Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Capítulo III
Capítulo III
Daniel Telles
Fig. 1 – Mesmo intermediário; diferentes alturas de cintas. Os intermediários foram desenvolvidos com diferentes alturas de
cintas para compensar as diferentes alturas dos implantes e dos tecidos gengivais.
34
Intermediários e componentes
protéticos
Fig. 3 – Mesmo intermediário para implantes com conexões diferentes. Hexágono externo (esquerda) e hexágono interno
(direita).
35
Intermediários e componentes
protéticos
36
Intermediários e componentes
protéticos
37
Intermediários e componentes
protéticos
Chaves e parafusos
Os parafusos que prendem os
intermediários nos implantes e os
componentes protéticos nos
intermediários, no caso das próteses
parafusadas, precisam ser utilizados com
uma técnica adequada. É o que garante o
correto funcionamento e a longevidade
dos componentes, evitando problemas
algumas vezes complexos de serem
administrados.
Primeiro, para cada tipo de parafuso
existe uma chave com encaixe adequado
(Fig. 13).
38
Intermediários e componentes
protéticos
39
Intermediários e componentes
protéticos
40
Intermediários e componentes
protéticos
41
Intermediários e componentes
protéticos
Fig. 28 – Fluxogramas resumindo os tipos básicos de intermediários e componentes para próteses fixas sobre implantes.
Intermediário convencional
Primeiro intermediário protético Sinônimos: Intermediário ou abutment
desenvolvido para o sistema original standard; Pilar trans-eptelial ou
Brånemark (Fig. 29). Servia basicamente transmucoso ou PME.
para conectar a prótese aos implantes, Descrição: um tubo cilíndrico reto com
compensando as diferenças de alturas dos um hexágono na base (Fig. 30), pelo qual
implantes no osso e do tecido mole, de transpassa um parafuso (Fig. 31) que fixa
forma que a prótese ficasse eqüidistante esse tubo diretamente no implante (Fig.
da mucosa. 32); esse parafuso possui um hexágono e
uma rosca na sua cabeça que, quando em
posição, forma com o tubo cilíndrico uma
plataforma semelhante a do próprio
implante (Fig. 33) sobre a qual se apóia
um componente protético fixado por um
parafuso menor (Figs. 34 a 36).
42
Intermediários e componentes
protéticos
43
Intermediários e componentes
protéticos
Intermediários cônicos
Lançado em 1990, esse componente foi
criado, como uma evolução do conceito do
intermediário convencional, para ser
usado em próteses metalocerâmicas (Fig.
41).
44
Intermediários e componentes
protéticos
Fig. 42 – O intermediário cônico tem uma forma que se Fig. 43 – Parafuso de fixação da base do intermediário no
aproxima de um preparo para coroa total. implante.e base do intermediário.
a
d
b
c
Fig. 45 – Intermediário cônico (a) parafusado em um implante (b) com componente protético (c) e parafuso de fixação desse
componente (d).
45
Intermediários e componentes
protéticos
46
Intermediários e componentes
protéticos
EsthetiCone®
MirusCone®
6,7 mm
4,5 mm
Fig. 52 – Comparação entre os intermediários MirusCone Figs. 53 e 54 – Anel em forma de meio cone que forma a
e EsthetiCone. base do intermediário (abaixo) e parafuso de fixação da
base do intermediário no implante (acima).
a c
Fig. 55 – Intermediário cônico de perfil baixo (a) com componente protético (b) e parafuso de fixação desse componente (c).
47
Intermediários e componentes
protéticos
48
Intermediários e componentes
protéticos
49
Intermediários e componentes
protéticos
50
Intermediários e componentes
protéticos
Torque: 20 Ncm
Opções de angulação: 17º e 30º (Fig. 76)
Distância mínima interoclusal: 7,4 mm
(17º) e 8,3 mm (30º) (Fig. 77).
17º 30º
30º
17º
7,4 mm 8,3 mm
4,0 mm
2,0 mm
Fig. 77 – Dimensões dos pilares cônicos angulados que podem limitar suas indicações por razões estéticas, pela altura da cinta,
ou de espaço interoclusal.
