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XXIII SEMANA TEOLÓGICA

“A ECLESIOLOGIA DO
CONCÍLIO VATICANO II
NO MAGISTÉRIO DO PAPA FRANCISCO”

CADERNO DE RESUMOS
E PROGRAMAÇÃO

08 a 12 de novembro de 2021

UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO


INSTITUTO TEOLÓGICO SÃO JOÃO PAULO II
Curso de Teologia
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XXIII SEMANA TEOLÓGICA

“A ECLESIOLOGIA DO
CONCÍLIO VATICANO II
NO MAGISTÉRIO DO PAPA FRANCISCO”

COMISSÃO ORGANIZADORA
Universidade Católica Dom Bosco - UCDB

ASSESSORES DOCENTES
Prof. Me. Pe. Adriano Stevaneli (Coordenador do Curso de Teologia-UCDB)
rf3876@ucdb.br

Prof. Dr. Pe. Emilson José Bento


rf3959@ucdb.br

ACADÊMICOS
Álisson Muryel Figueira Dimeira dos Reis (terceiro ano)
Felipe Capestana da Silva (terceiro ano)
Giovanni de Lucena Morais (terceiro ano)
Julielton de Melo Targino (segundo ano)
Mateus Henrique Teixeira da Silva (segundoo ano)
Ronaldo Prieto (primeiro ano)

Para entrar em contato com a Comissão Organizadora:

rf3959@ucdb.br
Diagramação e Revisão: Prof. Dr. Pe. Emilson José Bento

UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO


INSTITUTO TEOLÓGICO SÃO JOÃO PAULO II
Curso de Teologia

APRESENTAÇÃO
A ECLESIOLOGIA
DO CONCÍLIO VATICANO II
NO MAGISTÉRIO DO PAPA FRANCISCO

A XXIII Semana Teológica do Curso de Teologia do Instituto


Teológico São João Paulo II - Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) tem
como objetivo situar a reflexão teológica sobre o Pontificado do Papa
Francisco dentro do seu horizonte interpretativo do Concílio Vaticano II,
com sua atuação na contemporaneidade. Com esta orientação geral,
pretende refletir sobre as grandes questões que desafiam a Igreja e a Teologia
na fase pós conciliar, para acolher as grandes contribuições do Concílio
Vaticano II, realizando uma teologia consequente. Dentro deste conjunto de
interesses, pretende ainda aprofundar as grandes intuições deste Pontificado
como orientações necessárias para o caminho da Igreja nos dias de hoje.

Bem-vindos!

Atenciosamente,

COMISSÃO ORGANIZADORA DA XXIII SEMANA TEOLÓGICA 2021


Curso de Teologia da Universidade Católica Dom Bosco - UCDB
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CONFERÊNCIAS
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CURRICULA

Conferencista do dia 08 de novembro:

O Prof. Dr. Rafael Luciani é um cristão leigo venezuelano, doutor em


Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana e realizou pós-
doutorado na Julius Maximilians Universität, Alemanha. É Professor
titular da Universidade Católica Andrés Bello de Caracas e Professor
Extraordinário na Escola de Teologia e Ministério do Boston College.
Atualmente ensina Eclesiologia, Teologia Latinoamericana, Concílio
Vaticano II e Sinodalidade na Igreja. É perito do CELAM (Conselho
Episcopal Latinoamericano) e Membro da Equipe Teológica da
Presidência da CLAR (Confederação Latinoamericana de Religiosos).
Coordena o Projeto Iberoamericano de Teologia. É membro do
GrupoIntercontinental Peter & Paul Seminar para a reforma da Igreja e é
Perito da Comissão Teológica da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos.
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Conferencista do dia 12 de novembro:

A Prof. Dra Áurea Martin possui Graduação em Letras pela Faculdades


Integradas Regionais de Avaré (1986), Graduação em Teologia pelo
Instituto Dom João Resende Costa (1991), Mestrado em Teologia pela
Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia - FAJE (2008) e Doutorado em
Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia - FAJE (2011).
Atualmente é professora da Sociedade Mineira de Cultura, professora de
Teologia do Instituto São Tomás de Aquino (ISTA) e presta assessoria
para a Arquidiocese de Belo Horizonte. Tem experiência na área de
História da Igreja e Teologia, com ênfase em Trindade.
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08 DE NOVEMBRO
(Fuso horário de Campo Grande – Mato Grosso do Sul)

19h30:
CONVERSIÓN Y REFORMA PARA UNA IGLESIA SINODAL
Prof. Dr. Rafael Luciani
Plataforma: Canal Oficial UCDB
https://www.youtube.com/user/UCDBoficial

Durante la Conmemoración del 50 Aniversario de la institución del Sínodo de


los Obispos, el Papa Francisco propuso un nuevo modelo eclesial al sostener que
la sinodalidad es el camino que Dios espera de la Iglesia del tercer milenio. Así,
se abría una etapa eclesial de escucha y discernimiento con el fin de construir
entre todos —laicos/as, religiosos/as, presbíteros y obispos y Papa— un nuevo
modelo institucional que lograra superar la actual crisis del clericalismo en la
Iglesia. Profundizando la senda abierta por Francisco, la Comisión Teológica
Internacional publicó un documento que lleva como título La sinodalidad en la
vida y en la misión de la Iglesia. Ahí se define a la sinodalidad como una
dimensión constitutiva de la Iglesia, y, a través de ella, la Iglesia se configura
como Pueblo de Dios que camina en comunión misionera. De este modo se
rescata la centralidad de la eclesiología del Pueblo de Dios, concediendo carácter
normativo al capítulo II de Lumen Gentium [Pueblo de Dios]. Con ello, se da
inicio a una nueva fase en la recepción del Concilio Vaticano II, con implicaciones
para profundizar el llamado que hiciera el Concilio a reformar la Iglesia, no sólo
en relación a la conversión de las mentalidades, sino también respecto de las
estructuras y las relaciones entre los sujetos eclesiales. Un reto que sólo podrá
realizarse juntos. Porque, como explica con claridad la Comisión Teológica
Internacional, “en la Iglesia sinodal toda la comunidad, en la libre y rica
diversidad de sus miembros, es convocada para orar, escuchar, analizar,
dialogar, discernir y aconsejar para que se tomen las decisiones pastorales más
conformes con la voluntad de Dios". Decisiones que hoy suponen el
discernimiento de un nuevo modelo institucional para la Iglesia del tercer
milenio. Es la oportunidad que nos regala el próximo camino sinodal que se
inicia en octubre del 2021 con la inauguración de la XVI Asamblea General
Ordinaria del Sínodo de Obispos que lleva como lema: "Por una Iglesia sinodal:
comunión, participación y misión".
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12 DE NOVEMBRO
(Fuso horário de Campo Grande – Mato Grosso do Sul)

19h:
IGREJA: COMUNIDADE DE DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS
NO MUNDO
Prof. Dra. Áurea Martin
Plataforma: Canal Oficial UCDB
https://www.youtube.com/user/UCDBoficial

As primeiras comunidades cristãs entenderam que todo batizado era


chamado a anunciar o Evangelho do amor de Deus-Trindade, revelado
por Jesus, o Cristo Senhor. Com a liberdade religiosa decretada por
Constantino (313), vemos a assimilação massiva dos povos nórdicos ao
Cristianismo e a perda da mordacidade da mensagem e da vivência da fé.
A partir daí a Igreja se institucionaliza e hierarquiza cada vez mais, até ser
um privilégio ser vocacionado a pertencer ao quadro clerical, cujos
membros serão equiparados a príncipes e nobres, com acúmulo de títulos
e benefícios. O Concílio de Trento (1545-1563), distingue o clero dos leigos
e a missão da Igreja passa a ser considerada tarefa de alguns membros
especializados. Com o Concílio Vaticano II (1962-1965) e a “volta às
fontes”, foi recuperado o múnus sacerdotal, régio e profético de todos os
batizados na Constituição Lumen gentium, assim como a vocação de todos
na missão da Igreja (Decreto Ad gentes). O Concílio Vaticano II busca a
originalidade dos inícios e atualiza a boa nova anunciada por Jesus. Em
2013, o novo “bispo de Roma” chega e dá uma sacudida em uma Igreja
que vivia um momento de estase. A frase: “Eu sou o novo bispo de
Roma”, recupera o lugar teológico e histórico da Cátedra de Pedro,
reposicionando a figura papal e acenando para uma sinodalidade que,
cada vez mais, se tornará evidente. Percebe-se o estilo do novo papa já na
Encíclica Lumen fidei, escrita com o renunciante. A Exortação Apostólica
Evangelii gaudium (24-11-2013) pode ser considerada o programa do seu
pontificado. Nela o tema central é o anúncio do Evangelho no mundo
atual. Esta será a principal característica do seu pontificado: o fim do
eclesiocentrismo, a Igreja não existe para si mesma, mas para o mundo no
qual está inserida e do qual é parte. Francisco conclama todos a deixarem
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as sacristias e irem para as ruas ao encontro das pessoas, especialmente
os mais necessitados, lembrando aos batizados que ser cristão é ser
missionários com alegria. Os mais pobres e necessitados são os sujeitos
privilegiados deste encontro promovido pela “Igreja em saída”. Os
pastores devem ser homens simples que renunciaram “ao complexo de
príncipes”, a serviço de uma Igreja pobre para os pobres. A Encíclica
Laudato Si’ (2015), propõe uma ecologia integral, sublinhando a
importância do cuidado com o ser humano e com a criação, pois a Igreja
e os cristãos não podem se eximir da responsabilidade em relação às
necessidades do outro e à “casa comum”, onde todos, adeptos de todas as
crenças e não crentes estão: o mundo, o planeta terra. Na sua terceira
Encíclica, a Fratelli Tutti (2020), proclama que somos todos irmãos,
convocando-nos àquilo que mais nos humaniza: a fraternidade. Interesses
econômicos e políticos não são superiores ao bem comum e às
necessidades de cada ser humano, representado também pelo cuidado
com a “casa comum”. Papa Francisco, o primeiro latino-americano e
jesuíta, é uma bênção para a Igreja e para o mundo, num momento de
urgências na Igreja e no mundo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BUROCCHI, Aurea Marin; TAITSON, Paulo Franco. Fundamentos da


Eclesiologia de Francisco. In Paralellus, Recife, v.9, n.20, jan./abr. 2018,
p.185-197.

IGREJA CATÓLICA. Concílio Vaticano II. Ad Gentes. Decreto sobre a


atividade missionária da Igreja.
https://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/docum
ents/vat-ii_decree_19651207_ad-gentes_po.html. Acesso 02-09-2021.

IGREJA CATÓLICA. Concílio Vaticano II. Lumen Gentium. Constituição


dogmática do Concílio Ecumênico Vaticano II sobre a Igreja. 23ª edição.
Belo Horizonte: Paulinas, 2016.

IGREJA CATÓLICA. Papa Francisco. Evangelii Gaudium. A alegria do


Evangelho. Brasília, CNBB, 2013.

IGREJA CATÓLICA. Papa Francisco. Fratelli Tutti. Carta Encíclica sobre


a Fraternidade e a Amizade Social. São Paulo: Paulinas, 2020.

IGREJA CATÓLICA. Papa Francisco. Gaudete et Exsultate. Exortação


Apostólica sobre a chamada à santidade no mundo atual.
https://www.vatican.va/content/francesco/pt/apost_exhortations/docum
ents/papa-francesco_esortazione-ap_20180319_gaudete-et-
exsultate.html. Acesso em 31-08-2021.

IGREJA CATÓLICA. Papa Francisco. Laudato Si'. Carta Encíclica sobre o


cuidado da casa comum. São Paulo: Paullus, 2015.

IGREJA CATÓLICA. Papa Francisco. Misericordia et Misera. São Paulo:


Paullus, 2016.

IGREJA CATÓLICA. Papa João Paulo II. Redemptoris Missio. Carta


Encíclica sobre a validade permanente do mandato missionário. In:
https://www.vatican.va/content/john-paul-
ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_07121990_redemptoris-
missio.html.
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MATOS, Henrique Cristiano José. Introdução à História da Igreja. 5ª ed.
Belo Horizonte: Lutador, 1997. v. 1 e 2.
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SESSÕES DE COMUNICAÇÃO
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09 DE NOVEMBRO
SESSÃO DE COMUNICAÇÃO I
BÍBLIA, LITERATURA, ESPIRITUALIDADE E FILOSOFIA:
UM CONVITE AO DIÁLOGO

Moderadores:
Prof. Dr. Pe. Emilson José Bento
Doutor em Letras pelo Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas (DLCV) da
Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Prof. Dra. Lineide do Lago Salvador
Mosca, com pesquisa intitulada "Extra Ecclesiam nulla Salus: interação polêmica e suas
estratégias retórico-argumentativas na polêmica antidonatista de Agostinho de Hipona".
Possui graduação em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco (1999) e graduação em
Teologia pelo Instituto Teológico João Paulo II (2003). É professor do Curso de Teologia da
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), onde leciona as disciplinas de “Patrística e
Patrologia”e “Latim”. Atua nos campos da Teologia Patrística, Teologia de Santo Agostinho,
Retórica Clássica, Nova Retórica, Argumentação, Análise do Discurso, Teoria e Análise
Linguística, Semiótica Discursiva.

