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Introdução
As técnicas de transição são importantes, devido ao fato de que o IPV4 e IPV6 não são diretamente
compatíveis. O IPv6 não foi projetado para ser uma extensão, ou complemento, do IPv4, mas sim um
substituto que resolve o problema do esgotamento de endereços. Mesmo assim, os protocolos podem
funcionar simultaneamente nos mesmos equipamentos e com base nisto a transição foi pensada para ser
feita de forma gradual. Para o processo de implantação do IPV6 gradativo na internet, de forma a funcionar
interessantes, inicialmente para interconectar ilhas IPv6 em uma Internet majoritariamente IPv4 e, depois
de algum tempo, para fazer o contrário.
Técnicas de Transição
Mas como o IPV6 ainda não está sendo amplamente utilizado na internet e o esgotamento do IPV4 se
tornou uma realidade, existe a necessidade de se implantar o IPv6 numa Internet sempre crescente, onde os
novos usuários ainda precisam de conectividade IPv4. Existem vários cenários possíveis para a coexistência
de redes IPV6 e IPV4. Pode-se classificar as técnicas de transição, segundo suas funcionalidades:
Pilha dupla: consiste na convivência do IPv4 e do IPv6 nos mesmos equipamentos, de forma nativa,
simultaneamente. Essa técnica é a técnica padrão escolhida para a transição para IPv6 na Internet e deve
ser usada sempre que possível;
Túneis: Permitem que diferentes redes IPv4 comuniquem-se através de uma rede IPv6, ou viceversa;
Tradução: Permitem que equipamentos usando IPv6 comuniquem-se com outros que usam IPv4, por meio
da conversão dos pacotes.
(SANTOS,MOREIRAS, et al., 2015)
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O tunelamento baseado no GRE (Generic Routing Encapsulation) funciona praticamente da mesma forma
que o 6OVER4. A principal finalidade dessa técnica é trocar pacotes entre dois dispositivos IPv6, através de
uma rede IPv4. A particularidade do GRE é que ele é capaz de encapsular uma quantidade maior de
protocolos e, até mesmo protocolos diferentes simultaneamente, como por exemplo o IPv6 e o ISIS. O
funcionamento do GRE é simples: o mesmo obtém o pacote IPv6 a ser enviado e aplica os cabeçalhos IPv4 e
GRE, que trafegam pela rede IPv4 e quando chega ao destino, os cabeçalhos são retirados obtendo-se o
pacote original.
(SANTOS,MOREIRAS, et al., 2015)
Pilha dupla
As Máquinas tornam-se capazes de enviar e receber, os dois protocolos, o IPv4 e o IPv6. As placas de rede,
com pilha dupla, ou seja com IPv6/IPv4, ao trocar informações com uma placa de rede com IPv6, comporta-
se como um equipamento IPv6 e na comunicação com um equipamento IPv4, como uma máquina IPv4. De
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modo que necessita de pelo menos um endereço para cada pilha. Utilizando mecanismos IPv4, como por
exemplo DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol, responsável para atribuição automática de
endereços IP, nesse caso para adquirir endereços IPv4, e mecanismos do IPv6 para endereços IPv6.
Algumas análises são exigidas:
Tunelamento
A técnica de criação de túneis, ou tunelamento, permite transmitir pacotes IPv6 através da infraestrutura
IPv4 já existente, sem a necessidade de realizar qualquer mudança nos mecanismos de roteamento,
encapsulando o conteúdo do pacote IPv6 em um pacote IPv4.
Essas técnicas, tratadas na RFC 4213, têm sido as mais utilizadas na fase inicial de implantação do IPv6, por
serem facilmente aplicadas em teste, onde há redes não estruturadas para oferecer tráfego IPv6 nativo
(SANTOS,MOREIRAS, et al., 2015).
Existem diferentes formas de encapsulamento:
Pacotes IPv6 encasulado em pacotes IPv4: Protocolo 41, 6to4, ISATAP e Tunnel Brokers;
Pacotes IPv6 encapsulado em pacotes GRE: Protocolo GRE;
Pacotes IPv6 encapsulados em pacotes UDP: TEREDO.
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Técnicas de tradução
As técnicas de tradução possibilitam um roteamento transparente na comunicação entre nós que
apresentem suporte apenas a uma versão do protocolo IP, ou utilizem pilha dupla. Estes mecanismos podem
atuar de diversas formas e em camadas distintas, traduzindo cabeçalhos IPv4 em cabeçalhos IPv6 e vice-
versa, realizando conversões de endereços, de APIs de programação, ou atuando na troca de tráfego TCP ou
UDP (SANTOS,2010).
Podem atuar de diversas formas e em camadas distintas:
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Apenas relembrando, as técnicas de transição e tunelamento são utilizadas para realizar a troca da versão
do protocolo Internet Protocol (IP) que está na versão 6, essa preocupação, durante o processo de transição
se deve, à complexidade e a heterogeneidade das redes de computadores, que atendem ambientes de missão
crítica e que muitas vezes são importantes para o funcionamento das organizações e da economia global.
Fazer a manutenção das redes de computadores, não é uma tarefa fácil, mantê-las funcionando
corretamente é o trabalho dos administradores de pequenas e grandes empresas que utilizam o NOC
(Network Operation Center), e a garantia de manter a rede funcional é adoção de uma estrategia criteriosa
ATIVIDADE FINAL
pacote.
A. Verdadeiro
B. Falso
simultaneamente.
A. Verdadeiro
B. Falso
A. Verdadeiro
B. Falso
REFERÊNCIA
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Dez, 2017.
SANTOS, R. R.; MOREIRAS, A. M.; REIS, E. A.; ROCHA, A. S. Curso IPV6 básico. Núcleo de informação e
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