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DIVISÃO DE AGRICULTURA
AutoraDiscente:
Supervisor:
Licenciatura em Biotecnologia
ISPM
Matsinho
2022
DECLARAÇÃO
Eu, Winnett Rodane Leopoldo Titosse, declaro que esta Monografia é resultado do meu
próprio trabalho e está a ser submetida para a obtenção do grau de Licenciatura em
biotecnologia no Instituto Superior Politécnico de Manica. Ela não foi submetida antes
para a obtenção de nenhum grau ou para avaliação em nenhuma outra Universidade.
________________________________________________________
Dedico este trabalho: Aos meus Pais: Alex Leopoldo Arrone Titosse (em memória) e
Maria Mataria.
Primeiramente a Jeová Deus pelo dom da vida, proteção e suas divinas bênçãos durante
o meu longo percurso, pois diante das diversas adversidades Ele foi o meu guia.
Agradecimentos especiais aos meus pais, irmãos, e filha pelo apoio, motivação diária,
educação, companheirismo durante a trajectória.
A minha prima e irmã Hercilia Marina pelo apoio nos momentos mais dificeis e por ter
sido o meu suporte para continuar com a minha carreira acadèmica.
Agradeço imensamente ao meu supervisor Eng. José Luis Pires pelo tempo que
disponibilizou, pelo incentivo, ensinamento que me proporcionou nas etapas deste
trabalho.
Agradeço a Unipúnguè pelo apoio na realização das analises laboratoriais das amostras
dodo trabalho, em especifico ao Eng. Agostinho Obra e ao Dr. Fèlix Francisco pela
incansável ajuda e confiança e extendo a dr Jaoaquina do laboratório de solos do
IAC….
Agradeço aos meus familiares e amigos, em especial a minha madrinha Elsa Lameira, e
aos meus amigos Mateus Foquiço, Chelcia Moiana, Maria Justina, Belton Guambe pelo
apoio incondicional, e por acreditarem em mim, mesmo quando eu duvidei.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SFT
Rst
Rsv
UASB
0. RESUMO
ABSTRACT
CAPÍTULO I -INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
A Revolução energética e industrial trouxe para o mundo, um aumento na capacidade de
fornecer energia sem preocupar-se com a sua origem e os impactos ambientais causados
pelos mesmos. Consequentemente a crise de Petróleo de 1973 ocasionou um aumento
no preço do barril de petróleo determinada pela Organização dos Países Exportadores
do Petróleo fez com que alguns paises do mundo intensificassem a construçao de
hidroeléctricas a fim de se reduzir a dependência do petróleo na indústria (SEGURA,
2014).
1.3 Justificativa
Nos últimos anos com vista em minimizar os problemas causados pelos dejectos
animais o ISPM, surge com uma abordagem relacionada a melhoria da vida na
comunidade atravês da construção de protótipos de biodigestores anaeróbicos de baixo
custo com vista a garantir que estes produtores possam produzir seu próprio biogas e o
biofertilizante. A introdução desta tecnologia pode permitir com que os produtores
possam obter o biofertilizante para adubar os seus campos e aumentar a produção e
produtividade das culturas a um mínimo custo possível. Pois nos últimos anos o preço
de fertilizantes aumentou na ordem 100% (1600,00Mt para 3600,00Mt para cada saco
de 50kg). Assim sendo o desenvolvimento deste estudo é urgente a medida em que
possa permitir a caracterização e avaliação da qualidade físico-quimica de
biofertilizantes resultantes da biodigestão de diferentes tipos de dejectos animais de
acordo com as condições climáticas locais e sistemas de exploração animal.para
garantir-lhes um melhor saneamento do meio e a redução no tempo gasto em busca de
lenha pois é um factor negativo que contribue para o desmatamento, e na redução da
dependência dos combustíveis fósseis, que consigo trazem benefícios como malefícios e
denota-se este problema ao redor do mundo pelo agravante da poluição ambiental
devido a geração de resíduos como o enxofre (S), o metano (CH 4), o monóxido de
carbono (CO), efluentes estes que aumentam a poluição ambiental, contudo por meio da
utilização desta tecnologia a comunidade irá se beneficiar por dispor de ambientes mais
limpos para os animais e para as mesmas, bem como a redução da poluição se tornando
um mobilizador do desenvolvimento da Província de Manica.
