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FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI

Unidade Prof. Brasilio Flores de Azevedo

Curso Técnico em Informática

Trabalho de Filosofia

Filipe Vinícius N°11


Guilherme Gomes N°16
Guilherme Antero N°17
Tiago Ramos N°35

Barueri
2022

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Qual o assunto do texto?............................................................... 04
Quais as ideias importantes do capítulo?...................................... 04
Contexto Histórico e localização geográfica?................................. 04
O que fazem e o que pensam os personagens?............................. 05
Quais relações podemos identificar, a partir desse capítulo, com 07
as ciências e a
Filosofia?.................................................................
Por que Frankstein (a criatura), é denominada o Prometeu 07
Moderno?......................................................................................
O que eu penso sobre o que eu li nesse capítulo?......................... 07

Sumário

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Qual o assunto do texto?

As principais coisas que acontecem nesse capítulo são: a conversa do


Victor Frankstein com a sua criatura, a morte do Henri, o casamento da
Elisabeth, a morte dela e a perseguição do Victor contra o monstro.

Quais as ideias importantes do capítulo?

1. O tema da solidão é ainda mais conspícuo, porque, curiosamente,


estamos perante uma criatura dotada de linguagem, que sabe falar bem e
convincentemente e para quem seria expectável que, através da linguagem, a
criatura pudesse estabelecer contacto com os outros e escapar da solidão.
Essa solidão de Victor Frankenstein foi uma solidão voluntariamente assumida
e procurada e, desse modo, foi-se afastando, gradual e paulatinamente, de
tudo e de todos: do pai, de Elizabeth, de Clerval e de todos os outros que se
preocupavam com ele. Essa solidão autoimposta foi, inicialmente, vivida num
frenesi de experimentação científica, mas continuou mesmo depois de ter
animado o monstro, com sua incapacidade de se abrir para os outros, de lhes
revelar e confessar os seus medos e terrores, talvez porque Victor tivesse
consciência de que, de algum modo, tinha ultrapassado os limites do que é
próprio da natureza humana: a criação a solo de um ser humano sem o
concurso físico de uma mulher. Há presente, nesse ato de Victor Frankenstein,
algo da hubris grega, um merecido orgulho de sua capacidade científica
criadora, mas que, ao realizá-la sozinho, limitou e impediu que pudesse haver
mais alguém com quem partilhar e ajudar na tarefa educativa

2. A morte, como tema, está presente nessa obra não só por causa de
sua inevitabilidade (todas as pessoas morrem), mas também porque algumas
das mortes que sucedem no decorrer da ação foram extemporâneas, pois eram
evitáveis e resultaram de decisões erradas de Victor Frankenstein e do
desenfreado desejo de vingança do monstro. Depois dessas mortes, umas
«naturais» e a outra «altruísta», seguem-se as de outros personagens, vítimas
da vingança do monstro contra o seu criador porque, como o próprio monstro
reconheceu, de Adão transformou-se num Lucifer porque se viu sozinho e
abandonado, mas sem culpa e sem o merecer: tudo por causa do receio e da
vergonha do seu próprio criador. Mas há outras vítimas indiretas: ao conseguir
incriminar Justine Moritz, a ama de William, pelo assassinato da criança, o
monstro fez com que ela fosse considerada culpada e executada, assim como
o pai de Victor, Alphonse Frankenstein, que acabou por morrer completamente
destroçado com o assassinato de Elizabeth.

Contexto Histórico e localização geográfica?


Inicialmente, nos arredores de Genebra, temos a continuação da
conversa do Victor Frankstein com sua criatura. Ela está tentando convencê-lo
a criar uma esposa para que ele pudesse trocar o afeto de que ele estava
precisando, entretanto, por mais que ele argumentasse o porquê que o Victor
tinha que fazer esse favor, ele se recusa a ajudá-lo pois ele temia de que,
juntos, eles pudessem exercer a maldade deles sobre outras pessoas. Depois
de insistir muito, seu criador aceitou realizar esse pedido desde que ele

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sumisse da Europa e de qualquer lugar que morasse alguém, e ele fez isso
rapidamente.

