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Caruaru, 2019.
RACHEL BARROS PIRES
Caruaru
2019
Catalogação na fonte:
Bibliotecária – Simone Xavier - CRB/4 - 1242
Aprovado por:
___________________________________________________________________________
Professora Doutora Simone Machado Santos – Orientadora
___________________________________________________________________________
Professora Doutora Elizabeth Amaral Pastich Gonçalves
___________________________________________________________________________
Professora Doutora Marileide Lira de Araújo Tavares
___________________________________________________________________________
Professor Doutor Elder Alpes de Vasconcelos – Coordenador da Disciplina
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por ter me dado saúde, força e coragem para chegar ao fim deste trabalho.
À minha família, especialmente a minha mãe, por ter me dado condições de chegar até aqui e
ter me ensinado que se pode ir além.
À UFPE/CAA por ser o suporte para a realização de um sonho.
À minha orientadora, Professora Simone Machado pela paciência e pelo apoio, pois sem ela
nada disso seria alcançável.
Às Professoras Elizabeth Pastich e Marileide Tavares, por aceitarem dividir comigo este
momento.
Ao LEA, por te concedido a infraestrutura, auxílio e companheirismo.
Aos meus amigos por compartilharem a alegria de viver.
Saneamento é básico.
(Denise Vazquez, 2013 – Pensamento Verde).
RESUMO
Na última década no Brasil, foram estabelecidas políticas que visam melhorar o tratamento e
destino de resíduos sólidos, dentro deste viés se destaca os resíduos sólidos orgânicos, que têm
alto potencial para reaproveitamento energético. Nesse sentido, o presente trabalho teve como
objetivo acompanhar o desempenho do tratamento de resíduos sólidos alimentares provenientes
da cantina do Centro Acadêmico do Agreste em um biodigestor com volume de 500 L, instalado
no campus. O biodigestor foi operado por 444 dias, com COVs de 0,10; 0,16 e 0,26 kg DQO
m3 d-1 e médias de remoção de 69,81; 85,91e 79,97% de DQO e 61,87; 81,84 e 79,37% de SV
para as fases 1, 2 e 3 respectivamente. De forma geral, o tratamento de resíduos sólidos
alimentares em biodigestor se mostrou viável e eficaz, tanto para a geração de biogás quanto
para a remoção de matéria orgânica, sendo o tratamento anaeróbio indicado para este tipo de
resíduo, porém, o efluente do biodigestor não atendeu aos parâmetros de lançamento, sendo
necessário pós-tratamento antes do seu descarte no meio ambiente.
In the last decade in Brazil, policies have been established that aim to improve the treatment
and destination of solid waste, within this bias stands out organic solid waste, which has a high
potential for energy reuse. In this sense, the present work had the objective of monitoring the
performance of the treatment of solid food residues from the Agreste Academic Center canteen
in a biodigester with a volume of 500 L, installed on campus. The biodigester was operated for
444 days, with VOCs of 0.10; 0.16 and 0.26 kg COD m3 d-1 and removal means of 69.81;
85.91 and 79.97% of COD and 61.87; 81.84 and 79.37% VS for phases 1, 2 and 3 respectively.
In general, the treatment of solid food waste in biodigester proved to be viable and efficient,
both for the generation of biogas and for the removal of organic matter, and the anaerobic
treatment is indicated for this type of residue, but the effluent of the biodigester does not meet
the release parameters, being necessary post-treatment before its disposal in the environment.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 13
2 OBJETIVOS .................................................................................................. 14
3.7 Ph ..................................................................................................................... 20
4 METODOLOGIA ………………………………………............................ 24
6 CONCLUSÃO ............................................................................................... 40
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 41
13
1 INTRODUÇÃO
No Brasil, foi instituída a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Brasil, 2010), que
buscou estabelecer instrumentos para avanço do país nos principais problemas ambientais
enfrentados quanto ao manejo dos resíduos sólidos. A política prevê, além de outros fatores, a
destinação adequada dos resíduos, incluindo a eliminação dos lixões, o que consequentemente
aumentaria a disposição em aterros sanitários, porém, estes já não são considerados
ambientalmente adequados em alguns países, a União Europeia e a Índia por exemplo,
estabeleceram restrições quanto a disposição de resíduos em aterros sanitários (GOMES;
AQUINO; COLTURATO, 2012).