1.34 Objectivos
1.3.15 Geral
Avaliar a qualidade fisica e quimica de biofertilizante provenientes de diferentes fontes
de dejectos (cabrino, bovino, ave e …)o efeito da digestão anaeróbia de quatro fontes de
dejectos animais, focalizando as características nutricionais do biofertilizante produzido
em diferentes tempos de retenção hidráulica (30, 40, 50 e 60 dias).
1.3.26 Específicos
Caracterizar o biofertilizante, quanto a concentração de nutrientes como :N, P, K, e
C.
Determinar o pH do dejecto bruto e do biofertilizante aos 30, 40, 50 e 60 dias.
Determinar o teor de Sólidos, totais, voláteis do biofertilizante aos 30,40,50 e 60
dias.
Analisar como as diferentes fontes de dejectos afectam na qualidade física-quimica
dos biofertilizantes em função do tempo (30, 40, 50 e 60)
Identificar o período pós enchimento do biodigestor que proporciona melhor
qualidade de biofertilizante de modo a garantir uma produção eficaz..
Comparar as quatro fontes de dejectos e identificar o melhor dejecto que possibilita
uma produção eficiente e acessivel a nivel da comunidade.
Inicialmente
Existem vários modelos de biodigestores e todos eles visam basicamente criar condição
anaeróbia, isto é, total ausência de oxigênio na biomassa a ser digerida. No entanto,
qualquer digestor construído, se for corretamente instalado e operado, apresentará uma
boa produção de gás.
Este biodigestor que tem como característica principal o uso de uma câmpanula
flutuante como gasômetro, sendo que a mesma pode estar mergulhada sobre a biomassa
em fermentação. Do ponto de vista construtivo, apresenta-se de fácil execução, contudo
o gasômetro de metal pode encarecer o custo final, e também à distância da propriedade
pode dificultar o transporte inviabilizando a implantação deste modelo de biodigestor
(Pereira, 1999).
2.2.3 Batelada
MARTINS et al., (2008) constataram que o efectivo animal nacional tem crescido nas
últimas décadas, isso é fruto de vários programas de repovoamento pecuário, aprovado e
implementado pelo governo em colaboração com as organizações não-governamentais e
iniciativas privadas. O efectivo bovino passou de cerca de 300.000 bovinos em 1994
para mais de 1.600.000 cabeças em 2008, sendo que destes, 53,6% se concentram na
Região Sul de Moçambique. Além dos bovinos, também existem cerca de 4.747.901
caprinos, 139.000 ovinos, 340.000 suínos e 30 milhões galináceos.
Contudo, este incremento na produção animal do país não veio por sua vez
acompanhada por melhores condições de higiene e saneamento nas diversas criações ao
longo do país, facto este que abriu caminho à muitos casos de doenças de origem
parasitária nos rebanhos, influenciando consequentemente a eficiência produtiva e
reprodutiva dos rebanhos (TEMBUE et al., 2011).
2.5 Biogás
O biogás é um gás natural resultante da fermentação anaeróbia de resíduos orgânicos
como dejectos de animais, resíduos vegetais, lixo industrial ou residencial em condições
adequadas e o seu subproduto o biofertilizante, pode ser utilizado como fertilizante em
campos agrícolas, pois possuem um alto teor de nutrientes disponível para a
sobrevivência das plantas (COLDEBELLA, 2006) (Ward et al., 2008).
O biogás difere sobretudo do gás natural por este ser uma fonte de energia renovável
originadapela digestão anaeróbica dos dejectos animais, em vez de um combustível
fóssil produzido por processos geológicos. O biogás é composto principalmente de gás
metano (CH4), dióxido de carbono (CO2) e pequenas quantidades de nitrogênio (N),
hidrogênio (H) emonóxido de carbono(CO). (TEIXEIRA,2005).
O biogás é um gás natural inflamável, resultante da fermentação anaeróbica (na ausência de ar) de dejetos
animais, de resíduos vegetais e de lixo industrial ou residencial em condições adequadas de umidade. O
biogás é composto basicamente de dois gases: o metano que representa 60-80 % da mistura e o gás
carbônico que representa os 40-20 % restantes. Outros gases participam da composição em proporções
menores, destacando-se o gás sulfídrico que pode chegar a 1,5 %. A pureza do biogás é avaliada pela
presença de metano. Quanto maior o percentual de metano mais puro será o gás. (Massotti 2009).
A proporção do gás da mistura vai depender dos diversos parâmetros existentes, desde o tipo de digestor
ao substrato a digerir. De todo a mistura resultante da biodigestão é constituída pelo metano (CH4) e por
dióxido de carbono (CO2), e por sua vez poder calorífico encontra-se relacionado com a quantidade de
metano existente na mesma mistura gasosa. (Zachow 2000).
