medite nelas durante algum tempo5 *e
depois de estud>Jlas bem resol&er adot>Jlas, saiba Iue nas prLimas
gera#Qes pessoas se le&antar$o e lhe 4hamar$o ditoso5
Primeira meta: ensinar os outros a pensar#
Uuando deseDamos Iue um aluno adIuira no&as atitudes, isto A, Iue o
4ontedo aprendido permane#a, temos Iue modi6i4ar sua maneira de
pensar5 *e 4onseguirmos modi6i4ar apenas sua 4onduta, ele n$o entender>
por Iue se modi6i4ou5 @ mudan#a o4orrida A super6i4ialS n$o permane4e5
ossa tare6a 4omo mestres A distender a mente do aluno, Iue, por
sinal, A 4omo uma tira de borra4ha: depois Iue A esti4ada uma &e nun4a
mais &olta eatamente 6orma originalIue tinha antes5
Tenho me deparado 4om estudantes Iue re4eiam 6or#ar demais o
4Arebro, 4om temor de desgast>Jlo5 Pois ou#am o Iue &ouJlhes dier5 Certa
&e em 4on&ersa 4om um amigo patologista, indaguei:
0o4ê D> &iu muitos 4Arebros humanosK
Centenas, respondeu5
W> &iu algum Iue esti&esse
esti&esse desgastado demaisK
demaisK
un4a &i nenhum Iue esti&esse
esti&esse nem ligeiramente gasto,
gasto, repli4ou5
Portanto, amigos, n$o pre4isam ter medo5
(om,
om, mas Iu Iuan
ando
do 6al
6alo em disdisten
ende
derr a men
entte, n$
n$oo me re6i
e6iro
simplesmente a uma re6ormula#$o de pre4on4eitos5 @ maioria das pessoas
a4ha Iue pensar A isso5 $oS re6iroJme a um pro4esso trabalhoso de plantar
sementes Iue ir$o germinar, e, o Iue A mais interessante, &$o dar 6ruto5
UuandoK un4a se sabe5 ' essa A a parte mais 6as4inante de todo o
pro4esso de ensino5
TenhoJme
TenhoJme en4ontrado &e por outra 4om eJalunos meus Iue diem:
Pro6essor,
Pro6essor, o senhor re&olu4ionou
re&olu4ionou minha &ida5
'uK @h,
@h, A muito bom ou&ir esse tipo de 4oisa, respondo5 Iue 6oi
Iue eu disse Iue mudou sua &idaK
@í eles 4itam algum pensamento pro6undo, e digo:
em me lembra&a mais de ha&er dito isso, mas e Ltimo5 'spere aí
Iue Iuero anotar5
*e pensarmos um pou4o &eremo emos Iue os pro6ess
essore
ores Iue
4onsideramos os melhores s$o aIueles Iue plantaram em nossa mente
sementes, 4uDos 6rutos ainda estamos 4olhendo5
$o de&emos nun4a 6i4ar preo4upados demais 4om o 4ontedo a
ponto de esIue4ermos o seguinte 6ato: o bom ensino, o verdadeiro ensino,
cons
consis
istte de um
umaa séri
sériee de mo
mom
men
ento
toss em &u
&uee o ap
aprrend
ndii se mostr
ostraa
predisposto a aprender#
aprender# 4orre aí uma din)mi4a espe4ial, em momentos
impre&isí&eis, Iuando 4onseguimos 4hegar mente e ao 4ora#$o do aluno
Iue possui essa predisposi#$o5
?m eemplo 4l>ssi4o disso A a par>bola do semeador, em Mar4os4.
%endoJa,
%endoJa, notamos
notamos Iue a situa#$o
situa#$o des4rita por Wesus apresenta
apresenta apenas uma
&ari>&el5 semeador A sempre o mesmo, e a semente tambAm5 Mas nos
4asos 4itados, o solo a rea#$o do indi&íduo &aria de um para outro5
Portanto, tudo depende da re4epti&idade do ou&inte5
*eDa o Iue 6or Iue ensinarmos, esteDamos sempre preparados para
apro&eitar bem os momentos em Iue o aluno se en4ontra predisposto a
aprender, para le&>Jlo a pensar5 Mas aten#$o: ensinar outrem a pensar
pressupQe Iue o pro6essor
pro6essor sabe pensar5
pensar5
Uuando estuda&a na 6a4uldade e depois no semin>rio, mudei muito
minha maneira de ser e agir, por in6luên4ia de alguns pro6essores5 ', em
&>rios 4asos, essas mudan#as n$o ti&eram nada a &er 4om o 4ontedo por
eles
eles mini
minist
stra
rado
do55 3 Iu
Iuee eu esta
esta&a
&a em 4o
4ont
ntat
atoo 4om homen
homenss Iu
Iuee sabi
sabiam
am
pensar e esta&am plenamente 4Gns4ios de Iue podiam ensinarJme
ensinarJme a 6aer o
mesmo5
4ristianismo, e prin4ipalmente o 4ristianismo e&angAli4o, tem sido
a4usado de pobrea intele4tual5 Muitas pessoas o &eem 4omo um substituto
para gente Iue n$o deseDa pensar por si, mas isso n$o A &erdade5 @4ham
Iue para nos tornarmos 4rist$os temos Iue 4ometer sui4ídio intele4tual5
;'ssa opini$o dis4rimina prin4ipalmente as mulheres5 Mas em algumas
4omunidades e&angAli4as isso A 6ato5 *e eu 6osse mulher HeplodiriaH pois
sei Iue se 6osse a uma igreDa e perguntasse: H Iue posso 6aer para ser&ir a
WesusKH eles me mandariam ir aDudar na 4oinha5<
Wesus nos ensina Iue temos de amar ao *enhor eus de todo o
4ora#$o, de toda a alma e de todo o entendimento# 'nt$o Iuem Iuer seguir
a Cristo n$o pode 4olo4ar a mente em ponto morto5
@ segunda meta A ensinar os outros a aprender# Bsso signi6i4a 6ormar
aprendies Iue reproduir$o o pro4esso de aprendiagem pelo resto da
&ida5
Pensemos um pou4o no Iue signi6i4a aprender5 TrataJse de um
pro4esso 4ontínuo, sempre em andamento5 'stamos 4onstantemente