Em 2017, 59,1% dos resíduos sólidos urbanos foram encaminhados para aterros
sanitários, enquanto que lixões, aterros controlados entre outras disposições inadequadas,
recebem um índice próximo a 40% dos resíduos, que é fonte de poluição ambiental e gera
impactos negativos a população (ABRELPE, 2017).
2 OBJETIVOS
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os tratamentos de matéria orgânica por meio da DA têm uma eficiência média acima
de 60%, além de consumo de nutrientes, geração de gás metano que pode ser utilizado como
fonte de energia limpa e a possibilidade de aproveitamento do efluente como adubo (KHALID
et al., 2011). O clima tropical, e as altas taxas de incidência de radiação solar, favorecem o
Brasil para o emprego de tecnologias anaeróbias, já que produções maiores de biogás foram
observadas a partir de 35ºC (LIN et al, 2016).
A DA, apesar de ser eficiente, tem seu equilíbrio perturbado por vários fatores, entre
eles: grandes variações de temperatura, altas cargas orgânicas, baixa disponibilidade de
nutrientes, perturbação no pH e alcalinidade do meio, entre outros. O processo de partida de um
tratamento de resíduos orgânicos pode apresentar baixa eficiência devido ao tempo de
adaptação dos microorganismos, o que requer um maior cuidado técnico nesta fase. A escolha
do inóculo influencia tanto a rapidez que se dará o desempenho do processo anaeróbio, tanto a
máxima remoção de matéria orgânica em todo o processo (KHALID et al., 2011). Outro fator
limitante do processo, é a concentração de sólidos voláteis e sua capacidade de mineralização
da matéria orgânica em função do tempo de retenção hidráulica (AMARAL et al,2014).
ÁCIDOS
CARBOIDRATOS AÇÚCARES CARBÔNICOS
HIDROGÊNIO, METANO E
E ÁLCOOL
DIÓXIDO DE DIÓXIDO DE
LIPÍDIOS AGVs CARBONO E CARBONO
ÁCIDO CÉTICO
HIDROGÊNIO,
PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS DIÓXIDO DE
CARBONO E
AMÔNIA
Figura 3 – Uso da tecnologia para produção de biogás em grande escala com resíduos
agrícolas na China.
3.4. Inóculo
Amaral et al. (2014), realizaram seu estudo com biodigestor anaeróbio de fibra de vidro
de 10m³, alimentado com dejetos suínos em três etapas, utilizando como parâmetro sólidos
voláteis a concentrações de 0,5; 1,0 e 1,5 kgSV m-3d-1, apresentado eficiência de remoção de
sólidos voláteis de 61,38%, 55,18% e 43,18%, respectivamente. Também foi verificado que a
máxima capacidade de geração de biogás, foi seis vezes maior quando a COV foi aumentada
-3 -1
de 0.436 para 1.853 kgVS m d com diminuição do TRH de 17,86 para 5,32 dias.
20
3.6. Temperatura
3.7. pH
etapa acetogênica - que exibem taxas de crescimento maiores, resultando em uma menor
produção de metano e maior produção de carbono e dióxido de carbono. Na configuração em
que se usou tampão, foi observado que o pH final aumentou.
3.8. Alcalinidade
3.9. AGVs
Wang et al. (2014) observaram que o lodo anaeróbio ativado favoreceu a hidrólise dos
resíduos em relação ao lodo aeróbio ativado em todas as faixas de pH investigado. O rendimento
ótimo de AGVs para o inóculo AN, foi de 0,918g/g de remoção de SSV, após 20 dias de
fermentação.
da carga orgânica, sendo registrados valores de 0,14; 0,85 e 0,86 Nm3 kgSVadic., para o biogás
e porcentagem de metano de 73,7; 75,0 e 77,9%, nas fases 1, 2 e 3 respectivamente (AMARAL
et al., 2014).