Prof. Me. Pe. Adriano Stevaneli


Graduado em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco – UCDB, Graduado em Teologia
pelo Instituto Teológico João Paulo II – ITEO, especialista em formação de educadores pelo
ITESC; Mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana, Roma, com tesina
intitulada “’O amor vos fará livres’. Reflexões sobre a relação entre a graça divina e a liberdade
humana na Antropologia Teológica de Juan Luis Ruiz de la Peña e Juan Luis Segundo” (2008).

09 de novembro, das 08h às 11h


(Fuso horário de Campo Grande – Mato Grosso do Sul)
Plataforma Meet:
https://meet.google.com/vyf-qmjy-nqz
Secretaria da “Sessão de Comunicação I”: Juliélton e Ronaldo Prieto
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08h – 08h30
UMA ANÁLISE DA TRÍPLICE DECLARAÇÃO
DE AMOR PETRINA
Mateus Henrique Teixeira da Silva (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Bacharel em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), técnico em Informática
pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso do Sul (IFMS).
Atualmente cursando Teologia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).

Prof. Me. Edmilson Schinelo (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)


Graduado em Filosofia pela antiga FUCMT, atual Universidade Católica Dom Bosco (1991),
em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção (1997) - esta
não reconhecida pelo MEC - e mestrado em Teologia pela Escola Superior de Teologia (2011).
Atualmente é professor do curso de Teologia na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e
assessor/colaborador no Centro de Estudos Bíblicos. Tem experiência na área de Teologia e na
assessoria de Movimentos Populares).

O artigo tem por objetivo apresentar o processo e os resultados obtidos com a análise
do texto de Jo 21,15-18. Para tanto, utilizamos as ferramentas do método histórico-
crítico. O texto é analisado em seus aspectos literário, histórico-sociológico e teológico,
tendo como fundamentos teóricos as contribuições de Mateos e Barreto (1989),
Wegner (2016), Junior e Soares (2017), entre outros. Percebemos que tal perícope
encontrada no epílogo do Evangelho segundo João costumeiramente é considerada
um apêndice ao Evangelho, feito após a primeira finalização da obra. A comunidade
joanina atesta que o evangelista foi testemunha de Cristo e, por isso, sua obra
apresenta mais que uma pura narração dos fatos, mas o efeito produzido pelo
encontro pessoal com o Filho de Deus. Para alcançar o objetivo supramencionado, o
artigo foi dividido em quatro partes: na primeira seção, fazendo uma comparação dos
textos traduzidos e indo até o original grego, buscamos extrair uma tradução confiável
para poder melhor entender o texto escrito. A segunda seção trata de apresentar um
esboço da perícope dentro do Evangelho segundo João, fazendo uma delimitação
interna e externa, contextualizando a história. Na terceira seção, fez-se uma análise
sociológica, entendendo que para compreender melhor o texto devemos levar em
consideração o contexto econômico, social, político e cultural em que o texto foi
redigido. A quarta e última seção evidencia os aspectos teológicos da perícope,
fazendo uma interpretação do ensinamento de Jesus a Pedro e, consequentemente, a
nós, seus discípulos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

JÚNIOR, João Luiz Correia; SOARES, Sebastião Armando Gameleira. Roteiro para
Analisar Textos da Bíblia. São Leopoldo: Centro de Estudos Bíblicos – CEBI, 2017.

LEON-DUFOUR, Xavier. Lectura del Evangelio de Juan IV. Salamanca: Sigueme,


1998.

MATEOS, Juan; BARRETO, Juan. O Evangelho de São João: análise linguística e


comentário exegético. São Paulo: Paulinas, 1989.

MESTERS, Carlos; LOPES, Mercedes; OROFINO, Francisco. Raio-X da Vida Círculos


Bíblicos do Evangelho de João. 2.ed. São Leopoldo: Centro de Estudos Bíblicos –
CEBI, 2000.

WEGNER, Uwe. Exegese do Novo Testamento: manual de metodologia. 8.ed. São


Leopoldo: Sinodal, 2016.
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(2)
08h30 – 09h
A INTERPRETAÇÃO BÍBLICA NA IGREJA SEGUNDO OS
QUATRO SENTIDOS
Álisson Muryel F. D. dos Reis (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Bacharel em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco – UCDB (2018) e graduando em
Teologia pela mesma instituição; especialista em Doutrina Social da Igreja pela Faculdade Pio
XII (2021). Possui interesse nas áreas de: Filosofia Tomista, Educação Clássica e Medieval,
Teologia Patrística e Teologia Dogmática.

Prof. Dr. Pe. Emilson José Bento (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Doutor em Letras pelo Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas (DLCV) da
Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Prof. Dra. Lineide do Lago Salvador
Mosca, com pesquisa intitulada "Extra Ecclesiam nulla Salus: interação polêmica e suas
estratégias retórico-argumentativas na polêmica antidonatista de Agostinho de Hipona".
Possui graduação em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco (1999) e graduação em
Teologia pelo Instituto Teológico João Paulo II (2003). É professor do Curso de Teologia da
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), onde leciona as disciplinas de “Patrística e
Patrologia”e “Latim”. Atua nos campos da Teologia Patrística, Teologia de Santo Agostinho,
Retórica Clássica, Nova Retórica, Argumentação, Análise do Discurso, Teoria e Análise
Linguística, Semiótica Discursiva.

O presente artigo visa, tendo por fundamento o respectivo referencial bibliográfico,


contribuir para a discussão sobre a Sagrada Escritura e sua intepretação na Igreja pelos
quatro sentidos da exegese patrística. Ora, é bem verdade que os homens
naturalmente conhecem ou leem as coisas que percebem na realidade. No entanto,
quanto mais difícil é o objeto, isto é, mais abstrato, tanto mais difícil se torna o processo
de abstração, de imaginação e, por conseguinte, o seu genuíno conhecimento. Assim,
a figura do Eunuco apresentada pelo livro dos Atos é um exemplo cabal daquilo que
ocorreu e ocorre com muitos que tentam interpretar as Escrituras fora da Igreja ou sem
o espírito de Fé. A razão puramente humana não dá conta de abarcar aquilo que é
sobrenatural dentro das letras da Divina Escritura. Assim, a interpretação deve ser
feita dentro da Igreja, pois a ela foi dado o poder de guardar e interpretar fielmente a
mensagem do divino Pedagogo. Portanto, ela, como mãe e mestra, nos instrui na
verdade sobre os Mistérios Divinos, tanto do Antigo quanto do Novo testamentos, por
meio de quatro sentidos: literal, alegórico, moral e anagógico. Com efeito, nosso
trabalho dá conta de que, embora o homem esteja dotado das melhores capacidades
racionais – como era o caso de Agostinho -, ele, sem a Fé da Igreja recebida e
custodiada pelos Apóstolos, não é capaz de interpretar e entender veridicamente
aquilo mesmo que Deus revelou, senão num horizonte puramente subjetivo ou
confuso.
18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HAHN, Scott. Wiker, Benjamin. A Politização da Bíblia. Raízes do Método Histórico-


crítico e a secularização da Escritura (1300-1700). Ecclesiae, SP, 2018. Pg. 7-29; 195-
289.

CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ. A relação entre o Magistério da


Igreja e a exegese a cem anos da constituição da pontifícia comissão bíblica.

TOMÁS DE AQUINO. Summa Theologica, Ia Pars, q.1 a1-2. Ecclesiae, SP, 2018.

DOCUMENTOS DA IGREJA. Documentos sobre a Bíblia e sua Interpretação.


Paulus, SP, 2019.
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(3)
09h – 09h30
A REPRESENTAÇÃO DA VOCAÇÃO MISSIONÁRIA NA OBRA
UM ALTAR PARA AS VALOROSAS SANDÁLIAS DO FREI
MARIANO DE BAGNAIA
Pe. Fabrício Pinheiro da Silva (Faculdade de Educação de Costa Rica - FECRA)
Bacharel em Teologia pela Faculdade Dehoniana de Taubaté - SP, Licenciado em Letras pela
Faculdade de Educação de Costa Rica - MS e possui Pós-graduação na área "Formadores de
Seminários e Casas de Formação" pela Faculdade Dehoniana de Taubaté - SP. Fez alguns
cursos de extensão na área da Animação Vocacional em São Paulo. É padre desde 2007 e hoje
atua como pároco na Paróquia São Gabriel, município de São Gabriel do Oeste - MS e é Vigário
Geral da Diocese de Coxim. É autor de um livro: "Uma história a ser contada.... Viagens pras
bandas de cá". Neste ano foi aluno especial em Mestrado pela UFMS e a partir daí começa um
olhar diferente diante da literatura não canônica e passa a fazer trabalhos voltados para essa
pesquisa.

A obra Um altar para as valorosas sandálias do Frei Mariano de Bagnaia é uma cartilha que
resgata a figura de um missionário estrangeiro. A autora, também poeta e artista é sul
matogrossense. Seu nome é Marlene Terezinha Mourão. Neste ensaio, a autora,
mediante o caráter narrativo, assume o papel de uma personagem que procura captar
a complexa história da vida missionária do Frei Mariano, que realizou sua missão
também em Corumbá - MS. A obra literária é uma cartilha de linguagem infanto-
juvenil, composta de diversos gêneros que traz uma tonalidade integral. Os textos que
compõe a obra possuem narradores e personagens. A obra faz uma conexão com os
fatos históricos, os fatos sociais, e misturam constatações com juízo de valor.
Queremos através dos autores Mikhail Bakhtin, Umberto Eco, Cândida Vilares
Gancho e outros teóricos fazer uma análise desta obra-de-arte literária.
20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AUERBACH, Erich. A cicatriz de Ulisses. In: _____. Mimesis: a representação da


realidade na literatura ocidental. 6 ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 2013.

BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. Tradução de Paulo Bezerra. 1 ed. São


Paulo: Editora 34, 2016.

ECO, Umberto. Obra aberta: formas e indeterminação nas poéticas contemporâneas.


Tradução Giovanni Cutolo. et al. 10 ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 2015.

ELIADE, Mircea. Mito e realidade. Tradução de Pola Civelli. São Paulo: Editora
Perspectiva, 2016.

MOURÃO, Marlene Terezinha. Um altar para as valorosas sandálias do Frei


Mariano de Bagnaia. Campo Grande, MS: Life Editora, 2017.
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09h30 – Intervalo

(4)
10h – 10h30
UM ITINERÁRIO PARA A ORAÇÃO CRISTÃ:
AS CATEQUESES DO PAPA FRANCISCO
COMO CAMINHO PARA A SANTIDADE
Juliélton de Melo Targino (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Possui graduação em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco (2019)/ é graduando do
4° semestre do curso de Teologia pela Universidade Católica Dom Bosco; pós-graduando em
Espiritualidade pelo Centro Salesiano Universitário de São Paulo (UNISAL); Seminarista do
2° ano de Teologia, da Diocese de Coxim.

Prof. Dr. Pe. Emilson José Bento (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Doutor em Letras pelo Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas (DLCV) da
Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Prof. Dra. Lineide do Lago Salvador
Mosca, com pesquisa intitulada "Extra Ecclesiam nulla Salus: interação polêmica e suas
estratégias retórico-argumentativas na polêmica antidonatista de Agostinho de Hipona".
Possui graduação em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco (1999) e graduação em
Teologia pelo Instituto Teológico João Paulo II (2003). É professor do Curso de Teologia da
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), onde leciona as disciplinas de “Patrística e
Patrologia”e “Latim”. Atua nos campos da Teologia Patrística, Teologia de Santo Agostinho,
Retórica Clássica, Nova Retórica, Argumentação, Análise do Discurso, Teoria e Análise
Linguística, Semiótica Discursiva.

O presente artigo visa pontuar os elementos essenciais das Catequeses do Papa


Francisco sobre a oração cristã, relacionando esta temática com a nota eclesiológica da
santidade da Igreja, fundamentada no capítulo V da Constituição Dogmática Lumen
Gentium do Concílio Vaticano II. A oração é o respiro da fé, que brota a partir de um
encontro. Tem a sua fonte na Palavra de Deus que mostra o caminho que deve ser
percorrido a exemplo dos principais personagens do Antigo Testamento até o Novo
Testamento, culminando em Jesus Cristo que é o mestre e modelo de uma vida orante.
O Evangelho é o coração e a fonte da oração e de uma vida espiritual. Todos são
chamados à santidade e, neste sentido, devem cultivar o diálogo com Deus na abertura
ao Espírito Santo. O Pontífice propõe em suas trinta e oito catequeses sobre oração um
itinerário que apresenta modelos de orações concretos e as realidades que permeiam
a vida cristã. Este percurso deve ser feito por todo cristão com perseverança e
sinceridade.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FRANCISCO, Papa. Exortação Apostólica Gaudete et exsultate. São Paulo: Paulus,


2018.

___. Audiências. Disponível em:


<https://www.vatican.va/content/francesco/pt/audiences/2021.index.html#audiences
> Acesso em: 01 de outubro de 2021.