2.6 Biofertilizante
O material digerido no biodigestor pode apresentar varias aplicações, bem como fonte
de nutriente em culturas hidropônicas, adubo orgânico para tanques de piscicultura e o
mais comum, como biofertilizante de solos (Craveiro et al., 1982).
Araújo (2017) constatou que o benefício do processo de biodigestão anaeróbia pode ser
multiplicado pela conversão do efluente do processo em um produto valioso. A fim de
melhorar o benefício econômico da produção de biogás, a tendência futura irá para
conceitos integrados de diferentes processos de conversão, onde a produção de biogás
ainda será uma parte significativa como ilustrado a seguir:
Para além do biogás produzido, depois que a digestão anaeróbica está completa,
permanecem ainda grandes quantidades de lodo não digerido no biodigestor, embora
sejam relativamente sejamestáveis,e o biofertilizante produzido pode ser utilizado como
adubo orgânico na agricultura, ajudando na redução do gasto energético da produção de
fertilizantes minerais(Tortora; Funke; Case, 2012).
2.7.1 Hidrólise
É a etapa inicial do processo da digestão anaeróbica, é limitante na reação, pois nela os
polímeros são convertidos em particulas de menor peso molecular para facilitar a ação
das bactérias fermentativas através de exoenzimas excretadas pelas mesmas. Existem
vários factores que tem influênciaperante esta fase como a temperatura de operação, a
composição do substrato, o tempo de residência, a quantidade de nutrientes,e o tamanho
das partículas. (Reis 2012).
2.7.2 Acidogênese
2.7.3 Acetogênese
2.7,4 Metanogênese
É a etapa final da digestão anaeróbica, é nesta fase que ocorre a formação do biogás
através das bactérias metanogênicas utilizando os acetatos, CO2 e H2. Para tal, as
bactérias se dividem em acetoclásticas e hidrogenotróficas (Reis, 2012). As
hidrogenotróficas são as que fazem a redução de CO2 através H2 formando o metano,
sendo esta, responsável pela formação de 30% do mesmo. Por possuírem uma taxa de
crescimento maior que as acetoclásticas elas são a etapa limite da reação (Carneiro,
2009; Silva, 2012).
Figura 6. Fases da Produção de biogás. Fonte: adaptado de Gerardi (2003, pg 52)
2.8.1 Impermeabilidade do ar
Os microrganismos metanogênicos são essencialmente anaeróbias. A decomposição de
matéria orgânica na presença de ar (oxigênio) irá produzir apenas dióxido de carbono
(CO2 ).Deverá se garantir que os biodigestores estejam bem fechados para não resultar
em escapamento gasoso bem como em não produção do biogás.E os biodigestores
usados estarão bem fechados e com reforço de um fecho metálico.
2.8.4 Temperatura
O crescimento bacteriano é afectado pela temperatura da mesma forma que outras
reações químicas. Com o aumento da temperatura, a taxa metabólica aumenta e de
maneira análoga a redução da temperatura pode causar o decréscimo das taxas
metabólicas (Mc Kinney, 2004). Cada espécie bacteriana cresce a uma temperatura
mínima, óptima e máxima específica.
2.8.5 pH
No biodigestor é um factor importante, ele deve estar em torno da neutralidade,
entretanto, as variáveis que controlam o pH do biodigestor são a Acidez Volátil e a
Alcalinidade Total e quando o pH diminui, a produção de ácidos orgânicos leva a uma
futura redução do pH pelas bactérias hidrolíticas e pode causar a interrupção do
processo de fermentação (Deublein; Steinjauser, 2008).
2.8.6 Agitação
A agitação possibilia o melhor aproveitamento dos micro-organismos ao substrato, e
manter a estabilidade do processo, a eliminar os gases produzidos, misturar o substrato
aos micro-organismos. prevenir a formação de crosta e sedimento interno, evitar
gradientes pronunciados de temperatura dentro do biodigestor, prevenir a formação de
espaços inativos que possam reduzir o volume de fermentação agitação da biomassa em
um biodigestor anaeróbio tem um efeito significativo, pois promove a homogeneização
do substrato e aumenta a cinética da velocidade de digestão anaeróbia. (Deublein &
Steinhauser, 2008) (Tchobanoglous et al., 1993).