aprendendo em todos os momentos de nossa &ida5 'nIuanto esti&ermos
aprendendo estamos &i&os5 *e paramos de aprender hoDe, de 4erta 6orma
paramos de &i&er amanh$5
3 por isso Iue 4umprimento o leitor pela ini4iati&a de ler este li&ro5
Para mim, esse A o maior elogio Iue pode 6aer a si mesmo5 Muitas &ees,
em nonosssas
sas igreD
greDas
as,, aI
aIue
uele Iuee ma
less Iu mais
is pre
precisa
cisamm ap
aprrend
nder
er s$o os Iue
raramente se empenham nisso5 $o A in4rí&elK Mas &o4ê, n$o5 ParabAnsX
'st> en&ol&ido nesse 6as4inante pro4esso, e ele ir> mantêJlo &i&o5
' ele n$o A apenas 6as4inante, mas tambAm lLgi4o5 ideal A Iue ele
se pro4esse em três etapas5 0ai do todo para a parte, e depois da parte para
de s4ntese# Come#a 4om o todo, 4om o Iuadro
o todo5 Z o Iue 4hamamos de s4ntese#
geral, e depois passa a uma an>lise das partes,em Iue as desmembramos
para des4obrir o sentido delas, lu do todo, e depois as reunimos de no&o5
@ssim,
@ssim, o aluno pensando:: agora eu compreendo a&ui$o e posso
aluno sai dali pensando
ap$ic2-$o na pr2tica#
'nt$o, para le&armos alguAm a entrar no pro4esso de aprendiagem,
temos Iue 6orne4erJlhe primeiro o Iuadro geral5 Bn6elimente nLs nos
preo4upamos mais 4om a segunda etapa, a di&is$o em partes5 Por 4ausa
@sso eistem 4rentes em nossas igreDas pessoas negligentes, 4apaes e
bem l4idas intele4tualmente Iue atA hoDe ainda n$o entenderam aonde
Iueremos 4hegar5
Certa &e 6ui 4on&idado para pregar em uma igreDa e os di>4onos me
disseram:
endri4Fs, Iuer 6aerJnos um 6a&orK Promete Iue n$o &ai pregar
sobre '6AsiosK
esol&i 6aer uma peIuena brin4adeira 4om eles5
*abe de uma 4oisaK isse5 $o gosto de pregar em igreDas onde
me diem o Iue posso ou n$o posso pregar5
$o, n$o, n$o, &o4ê n$o entendeu, repli4aram5 *abe o Iue AK Oa
três anos Iue estamos em '6Asios e sL agora 6oi Iue passamos para o
segundo 4apítulo5
'ssa A demaisX 3 por isso Iue a maioria das pessoas das igreDas sai
4om apenas Ydoe 4estos 4heios de peda#os]X PorIue n$o &isualiaram o
Iuadro geral5
Mas o pro4esso de aprendiagem n$o somente A mara&ilhoso e
lLgi4o, mas tambAm impli4a em 6aer des4obertas5 4on4eito aprendido se
torna bem mais pro&eitoso e benA6i4o Iuando o energamos por nLs
mesmos5
> 4er4a de trinta e 4in4o anos &enho dando um 4urso no semin>rio
de allas sobre H4omo estudar a (íblia soinhoH5 3 o 4urso mais agrad>&el
de todos os Iue D> ti&e o pri&ilAgio de le4ionar5 2eralmente, dou 4omo
tare6a para os alunos tetos bíbli4os para estudarem soinhos e depois
eporem em sala de aula o Iue des4obriram5 tempo nun4a d> para
6alarem tudo Iue aprenderam5
0e por outra um deles me di:
Pro6essor endri4Fs, aposto Iue o senhor ainda n$o &iu isso aIui555
' epli4a a re&ela#$o Iue re4ebeu naIuele teto5 Pensa atA Iue nem
Cal&ino nem %utero energaram aIuilo Iue ele a4aba de &er5 Mas assim
Iue ele me 6ala da &erdade di&ina Iue re4olhera na passagem, mostroJme
bastante entusiasmado5 Mas o Iue 6aem algumas pessoas nessa situa#$oK
epli4am:
3, (ill, A muito bom5 @li>s, Iuando eu 4onhe4i o *enhor Wesus
4omo meu *al&ador, h> 4inIuenta e três anos, tambAm aprendi essa &erdade
aí5
Por 4ausa disso, a maioria dos Iue ou&em nossas prega#Qes n$o se
mostram entusiasmados 4om as &erdades bíbli4as: elas se a4ham
desgastadas demais5 @li>s os programas de edu4a#$o 4rist$ em nossas
igreDas s$o um insulto inteligên4ia dos alunos5 'stamos lhes o6ere4endo
6lores mur4has, em &e de le&>Jlos a 4res4er atra&As do estudo da Pala&ra
&i&a de eus5 @ssim eles est$o sendo pri&ados de eperimentar a
aprendiagem pe$a descoberta das &erdades da (íblia, e da alegria de
a6irmar por si mesmos:
Heus me ensinou isso e isso5 Uuer Iue eu 6a#a isso e isso5 Tenho
Iue 6alar a outros, a 6im de Iue eles tambAm eperimentem a mesma
trans6orma#$o de &ida por Iue estou passando5H
Ter4eira meta: ensinar os outros a traba$har#
@Iui 4aímos no prin4ípio pedagLgi4o de n$o 6aer para o aluno
aIuilo Iue ele pode 6aer por si mesmo5 *e o 6iermos 4orremos o ris4o de
6ormar HparaplAgi4osH e Hde6i4ientesH intele4tuais5
Todo mundo Iue entra no ParIue a4ional de ^elloEstone nos
'stados ?nidos re4ebe, entrada, uma 6olha de instru#Qes 4om os dieres:
H$o dê 4omida aos ursos5H Mas assim Iue 4hegamos bem no 4ora#$o da
6loresta en4ontramos pessoas dando 4omida para os ursos5 a primeira &e
em Iue &i isso, 6ui 4on&ersar 4om um dos guardas do parIue a respeito do
problema, e ele me disse:
H' o senhor est> &endo apenas um lado do problemaXH
'm seguida pGsJse a 6alar de 4omo no outono e in&erno eles
en4ontram muitos desses animais mortos, por n$o saberem mais 4a#ar o