___. Carta Encíclica Lumen Fidei. São Paulo: Paulus, 2013a.

___. Exortação Apostólica Evangelii Gaudium. São Paulo: Paulus, 2013b.

VATICANO II, Concílio. Documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II. São Paulo:
Paulus, 1997.
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(5)
10h30 – 11h

INÍCIO DA OPERAÇÃO DA FILOSOFIA


Álisson Muryel F. D. dos Reis (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Bacharel em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco – UCDB (2018) e graduando em
Teologia pela mesma instituição; especialista em Doutrina Social da Igreja pela Faculdade Pio
XII (2021). Possui interesse nas áreas de: Filosofia Tomista, Educação Clássica e Medieval,
Teologia Patrística e Teologia Dogmática.

Prof. Dr. Pe. Emilson José Bento (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Doutor em Letras pelo Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas (DLCV) da
Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Prof. Dra. Lineide do Lago Salvador
Mosca, com pesquisa intitulada "Extra Ecclesiam nulla Salus: interação polêmica e suas
estratégias retórico-argumentativas na polêmica antidonatista de Agostinho de Hipona".
Possui graduação em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco (1999) e graduação em
Teologia pelo Instituto Teológico João Paulo II (2003). É professor do Curso de Teologia da
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), onde leciona as disciplinas de “Patrística e
Patrologia”e “Latim”. Atua nos campos da Teologia Patrística, Teologia de Santo Agostinho,
Retórica Clássica, Nova Retórica, Argumentação, Análise do Discurso, Teoria e Análise
Linguística, Semiótica Discursiva.

O presente artigo buscará esboçar a natureza mesma da Filosofia ou do filósofo como


modo de ser ou o início do conhecimento filosófico. Perceber-se-á que a Filosofia, ou
o despertar do filosófico, começa com o enamoramento por determinado objeto que
escapa daquilo que denominamos “normalidade da vida ordinária”. A Filosofia
começa da anormalidade do real, isto é, determinado ente manifesta seu ser e
existência pela presença ao sujeito cognoscente que o percebe e se enamora. Daí a
razão da Filosofia, como amor pela sabedoria. A Filosofia consiste numa espécie de
paixão que busca as razões últimas da reviravolta do interior do homem. A
especulação filosófica começa com uma espécie de “êxtase filosófico”, no sentido do
contato com o antigo-novo da realidade do mundo presente. Assim, a natureza
própria da Filosofia consiste na especulação das razões últimas de determinado
acontecimento da história pessoal. É a operação do intelecto especulativo que busca o
ser e o fundamento de toda realidade. Por isso, o conhecimento filosófico é antecedido
pelo conhecimento e domínio da língua e da linguagem comum (senso comum) de
determinado povo e o ascende aos fundamentos perenes do saber, isto é à Metafísica
(imanente-transcendente). Assim, a Filosofia é justaposta dentro duma ordem
histórica e orgânica: Lógica, Ontologia, Cosmologia, Antropologia, Teodicéia e Moral.
Porém, a Filosofia é orgânica, e, embora os sábios filósofos do passado a tenham
ordenado em tais disciplinas, existe de fato um oceano imenso de especulações
filosóficas àqueles que buscam saber as razões últimas dos entes. Portanto, devem
24
começar por se indagar a respeito do conhecimento do passado, como o fez Sócrates e
os filósofos subsequentes. Portanto, o filósofo deve buscar na história ou na tradição
filosófica o que eles disseram a respeito da verdade, isto é, a ideia e a coisa em si até o
fundamento último de todas as coisas existentes.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FRAILE. Guillermo. Historia de la Filosofia. Vol I. BAC. Madrid.

FRANCA, Leonel. Noções de Histórias da Filosofia. Agir, 1967.

LAVELLE, Louis. Do Ser, Dialética do Eterno Presente. Vol I. São Paulo, É


Realizações, 2019.

MARÍAS. Julían. La Filosofia en sus textos. Editorial Labor, S. A. 1950.

SINIBALDI, Thiago. Elementos de Philosophia. Coimbra, Portugal, 1906.


26
SESSÃO DE COMUNICAÇÃO II
PASTORAL, SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO E PROTEÇÃO DE
VULNERÁVEIS
Moderador:
Prof. Dr. Pe. Emilson José Bento (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Doutor em Letras pelo Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas (DLCV) da
Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Prof. Dra. Lineide do Lago Salvador
Mosca, com pesquisa intitulada "Extra Ecclesiam nulla Salus: interação polêmica e suas
estratégias retórico-argumentativas na polêmica antidonatista de Agostinho de Hipona".
Possui graduação em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco (1999) e graduação em
Teologia pelo Instituto Teológico João Paulo II (2003). É professor do Curso de Teologia da
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), onde leciona as disciplinas de “Patrística e
Patrologia”e “Latim”. Atua nos campos da Teologia Patrística, Teologia de Santo Agostinho,
Retórica Clássica, Nova Retórica, Argumentação, Análise do Discurso, Teoria e Análise
Linguística, Semiótica Discursiva.

Prof. Me. Pe. Wilson Cardoso de Sá (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Graduação em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco (1986), graduação em Teologia
pelo Instituto Teológico João Paulo II, convalidado pela UNIFIL (2017) e mestrado em Teologia
pelo Instituto Santo Anselmo, em Roma (1996), revalidado pela PUC-RJ (2008), com tesina
intitulada “A natureza da liturgia na Sacrosanctum Concilium e no Catecismo da Igreja
Católica”. Atualmente é coordenador do Curso de Teologia EAD e professor da Universidade
Católica Dom Bosco – UCDB, professor do Centro Universitário da Grande Dourados,
professor da Faculdade Unigran Capital. Trabalha na área da Teologia, com ênfase em Teologia
Litúrgica, desde 1997).

09 de novembro, das 19h às 20h30 (Fuso horário de Campo Grande – Mato Grosso do
Sul)
Plataforma Meet: https://meet.google.com/vpd-epiu-fmu
Secretaria da “Sessão de Comunicação II”: Ronaldo Prieto e Jair
27
(1)

19h

IGREJA DE CELEBRAÇÃO DO MATRIMÔNIO NUMA


PARÓQUIA DE SALVADOR – BA, 2018-2020
Bruno Gil de Carvalho Lima (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Médico, bacharel em Direito e Teologia, licenciado em Filosofia, especialista em Filosofia da
Religião, Cultura Teológica e Direito Processual Canônico, Doutor em Saúde Pública, Livre-
Docente de Medicina Legal e Deontologia Médica.

Prof. Ms. Pe. Wilson Cardoso de Sá (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Graduação em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco (1986), graduação em Teologia
pelo Instituto Teológico João Paulo II, convalidado pela UNIFIL (2017) e mestrado em Teologia
pelo Instituto Santo Anselmo, em Roma (1996), revalidado pela PUC-RJ (2008), com tesina
intitulada “A natureza da liturgia na Sacrosanctum Concilium e no Catecismo da Igreja
Católica”. Atualmente é coordenador do Curso de Teologia EAD e professor da Universidade
Católica Dom Bosco – UCDB, professor do Centro Universitário da Grande Dourados,
professor da Faculdade Unigran Capital. Trabalha na área da Teologia, com ênfase em Teologia
Litúrgica, desde 1997).

O Matrimônio sofre a influência dos costumes sociais a respeito da união entre homem
e mulher, mas a Igreja Católica pugna por balizas bastante estritas sobre a celebração
dos casamentos religiosos. O objetivo do presente estudo foi descrever os
Matrimônios de uma paróquia quanto a aspectos geográficos do templo da realização
e residência dos noivos. Realizou-se um estudo descritivo dos casamentos registrados
pela secretaria de uma paróquia em Salvador-BA entre 2018 e 2020. Constatou-se uma
cisão entre a prescrição do Código de Direito Canônico quanto ao local da celebração
e as opções dos nubentes do bairro da Pituba. Coerente com sua posição de classe e
poder aquisitivo, muitos casais escolhem contrair núpcias em templos que ofereçam a
praticidade da festa ao lado da igreja, ao invés de priorizar a pertença comunitária e a
paroquialidade. É necessário aplicar novas estratégias de preparação para o
casamento e introjetar os valores que ordenam a união esponsal entre cristãos.
28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BORGES, Thaís. Dois anos de espera e R$ 40 mil: conheça as igrejas onde os baianos
mais casam. Correio da Bahia, Salvador, 13 de agosto de 2017. Disponível em
<https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/dois-anos-de-espera-e-r-40-mil-
conheca-as-igrejas-onde-os-baianos-mais-casam/>

COSTA, Ricardo Mostardeiro. O sacramento do matrimônio: manifestação da união


esponsal Cristo-Igreja. 2007. 120f. Dissertação. Mestrado em Teologia. Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre.

DELFINO, Cláudio Antônio. O matrimônio cristão diante da realidade


contemporânea. 2014. 180f. Dissertação. Mestrado em Teologia. Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo. São Paulo.

GAMA, Érica Ribeiro. “Se não for para ser assim, nem caso!” A recepção e a
apropriação da produção midiática nas cerimônias de casamento. Anais do II
Seminário Internacional de Pesquisas em Midiatização e Processos Sociais. PPGCC-
Unisinos. São Leopoldo-RS, 2018.

VERA, Luciana Alves Rodas; DE SEVILHA GOSLING, Marlusa; MACEDO, Sâmara


Borges. O Ritual do Casamento como Consumo Simbólico: Os Significados da Festa
para as Noivas. Razón y palabra 20 (3_94): 1210-1234, 2016.
29
(2)

19h30

IGREJA CATÓLICA E ABUSO DE VULNERÁVEIS:


ANÁLISE DOS DECRETOS DE PROTEÇÃO AOS
VULNERÁVEIS DA ARQUIDIOCESE DE CAMPO
GRANDE
Lucas Alves Nunes (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Licenciado em Filosofia (2017) pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Graduação
do bacharelado em Teologia ainda não concluída.

Prof. Me. Pe. Alex Silva Messias (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Licenciado em Filosofia (2004) pela Universidade Católica Dom Bosco - UCDB, Bacharel em
Teologia (2014) pela Faculdade João Paulo II - FAJOPA/USP, com bacharelado eclesiástico
pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP. Possui Especialização em
Metodologia do Ensino Superior (2012), pela Universidade da Grande Dourados - UNIGRAN
e mestrado em Psicologia (2018) pela UCDB, com dissertação intitulada “Fundamentalismo
religioso nas Redes Sociais”. Desde 2019 é professor do Curso de Teologia da UCDB. Interessa-
se pelas áreas de Religião, Teologia e Psicologia).

Através de uma “linha histórica”, é possível verificar as distintas ações realizadas pela
Igreja Católica Apostólica Romana no combate ao abuso de vulneráveis,
particularmente do século XX até a atualidade. Nota-se a necessidade da criação de
mecanismos de atuação que sejam permanentes e de fácil acesso para que as
denúncias contra abusos sexuais cometidos contra vulneráveis possam ser relatados à
autoridade eclesiástica competente. A partir do método de pesquisa bibliográfica, o
presente artigo tem por objetivo abordar a Carta Apostólica em forma de Motu
Proprio do Papa Francisco, Vos Estis Lux Mundi – Vós sois a luz do mundo (2019),
numa relação com os decretos de proteção aos vulneráveis da Arquidiocese de Campo
Grande-MS. Os resultados apontarão como a Igreja têm enfrentado essa temática,
assim como, também o caso das instalações de novas instâncias eclesiásticas,
comissões, procedimentos com menores e decretos que regulamentem o combate ao
abuso de vulneráveis.
30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARQUIDIOCESE DE CAMPO GRANDE. Decreto n. 123, de 28 de maio de 2020.


Dispõe sobre as normas de conduta dos funcionários (as) e demais colaboradores da
arquidiocese de Campo Grande – MS. Campo Grande, 2020. Disponível em:
<https://arquidiocesedecampogrande.org.br/decretos/decreto-de-promulgacao-de-
normas-de- conduta-funcionarios-comissao-regional-de-protecao-de-vulneraveis/>.
Acesso em: 29 de outubro de 2021.

_______. Decreto n. 124, de 28 de maio de 2020. Dispõe sobre as normas de conduta


para o clero de Campo Grande – MS. Campo Grande, 2020.

_______. Decreto n. 125, de 28 de maio de 2020. Dispõe sobre as normas de conduta


para agentes de pastoral em missão na arquidiocese de Campo Grande – MS. Campo
Grande, 2020. Disponível em:
<https://arquidiocesedecampogrande.org.br/decretos/decreto-de- promulgacao-de-
normas-de-conduta-para-agentes-de-pastoral-em-missao-na-arquidiocese-de-
campo-grande-ms/>. Acesso em: 29 de outubro de 2021.

PAPA FRANCISCO. Carta Apostólica em Forma de Motu Proprio do Santo Padre


Francisco: Vos estis lux mundi. 1. ed. Brasília, DF: Edições CNBB, 2019.

SANTA SÉ. Conscientização e purificação (Atas do Encontro para a Proteção dos


menores na Igreja. Brasília: Edições CNBB, 2019.
31
(3)

20h

CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DO LOCAL DA


CERIMÔNIA MATRIMONIAL SEGUNDO A
RELIGIOSIDADE DO CASAL
Bruno Gil de Carvalho Lima (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Médico, bacharel em Direito e Teologia, licenciado em Filosofia, especialista em Filosofia da
Religião, Cultura Teológica e Direito Processual Canônico, Doutor em Saúde Pública, Livre-
Docente de Medicina Legal e Deontologia Médica.