Marrocos (2011) constatou que o esterco de galináceo apresenta teores mais elevados da
relação C/N (Carbono/Nitrogênio) não será limitante na produção, porém podem
ocorrer, problemas de toxicidade devido a presença da amônia (NH3). e a composição
elevada de nutrientes que se encontram presentes nos dejectos dos galináeos, ocorre
devido à presença de menor teor de água, fezes e urina misturadas, e também pelo
emprego de rações ricas em nutrientes.
Diesel et al. (2002) afirmam que os dejetos de suínos possuem um bom potencial
energético em termos de produção de biogás, tendo em vista, que mais de 70% dos
sólidos totais são constituídos pelos sólidos voláteis, que são o substrato dos
microrganismos produtores de biogás, e apresentam elevado teor de sólidos totais,
28,51% de ST, dos quais 22,09% são voláteis,e Silva (1983) relata que o pH dos
dejectos deve ser entre 7 e 8,5, pois satisfaz melhor à fermentação no processo de
biodigestão anaeróbia, para produção eficiente de biogás.
Tabela.2 Teores de sólidos totais (SV), voláteis (SV), pH e condutividade elétrica (CE)
de dejetos sólidos gerados em suinocultura.
A Produção média de biogás para as espécies com enfoque nessa pesquisa são ilustradas
a seguir dando destaque aos Caprinos, Suinos, Bovinos e aves.
CAPÍTULO III-METODOLOGIA.
3.1. Local de Realização do Estudo
O estudo foi desenvolvido no campus do Instituto Superior Politécnico de Manica-
ISPM (2190 11’ 07483” S, 330 46,4’ 07483” W), localizada no Posto Administrativo de
Matsinho no distrito de Vandúzi e no laboratório da mesma instituição.
Para efeitos de condução do estudo este decorreu em quatro fases: onde primeiro as
amostras de dejectos não tratado foram analisadas em laboratório, de seguida as
amostras depois da biodigestão também foram analisadas no 30º dia, 40º dia, 50º dia e
por fim no 60º dia do experimento.
A pesquisa foi realizada no campus do ISPM, sendo que foi desenvolvido um modelo
de biodigestor tipo RAFA.
Componente Quantidade
Tambor PVC 60litros 4
Câmara de ar 4
Cola ferro 6
Silicone 1
Fita de veda 3
Cotovelos 4
Tubo de água (50mm) 1
Mangueira de gás 3m
Anel de mangueira 14
Torneiras 8
Soda Cáustica 1kg
Palha de aço 1kg
Frascos 8
Onde primeiro de modo a garantir que fossem obtidos dados fiáveis, foram construídos
4 protótipos de biodigestores modelo RAFA, que foram alimentados com dejectos e,
tampados logo em seguida para garantir que não haja escapamento gasoso. Os
protótipos foram constituídos por dois filtros (Seco e húmido) adaptados com material
reciclado, e uma câmara de ar de moto, os 4 tambores foram de 60l e formados de PVC.
O biodigestor era formado por dois filtros, onde o filtro húmido foi colocado soda
cáustica para a remoção do CO2, Ácido sulfídrico H2S, quanto ao filtro seco foi uma
adaptação com ajuda de um frasco em que no seu interior continha 150g de palha de aço
para remoção da humidade do biogás resultante.
A câmara de biodigestão (Tambor) teve somente a tampa fixa para garantir um meio
hermético durante o processo,com uma canalização que permitia o abastecimento e a
saída do biofertilizante e por fim terá o gasómetro que será montado apartir de uma
câmara de ar de moto.
Quanto aos dejectos foi feito o abastecimento onde foram dispostos os biodigestores sob
condições de temperatura ambiente, expostos ao sol, para garantir maior exposição a
este, contribuindo para uma produção mais eficiente.Primeiro pesou-se cerca de 11kg de
dejecto, e foi adicionado ao biodigestor pelo tubo de abastecimento com cerca de 22l de
água, numa proporção de 1:2. E realizados três repetições para cada dejecto animal.
Figura 10. Coleta e pesagem do dejecto. A: colecta do dejecto, B: Pesagem do esterco.
Após o abastecimento fez-se uma checagem aos biodigestores, para que não ocorressem
fugas, bem como o correcto fechamento do biodigestor para garantir um meio
hermético. Todas as condições foram criadas para que ocorresse o processo de
biodigestão e consequentemente a produção de biogás.