Zhang, Loh e Zhang (2018), indicaram o TRH de 15-30 dias, para tratamento anaeróbio,
com maior eficiência.
24
4 METODOLOGIA
Armazenador
de gás
Biodigestor
Tubo de
alimentação
Amostradores de
lodo (3 alturas)
Tubo de
inspeção Extravasor
Para partida do processo anaeróbio foi utilizado 160 L do lodo de ETE de cervejaria,
conforme a Figura 6, proveniente de um UASB, em operação há 1 ano e meio antes da partida,
na estação de tratamento de efluentes de uma cervejaria, localizada em Itapissuma (PE). Para a
escolha do inóculo, foi realizada uma pesquisa prévia, com os inóculos: rúmen bovino (AME
de 0,0279 gDQOCH4/gSSV*d), lodo do biodigestor da operação anterior do biodigestor (AME
de 0,0617 gDQOCH4/gSSV*d) e o lodo de ETE de cervejaria (AME de 0,1041
gDQOCH4/gSSV*d), sendo este o mais adequado à operação por ter apresentado o melhor
resultado de AME (PIRES; SANTOS, 2015). O lodo de cervejaria foi armazenado em
bombonas de plástico e mantido sob refrigeração até a montagem do teste.
Para complemento dos 160 L também foi utilizado esgoto sintético, formulado
conforme a Tabela 1, preparado em laboratório até ser atingido o volume útil do biodigestor
(485 L). Após a inoculação, para uma melhor adaptação do lodo foram esperados 5 dias para
início da alimentação.
26
Como já foi dito, para partida do processo de digestão, a COV inicial foi baixa, para que
fosse evitada a falha do processo principalmente na fase inicial em que o meio está se adaptando
ao substrato. Os parâmetros de alimentação do biodigestor são mostrados na Tabela 3.
FASE 1 2 3
Afluente Efluente
𝐶𝑖 − 𝐶𝑓
𝐸 (%) = 𝑥 100
𝐶𝑖
Onde:
E – Eficiência de remoção, em %
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os valores de desvio padrão altos da média nas Tabelas 5 e 6, podem estar associados
ao fato de que não se teve controle da composição físico-química do substrato, por ser a
operação de um sistema de média escala, resultando em altas variações de parâmetros do
afluente.
32
Na Tabela 6, observa-se que houve aumento significativo da carga orgânica entre as três
fases, porém na terceira fase, quando a DQO chegou à média de 5568,78 ± 2000 mg/L de O2 o
processo apresentou início de falha, demonstrando que é necessário cuidado técnico no aumento
de carga orgânica para este tipo de substrato.
A produção de biogás foi medida apenas nas fases 2 e 3, já a composição do biogás foi
medida apenas na fase 2, devido a problemas técnicos. Os resultados se encontram na Tabelas
7 e 8, porém os resultados de produção de biogás estão subestimados devido ao mau
funcionamento da válvula do medidor, o que permitia que escapasse biogás antes da medição.
33
Na Figura 10, é possível observar que a alcalinidade total chega a atingir um pico de
1400 mg/l de CaCO3 no período de arranque na fase 1, porém cai para uma média de 420 mg/l
aproximadamente, onde valores próximos são mantidos durante toda a fase 2, sugerindo que
este valor de tamponamento produzido pelo sistema era indicado como estável a digestão dos
resíduos, já que não havia acúmulo de AGVs.
1400
1200
1000
800 Alc. Parcial
600 Alc. Intermediária
400 Alc. Total
200 Mudança de Fase
0
0 100 200 300 400 500 Início/Fim da
Suplementação
Tempo (Dias) com Bicarbonato
de Sódio
(NaHCO3)
35
O início do inverno no hemisfério Sul, começou no 396º dia de operação (20 de junho
de 2016), porém, como pode ser observado na Figura 10, já eram registradas temperaturas
máximas abaixo dos 30ºC, como já foi citado anteriormente, temperaturas mais baixas podem
ter afetado o bom desempenho do sistema.
