Aspectos econômicos da Região Norte

A economia da região Norte é baseada nas atividades de extrativismo mineral e

vegetal, agropecuária, pecuária e turismo. Apesar de não ser a região mais
industrializada do país, conta com o apoio da Zona Franca de Manaus, um complexo
criado para ajudar o desenvolvimento da região.
A região Norte formada por sete estados: Acre (capital do Rio Branco), Amazonas
(capital Manaus), Rondônia (capital Porto Velho), Roraima (capital Boa Vista), Pará
(capital Belém), Amapá (capital Macapá), e Tocantins (capital Palmas).
No ano de 1967 foi criada Zona Franca de Manaus com o objetivo de impulsionar o
desenvolvimento comercial e econômico no Amazonas, já que a região Norte é uma
das menos expressivas do Brasil quando se fala em industrialização. Este polo
industrial abriga mais de 500 industrias com diferentes atividades e é responsável por
grande parte do crescimento da região.
A reserva extrativista de seringueiros e castanheiros em Xapuri é uma das reservas
mais conhecidas da região. Ela fica localizada no Pará e foi fundada no ano de 1990
após a morte de Chico Mendes. Chico era seringueiro e sindicalista que passou a vida
lutando a favor da melhoria de vida dos seringueiros.

O turismo também tem dado resultados positivos na economia da região Norte. As

atividades ligadas ao ecoturismo são as que mais crescem ao passar doa anos, em
razão das grandes áreas de floresta espalhadas pela região. Os turistas geralmente vão
a região para apreciar a biodiversidade e algumas festas folclóricas.

Dados sobre a região Norte

*PIB PER CAPTA: R$ 19.038
* Participação no PIB Nacional: 5´4%
* Rendimento médio mensal real dos trabalhadores: R$ 1693 (pessoas de 15 anos ou
mais ocupadas)
*Índice de Gini: 0,539
* Taxa de desemprego: 12,5%
Atividades e Produtos
O extrativismo mineral e vegetal é a principal atividade econômica da região Norte. O
Amazonas e o Pará são os estados mais ativos da região, em relação a economia. O
Amazonas é destaque na extração de petróleo em terra firme e em produção de gás e
o Pará é destaque na produção de grande parte do minério de ferro.
Junto com o estado de Rondônia, o Pará também é destaque na agropecuária. Estudos
apontam que existem cerca de 14 milhões de cabeça de bovino entre os territórios dos
dois estados. Rondônia também é destaque na produção de café. O Amapá é destaque
na produção de manganês e o Tocantins é destaque no agronegócio.
Extrativismo Mineral e Vegetal
Como já vimos, a extração de minério e extração de vegetais são a principal base
econômica do norte do Brasil. Isso acontece porque os territórios da região dispõem
de uma imensidão de recursos naturais, que por essência, são bastantes diversos. O
garimpo de outro, a extração cassiterita, diamantes e estanho são alguns do
extrativismo mineral.
A cassiterita é encontrada em Rondônia e é um dióxido natural mineral de estanho de
onde se extrai o alumínio. Esse material é considerado bastante valioso e é também
usado na confecção de joias. Os principais materiais retirados do extrativismo vegetal
são: o látex, a madeira, a castanha e o açaí
A castanha do Pará é o produto responsável pelo maior fluxo de exportação no estado
do Pará. Bem característica da região, essa castanha é exportada por todo mundo,
principalmente para o Japão e Estados Unidos. Este material é encontrado com maior
recorrência na cidade de Marabá.
Localizada no Amapá, a Serra do Navio é destaque na exploração do manganês. A
Serra dos Carajás, localizada no Pará, é destaque na exploração de ferro. A Bacia do
Rio Negro e Solimões é destaque pois tem a maior recorrência de petróleo e gás
natural da região.
Apesar da riqueza em matérias naturais, a região norte sofre com a falta de
infraestrutura energética, o que impossibilita a criação de muitos centros e industrias.
A usina de Tucuruí, localizada no rio Tocantins é a principal da região. A usina Balbina,
localizada no Rio Uatumã (AM), e a Usina Samuel, localizada no rio Madeira (RO) são
relativamente pequenas e só conseguem dar suporte a uma parte oeste da região.