De inicio foram colhidas amostras dos quatro tipos de dejectos não tratados, e durante o
processo de biodigestão estabelecidos 60 dias ,sendo feita análises, para determinação
do pH , Carbono (Ca), Potássio (K), Nitrogénio (N), Fósforo (P), no Laboratório de
Solos Kvuno do Instituto Agrário de Chimoio. E tambèm foram colhidas amostras no
período de 30 a 60 dias para determinação dos teores de sólidos totais e voláteis no
Laboratório da Universidade Púnguè em Chimoio.
Após catalogar as quatro amostras foram colocadas as amostras numa cuba de apoio da
secadora e foi feita a secagem do dejecto por meio da secadora de marca Stolkit, a 40º c,
durante 1h e 30 min .
De seguida, a cuba que continha o esterco foi colocado sob o Soilscan que é um
dispositivo que vem conectado com um software denominado Agrocare, onde submete-
se a amostra pelo Soilscan com o devido código de barra da amostra já categorizado e
reconhecido pelo sistema, quando refletido no sistema, conecta-se o Soilscan a internet
e bluetooth para que a informação possa ser descarregada do sistema para o
computador, analisando-se quatro parâmetros, o pH, C, N, P, K do esterco.
Figura.13 Soilscanner. Fonte: Autor
3.5 Parte II
Fez-se a colecta do biofertilizante aos 30º ,40º ,50º e 60º dias de biodigestão, sendo
assim estas amostras foram levadas ao Laboratório da Universidade Púngue, onde
inicialmente foi realizada a análise de determinação de sólidos totais (ST), sólidos
voláteis (SV), adaptada por meio da metodologia descrita por Apha (2005), e Venzon
(2017).
Uma cápsula de porcelana bem lavada foi aquecida na mufla a 550ºC por, no máximo,
1 hora. Após esta etapa, transferiu-se a cápsula para um dissecador, com o auxílio de
uma pinça metalica, onde permaneceu por 1 hora. A cápsula foi pesada em uma balança
analítica e o peso em gramas foi chamado de P1. Com o auxilio de uma balança, 10
gramas da amostra foram transferidas para as cápsulas anteriormente preparadas. A
amostra foi transferida para a estufa a 105ºC por 24 horas. Com o auxílio de uma pinça,
a amostra foi colocada novamente no dissecador para esfriar por 1 hora.
A B
Após o período de estabelecido (24h), a massa (P2) da cápsula mais os sólidos retidos
foram determinados, através do cálculo expresso pela Equação 01:
(01)
Onde:
E para determinar a eficiência de remoção de sólidos totais para cada biodigestor, foi
utilizada a equação 02:
Onde:
A amostra foi submetida à ignição a 550ºC por no máximo 60 minutos em uma mufla.
Figura.16 Mufla (A) e Cadinhos (B)com a amostra para a pesagem. Fonte: autor.
A amostra foi resfriada no dissecador por 60 minutos e então pesada, o peso em gramas
determinado foi anotado como P3.
Figura.17 Amostra no dissecador. Fonte: autor
A fração orgânica foi oxidada a essa temperatura e foi eliminada em forma de gás. A
fração inorgânica permaneceu em forma de cinzas, conhecido como Sólidos Totais
Fixos. Os STF foram calculados de acordo com a Equação 03.
Onde:
Onde:
Onde:
Neste capítulo são apresentados os resultados do estudo, com maior destaque para a
caracterização nutricional do dejecto não tratado e do biofertilizante (Nitrogénio total,
Fósforo, Potássio, carbono orgânico e pH), foi analisado também o teor de sólidos totais e
voláteis.
4.1 Generalidades
4.1 Temperatura
4.3.1 Quanto ao pH
Parametro de qualidade
Dejecto Ph ST NPK
Bovino
Suino
Caprino
5
Macro Nutriente
Dejecto Nitrogenio (g/kg) Fosforo (mg/kg) Potassio (mmol/kg) Carbono (g/kg)
T1 2 20 1.5-3 17 a 50g/kg
T2 2 20 3 50
T3 20 17
T4
:
A avaliação dos dejectos consistiu na medição dos parâmetros nutricionais dos dejectos
antes da biodigestão, em que foram analisadas a concentração de N, P, K, C orgânico e
o pH. Entretanto para o tratamento 1,o C orgânico apresentou-se num intervalo de 17 a
50g/ kg,o K esteve também num intervalo de 1.5 a 3 mmol/ kg, o P apresentou 20 mg/
kg, o Nitrogénio 2 g/ kg.