A Igreja Católica, ao disciplinar o Matrimônio, indicou que sua celebração aconteça na


igreja paroquial dos nubentes, regra do Código de Direito Canônico (Cân. 1.118). Os
objetivos do presente estudo foram comparar o percurso formativo de casais que
optam pelo casamento religioso no templo paroquial ou fora dele e descrever as
experiências religiosas e sacramentais de casais que se submeteram ou não à regra do
Matrimônio no templo paroquial. Casais cuja celebração religiosa matrimonial fora
realizada no templo católico ou fora dele foram entrevistados segundo roteiro
semiestruturado contendo perguntas objetivas sociodemográficas sobre sexo,
escolaridade, ocupação, idade no momento do enlace, paróquia do território
residencial, sacramentos já recebidos, frequência à celebração eucarística.
Compreendeu, ainda, perguntas subjetivas a respeito de motivos para a escolha do
local do matrimônio, modo de contato com o celebrante, critérios para a seleção de
padrinhos, músicas, leituras e o nível de conhecimento dos noivos sobre as regras da
ICAR para o ritual matrimonial. Foram abordados doze casais que celebraram o
matrimônio na igreja ou alhures, interrompendo-se as entrevistas ao se detectar
saturação das respostas. As entrevistas foram conduzidas entre setembro e novembro
de 2020. O projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa do
Instituto Mantenedor de Ensino Superior (CAAE 34945220.1.0000.5032), obedecendo
às regras do Conselho Nacional de Saúde. Os casais entrevistados tinham celebrado
seus Matrimônios entre 1997 e 2018, seis deles em templos dedicados, e os outros seis
em cerimoniais, hotel, área verde de condomínio, fazenda e sítio histórico. Os maridos
tinham média de idade de 42,37 anos, com desvio-padrão de 9,3, no ato da entrevista,
e de 33,35 anos (± 6,9) ao casar-se. Oito deles se disseram católicos, um ateu, um
espírita, um protestante (que era espírita ao tempo do enlace) e um informou múltiplo
pertencimento. Foram seis médicos, dois advogados, um administrador, um bancário,
um motorista de aplicativo e um não informou a ocupação. Apenas um não era
batizado, três nunca comungaram e cinco não foram crismados. Quatro mantinham
frequência eucarística semanal, a qual era mensal para um, eventual para dois, e cinco
não tinham uma periodicidade definida ou nunca o faziam. A idade média das
32
esposas ao serem entrevistadas era 39,78 anos, com desvio-padrão de 6,9. Ao contrair
núpcias, tinham média etária de 30,76 anos (± 4,4). Foram oito católicas, duas espíritas,
uma adepta de religião de matriz afro-brasileira e outra de múltiplo pertencimento.
Foram quatro médicas, duas professoras, uma psicóloga, uma fonoaudióloga, uma
servidora pública, uma administradora, uma bacharela em direito e uma que não
respondeu. Todas foram batizadas e receberam ao menos a 1ª Eucaristia, mas metade
não foi crismada. Cinco referiram comungar eventualmente, cinco sem periodicidade
definida ou nunca, uma mensalmente e uma semanalmente. Os relatos registram
discursos favoráveis à flexibilização de regras e ritos, sem fundamento em estudos ou
reflexões a respeito dos motivos da existência de regras ou dos requisitos de validade
sacramental. Não sendo participantes de uma comunidade com pastor, idealizam a
união esponsal com referências das produções culturais a respeito do casamento
contemporâneo.
33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMORIM, Gabriel. Arquidiocese de Salvador reafirma proibição de casamentos


católicos fora de igrejas. Correio, Salvador, 20 nov 2019, Caderno Bahia. Disponível
em <https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/arquidiocese-de-salvador-
reafirma-proibicao-de-casamentos-catolicos-fora-de-igrejas/>.

RUTIGLIANO, Davi. Comportamento: a dinâmica das decisões de mudança,


afastamento e desfiliação das religiões. Monografia (Graduação em Administração).
Porto Alegre: UFRGS, 2006, 71 p.

SILVA, Marcos Aurélio da. Catolicismos alternativos: das dissidências com a Igreja
Católica Romana às novas fundações - O caso da Igreja Católica Apostólica
Carismática (ICAC). Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião). São Paulo:
PUC-SP, 2019, 112p.

SILVA, Wagner Pires da. Um Outro Catolicismo: O Bispo de Maura e a Igreja


Católica Apostólica Brasileira. Revista de História Bilros. História (s), Sociedade (s) e
Cultura (s). 5.8 (2017): 106-125.

SOUZA, André Ricardo de. Igreja in concert: padres cantores, mídia e marketing.
São Paulo: Annablume: Fapesp, 2005. 146 p.
34
SESSÃO DE COMUNICAÇÃO III
ECUMENISMO: PENSAR E VIVER A COMUNHÃO NA E COM A IGREJA
Moderador:
Prof. Me. Edmilson Schinelo (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Possui graduação em Filosofia pela antiga FUCMT, atual Universidade Católica Dom Bosco
(1991), graduação em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da
Assunção (1997) - esta não reconhecida pelo MEC - e mestrado em Teologia pela Escola
Superior de Teologia (2011). Atualmente é professor do curso de Teologia na Universidade
Católica Dom Bosco (UCDB) e assessor/colaborador no Centro de Estudos Bíblicos. Tem
experiência na área de Teologia e na assessoria de Movimentos Populares).

10 de novembro, das 08h às 10h30 (Fuso horário de Campo Grande – Mato Grosso do
Sul)
Plataforma Meet: https://meet.google.com/grt-afdh-tym
Secretaria da “Sessão de Comunicação III”: Juliélton, Frei Dimas e Kely
35
(1)

08h

A RELIGIOSIDADE POPULAR E AS MANIFESTAÇÕES


RELIGIOSAS NO BRASIL: UMA DIALÉTICA ENTRE AS
PRÁTICAS RELIGIOSAS E A CIÊNCIA
Victor Irineu Lacerda Brasileiro (Universidade Estácio de Sá)
Acadêmico de Licenciatura em Filosofia, quarto semestre, UNESA; Curso interrompido de
Bacharelado em Direito UNIFP, 2020; Curso Livre de Teologia, Martyria, 2019.

Define-se religiosidade popular como as práticas, rituais e expressões ligadas à


religião, importantes para a formação da sociedade. No Brasil, onde existem inúmeras
formas de cultura, coexiste uma grande diversidade de práticas religiosas populares.
Assim, forma- se uma dialética, muitas vezes conflitante, entre as práticas religiosas e
a ciência. Neste trabalho visa-se elucidar que a religiosidade é uma forma específica
de ver a realidade, não podendo, deste modo, entrar em conflito com a ciência, que
tem objetos diversos. Para tanto, utiliza-se o método explicativo, tendo como resultado
a percepção de que a religiosidade e a ciência são dois mundos distintos, e que
compará-las incorreria em um erro epistêmico. Ao final, conclui-se que, se a
religiosidade tem um objeto, a ciência tem outro. Uma é metódica, a outra não; bem
como, ademais, esta é demonstrável, aquela não. Assim, deve haver uma colaboração,
contudo sem interdependências.
36
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAGÃO, Gilbraz. A Religiosidade Popular e a fé cristã. Recife: UNICAP, 2002, p. 42.


Disponível em:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://repositorio.ucp.pt/
bitstream/10400.14/22995/1/0.%2520Disserta%25C3%25A7%25C3%25A3o%2520final.
%2520Miguel%2520Coelho%2520%25255B2057503%25255D.pdf&ved=2ahUKEwjrrIb
j8Yj0AhVdJbkGHXktCQ8Q6sMDegQIIBAC&usg=AOvVaw2fIx7XS6RiUkiyYEEIVsk
9: Acesso em: 22 out. 2021.

MAZUCATO, Thiago (Org.). Metodologia da pesquisa e do trabalho científico.


Penápolis: FUNEPE, 2018, p. 22. Disponível em:
http://funepe.edu.br/arquivos/publicacoes/meto.

REIS, Jessyluce. RELIGIOSIDADE POPULAR: o poder simbólico cultural e a


interpretação do sagrado. Mosaicum, Bahía, n. 6, p. 68, ago./dez. 2007. Disponível em:
https://revistamosaicum.org/index.php/mosaicum/article/view/384. Acesso em: 22
out. 2021.

RODRIGUES, Cátia. A Religiosidade Popular brasileira. RELEGENS THRÉSKEIA,


São Paulo, v. 04, p. 133, ago./dez. 2015. Disponível em:
https://revistas.ufpr.br/relegens/article/view/42266/25701. Acesso em: 22. out. 2021.

TAVARES, Thiago. A RELIGIÃO VIVIDA: expressões populares da religiosidade.


Sacrilegens, Juiz de Fora, v. 10, n. 2, p. 35, jul./dez. 2013. Disponível em:
http://www.ufjf.br/sacrilegens/files/2014/07/10-2-4.pdf. Acesso em: 22 out. 2021
37
(2)

08h30

UM CAMINHO ENTRE IRMÃOS? A


INTERCONGREGACIONALIDADE DOS GENRE EM SUA
INTERFACE COM O MAGISTÉRIO DO PAPA
FRANCISCO
Rafael Dorgival Alves Fonsêca Neto (Pontificia Università Lateranense)
Pós-graduado em Filosofia e Direitos Humanos pela Faculdade Única de Ipatinga (2020).
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela UFCG (2015). Graduando em Teologia pela
Pontifícia Universidade Lateranense. Advogado. Frade carmelita

A comunhão entre irmãos é um dom vivido desde a Igreja primitiva e que, com o
Concílio Vaticano II e os pontificados que lhe são subsequentes, em especial com a
promulgação da Fratelli tutti pelo Papa Francisco vem acesa novamente no meio do
povo fiel o desejo de ser “santos juntos”. Diante disso, pretende-se analisar a Encíclica
papal à luz do ideal de Chiara Lubich aplicado à Geração nova dos Religiosos que
busca viver a intercongregacionalidade, a comunhão dos carismas a serviço da
unidade. Para tanto, será utilizada a revisão bibliográfica partindo desse documento
papal bem como a observação participante. Caminhar como irmãos é, sem dúvidas,
vencer os egoísmos e as barreiras que se levantam contra o desejo de uma Igreja que
caminha com os braços dados entre si e com toda a humanidade, que se faz uma com
o mundo que a cerca e no qual está inserida.
38
Referências bibliográficas

INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS. “O humor aproxima de Deus”, afirma


Francisco no encontro com a família focolarina. Disponível em:
<http://www.ihu.unisinos.br/188-noticias/noticias-2018/578821-francisco-fala-aos-
focolares-em-loppiano-o-humor-aproxima-de-deus> Acesso em 02 mai. 2021.

LUBICH, Chiara. Ideal e luz: pensamento, espiritualidade, mundo unido. Trad. Irami
B. Silva et al. São Paulo: Brasiliense; Vargem Grande Paulista, SP: Cidade Nova, 2003.

OBRA DE MARIA. Regulamento do Setor dos Religiosos. Rocca di Papa: Città


Nuova, 2008.

MOVIMENTO DOS FOCOLARES. Movimentos dos religiosos e das religiosas.


c2006b. Disponível em: <https://www.focolare.org/pt/movimento-dei-focolari/um-
povo/movimento-dos-religiosos-e-das-religiosas/> Acesso em: 03 mai 2021.

PAPA FRANCISCO. Fratelli tutti. Disponível em:


<http://www.vatican.va/content/francesco/pt/encyclicals/documents/papa-
francesco_20201003_enciclica-fratelli-tutti.html> Acesso em: 03 mai 2021.
39
9h – Intervalo

(3)

09h30

PAPA FRANCISCO E O FEMININO NA MISSÃO


CATEQUÉTICA
Eva Gislane Barbosa (Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR)
Mestranda em Teologia (PPGT/PUCPR). Graduada em Teologia (PUCPR). Membro do
Grupo de Pesquisa Teologia e Bioética – BIOHCS/ PUC-PR. Animadora Laudato Si.

Débora Regina Pupo de Lima (Pontifícia Universidade Católica do Paraná –


PUC/PR)
Doutoranda em Teologia (PPGT/PUCPR). Mestre em Teologia (PUCPR). Graduada em
Teologia (FAMIPAR). Coordenadora da Animação Bíblico-Catequética, Regional Sul 2,
CNBB/PR.

Vera Lúcia Wunsch (Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR)


Doutoranda em Teologia (PPGT/PUCPR). Mestre em Bioética (PUCPR). Especialista em
Administração Financeira (FAEPR) Graduada em Teologia (PUCPR) e em Ciências
Econômicas (FAEPR). Membro do Grupo de Pesquisa Teologia e Bioética – BIOHCS/ PUCPR.

