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Unidade de disquetes
1. História
Disquete, também conhecido como diskette, disk ou floppy disk, é um
tipo de dispositivo de armazenamento de dados, composto por um disco
magnético, fino e flexível, selado por um plástico retangular, forrado com
tecido que remove as partículas de poeira. Disquetes podem ser lidos e
gravados por uma unidade de disquete, chamadas também de floppy disk
drive (FDD).

Os disquetes inicialmente tinham o tamanho de 8 polegadas (200 milímetros).


Posteriormente, seu tamanho foi reduzido para 5¼ polegadas (133 milímetros),
e para 3½ polegadas (90 milímetros), altura em que efetivamente se
popularizaram, tendo sido amplamente utilizados de meados de 1970 até
o começo dos anos 2000.

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A partir de 2010 tornou-se raro as motherboards trazerem suporte para


drives de disquete, que passaram a ser utilizados através de leitores
externos/USB, normalmente apena para disquetes de 3½ polegadas.
Os disquetes deixaram de ser usados, tendo sido sucedidos por dispositivos
de armazenamento com espaços e confiabilidade imensamente superiores,
como o CD, DVD, pen drives, cartões de memória, HDs externos, discos óticos
e mesmo armazenamento em redes de computadores.

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2. Histórico dos formatos de disquete Formatos e capacidades de disquete
Os primeiros disquetes, desenvolvidos no final da década Tipo de disco Ano Capacidade
de 60, eram de 8 polegadas[2]; eles se tornaram disponíveis 8 pol 1971 80 KB
8 pol 1973 256 KB
comercialmente a partir de 1971, com o último
8 pol 1974 800 KB
formato (3½-inch (polegadas) a ser definitivamente adotado. 8 pol 1975 1 MB
5¼ pol 1976 160 KB
5¼ pol 1978 360 KB
5¼ pol 1980 720 KB
5¼ pol 1984 1,2 MB
3½ pol 1984 360 KB
3½ pol 1984 720 KB
3½ pol 1987 1,44 MB
3½ pol 1991 2,88 MB
3½ pol 1993 5,76 MB

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3. Por dentro do disquete
Os disquetes possuem a mesma estrutura de um disco rígido sendo todos periféricos de entrada
e saída, tendo como diferenças o fato dos disquetes poderem ser removíveis e o fato dos disquetes
serem compostos de um único disco magnético.
Os disquetes são divididos em pistas ou faixas. Um conjunto de pistas concêntricas repartidas em
intervalos regulares definem a superfície magnética do disco. As pistas são numeradas de 0 a n,
sendo n o número total. A pista 0 é a mais externa.
Cada cilindro é dividido em um número constante de partes de mesmo tamanho, denominado setor.
O nome destes depende do formato do disquete e são numerados de 1 até n, sendo n o número de
setores por pista. Cada setor possui o tamanho de 512 bytes. O setor (ou bloco) é a menor porção
do disco que o computador consegue ler.
O disco magnético geralmente é dividido em duas faces, denominadas 0 e 1. Legenda:
1 - Trava de proteção
Para se calcular a capacidade do disquete, pode-se usar a fórmula: contra escrita.
2 - Base central.
Número de faces × número de pistas × n 3 - Cobertura móvel.
4 - Chassi (corpo) plástico.
úmeros de setores/pista × 512 bytes/setor. 5 - Disco de papel.
6 - Disco magnético.

www.kuchembuck.com 7 - Setor do disco.


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4. Legado
Por mais de duas décadas, o disquete foi o principal sistema de gravação e o mais utilizado. Foram também os primeiros
transmissores de vírus de computador. No fim dos anos 80, os vírus Ping-Pong, Vírus Stoned, Vírus Jerusalém e Vírus Sexta-Feira 13
eram disseminados através do disquete, que contaminava o PC quando inserido na máquina e, após isso, contaminava qualquer
outro disquete sem vírus, desde que fosse inserido no drive do PC. Até o surgimento da Internet, o disquete era o único meio de
propagação de vírus que existia.
Na época, o único meio de proteger um disquete contra vírus era colocar um selo no lacre quadrangular superior ou, no caso dos
disquetes de 3½", ativar a trava de proteção contra escrita, de forma a impedir que o PC gravasse qualquer coisa no disquete,
fazendo dele um meio de leitura de dados somente, protegendo, assim, de vírus.
A maioria dos ambientes computacionais antes de 1990 não possuíam redes, os disquetes eram o principal sistema de transferência
de dados entre os computadores, um método conhecido de forma mais informal como sneakernet. Diferentemente dos discos
rígidos internos da época, os disquetes já eram portáteis e conhecidos; qualquer novato da informática já conseguia identificar um
disquete. Em virtude a esses fatores, a imagem de um disquete de 3,5 polegadas se tornou uma metáfora para a gravação de dados
virtuais. O símbolo do disquete continua a ser usado em interfaces de softwares quando se trata da ação
de salvar dados, como é o caso do Microsoft Office 2013, mesmo com o disquete sendo obsoletos.

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