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Há perdão na casa do Pai

Texto: Lucas 15.11-32 – A parábola do filho pródigo (que despende com excesso; dissipador, esbanjador, que
dá, distribui, generoso, liberal)
21 Disse-lhe o filho: Pai, pequei conta o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. 22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei
depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas(sandália sem salto e presa por tiras as pernas) nos pés; 23 trazei também o
bezerro, cevado e matai-o; comamos, e regozijemo-nos, 24 porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a
regozijar-se. 25 Ora, o seu filho mais velho estava no campo; e quando voltava, ao aproximar-se de casa, ouviu a música e as danças; 26 e chegando um
dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. 27 Respondeu-lhe este: Chegou teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. 28
Mas ele se indignou e não queria entrar. Saiu então o pai e instava com ele. 29 Ele, porém, respondeu ao pai: Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca
transgredi um mandamento teu; contudo nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com os meus amigos; 30 vindo, porém, este teu filho, que
desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. 31 Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu;
32 era justo, porém, regozijarmo-nos e alegramo-nos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado.

Introdução:
Nesta passagem encontramos uma das mais conhecidas parábolas do Novo Testamento, a grande
parábola do filho pródigo. Observando bem este texto sagrado, nele aparece 12 vezes a palavra “pai” e 10 vezes
a palavra “filho”.

Desenvolvimento:
1) Criando a imagem de um Deus amoroso.
A parábola ensina uma linda imagem de Deus. A experiência de pela fé em Jesus, chamarmos Deus de Pai,
tirando dele aquele ar austero e distante que muitas vezes temos dentro de nós . Pode-se até dizer que o
cristianismo nasce dessa experiência de poder chamar Deus de... Pai. Sl 100:5 diz que o Senhor é bom.
O Deus dos cristãos é um Pai amoroso, que ama incondicionalmente.
A parábola também ensina sobre um Deus e Pai perdoador(Veja verso 22). Uma imagem de pai, alicerçada
no perdão, no amor incondicional e no abraço.

2) O conhecimento de que Deus é um bom Pai nos atrai a Ele.(Jo 12:32 - amor)
O regresso do filho rebelde à casa paterna foi motivado exclusivamente pelo conhecimento que tinha de
seu pai. Este conhecimento o atraiu de volta.
Ele poderia ter tentado resolver seus problemas por lá mesmo, longe de casa e da presença de seu pai e
de seu irmão, entre os homens daquelas terras que criavam porcos; mas uma força maior(a lembrança de que o
Pai é bom) agiu dentro de seu peito e então lembrou-se da casa paterna: “Voltarei para meu pai”.
Ele sabia que seu pai era justo, bom e perdoador, e que se ele se arrependesse seu pai o aceitaria de
volta(Paulo pergunta: Hei vocês já experimentaram a bondade do Senhor? – I Pe 2:3).

3) Deus não desiste de seus filhos. (Jo 6:39)


Deus ama e perdoa cada filho. Mesmo que estes se distanciaram por um tempo! O amor de Deus é um
amor que acredita que seus filhos irão procurá-lo.(Jr 31:3; com amor eterno te amei; por isso, com benignidade
te atraí). Nesta história encontramos o resumo do eterno evangelho de amor: Perdão!

4) Correndo para os braços do Pai.


Este amor de Deus é um amor eterno, indescritível, infinito e que sempre está pronto para nos perdoar,
tão logo decidamos voltar à casa paterna e aos braços do pai amoroso. Bem agora é a sua parte. Como o filho fez
devemos fazer também. Voltar logo para os braços do Pai amoroso. Voltar significa também se aproximar.
Faça agora o que fez o filho pródigo(veja verso 18) “Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai...”. Jr 29:13
“buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.”

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