Desde as primeiras comunidades de fé, acompanhamos o desempenho das mulheres


na evangelização. Seu trabalho é desenvolvido com muito carinho e dedicação,
trazendo admiração e respeito por toda a comunidade onde elas atuam. A mulher
sempre sofreu diante o preconceito de gênero, será que com o passar dos anos alguma
coisa mudou? Elas ainda sofrem descriminações silenciosas em seu espaço de
evangelização? A igreja vem oferecendo as mulheres a possibilidade de estudos, com
apoio em universidades para contribuir em seu crescimento como leiga? Há um
reconhecimento, em ambientes domésticos e comunitário das mulheres mas muito
pouco valorizado. Na leitura de alguns documentos do Papa Francisco observamos
que está acontecendo algumas mudanças, mas elas ainda são bem sensíveis. Na
exortação Querida Amazônia nr 103, menciona o reconhecimento das mulheres nos
diversos trabalhos, mas qual é o limite para esse reconhecimento? Será que as
mulheres podem ter esperança?
40
Referências bibliográficas

BÍBLIA DE JERUSALÉM. São Paulo: Paulus, 2002

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. São Paulo, SP: Edições Loyola, 1999

PERETTI, Clélia. Mulher e ministérios na igreja católica à luz do pensamento do


papa Francisco - 2021 - Revista de Cultura Teológica, online
https://revistas.pucsp.br/index.php/culturateo/article/view/52565/pdf

FABRIS, Rinaldo; GOZZINI, Vilma. A mulher na Igreja Primitiva. São Paulo:


Paulinas,1986

FRANCISCO. Carta Encíclica “Fratelli Tutti”. Sobre a fraternidade e a amizade


social. São Paulo: Edições Loyola, 2020.

FRANCISCO. Exortação Apostólica Sinodal do Santo Padre Francisco; Querida


Amazônia. Brasília: Edições CNBB, 2020.

REFERÊNCIAS ONLINE

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020-10/papa-francisco-mensagem-
conselho-mulheres-pontificio-cultura-out.html

https://www.dw.com/pt-br/papa-autoriza-mulheres-a-assumir-novas-
fun%C3%A7%C3%B5es-na-igreja/a-56195550
41
(4)

10h

DENOMINADORES COMUNS NA PERSPECTIVA


TEOLÓGICA DE KARL RAHNER E DO PAPA
FRANCISCO: UMA ECLESIOLOGIA ECUMÊNICA RUMO
À COMUNHÃO E SUBSIDIARIEDADE
Mussá Maria Cossa (Faculdade Palotina - FAPAS)
Graduado em Filosofia pela The Catholic University of Eastern Africa (CUEA) [Universidade
Católica da África Oriental]. É autor de alguns ensaios publicados em diversas revistas
nacionais e internacionais dos quais se destacam para o tema hoje desenvolvido os seguintes
textos: “A abordagem eclesial da questão da homoafetividade na História da Doutrina da Igreja
Católica: uma leitura à luz de principais documentos oficiais”, disponível em
http://revistas.fapas.edu.br/index.php/frontistes/article/view/36; “A unidade axiomática da
Trindade Econômica e Imanente: um estudo do ‘grundaxiom’ trinitário de Karl Rahner”,
disponível em http://revistas.fapas.edu.br/index.php/frontistes/article/view/16 . Atualmente é
acadêmico do VI semestre do Curso de Teologia da Faculdade Palotina–FAPAS em Santa
Maria, RS.

Numa época em que a o Magistério da Igreja Católica prima pela unidade, diálogo e
sinodalidade, a reflexão filosófica e teológica de Karl Rahner se mostra relevante para
uma compreensão maior da Eclesiologia do Concílio Vaticano II no magistério do
Papa Francisco. A presente exposição, busca fazer um resgate eclesiologia
transcendental de Karl Rahner com intuito de perceber e valorizar as iniciativas do
Papa Francisco na busca de respostas aos desafios atuais. Como se pode notar, muitos
símbolos monárquicos do papado têm sido reformados nos últimos anos com o
papado de Francisco, marcando um momento maduro para a aproximação de Rahner.
A exposição conclui com uma reflexão sobre como o ministério do Papa Francisco
revela um compromisso com a teologia da comunhão do Concílio Vaticano II e o
princípio da subsidiariedade que encarna a tolerância epistemológica. Nesta
exposição far-se-á uso do método expositivo-sistemático-crítico, resultado de uma
seleção bibliográfica quer das obras de Karl Rahner, quanto dos escritos do Sumo
Pontífice.
42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Teologia e modernidade em Karl Rahner. In:


OLIVEIRA, Pedro Rubens F. de; TABORA, Francisco (Dir.). Karl Rahner 100 anos:
Teologia, filosofia e experiência espiritual. São Paulo: Edições Loyola, 2005. p. 11-28.
PAPA FRANCISCO. Carta Encíclica do Sumo Pontífice Francisco Laudato Si'
Louvado seja. Sobre o cuidado da casa comum. São Paulo: Paullus, 2015.

PAPA FRANCISCO. Misericordia et Misera. São Paulo: Paullus, 2016.

PRÖPPER, Thomas. Liberdade. In: EICHER, Peter. (dir.). Dicionário de Conceitos


Fundamentais de Teologia. São Paulo: Paulus, 1993. p. 465-478.

RAHNER, Karl. A Caminho do Homem Novo. Petrópolis: Editora Vozes, 1964.

____. Curso Fundamental da fé. São Paulo: Paulus, 1989.

____. Escritos de Teologia. v. 1. Madrid: Ediciones cristandade, 2000.

____. Escritos de Teologia. v. 2. Madrid: Ediciones cristandade, 2002.

____. Escritos de Teologia: Escritos del tiempo conciliar. v. 6. Madrid: Ediciones


cristandade, 2007.

____. Este é o meu problema. São Paulo: Edições Loyola, 1985.

____. Estruturas em mudança: Tarefas perspectivas para a Igreja. Petrópolis: Editora


Vozes, 1976.

____. Libetà e manipolazione nella chiesa e nella società. Bologna: Edizioni


Dehoniane Bologna, 1971.

____. Missão e graça. Petrópolis: Editora Vozes, 1964. vol. 1.

____. Missão e graça. Petrópolis: Editora Vozes, 1965. vol. 2.

____. Missão e graça. Petrópolis: Editora Vozes, 1965. vol. 3.

____. O cristão do futuro. São Paulo: Fonte Editorial, 2005.

____. O homem e a graça. São Paulo: Edições Paulinas, 1970.

____. O mandamento do amor entre os outros mandamentos, em Teologia e


Antropologia. São Paulo: Paulus, 1969.

____. Teologia da liberdade. São Paulo: Paulus, 1969.


43
____. Theological Investigations. New York, Crossroad Press, 1981. vol. 20.

____. Theological Investigations. New York, Crossroad Press, 1991. vol. 22.

____. Theological Investigations. New York, Herder and Herder Press, 1972. vol. 9.

____. Theological Investigations. New York: Seabury Press, 1975. vol. 13.

____. Teologia e Antropologia. São Paulo: Edições Paulinas, 1969.

____. Meditations on Freedom and the Spirit. New York: The Seabury Press, 1978.
44
SESSÃO DE COMUNICAÇÃO IV
DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA: PRINCÍPIOS, CONCEITOS E PRÁTICAS
Moderador:
Prof. Me. Pe. Adriano Stevaneli (Universidade Católica Dom Bosco - UCDB)
Graduado em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco – UCDB, Graduado em Teologia
pelo Instituto Teológico João Paulo II – ITEO, especialista em formação de educadores pelo
ITESC; Mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana, Roma, com tesina
intitulada “’O amor vos fará livres’. Reflexões sobre a relação entre a graça divina e a liberdade
humana na Antropologia Teológica de Juan Luis Ruiz de la Peña e Juan Luis Segundo” (2008).

10 de Novembro, das 19h às 21h30 (Fuso horário de Campo Grande – Mato Grosso do
Sul)
Plataforma Meet: https://meet.google.com/rqp-okuz-icb
Secretaria da “Sessão de Comunicação IV”: Juliélton e César
45
(1)

19h

AS SUBSTÂNCIAS FILOTEOLÓGICAS DA DOUTRINA


SOCIAL DA IGREJA
Álisson Muryel F. D. dos Reis (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Bacharel em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco – UCDB (2018) e graduando em
Teologia pela mesma instituição; especialista em Doutrina Social da Igreja pela Faculdade Pio
XII (2021). Possui interesse nas áreas de: Filosofia Tomista, Educação Clássica e Medieval,
Teologia Patrística e Teologia Dogmática.

Prof. Dr. Pe. Emilson José Bento (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Doutor em Letras pelo Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas (DLCV) da
Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Prof. Dra. Lineide do Lago Salvador
Mosca, com pesquisa intitulada "Extra Ecclesiam nulla Salus: interação polêmica e suas
estratégias retórico-argumentativas na polêmica antidonatista de Agostinho de Hipona".
Possui graduação em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco (1999) e graduação em
Teologia pelo Instituto Teológico João Paulo II (2003). É professor do Curso de Teologia da
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), onde leciona as disciplinas de “Patrística e
Patrologia”e “Latim”. Atua nos campos da Teologia Patrística, Teologia de Santo Agostinho,
Retórica Clássica, Nova Retórica, Argumentação, Análise do Discurso, Teoria e Análise
Linguística, Semiótica Discursiva.

O presente artigo visa discutir a natureza filosófica e também teológica da Doutrina


Social da Igreja (DSI). Utilizaremos o referencial bibliográfico tanto filosófico quanto
teológico para o fundamento do problema discutido. Para tanto, utilizar-se-á Louis
Lavelle para entendermos que, antes de tudo, os problemas que giram em torno da
DSI nada mais são que problemas de cunho antropológico, e, com efeito, os problemas
sociais que deles derivam são ocasionados pelas ações contrárias aos princípios
inscritos na natureza humana por Deus. Ver-se-á, sobretudo nos Padres da Igreja, que
a defesa e a preocupação sociais antes de serem um problema tão somente filosófico,
são também teológicos, pois visam inverter a ordem estabelecida por Deus ao criar o
cosmo; será esta desordem que edificará dois tipos de cidades aludidas por S.
Agostinho na obra De civitate Dei. Estas, por sua vez, são erigidas pelos tementes a
Deus e pelos que buscam a si mesmos, orgulhosos. Porém, são as Encíclicas papais,
como magistério infalível, as garantidoras da estabilidade necessária para a
“edificação” da cidade de Deus. Nossa pesquisa dá conta de que há dois tipos de
cidades que os homens podem constituir naturalmente: a caótica e a ordenada. A
primeira se refere àquilo que os homens são enquanto se afastam daquele fim último
ao qual devem tender; enquanto a segunda é constituída pela subordinação aos
princípios naturais e ao Criador de toda ordem social.
46
Referências bibliográficas

AGOSTINHO. De Civitate Dei. L. IV, Cap. XXVIII. Vozes de Bolso, Petrópolis, RJ,
2012.

BRAVO. R. S. Doctrina Social y Economica de los Padres de la Iglesia. COMPI,


Madrid, 1960, p. 146- 159; 306-328; 644-656.

LAVELLE, Louis. Ciência, Estética e Metafísica. É Realizações, São Paulo, 2012, p. 19-
27; 133-143;

JERUSALÉM, Bíblia. Novo Testamento: Mc 10; Mt 5;10. Paulus, SP, 2013.

PONTIFÍCIO CONSELHO "JUSTIÇA E PAZ". Compêndio da Doutrina Social da


Igreja; trad. CNBB - 7d - São Paulo: Paulinas, 2011.
47
(2)

19h30

A ECLESIOLOGIA DE FRANCISCO NA FRATELLI TUTTI


Cesar Augusto Veras (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Bacharel em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e Pós-Graduado em
Docência no Ensino Superior e em MBA Executivo em Gestão Empresarial pela mesma
instituição. Pós-Graduado em MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Norte do Paraná
(UNOPAR) e em Ciência Política pela Universidade Cândido Mendes (UCAM). Atualmente
cursando graduação em Teologia pela UCDB.

Prof. Dr. Pe. Emilson José Bento (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Doutor em Letras pelo Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas (DLCV) da
Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Prof. Dra. Lineide do Lago Salvador
Mosca, com pesquisa intitulada "Extra Ecclesiam nulla Salus: interação polêmica e suas
estratégias retórico-argumentativas na polêmica antidonatista de Agostinho de Hipona".
Possui graduação em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco (1999) e graduação em
Teologia pelo Instituto Teológico João Paulo II (2003). É professor do Curso de Teologia da
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), onde leciona as disciplinas de “Patrística e
Patrologia”e “Latim”. Atua nos campos da Teologia Patrística, Teologia de Santo Agostinho,
Retórica Clássica, Nova Retórica, Argumentação, Análise do Discurso, Teoria e Análise
Linguística, Semiótica Discursiva.