alimento por si mesmos5
3 o Iue est> a4onte4endo 4onos4o5
Uuero dirigir uma pergunta ao leitor5 Mas prepareJse porIue poderei
estar to4ando numa 6alha sua5
0o4ê 4omete esse erro, ou est> pro4urando modi6i4ar essa 6orma de
agirK
%embremoJnos sempre de Iue nossa tare6a A le&ar as pessoas a
pensar por si mesmas, a ser dis4iplinadas e a agir por uma delibera#$o
prLpria5 3 por isso Iue sugiro Iue nosempenhemos mais em Iuestionar as
respostas do Iue em responder perguntas5 ossa 6un#$o n$o A 6orne4er
respostas r>pidas e prontas, nem solu#Qes tipo Halí&io imediatoH, Iue na
pr>ti4a n$o resol&em nada5 3 melhor Iue os alunos saiam da 4lasse 4o#ando
a 4abe#a, 4heios de perguntas sobre as Iuais tenham de pensar e 4on&ersar
durante a semana5 *L assim podemos ter 4ertea de Iue a aprendiagem
est>Jse pro4essando, sem os bo4eDos reprimidos Iue presen4iamos &e por
outra5
' antes de darmos por en4errado esse ponto, lembremoJnos de Iue
le&ar as pessoas a trabalhar d> muito trabalho5
$a/ilidades 0+sicas
Casos Especiais
ão $+ 2e.ressão
Por ltimo, Iuero deiar aIui uma pala&ra de a&iso5 'mbora essa
6orma de aprendiagem tome algum tempo, depois Iue ultrapassamos 4om
os alunos a barreira das pr>ti4as antigas e eles 4onhe4em as alegrias da
des4oberta e do aprendiado, nun4a mais se 4ontentam 4om outra tA4ni4a
de ensino, Iue n$o lhes propor4ione essa satis6a#$o5 *L a4eitar$o esse
pro4esso de aprendiagem Iue lhes permite um pro6undo en&ol&imento5
Para Pensar
4
ALei da Ati)idade
' Iuando 4om sete p$es alimentei Iuatro mil pessoas, Iuantas
4estas 6oram re4olhidas dessa &eK
*ete, disseram5 'nt$o Wesus lhes indaga:
Como não compreendeis###
%embremos tambAm o in4idente o4orrido Iuando Wesus andou sobre
as >guas5 aIuele bar4o, esta&am pes4adores pro6issionais, Iue a&istaram
um &ulto Iue supuseram ser um 6antasma5 Oi4aram morrendo de medo, mas
o *enhor lhes disse: H*ou euH
Pedro, 4om uma atitude bem típi4a dele, di:
*enhor, se As tu mesmo, mandaJme ir ter 4ontigo5
' Wesus lhe responde:
0em5
3 pro&>&el Iue largar m$o da amurada do bar4o 6oi uma das 4oisas
mais di6í4eis Iue ele te&e de 6aer, mas largou5 ' A bem possí&el Iue Oilipe
e @ndrA tenham 6i4ado 4on&ersando espantados:
lhe sLX Pedro est> 4aminhandoX Mas daí a pou4o um deles grita:
Cuidado 4om essa onda grande, PedroX Pedro olha para a onda,
6i4a gelado de medo, ea6unda5 3 ent$o Iue pronun4ia a mais bela e 4on4isa
ora#$o en4ontrada na (íblia: H*al&aJme, *enhor5H *e retir>ssemos dessa
peti#$o IualIuer uma de suas pala&ras mudaríamos o sentido dela5 Bmagine
o Iue teria a4onte4ido se eleti&esse 6eito uma daIuelas ora#Qes Iue por
&ees es4utamos em reuniQes de ora#$o5 suDeito pare4e Iue est> Htirando
o atrasoH, e 6a uma longa peti#$o, passando pelo 4ampo mission>rio, e
4itando todas as doutrinas Iue 4onhe4e5 *e Pedro 6iesse isso, D> estaria no
6undo do mar, Iuando terminasse5
@gora, respondaJme uma 4oisa: 4omo 6oi Iue Pedro &oltou para o
bar4oK *er> Iue Wesus o 4arregouK $oS ele 6oi 4aminhando5 Mas garanto
Iue em nenhum momento tirou os olhos do *al&ador5
.sso A aprendiagem5
W> &i muitas pessoas a6undarem na >gua dessa maneira, mas tambAm
as &i reapare4erem, tornandoJse homens e mulheres 4om f A em Deus# 3 Iue
ha&iam aprendido Iue nun4a seriam 4apaes de protegerem a si mesmas5
*enhor permitiu Iue 6alhassem em algo Iue 4onhe4iam bem para ensinarJ
lhes isso5
'studando a &ida de nosso *al&ador, Iue 6oi o maior Mestre Iue D>
eistiu, notaJse 4laramente Iue ele n$o despeDou uma a&alan4he de 6atos
teolLgi4os na 4abe#a dos dis4ípulos5 $oS ele pro4urou antes en&ol&êJlos
no pro4esso de aprendiagem, e mais tarde o mundo pag$o de sua Apo4a 6oi
obrigado a a6irmar: *$o esses os Iue &iraram o mundo de 4abe#a para
baio5H
'sse A o desa6io Iue se a4ha diante dos Iue eer4em o ministArio de
ensino 4rist$o em nossos dias, Iuando este sA4ulo est> prestes a en4errarJse5
Para Pensar
ALei da Comunicação
Colocando em Pala)ras
A Lei do Coração
$o estou Iuerendo dier Iue o 4ontedo n$o tem import)n4iaS 4laro
Iue tem5 0e por outra alguma pessoa me di:
H@h, endri4Fs, a&ui$o em Iue a gente 4rê n$o tem muita
import)n4ia5 importante mesmo A o modo como se 4rê5H
Bsso A um disparate5 3 muitíssimo importante, sim, aIuilo em Iue se
4rê, pois o 4ontedo de nossa 6A A Iue determina o modo 4omo &amos agir5
3 &erdade Iue uma pessoa pode ter uma 4ren#a 4orreta e agir erradamente5
Mas por outro lado sL Iuem tem uma 4ren#a 4orreta pode agir
4orretamente5
6ato A Iue eus 6alaS ele n$o gagueDa5 @ (íblia A uma re&ela#$o,
n$o uma 4harada5