Como bem explanado acima o tratamento 2 para P 20 mg/ kg, C 50 g/ kg, N 2 g/ kg, K
3 mmol/ kg, Ramires,M et al (2020) relatou o potencial de residuos suínos e obteve os
seguintes valores de nutrientes para 48 g/kg, 14 g /kg, 7.80 mg /kg, 1.30 mmol /kg e
5.20,correspondente a C ,N, P ,K e pH respectivamente.
Enquanto que Orrico Jr (2007), constatou que os dejetos de suínos apresentaram no seu
trabalho valores de N 2,05 g/kg , de P 25mg/ kg, e por fim de K 2,32 mmol/ kg, valores
estes aproximados aos obtidos no presente estudo para o tratamento 2.
ZHANG et al. (1990), em seu trabalho com dejectos brutos de suínos, obteve os
seguintes resultados para o teor de N,P,K e C 2.9 g/kg, 10 mg/kg, 1.593 g/kg e 47g/
kg ,respectivamente. E GOSMANN (1997), analisando os dejectos não tratados em
uma unidade de produção de suínos, obteve 3.2 g/kg , 22 mg/kg , 2 mmol/kg e 40 g/ kg
para os mesmos parâmetros, respectivamente.
Por fim Nogueira (1992), reafirma que o essencial num processo de digestão anaeróbia
é o teor de carbono, e sua concentração deve se apresentar por volta de 50 g/kg só assim
teremos um processo a decorrer em condições satisfatórias.
Estes cenários apresentados pelos autores na caracterização dos dejectos brutos possui
algumas discrepâncias com o presente estudo por factores como a dieta diferenciada dos
animais e as condições de temperaturas que estes se encontram, o armazenamento dos
dejectos, ao sistema de criação que estas se encontravam, e a limpeza das instalações,
armazenamento do dejecto, factores estes que afectam na qualidade do dejecto e a
produção do biogás e metodologias diferentes para análise destes teores.
Ex. A figura (x), apresenta a variação dos valores de Ph dos diferentes tipos de
dejectos em função do numero de dias após o abastecimento dos biodigestores. Do
gráfico verifica-se que os valores médios de Ph para todos os tipos de dejectos são
de Ph Acido, sendo maior nível de Ph obtido aos 30 dias usando o dejecto de
bovino e o menor valor (4.5) foi obtido aos 30 dias no dejecto de Galinaceo.
Portanto a curva de Ph de suíno e caprino se mantiveram mais ou menos estáveis
contrariando a curva de dejectos de bovino que decresceu dos 30 aos 50 dias e
enquanto a do galanacio cresceu dos 30 aos 60 dias, tendo um crescimento
exponencial nos primeiros 40 dias.
E ainda em um estudo realizado por Araújo et al. (2007b), utilizando dejecto de bovino,
em experimento com variação no TRH, o pH observado foi de 6,4. Já Campos et al.
(2008), utilizando biofertilizante de bovino em fermentação anaeróbica, observaram pH
com valor de 6,8. E contudo Moura (2012), em seu trabalho com biodigestores operados
com dejecto de bovino, os valores óptimos de operação oscilaram entre 6,6 e 7,6 com
limites de 6,5 a 8,0, valores estes que não corroboram com os observados no presente
estudo, por factores como a temperatura presente no TRH determinado, o tipo de
biodigestor, a dieta do animal, condições das suas instalações e a limpeza no mesmo.
Para sustentar estes valores apresentados pelas quatro fontes de dejectos Gelegenis et al
(2007) em seu trabalho com dejectos animais determinou um intervalo de pH ideal de
desenvolvimento das bactérias metanogênicas sendo este de 6,0–7,5 e este intervalo foi
notado ao longo processo de biodigestão e apresentou maior valor que o obtido pelo
autor, o que pode ser explicado pelo tempo de retenção hidráulica, que no estudo foi de
60 dias, mais do que o utilizado pelo autor.
4.6 Quanto ao N, P, K, C:
Segundo Moreira,A (2019) após ter realizado um trabalho com biofertilizante produzido
a partir dos dejectos de suinos em 30 dias de TRH, e obteve os seguintes resultados para
o pH 5.33, N 9.2 g/ kg, P 16mg/kg , K 0.8mmol/ kg ,C orgânico 30 g/kg. E ainda
Nicoloso et al., (2019) relataram um estudo com biofertilizante provenientes da DA de
dejectos de suínos e obtiveram os seguintes resultados quanto ao N 4.08 g/kg , P
16mg/kg , K 1.2 g/ kg e C orgânico 50g/ kg. E Diesel et al. (2002) obteve para o N
1.6g /kg, P 32 mg/kg, K 2.6 g/kg e C orgânico 40g/ kg.