O Victor não queria construir a fêmea perto de Genebra e não iria para
Ingolstadt, então ele foi para uma aldeia da alta Escócia para fazer o que tinha
prometido, mas ele ficava se questionando se valia a pena continuar com essa
criação, pois ele pensava em infinitas possibilidades de como isso poderia dar
errado e como poderia acabar criando um segundo monstro que também iria
matar pessoas e ferir inocentes, logo, ele decidiu despedaçar a criatura na qual
estava construindo e também quebrou todos os instrumentos e matérias do
laboratório. O monstro ficou bravo, mas nada fez com ele, entretanto, o
ameaçou falando que estaria junto com ele em uma noite de núpcias e foi
embora. Logo em seguida, o Victor jogou o resto no mar da praia e decidiu
remar para longe, quando ele retornou, ele encontrou o corpo do Henri no chão
com marcas negras de dedos gigantescos em seu pescoço. Logo após esse
incidente, ele retornou a Genebra para fixar a data do casamento com a sua
esposa Elisabeth. Com medo, ele tomou todas as precauções possíveis para
que, caso o monstro aparecesse, ele estivesse preparado para se defender.

Depois da cerimônia, eles estavam em um barco rumo a Evian, e teve


um momento em que o Victor foi olhar aos arredores do barco e deixou a
Elisabeth sozinha, mas quando ele retornou, ele a encontrou morta e contou
para o seu pai, que logo em seguida teve uma morte fulminante.

Mas a criatura não o deixava em paz, até mesmo no cemitério da


esposa dele, o monstro apareceu para atormentá-lo, e decidiu segui-lo para
que realizar sua vingança, passou pelo Ródano, comprou passagem de um
barco clandestino e passou pelo mar Negro, passou pelas estepes da Tartária
e Rússia e começou a atravessar regiões com muitas poucas civilizações,
tendo que se alimentar de animais selvagens.

Ele foi para os gelos do mar do Norte depois que o monstro escreveu
uma mensagem em uma pedra. Chegando lá, ele viu a criatura há menos de 2
quilômetros de distância e decidiu ir lá, mas o mar roncou sobre os pés dele, o
gelo trincou, alguns icebergs surgiram de repente e o mar se elevou a altura de
casas.

Ao quase desmaiar, ele percebeu que havia perdido o monstro para


sempre

O que fazem e o que pensam os personagens?


No início do capítulo, Vitor está no meio de uma conversa com a Criatura
pensando como matá-la, mas resolve escutar o que ela tem a dizer e senti uma
fagulha de compaixão para com o assassino de seu irmão. Porém Vitor fica
pensando que ao atender o pedido da Criatura colocaria toda a humanidade
em perigo ele pensa: “Por que criaria outro ser como você? Para que, juntos,
exercem sua maldade sobre inocentes?”, mas ainda sim aceita o pedido.

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Já a Criatura pensa e crê fortemente que só é revoltada porque a
sociedade a corrompeu, porque os humanos o jugaram e a maltrataram sem
nem mesmo dar uma oportunidade a ela sem nem mesmo ouvi-la,
desencadeando assim uma repulsa para com o ser humano.

No desenrolar do capítulo Vitor é sempre atormentado pelos


pensamentos mais sombrios e esses pensamentos pesavam muito a
consciência de Vitor, Porém para salvar a sua família e tentar se livrar dessas
ideias Vitor se muda para criar o semelhante da Criatura, mas quando chegou
no local Vitor constantemente desejava que algum acidente acontecesse com
ele para que toda a tormenta fosse embora, mesmo assim começou a trabalhar
sentindo apenas repulsa pelo que fazia.

Alguns dias trabalhando Vitor começa a pensar que há 3 anos se


empenhava a mesma tarefa e criou a Criatura que causou infinita dor nele e em
sua família, com muito medo que a semelhante da Criatura sentisse prazer em
matar e que fosse mais maligna que seu companheiro, tinha medo que ela não
cumprisse o acordo feito antes de sua criação, e se nada disso acontecesse
Vitor temia que mesmo as Criaturas se exiliando gerariam filhos e se
propagariam pelo mundo, Vitor olha na janela da casa onde estava e vê a
Criatura que o seguiu durante a viagem e foi cobrar resultados ele vendo a
imensidão da loucura de criar um semelhante a Criatura despedaça tudo que
tinha feito até aquele momento.