O presente estudo tem como objetivo identificar, a partir da Encíclica Fratelli Tutti,
princípios eclesiológicos norteadores do Magistério do Papa Francisco. Além disso,
pretende-se contribuir para reconhecer em perspectiva de continuidade os
ensinamentos do Papa Francisco, contemplado não como um Papa “fundador” de
uma nova Igreja, mas Sucessor do Apóstolo Pedro, ou seja, um continuador do
Magistério já enunciado e iniciado sobretudo pelo corpus da Doutrina Social da Igreja.
Para dar cabo a esta investigação, será feita análise da Encíclica em questão, fazendo
emergir alguns dos princípios eclesiológicos do texto, apoiando-se em alguns outros
documentos que compõem o ensino social da Igreja. Para responder a tal objetivo, o
método adotado será de caráter dedutivo. Quanto à metodologia, esta será
bibliográfica, na forma de um artigo-ensaio. É possível notar, de maneira particular
na Encíclica Fratelli Tutti, elementos fundamentais que são abordados já no Concílio
Vaticano II, em especial na Constituição Pastoral Gaudium et Spes. Com isso, percebe-
se que a Igreja apresentada pelo Papa Francisco é uma Igreja da ‘presença’ e do
‘diálogo’ - que se propõe a um diálogo com todas as pessoas de boa vontade -, sendo
estes termos fundamentais para entender seus escritos sociais como fruto de uma
preocupação da Igreja, não somente do Pontífice, desde o Concílio Vaticano II.
48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CONSTITUIÇÃO PASTORAL GAUDIUM ET SPES. in: Documentos do Concílio


Vaticano II. São Paulo, SP: Paulus, 1997.

FRANCISCO. Encíclica Fratelli Tutti. São Paulo, SP: Paulus, 2020.

____; AL-TAYYEB, Ahmad. Documento sobre a fraternidade humana – em prol da


paz mundial e da convivência humana. Portugal: Paulinas, 2019.

PONTIFÍCIO CONSELHO “JUSTIÇA E PAZ”. Compêndio da doutrina social da


Igreja. São Paulo, SP: Paulinas, 2011.

RATZINGER, Joseph. La fraternidade de los cristianos. Salamanca: Ediciones


Sígueme, 2004.
49
(3)

20h

A FRATERNIDADE E A AMIZADE SOCIAL SEGUNDO


FRANCISCO
Sergio Esteban González Martínez (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo –
PUC/SP)
Possui graduação em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2019). Pós-
graduando Lato Sensu em Espiritualidade e Psicanálise na UNISAL. Membro do Grupo de
Pesquisa Teologia e Cultura da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e do
Grupo de Pesquisa Fratelli Tutti da Universidade Católica do Salvador (UCSAL).

A atual sociedade manifesta desafios nos relacionamentos sociais, a Igreja ao estar


inserida nela enfrenta o contexto de intolerância, exclusão, fragmentação, falta de
diálogo, desinformação e agressividade. Nessa realidade os discípulos missionários –
seguindo Jesus Cristo – criam relação, diálogo, tolerância e inclusão por meio da
abertura de novos caminhos que conduzem a novos encontros na casa comum. Sendo
assim, a comunidade eclesial vive, educa e incentiva para formar artesãos de paz com
a finalidade de gerar relação, com maturidade necessária para responder os possíveis
conflitos que podem surgir no caminho rumo a paz social. Desta maneira, mediante
estudos bibliográficos, pretende-se ressaltar a urgências da participação de todos os
membros do tecido social na formação da realidade poliédrica, imagem de sociedade
proposta pelo Papa Francisco como modelo de inclusão e participação.
50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BENTO XVI. Carta Encíclica Caritas in Veritate sobre o desenvolvimento humano


integral na caridade e na verdade. Brasília: Edições CNBB, 2009.

OLIVEIRA, J. L. M. Viver em comunidade para a missão: um chamado à Vida


Religiosa Consagrada. São Paulo: Paulus, 2013.

PAPA FRANCISCO. Carta Encíclica Fratelli Tutti sobre a fraternidade e a amizade


social. São Paulo: Paulinas, 2020.

______. Exortação Apostólica Evangelii Gaudium sobre o anúncio do Evangelho no


mundo atual. São Paulo: Paulus/Loyola, 2013.

PONTIFÍCIO CONSELHO “JUSTIÇA E PAZ”. Compêndio da Doutrina Social da


Igreja. 7. ed. São Paulo: Paulinas, 2011.
51
20h30 – Intervalo

(4)

21h

DOM BOSCO, A EXEMPLO DE JESUS, NA PROMOÇÃO


DOS POBRES E OPRIMIDOS
Fernando Campos Peixoto (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Licenciado em Filosofia pelo Claretiano-Centro Universitário (CLARETIANO); Bacharel em
Teologia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB); pós-graduado em Gestão de Pessoas
pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Pós-graduado em Psicologia Organizacional
e do Trabalho pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e Pós-Graduado MBA em
Liderança e Coaching na Gestão de Pessoas pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR).
Experiência na área de Recursos Humanos, Gestão de Pessoas e Educação.

Este artigo apresenta uma reflexão, com base em uma pesquisa bibliográfica, sobre
algumas das principais contribuições de Dom Bosco, a partir do seguimento de Jesus,
na busca pela promoção dos pobres e oprimidos, especialmente os jovens. Para isso
traremos, além da Sagrada Escritura, autores que analisam e compactuam com esta
proposta, tendo destaque Ratzinger (2007), Pagola (2014), Papa Francisco, Lenti (2012),
Lemoyne (2018), Sandrini (2018) e Dom Bosco. Inicialmente, apresentamos elementos
relevantes da história de Jesus, que serão condicionantes da sua proposta de libertação
para a promoção humana. Em seguida, abordamos algumas ideias de Dom Bosco em
relação ao processo de humanização dos jovens, a partir do seguimento de Jesus.
Finalizamos ressaltando a atualidade das ideias de Jesus e de Dom Bosco,
apresentando a pertinência dos seus ensinamentos no processo de humanização para
o contexto atual, lembrando que a proposta de ambos, buscava oferecer libertação e
dignidade para toda pessoa.
52
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOSCO, João. Memórias do oratório de São Francisco de Sales. Tradução de Fausto


Santa Catarina. Brasília: Editora Dom Bosco, 2012

FRANCISCO. Exortação Apostólica Evangelli Gaudium: Sobre o anúncio do


Evangelho no mundo atual. Disponível em:
www.vatican.va/content/francesco/pt/apost_exhortations/documents/papa-
francesco_esortazione-ap_20131124_evangelii-gaudium.html. Acesso em: 23 de
outubro de 2021.

LEÃO XIII. Carta Encíclica Rerum Novarum: sobre a condição dos operários.
Disponível em: www.vatican.va/content/leo-xiii/pt/encyclicals/documents/hf_l-
xiii_enc_15051891_rerum-novarum.html. Acesso em: 23 de outubro de 2021.

PAGOLA, José Antonio. Recuperar o projeto de Jesus. Tradução de Mário Santos.


Lisboa: Paulus, 2016.

SANDRINI, Marcos. Dom Bosco: presente de Deus para as juventudes- Terra Santa
e lugar teológico. São Paulo: Paulus, 2018.
53
SESSÃO DE COMUNICAÇÃO V
OS PADRES DA IGREJA: TEOLOGIA, FILOSOFIA, EVANGELIZAÇÃO E
CULTURA
Moderador:
Prof. Dr. Pe. Emilson José Bento

Doutor em Letras pelo Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas (DLCV) da


Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Prof. Dra. Lineide do Lago Salvador
Mosca, com pesquisa intitulada "Extra Ecclesiam nulla Salus: interação polêmica e suas
estratégias retórico-argumentativas na polêmica antidonatista de Agostinho de Hipona".
Possui graduação em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco (1999) e graduação em
Teologia pelo Instituto Teológico João Paulo II (2003). É professor do Curso de Teologia da
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), onde leciona as disciplinas de “Patrística e
Patrologia”e “Latim”. Atua nos campos da Teologia Patrística, Teologia de Santo Agostinho,
Retórica Clássica, Nova Retórica, Argumentação, Análise do Discurso, Teoria e Análise
Linguística, Semiótica Discursiva.

11 de novembro, das 08h às 11h (Fuso horário de Campo Grande – Mato Grosso do
Sul)
Plataforma Meet:
https://meet.google.com/qdv-vbgi-hoz
Secretaria da “Sessão de Comunicação V”: Ronaldo Prieto e César
54
(1)

08h

NOTAS SOBRE O CONCEITO DE LOGOS NO CAPÍTULO


1 DA OBRA “EXORTAÇÃO AOS GREGOS”, DE
CLEMENTE DE ALEXANDRIA
Bruno Gustavo Baleeiro de Souza Durante (Universidade Católica Dom Bosco –
UCDB)
Graduando do 6° semestre de Filosofia na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)

O presente artigo tem como objetivo destacar a relevância do conceito de ‘Logos’ no


capítulo I da obra “Exortação aos Gregos” de Clemente de Alexandria. Como método,
recorremos a pesquisa bibliográfica. Nossos estudos dão conta que o conceito de
Logos, desenvolvido no pensamento de Clemente de Alexandria, encontra-se como
fim de um processo filosófico, religioso e cultural realizado no contexto do mundo
helenístico, marcado pelo surgimento de diversas correntes de pensamento. Em tal
cenário, Clemente apresenta-se como o primeiro dos grandes pensadores a realizar
um diálogo entre a religião cristã e a filosofia grega. O estudo do pensamento
clementino possibilitou-nos a identificação de que o Logos – conceito desenvolvido
pelos filósofos gregos e pelo filósofo judeu Fílon de Alexandria – é identificado com
Jesus Cristo, e de que na filosofia cristã o conceito de Logos apresenta-se como
pensamento em forma de amor.
55
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CLEMENTE, Alexandria, ca. 150-215. Exortação aos gregos. Trad. Rita de Cássia Codá
dos Santos. São Paulo: É REALIZAÇÕES, 2013 – (Medievalia).

DANIEL-ROPS, Henri, 1901-1965. A Igreja dos Apóstolos e dos Mártires. Tradução


de Emérico da Gama. 3 ed. São Paulo: Quadrante, 2014 – (Coleção História da Igreja
de Cristo).

RATZINGER, Joseph. Introdução ao Cristianismo. Tradução de Alfred J. Keller. 8 ed.


São Paulo: Edições Loyola, 2015.

SANTOS, Rita de Cássia Codá. A Helenização do Cristianismo em Clemente de


Alexandria. Tese – UFMG/ Faculdade de Letras. Belo Horizonte, 2º semestre de 2006.

SILVEIRA Sidney. A Pedagogia do Logos Divino. In: ALEXANDRIA, Clemente.


Exortação aos Gregos. Trad. Rita de Cássia Codá dos Santos. São Paulo: É
REALIZAÇÕES, 2013 – (Medievalia).
56
(2)

08h30

O LOGOS JOANINO: UMA MERA APROPRIAÇÃO DE


UM CONCEITO GREGO?
Rafael Medeiros da Silva (Universidade Federal da Paraíba – UFPB)
Licenciado em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio grande do Norte (UERN), aluno
do curso de Letras Clássicas (Grego e Latim) pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Ao escrever o quarto evangelho, o autor utiliza o conceito helênico de Logos ao se


referir à pessoa do Filho. Este conceito já era conhecido pelos gregos anteriores a
Cristo, e exerce uma importância significativa na filosofia antiga. Neste breve trabalho
procuramos comparar o Logos joanino com o Logos heraclítico, com o objetivo de
identificar aproximações e divergências na compreensão do mesmo por parte do
teólogo e do filósofo. Nossa metodologia é a pesquisa bibliográfica em alguns
fragmentos de Heráclito e no Prólogo do evangelho de João, além de comentadores, a
exemplo de Kirk, Raven; Shofield (2010), Voegelin (2009), Hahn; Mitch (2015), e
Danesi; Saldarini; Moraldi (1972). Após tal comparação, buscamos responder à
questão se João teria simplesmente se apropriado de um conceito grego, reproduzindo
o seu sentido. Ao final, compreendemos que, embora tenha usado uma palavra grega,
João apresenta novidades na sua compreensão, uma vez que, para ele, o Logos se fez
carne.
57
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÍBLIA DE JERUSALÉM. Nova edição, revista e ampliada. São Paulo: Paulus, 2019.

DANESI, Giacomo; SALDARINI, Giovanni; MORALDI, Luigi. Exegese. In:


BALLARINI, P. Teodorico. Introdução à Bíblia - Os Evangelhos. Tradução de Pe. João
Evangelista Martins Terra, S. J. Petrópolis: Vozes, 1972. p. 417-428.

HAHN, Scott; MITCH, Curtis. O evangelho de São João: Cadernos de estudo bíblico.
Tradução de Giuliano Bonesso. 1 ed. Campinas: Ecclesiae, 2015.

KIRK, G.; RAVEN J. E.; SCHOFIELD, M. Os filósofos pré-socráticos: história crítica


com seleção de textos. Tradução de Carlos Alberto Louro Fonseca. 7 ed. Lisboa:
Fundação Gulbenkian, 2010.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: patrística e escolástica..


Tradução de Ivo Storniolo. v. 2; 2. ed. São Paulo: Paulus, 2005.

VOEGELIN, Eric. Ordem e História: o mundo da pólis. Tradução de Luciana


Pudenzi. 3. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2015.
58
(3)

09h

VOBIS ENIM SUM EPISCOPUS, VOBISCUM SUM


CHRISTIANUS: A CONSERVAÇÃO DA ECLESIOLOGIA
AGOSTINIANA NA LUMEN GENTIUM
Felipe Capestana da Silva (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Bacharel em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), técnico em Recursos
Humanos pela Secretária de Estado da Educação (SED). Atualmente cursando Teologia pela
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).