Marchiori 1990 , num trabalho feito com dejectos de galináceos com variação no TRH
sendo 30 dias obteve num dos tempos estabelecidos resultados,aproximados ao do
presente estudo, onde para N teve 1.4 g/ kg, P 9.5 g/ kg, K 3.5 g/ kg e C orgânico 47
g/kg. Alguns autores como Abouelenien et al., 2009; Niu et al., 2013; Rajagopal et al.,
2013) demonstraram em seus estudos que o dejecto de galináceo possui elevadas
quantidades de ácido úrico, e amônia, e estes dois juntos causam a inibição do processo
de digestão anaeróbia, desequilibrando a relação carbono/nitrogênio e comprometendo a
produção de biogás e biofertilizante, facto este que foi notável neste tratamento visto
que houveram teores primordiais para DA que estiveram em baixo teor mostrando a
dificuldade que houve em ocorrer a DA.
E alguns autores como Abouelenien et al., 2014; Zhang et al., 2014; Glanpracha e
Annachhatre, 2016; Damaceno et al., 2019; Montoro et al., 2019a defendem que a
inibição do processo anaeróbio com ocorrência frequente nos dejectos de galináceos,
pode ser ultrapassada pela codigestão de materiais orgânicos com características
complementares, equilibrando de maneira eficiente a relação carbono/nitrogênio.
No que diz respeito a eficiência de remoção dos sólidos totais os valores da remoção
foram submetidos a análise de variância a nível de significância de 5% e as médias dos
tratamentos foram calculadas em percentagem em que obteve-se os seguintes
resultados: O Tratamento 1 em termos percentuais teve uma redução de ST de 14.3%,
por sua vez o tratamento 2 teve uma redução de 10.8%, o tratamento 3 teve uma
redução de 11.4% e por fim o tratamento 4 teve uma redução de 13.4%. Em termos de
comparações de médias os tratamentos 3 e 2 não apresentaram diferenças estatísticas
significativas entre eles, e quanto aos tratamentos 1 e 4 apresentaram diferenças
estatísticas entre eles e são diferentes do tratamento 3 e 2.
Steil, (2001) em seu trabalhou relatou que os dejetos de galináceos apresentaram teor de
sólidos totais de 37,02% e 66,0% de sólidos voláteis . Contudo Orrico, Lucas Jr (2007)
trabalhando com diferentes dietas e idades encontraram teores de ST 28,7% e uma
redução de 46,0% de ST.
Orrico Jr, Orrico e Lucas Jr (2010) citam valores de sólidos totais entre 18,25 e 18,60%,
sólidos voláteis entre 15,78 e 16,32%, e Santos et al. (1999) verificaram redução de ST
média de 47,83% e redução de SV média de 46,91%, quando trabalharam com
biodigestão anaeróbia de dejectos de galinhas poedeiras criadas sob diferentes
temperaturas, superiores às obtidas no presente trabalho.
Quanto teor de SV, Augusto (2007) que trabalhou com biodigestores batelada operados
com dejectos de galinhas criadas em sistema automatizado foi de 82% de SV esta
discrepância com os resultados obtidos nesse estudo deve-se a factores como o tipo de
biodigestor, o sistema de criação convencional na qual estas galinhas estavam inseridas,
a alimentação dos animais, e a temperatura não controlada.
Amaral et al. (2019b), Kawai et al. (2014) e Wang et al. (2016),eles relatam que a
elevada disponibilidade de substrato aos microrganismos gera acúmulo de ácidos
orgânicos voláteis no biodigestor, e estes causam a inibição da metanogênese, e este
facto não foi notório em todo o experimento visto que ocorreu a metanogênese
subentendida pela produção de biogás.
Estas discrepancias nos resultados pode ter ocorrido pela diferença nos tratamentos,
niveis de diluiçao, dieta dos animais, a temperatura, tipos de biodigestores e por razoes
de erros de laboratorio Sendo assim, pode-se afirmar que os dejetos de bovinos do
estudo apresentaram remoção de sólidos voláteis superiores ao de Tampio et al 2019 e
inferiores aos outro autores como Mendonça 2009 e Amaral et 2004 e Khayum, A et al
2018. As maiores reduções de SV e ST observadas por varios autores sao atribuídas à
manutenção dos biodigestores em temperatura de 31ºC que contribue para o bom
funcionamento das bacterias metanogenicas (Orrico Júnior et al., 2010).