Zhong et al. (2015), encontraram uma produção de biogás mais favorável entre 35ºC e
50ºC, evidenciando que manter a temperatura mesófila e termofílica é benéfica a digestão
36
anaeróbia, o que foi confirmado na sua literatura consultada, que indicava temperaturas entre
50º e 55ºC, o que estabilizou o pH e melhorou o desempenho da digestão.
1200 35
1000 30
AGVs (mg/l de HAc)
25
Temperatura ºC
800
AGVs
20
600 T Mín (ºC)
15 T Máx (ºC)
400
10
Mudança de Fase
200 5
Início/Fim da
0 0 Suplementação a
0 100 200 300 400 500 Bicarbonato de
Tempo (Dias) Sódio (NaHCO3)
Na fase 1 o pH se manteve próximo ao neutro mas ao final dela iniciou uma queda e
atingiu um valor de 6,12 após a implementação da fase 2, mas voltou a crescer logo em seguida.
Com o estabelecimento da fase 3, seu valor atingiu 5,93, quando se iniciou a suplementação.
300 9
8
200
7
100
Potencial Redox
6
0 5
pH
Potencial
-100 4
pH
3
-200
2 Mudança de Fase
-300
1
Início/Fim da
-400 0 Suplementação a
0 100 200
Tempo (Dias)300 400 500 Bicarbonato de
Sódio (NaHCO3)
5.4. Eficiência do processo de digestão
De acordo com Ripley et al. (1986) para a razão AI/AP no tratamento de esgoto
doméstico, valores acima de 0,3 indicam instabilidade da digestão, porém outros valores foram
encontrados na literatura. Pereira, Campos e Motteran (2013), encontrou para AI/AP, 1,96 para
tanques de hidrolisação e acidificação, 1,56 para reatores que operam em primeiro estágio
(RAC) e 1,44 para reatores que operam em segundo estágio (UASB), no tratamento de efluente
de suinocultura.
No presente trabalho, na fase de arranque, as relações AI/AP e AI/AT atingiram picos
de 1,41 e 0,58, e caíram para uma média de 0,24 e 0,27, respectivamente, onde se mantiveram
com valores próximos durante a fase 2, sendo estes os valores indicados como estável para este
processo, já que todos os demais parâmetros se mostravam favoráveis a produção contínua de
metano, se mantidos. Porém, após a implementação da terceira fase, estas relações atingiram
0,75 e 0,39, para AI/AP e AI/AT, respectivamente, quando foi iniciada a suplementação a
bicarbonato de sódio, e logo após, atingiram valores máximos na terceira fase de 0,83 para
AI/AP e 0,41 para AI/AT. Este desequilíbrio provavelmente foi causado pelo acúmulo de
AGVs, fato também observado por Pereira, Campos e Motteran (2013).
6 CONCLUSÃO
Para a remoção de matéria orgânica tanto em termos de DQO tanto em SV valores acima
de 60% puderam ser indicados como satisfatórios. A DA se mostrou estável quando o pH se
encontrava entre 6,5 e 8, a concentração de AGVs estava abaixo de 120 mg/l e as alcalinidades
parcial e intermediária estavam acima de 200 e 150 mg/l de CaCO3, respectivamente. Já para
o potencial redox quando os valores estavam abaixo de -200 a digestão se mostrou estável, para
temperatura do ar foram identificados valores acima de 30ºC. As relações entre as alcalinidades
indicadas como adequadas ao bom desempenho da DA foram 0,27 e 0,24 para AI/AT e AI/AP,
respectivamente.
Porém, analisar parâmetros e valores isolados podem levar a erro de operação, sendo a
melhor forma de avaliar o desempenho a combinação de vários deles.
No tratamento foi observado que este tipo de substrato é rapidamente degradado para
AGVs, sendo necessário atenção redobrada no aumento de carga orgânica e em temperaturas
mais baixas, o efluente não atendeu aos parâmetros de lançamento. Porém, sendo tomados os
devidos cuidados, o tratamento se mostra viável.
41
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