0e por outra alguAm di:
H*abe de uma 4oisaK n$o entendo bem esse li&ro5 @4ho Iue eus est>
brin4ando 4omigo5H
'ssas pessoas têm medo de perderem o Dogo da rida espiritual e
Iuando 4hegarem ao 4Au &erem eus eultar 4om a derrota delas:
H@hX &o4ê n$o entendeu nada mesmoXH
*enhor est> mais interessado em Iue nLs 4ompreendamos sua
Pala&ra do Iue nLs mesmos5 Mas para isso pre4isamos estud>Jla5 3
estudandoJa Iue obteremos mudan#as mira4ulosas em nossa &ida, e n$o
es6regandoJa5 'la n$o A uma Hl)mpada de @ladinH5
0o4ê D> se deu 4onta de Iue Iuando eus 4olo4ou sua mensagem
nesse %i&ro o 6e 4om a deliberada men#$o de 6alar ao seu 4ora#$o hoDe,
nestes dias,neste 6inal de sA4ulo ccK 'le Iuer 4omuni4arJse 4onos4o, e
para isso gra&ou sua mensagem em um %i&ro Iue 4ontAm tudo de Iue
ne4essitamos agora e na eternidade5 'le a deu para nLs5 3 a mensagem Iue
ele nos en&ia5
%embremoJnos de Iue o 4ristianismo n$o se baseia apenas na
eperiên4ia do homem ;embora resulte numa eperiên4ia<, mas em 6atos
o4orridos no tempo e no espa#o5
Paulo nos relembra isso em1 Coríntios 1-5 Iue A a essên4ia do
e&angelhoK apLstolo aponta Iuatro 6atos reais5
Cristo morreu5
Ooi sepultado5
essus4itou5
' depois apare4eu a alguns dis4ípulos5
Como A Iue sabemos Iue Cristo morreuK PorIue ele 6oi sepultado5
Como sabemos Iue ressus4itouK 'le apare4eu a algumas pessoas5
o ponto de &ista bíbli4o, portanto, o 4ontedo e de suma
import)n4ia5 Pre4isamos 4onhe4er a mensagem Iue eus re&ela ao homem5
$o podemos nun4a nos esIue4er dos 6atos da Pala&ra de eus5 Mas isso
n$o A o bastante5 > outros aspe4tos5 > o plano das emo#Qes, e o da
&ontade a#$o e 4onduta5
*L o4orre o aprendiado, e, portanto, sL o4orre 4 ensino depois Iue
hou&er mudan#as na mente, na emo#$o e na &ontade do indi&íduo5
Causemos mpacto
=
A Lei da Moti)ação
O >M
1 maior prob$ema &ue ocorre ho6e em educação é a fa$ta de
motivação para os a$unos, de a$go &ue os desperte e os estimu$e E ação#
uanto mais tempo $eciono, mais me convenço de &ue o 7 de um
a$uno seu uociente de 7otivação é bem mais importante &ue seu
.#
2 vi a$unos &ue, ao se formarem, não se achavam aptos para nada
eram tota$mente in5teis# : o prob$ema não é &ue fossem incapaes# !e
tinham podido matricu$ar-se na facu$dade, deviam ter a$guma capacidade#
1 prob$ema de$es era fa$ta de ap$icação# Fão encontraram nada &ue os
atra4sse, nada em &ue &uisessem ap$icar suas energias e habi$idades# Fão
se sentiram motivados a se dedicar a coisa a$guma#
% $ei da motivação é a seguinte; o ensino ser> mais e6i4iente Iuando
o aluno se en4ontrar adeIuadamente moti&ado5
Kamos sub$inhar a4 a pa$avra adeIuadamente, pois indica &ue pode
haver, sim, uma motivação inade&uada, i$eg4tima, capa de traer
conse&u'ncias desastrosas#
3m eGemp$o de motivação inade&uada é a &ue chamo de "motivação
do pico$é"#
"7enino, se voc' se comportar bem na igre6a ho6e, ganha um
pico$é#"
"!e voc's decorarem duentos vers4cu$os, ganhamuma estadia no
acampamento#"
M primeira vista, isso pode parecer muito bom, e de fato $eva os
a$unos a faerem o &ue dese6amos# 7as é poss4ve$ &ue as tarefas
eGecutadas não deem os resu$tados ob6etivados#
uando eu era pastor de 6ovens de uma igre6a em .$$inois, havia a$i
um garoto do grupo de ado$escentes &ue conseguiu decorar seiscentos
vers4cu$os com perfeição# Chegamos até a $ev2-$o ao nosso programa de
r2dio, e submet'-$o a um teste ao vivo#
Tempos depois, descobriu-se &ue a$guém estava tirando dinheiro das
ofertas do grupo de ado$escentes# .ndicamos uma comissão para apurar o
caso, e voc' 62 adivinhou; o cu$pado era o garoto &ue havia decorado
os seiscentos vers4cu$os#
Conversei com e$e em meu gabinete, e citei para e$e um verso
b4b$ico ?&ue por sina$ e$e disse &ue eu fa$ara errado@# Depois perguntei;
Koc' est2 vendo a $igação entre esse verso e o fato de voc' roubar
dinheiro da oferta
Fão, rep$icou e$e a princ4pio#
7as depois disse;
(em, tal&e haDa mesmo5
' Iual A a liga#$o entre as duas 4oisasK
Oui apanhado, epli4ou5
Portanto, 6aer uma 4oisa 4erta, ne4essariamente n$o garante Iue os
resultados ser$o bons5 Tudo A determinado pelas raQes Iue produem a
moti&a#$o5
utra moti&a#$o in4orreta A o sentimento de 4ulpa, Iue ali>s A outra
ra$o por Iue muitas pessoas memoriam &ersos da (íblia5 !e não decorar
a <4b$ia não posso ser um crente espiritua$, pensam5 ' essa A uma das
prin4ipais moti&a#Qes de Iue os 4omuni4adores 4rentes lan#am m$o5 Oi4am
4onstantemente Dogando sentimentos de 4ulpa nos seus ou&intes5 'stes, por
sua &e, 6aem tudo Iue lhes pedimos e H4ome#am a sali&ar assim Iue