51
Intermediários e componentes
protéticos
b
a
Fig. 79 – A porção da rosca que fixa o parafuso da prótese Fig. 81 – Intermediário cônico angulado (b); e parafuso de
voltada para o acesso ao parafuso de fixação do fixação do intermediário no implante (a).
intermediário é muito fina, o que faz com que qualquer
mínimo movimento excêntrico da chave danifique essa
rosca.
52
Intermediários e componentes
protéticos
Torque: 20 Ncm
Opções de angulação: 17º e 30º
Indicação: próteses fixas múltiplas
parafusadas metalocerâmicas (Figs. 84 a Distância mínima interoclusal: 5,4 mm
86) ou metaloplásticas tipo protocolo. (17º) e 6,5 mm (30º).
Critérios de seleção: escolher a altura da
cinta de forma que a junção entre o
intermediário e o componente protético
fique de 1,0 a 2,0 mm abaixo ou acima
(para os casos de protocolo) do nível
gengival. As cintas apresentam uma altura
mínima de 2,0 mm (17º) e 3,0 mm (30º).
Em casos de múltiplos implantes,
selecionar a angulação correta utilizando
um kit de seleção de intermediários
protéticos.
Fig. 84 – Intermediários cônicos de perfis baixos
angulados, ajustando as inclinações de 3 implantes para
suportarem uma prótese fixa. UCLA
Surgiu em meados dos anos 80 na
Universidade da Califórnia em Los
Angeles, a partir da necessidade de
transpor as limitações do sistema
Brånemark.
Foi concebido inicialmente como um
conceito, no qual obtinha-se um padrão
de fundição para um componente
53
Intermediários e componentes
protéticos
54
Intermediários e componentes
protéticos
55
Intermediários e componentes
protéticos
56
Intermediários e componentes
protéticos
c a
b
Fig. 104 – Intermediário sextavado (a); parafuso de fixação do intermediário (b) com componente protético ou coifa (c).
57
Intermediários e componentes
protéticos
Intermediários preparáveis
Paralelamente ao desenvolvimento sueco
dos sistemas de implantes
osteointegrados, nos EUA surgiram
Fig. 106 – Vista gengival das coroas construídas sobre sistemas que ofereciam intermediários
coifas de cerâmica. para próteses cimentadas que podiam ser
preparados, como dentes (Figs. 110 e
111), aproximando-se os conceitos das
próteses sobre implantes às próteses sobre
dentes. Atualmente, por uma demanda
dos próprios profissionais que queriam
obter benefícios das vantagens que cada
sistema pudesse oferecer, os fabricantes
promoveram uma convergência dos
sistemas, que estão cada vez mais
parecidos e deixando de espelhar
filosofias para contemplar diferentes
maneiras de trabalhar.
58
Intermediários e componentes
protéticos
a b c
Fig. 114 – Intermediários preparáveis em diferentes
angulações: reto (a); 17º (b); e 30º (c).
59
Intermediários e componentes
protéticos
a
Fig. 116 – Intermediários preparável de cerâmica (a) e
parafuso de fixação (b).
60
Intermediários e componentes
protéticos
Intermediários personalizados
Essa tipo de componente foi introduzido
em 1994 com o lançamento do sistema
PROCERA® pela NobelBiocare.
Desde então, cresce o seu uso, pois, além
Fig. 120 – Intermediário cerâmico preparado e coroa de
cerâmica pura a ser cimentada sobre o intermediário. de ser um sistema que privilegia a
estética, por ser totalmente
personalizado, se aplica a praticamente
todos os casos. Seu fator limitante é o
custo e a falta de compatibilidade com um
número maior de sistemas, especialmente
os de conexão interna.
O sistema, que utiliza a tecnologia
CAD/CAM, funciona baseado em um
escâner próprio (Fig. 124) que cria uma
imagem digitalizada de um enceramento
ou padrão de resina individualizado ao
caso, obtidos em modelos.
61
Intermediários e componentes
protéticos
62
Intermediários e componentes
protéticos
63
Intermediários e componentes
protéticos
64
Intermediários e componentes
protéticos
65