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DOS FATOS - SÍNTESE DA DEMANDA
Enfim, pelo relatado, não restou saída a Autora senão procurar a tutela
jurisdicional de modo a ter salvaguardados direitos que lhe são inerentes e não foram
observados nem respeitados pelo Réu.
DO DIREITO
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O reconhecimento da hipossuficiência da parte Autora contra uma empresa
do porte da Ré, ocasiona, no curso do processo, principalmente a inversão do ônus da
“probandi”, cabendo a este provar que não cometeu falhas na prestação dos serviços
bancários. E neste caso, a aplicação do instituto da inversão do ônus da prova que
visa passar a responsabilidade de provar para o fornecedor (art. 6º,VIII do CDC). É o
que requer.
No caso em voga, restou claro que a Ré agiu de forma contrária aos preceitos
insculpidos pelo codex consumerista ao inscrever de o nome da Autora no cadastro de
inadimplentes, sem que estivesse em debito.
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Dessa forma, não restam dúvidas de que a conduta da Requerida, a inscrição
indevida no Serasa, gera o “fato do serviço”, que resultou numa série de incômodos,
angústia, resultando em enorme abalo emocional à Autora, sendo, suficiente para
comprovar o nexo de causalidade entre o fato e o dano, vindo a ensejar danos morais,
por mais, ser presumido segundo o entendimento do STJ, restando o dever de
indenizar, consoante o art. 6, VI, do CDC.
Está mais do que claro, indubitavelmente, que o perigo da demora, por sua
vez, consiste no prejuízo sofrido pela Autora ante estar sendo cobrada por divida
adimplida, ademais, inscrita indevidamente no cadastro de inadimplentes (Serasa),
impossibilitando-a de realizar transação financeira.
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Assim, requer a V. Exa. o deferimento da antecipação dos efeitos da tutela
pelos fundamentos expostos, para que seja determinado a suspensão da cobrança da
parcela e retirada do nome do cadastro dos mal pagadores (Serasa), sob pena de
cerceamento de direito da Requerente, até final decisão da presente ação.
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