ou&em a 4ampainhaH5 Tudo 4om moti&a#$o errGnea5
utra moti&a#$o inadeIuada A o uso da mentira, inten4ional ou n$o5
*e eu disser aos meus leitores Iue des4obri a 6Lrmula do su4esso, e
pro4urasse 4on&en4êJlos de Iue se a pusessem em pr>ti4a imediatamente
sua &ida seria re&olu4ionada, A bem pro&>&el Iue o 6iessem logo, mas sL
uma &e5 ' era bom Iue desse 4erto da primeira &e, pois, se n$o desse,
nun4a mais a4eitariam nada Iue eu dissesse5
'nt$o, meu amigo, &amos parar de 6i4ar prometendo aIuilo Iue o
4ristianismo n$o promete, Iue a (íblia n$o promete5 $o podemos dier:
H*e &o4ê re4eber a Cristo, todos os seus problemas ser$o solu4ionados5H 3
assim Iue as pessoas se de4ep4ionam 4om o e&angelho5 3 &erdade Iue
Cristo de 6ato atende a todas as ne4essidades daIueles Iue se a4hegam a
ele, mas n$o da maneira 4omo diemos, nem na hora Iue nLs Iueremos, do
modo 4omo o epressamos5
Tenho le&ado pessoas a Cristo, e depois elas des4obrem Iue têm
problemas dos Iuais nem tinham 4onhe4imento5 Ooi o 4aso de um senhor,
por eemplo, Iue n$o sabia Iue pre4isa&a melhorar seu rela4ionamento
4onDugal5 @pLs re4eber a Wesus Cristo, 4ome#ou a estudar a (íblia, e eus
lhe disse: HUuero Iue &o4ê ame sua esposa, 4omo Cristo amou a igreDa5H
'nt$o 4ompreendeu Iue a eperiên4ia 4rist$ A algo Iue a6eta todo o seu ser5
Portanto, pre4isamos ser muito 4autelosos 4om o Iue diemos aos
alunos 4om o intuito de moti&>Jlos5
'er Consci*ncia das Pr%prias Defici*ncias
?ma
?ma 6orm
6ormaa de moti
moti&a
&arr os alun
alunos
os A estr
estrut
utur
urar
ar 4o
4orr
rret
etam
amen
ente
te a
eperiên4ia de aprendiagem5
@ aprendiagem se d> em Iuatro etapas5 @ primeira A a da eGposição,
e geralmente todos nLs 6aemos isso muito bem5 *empre re4omendo Iue o
4ontedo dado nesse est>gio seDa anotado, ou gra&ado em 6ita5 s alunos
n$o podem ter apenas uma 6orma de 4ontato 4om o 4ontedo5 3 pre4iso
ha&er um modo de eles o repassarem di&ersas &ees5 *L assim têm de 6ato
4ondi#$o de 4ompreendêJlo bem5 ', a propLsito, 6iemos uma pesIuisa
onde des4obrimos Iue o aprendiado se solidi6i4a melhor, nas mulheres,
pela leitura, e nos homens, ou&indoJse 6itas5 b&iamente, eistem e4e#Qes
nos dois grupos5
@ etapa seguinte A a da demonstração# ela
demonstração# ela apresentamos eemplos
pr>ti4os5 ComoK emonstrandoJo nLs mesmos5
mesmos5 s alunos pre4isam &erJnos
em 4ampo, batalhando, apli4ando essas &erdades em nossa &ida5 ' Iuando
&irem 4omo atuamos na pr>ti4a ir$o dier:
HTaí, A eatamente assim Iue Iuero ser5H
'sse A um ponto em Iue muitas &ees 6alhamos5 3 muito 4omum
num 4urso para pro6essores de es4ola domini4al a4onte4er o seguinte5
iemos:
Ha prLima aula, &amos dar uma orienta#$o muito importante sobre
4omo 4ontar histLrias5H
', na aula seguinte, esse pro6essor se le&anta e 4ome#a:
H3 muito importante 4ontar histLrias5 Wesus 4onta&a histLrias5 Todos
os grandes mestres usam esse re4urso5 ?ma histLria geralmente se di&ide
em 4in4o partes, Iue s$o as seguintes555H ' Iuando termina a eposi#$o
pergunta: H@lguma perguntaKH
M>s 4omo A Iue alguAm pode ter alguma perguntaK 'les nem sabem
direito o Iue A uma histLria, Iuanto mais ter perguntas5 ' o pro6essor di:
Ha prLima aula, &amos ter outra aula mara&ilhosa sobre um
assunto muito importanteH, e os alunos 4ontinuam sem saber nada5
@s etapas três e Iuatro 4onsistem de ati&idade pr2tica, mas em
4ondi#Qes di6erentes5 a primeira, o aluno &ai prati4ar numa situa#$o
contro$ada depois ter> de 6aêJlo sem supervisão, em situa#Qes reais5
un4a ou&i 6alar de 4ursos de nata#$o por 4orrespondên4ia5 $oS
aprendeJse a nadar, nadando, e n$o lendo li&ros sobre o esporte, nem &endo
os grandes re4ordistas dar bra#adas de um lado a outro da pis4ina5 Temos
Iue 4air na >gua e nadar5
'u 4ostuma&a mandar meus alunos assistirem s aulas de um
determinado pro6essor da 6a4uldade de direito5 'ra um dos mais
inteligentes mestres Iue 4onhe4i5 *eus alunos se torna&am os melhores
ad&ogados do Teas5 Tinha a 6ama de tratar os estudantes 4om 4erta
asperea, mas estes sabiam Iue ele os ama&a e Iue emprega&a toda a sua
4apa4idade e 4onhe4imentos para o aprimoramento deles5
as aulas de Dri simulado, ele organia&a um tribunal, 4olo4ando a
promotoria de um lado e os ad&ogados de de6esa do outro5 ?m aluno 6aia
o papel do Dui e outros o do 4orpo de Durados5 Todo mundo parti4ipa&a da
en4ena#$o5
Dulgamento 4ome#a&a, e daí a pou4o l> &inha o pro6essor
4aminhando rapidamente pelo 4orredor 4entral, &o4i6erando 4ontra a
promotoria5
0o4ê Iuer me 4on&en4er de Iue &ai 4onduir o 4aso dessa
maneira, AK