Prof. Dr. Pe. Emilson José Bento (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Doutor em Letras pelo Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas (DLCV) da
Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Prof. Dra. Lineide do Lago Salvador
Mosca, com pesquisa intitulada "Extra Ecclesiam nulla Salus: interação polêmica e suas
estratégias retórico-argumentativas na polêmica antidonatista de Agostinho de Hipona".
Possui graduação em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco (1999) e graduação em
Teologia pelo Instituto Teológico João Paulo II (2003). É professor do Curso de Teologia da
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), onde leciona as disciplinas de “Patrística e
Patrologia”e “Latim”. Atua nos campos da Teologia Patrística, Teologia de Santo Agostinho,
Retórica Clássica, Nova Retórica, Argumentação, Análise do Discurso, Teoria e Análise
Linguística, Semiótica Discursiva.

No interior de uma comunidade visível de pessoas unidas entre si, reunidas por uma
mesma fé, entrelaçadas por costumes que geram força e vida, e tendo alguém a
direcioná-las, surge a Igreja. Partindo destes pensamentos o nosso trabalho tem por
objetivo perscrutar a presença das ideias Agostinianas na visão Eclesiológica da
Constituição Dogmática Lumen Gentium, sobre a Igreja. A metodologia utilizada é a
pesquisa bibliográfica. Esperamos explicitar a influência de Santo Agostinho, maior
expoente do grande patrimônio patrístico, na ideia atual sobre a Igreja. Dentro da
realidade neotestamentária encontramos na teologia Paulina a definição de Ekklesia,
de modo figurativo, enquanto “Corpo de Cristo”, especialmente em Rm, 1Cor e Gl. A
carta do apóstolo explicita aos seus interlocutores, sobretudo, que “sois corpo de
Cristo e membros singulares seus” (1Cor 12, 27). Ao reler essa imagem, Santo
Agostinho, formulará a doutrina do Christus Totus. Para ele, o Cristo total engendra
uma única pessoa, constituída de cabeça e de corpo, de modo que ambos
correspondem, respectivamente, ao Filho Unigênito de Deus, Jesus Cristo, e aos seus
membros – a Igreja. Esta ideia de Agostinho inaugura um ponto de referência central
em sua inteira reflexão sobre o mistério da Igreja, o qual ele considera quase como
uma fórmula de fé. A definição da Ekklesia enquanto “Corpo de Cristo”, salienta não
59
a abstração, mas o ser concreto da própria Igreja que é visível, bem como misterioso.
Portanto, a Constituição Dogmática Lumen Gentium não se esqueceu dessas ideias,
pelo contrário, as resgatou demonstrando deste modo, a profícua doutrina dos Padres
da Igreja, sobretudo, do seu maior expoente, Agostinho, que ao atravessar milênios
continua a espalhar sua força inesgotável.
60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BENTO XVI, Papa. Os Padres da Igreja: de Clemente Romano a Santo Agostinho.


São Paulo: Paulus,2012.

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. As constituições do


Concílio Vaticano II – ontem e hoje. Brasília: Edições CNBB, 2015.

CONCÍLIO VATICANO II. Constituição Dogmática Lumen Gentium sobre a Igreja.


São Paulo: Paulus, 2001.

DI BERARDINO, Angelo. FEDALTO, Giorgio. SIMONETTI, Manlio. Literatura


Patrística. São Paulo: Editora Ave-Maria, 2010.

JOÃO PAULO II, Papa. Carta Apostólica “Augustinum Hipponensem” no XVI


Centenário da conversão de Santo Agostinho. Acesso em: 20/10/2021. Disponível em:
https://agostinianos.org.br/wp-content/uploads/2020/10/Carta-Apost-lica-Agostinho-
de-Hipona.pdf
61
09h30 – Intervalo

(4)

10h

A TEOLOGIA E A
MISSÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA
Raymmon Pablo Vale dos Santos (Università Pontificia Salesiana – UPS)
Bacharel em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB); estudou extensão
universitária em Inter-Ética; pesquisador nas áreas de Filosofia Contemporânea no grupo de
pesquisa “Estudos Críticos do Desenvolvimento”, da Universidade Católica Dom Bosco
(UCDB)/ CNPQ. Graduando em Teologia pela Università Pontificia Salesiana (UPS), Roma.

O presente trabalho visa apresentar o modo como a Teologia pode ser um instrumento
para fazer a ação evangelizadora da igreja acontecer. Buscaremos percorrer um
caminho partindo da missão confiada por Jesus a seus Apóstolos, isto é, de anunciar
a Boa Nova do Evangelho a todos os povos. Em seguida, perpassaremos como era a
maneira de ação evangelizadora dos Padres da Igreja, os quais por meio de suas
homilias e também de suas cartas apostólicas fizeram ecoar a mensagem da Boa Nova
a tantos povos. Com o trabalho dos Padres da Igreja dá-se início às primeiras
definições teológicas da fé Cristã Católica. Com isso, pode-se perceber como a
Teologia na vida da Igreja vai se tornando um instrumento e também um meio para
com que da igreja nascente até os dias atuais a evangelização possa acontecer.
62
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.vatican.va/archive/ITA0001/__PUG.HTM (Acesso:19/10/2021)

U. Dell’Orto – S. Xeres (Edd.), Manuale di storia della Chiesa, Brescia, Morcelliana,


2018. p.631 L. Pacomio – V. Mancuso (Edd.), Lexicon: dizionario teologico
enciclopedico, Casale Moferrato, Piemme, 2. ed 1994. p.1034.

https://www.vatican.va/content/francesco/it/apost_exhortations/documents/papa-
francesco_esortazione-ap_20131124_evangelii-gaudium.html#Altre_sfide_ecclesiali
(Acesso: 19/10/2021)
63
(5)

10h30

A INFLUÊNCIA DE SANTO AGOSTINHO NA REGRA DE


SÃO BENTO
Rafael Medeiros da Silva (Universidade Federal da Paraíba – UFPB)
Licenciado em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio grande do Norte (UERN), aluno
do curso de Letras Clássicas (Grego e Latim) pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Antonio Pereira Júnior (Universidade Estadual do Rio Grande do Norte – UERN)


Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Líder do Grupo de
Estudos do Discurso (GRED). Professor Adjunto IV com Regime de Trabalho de Dedicação
Exclusiva (DE), lotado no Departamento de Administração da FACEM/UERN.

Escrita no início da Idade Média, a Regra de São Bento influenciou a formação da


cultura ocidental. Dentre as diversas fontes inspiradoras do texto regular, a análise
crítica evidenciou repetidas alusões aos Padres da Igreja, dentre eles Santo Agostinho.
Qual a influência exercida por Agostinho na referida obra? Considerando tal questão,
nesta pesquisa objetivamos mostrar os pontos alusivos aos escritos do bispo
hiponense pelo Patriarca dos monges apontados por Steidle (2017). Para tanto,
realizamos uma pesquisa bibliográfica em textos como: A Regra de São Bento, a Regra
de Santo Agostinho, o Livro II dos Diálogos de São Gregório Magno e a Introdução de
Steidle (2017) à regra beneditina. Após situar historicamente a escrita da mesma regra
e o possível contato de São Bento com os escritos agostinianos, buscamos mostrar os
pontos alusivos ao pensamento de Santo Agostinho. Por fim, compreendemos que a
Regra de São Bento foi mais um meio para que o pensamento agostiniano atravessasse
os séculos, influenciando a cultura ocidental.
64
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GREGÓRIO MAGNO, Santo. São Bento: vida e milagres: segundo livro dos diálogos.
Tradução de Dom Leão Dias Pereira, OSB. 7. ed. Juiz de Fora: Editora Subiaco; Rio de
Janeiro: Lumen Christi, 2014.

PRICOCO, Salvatore. La Regola di San Benedetto e le Regole dei Padri. Rocca San
Casciano: Fondazione Lorenzo Valla/ Arnoldo Mondadori Editore, 2000.

A REGRA DE SÃO BENTO: latim-português. Tradução e notas de Dom João


Evangelista Enout. 4. ed., ver. Rio de Janeiro: Lumen Christi, 2017.

REGRA DE SANTO AGOSTINHO. Disponivel em:


<http://www.agostinianos.org.br/santo-agostinho/regra>. Acesso em: 27 out 2021.

STEIDLE, Basilius (OSB). Introdução. In: A REGRA DE SÃO BENTO: latim-


português. Tradução e notas de Dom João Evangelista Enout. 4 ed, rev. Rio de Janeiro:
Lumen Christi, 2017.
65
SESSÃO DE COMUNICAÇÃO VI
IGREJA: EVANGELIZAÇÃO E MISSÃO
Moderadores:
Prof. Me. Pe. Alex Silva Messias (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Licenciado em Filosofia (2004) pela Universidade Católica Dom Bosco - UCDB, Bacharel em
Teologia (2014) pela Faculdade João Paulo II - FAJOPA/USP, com bacharelado eclesiástico
pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP. Possui Especialização em
Metodologia do Ensino Superior (2012), pela Universidade da Grande Dourados - UNIGRAN
e mestrado em Psicologia (2018) pela UCDB, com dissertação intitulada “Fundamentalismo
religioso nas Redes Sociais”. Desde 2019 é professor do Curso de Teologia da UCDB. Interessa-
se pelas áreas de Religião, Teologia e Psicologia).

Prof. Me. Pe. Wilson Cardoso de Sá (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Graduação em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco (1986), graduação em Teologia
pelo Instituto Teológico João Paulo II, convalidado pela UNIFIL (2017) e mestrado em Teologia
pelo Instituto Santo Anselmo, em Roma (1996), revalidado pela PUC-RJ (2008), com tesina
intitulada “A natureza da liturgia na Sacrosanctum Concilium e no Catecismo da Igreja
Católica”. Atualmente é coordenador do Curso de Teologia EAD e professor da Universidade
Católica Dom Bosco – UCDB, professor do Centro Universitário da Grande Dourados,
professor da Faculdade Unigran Capital. Trabalha na área da Teologia, com ênfase em Teologia
Litúrgica, desde 1997).

12 de novembro, das 08h às 11h (Fuso horário de Campo Grande – Mato Grosso do
Sul)
Plataforma: https://meet.google.com/aaf-trvn-cng
Secretaria da “Sessão de Comunicação VI”: Álisson, Juliélton e Ronaldo Prieto
66
(1)

08h

A SINODALIDADE NAS COMUNIDADES ECLESIAIS


MISSIONÁRIAS
Prof. Me. Pe. Fabio Antunes do Nascimento (Universidade Católica Dom Bosco –
UCDB)

Possui graduação em Teologia pela Faculdade João Paulo II (2016), graduação canônica em
Teologia - ITEO - Instituto Teológico João Paulo II (2004) e mestrado em Licenciatura canônica
em Teologia Pastoral - Universidad Pontificia Bolivariana (2019). Atualmente é professor -
ITEO - Instituto Teológico João Paulo II e do curso de Teologia da UCDB - Universidade
Católica Dom Bosco de Campo Grande-MS. É coordenador Diocesano de Pastoral, na Diocese
de Coxim-MS. Tem experiência na área de Teologia, com ênfase em Pastoral, na assessoria das
pastorais da Juventude e da Família, em Coordenação de Pastoral e assessorias na CNBB
regional Oeste 1 e dioceses do MS)

O presente artigo procura contribuir na reflexão sobre a sinodalidade na vida da Igreja


à luz do Magistério do Papa Francisco. Da eclesiologia do Concílio Vaticano II emergiu
a consciência da necessidade da renovação eclesial desde seus fundamentos. Num
processo de continuidade, podemos situar a sinodalidade como mais uma etapa desse
desenvolvimento eclesial, uma categoria constitutiva da identidade da Igreja, desde
sua origem, na comunhão Trinitária. Bem como, atual no seu desafio pastoral de
tornar aplicável a verdade imutável do Evangelho no tempo presente. Nessa
perspectiva propomos como essa busca, da Igreja Peregrina, pode avançar com a
renovação eclesial a partir da sinodalidade nas paróquias, com processos como sugere
a Comissão Teológica Internacional em seu documento sobre a sinodalidade, quando
propõem um processo de implementação de: eventos, estilo e estruturas sinodais.
Nesse sentido, refletimos sobre as estruturas de governança na paróquia - Pároco,
Conselho Pastoral e Conselho Econômico – sugerindo que pequenas alterações em seu
caráter podem desencadear essa conversão pastoral na perspectiva da sinodalidade.
67
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CNBB. Comunidade de comunidades: uma nova paróquia. A conversão pastoral da


paróquia. Brasília: Edições CNBB, 2014.

CNBB. Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2019 – 2023.


Brasília: Edições CNBB, 2019.

CNBB. Plano de Emergência, para a Igreja do Brasil. Documento 76. Brasília: Edições
CNBB, 2014.

COMISSÃO TEOLÓGICA INTERNACIONAL. A Sinodalidade na vida e na missão


da Igreja. Documentos da Igreja 48. Brasília: Edições CNBB, 2018.

COMISSÃO TEOLÓGICA INTERNACIONAL. O Sensus Fidei na vida da Igreja.


Documentos da Igreja 21. Brasília: Edições CNBB, 2015.