A Criatura que havia seguido Vitor e o assiste destruir e quebrar sua


promessa, pensa que depois de todo o sofrimento e o que passou para
encontrá-lo Vitor resolve roubar todas suas esperanças, a Criatura se sentiu
irada e amaldiçoou Vitor dizendo que todas as suas horas serão de muito medo
e infelicidade e que um dia ele se arrependerá do sofrimento que o impôs e
acrescentou dizendo que estaria com Vitor em todos os momentos.

Vitor resolveu de desfazer do corpo da outra criatura no Mar e quando


voltou a praia viu o corpo de seu amigo Henri morto esticado ao chão, Vitor
ficou entristecido e com remorso, mas seu pai o fez voltar para Genebra afim
de se casar com a Elizabeth, Vitor se casou, após sua noite de núpcias em um
barco o casal foram para uma estalagem perto de um paredão de montanhas e
eram os únicos hospedes, Vitor com medo da criatura foi checar os arredores,
Elizabeth disse que queira meditar um pouco e Vitor a deixou sozinha, mas
quando voltou a viu morta sobre a cama e entrou em desespero, seu pai ao
descobrir a notícia teve uma morte fulminante, Vitor insistia em pensar: “Porque
não a mim e porque a Criatura me poupa e me submete a tanto sofrimento”.

Vitor resolve deixa Genebra e a Suíça para sempre e só o que o mantém


vivo é o puro desejo de vingança, e assim foi Vitor perseguia a Criatura por
cada canto do mundo almejando o dia que tivessem o último encontro.

Já a Criatura se alegrava com a tristeza de Vitor e deixava pista de


propósito para que seu criador o seguisse.

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Vitor passou por lugares que não havia nem sinais de civilização caçou
para comer e sobreviver só o ódio o motivava, a criatura deixou uma
mensagem dizendo: “vamos nos encontrar nos gelos do mar do Norte”. E
assim foi feito depois de algum tempo Vitor já exausto conseguiu avistar o
monstro, mas desmaiou e apenas teve a impressão de que a Criatura se
aproximava dele. E assim se encerra o capítulo.

Quais relações podemos identificar, a partir desse capítulo,


com as ciências e a Filosofia?
No começo do capítulo vemos nitidamente a relação com o mito do “bom
selvagem” que afirma que todo ser humano por essência é puro, mas a
sociedade e o meio que o envolve o corrompe, e o capítulo mostra também que
nem sempre o desenvolvimento cientifico é ético e na verdade muitas vezes
egoísta, mas isso tem um peso na consciência de cada qual.

Por que Frankstein (a criatura), é denominada o Prometeu


Moderno?
O prometeu de Mary Shelley mostra o declínio da humanidade, sua
ruptura com Deus e as memórias do Paraíso Perdido. Se considerarmos essa
criatura que criou vida, é possível ver seu sofrimento, exílio e condenação no
mito. No entanto, não foi a criatura que foi apelidada de Prometeu moderno,
mas o criador. Ele que é conhecido como Frankstein, embora seu nome tenha
sido erroneamente associado à criatura. Através do estudo da filosofia natural,
ele usa a arte suprema para roubar (novamente) o fogo divino e dar vida ao
que ele constrói. Frankenstein roubou o que pertencia apenas aos deuses, ele
quebrou as leis da natureza de que os seres vivos só podem ser produzidos
por procriação ou intervenção divina. Ele descreve as violações dessa regra e
dá vida a uma criatura que ele mesmo construiu. Assim como Prometeu (o titã
que roubou o fogo de Héstia para dar aos mortais e foi punido), Victor
Frankenstein padece por sua afronta não a Zeus, mas à natureza. E padece
sem demora: logo após dar vida ao ser, ele foge de sua própria casa, devorado
pelo arrependimento e pelo temor.

O que eu penso sobre o que eu li nesse capítulo?


Quando lemos este capitulo ficamos muito felizes e tristes com as ideias
apresentadas por ele e todos os personagens muito bem desenvolvidos, todos
com suas motivações e vontades, dores e desesperos, foi de uma extrema
tristeza o fim que levou tanto o Frankenstein quanto o Victor, pois o Victor teve
sua trágica vida com muitas mortes feitas pela sua própria criatura, e
Frankenstein teve sua “humanidade” negada por conta de sua aparência, com
isso a conclusão que temos é de que este capitulo se destaca muito por causa
das mortes e de suas linhas de raciocínio que fazem você como leitor ter
muitos pensamentos e reflexões

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