'm seguida, punhaJse a apontar as 6alhas deles uma por uma5 '
assim Iue termina&a &ira&aJse para o grupo do outro lado e grita&a para os
alunos Iue 4ompunham a de6esa:
*abem o Iue eu 6aria 4om o arraoado de &o4êsK 'u o arrasaria
logo5
Terminada a aula, da&a uma pis4adela para os alunos, e indaga&a:
Uuerem saber 4omo eu ganharia 6>4il essa 4ausaK 'nt$o me
a4ompanhemX
' le&a&a os alunos para a lan4honete da uni&ersidade, e punhaJse a
4on&ersar 4om eles sobre o 4aso, tomando um 4a6einho5
Certa &e pergunteiJlhe Iual a suaideologia b>si4a sobre o ensino, e
respondeuJme:
Pre6iro Iue meus alunos per4am aIui, mas ganhem l> 6ora, do Iue
ganhem aIui, mas per4am l> 6ora5
' nLsK *er> Iue nossos alunos est$o HganhandoH dentro da igreDa mas
Hperdendo a batalhaH no mundoK
@4ho Iue D> 6i uns sete 4ursos sobre e&angelismo pessoal ;um dia
esta&a pensando sobre isso e 6i a 4onta: sete<5 Mas para dier a &erdade,
nenhum deles me ser&iu de nada5
um dos 4ursos Iue 6i na 6a4uldade, deramJnos uma lista de &ersos
bíbli4os para memoriarmos, e algumas das obDe#Qes mais 4omuns Iue os
in4rAdulos le&antam5 'm seguida, mandaramJnos para a esta#$o de 6erro de
Chi4ago, para e&angeliar5 primeiro suDeito 4om Iuem 4on&ersei,
apresentou uma obDe#$o Iue n$o esta&a na lista5 OiIuei totalmente perdido5
3 4laro Iue na Apo4a em Iue era estudante, sabia apontar todas as
6alhas do ensino5 %embroJme de Iue 4ostuma&a 6i4ar sentado na sala de
aula pensando5 Rapa, &ue tristea0 :sse curso é o mais fraco &ue 62 fi0 :
eu estou pagando0 Culti&ei uma enorme rai de amargura5
Certo dia 4omentei sobre isso 4om um mission>rio e ele disse:
oEie, D> entendi seu problema5 0o4ê tem um senso 4ríti4o
negati&o, e n$o 4onstruti&o5 Uuando esti&er na sala, tente 6aer outra 4oisa5
Tra4e uma linha no meio da 6olha do seu 4aderno5 e um lado, &> 6aendo
suas anota#Qes, normalmente5 o outro, es4re&a 4omo &o4ê daria a aula5
?ma boa sugest$o5 esol&i pGJla em pr>ti4a e 6oi assim Iue ali na
es4ola mesmo D> 6ui 4riando meus 4on4eitos sobre mAtodos de ensino
teolLgi4o5 $o tinha a menorideia de Iue iria le4ionar num semin>rio, mas
sentia Iue tinha de ha&er uma 6orma melhor de ensinar do Iue a Iue eu &ia
nos 4ursos Iue 6aia5
Uuando 4ome4ei a le4ionar homilAti4a no semin>rio, da&a aos alunos
4erta tare6a Iue sempre nos di&ertia muito5 iia:
Ha prLima aula, 4ada um de&e preparar uma ilustra#$o uma
ilustra#$o IualIuer, para IualIuer 4oisa e de&er> apresent>Jlaoralmente
perante a 4lasseXN
a aula seguinte, &ia alguns alunos en4olhendoJse na 4arteira, para
Iue eu n$o os &isse5 ' es4olhia eatamente um deles5
0o4ê aí, pode ir 6rente5
'u, pro6essorK
3S &o4ê5
'le se le&anta&a, meio relutante, 4ome#a&a a narrar a ilustra#$o, e daí
a pou4o para&a5
@h, pro6essor, esIue4i o 6im da histLria5 eieJme sentar5
$oS n$o &ai se sentar, n$o5 @lguAm aIui a4ha Iue ele de&e se
sentarK
@ 4lasse respondia Hn$oH em uníssono5
@ í5 inguAm 4on4orda Iue &o4ê de&e se sentar5 @6inal ele
a4aba&aJse lembrando do 6inal da histLria5 @ turma toda o aplaudia e ele ia
sentarJse, sorrindo5
Ooi a primeira &eK
Ooi, pro6essorX
2ostouK
$o, respondia ele rindo5 Ooi horrí&el5
'u poderia 4itar inmeros estudantes iguais a esse, Iue hoDe s$o
4onhe4idos interna4ionalmente pelo seu ministArio de prega#$o, sendo
bastante admirados5 Mas na primeira &e em Iue pregaram, a eperiên4ia
6oi penosa5
oDe ainda 4ome#o a suar 6rio sempre Iue me re4ordo da primeira
&e Iue preguei numa igreDa e da 4on&ersa 4om as pessoas apLs o 4ulto5
%h, meu Deus0 pensei5 Uueria Iue hou&esse um al#ap$o no plpito para eu
desapare4er por ele5 Mas no 6im todos disseram gentilmente:
pastor, o serm$o 6oi muito bomX
Mas eu sabia Iue esta&am apenas sendo 4orteses5 Contudo A assim
mesmo Iue todos nLs 4ome#amos5
utro bom mAtodo de ensino A dar tarefa com responsabi$idade# ?m
problema sArio do ensino em nossas igreDas A Iue n$o 6aemos isso5
go&erno dos 'stados ?nidos gasta milhQes de dLlares em 4ertos a&iQes e
depois deia Iue garotos de deeno&e anos os pilotem5 Mas Iuando esses
garotos &êm igreDa, n$o deiamos nem Iue re4olham as o6ertas5
Uuanto mais in&estimos em algo, maior ser> nossa apre4ia#$o por
aIuilo5 Uuanto maior 6or o in&estimento, maior ser> o interesse5
?ma das maiores autoridades em edu4a#$o disseJme Iue o ensino
prati4ado nas seitas herAti4as A de altíssimo ní&el, dos melhores do país5
Certa o4asi$o, esta&aJme re4uperando de uma 4irurgia, e n$o 6ui
igreDa no domingo pela manh$ 'nt$o bateram porta5 'ram dois homens
muito bem &estidos Iue ob&iamente n$o me 4onhe4iam5 ;Ls os