PAPA FRANCISCO, COMEMORAÇÃO DO CINQUENTENÁRIO DA


INSTITUIÇÃO DO SÍNODO DOS BISPOS. Em: <
https://www.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/october/documents/pap
a-francesco_20151017_50-anniversario-sinodo.html> acesso em 25 de out. 2021.

PAPA FRANCISCO, Constituição Apostólica Episcopalis Comunio. Documentos


Pontifícios 36. Brasília: Edições CNBB, 2018.

PAPA PAULO VI, Carta Apostólica APOSTOLICA SOLLICITUDO ISTITUZIONE


DEL SINODO DEI VESCOVI PER LA CHIESA UNIVERSALE. Em: <
https://www.vatican.va/content/paul-vi/it/motu_proprio/documents/hf_p-vi_motu-
proprio_19650915_apostolica-sollicitudo.html> acesso em 25 de out. 2021.
68
(2)

08h30

CONTRIBUIÇÕES DA TEOLOGIA CAPUCHINHA PARA


A VIDA E MISSÃO DA IGREJA
Mateus Venâncio Lopes Souza (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Graduado em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande/MS (2017).
Especialista em Espiritualidade Franciscana pela Escola Superior de Teologia e Espiritualidade
Franciscana ESTEF - Porto Alegre/RS (2018). Acadêmico de Teologia pela Universidade
Católica Dom Bosco (em andamento). Aluno Especial do programa de Pós-graduação em
Educação Mestrado e Doutorado da Universidade Católica Dom Bosco (PPGE/UCDB).

O presente trabalho tem como objetivo apresentar as contribuições da Eclesiologia


formulada pela Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Trata-se de uma pesquisa
bibliográfica baseada nos documentos da Ordem Capuchinha e na Constituição
Pastoral Gaudium et Spes (1965). Nos deteremos mais especificamente no documento
“III Conselho Plenário da Ordem” (1978). A Ordem Capuchinha nos seus mais de 500
anos tem colaborado de diversas formas com a Ciência Teológica e com a Igreja, Os
Capuchinhos cooperam ao longo da história com a Igreja Católica Romana seja com a
implementação da Igreja em várias partes do mundo, seja exercendo o oficio da
pregação e as Santas Missões Capuchinhas. “A Eclesiologia Capuchinha” propõe uma
revisão das práticas pastorais em função das exigências de nosso tempo,
características de uma Igreja missionária. Quer ser para a Igreja um ato de fé em nossa
capacidade de renovação e de doação total, de acordo com os sinais dos tempos, ao
serviço de Cristo e dos irmãos e dos povos.
69
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CONCÍLIO VATICANO II. Gaudium et Spes. Constituição pastoral do Concílio


Vaticano II sobre a Igreja no mundo de hoje. São Paulo: Paulinas, 1966. Disponível
em: https://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-
ii_const_19651207_gaudium-et-spes_po.html. Acesso em: 8 nov. 2021.

CONSELHO PLENÁRIO DA ORDEM. III CPO. A vida e a atividade missionária.


Mattli (Suíça), 1978. [S. l.], 4 out. 1978. Disponível em:
https://www.ofmcap.org/pt/documenti-ofmcap/consigli-plenari-dell-ordine. Acesso
em: 8 nov. 2021.

CONSTITUIÇÕES DA ORDEM DOS FRADES MENORES CAPUCHINHOS:


Capítulo IX – Nossa vida apostólica. Vaticano, 4 out. 2013. Disponível em:
https://www.ofmcap.org/pt/documenti-ofmcap/constituicoes-ofmcap. Acesso em: 8
nov. 2021.

ORDEM DOS FRADES MENORES CAPUCHINHOS. Ratio Formationis. Roma, 8


dez. 2019. Disponível em: https://www.ofmcap.org/pt/documenti-ofmcap/ratio-
formationis-ordinis. Acesso em: 8 nov. 2021.

PAULO VI, Papa. Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi. (Sobre a evangelização


no mundo contemporâneo). São Paulo: Loyola, 1976. Disponível em:
https://www.vatican.va/content/paul-vi/pt/apost_exhortations/documents/hf_p-
vi_exh_19751208_evangelii-nuntiandi.html. Acesso em: 8 nov. 2021.
70
(3)

09h

A MISSÃO DOS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS NA


EVANGELII GAUDIUM
Sergio Esteban González Martínez (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo –
PUC/SP)
Graduação em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2019). Pós-
graduando Lato Sensu em Espiritualidade e Psicanálise na UNISAL. Membro do Grupo de
Pesquisa Teologia e Cultura da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e do
Grupo de Pesquisa Fratelli Tutti da Universidade Católica do Salvador (UCSAL).

O contexto pandêmico causado pela Covid-19 reconfigurou a dimensão missionária


da Igreja, o isolamento impediu – no auge dos contágios e mortes – realizar atividades
que implicavam aglomeração, isso provocou algumas inquietações no anúncio atual
do Evangelho. O Papa Francisco – desde o início do seu pontificado – iluminou a
atividade missionária colocando a categoria existencial da missão, “eu sou uma
missão nesta terra, e para isso estou neste mundo” (EG, 273). A Exortação do Sumo
Pontífice convida a olhar a missão além da dimensão paradigmática de toda a Igreja
(EG, 15), como também, orienta a retomar as palavras do Concílio Vaticano II no seu
Decreto Ad Gentes que considera a missão da Igreja como elemento constitutivo da sua
natureza, “a Igreja é missionária por natureza” (EG, 179). Sendo assim, por meio de
estudos bibliográficos pretende-se neste resumo ressaltar a importância da missão da
Igreja no contexto atual.
71
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BENTO XVI. Carta Encíclica Caritas in Veritate sobre o desenvolvimento humano


integral na caridade e na verdade. Brasília: Edições CNBB, 2009.

CELAM. Documento de Aparecida. Texto conclusivo da V Conferência Geral do


Episcopado Latino-Americano e do Caribe. Brasília: Edições CNBB, São Paulo:
Paulus/Paulinas, 2007.

COMPÊNDIO DO VATICANO II. Decreto Ad Gentes sobre a atividade missionária


da Igreja. In: Vaticano II: Mensagens, discursos e documentos. 2. ed. São Paulo:
Paulinas, 2007.

PAPA FRANCISCO. Carta Encíclica Fratelli Tutti sobre a fraternidade e a amizade


social. São Paulo: Paulinas, 2020.

______. Exortação Apostólica Evangelii Gaudium sobre o anúncio do Evangelho no


mundo atual. São Paulo: Paulus/Loyola, 2013.

PONTIFÍCIO CONSELHO “JUSTIÇA E PAZ”. Compêndio da Doutrina Social da


Igreja. 7. ed. São Paulo: Paulinas, 2011.
72
09h30 – Intervalo

(4)

10h -

A CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2022 E A


PEDAGOGIA DO ENCONTRO PROPOSTA PELO
FRANCISCANISMO
Paulo Eduardo Silva Galvão (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Doutorando pelo Programa de Pós-graduação Mestrado e Doutorado em Educação pela
Universidade Católica Dom Bosco (PPGE/UCDB). Doutorando em Educação pelo Programa
de Doutorado Sanduíche no País (SWP) pela Universidade Estadual de Ponta Grossa
(PPGE/UEPG).

O presente trabalho tem por objetivo promover a reflexão a partir da dimensão


eclesiológica contida na abordagem educacional da Campanha da Fraternidade de
2022 (CF 2022), no que se refere a educação para o diálogo. Como fundamento para a
compreensão da dimensão eclesiológica contida na CF 2022 – Fraternidade e
Educação, será realizada a análise do texto fundante do lema da CF, a “ Pedagogia do
Encontro” entre São Francisco de Assis e o Sultão Malik Al-Kamil”, e os princípios
norteadores do documento internacional Declaração de Incheon (2015 – 2030)
elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(UNESCO). Como resultado prévio foi constatado que, tanto o que é proposto pela CF
2022, quanto o que é compreendido como Pedagogia do Encontro, são elementos
importantes na construção de uma nova sociedade e colocam-se como resistência ao
que é proposto pelo documento internacional “Declaração de Incheon e Marco de
Ação (UNESCO 2030).
73
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÍBLIA. Bíblia do Peregrino. Comentários de L. A. SCHÖCKEL. São Paulo: Paulus,


2002.

CNBB. Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Campanha da Fraternidade 2022:


Texto-Base. Brasília: Edições CNBB, 2021.

CNBB. A Igreja no Brasil, com o Papa Francisco, no Pacto Educativo Global:


Orientações Gerais. São Paulo: CRB, CNBB e ANEC, 2020.

DEWEY, John. Experiência e educação. 3 Ed. São Paulo: Ed. Nacional. 1979

LE GOFF, Jacques. São Francisco de Assis. Tradução de Marcos de Castro. Rio de


Janeiro: Editora Record, 2001.

FRANCISCO, Papa. Fratelli Tutti: sobre a fraternidade e amizade social. São Paulo:
Paulus,2020.

GUIMARÃES, Frei Almir Ribeiro. Natureza de Francisco e o sopro do Evangelho. [S.


l.], 25 out. 2021. Disponível em: https://franciscanos.org.br/carisma/natureza-de-
francisco-e-o-sopro-do-evangelho.html#gsc.tab=0. Acesso em: 25 out. 2021.

RODRIGUES, Frei Sérgio Moura, OFM. São Francisco e o Sultão Al-Malik Al-Kamil:
Um encontro de 800 anos. Franciscanos do Rio Grande do Sul. Província São Francisco
de Assis. 2019. Disponível em https://www.franciscanos-rs.org.br/post/sao-francisco-
e-o-sultao. Acesso em 17 de out. de 2021.

UNESCO. Marco da educação 2030: Declaração de Incheon. Incheon, Coréia do Sul:


UNESCO, 2015.

VEDANA, Viviane; BOY, Renato Viana. Pagãos, bárbaros ou infiéis? Nas cruzadas,
todos esses - um estudo sobre a criação das identidades árabes na terceira cruzada
(1189 - 1192). [S. l.], 18 set. 2019. Disponível em:
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPE-UFFS/article/view/12877. Acesso
em: 25 out. 2021.

ZAVALONI, Roberto. Pedagogia Franciscana: Desenvolvimento e perspectivas.


Petrópolis: Vozes/FFB, 1999.
74
(5)

10h30

IGREJA EM SAÍDA NA PÓS-PANDEMIA: ESPERANÇAS À


LUZ DA EVANGELII GAUDIUM
Jose Cleudo Matos Cardoso (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)
Graduação em Letras - Português pela UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú (2013).
Graduando em Psicologia pela FVS - Faculdade Vale do Salgado (2018). Especialista em
Docência do Ensino Superior pela FACNORTE (2014). Especialista em Psicologia Infantil
pela FAVENI - Faculdade Venda Nova do Imigrante (2019). Experiência na docência de ensino
médio (desde 2007) na rede particular e estadual de ensino (profissional concursado efetivo).
Experiência em docência do ensino superior - curso Pedagogia - UVA (desde 2015). Palestrante
e assessor em áreas e programas pedagógicos, sociais, assistenciais e religiosos.

A pandemia provocou a morte de milhares de pessoas, o aumento da vulnerabilidade


social e o esfriamento de algumas práticas pastorais. Muitas paróquias se adaptaram
às mídias sociais, porém se focaram para questões internas, omitindo-se diante do
sofrimento do povo. Com os desafios na pós-pandemia, a Igreja é convocada a uma
postura missionária à luz da alegria do Evangelho. O objetivo deste trabalho é refletir,
à luz da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, propostas eclesiais na pós-pandemia.
A metodologia utilizada foi uma pesquisa exploratória, pesquisa qualitativa, pesquisa
bibliográfica, revisão de literatura narrativa. Na pós-pandemia, há o aumento da
fome, o sucateamento das políticas públicas, a diminuição da esperança do povo
brasileiro. A Exortação Apostólica Evangelii Gaudium apresenta propostas de uma
Igreja em Saída. Diante dos desafios nesta pós-pandemia, a Igreja precisa ser mais
missionária, indo aos mais necessitados, colaborando nas suas reinvindicações,
anunciando a alegria do Evangelho na vida do Povo de Deus.
75
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO, Thales Ryan de. Igreja e pandemia: um olhar a partir da


vulnerabilidade existencial. São Paulo: ESPAÇOS - Instituto São Paulo de Estudos
Superiores, 2020.

DANTAS, José Erivaldo. O conceito de Igreja em Saída como princípio


hermenêutico do pensamento do Papa Francisco. Dissertação (Mestrado em Ciência
da Religião) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2019.

FRANCISCO. Exortação Apostólica Evangelii Gaudium: a alegria do Evangelho –


Sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual. São Paulo: Paulus/Loyola, 2013.

KUZMA, Cesar. Ser Igreja em tempos de pandemia e de pós-pandemia: Desafios para


a espiritualidade cristã. Revista Medellin, Bogotá – Colômbia, v. 46, n. 177, p. 287-302,
maio-agosto 2020.

ZANINI, Rogério L. Igreja em saída para as periferias sociais e existenciais: o


problema espiritual da missão. Cadernos teologia pública / Universidade do Vale do
Rio dos Sinos, Instituto Humanitas Unisinos. Ano 1, n. 1. São Leopoldo: Universidade
do Vale do Rio dos Sinos, 2004.

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