E Arelli et al 2018 considera uma biomassa ideal para a digestao anaerobica quando
possui o teor de ST baixos, porem actualmente vem sendo difundida a digestao
anaerobica com teores de ST altos ou seja uma biodigestao anaerobica seca que vem por
sua vez sendo interessante para estudos relevantes em comparação com a húmida, pois
exige menor carga hidráulica do digestor devido à baixa energia de entrada necessária
para aquecer e misturar pois o controle da temperatura garante maior eficiência do
processo e consequentemente ação das arqueias metanogênicas responsáveis pela
produção de biogás
Para o tratamento 2 teve uma redução de 10.8% ST e 7.05% SV, estes resultados
aproximam-se ao encontrado por Pereira Ramirez et al. (2004) que trabalhou com
dejectos de suinos com variaçao no TRH, e obteve uma média de redução para ST de
7.4% e para SV de 4.81% e ainda Oliveira; Higarashi (2006) relataram em seu trabalho
com variaçao no TRH 30 dias uma média de ST 75.12% e para SV 56.31% , e estes
pressupõe que ocorre maior redução de ST e SV na biodigestão da fração liquida dos
dejetos. Podendo no presente estudo ter decorrido estas discrepâncias devido ao facto de
que o material não sofreu separação da fração sólida e possui uma quantidade maior de
material sedimentável, com isso a redução de sólido do biodigestor apresenta valor
superior ao que realmente ocorreu em decorrência da ação microbiológica.
V. Considerações Finais
As quatro fontes de dejectos, ao longo do TRH estiveram estáveis ate ao 30º , e apartir
do 40º dia o teor de Ph, C,N,P,K decresceram bastante tendo limitado o processo de
biodigestão anaeróbia, causando inibição nos microrganismos, prejudicando as reações
(PAINI, 2017).o pH dos dejectos brutos, esteve numa faixa optima quando comparada
com outros autores,e os teores nutricionais dos dejectos, foram satisfatórios nos
tratamentos 1,2,3, e a redução desses teores foi causada pelo acúmulo de ácidos
orgânicos voláteis produzidos pelas bactérias, os quais não foram consumidos na mesma
velocidade de produção com consequente inibição da atividade bacteriana (AMARAL
et al., 2019b; KAWAI et al., 2014; WANG et al., 2016).
A biodigestão anaeróbia foi eficiente na redução dos teores de sólidos totais, voláteis e
fixos, o que indica que quaisquer dejetos estudados têm potenciais próximos para
redução de sólidos. A remoção dos sólidos voláteis foi satisfatória, mesmo em alguns
casos sendo menor do que a remoção encontrada em outros dejetos. Detectou-se ainda
erro sistemático no desenvolvimento das actividades laboratoriais. Destaca-se que a via
extra seca alto teor de ST (maior que 15%) vem sendo amplamente estudada, pois
requer menor quantidade de energia para mistura devido à menor carga hidráulica no
digestor e por gerar um material digerido com baixa umidade (ARELLI et al., 2018),
estudos como estes difundem a digestão com baixo teor de água pois podem alcançar
resultados satisfatórios CHIUMENTI et al., 2018). Os resultados demonstram que ao
longo de todo o processo de biodigestão o tratamento 1 foi o único que apresentou
diferenças significativas e pode ser considerado o dejecto mais eficiente na remoção
bem como nos parâmetros nutricionais explanados.
Diante disso, pode-se afirmar que a produção de biogás para a agricultura familiar é
melhor e apresenta um bom custo-benefício quando em cooperativas, pois o
investimento é dividido e o tempo de retorno fica menor. Todos os estudos supracitados
relataram que o aumento do teor de sólidos não afetou negativamente o desempenho do
reactor UASB (ARELLI et al., 2018).
VI.Limitações do Estudo
Erros laboratoriais.
Recomendações a comunidade
Que a comunidade adira a esta tecnologia visionária, só assim terão uma vida
auto-suficiente e sustentável.
3. American Public Health Association (APHA), 2005. Eaton, A.D., Clesceri, L. S.,
Rice, E.W., And Greenberg, A.E (eds), Standard methods for the examination of water
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Actividades
Construção de biodigestores
Recolha de dejectos
Actividades Laboratoriais
Testes de Queima
Anexo B
Dejectos de Bovinos
Dejectos de Caprinos
Dejectos de Suinos
Dejectos de Galináceo
Anexo D