e&angAli4os nun4a pensamos em 6aer &isitas e&angelísti4as no domingo de
manh$, embora seDa a hora mais pro&>&el de en4ontrar n$oJ4rentes em
4asa5< ?mdeles era Do&em, o outro um pou4o mais &elho5 Con&ideJos para
entrar, e logo nos pusemos a 4on&ersar5
'm meio 4on&ersa, 4itaram di&ersos &ersí4ulos bíbli4os5 0e por
outra diiam:
o grego, isso A assim e assim5
o gregoK indaguei eu a 4erta altura5 Iue o grego tem a &er 4om
issoK
*r5 endri4Fs, repli4ou o mais Do&em, pare4e Iue o senhor n$o
4onhe4e bem o o&o Testamento'le 6oi es4rito em grego5
Muito interessante, respondi5 0o4ê sabe grego:
*ei, disse5 Oa parte do nosso 4urso5
Vtimo, repliIuei5
' 6ui pegar meu o&o Testamento em grego e entregueiJo a ele5
Oi4ou &ermelho, bran4o, de todas as 4ores5 outro homem &eio em so4orro
dele, mas 4ontinuei a re6utar todos os argumentos Iue apresenta&am5
Mas o teto grego aí n$o signi6i4a isso Iue &o4ê est> diendo Iue
signi6i4a, n$o5
$o demorou muito, 6oram embora5 ' sabe para onde se dirigiramK
Para a 4asa ao ladoK $oS n$o 6oram logo para l>, n$o5 'les s$o inteligentes
demais para 4ometer um erro desses5 'sta&a na hora da instru#$o5 OiIuei a
espi>Jlos5 es4eram alguns IuarteirQes e pararam numa esIuina, onde
4on&ersaram durante uma hora5 homem mais &elho, Iue naturalmente era
o instrutor, de&ia estar epli4ando ao outro 4omo de&eria agir para sair de
entaladelas5 *L depois de algum tempo 6oi Iue bateram porta do meu
&iinho5 o dia seguinte pergunteiJlhe:
Wim, Iual dos dois 6alou maisK
mais Do&em, respondeu5
Claro5 'ra ele Iue esta&a sendo treinado5
O nteresse Pessoal
Pare4e Iue os 4rentes de minha igreDa têm um: mensagem sL: HBde
por todo o mundo e tirai muitas 6otos5H
Uuando est>&amos nos preparando para &iaDar a: riente, disseramJ
nos a mesma 4oisa Iue diem atodos Iue &$o &iaDar:
HPor 6a&or, tirem muitas 6otogra6ias5H
' nLs as tiramos5 a &olta 6iemos a eibi#$o dos s$ides para eles5
H@goraH, disse eu para Weanne, Hpassemos segunda etapa5H
o domingo seguinte, apLs o 4ulto noturno, 4on&idamos três
mAdi4os de nosso grupo de 4omunh$o para irem nossa 4asa5 @li eibimos
para eles as 6otos Iue tiramos5
Bsso aí A uma 4líni4a de um lugareDo a6astado5
Como 6oi 6undadaK
?m pro6essor de 4irurgia da 6a4uldade de medi4ina da
?ni&ersidade de ar&ard, um dia, simplesmente resol&eu mandar tudo s
6a&as, largou aes4ola, e disse Iue Iueria entrar em a#$o5
' 4ontinuei:
@í A a 6arm>4ia5
@ 6oto era do interior da 6arm>4ia: sL prateleiras&aias5
Oarm>4iaK indagaram5 Cadê os remAdiosK
*ei l>, repliIuei5 3 assim Iue s$o as 6arm>4iasl>5
'spere aí, indagou um deles5 Como pode eistir uma 6arm>4ia sem
remAdiosK
$o sei5 Mas l> A assim, epliIuei5
Passei 6oto seguinte, e assim por diante atA terminar5 Mas, ao 6inal,
a pergunta Iue 6i4ara na 4abe#a deles era: HComo A Iue pode eistiruma
6arm>4ia sem remAdiosKH
epois desse dia, aIueles mAdi4os Duntamente 4om algumas outras
pessoas en&iaram milhQes de dLlares em remAdios para lugares do mundo
onde h> ne4essidade deles5 Como 6oi Iue se interessaramK mAtodo A o
mesmo Iue IualIuer pro6essor pode usar rara despertar interesse nos
alunos5 Primeiro, 4onhe4êJlos bem e deiar Iue o 4onhe#am5 epois, a
partir desse rela4ionamento, usar a 4riati&idade para moti váJlos5
' assim 4omo eus usa di&ersos mAtodos para moti&ar os homens,
nLs tambAm pre4isamos ser 4riati&os e &ariar as tA4ni4as empregadas5
Tenho tido o pri&ilAgio de le4ionar para adultos de todas as idades e
tambAm para adoles4entes5 W> dei aula para pro6issionais liberais e pessoas
das 4lasses menos pri&ilegiadas5 ei aula para 4lasses de homens e 4lasses
de mulheresS para mAdi4os e ad&ogados5 ' tambAm D> le4ionei para
4rian#as5 Cada um desses grupos possui suas prLprias poten4ialidades, sua
prLpria linha de interesses Iue podem ser estimulados de 6orma 4riati&a5
0eDamos os adoles4entes, por eemplo5 'stou sempre ou&indo
pro6essores dierem:
H$o 4onsigo 6aer 4om Iue esses garotos se interessem pelo estudo
da Pala&ra de eus5H
$o 4reio nisso5 Iue h> A Iue n$o Iueremos nos dar ao trabalho de
Dogar o anol da 4riati&idade naIuilo Iue mais os interessa, e naIuilo de
Iue s$o mais 4apaes5
'm &e de aDudar os Do&ens a 4riar alternati&as para sua energia, nLs
bloIueamos seus impulsos para a a#$o e sua maneira prLpria de agir5 @ essa
altura, D> de&íamos ter aprendido a sL proibir depois de oferecer uma
alternati&a5 $o basta diermos: H$o pode 6aer isso5H Temos Iue
4ompletar: H0o4ê pode 6aer aIuilo5H
'istem igreDas, por eemplo, onde os garotos s$o 6ortemente
4riti4ados por 4ausa das msi4as Iue gostam de ou&ir5 'nt$o digo aos
