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MANAUS/AM
2022
3º Ano 04 – Matutino
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MANAUS/AM
2022
FEVEREIRO, 1984
1º Dia – A Opressão
O ano era 1984, havia acabado de acontecer a guerra atômica, a adorável Inglaterra, oh país
lindo... Agora a sua capital se chama Oceania, tinham acontecido tantas mudanças por ali,
como se já era esperado já que a Inglaterra foi dominada por um partido com um total
controle sobre os cidadãos. E eu estava ali, no meio da magia que se transformou em cinzas,
um homem de família bem pobre, trabalhava como um condenado, ainda conseguia ouvir
minha mãe chamar o meu nome antes de me deixar, “Richard”. Eu ganho o pão de cada dia
com aquele emprego, vale lembrar que não tinha tantas condições, então se eu quisesse algo
diferente teria que trabalhar muito mais. No meio disso tudo eu me apaixonei por Ester, eu
consegui sentir a felicidade quando estava com ela, apesar da calamidade que acontecia no
país. No entanto, nós sabíamos que aquele relacionamento não duraria, pois eu e Ester
participávamos de uma sociedade totalitária, nosso amor não poderia acontecer de modo
algum. Eu, Richard, já esperava a total negação que receberíamos do Gigante: o homem com
poder máximo nas mãos. Ele se chamava de “O Gigante”, porém, aquele nome não cabia nele,
tratava-se apenas do poder de domínio dele sobre as pessoas. Então, uma certa noite eu e
Ester tentamos fugir. Porém, para nossa infelicidade, a primeira tentativa foi um fracasso: claro
que o Gigante conseguiu nos alcançar e nos pegar, passamos até um mês trancados como
ratos em laboratórios sujos e condensados a acordar com lágrimas frias deslizando em nossos
rosto. Porém em alguma hora nós pensamos em tentar sair novamente, e começamos uma
guerra entre as pessoas que não apoiavam aquela doutrina.
4º Dia - Desconfiança
Depois de exatos 4 dias, obtivemos o melhor plano de fuga final. No meio de uma noite
estrelada e bem fria, nos levantamos, sorrateiros e cautelosos, vestimos as roupas já
separadas, e nos encontramos próximo a uma enorme árvore que havia na cidade, bem
distante da vista do Gigante. Era preciso não se deixar ouvir, não dar passos em falso, não
hesitar. E em seguida, assustados e bem confiantes fomos ao encontro de um pequeno grupo
de pessoas que moravam ali próximo. Elas concordaram em fugir conosco para bem longe
daquela cidade tão cruel, e que em pouco tempo estaríamos bem distante. Quando chegamos
num local seguro e escondido, uma casa abandonada há muitos anos, ficamos ali para nós
aquecer do frio que não só atingia nossa pele, mas também nossos pensamentos. Estávamos
com medo de que o que caminho que tínhamos escolhido não houvesse mais volta. Enquanto
isso acendemos uma fogueira e começamos a conversar sobre o que faríamos a seguir,
enquanto alguns apresentavam ideias eu reparei que um deles ficava quieto em seu canto,
calado e parecia armazenar tudo o que diziam. Eu tinha um mal pressentimento em relação a
ele, até que Ester segurou minha mão e disse que eu não precisava ter medo, mas, como eu
poderia confiar naquelas palavras? se ele não fosse um de nós, estaríamos mortos. Eu queria
olhar para Ester e dizer que não estava com medo, mas sei que ela perceberia que isso era
uma farsa, então tentei ficar calado e voltar a ter ideias para nos livrar dessa sensação de
medo de uma vez.
https://pt.wikipedia.org/wiki/1984_(filme_de_1984)
https://books.google.com.br/books/about/1984.html?
id=i00fEAAAQBAJ&printsec=frontcover&source=kp_read_button&hl=pt-
BR&newbks=1&newbks_redir=1&redir_esc=y
https://youtu.be/jQ6q9S6wT9k