adultos:
W> pensaram em deiar esses Do&ens usar esse tipo de msi4aK
'les me olham horroriados5
0o4ê Iuer dier na igre6a
Claro5 nde a4ha Iue Iuero dierK um teatro IualIuerK
W> &i Do&ens estudarem uma passagem bíbli4a durante horas e horas
para depois a musi4arem e a 4antarem num 4ulto5
?m dos aspe4tos da nossa 4omunidade e&angAli4a Iue mais me
in4omoda A nossa tendên4ia de su6o4ar todo tipo de 4riati&idade5 @
4riati&idade humana est> aí, mas n$o abrimos espa#o para Iue ela se
mani6este5
Conhe#o um Do&em Iue A um gênio em msi4a5 @inda bem Do&em,
regeu a orIuestra sin6Gni4a de sua 4idade no 4on4erto de abertura da
temporada5 Com &inte e pou4os anos, era maestro auiliar da *in6Gni4a de
o&a BorIue5 'le 6ora prati4amente 4riado numa igreDa e&angAli4a em sua
4idade, mas essa igreDa nunca &uis aproveitar a habi$idade musica$ desse
6ovem# oDe ele se en4ontra a6astado da 6A em Wesus Cristo5
A Manifestação do Poder
0o4ê D> olhou para um 4a4horro e lhe dirigiu uma pergunta muito
sAriaK Uual 6oi a rea#$o deleK Pois A essa a rea#$o Iue obtenho em algumas
4lasses Iuando 6a#o 4ertas perguntas: a epress$o silen4iosa de um
4a4horro5 'nt$o penso: ta$ve e$es não tenham entendido# ' 6a#o a mesma
pergunta usando outras pala&ras5 @ rea#$o 4ontinua a mesma5 W> hou&e atA
o 4mulo de alguAm me dier:
Ls n$o temos de 6alar nada aIui5 0o4ê A Iue A o pro6issional no
assuntoS diga &o4ê5
Mas &o4ês s$o os pro6issionais na &ida5 'u Ha4reditoH em &o4ês,
gente, e Iuero Iue se epressem e digam o Iue pensam5 'u Iuero ou&ir A o
Iue &ai pela 4abe#a de &o4ês5
epito a pergunta, e 6i4o 4alado5 s alunos 4ome#am a sentir o peso
do silên4io5 @lguns tossem5 Mas sou pa4iente5 Posso esperar o tempo Iue
eles Iuiserem5 Por 6im alguAm di:
lhe, &ou dier o Iue estou pensando, tal&e n$o seDa a resposta
4erta, mas a4ho Iue555
'st> derrubada a barreira5
@pLs anos de obser&a#$o, des4obri Iue a maioria dos alunos adultos
seDa um ad&ogado, atleta pro6issional, oper>rio, ou IualIuer outro tipo
;D> le4ionei para todos eles e todos s$o iguais nesse ponto< n$o 4on6ia
muito na sua 4ompreens$o da (íblia, e por 4ausa disso n$o gosta de 6alar
em sala de aula5 Como resol&er esse problemaK
Uuando 4ome4ei a trabalhar 4om os Dogadores de 6utebol ameri4ano
dos CoAbo=s, de allas, disseJlhes:
apaes, &amos aprender a estudar a (íblia5
@ rea#$o deles 6oi engra#adíssima5
@h, outor endri4Fs, sabe o Iue A, o senhor n$o est>
entendendo5 Ls somos Dogadores de 6utebol5
?m dos Dogadores da de6esa a6irmou Iue os ata4antes nem sabiam
ler5 Mas 4onsegui 6aer 4om Iue lessem a (íblia, e orienteiJos sobre 4omo
en4ontramos as li#Qes dela5 ' a 4ada &e Iue a4ha&am uma delas, por mais
elementar Iue 6osse, eu me mostra&a todo empolgado5
segredo do estudo bíbli4o A este: ensinar os outros o Iue de&em
pro4urar nas 's4rituras,
's4rituras, e na 4erta eles o en4ontrar$o5
Uuando os alunos 4on6iam em nLs, nossa 6un#$o A utiliar essa
4on6ian#a para le&>Jlos auto4on6ian#a5 ' Iuanto maior 6or a 4on6ian#a
Iue ti&eremem nLs, maior ser> a possibilidade de atingirmos esse obDeti&o5
Bsso n$o A muito 6>4il, pois alguns deles D> est$o nessas 4lasses h>
anos5 Cristaliaram a idAia de Iue a eles 4abe re4eber tudo prontinho do
pro6essor, e a tare6a deste A d>Jlo
d>Jlo a eles5
Uuanto aos alunos Iue têm re4eio de parti4ipar da aula, temos Iue
6aer duas 4oisas: ;1< insistir para Iue parti4ipemS ;!< e assim Iue o
6ierem, demonstrar satis6a#$o pela parti4ipa#$o deles5
Tenho
Tenho dito sempre a meus alunos:
H0o4ês pre4isam entender Iue, na minha aula, a ni4a pergunta
HbobaH A a Iue n$o A 6eita5 3 4omo uma 6arpa Iue se n$o tira d> pus5
'nt$o, ninguAm &ai rir de perguntas nem de 4oment>rios 6eitos aIui5
UualIuer 4oisa Iue disserem ser> le&ada muito a sArioXN
' sempre Iue alguAm di algo, 4omento:
4o mento:
HVtimoX muito obrigadoXH
u digo:
HBnteressante, D> estudo a (íblia h> muitos anos, mas nun4a tinha
energado isso, nessa passagem5 Ooi LtimoS muito obrigadoXH
u ent$o:
H*ua pergunta 6oi uma das mais inteligentes Iue D> ou&i 4om rela#$o
a esse teto5H
e&emoss aco$her
e&emo aco$her a$egremente
a$egremente tudo Iue disserem, e &aloriar bem
aIuele Iue d> a 4ontribui#$o5
' Iuando alguAm em nossa 4lasse di: H@ pergunta Iue &ou 6aer
tal&e seDa muito boba, mas &ou 6aêJla assim mesmo5 Tem muito tempo
Iue estou Iuerendo perguntar isso555H est>Jnos 6aendo um grande elogio5 3
Iue soubemos 4riar a atmos6era de liberdade, na Iual os alunos sentemJse
estimulados a 6aer perguntas Iue antes tinham re4eio de eternar5
Per.untas Dif!ceis